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Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48)
Tema: Conversores CA-CC Trifásicos Controlados
Prof.: Eduardo Simas
eduardo.simas@ufba.br
Aula 8
Universidade Federal da Bahia
Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Elétrica
DEE
2/47
Sumário
 Introdução
 Retificadores Trifásicos Controlados com Comutação da Frequência da Rede
 Retificadores Trifásicos Controlados com Comutação em Alta Frequência
 Exercícios de Fixação
DEE
3/47
1. Introdução
DEE
4/47
Introdução
 Os retificadores trifásicos controlados são utilizados principalmente em aplicações
onde são necessários baixa flutuação de tensão e maior potência DC.
 Aplicações:
 Processos eletroquímicos
 Circuitos (drivers) de acionamento de motores
 Fontes DC ajustáveis
 Sistemas HVDC
 Classificação:
 Retificadores comutados na frequência da linha
 Retificadores comutados em alta frequência (por PWM)
DEE
5/47
2. Retificadores Comutados na
Frequência da Linha
DEE
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Retificadores Comutados na Frequência da Linha
 São o tipo mais comum de retificador controlado trifásico.
 Utilizam tiristores que são acionados na frequência da rede elétrica.
 Entre os tipos mais comuns pode-se mencionar:
 Retificador Controlado de Três Pulsos
 Retificador Controlado de Seis Pulsos
 Retificador Controlado de Doze Pulsos
DEE
7/47
2.1. Retificador Controlado de Três Pulsos
DEE
8/47
Ret. Controlado de 3 Pulsos
Carga Resistiva:
 Para pequenos valores do ângulo de disparo
(0o ≤ α ≤ 30o):
Sendo Vm o valor máximo da tensão de fase.


cos827,0cos
2
33
)()( mAVGmAVG VVoVVo 
DEE
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Ret. Controlado de 3 Pulsos
Carga Resistiva:
 Com o aumento do ângulo de disparo
(30o ≤ α ≤ 150o) existem intervalos nos quais a
tensão instantânea na saída é nula.
 A tensão média na carga é dada por:
Sendo Vm o valor máximo da tensão de fase.
 Para 150o ≤ α ≤ 180º o valor médio da tensão na
carga é igual a zero.
  6
cos1
2
33
)(


 mAVG VVo
DEE
10/47
Ret. Controlado
de 3 Pulsos
Efeito do aumento da indutância:
 Para L = 0, quando o tiristor está
conduzindo I e V estão em fase.
 Com L > 0 há um atraso de I em
relação a V.
 Com o aumento de L a ondulação
de I diminui.
 Para L → ∞ a corrente tende a
ficar constante (DC).
DEE
11/47
Ret. Controlado de 3 Pulsos
Carga Indutiva:
 Considerando que o conversor opera no modo de
corrente contínua (L >> R).
 Para 0o ≤ α ≤ 180o a tensão média na carga é dada
por:
Sendo Vm o valor máximo da tensão de fase.
 A tensão média máxima ocorre para α = 0o:


cos827,0cos
2
33
)()( mAVGmAVG VVoVVo 
mAVG VVo 827,0)( 
DEE
12/47
Ret. Controlado de 3
Pulsos (Carga Indutiva)
α = 0o
α = 45o
α = 90o
α = 135o
α = 180o
Tensão na carga
DEE
13/47
Ret. Controlado de 3 Pulsos (Carga Indutiva)
α = 45o
DEE
14/47
Retificador Controlado de 3 Pulsos
Carga Indutiva:
 A corrente média em cada SCR é:
 Característica de controle do conversor:
3
)(
Io
I SCR 
É necessário uma
tensão DC (força
contra-eletromotriz)
para a operação
como inversor.
cos827,0)( mAVG VVo 
DEE
15/47
2.2. Retificador Controlado de Seis Pulsos
DEE
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Retificador Controlado de Seis Pulsos
 É o tipo de retificador trifásico mais utilizado em aplicações de alta potência por
apresentar alta eficiência e baixa ondulação na tensão de saída.
 Dois tiristores precisam estar conduzindo simultaneamente para haver tensão na
carga.
DEE
17/47
Retificador de 6 Pulsos
com carga resistiva
α = 0o
Comportamento semelhante ao
do retificador não controlado .
DEE
18/47
α = 30o
α = 60o
DEE
19/47
Retificador de 6 Pulsos
Sequência de acionamento dos tiristores:
 Um modo de acionar os SCRs é fornecer
ao mesmo tempo pulsos a 2 dispositivos.
 Os pulsos devem ser executados a cada
60o.
 Deste modo garante-se que sempre dois
SCRs estarão sendo ativados.
DEE
20/47
Retificador de 6 Pulsos com carga resistiva
 Tensão média na carga:
 0o ≤ α ≤ 60º
 60o ≤ α ≤ 120º
 120o ≤ α ≤ 180º
 Corrente média nos SCRs:


