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OFICINA DE ALFABETIZAÇÃO – SEC/PUC
ALFABETIZAÇÃO: AFINAL... O QUE É QUE ESTÁ
ACONTECENDO?
OFICINA: O que a fala tem com a escrita?
 
MINISTRANTE: Profa. Dr. Gabriela C. M. de Freitas
- 2005 -
 ROTEIRO
1- Aquisição da escrita
2- Consciência fonológica
3- Níveis de consciência fonológica
4- Consciência fonológica e alfabetização
5- Métodos de alfabetização
6- A concepção (e não método) construtivista
7- O trabalho com os sons em sala de aula
8- CONFIAS (2003)
9- Sugestões de atividades
ESCRITA 
Objeto simbólico, substituto que representa algo.
Não constitui uma transcrição fonética da fala, mas
estabelece uma relação essencialmente fonêmica,
isto é, procura representar aquilo que é
funcionalmente significativo, estabelecendo um
sistema de regras próprias (Kato, 1986; Ferreiro e
Teberosky, 1991).
Exemplos: [profe’sor]  professor
[‘taksi]  táxi
AQUISIÇÃO DA ESCRITA
Para aprender a ler e escrever, o indivíduo
necessita entender a relação estabelecida entre fala e
escrita e conhecer o sistema de regras da escrita.
Início da alfabetização
Descoberta do Princípio Alfabético
relação fonemas (sons) / grafemas (letras)
Para a identificação do princípio alfabético a criança
deve reconhecer a relação som-letra e ser capaz de analisar,
refletir, sintetizar as unidades que compõem as palavras faladas
(Tunmer, Pratt, Herriman, 1984).
As crianças de um modo geral recorrem à oralidade para
fazer várias hipóteses sobre a escrita, mas usam também a
escrita, dinamicamente, para construir uma análise da própria
fala (Abaurre, 1988, p. 140)
A aquisição da escrita exige que o indivíduo reflita sobre a
fala, estabeleça relações entre os sons da fala e sua
representação na forma gráfica, entrando em jogo a
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
ALFABETIZAÇÃO
formulação de hipóteses sobre a escrita
reflexão sobre a relação entre a fala e a
escrita
uso da consciência fonológica

CONSCIÊNCIA METALINGÜÍSTICA
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
A consciência fonológica envolve o reconhecimento pelo
indivíduo de que as palavras são formadas por diferentes sons que
podem ser manipulados, abrangendo não só a capacidade de
reflexão (constatar e comparar), mas também a de operação com
fonemas, sílabas, rimas e aliterações (contar, segmentar, unir,
adicionar, suprimir, substituir e transpor). (Moojen et al., 2003, p.
11).
Água mole em pedra dura
Tanto bate até que ___________
Luzia __ustrava o __ustre __istrado
o __ustre __istrado __uzia na __luz
- Língua do ‘p’:
A professora contou a história dos três
porquinhos.
NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
Rimas e
aliterações
café – boné
prato - preta
Sílabas
faca - fada
Fonemas
vida - vento
 
 
 
 
Consciência fonológica
Consciência
de sílabas
Consciência
de rimas e
aliterações
Consciência
de fonemas
Relação entre consciência fonológica e alfabetização
Causa? Conseqüência?
 
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA ALFABETIZAÇÃO
??????????
ALGUNS ESTUDOS REALIZADOS NO BRASIL
Carraher e Rego (1981; 1984)
Bezerra (1982) 
Cardoso-Martins (1995)
Cielo (1996) 
Morais (1997) 
Menezes (1999) 
Capovilla e Capovilla (2000) 
Costa (2002) 
Freitas (2003) 
PARA PENSAR:
Se a consciência fonológica contribui positivamente
para a alfabetização, por que não realizar atividades
que desenvolvam tal consciência?
MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
Métodos sintéticos
- correspondência entre o oral e o escrito;
- das partes para o todo;
- ensino das letras (métodos alfabéticos);
-associação de fonemas à representação gráfica (método
fonético);
- correspondência som-letra
- uso de cartilhas, de sílabas sem sentido (método silábico);
- estratégia auditiva;
- aprendizado da leitura e da escrita = questão mecânica.
Métodos analíticos
- reconhecimento global das palavras ou orações;
- do todo para as partes;
- uso de unidades significativas;
- estratégia visual;
- aprendizado da leitura e da escrita = questão global.
