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DESIDRATAÇÃO
DE FRUTAS
Tecnologia de frutas e
Hortaliças
POR QUE DESIDRATAR?
 Mais nutritivo;
 Fácil transporte,
sabor inalterado
por longos
períodos
 Baixo custo de
armazenagem
Perdas? Aplicação de ácido
ascórbico...
 Vitamina A
 Vitamina C
 Acidificar a fim de
acrescentar sabor e
diminuir chances de
deterioração
 Prevenir contra
oxidação
 Equilibrar o teor de
vitamina C
Conceito de desidratação e
secagem
 Sistema qualquer de remoção de água por
intermédio de um processo que retira
água do alimento.
 Temperatura, circulação de ar e umidade
do ar.
 Função do ar: levar o calor até o alimento
e absorver o vapor de água que se
desprende do produto
Resultado final
 Qualidade do produto in natura
 Condições e processamento
 Sistemas de corte
 Condições de higiene
R$ 3,15 cada 40g
Tratamentos prévios
 Calor
 Queima de
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bissulfito de
sódio
 Ácido ascórbico,
cítrico ou suco
de abacaxi ou
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Importação de frutas desidratadas
(dados FAO 2003)
Conservação após a desidratação
 Umidade residual: quanto menor a
umidade residual, maior a armazenagem
(frutas com mais açúcar, menor umidade
residual). Ideal 20-25%.
 Embalagem: à vácuo e herméticas.
 Armazenagem: abaixo de 16ºC (1 ano)
Secagem solar natural
 Temperatura de 35 a 40ºC para baixas umidades e isento de
poluição
 Desidratador: 6 a 8 horas; ao sol, 4 a 5 dias
 Para alimentos com teores maiores de açúcar e acidez (preventivos
de deterioração)
 Perda de nutrientes
O que pode ser desidratado ao sol
 Frutas com alto teor de açúcar e acidez,
firmes, boa textura.
 Maçã, damasco, cereja, côco, tâmara,
figo, uva, abacaxi, ameixa vermelha,
ameixa preta
 Vegetais: pimentão, ervilha, vagem, soja.
Os demais não suportam o sol que lhe
causa queimaduras.
Cuidado
 Nunca secar ao sol ervas e temperos pois
o sol provoca perda de sabor.
Equipamentos para secagem ao
sol
 Bandejas: madeira, bambu, taquara ou
aço inoxidável
 Tela (fios de náilon ou aço inox)
 Talagarça : tecido de fio ralo para impedir
insetos
Técnica
 Exposição direta ao sol nos dois primeiros
dias
 Demais dias à sombra com exposição ao
vento
 Virar o produto 3 a 4 vezes no dia
Salas de secagem
 Sistema de aquecimento termostático
 Necessidade de ventilação
 Bandejas de madeira, plástico ou aço inox
 Blocos de cimento ou tijolos que servem de
base
 Fogão a gás para intensificar a temperatura
ambiente
 Gase ou tela para impedir insetos
 Ideal para maçãs fatiadas
Forno doméstico
 Melhor controle de
temperatura do que
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 Nem todos os fornos
tem boa circulação
de ar
 Gasto alto de
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 Baixa quantidade
Cuidados
 Colocar termômetro no fundo do forno
 Bandejas com 2 cm de distância das paredes do
forno
 Espaço entre bandejas de 6-7 cm
 Deve ter circulação de ar.
 Ligar o forno 30 minutos antes
 Respeitar a temperatura de desidratação de
cada produto (frutas e verduras em torno de 60
e 65°C).
Desidratador comercial
 Produção
24 horas
 Boas
condições
higiênicas
 Custo
inicial
elevado
Freeze drying (liofilização)
 Baseada na sublimação
 Em geral inicia a -40°C e colocada em
câmara à vácuo
Cálculo do consumo de energia
 Consumo: Potência (W) x tempo (h)
Preparo das frutas
 Lavagem
 Descasque
 Corte
 Perfuração (para frutas com casca)
 Divisão ao meio
 Fatiamento (2cm)
Pré-tratamento
 Prevenir a ação enzimática
 Diminuir a exposição ao oxigênio no
armazenamento
Por solução antioxidante
 Imersão em solução ácida
 Vitamina C ou ácido cítrico; 1 colher rasa
para cada litro de água
 Mergulhar imediatamente após fatiadas.
