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FOTOGRAFIA DE MODA NO PÓS
GUERRA
BÁRBARA KRÜGER, CRISTINA PANICHI, GABRIELA CABREIRA, JHONAS
SOUZA, NAIR FERRARI E VANESSA JEANES
ILU2N – 2017/2 – FERNANDO PIRES
1947
O estilista Christian Dior inaugura sua casa
de moda em 12 de fevereiro. Já em 1949,
os modelos de Dior correspondem a 5% da
receita de exportação da França.
•Christian Dior era filho de um
comerciante de fertilizantes que ainda
jovem começou a frequentar atelier de
pinturas e desenho quando foi
enviado a Paris para seguir a carreira
de relações internacionais como seu
pai desejava. Mas foi o seu talento
para desenhar roupas que garantiu
que sua carreira internacional
iniciasse.
• Após conhecer um empresário do ramo têxtil que colaborou com o investimento,
em 1947 Dior inaugurou a Mansão Dior, que era exatamente o que o mundo da
moda precisava no pós guerra. As peças além de trazer luxo e elegância
também eram extravagantes e exageradas, trazendo vestidos que
tradicionalmente usavam apenas cinco metros de tecido, agora utilizando até
quarenta metros.
Dior: 1949 - 50
Dior – Coleção Primavera-Verão - 2017
Dior – Coleção Outono-Inverno 2017- 18
1948
•Hasselbland é uma empresa
fabricante de câmeras e material
fotográfico. Com sede em
Gotemburgo, na Suécia, fundada
por Victor Hasselblad em 1941.
•Erwin Blumenfeld foi o primeiro a
usar as câmeras fotográficas
Hasselbland em fotografia de moda.
•Trabalhava para a Harper’s Bazaar
e tinha parceria com a Vogue norte
americana.
•Foi um dos fotógrafos mais bem
pagos da história da moda.
1952
•Man About Town , depois About Town e, finalmente, Town , era uma
importante revista masculina britânica dos anos 50 e 60. A Gazeta de
Imprensa o chamou de "progenitor de todas as revistas de estilo masculino
de hoje". Lançado em 1952 pelo jornalista John Taylor como spin-off do The
Tailor & Cutter, um jornal comercial, Man About Town, geralmente é descrito
como a primeira revista para homens publicada no Reino Unido, embora se
preocupasse principalmente com a moda, ao contrário das revistas
masculinas começando a aparecer nos EUA. Em 1960, foi assumido por
Clive Labovitch e Michael Heseltine (mais tarde um deputado) e publicado
inicialmente por uma subsidiária da Cornmarket Press, Fame Magazine Ltd..
A revista foi brilhante, bem desenhada e aproveitada na crescente cena dos
anos sessenta com fotografia de Terence Donovan e David Bailey.
•Passou por uma série de diferentes estilos característicos da época, e
continuou apresentando uma variedade de tópicos, mas no final de 1967
tornou-se muito mais sexualizado, de modo que a revista começou a se
parecer mais com as revistas pornográficas de que uma vez procurou se
Homem sobre a cidade
Homem Sobre Cidade – Verão - 1956
A capa inocente de Man About Town,
no verão de 1956, com a
personificação da mochila de carneiro
da revista.
Categorias: Estilo de vida dos
homens
Freqüência: Trimestral e
mensalmente
Ano fundado: 1952
Problema final: 1968
Empresa: Cornmarket
País: Reino Unido
Língua: Inglês
1957
•Após a II Guerra Mundial, a
União Soviética lançou o
primeiro satélite, Sputnik I, à
órbita da Terra, iniciando uma
corrida espacial com os EUA,
que se seguiu ao longo dos
próximos anos. A missão do
satélite para a época era
transmitir pulsos por rádio e
acabou provocando a corrida
espacial como parte da
Guerra Fria.
Jornal Correio da Manhã, 1957
• Com a “era espacial”, as viagens espaciais povoaram o imaginário das
pessoas. A viagem espacial significava a libertação das leis da gravidade que
condenavam o homem a permanecer “preso” à Terra. Assim, o Sputnik
provocou uma onda de novidades na arquitetura, no design e na moda do
anos 60.
• No universo da moda, materiais que trazem em si uma sustentabilidade,
dando a impressão que não obedecem à gravidade, são eles metalizados,
vestidos tubo estruturados, tecidos encorpados, emborrachados, metais,
ilhoses, zíperes etc. elementos identificados como futurísticos, como
exemplo, os primeiros modelos da Pucci inspirados na aerodinâmica e
trajes esportivos. Dessa forma, a moda tornou-se definitivamente um
veículo de expressão dos pensamentos das pessoas.
Paco Rabanne
Coleção Cosmos, de Pierre Cardin
Coleção Moon Girl, de André Courrèges
Coleção Moon Girl, de André Courrèges
1958
•Alexey Brodovich, diretor de arte influente, abandona a Revista Bazaar, após
trazer vários fotógrafos de ponta para a equipe e revigorar a publicação.
•Nascido na Rússia em 1898, Brodovich ingressou na Academia Militar de seu
país, apesar do seu desejo de estudar na Academia de Belas Artes da Rússia.