Os métodos tradicionais de alfabetização pretendem
controlar a aprendizagem, decidindo quando e como a criança
deve aprender. São ensinados, primeiramente, os padrões
som/letra considerados mais fáceis, sendo criada uma seqüência
artificial de ensino. A criança é exposta a fragmentos da língua:
sons e letras isoladas e sentenças descontextualizadas.
A concepção (e não método) construtivista
A obtenção do conhecimento é um resultado da
própria atividade do sujeito.
Ponto de vista interacionista (Piaget).
 Sujeito ativo, ponto de partida da aprendizagem.
 Erros construtivos: pré-requisitos necessários para a
obtenção da resposta correta.
 Conflito cognitivo.
 Observação das hipóteses das crianças: pré-silábica;
silábica, silábica-alfabética; alfabética.
Os aspectos fundamentais para a aquisição da
escrita são a competência lingüística da criança e suas
capacidades cognoscitivas. O desenvolvimento da
competência para a escrita é um fenômeno de natureza
complexa. Além de uma dimensão psico-sócio-
lingüística, há uma dimensão que implica o
desenvolvimento da capacidade metalingüística,
capacidade de identificar e manipular unidades como a
sílaba e o fonema (Ferreiro e Teberosky, 1991).
HIPÓTESES DE ESCRITA
castelo
HNMA; AESEDR; ESDÓQLAHC
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IQEO; ICQLO; IPEO
Silábica
Castelo
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Escreve do teu jeito.
??? Sempre???
Qual é a saída? Qual é a proposta de alfabetização mais eficiente?
Nenhum método educacional garante bons resultados
sempre e em qualquer lugar; isso só se obtém com a
competência do professor. Cagliari (1998, p.34)
O método (enquanto ação específica do meio) pode ajudar
ou frear, facilitar ou dificultar, porém não criar
aprendizagens. (Ferreiro e Teberosky, 1991, p.29).
Equilíbrio entre o tradicional e o atual,
focalizando sempre o objeto da aquisição
da escrita: A LINGUAGEM.
OBJETO DE ESTUDO E ENSINO
DA ALFABETIZAÇÃO
LINGUAGEM
resgatar: o ensino do alfabeto, das relações entre as letras e
os sons, os diferentes sistemas de escrita e a ortografia.
trabalhar com os sons, com a relação fala / escrita
entra em jogo a CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
 ATENÇÃO:
Não se pretende aqui defender
nenhum método de alfabetização, mas apontar
para a importância do trabalho com a linguagem,
com as capacidades metafonológicas das crianças.
É necessário que o professor alfabetizador use não
métodos prontos, mas bom-senso para saber o que
pode auxiliar no ensino da lecto-escrita.
Acompanhamento da evolução da escrita das crianças
Acredita-se na estimulação do trabalho com os sons e sua
relação com a escrita não como um retorno a métodos
ultrapassados, mas como apoio para um caminho
construtivo de aquisição da escrita. As habilidades
metafonológicas devem ser estimuladas através de jogos e
brincadeiras não como um treinamento, mas como uma
estimulação com caráter preventivo. Esse trabalho pode ser
mais uma ferramenta para instrumentalizar educadores e
terapeutas a auxiliar as crianças no processo de aquisição da
escrita.
+
desenvolvimento das habilidades metafonológicas
CONFIAS
Consciência fonológica: instrumento de avaliação seqüencial
Nível da sílaba
S1 – Síntese
S2 – Segmentação
S3 – Identificação de sílaba inicial
S4 – Identificação de rima
S5 – Produção de palavra com a sílaba dada
S6 – Identificação de sílaba medial
S7 – Produção de rima
S8 – Exclusão
S9 – Transposição
Nível do fonema
F1 – Produção de palavra que inicia com o som dado
F2 – Identificação de fonema inicial
F3 – Identificação de fonema final
F4 – Exclusão
F5 – Síntese
F6 – Segmentação
F7 – Transposição
Sugestões de atividades:
 Sílabas
Bater palmas correspondentes aos números de sílabas de palavras
e frases.
 Cantar uma música batendo palmas para cada uma das sílabas.
-  Recitar um poema marcando com os pés as sílabas.
 Dizer palavras que comecem ou terminem com determinada
- sílaba.
-  Fazer perguntas que exijam reflexão sobre as sílabas:
Quantos pedaços tem a palavra ‘bola’?
