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A importância em estimular certas
habilidades de consciência fonológica nos
alunos na apropriação do Sistema de Escrita
Alfabética
Quem me compra um jardim com
flores?
Borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
(Este é o meu leilão.)
Cecília Meireles
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA.
O QUE É?
É o reconhecimento das
características sonoras da língua.
Para Arthur Gomes de Moraes (2010, p.74)
“A consciência fonológica consiste da
capacidade de refletir conscientemente sobre
as unidades sonoras da língua e de
manipulá-las de modo deliberado”.
A IMPORTÂNCIA DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
• A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA É UMA CONDIÇÃO NECESSÁRIA, MAS
NÃO SUFICIENTE PARA A AQUISIÇÃO DO SISTEMA ALFABÉTICO OU
SEJA PARA UMA CRIANÇA SE ALFABETIZAR.
• É NECESSÁRIO QUE O PROFESSOR CRIE SITUAÇÕES POR MEIOS DOS
QUAIS NOSSOS ALUNOS POSSAM REFLETIR SOBRE AS FORMAS ORAIS
E ESCRITAS DAS PALAVRAS.
As situações envolvem as capacidades de partir palavras em sílabas,
comparar palavras quanto ao tamanho, comparar palavras quanto
as semelhanças sonoras ( de suas sílabas, rimas ou fonemas iniciais)
PATO SAPATO
A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E A RELAÇÃO
FALA/ESCRITA
Sendo a ESCRITA uma representação da FALA, é
de suma importância que reflitamos com as crianças
sobre o modo como a ESCRITA representa a cadeia
sonora;
É imprescindível que, por meio de atividades de
reflexão linguística, as crianças percebam que as
ESCRITA e a FALA possuem fluências diferentes.
A FALA e a ESCRITA são objetos semelhantes, não
iguais.
Observemos e reflitamos sobre
essa cadência distinta
• [VA`SÔRA] VASSOURA
• [`NEKSU] NEXO
• [EZAMI] EXAME
• [CADÊ`RA] CADEIRA
A ESCRITA É, ENTÃO...
• Um OBJETO SIMBÓLICO, substituto
que representa algo. Não constitui uma
transcrição fonética (A fonética é conhecida como o
estudo dos sons da fala humana usando a boca, garganta, cavidades
nasais e os pulmões) da fala, mas estabelece uma
relação essencialmente fonêmica ( sons da
fala);
• Procura representar aquilo que é
funcionalmente significativo,
estabelecendo um sistema de regras
próprias.
A ESCRITA E A FALA, ENTÃO...
• Possuem fluências e dinâmicas
diferentes;
• A FALA é mais FLUIDA, mais LIVRE;
• A ESCRITA é mais RIGOROSA, mais
MONITORADA.
Vamor embora, gente
Umbora, genti
Creio em Deus Pai Chô lê
Creindeuspai
Deixe-me ler
MAS, AFINAL, O QUE É
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA?
“A consciência fonológica é uma capacidade
metalinguística, que se refere à consciência de que a
linguagem falada pode ser dividida em várias
unidades, ou seja, a frase pode ser dividida em
palavras, as palavras em sílabas e as sílabas em
fonemas. A criança será ainda capaz de identificar
que essas mesmas unidades se podem repetir em
diferentes palavras. A consciência fonológica
envolve a capacidade de identificação, de
manipulação, de combinação, de isolamento e
segmentação os segmentos fonológicos da língua.”
• Crianças que têm consciência de fonemas
avançam de forma mais produtiva e criativa
para a escrita. Por isso, antes que possam
ter qualquer compreensão do princípio
alfabético, as crianças devem entender que
aqueles sons associados às letras são
precisamente os mesmos sons da fala”
(ADAMS, 2007, p. 17).
