Em 1909, a revista Vogue é adquirida por Condé Nast e transformada em uma das mais influentes publicações de moda do século XX. Em 1913, a Vogue contrata o primeiro fotógrafo em tempo integral e a edição britânica é lançada em 1916, seguida pela francesa em 1921.
1. PRIMEIRAS FOTOGRAFIAS DE
MODAPrincipais acontecimentos...
Aline Arruda
Andrea Escalante
Betielle Mallman
Gilcelli Vieira
Katiuscia Gonçalves
Professor : Fernando Pires
Disciplina : Iluminação II ,
Fotografia Editorial
ULBRA 2016/2
2. 1909 – O editor Condé Nast compra a modesta revista da alta
sociedade americana Vogue, visando transformá-la numa
publicação de moda de alta classe.
Em 1909, a revista passou a fazer parte do
grupo Condé Nast Publications, que foi o ponto de
partida do império que a Vogue viria a se tornar.
Em sua primeira edição, que passou a ser mensal,
o conteúdo sofreu modificações, transformando a
moda em “objeto de desejo” e “sonho de
consumo” para as mulheres. Ela apresentava os
vestidos usados pelas mulheres mais ricas e
elegantes dos Estados Unidos. O impacto da
revista foi tão grande, que fez com que ela se
tornasse uma das revistas de moda mais influentes
do século XX. Em setembro 1916, começava a
expansão da revista para outros países, com o
lançamento da edição britânica e quatro anos
depois, em 1920, foi lançada a edição francesa.
3. 1913 – Em Nova York, Condé Nast compra a revista de moda masculina
Dress, mudando seu nome para Dress and Vanity Fair.
Condé Neast comprou a revista de
moda masculina Dress em 1913 e
mudou o nome para Dress and Vanity
Fair .
A revista conseguiu alcançar grande
popularidade com o editor
Frank Crowninshiseld e em 1919,
Robert Benchley foi nomeado o editor-
chefe juntou-se a Dorothy}
Parker, que trabalhou para a revista
Vogue. Atualmente, existem três
edições internacionais da revista de
moda revista Vanity Fair, publicadas no
Reino Unido, Espanha e Itália, que é
publicado semanalmente.
A edição alemã foi fechada em 2009.
4. 1913 – William Randolph Hearst relança a Harper’s Bazar como uma
publicação rival da Vogue.
Em 1929 seu nome muda para Harper’s Bazaar. William Randolph Hearst (29 de abril de 1863 – 14 de
agosto de 1951) foi um empresário americano do ramo de editoras que criou uma enorme rede de jornais.
Seus métodos influenciaram a indústria do jornalismo nos Estados Unidos. Hearst começou sua vida
como empresário em 1887 após asusmir o controle do jornal The San Francisco Examiner, que era do seu
pai. Se mudando para Nova Iorque, ele comprou o The New York Journal e entrou numa guerra de
negócios com o New York World, de Joseph Pulitzer, e criou então a noção de "imprensa marrom" -
histórias sensacionalistas de veracidade duvidosa. Comprando mais jornais, ele criou uma rede de mais
de 30 jornais sob seu controle no país.
Mais tarde também comprou revistas, criando um dos maiores conglomerados de jornalismo do mundo.
Sua vida serviu de inspiração para o personagem principal do filme Citizen Kane, de Orson Welles.
Harper’s Bazaar é uma conceituada revista feminina de moda norte-americana, publicada pela Hearst
Corporation desde 1867. Uma das mais importantes e influentes do mundo, cujo slogan é ser “a fonte de
estilo para as mulheres e as mentes bem vestidas”. Mensalmente publica trabalhos de estilistas,
escritores, fotógrafos e designers dentro de uma perspectiva sofisticada do mundo da moda, da beleza e
da cultura popular. A revista foi publicada semanalmente até 1901, quando se tornou mensal. Em 1913, foi
comprada pelo império Hearst de publicações, comandado por William Herast. Sob novo comando a
revista foi revitalizada, principalmente com a utilização de fotografias elaboradas e específicas sobre o
tema principal (moda). Somente em 1929 a revista passou a se chamar Harper’s Bazaar (agora escrito
com duas letras A). Neste mesmo ano a revista ganhou sua edição britânica.