cos
33
)( mAVG VVo 













3
cos1
33
)(



mAVG VVo
0)( AVGVo
3
)(
)(
AVG
AVGSCR
Io
I 
DEE
Retificador de 6 Pulsos com carga resistiva
 Corrente RMS na saída:
 0o ≤ α ≤ 60º
 60o ≤ α ≤ 120º
 Corrente de linha:

 2cos332
2
3
)(


R
V
Io m
RMS
)()(
32 AVGRMSA IoI 

 )3/2sin(364
2
3
)(


R
V
Io m
RMS
21/47
DEE
22/47
Retificador de 6 Pulsos com carga resistiva
Característica de controle
DEE
23/47
Retificador de 6 Pulsos com
Carga Indutiva (L >> R)
 Neste caso a
corrente na carga é
aproximadamente
constante.
 As correntes nos
SCRs têm a mesma
forma das obtidas
para a versão não
controlada, porém
com defasagem α.
 Cada SCR conduz
por 120o.
DEE
24/47
Retificador de 6 Pulsos com
Carga Indutiva (L >> R)
Correntes de Linha:
 As correntes de linha também são
semelhantes às do caso não
controlado.
 Apresentam uma defasagem α em
relação às tensões de linha.
DEE
25/47
Retificador de 6 Pulsos com Carga Indutiva (L >> R)
 Tensão média na carga:
 Tensão eficaz na saída:
 Corrente média na carga:
 Corrente média nos SCRs:


cos
33
)( mAVG VVo 
3
)(
)(
AVG
AVGSCR
Io
I 
R
Vo
Io
AVG
AVG
)(
)( 


cos
8
33
4
1
32)(  mRMS VVo
DEE
26/47
Retificador de 6 Pulsos com Carga Indutiva (L >> R)
Característica
de controle
É necessário uma
tensão DC (força
contra-eletromotriz)
para a operação
como inversor.
DEE
27/47
Retificador de 6 Pulsos com Carga Indutiva (L >> R)
Efeito da Indutância da Fonte:
 Num caso real, as comutações das correntes de linha não podem ser realizadas de
modo instantâneo devido à indutância Ls (não nula) da fonte AC.
DEE
28/47
Retificador de 6 Pulsos com Carga Indutiva (L >> R)
Efeito da Indutância da Fonte:
 O intervalo de comutação depende do valor de Ls, sendo definido a partir do
ângulo de sobreposição μ.
DEE
29/47
Retificador de 6 Pulsos com Carga Indutiva (L >> R)
Efeito da Indutância da Fonte:
 O efeito do intervalo de comutação é uma queda na tensão média na saída:
 A tensão média pode ser calculada através de:
DEE
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Retificador de 6 Pulsos com Carga Indutiva (L >> R)
 Fator de Potência:
 Sendo
 O fator de potência é influenciado pelo ângulo de disparo e pela distorção harmônica
do sinal de corrente.
)(1
6
AVG
rms
a IoI