•Lutou na I Guerra Mundial e, após, foi morar em Paris, onde começou a ter
reconhecimento pelo seu trabalho gráfico.
•Teve fundamental importância na trajetória do moderno design europeu. Em
1934, foi convidado por Carmel Snow, editor da Harper’s Bazaar, a ser o diretor
de arte da revista.
•Com a contratação de Brodovich, a revista ganhou grande destaque no design
editorial, tendo mais êxito do que a Revista Vogue, sua principal concorrente,
através de seu trabalho na concepção de um design inovador.
• Ele não apresentava as roupas como meras
peças de fábrica, sem vida. Apresentava-as
como signos das pessoas. Brodovitch
trouxe para a concepção gráfica das
revistas a visualização de espaços como na
pintura de telas.
• No seu trabalho, ele determinava regras de
composição apoiadas em três elementos:
fotografia, texto e áreas vazias. Esses
elementos interagiam entre si apresentando
um intenso diálogo entre texto, imagem e
espaços.
• Tinha como marca registrada espaços em
branco. As modelos, assim como os textos,
flutuavam sobre a página.
• Fundos lisos, fotografias grandes e tipografia eram postos de forma que traziam
profundidade à página. As publicações da revista se tornaram, através dele, vivas
e imprevisíveis, fazendo com que a revista ganhasse o interesse de pessoas que
não possuíam interesse algum em moda.
Design de Alexey Brodovich, Revista Harper’s Bazaar
• Alexey revelou através da revista fotógrafos como Richard Avedon, Irving Penn,
Martin Muncaksi, Hoyningem-Huene, Lisette Model e Robert Frank. Além disso,
ainda trouxe outros artistas, entre designers e fotógrafos europeus. Porém, seu
grande parceiro foi Richard Avedon. Juntos, eles criaram uma das fases mais
interessantes da revista, trazendo à Bazaar expressividade fotográfica,
essência, e a ilusão da elegância traduzida em signos.
Design de Alexey Brodovich, Revista Harper’s Bazaar
1960
David Bailey ganha fama em Londres quando sua fotografia da modelo Paulene
Stone ajoelhando-separa falar com um esquilo é publicada no Daily Express.
• Em 1959, ele tornou-se
assistente de John French,
um conhecido fotógrafo
londrino, e passou a fazer
trabalhos próprios, ganhando
dinheiro também como free-
lancer.
• Em 1960, com apenas 22
anos, foi contratado pela
revista Vogue britânica para
fazer as fotos dos editoriais
de moda da publicação, o
que veio a transformá-lo em
uma celebridade
internacional.
• David Bailey é um dos ícones culturais da Swinging London. Os anos 60 na
cidade de Londres, marcaram sua carreira com trabalhos para algumas das
maiores revistas do mundo, inovando no estilo das fotografias de moda e nos
retratos de celebridades.
• Junto com Terence Donovan e
Brian Duffy, Bailey criou e
capturou as imagens que
ajudaram a criar o espírito
da Swinging London dos anos
60. Os três fotógrafos passaram
a conviver com atores, músicos
e com a nobreza britânica,
vendo-se eles próprios serem
elevados à categoria de
celebridades pela imprensa,
junto com as que fotografavam.
• Fotografou músicos como Mick
Jagger, The Rolling Stones, a
supermodelo Jean Shrimpton e
Catherine Deneuve, e outras
personalidades.
• Com um trabalho consistente, influente e reconhecido através das décadas,
Bailey foi condecorado como Membro do Império Britânico em 2001 pela
Rainha Elizabeth II.
1961
•Marvin Israel nasceu em 1924,
Siracusa, Nova York
•Foi um artista americano,
fotógrafo, pintor, professor e
diretor de arte da cidade de Nova
York. Deu inicio na fotografia em
1953, e começou a estudar
design com Alexey Brodovith. Em
1955 obteve seu mestrado em
Belas Artes em design gráfico.
• Em 1961 à 1963 foi diretor de arte da Harper’s Bazaar, uma revista americana
de moda feminina, onde empregou fotógrafos como Diane Arbus e Lee
Friedlander. Em seu breve mandato como diretor ele ajudou a atrair o interesse
pela boa fotografia pela publicação, no improvável contexto de uma revista de
moda, nas fotografias de metrô de Walker Evans, por exemplo, e na fotografia
arquitetônica e projetos poucos frequentes de Diane Arbus e Lee Friedelender.
1962
•O suplemento colorido do jornal The Sunday Times é lançado no Reino Unido.
Antony Armstrong-Jones (1930) se torna seu consultor fotográfico.
•Em 4 de fevereiro de 1962 o Jornal The Sunday Times, lançou o primeiro
suplemento colorido, na Grã-Bretanha, Reino Unido, o que foi bem aceito no
mercado e economicamente promissor para os jornais.Suplemento colorido, são
tiras de jornal colorida e semanais, publicada sempre aos domingos, não podia
ser chamada de revista pois era proibido por lei publicar revista aos domingos.