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E
PRINCÍPIO ALFABÉTICO
• Para formar crianças que escrevam e leiam com
fluência é importantíssimo que, frequentemente,
o professo: Aplique jogos, brincadeiras e
atividades de Consciência Fonológica;
• Foque em atividades e momentos e diversos que
ajudem as crianças a denominarem as letras e a
discriminarem o som e articulação de cada uma
delas;
• Desenvolva atividades que as façam pensar
sobre como a escrita alfabética funciona.
• Para a identificação do princípio
alfabético a criança deve reconhecer
a relação som-letra e ser capaz de
analisar, refletir, sintetizar as
unidades que compõem as palavras
faladas (Tunmer, Pratt, Herriman,
1984).
DIFERENCIANDO AS HABILIDADES
DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
• As habilidade de REFLEXÃO FONOLÓGICA se
diferenciam quanto ao tipo de operação que o sujeito
realiza em sua mente:
• Separar;
• Contar;
• Comparar quanto ao tamanho ou quanto à semelhança
sonora, etc.
• Quanto à posição em que aquelas
“partes sonoras” ocorrem no
interior das palavras:
• Início
• Meio
• Fim
AS SUB-HABILIDADES DE
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA SÃO
• Rimas;
• Aliterações;
• Consciência de palavras;
• Consciência silábica;
• Consciência fonêmica.
HABILIDADES DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
1- CONSCIÊNCIA DE PALAVRAS:
Capacidade de segmentar a frase em
palavras e, organizá-las numa sequência
que dê sentido.
Ex.: Espaço entre palavras, contar palavras,
circular palavras
OSAPONÃOLAVAOPÉNÃOLAVAPORQUENÃOQUER
CONSCIÊNCIA DE PALAVRA
Reconhecimento do alinhamento da
escrita, do mesmo modo que a palavra
como unidade linguística.
VAMOS BRINCAR?
2- CONCIÊNCIA SILÁBICA
CAPACIDADE DE SEGMENTAR AS PALAVRAS EM SÍLABAS.
O SAPO NÃO LAVA O PÉ
NÃO LAVA PORQUE NÃO QUER
Sílaba inicial, medial,final-
SA PO – SA PA TO
Contar,segmentar,unir,adicionar,suprimir,substit
uir e transpor.
SAPATO - SA= PATO
SAPATO – TO = SAPA
Vamos brincar
• Jogo da memória
3- RIMAS E ALITERAÇÕES
3.1 A RIMA São conjuntos de palavras com a arrumação rítmica de
sons finais semelhantes. Podem ser:
DA PALAVRA- carrinho- Joãozinho
DA SÍLABA – caminhão – balão
SONORA- osso e pescoço
3.2 ALITERAÇÕES – São repetições notórias de um mesmo fonema
em palavras ou frases.
TRAVA-LÍNGUAS POEMAS
Em rápido rapto, um
rápido rato raptou três
ratos sem deixar rastros.
Em horas inda louras, lindas
Clorindas e Belindas, brandas
Brincam nos tempos das Berlindas
As vindas vendo das varandas.
(Fernando Pessoa).
VAMOS BRINCAR?
• JOGO DAS RIMAS
4- CONSCIÊNCIA FONÊMICA
Capacidade de analisar os fonemas que
compõem a palavra (quantos e quais)
Guitarra – 8 letras – 6 fonemas
campo – 5 letras 4 fonemas (ã)
Bicho – 5 letras – 4 fonemas
Labirinto – 9 letras – 8 fonemas
Vamos brincar?
• A palavra começa com...
Quando a atividade é de CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA?
 Quando se reflete sobre os segmentos das palavras.
 EX: O sujeito realiza em sua mente não apenas as operações
de separar, contar, comparar quanto ao tamanho ou quanto a
semelhança sonora, mas quanto ao segmento sonoro
envolvido: rimas, fonemas, sílabas, segmentos compostos por
mais de sílaba- como a sequência final das palavras JANELA E
PANELA. ( C1,p.21)
 Logo, CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA não acontece quando se
reduz a CONSCIÊNCIA sobre os FONEMAS DAS PALAVRAS, mas
quando reflete sobre as formas orais e escritas das palavras.