5.
6. 1913 – Condé Nast contrata Adolph de Meyer como o primeiro fotógrafo em
tempo integral da Vogue e Edna Woolman Chase como editora-chefe.
Adolf de Meyer foi o primeiro fotógrafo da Vogue
norte- americana, em 1913. Foi contratado para
fazer novos brotos de moda, com atrizes e
modelos prontas para brincar com a câmera.
Durante a Segunda Guerra Mundial, mulheres
passaram o tempo folheando revistas Vogue,
imaginando o mundo que mostrava em suas
páginas e sonhando com um lugar no editorial da
revista. Um jornalista da revista escreveu: "Vogue
foi o pico, o auge do mundo da moda. Foi a LA nas
revistas de moda". Foi a revista de moda mais
vendida nos EUA.
7. 1914 – Em junho a Condé Nast Publications relança Dress and Vanity Fair como
Vanity Fair. A revista americana Dress & Vanity Fair, lançada pela Condé Nast, foi
publicada pela primeira vez em 1913, e teve quatro edições publicadas neste ano.
Depois de um curto período de inatividade, a revista foi relançada em 1914 como
Vanity Fair. A nova versão da revista promoveu o trabalho de artistas modernos,
ilustradores e popularizou o gênero de retrato de celebridades, através do trabalho
de fotógrafos como Edward Steichen, Man Ray, Cecil Beaton e Baron de Meyer. A
revista continuou a crescer na década de 1920. Porém, tornou-se uma vítima da
Grande Depressão e suspendeu sua publicação, por ser considerado um
periódico muito simplista e urbano para um período que era cada vez mais
tempestuoso. Após deixar de ser publicada, a Condé Nast anunciou em dezembro
de 1935 que a Vanity Fair iria ser fundida com a Vogue a partir da edição de
março de 1936. Em 1983, a atual Vanity Fair foi reavivada pela Condé Nast
Publications como uma revista de cultura pop, moda e acontecimentos atuais.
1914 – Em junho a Condé Nast Publications relança
Dress and Vanity Fair como Vanity Fair.
8.
9. Em 1909, a Vogue americana foi adquirida pela Condé Nast Publications,
que de um modo visionário, transformou a publicação, até então um pequeno
semanário, em uma das revistas de moda mais influentes do século XX. A
edição britânica da revista foi lançada em 15 de setembro de 1916, sendo a
primeira fora dos Estados Unidos. A versão britânica da Vogue surgiu como
uma solução para um problema de restrições de entrega no exterior e de
escassez de papel na América. A revista era essencialmente a mesma que a
edição americana, exceto pela ortografia do inglês britânico. Pouco depois, foi
lançada a edição francesa, no dia 15 de junho de 1920, sendo considerada
uma das mais importantes pelo sucesso internacional. As novas edições da
Vogue foram bem recebidas e o número de publicações e o lucro da revista
aumentaram drasticamente.
1916 – A edição britânica da Vogue é lançada,
seguida pela edição francesa em 1921
1916 – A edição britânica da Vogue é lançada, seguida pela edição
francesa em 1921.
10.
11. Promove o que vem a ser reconhecido como o estilo art déco. A Exposição de Artes
Decorativas e Industriais Modernas ocorreu em Paris, de Abril a Outubro no ano de
1925, e propiciou ao movimento nome e notoriedade, pois seus primeiros passos
datam do início do século XX, em torno do ano de 1909. A denominação "Art Deco"
deriva do nome por extenso da Exposição. A inauguração em Abril de 1925 foi um
verdadeiro "tour de force", contando com 150 pavilhões no centro de Paris entre a
Praça da Concordia e a Torre Eiffel, onde se davam shows de moda, mostras
fotográficas, além de exibições de filmes, música e dança. Estavam aí
representados a maioria dos países do oeste europeu somados a União Soviética e
Japão.
1925 – A Feira Mundial de Paris de artes decorativas
modernas recebe mais de 16 milhões de visitantes.