Este lançamento foi uma revolução para época abrindo espaço para outros
jornais lançarem estes encartes , além de incentivar o fotojornalismo.
•No começo dos anos 60 Antony Armstrong-Jones se torna o editor de imagens
do The Sunday Times, ele já era conhecido por tirar fotos da realeza antes de
entrar para o jornal, Antony fez o retrato Oficial da rainha Elizabeth II e de seu
marido. Foi casado por anos com a princesa Margaret, irmã da Rainha Elizabeth
II, mas foi em 1970 que ele passou a ser um dos mais respeitados e
proeminentes fotógrafos do Reino Unido.
1966
A esguia modelo Twiggy se torna um
fenômeno global, personificando os
jargões do mundo da moda “Youthquake”
e “Young Idea”.
•Lesley Lawson é uma modelo, atriz e
cantora britânica considerada uma das
primeiras supermodelos do mundo. Sua
aparência quase andrógena, magérrima,
pequena, com grandes olhos sempre
marcados com diversas camadas de rímel
e cabelos loiros curtos a tornaram um
ícone da moda nos anos 60.
• Os termos “Youthquake” e “Young Idea” se referem a juventude representada
na moda através da cultura pop e música, criando coleções com roupas
curtas e coloridas, e acessórios extravagantes, dando um ar jovial e inocente
as modelos, fazendo-as parecer vários anos mais novas.
Twiggy
Twiggy – 68 anos
Youthquake e Young Idea
1967
A mostra “Novos Documentos” no Museum of Modern Arte de Nova York
exibe os trabalhos de Arbus, Friedlander e Garry Winogrand.
•A fotógrafa americana Diane Nemerov Arbus (1923 – 1971) começou a tirar
fotos para publicidade e moda nos anos 40. Seu marido, Allan Arbus, também
era um fotógrafo. Juntos, eles tiveram duas filhas e uma boa trajetória dentro
da fotografia de moda, trabalhando para a Russek’s Fur Store e para revistas
como Vogue e Glamour. Apesar de Diane trabalhar na parte de direção de
arte e stylist, e não necessariamente com a câmera, o casal dividia os créditos
das fotografias. Eles também criaram uma bela coleção e seus trabalhos
apareceram em diversas revistas.
•Arbus mudou o rumo de seu trabalho para o mundo da fotografia
independente no final dos anos 50. Esse novo estilo de fotografar teve um
reconhecimento imediato. Em 1967, juntamente com Lee Friedlander e Gary
Winogrand, seu trabalho foi exposto no MoMA, e, em 1970, ela fez um
portfolio que continha 10 fotografias. Nesse momento, ela havia alcançado
reputação internacional e era uma das pioneiras do new documentary style.
• Lee Friedlander nasceu em Aberdeen, no
estado de Washington, EUA. No início
dos anos 1960, Friedlander tornou-se
famoso com suas fotografias urbanas,
onde se destaca a complexidade e o
cotidiano da American life. Através de
suas fotografias, Friedlander criou um
detalhado panorama da vida norte-
americana contemporânea. Suas
imagens são comunicativas, carregadas
de sendo de humor e peculiar habilidade
de unir diversas camadas de significados
em situações imagéticas.
• Na tentativa de comunicar sua visão do
que ele chama de “a paisagem social
americana”, o fotógrafo leva numa
jornada entre imagens urbanas, reflexos
de vitrines, enquadres através de cercas,
além dos pôsteres e símbolos
combinados afim de capturar o aspecto
da vida moderna. Seu trabalho também
inclui temas como retratos de músicos,
autorretratos, paisagens, nus e estudos
sobre trabalhadores que descrevem a
diversidade do urbano e o
contemporâneo dos Estados Unidos.
• Garry Winogrand (1928-1984)
nasceu em Nova York, onde viveu e
trabalhou durante a maior parte de
sua vida. Winogrand fotografou a
cacofonia visual das ruas da cidade,
pessoas, rodeios, aeroportos e
animais nos jardins zoológicos.Esses
assuntos estão entre seus trabalhos
mais exaltados e influentes. A
Winogrand recebeu vários subsídios,
incluindo várias Bolsas de
Guggenheim e uma Bolsa Nacional
de Doações para Artes.
• Seu trabalho tem sido objeto de
muitas exposições de museus e
galerias e foi incluído na exposição
de 1967 "Novos Documentos", com
curadoria de John Szarkowski no
Museu de Arte Moderna de Nova
York.
1974
Beverly Johnson, nascida em 13 de outubro
de 1952 em Nova Iorque, marcou época por
ser a primeira negra a aparecer na capa
da “Vogue” América. Em 1974, mostrava a
cara e a cor aos seus 21 anos em uma
edição chamada “American-look issue” em
uma fotografia de Francesco Scavullo.
Começou a carreira fotografando para a
“Glamour”, incentivada por amigos, que
viram na profissão de modelo uma
forma da nova-iorquina pagar seus
estudos.Mas Eileen Ford deixava claro
que ela não conseguiria estampar uma
capa de “Vogue”.