• Para chegar a uma hipótese silábica quantitativa (sem valor
sonoro), as crianças precisariam ter habilidades de não só
separar e contar as sílabas orais das palavras, mas também
de comparar palavras quanto ao tamanho, o que pressupõe
raciocinar apenas sobre a sequência de partes sonoras,
esquecendo as características dos objetos a que as palavras
se referem;
• Para usar uma hipótese silábica qualitativa (isto é, “com
valor sonoro convencional”) ou hipóteses silábico-
alfabéticas e alfabéticas, as crianças precisam avançar
em suas habilidades de identificar e produzir palavras
que começam com a mesma sílaba ou que rimam;
AS SEGUINTES HABILIDADES
FONOLÓGICAS PARECEM IMPORTANTES
• 1. Atividade de separação oral de sílabas;
2. Atividade de contagem de sílabas na palavra;
3. Atividade de identificação de palavras maiores que outras;
4. Atividade de produção de palavras maiores que outras;
5. Atividade de identificação de palavras que começam com a mesma
sílaba;
6. Atividade de produção de palavras que começam com a mesma sílaba;
7. Atividade de identificação de palavras que rimam com a mesma sílaba;
8. Atividade de produção de palavras que rimam com a mesma sílaba;
9. Atividade de identificação de palavras que começam com o mesmo
fonema;
10. Atividade de produção de palavras que começam com o mesmo
fonema;
11. Atividade de separação de fonemas nas palavras;
12. Atividade de contagem de número de fonemas na palavra.
ATIVIDADES QUE FAVORECEM O DESENVOLVIMENTO
DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
VAMOS BRINCAR?
Ai, mas que filho,
eu até desmaio!
Em vez de ser pinto
é um ________________
Ai, mas que filho,
como ele é diferente!
Em vez de ser pinto
é uma __________________
Ai, mas que filho,
este é de truz!
Em vez de ser pinto
é uma _____________________.
Ai, mas que filho!
Deve vir do Nilo.
Em vez de ser pinto
é um __________________
Ai, mas que filho!
Diz o meu instinto
que este finalmente
é mesmo um __________________.
PAPAGAIO
SERPENTE
AVESTRUZ
CROCODILO
PINTO
Habilidades relacionadas à BNCC:
• Reconhecer o sistema de escrita alfabética como
representação dos sons da fala.
• Nomear as letras do alfabeto e recitá-las na ordem das
letras.
• Segmentar oralmente palavras em sílabas.
• Comparar palavras, identificando semelhanças e
diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e
finais.
• Reconhecer, em textos versificados, rimas,
sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões,
comparações, relacionando-as com sensações e
associações.
• Segmentar palavra em silabas e remover ou substituir
sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas
palavras.
TEMPO PEDAGÓGICO
4 horas diárias! O que fazer e
como fazer?
6 variáveis para levar em conta
De acordo com Myriam Nemirovsky, na hora de fazer o planejamento
é preciso considerar os seguintes pontos:
1 Uso do tempo.
2 Uso do espaço.
3 Materiais a utilizar.
4 Modalidade organizativa (sequência didática, projeto e
atividade permanente).
5 Papel e intervenções do docente.
6 Intervenções de sujeitos alheios à sala de aula (coordenador,
pessoas da comunidade, especialistas, etc.).
MONITORAMENTO DAS
APRENDIZAGENS
Leitura e Escrita
Ciclo de alfabetização :
Diagnóstico processual
SER FELIZ É PRECISO
Um professor satisfeito no âmbito pessoal só faz
bem aos alunos. Como ninguém nega que, em sua
essência, a rotina do trabalho docente é puxada,
torna-se fundamental aprender a administrar as
tarefas ligadas à escola e se manter atento para que
elas não prejudiquem a vida privada. Para tanto, não
há fórmula pronta e cada um cria a sua. Mas,
segundo os especialistas e os mais experientes, essa
é uma sabedoria que requer tempo e prática.

