SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
Baixar para ler offline
Hermi F. Brito
hefbrito@iq.usp.br
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
- Instituto de Química -
Origem dos elementos, átomos e
modelos atômicos
QFL 1101 Química Geral I , 20-03-2017
Filósofos pré-socráticos é o nome pelo qual são conhecidos
os filósofos da Grécia Antiga que antecederam a Sócrates.
A origem da ideia átomo
(Filósofos gregos)
Os pré-socráticos, também chamados naturalistas ou filósofos da physis
(natureza como realidade primeira, originária e fundamental),
... ou o que é primário, fundamental e persistente, em oposição ao que é
secundário, derivado e transitório, tinham como escopo especulativo o
problema cosmológico e buscavam o princípio das coisas.
Sócrates
(469-399 a.C.)
A separação entre natureza e sobrenatural:
Ex: Na mitologia grega os terremotos tinham sua origem nos deuses dos
mares (Poseidon).
Para Tales de Mileto a terra flutuava na água dos oceanos e os terremotos
tinham a sua origem em grande ondas e terremotos marítimos.
1º) [Tales de Mileto 624(?) – 558 (?) a.C.]
Princípio único – uma substância primordial
para toda variedade da matéria. Origem de tudo
“Água”
2º)[Anaxímenes de
Mileto 558 – 524 a.C.]
“Ar”-
3º) [Heráclito de Efeso 540 – 470
a.C]
“Fogo”
4º) [Xenófanes
570 – 470 a.C.]
“Terra”
Empédocles (490 – 430 a.C.) “sintetizou” as quatro substâncias como
as raízes básicas a partir das quais todas as coisas se constituem.
Demócrito
(460-370 a.C.)
Acreditava que todo tipo de matéria fosse formado por
diminutas partículas que denominou de átomos (indivisível).
Ex. Se o Au fosse dividido em pedaços cada vez menores
chegaria a uma minúscula partícula de Au que não poderia mais
ser dividida, porém ainda teria as propriedades do ouro.
- Demócrito dava formas geométricas aos elementos da natureza:
água: átomos redondos e lisos – terra: átomos com arestas – sólidos: átomos
com ganchos – óleos: átomos pequenos e penetrantes
Propriedades das substâncias
- Fe: Denso e duro - forma de hélice que deixava a estrutura mais rígida e mais
leve. d = 7,8 g/cm3
- Pb: Alta densidade e maleável - forma esferas (numa caixa). d = 11,3 g/cm3
Conhecido como 1º modelo atômico, mas meramente filosófico!
A origem da palavra átomo
Teoria atômica de Dalton (1803)
J. Dalton
(1766-1844)
Hipótese atômica:
1) Toda matéria é constituída de átomos (indivisíveis e
indestrutíveis).
2) todos os átomos de um determinado elemento são idênticos,
não só quanto à massa, mas também quanto as outras
propriedades.
3) Os compostos se formam pela combinação de duas ou mais espécies
diferentes de átomos.
Os átomos se combinam na razão de números inteiros pequenos.
4) Os átomos são as unidades das transformações químicas.
Uma reação química envolve apenas combinação, separação e rearranjo de
átomos. Não são: criados, destruídos, divididos ou convertidos em outras
espécies de átomos.
Teoria atômica de Dalton (1803)
Dalton concebia os átomos como esferas perfeitas (bola de bilhar).
Acreditava que todo tipo de matéria fosse formado por diminutas
partículas que denominou de átomos (indivisível).
IMPORTÂNCIA:
- Lei da conservação da matéria (Lavosier).
( A soma das massas dos reagentes = a soma das massas dos produtos)
- Lei das proporções definidas (Proust).
( A razão entre as massas dos elementos que formam um composto é sempre a mesma)
- Lei das proporções múltiplas (Dalton).
( Se dois elementos formam dois compostos diferentes, a razão entre as massas dos elementos
num dos compostos é igual a um número inteiro de vezes a razão de massas dos elementos do
segundo composto)
C + O CO
3g + 4g 7g
5g + 4g 7g + 2g C
3g + 8g CO2 (11g)
Tubos de descarga -Ampola de Crookes
W. Crookes (1832-1919)
Tubos usados por Crookes
Na década de 1850 Geissler e Crookes desenvolveram um
tubo de descarga para investigar a condução de corrente
elétrica de gases.
Os raios catódicos (feixe luminoso) foram atribuídos a um feixe de cargas
negativa.
cátodo
ânodo
Raios catódicos
Saída para vácuo
Raios Catódicos
As imagens formadas
nas TVs ou monitores
de computadores
J.J. Thomson (1856-1940)
- Prêmio Nobel 1906 -
1ª evidência experimental da estrutura
interna do átomo (Thomson, 1897)
- Os raios catódicos comportavam como feixes de partículas com carga negativa.
- As partículas carregadas eram sempre as mesmas independente do metal usada
para o catodo → nome elétrons (e-) – Associados aos experimentos sobre
eletrólise (Faraday).
- A sua massa era muito menor que a massa de qualquer átomo conhecido –
massa elétron.
Placas carregadas
r : raio da trajetória circular
m : massa do elétron
v : velocidade do elétron
H : campo magnético
q : carga do elétron
Relação carga/massa do “e-"
11
e
e
1,759 10 C / kg
m
 