“Todos me recusavam. Eileen Ford disse que era muito pesada. Mas me chamou
de volta três dias depois e disse: ‘Você perdeu muito peso’. Mas eu não tinha
perdido um quilo”. “Eu percebi que tinha feito algo grandioso quando as pessoas
começaram a dizer. Fui entrevistada por jornalistas da Europa e da África. Eles
falavam: “A América acordou”, disse Beverly à “BBC”.
1975
O crítico Hilton Kramer ataca a fotografia de moda da época em seu artigo “The
Dubious Art of Fashion Photography” no New York Times
• Segundo Hilton, por uma série de
razões, este é um desenvolvimento
susceptível de ser perturbador, para
não dizer enfurecedor, para muitas
pessoas que tomam a fotografia muito
a sério. A fotografia de moda, embora
estabelecida há muito tempo como
legítima, ser um, pouco especial,
ramo do fotojornalismo, é comumente
considerada - e não sem razão - como
uma forma de arte publicitária, se as
imagens em questão aparecem na
coluna editorial ou no espaço
publicitário das revistas de moda. A
"conversão" de tal trabalho em um
objeto de interesse artístico não será
realizada sem uma resistência crítica
feroz.
• Enquanto as convenções da fotografia documental gozavam de uma
autoridade incomparável, havia pouca possibilidade de que a fotografia de
moda fosse admitida no cânone estético. A fidelidade à vida é o que conta,
ou é pensado para contar, na tradição documental, e todos os artifícios
deliberados - especialmente a iluminação encenada, o assunto posado e
embelezado, e a impressão manipulada que é fundamental para a fotografia
de moda, considera uma violação de sua fundamentação objetiva. A imagem
da moda, julgada pelos padrões da estética documental, é uma ficção
intolerável e mendaz.
• A partir desta perspectiva, que admite fantasia, simbolismo e uma espécie
de fetichismo criativo como constituintes legítimos da empresa fotográfica, a
fotografia de moda não pode mais ser categoricamente rejeitada. Nem, para
esse assunto, pode ser categoricamente abraçado. Aqui, como em outras
partes das artes, a necessidade é de discriminação e não de promoção por
atacado. É somente ao distinguir a realização do fracasso, a
verdadeiramente imaginativa do simples ativo e árduo adventícia, que
podemos começar a ver o que é de valor artístico nesta arte "aplicada".
28 de dezembro de 1975,
Page 100
The
New York Times
Archives
REFERÊNCIAS
1947 e 1966
DIOR ALTA COSTURA, Moda feminina. Dior. Disponível em:
https://www.dior.com/couture/pt_br/moda-feminina/alta-costura
MANSION DIOR, Dior. Disponível em: https://www.dior.com/home/pt_br
BIOGRAFIA, Christian Dior. Wikipédia. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Christian_Dior
BIOGRAFIA, Christian Dior. Dior. Disponível em:
https://www.dior.com/home/pt_br
BIOGRAFIA, Twiggy. Wikipédia. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Twiggy
YOUTHQUAKE, Movement. Wikipédia. Disponível em:
https://en.wikipedia.org/wiki/Youthquake_(movement)#Emergence_of_youthquake
1957 e 1958
ALI, Fatima. A arte de editar revistas. Companhia Editorial Nacional, 2009.
BERTO, Vivian. O futuro está aqui – a era espacial. Disponível em:
http://www.tendere.com.br.
BRAGA, João. A alunissagem e a alucinação da moda. Disponível em: https://
dobras.emnuvens.com.br.
CORREIO DA MANHÃ. Disponível em: http://memoria.bn.br.
INOUE, Raphael. Alexey Brodovitch. Disponível em: http://www.revistacliche.com.br.
MEDEIROS, Raquel. O futuro aconteceu no passado. Disponível em:
http://www.nasentrelinhas.com.br.
SANT’ANNA, Patrícia. Diálogos entre arte e moda: os anos sessenta. Belo Horizonte:
Anais Colóquio de Moda, 2007.
STRAUB, Ericson. Alexey Brodovitch o diretor de arte da Harper’s Bazaar.
Disponível em: http://www.abcdesign.com.br.