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CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

  • 1.
  • 2.
  • 3. i ê a o A importância em estimular certas habilidades de consciência fonológica nos alunos na apropriação do Sistema de Escrita Alfabética
  • 4. Quem me compra um jardim com flores? Borboletas de muitas cores, lavadeiras e passarinhos, ovos verdes e azuis nos ninhos? Quem me compra este caracol? Quem me compra um raio de sol? Um lagarto entre o muro e a hera, uma estátua da Primavera? Quem me compra este formigueiro? E este sapo, que é jardineiro? E a cigarra e a sua canção? E o grilinho dentro do chão? (Este é o meu leilão.) Cecília Meireles
  • 5. CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA. O QUE É? É o reconhecimento das características sonoras da língua. Para Arthur Gomes de Moraes (2010, p.74) “A consciência fonológica consiste da capacidade de refletir conscientemente sobre as unidades sonoras da língua e de manipulá-las de modo deliberado”.
  • 6. A IMPORTÂNCIA DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA • A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA É UMA CONDIÇÃO NECESSÁRIA, MAS NÃO SUFICIENTE PARA A AQUISIÇÃO DO SISTEMA ALFABÉTICO OU SEJA PARA UMA CRIANÇA SE ALFABETIZAR. • É NECESSÁRIO QUE O PROFESSOR CRIE SITUAÇÕES POR MEIOS DOS QUAIS NOSSOS ALUNOS POSSAM REFLETIR SOBRE AS FORMAS ORAIS E ESCRITAS DAS PALAVRAS. As situações envolvem as capacidades de partir palavras em sílabas, comparar palavras quanto ao tamanho, comparar palavras quanto as semelhanças sonoras ( de suas sílabas, rimas ou fonemas iniciais) PATO SAPATO
  • 7. A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E A RELAÇÃO FALA/ESCRITA Sendo a ESCRITA uma representação da FALA, é de suma importância que reflitamos com as crianças sobre o modo como a ESCRITA representa a cadeia sonora; É imprescindível que, por meio de atividades de reflexão linguística, as crianças percebam que as ESCRITA e a FALA possuem fluências diferentes. A FALA e a ESCRITA são objetos semelhantes, não iguais.
  • 8. Observemos e reflitamos sobre essa cadência distinta • [VA`SÔRA] VASSOURA • [`NEKSU] NEXO • [EZAMI] EXAME • [CADÊ`RA] CADEIRA
  • 9. A ESCRITA É, ENTÃO... • Um OBJETO SIMBÓLICO, substituto que representa algo. Não constitui uma transcrição fonética (A fonética é conhecida como o estudo dos sons da fala humana usando a boca, garganta, cavidades nasais e os pulmões) da fala, mas estabelece uma relação essencialmente fonêmica ( sons da fala); • Procura representar aquilo que é funcionalmente significativo, estabelecendo um sistema de regras próprias.
  • 10. A ESCRITA E A FALA, ENTÃO... • Possuem fluências e dinâmicas diferentes; • A FALA é mais FLUIDA, mais LIVRE; • A ESCRITA é mais RIGOROSA, mais MONITORADA. Vamor embora, gente Umbora, genti Creio em Deus Pai Chô lê Creindeuspai Deixe-me ler
  • 11. MAS, AFINAL, O QUE É CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA? “A consciência fonológica é uma capacidade metalinguística, que se refere à consciência de que a linguagem falada pode ser dividida em várias unidades, ou seja, a frase pode ser dividida em palavras, as palavras em sílabas e as sílabas em fonemas. A criança será ainda capaz de identificar que essas mesmas unidades se podem repetir em diferentes palavras. A consciência fonológica envolve a capacidade de identificação, de manipulação, de combinação, de isolamento e segmentação os segmentos fonológicos da língua.”