Por sulfuração ou enxofração
 Ventilar SO2 em espaço fechado. O gás
se mantém a 1-2 mm formando casca
protetora
 O enxofre é queimado na câmara (1 ½
colher para cada 10 kg fruta fresca)
 Ponto ideal: fruta se apresenta brilhantes
com sumo na superfície (cerca de 20-30
minutos)
Por sulfitação
 Imersão em água e bissulfito de sódio na
proporção de colheres de pó para cada 5 litros
de água
 Primeiro imergir em antioxidante
 Depois em bissulfito por 2-5 minutos
 Enxaguar em água fresca e submeter à
desidratação
 Por Lei: máximo 200 ppm de SO2 no produto
final.
Branqueamento: melhor textura,
sabor e cor da fruta
 Lavar as frutas e cortar
 Mergulhar em solução antioxidante ou solução fraca de
bissulfito
 Mergulhar em xarope branqueador: para cada 1 kg e
fruta fresca, 500 mL de água; 1 copo de açúcar refinado
e 1 copo de glicose. Cozinhar a fruta neste xarope por
10 minutos. Ao levantar fervura, desligar o fogo e deixar
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 Enxágue com água
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Homogeneização da secagem
 Colocar em plásticos de forma frouxa, ou em 2/3
do recipiente e fechar hermeticamente
 Nunca usar metal
 Observar por 2-5 dias, movimentando e
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 Se houver condensação, voltar à cãmara de
secagem.
Fruta cristalizada
 Primeiro dia: 2
xícaras de água, 2/3
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xícara de glicose. Ao
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adicionar a fruta
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Aquecer até 80ºC,
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2º dia:
 Retirar a fruta e manter à parte.
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Aquecer até levantar fervura. Adicionar a
fruta e aquecer até 80ºC. Deixar esfriar e
manter por mais 24 horas.
 Terceiro dia: idem anterior mas com 2
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4º dia
 Idem 2° dia, com 1 xícara de açúcar
 Após o tempo de permanência, retirar a
fruta do xarope, colocar em peneira,
enxaguar com água fria, escorrer e fazer
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  • 2. POR QUE DESIDRATAR?  Mais nutritivo;  Fácil transporte, sabor inalterado por longos períodos  Baixo custo de armazenagem
  • 3. Perdas? Aplicação de ácido ascórbico...  Vitamina A  Vitamina C  Acidificar a fim de acrescentar sabor e diminuir chances de deterioração  Prevenir contra oxidação  Equilibrar o teor de vitamina C
  • 4. Conceito de desidratação e secagem  Sistema qualquer de remoção de água por intermédio de um processo que retira água do alimento.  Temperatura, circulação de ar e umidade do ar.  Função do ar: levar o calor até o alimento e absorver o vapor de água que se desprende do produto
  • 5. Resultado final  Qualidade do produto in natura  Condições e processamento  Sistemas de corte  Condições de higiene R$ 3,15 cada 40g
  • 6. Tratamentos prévios  Calor  Queima de enxofre ou bissulfito de sódio  Ácido ascórbico, cítrico ou suco de abacaxi ou limão. Importação de frutas desidratadas (dados FAO 2003)
  • 7. Conservação após a desidratação  Umidade residual: quanto menor a umidade residual, maior a armazenagem (frutas com mais açúcar, menor umidade residual). Ideal 20-25%.  Embalagem: à vácuo e herméticas.  Armazenagem: abaixo de 16ºC (1 ano)
  • 8. Secagem solar natural  Temperatura de 35 a 40ºC para baixas umidades e isento de poluição  Desidratador: 6 a 8 horas; ao sol, 4 a 5 dias  Para alimentos com teores maiores de açúcar e acidez (preventivos de deterioração)  Perda de nutrientes
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. O que pode ser desidratado ao sol  Frutas com alto teor de açúcar e acidez, firmes, boa textura.  Maçã, damasco, cereja, côco, tâmara, figo, uva, abacaxi, ameixa vermelha, ameixa preta  Vegetais: pimentão, ervilha, vagem, soja. Os demais não suportam o sol que lhe causa queimaduras.
  • 14. Cuidado  Nunca secar ao sol ervas e temperos pois o sol provoca perda de sabor.