1960 e 1974
https://www.lilianpacce.com.br/moda/fashionteca/vogue-beverly-johnson-1974/
https://oglobo.globo.com/ela/moda/ha-40-anos-beverly-johnson-era-primeira-negra-
aparecer-na-capa-da-vogue-americana-16950420
http://www.fhox.com.br/portfolio/moda/david-bailey-um-dos-icones-fotograficos-dos-
anos-60-em-londres/
1967 e 1975
http://www.lomography.com.br/magazine/170769-best-of-the-best-diane-arbus
https://nitidafotografia.wordpress.com/2016/03/24/diane-arbus/
http://f508.com.br/lee-friedlander-museu-de-arte-de-cleveland/
https://movimentodeexpressaofotografica.wordpress.com/2016/10/25/um-fotografo-
as-tercas-lee-friedlander/
https://fraenkelgallery.com/artists/garry-winogrand
http://www.nytimes.com/1975/12/28/archives/art-view-the-dubious-art-of-fashion-
photography.html?mcubz=0
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AMB - DAVID ZIMMERMAN - BÁRBARA KRÜGER GUIMARÃES
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AMB - MOMENTOS MEMORÁVEIS - GRUPO 2
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AMB - FOTOGRAFIA CIENTÍFICA - GRUPO 1
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ILU2N - Mario Testino - Bárbara Krüger Guimarães
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Fotógrafo - Irving Penn
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ILU2N - FOTOGRAFIA DE MODA NO PÓS GUERRA - GRUPO Y

  • 1. FOTOGRAFIA DE MODA NO PÓS GUERRA BÁRBARA KRÜGER, CRISTINA PANICHI, GABRIELA CABREIRA, JHONAS SOUZA, NAIR FERRARI E VANESSA JEANES ILU2N – 2017/2 – FERNANDO PIRES
  • 2. 1947 O estilista Christian Dior inaugura sua casa de moda em 12 de fevereiro. Já em 1949, os modelos de Dior correspondem a 5% da receita de exportação da França. •Christian Dior era filho de um comerciante de fertilizantes que ainda jovem começou a frequentar atelier de pinturas e desenho quando foi enviado a Paris para seguir a carreira de relações internacionais como seu pai desejava. Mas foi o seu talento para desenhar roupas que garantiu que sua carreira internacional iniciasse. • Após conhecer um empresário do ramo têxtil que colaborou com o investimento, em 1947 Dior inaugurou a Mansão Dior, que era exatamente o que o mundo da moda precisava no pós guerra. As peças além de trazer luxo e elegância também eram extravagantes e exageradas, trazendo vestidos que tradicionalmente usavam apenas cinco metros de tecido, agora utilizando até quarenta metros.
  • 4. Dior – Coleção Primavera-Verão - 2017
  • 5. Dior – Coleção Outono-Inverno 2017- 18
  • 6. 1948 •Hasselbland é uma empresa fabricante de câmeras e material fotográfico. Com sede em Gotemburgo, na Suécia, fundada por Victor Hasselblad em 1941. •Erwin Blumenfeld foi o primeiro a usar as câmeras fotográficas Hasselbland em fotografia de moda. •Trabalhava para a Harper’s Bazaar e tinha parceria com a Vogue norte americana. •Foi um dos fotógrafos mais bem pagos da história da moda.
  • 7. 1952 •Man About Town , depois About Town e, finalmente, Town , era uma importante revista masculina britânica dos anos 50 e 60. A Gazeta de Imprensa o chamou de "progenitor de todas as revistas de estilo masculino de hoje". Lançado em 1952 pelo jornalista John Taylor como spin-off do The Tailor & Cutter, um jornal comercial, Man About Town, geralmente é descrito como a primeira revista para homens publicada no Reino Unido, embora se preocupasse principalmente com a moda, ao contrário das revistas masculinas começando a aparecer nos EUA. Em 1960, foi assumido por Clive Labovitch e Michael Heseltine (mais tarde um deputado) e publicado inicialmente por uma subsidiária da Cornmarket Press, Fame Magazine Ltd.. A revista foi brilhante, bem desenhada e aproveitada na crescente cena dos anos sessenta com fotografia de Terence Donovan e David Bailey. •Passou por uma série de diferentes estilos característicos da época, e continuou apresentando uma variedade de tópicos, mas no final de 1967 tornou-se muito mais sexualizado, de modo que a revista começou a se parecer mais com as revistas pornográficas de que uma vez procurou se
  • 8. Homem sobre a cidade Homem Sobre Cidade – Verão - 1956 A capa inocente de Man About Town, no verão de 1956, com a personificação da mochila de carneiro da revista. Categorias: Estilo de vida dos homens Freqüência: Trimestral e mensalmente Ano fundado: 1952 Problema final: 1968 Empresa: Cornmarket País: Reino Unido Língua: Inglês
  • 9. 1957 •Após a II Guerra Mundial, a União Soviética lançou o primeiro satélite, Sputnik I, à órbita da Terra, iniciando uma corrida espacial com os EUA, que se seguiu ao longo dos próximos anos. A missão do satélite para a época era transmitir pulsos por rádio e acabou provocando a corrida espacial como parte da Guerra Fria. Jornal Correio da Manhã, 1957 • Com a “era espacial”, as viagens espaciais povoaram o imaginário das pessoas. A viagem espacial significava a libertação das leis da gravidade que condenavam o homem a permanecer “preso” à Terra. Assim, o Sputnik provocou uma onda de novidades na arquitetura, no design e na moda do anos 60.