  • 12. • Crianças que têm consciência de fonemas avançam de forma mais produtiva e criativa para a escrita. Por isso, antes que possam ter qualquer compreensão do princípio alfabético, as crianças devem entender que aqueles sons associados às letras são precisamente os mesmos sons da fala” (ADAMS, 2007, p. 17).
  • 13. CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E PRINCÍPIO ALFABÉTICO • Para formar crianças que escrevam e leiam com fluência é importantíssimo que, frequentemente, o professo: Aplique jogos, brincadeiras e atividades de Consciência Fonológica; • Foque em atividades e momentos e diversos que ajudem as crianças a denominarem as letras e a discriminarem o som e articulação de cada uma delas; • Desenvolva atividades que as façam pensar sobre como a escrita alfabética funciona.
  • 14. • Para a identificação do princípio alfabético a criança deve reconhecer a relação som-letra e ser capaz de analisar, refletir, sintetizar as unidades que compõem as palavras faladas (Tunmer, Pratt, Herriman, 1984).
  • 15. DIFERENCIANDO AS HABILIDADES DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA • As habilidade de REFLEXÃO FONOLÓGICA se diferenciam quanto ao tipo de operação que o sujeito realiza em sua mente: • Separar; • Contar; • Comparar quanto ao tamanho ou quanto à semelhança sonora, etc.
  • 16. • Quanto à posição em que aquelas “partes sonoras” ocorrem no interior das palavras: • Início • Meio • Fim
  • 17. AS SUB-HABILIDADES DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA SÃO • Rimas; • Aliterações; • Consciência de palavras; • Consciência silábica; • Consciência fonêmica.
  • 18. HABILIDADES DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA 1- CONSCIÊNCIA DE PALAVRAS: Capacidade de segmentar a frase em palavras e, organizá-las numa sequência que dê sentido. Ex.: Espaço entre palavras, contar palavras, circular palavras OSAPONÃOLAVAOPÉNÃOLAVAPORQUENÃOQUER
  • 19. CONSCIÊNCIA DE PALAVRA Reconhecimento do alinhamento da escrita, do mesmo modo que a palavra como unidade linguística.
  • 21.
  • 22. 2- CONCIÊNCIA SILÁBICA CAPACIDADE DE SEGMENTAR AS PALAVRAS EM SÍLABAS. O SAPO NÃO LAVA O PÉ NÃO LAVA PORQUE NÃO QUER Sílaba inicial, medial,final- SA PO – SA PA TO Contar,segmentar,unir,adicionar,suprimir,substit uir e transpor. SAPATO - SA= PATO SAPATO – TO = SAPA
  • 23. Vamos brincar • Jogo da memória
  • 24. 3- RIMAS E ALITERAÇÕES 3.1 A RIMA São conjuntos de palavras com a arrumação rítmica de sons finais semelhantes. Podem ser: DA PALAVRA- carrinho- Joãozinho DA SÍLABA – caminhão – balão SONORA- osso e pescoço 3.2 ALITERAÇÕES – São repetições notórias de um mesmo fonema em palavras ou frases. TRAVA-LÍNGUAS POEMAS Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros. Em horas inda louras, lindas Clorindas e Belindas, brandas Brincam nos tempos das Berlindas As vindas vendo das varandas. (Fernando Pessoa).
  • 26. 4- CONSCIÊNCIA FONÊMICA Capacidade de analisar os fonemas que compõem a palavra (quantos e quais) Guitarra – 8 letras – 6 fonemas campo – 5 letras 4 fonemas (ã) Bicho – 5 letras – 4 fonemas Labirinto – 9 letras – 8 fonemas
  • 27. Vamos brincar? • A palavra começa com...
  • 28. Quando a atividade é de CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA?  Quando se reflete sobre os segmentos das palavras.  EX: O sujeito realiza em sua mente não apenas as operações de separar, contar, comparar quanto ao tamanho ou quanto a semelhança sonora, mas quanto ao segmento sonoro envolvido: rimas, fonemas, sílabas, segmentos compostos por mais de sílaba- como a sequência final das palavras JANELA E PANELA. ( C1,p.21)  Logo, CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA não acontece quando se reduz a CONSCIÊNCIA sobre os FONEMAS DAS PALAVRAS, mas quando reflete sobre as formas orais e escritas das palavras.
