6. Consciência fonológica: o que é?
É a capacidade de compreender a
maneira pela qual a linguagem oral
pode ser dividida em componentes
cada vez menores: sentenças em
palavras, palavras em sílabas e sílabas
em fonemas.
(CARVALHO & ALVAREZ, 2000 e FERREIRO et al., 2003).
7. Assim, o termo consciência fonológica
é definido como sendo a consciência de
que as palavras (oral e escrita) são
constituídas por diversos sons ou
grupos de sons e que elas podem ser
segmentadas em unidades menores.
8. A natureza e a importância da
consciência fonológica
AS crianças devem entender que aqueles sons
associados às letras são os mesmos sons da
fala. Para quem já sabe ler e escrever, essa
compreensão parece muito básica, quase
transparente.
No entanto, pesquisas demonstram que a própria
noção de que a linguagem falada é composta de
sequências desses pequenos sons não surge de
forma natural ou fácil em seres humanos.
9. Por que a consciência fonêmica é
tão difícil?
O problema, em grande medida, é que as
pessoas não prestam atenção aos sons
da fala ao produzirem ou escutarem um
discurso. A atenção dirige-se ao
significado e ao enunciado como um todo
Sendo assim, o desafio é encontrar
formas de fazer com que as crianças
notem os fonemas, descubram sua
existência e a possibilidade de separá-los.
10. Consciência Fonêmica
É importante notar que os fonemas não são
pronunciados na forma de unidades separadas,
quando falamos, fundimos os sons em unidades
silábicas. Por exemplo, quando falamos cama em voz
alta, não produzimos quatro fones distintos: [k] [ã] [m]
[a].
Nossa pronúncia da consoante inicial é influenciada
pela vogal, e esta é influenciada pelas consoantes
que vem antes e depois dela.
É a compreensão do nível fonêmico que ajuda as
crianças a entenderem como o alfabeto funciona –
uma compreensão que é fundamental para aprender
a ler e escrever.
11. As habilidades de consciência
fonológica são divididas em três
tipos
Consciência da sílaba,
Consciência intrassilábicas (aliterações e rimas)
Consciência do fonema.
12. Consciência de palavras
É a capacidade de segmentar a frase em
palavras e, além disso, perceber a relação
entre elas e organizá-las numa sequência que
dê sentido.
Exercício: contar o número de palavras numa
frase, ordenar corretamente uma oração
ouvida com palavras desordenadas.
13. Consciência da sílaba
A sílaba é formada por um fonema ou
conjunto de fonemas pronunciados em
uma única emissão de som:
Ex: che-guei; pi-a-da ; trans-por-te;
pers-pi-cá-cia; pneu.
NÃO há sílaba sem vogal.
14. Consciência silábica
Fazem parte da consciência silábica as
atividades de:
síntese (unir sílabas de modo a formar
palavras);
segmentação (separar uma palavra em
sílabas), identificação da sílaba inicial, medial
ou final, produção de uma palavra com uma
dada sílaba, exclusão (retirar uma sílaba da
palavra a fim de que outra palavra seja
formada)
transposição (inverter uma sequência de
sílabas para formar uma palavra).
15. Consiste na capacidade de analisar os fonemas que
compõem a palavra. Tal capacidade, a mais
refinada da consciência fonológica, é também a
última a ser adquirida pela criança.
Fonema: menor unidade de som, constituem as
pedras fundamentas para a construção da
linguagem.
Os fonemas são responsáveis pelos diferentes
significado das palavras. As vezes são muito sutis:
compare /b/ e /p/. Mas tais diferenças produzem
distinções profundas nos significados: compare bote
com pote.
A sensibilidade aos sons dos fonemas precisa ser
conquistada conscientemente.
Consciência fonêmica
17. “Crianças muito pequenas desenvolvem conhecimentos
quando estabelecem interações com a linguagem escrita e
com palavras, antes mesmo de adquirirem o conhecimento
de como usar a escrita.”
A) SIM
B)NÃO
18. “Consciência fonológica é um vasto conjunto de habilidades
que nos permitem refletir sobre as partes sonoras das
palavras.”