  • 10. • No universo da moda, materiais que trazem em si uma sustentabilidade, dando a impressão que não obedecem à gravidade, são eles metalizados, vestidos tubo estruturados, tecidos encorpados, emborrachados, metais, ilhoses, zíperes etc. elementos identificados como futurísticos, como exemplo, os primeiros modelos da Pucci inspirados na aerodinâmica e trajes esportivos. Dessa forma, a moda tornou-se definitivamente um veículo de expressão dos pensamentos das pessoas. Paco Rabanne Coleção Cosmos, de Pierre Cardin
  • 11. Coleção Moon Girl, de André Courrèges
  • 12. Coleção Moon Girl, de André Courrèges
  • 13. 1958 •Alexey Brodovich, diretor de arte influente, abandona a Revista Bazaar, após trazer vários fotógrafos de ponta para a equipe e revigorar a publicação. •Nascido na Rússia em 1898, Brodovich ingressou na Academia Militar de seu país, apesar do seu desejo de estudar na Academia de Belas Artes da Rússia. •Lutou na I Guerra Mundial e, após, foi morar em Paris, onde começou a ter reconhecimento pelo seu trabalho gráfico. •Teve fundamental importância na trajetória do moderno design europeu. Em 1934, foi convidado por Carmel Snow, editor da Harper’s Bazaar, a ser o diretor de arte da revista. •Com a contratação de Brodovich, a revista ganhou grande destaque no design editorial, tendo mais êxito do que a Revista Vogue, sua principal concorrente, através de seu trabalho na concepção de um design inovador.
  • 14. • Ele não apresentava as roupas como meras peças de fábrica, sem vida. Apresentava-as como signos das pessoas. Brodovitch trouxe para a concepção gráfica das revistas a visualização de espaços como na pintura de telas. • No seu trabalho, ele determinava regras de composição apoiadas em três elementos: fotografia, texto e áreas vazias. Esses elementos interagiam entre si apresentando um intenso diálogo entre texto, imagem e espaços. • Tinha como marca registrada espaços em branco. As modelos, assim como os textos, flutuavam sobre a página. • Fundos lisos, fotografias grandes e tipografia eram postos de forma que traziam profundidade à página. As publicações da revista se tornaram, através dele, vivas e imprevisíveis, fazendo com que a revista ganhasse o interesse de pessoas que não possuíam interesse algum em moda.
  • 15. Design de Alexey Brodovich, Revista Harper’s Bazaar • Alexey revelou através da revista fotógrafos como Richard Avedon, Irving Penn, Martin Muncaksi, Hoyningem-Huene, Lisette Model e Robert Frank. Além disso, ainda trouxe outros artistas, entre designers e fotógrafos europeus. Porém, seu grande parceiro foi Richard Avedon. Juntos, eles criaram uma das fases mais interessantes da revista, trazendo à Bazaar expressividade fotográfica, essência, e a ilusão da elegância traduzida em signos.
  • 16. Design de Alexey Brodovich, Revista Harper’s Bazaar
  • 17. 1960 David Bailey ganha fama em Londres quando sua fotografia da modelo Paulene Stone ajoelhando-separa falar com um esquilo é publicada no Daily Express.
  • 18. • Em 1959, ele tornou-se assistente de John French, um conhecido fotógrafo londrino, e passou a fazer trabalhos próprios, ganhando dinheiro também como free- lancer. • Em 1960, com apenas 22 anos, foi contratado pela revista Vogue britânica para fazer as fotos dos editoriais de moda da publicação, o que veio a transformá-lo em uma celebridade internacional. • David Bailey é um dos ícones culturais da Swinging London. Os anos 60 na cidade de Londres, marcaram sua carreira com trabalhos para algumas das maiores revistas do mundo, inovando no estilo das fotografias de moda e nos retratos de celebridades.
  • 19. • Junto com Terence Donovan e Brian Duffy, Bailey criou e capturou as imagens que ajudaram a criar o espírito da Swinging London dos anos 60. Os três fotógrafos passaram a conviver com atores, músicos e com a nobreza britânica, vendo-se eles próprios serem elevados à categoria de celebridades pela imprensa, junto com as que fotografavam. • Fotografou músicos como Mick Jagger, The Rolling Stones, a supermodelo Jean Shrimpton e Catherine Deneuve, e outras personalidades. • Com um trabalho consistente, influente e reconhecido através das décadas, Bailey foi condecorado como Membro do Império Britânico em 2001 pela Rainha Elizabeth II.
  • 20.
  • 21. 1961 •Marvin Israel nasceu em 1924, Siracusa, Nova York •Foi um artista americano, fotógrafo, pintor, professor e diretor de arte da cidade de Nova York. Deu inicio na fotografia em 1953, e começou a estudar design com Alexey Brodovith. Em 1955 obteve seu mestrado em Belas Artes em design gráfico. • Em 1961 à 1963 foi diretor de arte da Harper’s Bazaar, uma revista americana de moda feminina, onde empregou fotógrafos como Diane Arbus e Lee Friedlander. Em seu breve mandato como diretor ele ajudou a atrair o interesse pela boa fotografia pela publicação, no improvável contexto de uma revista de moda, nas fotografias de metrô de Walker Evans, por exemplo, e na fotografia arquitetônica e projetos poucos frequentes de Diane Arbus e Lee Friedelender.