Qual palavra vai ficar se eu tirar o ‘co’ de ‘casaco’?
E se eu tirar o ‘sa’ de sapato?
Qual é o pedaço do meio da palavra ‘castelo’?
Cantar uma música excluindo determinadas sílabas.
O sapo não “__va” o pé
Não “__va” porque não quer
Ele mora “__” na “__goa”
Não “__va” o pé porque não quer
Mas que chulé!
-  Brincar com a língua do pê:
ca – pa – sa – pa (casa)
pe – ca – pe – sa (casa).
 Tirar uma sílaba e desenhar o que sobrou:
bolacha soldado
 Rimas e aliterações:
Ler um poema em voz alta para os alunos e perguntar quais
as palavras que rimam.
Corre cutia
na casa da tia
corre cipó
na casa da vó
lencinho na mão
caiu no chão
moça(o) bonita(o)
do meu coração
-  Dizer palavras que rimem com o próprio nome.
Ex.: Gabriela – panela.
 A partir de figuras, agrupar as palavras que rimam.
 Completar as rimas
Fui na horta apanhar couve
marimbondo me mordeu
Fui dar parte à polícia
A polícia me ______________
 Descobrir
O que Marieta guarda dentro da gaveta?
( ) uma revista em quadrinhos
( ) a sua primeira chupeta
( ) um cachorrinho pequeno
-  Cantar uma música e propor desafios.
Exemplo: Não podemos falar as palavras que terminem com
‘ão’.
 A partir de figuras, dizer palavras que comecem com os
mesmos sons.
 Identificar, em um grupo de figuras, aquelas que
começam com os mesmos sons.
 Fonemas
 Fazer perguntas que exijam a reflexão sobre os fonemas:
Quantos sons tem a palavra ‘sala’ ? (segmentar os sons
batendo palmas)
Qual o último som da palavra ‘dominó’? (ó)
Qual palavra resta se eu tirar o / l / de ‘luva’? (uva)
 Dizer palavras que comecem com um determinado som.
Ex.: /s/ - sapo, sacola, sorvete, sopa, sino.
 Brincar com parlendas, trocando determinados sons:
O rato roeu a roupa do rei de Roma.
O pato poeu a poupa do pei de poma.

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Alfabetização: sons, letras e consciência fonológica

  • 1. OFICINA DE ALFABETIZAÇÃO – SEC/PUC ALFABETIZAÇÃO: AFINAL... O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO? OFICINA: O que a fala tem com a escrita?   MINISTRANTE: Profa. Dr. Gabriela C. M. de Freitas - 2005 -
  • 2.  ROTEIRO 1- Aquisição da escrita 2- Consciência fonológica 3- Níveis de consciência fonológica 4- Consciência fonológica e alfabetização 5- Métodos de alfabetização 6- A concepção (e não método) construtivista 7- O trabalho com os sons em sala de aula 8- CONFIAS (2003) 9- Sugestões de atividades
  • 3. ESCRITA  Objeto simbólico, substituto que representa algo. Não constitui uma transcrição fonética da fala, mas estabelece uma relação essencialmente fonêmica, isto é, procura representar aquilo que é funcionalmente significativo, estabelecendo um sistema de regras próprias (Kato, 1986; Ferreiro e Teberosky, 1991). Exemplos: [profe’sor]  professor [‘taksi]  táxi
  • 4. AQUISIÇÃO DA ESCRITA Para aprender a ler e escrever, o indivíduo necessita entender a relação estabelecida entre fala e escrita e conhecer o sistema de regras da escrita. Início da alfabetização Descoberta do Princípio Alfabético relação fonemas (sons) / grafemas (letras)
  • 5. Para a identificação do princípio alfabético a criança deve reconhecer a relação som-letra e ser capaz de analisar, refletir, sintetizar as unidades que compõem as palavras faladas (Tunmer, Pratt, Herriman, 1984). As crianças de um modo geral recorrem à oralidade para fazer várias hipóteses sobre a escrita, mas usam também a escrita, dinamicamente, para construir uma análise da própria fala (Abaurre, 1988, p. 140) A aquisição da escrita exige que o indivíduo reflita sobre a fala, estabeleça relações entre os sons da fala e sua representação na forma gráfica, entrando em jogo a CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
  • 6. ALFABETIZAÇÃO formulação de hipóteses sobre a escrita reflexão sobre a relação entre a fala e a escrita uso da consciência fonológica 
  • 7. CONSCIÊNCIA METALINGÜÍSTICA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA A consciência fonológica envolve o reconhecimento pelo indivíduo de que as palavras são formadas por diferentes sons que podem ser manipulados, abrangendo não só a capacidade de reflexão (constatar e comparar), mas também a de operação com fonemas, sílabas, rimas e aliterações (contar, segmentar, unir, adicionar, suprimir, substituir e transpor). (Moojen et al., 2003, p. 11).