DEE
31/47
2.3. Aplicações
DEE
32/47
Acionamento de Motor DC
 Um retificador controlado pode ser conectado diretamente a um motor DC.
 Torque e velocidade podem ser controlados pela corrente de armadura ID.
DEE
33/47
Controle de Velocidade de Motor de Indução
 Em conjunto com um inversor, pode ser utilizado para o controle de uma máquina
síncrona num acionamento através de tensão e frequência variáveis.
DEE
34/47
Sistemas de Transmissão HVDC
 Sistemas HVDC são mais econômicos que sistemas AC em linhas de longo comprimento.
 Podem conectar dois sistemas AC de diferentes frequências nominais.
 Em geral são utilizados conversores de 12 pulsos:
DEE
35/47
3. Retificadores Trifásicos com
Comutação em Alta Frequência
DEE
36/47
Introdução
 Os retificadores com comutação em alta frequência (ou comutação forçada) são
indicados para reduzir distorções da corrente de linha inerentes a retificadores
comutados na frequência da linha.
 Em geral são utilizados dispositivos semicondutores que podem ser ligados e
desligados em alta frequência a partir do terminal de gate (Ex: GTO, IGBT ou
MOSFET).
 Na maioria dos casos o acionamento é feito por sinais modulados em PWM.
 A corrente de linha está (aproximadamente) em fase com a tensão e os componentes
harmônicos são de alta frequência e baixa amplitude.
 Os tipos mais comuns são: Retificador de Fonte de Tensão e Retificador de Fonte de
Corrente.
DEE
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3.1 Retificador de Fonte de Tensão
DEE
38/47
Retificador de Fonte de Tensão
 É a topologia de retificador de comutação forçada mais utilizada.
 A tensão no barramento DC é mantida constante a partir de uma malha de controle.
 O conversor pode operar nos modos de retificação e inversão (caso exista uma fonte de
energia no lado DC).
 Essa topologia de conversor pode também ser utilizado para correção do fator de
potência da linha na qual está conectado.
DEE
39/47
Retificador de Fonte de Tensão - Operação
 Quando a corrente ID é positiva (operação como retificador) o capacitor se descarrega e o
sinal de erro indica para o sistema de controle que é necessário mais potência do lado AC.
 Quando a corrente ID é negativa (operação com inversor) o capacitor é carregado com valor
maior que a referência e o sinal de erro indica para o controlador que é necessário
descarregar o capacitor retornando a energia para o lado AC.
DEE
40/47
Retificador de Fonte de Tensão
 Um padrão PWM produz na frequência fundamental um sinal VMOD com a mesma
frequência da tensão da rede.
 Modificando a amplitude e a defasagem δ entre VLinha e VMOD é possível operar o
conversor nos quatro quadrantes:
 Retificador com fator de potência em atraso
 Retificador com fator de potência em avanço
 Inversor com fator de potência em atraso
 Inversor com fator de potência em avanço
DEE
41/47
Retificador de Fonte de Tensão
 ...
Retificador
com FP = 1
Inversor
com FP = 1
Operação
Capacitiva
com FP = 0
Operação
Indutiva
com FP = 0
DEE
42/47
3.2 Aplicações
DEE
43/47
Retificador de Fonte de Tensão com Capacidade para
Eliminação de Harmônicos
 O retificador pode ser
aproveitado para
operar eliminando
distorções
harmônicas na linha
AC.
 Além da conversão
AC-DC, tem função
semelhante à de um
filtro ativo de
potência.
DEE
44/47
Sistema de Geração em Velocidade Variável
e Frequência Constante
 Em algumas aplicações o uso de frequência variável contribui para melhor
aproveitamento da fonte de energia (Ex: Pequenas usinas hidroelétricas e sistemas de
geração de energia eólica).
 Com o uso de um sistema composto por um retificador controlado e um inversor é
possível gerar energia para o sistema elétrico em frequência fixa a partir de um gerador
operando em frequência variável.
DEE
45/47
4. Exercícios de Fixação
DEE
46/47
Exercícios de Fixação
1) Um retificador trifásico controlado de meia onda (três pulsos) está ligado a uma fonte de 220 V e uma carga de 10Ω.
Considerando que o ângulo de disparo é 20o determine:
a. Valores médio e RMS na saída
b. Esboço do gráfico da tensão na carga
c. Corrente máxima na saída
d. Potência dissipada na carga.
e. Valores médio, eficaz e máximo da corrente no SCR
f. Tensão de pico reversa no SCR
g. Dissipação de potência no SCR caso seja utilizado o TIC106D
2) Repita a Questão 01 para α = 45o e α = 100o.
3) Para o circuito da Questão 01 encontre o valor do ângulo de disparo que produz uma tensão média igual 150 V na carga.
4) Repita as Questões 01, 02 e 03 considerando que uma grande indutância foi adicionada em série com a carga.
5) Repita as Questôes de 01 a 04 substituindo o retificador trifásico controlado de meia onda (três pulsos) pelo retificador
trifásico de onda completa (seis pulsos).
6) Explique o funcionamento do retificador trifásico de fonte de tensão e comente a respeito das suas vantagens em
relação aos retificadores comutados na frequência da rede.
DEE
47/47
Referências
 Rashid, Muhammad H. Power Electronics Handbook, Devices, Circuits and
Applications, Segunda Edição, Elsevier, 2007.
 Ahmed, Ashfak. Eletrônica de Potência, Wiley,
 Pomilio, José Antenor. Eletrônica de Potência , Faculdade de Engenharia
Elétrica e de Computação, UNICAMP, 1998, Revisado em 2002.
Algumas figuras utilizadas nesta apresentação foram retiradas das
referências listadas acima.