  • 22. 1962 •O suplemento colorido do jornal The Sunday Times é lançado no Reino Unido. Antony Armstrong-Jones (1930) se torna seu consultor fotográfico. •Em 4 de fevereiro de 1962 o Jornal The Sunday Times, lançou o primeiro suplemento colorido, na Grã-Bretanha, Reino Unido, o que foi bem aceito no mercado e economicamente promissor para os jornais.Suplemento colorido, são tiras de jornal colorida e semanais, publicada sempre aos domingos, não podia ser chamada de revista pois era proibido por lei publicar revista aos domingos. Este lançamento foi uma revolução para época abrindo espaço para outros jornais lançarem estes encartes , além de incentivar o fotojornalismo. •No começo dos anos 60 Antony Armstrong-Jones se torna o editor de imagens do The Sunday Times, ele já era conhecido por tirar fotos da realeza antes de entrar para o jornal, Antony fez o retrato Oficial da rainha Elizabeth II e de seu marido. Foi casado por anos com a princesa Margaret, irmã da Rainha Elizabeth II, mas foi em 1970 que ele passou a ser um dos mais respeitados e proeminentes fotógrafos do Reino Unido.
  • 23. 1966 A esguia modelo Twiggy se torna um fenômeno global, personificando os jargões do mundo da moda “Youthquake” e “Young Idea”. •Lesley Lawson é uma modelo, atriz e cantora britânica considerada uma das primeiras supermodelos do mundo. Sua aparência quase andrógena, magérrima, pequena, com grandes olhos sempre marcados com diversas camadas de rímel e cabelos loiros curtos a tornaram um ícone da moda nos anos 60. • Os termos “Youthquake” e “Young Idea” se referem a juventude representada na moda através da cultura pop e música, criando coleções com roupas curtas e coloridas, e acessórios extravagantes, dando um ar jovial e inocente as modelos, fazendo-as parecer vários anos mais novas.
  • 27. 1967 A mostra “Novos Documentos” no Museum of Modern Arte de Nova York exibe os trabalhos de Arbus, Friedlander e Garry Winogrand. •A fotógrafa americana Diane Nemerov Arbus (1923 – 1971) começou a tirar fotos para publicidade e moda nos anos 40. Seu marido, Allan Arbus, também era um fotógrafo. Juntos, eles tiveram duas filhas e uma boa trajetória dentro da fotografia de moda, trabalhando para a Russek’s Fur Store e para revistas como Vogue e Glamour. Apesar de Diane trabalhar na parte de direção de arte e stylist, e não necessariamente com a câmera, o casal dividia os créditos das fotografias. Eles também criaram uma bela coleção e seus trabalhos apareceram em diversas revistas. •Arbus mudou o rumo de seu trabalho para o mundo da fotografia independente no final dos anos 50. Esse novo estilo de fotografar teve um reconhecimento imediato. Em 1967, juntamente com Lee Friedlander e Gary Winogrand, seu trabalho foi exposto no MoMA, e, em 1970, ela fez um portfolio que continha 10 fotografias. Nesse momento, ela havia alcançado reputação internacional e era uma das pioneiras do new documentary style.
  • 28.
  • 29. • Lee Friedlander nasceu em Aberdeen, no estado de Washington, EUA. No início dos anos 1960, Friedlander tornou-se famoso com suas fotografias urbanas, onde se destaca a complexidade e o cotidiano da American life. Através de suas fotografias, Friedlander criou um detalhado panorama da vida norte- americana contemporânea. Suas imagens são comunicativas, carregadas de sendo de humor e peculiar habilidade de unir diversas camadas de significados em situações imagéticas. • Na tentativa de comunicar sua visão do que ele chama de “a paisagem social americana”, o fotógrafo leva numa jornada entre imagens urbanas, reflexos de vitrines, enquadres através de cercas, além dos pôsteres e símbolos combinados afim de capturar o aspecto da vida moderna. Seu trabalho também inclui temas como retratos de músicos, autorretratos, paisagens, nus e estudos sobre trabalhadores que descrevem a diversidade do urbano e o contemporâneo dos Estados Unidos.
  • 30. • Garry Winogrand (1928-1984) nasceu em Nova York, onde viveu e trabalhou durante a maior parte de sua vida. Winogrand fotografou a cacofonia visual das ruas da cidade, pessoas, rodeios, aeroportos e animais nos jardins zoológicos.Esses assuntos estão entre seus trabalhos mais exaltados e influentes. A Winogrand recebeu vários subsídios, incluindo várias Bolsas de Guggenheim e uma Bolsa Nacional de Doações para Artes. • Seu trabalho tem sido objeto de muitas exposições de museus e galerias e foi incluído na exposição de 1967 "Novos Documentos", com curadoria de John Szarkowski no Museu de Arte Moderna de Nova York.