  • 15. Equipamentos para secagem ao sol  Bandejas: madeira, bambu, taquara ou aço inoxidável  Tela (fios de náilon ou aço inox)  Talagarça : tecido de fio ralo para impedir insetos
  • 16. Técnica  Exposição direta ao sol nos dois primeiros dias  Demais dias à sombra com exposição ao vento  Virar o produto 3 a 4 vezes no dia
  • 17. Salas de secagem  Sistema de aquecimento termostático  Necessidade de ventilação  Bandejas de madeira, plástico ou aço inox  Blocos de cimento ou tijolos que servem de base  Fogão a gás para intensificar a temperatura ambiente  Gase ou tela para impedir insetos  Ideal para maçãs fatiadas
  • 18. Forno doméstico  Melhor controle de temperatura do que no solar  Nem todos os fornos tem boa circulação de ar  Gasto alto de energia  Baixa quantidade
  • 19. Cuidados  Colocar termômetro no fundo do forno  Bandejas com 2 cm de distância das paredes do forno  Espaço entre bandejas de 6-7 cm  Deve ter circulação de ar.  Ligar o forno 30 minutos antes  Respeitar a temperatura de desidratação de cada produto (frutas e verduras em torno de 60 e 65°C).
  • 20. Desidratador comercial  Produção 24 horas  Boas condições higiênicas  Custo inicial elevado
  • 21.
  • 22. Freeze drying (liofilização)  Baseada na sublimação  Em geral inicia a -40°C e colocada em câmara à vácuo
  • 23.
  • 24. Cálculo do consumo de energia  Consumo: Potência (W) x tempo (h)
  • 25. Preparo das frutas  Lavagem  Descasque  Corte  Perfuração (para frutas com casca)  Divisão ao meio  Fatiamento (2cm)
  • 26. Pré-tratamento  Prevenir a ação enzimática  Diminuir a exposição ao oxigênio no armazenamento
  • 27. Por solução antioxidante  Imersão em solução ácida  Vitamina C ou ácido cítrico; 1 colher rasa para cada litro de água  Mergulhar imediatamente após fatiadas.
  • 28. Por sulfuração ou enxofração  Ventilar SO2 em espaço fechado. O gás se mantém a 1-2 mm formando casca protetora  O enxofre é queimado na câmara (1 ½ colher para cada 10 kg fruta fresca)  Ponto ideal: fruta se apresenta brilhantes com sumo na superfície (cerca de 20-30 minutos)
  • 29. Por sulfitação  Imersão em água e bissulfito de sódio na proporção de colheres de pó para cada 5 litros de água  Primeiro imergir em antioxidante  Depois em bissulfito por 2-5 minutos  Enxaguar em água fresca e submeter à desidratação  Por Lei: máximo 200 ppm de SO2 no produto final.
  • 30. Branqueamento: melhor textura, sabor e cor da fruta  Lavar as frutas e cortar  Mergulhar em solução antioxidante ou solução fraca de bissulfito  Mergulhar em xarope branqueador: para cada 1 kg e fruta fresca, 500 mL de água; 1 copo de açúcar refinado e 1 copo de glicose. Cozinhar a fruta neste xarope por 10 minutos. Ao levantar fervura, desligar o fogo e deixar mais 45 minutos no xarope ainda quente  Enxágue com água  Passar à desidratação.
  • 31. Homogeneização da secagem  Colocar em plásticos de forma frouxa, ou em 2/3 do recipiente e fechar hermeticamente  Nunca usar metal  Observar por 2-5 dias, movimentando e separando os pedaços diariamente. O excesso de umidade de uns passam aos outros.  Se houver condensação, voltar à cãmara de secagem.
  • 32. Fruta cristalizada  Primeiro dia: 2 xícaras de água, 2/3 xíc. De açúcar e ½ xícara de glicose. Ao levantar fervura, adicionar a fruta pre´-tratada. Aquecer até 80ºC, tirar do fogo e deixar esfriar. Cobrir a panela e manter por 24 horas
  • 33. 2º dia:  Retirar a fruta e manter à parte.  Adicionar 1 ¼ xícara de açúcar ao xarope. Aquecer até levantar fervura. Adicionar a fruta e aquecer até 80ºC. Deixar esfriar e manter por mais 24 horas.  Terceiro dia: idem anterior mas com 2 xícaras de açúcar
  • 34. 4º dia  Idem 2° dia, com 1 xícara de açúcar  Após o tempo de permanência, retirar a fruta do xarope, colocar em peneira, enxaguar com água fria, escorrer e fazer secagem a 50-60ºC até que a fruta se apresente coriácea.  Secagem é ¼ do tempo da fruta in natura porque o açúcar assume o lugar da água.