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06 elet pot-convac-dc-trifasicos-contr

  • 1. Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Conversores CA-CC Trifásicos Controlados Prof.: Eduardo Simas eduardo.simas@ufba.br Aula 8 Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica
  • 2. DEE 2/47 Sumário  Introdução  Retificadores Trifásicos Controlados com Comutação da Frequência da Rede  Retificadores Trifásicos Controlados com Comutação em Alta Frequência  Exercícios de Fixação
  • 4. DEE 4/47 Introdução  Os retificadores trifásicos controlados são utilizados principalmente em aplicações onde são necessários baixa flutuação de tensão e maior potência DC.  Aplicações:  Processos eletroquímicos  Circuitos (drivers) de acionamento de motores  Fontes DC ajustáveis  Sistemas HVDC  Classificação:  Retificadores comutados na frequência da linha  Retificadores comutados em alta frequência (por PWM)
  • 5. DEE 5/47 2. Retificadores Comutados na Frequência da Linha
  • 6. DEE 6/47 Retificadores Comutados na Frequência da Linha  São o tipo mais comum de retificador controlado trifásico.  Utilizam tiristores que são acionados na frequência da rede elétrica.  Entre os tipos mais comuns pode-se mencionar:  Retificador Controlado de Três Pulsos  Retificador Controlado de Seis Pulsos  Retificador Controlado de Doze Pulsos
  • 8. DEE 8/47 Ret. Controlado de 3 Pulsos Carga Resistiva:  Para pequenos valores do ângulo de disparo (0o ≤ α ≤ 30o): Sendo Vm o valor máximo da tensão de fase.   cos827,0cos 2 33 )()( mAVGmAVG VVoVVo 
  • 9. DEE 9/47 Ret. Controlado de 3 Pulsos Carga Resistiva:  Com o aumento do ângulo de disparo (30o ≤ α ≤ 150o) existem intervalos nos quais a tensão instantânea na saída é nula.  A tensão média na carga é dada por: Sendo Vm o valor máximo da tensão de fase.  Para 150o ≤ α ≤ 180º o valor médio da tensão na carga é igual a zero.   6 cos1 2 33 )(    mAVG VVo
  • 10. DEE 10/47 Ret. Controlado de 3 Pulsos Efeito do aumento da indutância:  Para L = 0, quando o tiristor está conduzindo I e V estão em fase.  Com L > 0 há um atraso de I em relação a V.  Com o aumento de L a ondulação de I diminui.  Para L → ∞ a corrente tende a ficar constante (DC).
  • 11. DEE 11/47 Ret. Controlado de 3 Pulsos Carga Indutiva:  Considerando que o conversor opera no modo de corrente contínua (L >> R).  Para 0o ≤ α ≤ 180o a tensão média na carga é dada por: Sendo Vm o valor máximo da tensão de fase.  A tensão média máxima ocorre para α = 0o:   cos827,0cos 2 33 )()( mAVGmAVG VVoVVo  mAVG VVo 827,0)( 
  • 12. DEE 12/47 Ret. Controlado de 3 Pulsos (Carga Indutiva) α = 0o α = 45o α = 90o α = 135o α = 180o Tensão na carga
  • 13. DEE 13/47 Ret. Controlado de 3 Pulsos (Carga Indutiva) α = 45o
  • 14. DEE 14/47 Retificador Controlado de 3 Pulsos Carga Indutiva:  A corrente média em cada SCR é:  Característica de controle do conversor: 3 )( Io I SCR  É necessário uma tensão DC (força contra-eletromotriz) para a operação como inversor. cos827,0)( mAVG VVo 
  • 16. DEE 16/47 Retificador Controlado de Seis Pulsos  É o tipo de retificador trifásico mais utilizado em aplicações de alta potência por apresentar alta eficiência e baixa ondulação na tensão de saída.  Dois tiristores precisam estar conduzindo simultaneamente para haver tensão na carga.
  • 17. DEE 17/47 Retificador de 6 Pulsos com carga resistiva α = 0o Comportamento semelhante ao do retificador não controlado .
  • 19. DEE 19/47 Retificador de 6 Pulsos Sequência de acionamento dos tiristores:  Um modo de acionar os SCRs é fornecer ao mesmo tempo pulsos a 2 dispositivos.  Os pulsos devem ser executados a cada 60o.  Deste modo garante-se que sempre dois SCRs estarão sendo ativados.