  • 31. 1974 Beverly Johnson, nascida em 13 de outubro de 1952 em Nova Iorque, marcou época por ser a primeira negra a aparecer na capa da “Vogue” América. Em 1974, mostrava a cara e a cor aos seus 21 anos em uma edição chamada “American-look issue” em uma fotografia de Francesco Scavullo. Começou a carreira fotografando para a “Glamour”, incentivada por amigos, que viram na profissão de modelo uma forma da nova-iorquina pagar seus estudos.Mas Eileen Ford deixava claro que ela não conseguiria estampar uma capa de “Vogue”. “Todos me recusavam. Eileen Ford disse que era muito pesada. Mas me chamou de volta três dias depois e disse: ‘Você perdeu muito peso’. Mas eu não tinha perdido um quilo”. “Eu percebi que tinha feito algo grandioso quando as pessoas começaram a dizer. Fui entrevistada por jornalistas da Europa e da África. Eles falavam: “A América acordou”, disse Beverly à “BBC”.
  • 32. 1975 O crítico Hilton Kramer ataca a fotografia de moda da época em seu artigo “The Dubious Art of Fashion Photography” no New York Times • Segundo Hilton, por uma série de razões, este é um desenvolvimento susceptível de ser perturbador, para não dizer enfurecedor, para muitas pessoas que tomam a fotografia muito a sério. A fotografia de moda, embora estabelecida há muito tempo como legítima, ser um, pouco especial, ramo do fotojornalismo, é comumente considerada - e não sem razão - como uma forma de arte publicitária, se as imagens em questão aparecem na coluna editorial ou no espaço publicitário das revistas de moda. A "conversão" de tal trabalho em um objeto de interesse artístico não será realizada sem uma resistência crítica feroz.
  • 33. • Enquanto as convenções da fotografia documental gozavam de uma autoridade incomparável, havia pouca possibilidade de que a fotografia de moda fosse admitida no cânone estético. A fidelidade à vida é o que conta, ou é pensado para contar, na tradição documental, e todos os artifícios deliberados - especialmente a iluminação encenada, o assunto posado e embelezado, e a impressão manipulada que é fundamental para a fotografia de moda, considera uma violação de sua fundamentação objetiva. A imagem da moda, julgada pelos padrões da estética documental, é uma ficção intolerável e mendaz. • A partir desta perspectiva, que admite fantasia, simbolismo e uma espécie de fetichismo criativo como constituintes legítimos da empresa fotográfica, a fotografia de moda não pode mais ser categoricamente rejeitada. Nem, para esse assunto, pode ser categoricamente abraçado. Aqui, como em outras partes das artes, a necessidade é de discriminação e não de promoção por atacado. É somente ao distinguir a realização do fracasso, a verdadeiramente imaginativa do simples ativo e árduo adventícia, que podemos começar a ver o que é de valor artístico nesta arte "aplicada".
  • 34. 28 de dezembro de 1975, Page 100 The New York Times Archives
  • 35. REFERÊNCIAS 1947 e 1966 DIOR ALTA COSTURA, Moda feminina. Dior. Disponível em: https://www.dior.com/couture/pt_br/moda-feminina/alta-costura MANSION DIOR, Dior. Disponível em: https://www.dior.com/home/pt_br BIOGRAFIA, Christian Dior. Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Christian_Dior BIOGRAFIA, Christian Dior. Dior. Disponível em: https://www.dior.com/home/pt_br BIOGRAFIA, Twiggy. Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Twiggy YOUTHQUAKE, Movement. Wikipédia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Youthquake_(movement)#Emergence_of_youthquake
  • 36. 1957 e 1958 ALI, Fatima. A arte de editar revistas. Companhia Editorial Nacional, 2009. BERTO, Vivian. O futuro está aqui – a era espacial. Disponível em: http://www.tendere.com.br. BRAGA, João. A alunissagem e a alucinação da moda. Disponível em: https:// dobras.emnuvens.com.br. CORREIO DA MANHÃ. Disponível em: http://memoria.bn.br. INOUE, Raphael. Alexey Brodovitch. Disponível em: http://www.revistacliche.com.br. MEDEIROS, Raquel. O futuro aconteceu no passado. Disponível em: http://www.nasentrelinhas.com.br. SANT’ANNA, Patrícia. Diálogos entre arte e moda: os anos sessenta. Belo Horizonte: Anais Colóquio de Moda, 2007. STRAUB, Ericson. Alexey Brodovitch o diretor de arte da Harper’s Bazaar. Disponível em: http://www.abcdesign.com.br.
  • 37. 1960 e 1974 https://www.lilianpacce.com.br/moda/fashionteca/vogue-beverly-johnson-1974/ https://oglobo.globo.com/ela/moda/ha-40-anos-beverly-johnson-era-primeira-negra- aparecer-na-capa-da-vogue-americana-16950420 http://www.fhox.com.br/portfolio/moda/david-bailey-um-dos-icones-fotograficos-dos- anos-60-em-londres/ 1967 e 1975 http://www.lomography.com.br/magazine/170769-best-of-the-best-diane-arbus https://nitidafotografia.wordpress.com/2016/03/24/diane-arbus/ http://f508.com.br/lee-friedlander-museu-de-arte-de-cleveland/ https://movimentodeexpressaofotografica.wordpress.com/2016/10/25/um-fotografo- as-tercas-lee-friedlander/ https://fraenkelgallery.com/artists/garry-winogrand http://www.nytimes.com/1975/12/28/archives/art-view-the-dubious-art-of-fashion- photography.html?mcubz=0