  • 29. • Para chegar a uma hipótese silábica quantitativa (sem valor sonoro), as crianças precisariam ter habilidades de não só separar e contar as sílabas orais das palavras, mas também de comparar palavras quanto ao tamanho, o que pressupõe raciocinar apenas sobre a sequência de partes sonoras, esquecendo as características dos objetos a que as palavras se referem; • Para usar uma hipótese silábica qualitativa (isto é, “com valor sonoro convencional”) ou hipóteses silábico- alfabéticas e alfabéticas, as crianças precisam avançar em suas habilidades de identificar e produzir palavras que começam com a mesma sílaba ou que rimam; AS SEGUINTES HABILIDADES FONOLÓGICAS PARECEM IMPORTANTES
  • 30.
  • 31. • 1. Atividade de separação oral de sílabas; 2. Atividade de contagem de sílabas na palavra; 3. Atividade de identificação de palavras maiores que outras; 4. Atividade de produção de palavras maiores que outras; 5. Atividade de identificação de palavras que começam com a mesma sílaba; 6. Atividade de produção de palavras que começam com a mesma sílaba; 7. Atividade de identificação de palavras que rimam com a mesma sílaba; 8. Atividade de produção de palavras que rimam com a mesma sílaba; 9. Atividade de identificação de palavras que começam com o mesmo fonema; 10. Atividade de produção de palavras que começam com o mesmo fonema; 11. Atividade de separação de fonemas nas palavras; 12. Atividade de contagem de número de fonemas na palavra. ATIVIDADES QUE FAVORECEM O DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
  • 32. VAMOS BRINCAR? Ai, mas que filho, eu até desmaio! Em vez de ser pinto é um ________________ Ai, mas que filho, como ele é diferente! Em vez de ser pinto é uma __________________ Ai, mas que filho, este é de truz! Em vez de ser pinto é uma _____________________. Ai, mas que filho! Deve vir do Nilo. Em vez de ser pinto é um __________________ Ai, mas que filho! Diz o meu instinto que este finalmente é mesmo um __________________. PAPAGAIO SERPENTE AVESTRUZ CROCODILO PINTO
  • 33.
  • 34. Habilidades relacionadas à BNCC: • Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala. • Nomear as letras do alfabeto e recitá-las na ordem das letras. • Segmentar oralmente palavras em sílabas. • Comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais. • Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, comparações, relacionando-as com sensações e associações. • Segmentar palavra em silabas e remover ou substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.
  • 35. TEMPO PEDAGÓGICO 4 horas diárias! O que fazer e como fazer?
  • 36. 6 variáveis para levar em conta De acordo com Myriam Nemirovsky, na hora de fazer o planejamento é preciso considerar os seguintes pontos: 1 Uso do tempo. 2 Uso do espaço. 3 Materiais a utilizar. 4 Modalidade organizativa (sequência didática, projeto e atividade permanente). 5 Papel e intervenções do docente. 6 Intervenções de sujeitos alheios à sala de aula (coordenador, pessoas da comunidade, especialistas, etc.).
  • 37. MONITORAMENTO DAS APRENDIZAGENS Leitura e Escrita Ciclo de alfabetização : Diagnóstico processual
  • 38.
  • 39.
  • 40. SER FELIZ É PRECISO Um professor satisfeito no âmbito pessoal só faz bem aos alunos. Como ninguém nega que, em sua essência, a rotina do trabalho docente é puxada, torna-se fundamental aprender a administrar as tarefas ligadas à escola e se manter atento para que elas não prejudiquem a vida privada. Para tanto, não há fórmula pronta e cada um cria a sua. Mas, segundo os especialistas e os mais experientes, essa é uma sabedoria que requer tempo e prática.