  • 20. DEE 20/47 Retificador de 6 Pulsos com carga resistiva  Tensão média na carga:  0o ≤ α ≤ 60º  60o ≤ α ≤ 120º  120o ≤ α ≤ 180º  Corrente média nos SCRs:   cos 33 )( mAVG VVo               3 cos1 33 )(    mAVG VVo 0)( AVGVo 3 )( )( AVG AVGSCR Io I 
  • 21. DEE Retificador de 6 Pulsos com carga resistiva  Corrente RMS na saída:  0o ≤ α ≤ 60º  60o ≤ α ≤ 120º  Corrente de linha:   2cos332 2 3 )(   R V Io m RMS )()( 32 AVGRMSA IoI    )3/2sin(364 2 3 )(   R V Io m RMS 21/47
  • 22. DEE 22/47 Retificador de 6 Pulsos com carga resistiva Característica de controle
  • 23. DEE 23/47 Retificador de 6 Pulsos com Carga Indutiva (L >> R)  Neste caso a corrente na carga é aproximadamente constante.  As correntes nos SCRs têm a mesma forma das obtidas para a versão não controlada, porém com defasagem α.  Cada SCR conduz por 120o.
  • 24. DEE 24/47 Retificador de 6 Pulsos com Carga Indutiva (L >> R) Correntes de Linha:  As correntes de linha também são semelhantes às do caso não controlado.  Apresentam uma defasagem α em relação às tensões de linha.
  • 25. DEE 25/47 Retificador de 6 Pulsos com Carga Indutiva (L >> R)  Tensão média na carga:  Tensão eficaz na saída:  Corrente média na carga:  Corrente média nos SCRs:   cos 33 )( mAVG VVo  3 )( )( AVG AVGSCR Io I  R Vo Io AVG AVG )( )(    cos 8 33 4 1 32)(  mRMS VVo
  • 26. DEE 26/47 Retificador de 6 Pulsos com Carga Indutiva (L >> R) Característica de controle É necessário uma tensão DC (força contra-eletromotriz) para a operação como inversor.
  • 27. DEE 27/47 Retificador de 6 Pulsos com Carga Indutiva (L >> R) Efeito da Indutância da Fonte:  Num caso real, as comutações das correntes de linha não podem ser realizadas de modo instantâneo devido à indutância Ls (não nula) da fonte AC.
  • 28. DEE 28/47 Retificador de 6 Pulsos com Carga Indutiva (L >> R) Efeito da Indutância da Fonte:  O intervalo de comutação depende do valor de Ls, sendo definido a partir do ângulo de sobreposição μ.
  • 29. DEE 29/47 Retificador de 6 Pulsos com Carga Indutiva (L >> R) Efeito da Indutância da Fonte:  O efeito do intervalo de comutação é uma queda na tensão média na saída:  A tensão média pode ser calculada através de:
  • 30. DEE 30/47 Retificador de 6 Pulsos com Carga Indutiva (L >> R)  Fator de Potência:  Sendo  O fator de potência é influenciado pelo ângulo de disparo e pela distorção harmônica do sinal de corrente. )(1 6 AVG rms a IoI  
  • 32. DEE 32/47 Acionamento de Motor DC  Um retificador controlado pode ser conectado diretamente a um motor DC.  Torque e velocidade podem ser controlados pela corrente de armadura ID.
  • 33. DEE 33/47 Controle de Velocidade de Motor de Indução  Em conjunto com um inversor, pode ser utilizado para o controle de uma máquina síncrona num acionamento através de tensão e frequência variáveis.
  • 34. DEE 34/47 Sistemas de Transmissão HVDC  Sistemas HVDC são mais econômicos que sistemas AC em linhas de longo comprimento.  Podem conectar dois sistemas AC de diferentes frequências nominais.  Em geral são utilizados conversores de 12 pulsos:
  • 35. DEE 35/47 3. Retificadores Trifásicos com Comutação em Alta Frequência
  • 36. DEE 36/47 Introdução  Os retificadores com comutação em alta frequência (ou comutação forçada) são indicados para reduzir distorções da corrente de linha inerentes a retificadores comutados na frequência da linha.  Em geral são utilizados dispositivos semicondutores que podem ser ligados e desligados em alta frequência a partir do terminal de gate (Ex: GTO, IGBT ou MOSFET).  Na maioria dos casos o acionamento é feito por sinais modulados em PWM.  A corrente de linha está (aproximadamente) em fase com a tensão e os componentes harmônicos são de alta frequência e baixa amplitude.  Os tipos mais comuns são: Retificador de Fonte de Tensão e Retificador de Fonte de Corrente.
  • 37. DEE 37/47 3.1 Retificador de Fonte de Tensão