  • 8. Água mole em pedra dura Tanto bate até que ___________ Luzia __ustrava o __ustre __istrado o __ustre __istrado __uzia na __luz - Língua do ‘p’: A professora contou a história dos três porquinhos.
  • 9. NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA Rimas e aliterações café – boné prato - preta Sílabas faca - fada Fonemas vida - vento
  • 11. Relação entre consciência fonológica e alfabetização Causa? Conseqüência?   CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA ALFABETIZAÇÃO ??????????
  • 12. ALGUNS ESTUDOS REALIZADOS NO BRASIL Carraher e Rego (1981; 1984) Bezerra (1982)  Cardoso-Martins (1995) Cielo (1996)  Morais (1997)  Menezes (1999)  Capovilla e Capovilla (2000)  Costa (2002)  Freitas (2003) 
  • 13. PARA PENSAR: Se a consciência fonológica contribui positivamente para a alfabetização, por que não realizar atividades que desenvolvam tal consciência?
  • 14. MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO Métodos sintéticos - correspondência entre o oral e o escrito; - das partes para o todo; - ensino das letras (métodos alfabéticos); -associação de fonemas à representação gráfica (método fonético); - correspondência som-letra - uso de cartilhas, de sílabas sem sentido (método silábico); - estratégia auditiva; - aprendizado da leitura e da escrita = questão mecânica.
  • 15. Métodos analíticos - reconhecimento global das palavras ou orações; - do todo para as partes; - uso de unidades significativas; - estratégia visual; - aprendizado da leitura e da escrita = questão global. Os métodos tradicionais de alfabetização pretendem controlar a aprendizagem, decidindo quando e como a criança deve aprender. São ensinados, primeiramente, os padrões som/letra considerados mais fáceis, sendo criada uma seqüência artificial de ensino. A criança é exposta a fragmentos da língua: sons e letras isoladas e sentenças descontextualizadas.
  • 16. A concepção (e não método) construtivista A obtenção do conhecimento é um resultado da própria atividade do sujeito. Ponto de vista interacionista (Piaget).  Sujeito ativo, ponto de partida da aprendizagem.  Erros construtivos: pré-requisitos necessários para a obtenção da resposta correta.  Conflito cognitivo.  Observação das hipóteses das crianças: pré-silábica; silábica, silábica-alfabética; alfabética.
  • 17. Os aspectos fundamentais para a aquisição da escrita são a competência lingüística da criança e suas capacidades cognoscitivas. O desenvolvimento da competência para a escrita é um fenômeno de natureza complexa. Além de uma dimensão psico-sócio- lingüística, há uma dimensão que implica o desenvolvimento da capacidade metalingüística, capacidade de identificar e manipular unidades como a sílaba e o fonema (Ferreiro e Teberosky, 1991).
  • 18. HIPÓTESES DE ESCRITA castelo HNMA; AESEDR; ESDÓQLAHC Pré-silábica Esqueleto IQEO; ICQLO; IPEO Silábica Castelo CASTLO; CATLU Silábico-alfabética CASTELU; ISQELETO Alfabética
  • 19. “Slogan” da Alfabetização Escreve do teu jeito. ??? Sempre???
  • 20. Qual é a saída? Qual é a proposta de alfabetização mais eficiente? Nenhum método educacional garante bons resultados sempre e em qualquer lugar; isso só se obtém com a competência do professor. Cagliari (1998, p.34) O método (enquanto ação específica do meio) pode ajudar ou frear, facilitar ou dificultar, porém não criar aprendizagens. (Ferreiro e Teberosky, 1991, p.29). Equilíbrio entre o tradicional e o atual, focalizando sempre o objeto da aquisição da escrita: A LINGUAGEM.