12.
13. 1932 – Steichen produz a primeira capa fotográfica para a Vogue,
mostrando uma modelo em maiô vermelho e branco e touca branca.
Em 1932, a Vogue US publica
a primeira fotografia de moda
colorida. Era uma foto de
Edward Steichen, de uma
garota de maiô segurando uma
bola de praia. Nessa época, o
surrealismo invade a fotografia,
e o estilo se torna mais
dinâmico.
14. 1933 – Carmel Snow, na Harper’s Bazaar, contrata Martin Munkácsi, cuja
experiência como fotógrafo esportivo ajuda a transformar a imagística da moda.
Em 1933, a editora-chefe Carmel Snow (que tinha sido
uma editora de moda na Vogue) trouxe o fotojornalista
Martin Munkacsi a uma praia varrida pelo vento para
disparar um spread swimwear. Como o modelo correu
em direção à câmera, Munkacsi tirou a foto que fez
história fashion-magazine. Até aquele momento, quase
todos de moda foi cuidadosamente encenado em
modelos manequim-like em um estúdio. Espírito
dinâmico da neve e senso de aventura trouxe vida para
as páginas da Bazaar.
15. Seus layouts de páginas ousadas complementam a
geometria das fotografias de moda. Alexey foi um
dos primeiros designers a ser considerado um
diretor de arte, sendo responsável pelo projeto
editorial da Harper’s Bazaar. Seu trabalho, entre os
anos 40 e 50, foi revolucionário por ter trazido o
trabalho dos artistas europeus para dentro da
magazine. Como “assinatura” de seus trabalhos
tinha o uso de espaços brancos (vazios), layouts em
páginas abertas. O seu design tinha como premissa
a simplicidade, o frescor e a clareza. Em uma revista
de moda, as roupas não eram apresentadas apenas
como peças de fábrica, mas como signo de
personalização das pessoas. E na composição das
páginas, três elementos eram considerados
essenciais: fotografia, texto e espaços vazios.
1934 – Alexey Brodovitch torna-se diretor de arte de Harper’s Bazaar.
16. 1935 – Norman Parkinson é recrutado pela Harper’s Bazaar e sua Graflex portátil
para fotografar modelos passeando no Hyde Park de Londres.
Em 1935 Norman Parkinson encena a sua primeira
exposição de um homem só em seu estúdio, que
inclui retratos de Noel Coward e Vivien Leigh. Como
resultado, ele é recrutado como fotógrafo e
fotojornalista para Harper Bazaar e as revistas
Espectador. Parkinson (nome de nascimento de
Ronald William Parkinson Smith) nasceu em Londres
e foi educado na escola de Westminster. Ele
começou sua carreira em 1931 como aprendiz dos
fotógrafos judiciais, Speaight and Sons. Em 1934 ele
abriu seu próprio estúdio junto com
Norman Kibblewhite, em Piccadilly, Londres. de 1935
a 1940, ele trabalhou para revistas Bazar e
Espectador de Harper. Durante a Segunda Guerra
Mundial, ele serviu como um fotógrafo de
reconhecimento sobre a França para a Força Aérea
Real.
17. A indústria da moda sofre um duro golpe durante os
anos da guerra. As roupas femininas, neste ano
(1939), vieram com um aspecto de guerra, com
casacos e coletes com emblemas militares, quepes de
feltro e até mesmo tricórnios da guarda francesa.
Segundo Mendes e Haye, "As cores da moda
assumiram tons sinistros: azuis ameaçadores, cinzas
brumosos, verdes e roxos tempestuosos". a surpresa
e a irritação do público ao destaque militar dado pelos
estilistas, foram acalmados nos desfiles dos vestidos
de noite, aonde brocados, bordados, lamês, sedas e
rendas, desenhavam vestidos que valorizavam as
formas femininas. Os aplausos garantiram mais uma
vez a soberania francesa na passarela mundial. As
roupas femininas, de fato, masculinizaram-se.
1939 – Estoura a Segunda Guerra Mundial. Muitos artistas, designers e
fotógrafos europeus fogem para Nova York.