  • 38. DEE 38/47 Retificador de Fonte de Tensão  É a topologia de retificador de comutação forçada mais utilizada.  A tensão no barramento DC é mantida constante a partir de uma malha de controle.  O conversor pode operar nos modos de retificação e inversão (caso exista uma fonte de energia no lado DC).  Essa topologia de conversor pode também ser utilizado para correção do fator de potência da linha na qual está conectado.
  • 39. DEE 39/47 Retificador de Fonte de Tensão - Operação  Quando a corrente ID é positiva (operação como retificador) o capacitor se descarrega e o sinal de erro indica para o sistema de controle que é necessário mais potência do lado AC.  Quando a corrente ID é negativa (operação com inversor) o capacitor é carregado com valor maior que a referência e o sinal de erro indica para o controlador que é necessário descarregar o capacitor retornando a energia para o lado AC.
  • 40. DEE 40/47 Retificador de Fonte de Tensão  Um padrão PWM produz na frequência fundamental um sinal VMOD com a mesma frequência da tensão da rede.  Modificando a amplitude e a defasagem δ entre VLinha e VMOD é possível operar o conversor nos quatro quadrantes:  Retificador com fator de potência em atraso  Retificador com fator de potência em avanço  Inversor com fator de potência em atraso  Inversor com fator de potência em avanço
  • 41. DEE 41/47 Retificador de Fonte de Tensão  ... Retificador com FP = 1 Inversor com FP = 1 Operação Capacitiva com FP = 0 Operação Indutiva com FP = 0
  • 43. DEE 43/47 Retificador de Fonte de Tensão com Capacidade para Eliminação de Harmônicos  O retificador pode ser aproveitado para operar eliminando distorções harmônicas na linha AC.  Além da conversão AC-DC, tem função semelhante à de um filtro ativo de potência.
  • 44. DEE 44/47 Sistema de Geração em Velocidade Variável e Frequência Constante  Em algumas aplicações o uso de frequência variável contribui para melhor aproveitamento da fonte de energia (Ex: Pequenas usinas hidroelétricas e sistemas de geração de energia eólica).  Com o uso de um sistema composto por um retificador controlado e um inversor é possível gerar energia para o sistema elétrico em frequência fixa a partir de um gerador operando em frequência variável.
  • 46. DEE 46/47 Exercícios de Fixação 1) Um retificador trifásico controlado de meia onda (três pulsos) está ligado a uma fonte de 220 V e uma carga de 10Ω. Considerando que o ângulo de disparo é 20o determine: a. Valores médio e RMS na saída b. Esboço do gráfico da tensão na carga c. Corrente máxima na saída d. Potência dissipada na carga. e. Valores médio, eficaz e máximo da corrente no SCR f. Tensão de pico reversa no SCR g. Dissipação de potência no SCR caso seja utilizado o TIC106D 2) Repita a Questão 01 para α = 45o e α = 100o. 3) Para o circuito da Questão 01 encontre o valor do ângulo de disparo que produz uma tensão média igual 150 V na carga. 4) Repita as Questões 01, 02 e 03 considerando que uma grande indutância foi adicionada em série com a carga. 5) Repita as Questôes de 01 a 04 substituindo o retificador trifásico controlado de meia onda (três pulsos) pelo retificador trifásico de onda completa (seis pulsos). 6) Explique o funcionamento do retificador trifásico de fonte de tensão e comente a respeito das suas vantagens em relação aos retificadores comutados na frequência da rede.
  • 47. DEE 47/47 Referências  Rashid, Muhammad H. Power Electronics Handbook, Devices, Circuits and Applications, Segunda Edição, Elsevier, 2007.  Ahmed, Ashfak. Eletrônica de Potência, Wiley,  Pomilio, José Antenor. Eletrônica de Potência , Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação, UNICAMP, 1998, Revisado em 2002. Algumas figuras utilizadas nesta apresentação foram retiradas das referências listadas acima.