2. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Aluna: ROSÂNGELA FERNANDES DE LIMA
Polo: DOM ELIZEU
Grupo: 04
Tutor: SANDRA MEIRA
3. AS CORRENTES PEDAGÓGICAS SÓCIO CRÍTICAS NO CONTEXTO
DA CIBERCULTURA
Vivemos em um mundo em constantes transformações, especialmente
no campo tecnológico. Tais transformações nos trazem novos conceitos, como o
de cibercultura, que é definida por SANTOS como “a cultura contemporânea
estruturada pelo uso das tecnologias digitais em rede nas esferas do ciberespaço
e das cidades.” (p.77)
Essas práticas culturais permeiam todos os espaços e certamente tem
impactos na forma de conduzir os processos de ensino e aprendizagem. É inegável
que a realidade na qual os atores desses processos estão inseridos interferem nos
resultados, de modo que aliar uma prática pedagógica às práticas vivenciadas por
eles em seu cotidiano é fundamental.
Dentre as várias correntes pedagógicas, destacamos as abordagens sócio
críticas que, de acordo com LIBÂNEO “convergem na concepção de educação
como compreensão da realidade para transformá-la, visando a construção de
novas relações sociais para superação de desigualdades sociais e econômicas”.
(p.13)
4. Ainda de acordo com SANTOS, as novas tecnologias da comunicação
e da informação são elementos “estruturantes” de novas formas de pensar e
atuar no mundo contemporâneo, trazendo novos conteúdos nos diversos
processos de organização das atividades humanas, além de instrumentalizar
práticas já experimentadas. (p.83)
Desse modo, entendemos que as correntes pedagógicas sócio
críticas possibilitam a inserção da cibercultura no processo ensino-
aprendizagem, uma vez que, segundo LIBÂNEO, essas correntes entendem
que a educação “é responsável pela ajuda ao aluno no desenvolvimento de
suas próprias capacidades de aprender e na sua inserção crítica e
participativa na sociedade em função da formação da cidadania” (p.13),
portanto, a valorização de suas práticas culturais/sociais são parte
fundamental do processo.
5. Para tanto, faz-se necessário que o professor, assim como a escola
como um todo, estejam preparados para receber esse aluno, que já vem com
uma bagagem cultural de cibercultura. A busca pelo conhecimento passa a
ser uma das principais características do professor, não apenas para
“transmitir” esse conhecimento, mas para compreender os conhecimentos
que os alunos também compartilham durante o processo ensino-
aprendizagem.
Para SANTOS, “ o acesso aos meios tecnológicos é fundamental, porém a
instituição de práticas e políticas formativas é também essencial.( P. 93) Nesse
sentido, cremos que ainda há muito o que se fazer em nossas escolas, mas
entendemos também que o próprio ciberespaço nos propicia a busca por
formação e aprendizagens visando melhorar nossas práticas.
6. REFERENCIAS
• LIBÂNEO, José Carlos. As Teorias Pedagógicas Modernas Ressignificadas pelo
Debate Contemporâneo na Educação. 2005. Disponível em:<
http://ntem.lanteuff.org/mod/resource/view.php?id=10785>. Acesso em 28
jul 2017.
• Marcos rodrigues. TENDENCIAS PEDAGOGICAS. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=xNDIHIZHQV4>. Acesso em: 22 jul.
2017.
• SANTOS, Edméa. A Cibercultura e a Educação Em Tempos de Mobilidade e
Redes Sociais : Conversando com os Cotidianos. p. 77 – 98, disponível em
< http://ntem.lanteuff.org/pluginfile.php/15078/mod_resource/content/3/Cib
ercultura.pdf>. Acesso em: 28 de Jul. de 2017.
• Yasmim Habitsenther. Os benefícios da cibercultura no processo ensino-
aprendizagem. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=e_BPYMiK6Kc>. Acesso em: 22 jul. 2017.