  • 21. OBJETO DE ESTUDO E ENSINO DA ALFABETIZAÇÃO LINGUAGEM resgatar: o ensino do alfabeto, das relações entre as letras e os sons, os diferentes sistemas de escrita e a ortografia. trabalhar com os sons, com a relação fala / escrita entra em jogo a CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
  • 22.  ATENÇÃO: Não se pretende aqui defender nenhum método de alfabetização, mas apontar para a importância do trabalho com a linguagem, com as capacidades metafonológicas das crianças. É necessário que o professor alfabetizador use não métodos prontos, mas bom-senso para saber o que pode auxiliar no ensino da lecto-escrita.
  • 23. Acompanhamento da evolução da escrita das crianças Acredita-se na estimulação do trabalho com os sons e sua relação com a escrita não como um retorno a métodos ultrapassados, mas como apoio para um caminho construtivo de aquisição da escrita. As habilidades metafonológicas devem ser estimuladas através de jogos e brincadeiras não como um treinamento, mas como uma estimulação com caráter preventivo. Esse trabalho pode ser mais uma ferramenta para instrumentalizar educadores e terapeutas a auxiliar as crianças no processo de aquisição da escrita. + desenvolvimento das habilidades metafonológicas
  • 24. CONFIAS Consciência fonológica: instrumento de avaliação seqüencial Nível da sílaba S1 – Síntese S2 – Segmentação S3 – Identificação de sílaba inicial S4 – Identificação de rima S5 – Produção de palavra com a sílaba dada S6 – Identificação de sílaba medial S7 – Produção de rima S8 – Exclusão S9 – Transposição
  • 25. Nível do fonema F1 – Produção de palavra que inicia com o som dado F2 – Identificação de fonema inicial F3 – Identificação de fonema final F4 – Exclusão F5 – Síntese F6 – Segmentação F7 – Transposição
  • 26. Sugestões de atividades:  Sílabas Bater palmas correspondentes aos números de sílabas de palavras e frases.  Cantar uma música batendo palmas para cada uma das sílabas. -  Recitar um poema marcando com os pés as sílabas.  Dizer palavras que comecem ou terminem com determinada - sílaba. -  Fazer perguntas que exijam reflexão sobre as sílabas: Quantos pedaços tem a palavra ‘bola’? Qual palavra vai ficar se eu tirar o ‘co’ de ‘casaco’? E se eu tirar o ‘sa’ de sapato? Qual é o pedaço do meio da palavra ‘castelo’?
  • 27. Cantar uma música excluindo determinadas sílabas. O sapo não “__va” o pé Não “__va” porque não quer Ele mora “__” na “__goa” Não “__va” o pé porque não quer Mas que chulé! -  Brincar com a língua do pê: ca – pa – sa – pa (casa) pe – ca – pe – sa (casa).  Tirar uma sílaba e desenhar o que sobrou: bolacha soldado
  • 28.  Rimas e aliterações: Ler um poema em voz alta para os alunos e perguntar quais as palavras que rimam. Corre cutia na casa da tia corre cipó na casa da vó lencinho na mão caiu no chão moça(o) bonita(o) do meu coração -  Dizer palavras que rimem com o próprio nome. Ex.: Gabriela – panela.
  • 29.  A partir de figuras, agrupar as palavras que rimam.  Completar as rimas Fui na horta apanhar couve marimbondo me mordeu Fui dar parte à polícia A polícia me ______________  Descobrir O que Marieta guarda dentro da gaveta? ( ) uma revista em quadrinhos ( ) a sua primeira chupeta ( ) um cachorrinho pequeno
  • 30. -  Cantar uma música e propor desafios. Exemplo: Não podemos falar as palavras que terminem com ‘ão’.  A partir de figuras, dizer palavras que comecem com os mesmos sons.  Identificar, em um grupo de figuras, aquelas que começam com os mesmos sons.
  • 31.  Fonemas  Fazer perguntas que exijam a reflexão sobre os fonemas: Quantos sons tem a palavra ‘sala’ ? (segmentar os sons batendo palmas) Qual o último som da palavra ‘dominó’? (ó) Qual palavra resta se eu tirar o / l / de ‘luva’? (uva)  Dizer palavras que comecem com um determinado som. Ex.: /s/ - sapo, sacola, sorvete, sopa, sino.  Brincar com parlendas, trocando determinados sons: O rato roeu a roupa do rei de Roma. O pato poeu a poupa do pei de poma.