A)SIM
B)NÃO
19. “Estudos
demonstram que não há relação entre o avanço
na hipótese alfabética de escrita e a capacidade
de refletir sobre as partes sonoras das palavras.”
A) VERDADEIRO
B) FALSO
21. “O desenvolvimento da Consciência
Fonológica ocorre à medida que a criança tem
oportunidades de refletir sobre as formas orais
e escritas das palavras”
A) VERDADEIRO
B) FALSO
24. Os jogos de escuta tem dois propósitos:
1- Familiarizar as crianças com as dinâmicas das
atividades antes de avanças nos jogos de linguagem.
2- Introduzir o desafio de ouvir com atenção.
28. Este navio está levando um(a)...
Objetivo:
Ensinar as crianças a responderem palavras que
rimam sem qualquer pista de contexto.
29. Consciência silábica
Diferentemente das palavras, as sílabas não têm significado. Por isso,
é provável que as crianças jamais as tenham notado ou refletido sobre
elas. Mesmo assim as sílabas da língua falada podem ser ouvidas e
sentidas: elas correspondem às pulsações de som da voz, bem como
aos ciclos de abertura e fechamento das mandíbulas.
Ao sugerir este tipo de atividade, o professor deve tomar cuidado para
que todas as crianças conheçam as palavras usadas nos jogos, pois é
muito difícil lembrar dos sons de uma palavra desconhecida.
30. Batendo palmas para os nomes
Objetivo:
Apresentar às crianças as sílabas de seus próprios
nomes fazendo com que batam palmas enquanto
contam as sílabas.
34. LEITURA TEÓRICA:
UNIDADE 03 – ANO 1: A ESCRITA ALFABÉTICA:
POR QUE ELA É UM SISTEMA NOTACIONAL E NÃO
UM CÓDIGO? COMO AS CRIANÇAS DELA SE
APROPRIAM?
UNIDADE 03 – ANO 2: A COMPREENSÃO DO
SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A
CONSOLIDAÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO.
UNIDADE 03 – ANO 3: A CONSOLIDAÇÃO DAS
CORRESPONDÊNCIAS LETRA-SOM NO ÚLTIMO
ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO.
35. APÓS A LEITURA DOS TEXTOS
O GRUPO DEVERÁ PLANEJAR
UMA APRESENTAÇÃO DO TEXTO DESTACANDO
OS PONTOS PRINCIPAIS.
36. PROPRIEDADES DO SEA
QUE O APRENDIZ PRECISA
RECONSTRUIR PARA SE
TORNAR ALFABETIZADO
(FONTE: MORAIS, 2012).
(ANO1 P.10)
38. Hipótese Alfabética x aluno
alfabetizado
Devemos estar atentos para o fato de que ter
alcançado uma hipótese alfabética não é sinônimo de
estar alfabetizado. Se já compreendeu como o SEA
funciona, a criança tem agora que dominar as
convenções som-grafia de nossa língua. Esse é um
aprendizado de tipo não conceitual, que vai requerer
um ensino sistemático e repetição, de modo a
produzir automatismos. A consolidação da
alfabetização, direito de aprendizagem a ser
assegurado no segundo e terceiro anos do primeiro
ciclo, é o que vai permitir que nossas crianças leiam e
produzam textos, com autonomia. (ano 1 p.16)
40. TRABALHO PESSOAL
Elaborar e aplicar com a turma atividades de consciência
fonológica com os seguintes gêneros textuais:
(Cantiga de roda – Parlenda – Trava-língua – Poesia)
(Escrever o relato da aplicação das atividades).
Trazer uma das atividades realizadas para troca de
experiências.
Realizar o diagnóstico da turma e trazer para
apresentação.
Leitura e síntese dos textos:
A reinvenção da Alfabetização
( Magda Soares)
Como promover o desenvolvimento das habilidades de
reflexão fonológica dos alfabetizandos?
(Artur Gomes de Morais -Tânia Maria Rios Leite)