Ele não pôde determinar a carga ou massa independentemente !
Determinação da razão carga/massa do elétron
Com a descoberta dos prótons e elétrons, Thomson propôs um modelo
de átomo no qual os elétrons e os prótons, estariam uniformemente
distribuídos, garantindo o equilíbrio elétrico entre as cargas positiva dos
prótons e negativa dos elétrons.
Modelo Atômico de Thomson (1898)
Massa de carga positiva
Bolha de geleia com cargas positivas
R. A. Millikan (1868-1953)
Prêmio Nobel - 1923
Determinação da carga e da massa do elétron
(Milliken, 1897)
Aparelho original
Podia medir a massa de pequenas gotas de óleo observando a v com que caiam
em câmara contendo partículas de gás ionizado que se uniam as gotas óleo.
Determinação da carga de um
elétron (Milliken)
1) Uma névoa fina de gotas de óleo é introduzida em
câmara.
2) As gotas caem uma a uma na câmara inferior sob
efeito da força da gravidade.
3) As moléculas de gás na câmara inferior são ionizadas
por feixes de raios X. Os elétrons aderem às gotículas
de óleo.
4) As moléculas de gás na câmara inferior são ionizadas por feixes de raios X. Os elétrons aderem
às gotículas de óleo. Essas gotículas carregadas negativamente continuam a cair devido a força
da gravidade.
5) Através do ajuste da voltagem nas placas, a força gravitacional atuando sobre a gotícula e
balanceada pela atração negativa (eletrostática) pela placa superior (com carga positiva).
6) A análise destas forças fornece um valor para a carga do elétron.
e = -1,60 x 10-19 C
(raios X)
Fonte luz para iluminar
as gotículas
Atual: e = -1,60217733 x 10-19 C
Millikan investigou como a velocidade da gotículas de óleo carregada
negativamente varia em função das placa
Todos os valores encontrados eram múltiplos de -1,60 x 10-19 C,
demonstrando que esse é o valor da carga do elétron
Thomson relação e-/m
Millikan carga do e
11
e
19
e 11
31
e
e
1,759 10 C / kg
m
1,602 10 C
m
1,759 10 C / kg
m 9,109 10 kg


 



 
Determinação da massa de um elétron (Milliken)
e = -1,60217733 x 10-19 C
me = 9,109389 x 10-28 g
11
e
e
1,759 10 C / kg
m
 
E. Goldstain
(1850-1930)
Descoberta do PRÓTON Goldstain (1886)
- Além do feixe de raios catódicos (elétrons) havia outro feixe, em sentido, opostos que
atravessam os orifícios do eletrodo com se fossem canais.
- Os elétrons colidem com as moléculas gasosas e produzem fragmentos positivos destas
moléculas que são atraídos pelo catodo perfurado carregado negativamente.
- Os feixes eram formados por partículas com cargas positivas (prótons : p)
- Os raios positivos (raios canais) são defletidos por campos elétricos e magnéticos, mas a
deflexão é muito menor em relação aos raios catódicos.
- Algumas passavam pelos orifícios permitindo sua detecção e determinação da relação
carga/massa que depende do gás no tubo (ao contrário dos raios catódicos).
- Os valores da relação carga/massa eram muito menores do raios catódicos, indicando
partículas de massa maior (mP = 1,67x10-24 g)
Raios canais
Bombardeou uma fina lâmina de Au (0,0001 mm) com
partículas "" (núcleo de He2+) emitidas pelo Po, contido
num bloco de Pb. Provido de uma abertura estreita, para
dar passagem às partículas "“ por ele emitidas.
Envolvendo a lâmina de ouro (Au), foi colocada uma tela
protetora fluorescente revestida de sulfeto de zinco (ZnS).
Modelo Atômico de Rutherford (1911)
E. Rutherford (1871-1937)
Prêmio Nobel - 1908
Alunos - Geiger e Marsden
Partículas 
Polônio
Bloco de chumbo
Au
ZnS
Observando as cintilações na tela de ZnS, Rutherford verificou que
a maioria das partículas "  " atravessavam a lâmina de ouro, sem
sofrer desvio, e apenas poucas partículas "  " sofriam desvios.
Como as partículas "  " têm carga elétrica positiva, o desvio seria
provocado por um choque com outra carga positiva, isto é, com o
núcleo do átomo, constituído por prótons.
Modelo Atômico de Rutherford (1911)
O átomo seria um imenso vazio, no qual o núcleo ocuparia uma pequena parte,
enquanto que os elétrons o circundariam numa região negativa chamada de
eletrosfera, modificando assim, o modelo atômico proposto por Thomson.
elétron de carga -e
núcleo de carga positiva
Modelo Atômico de Rutherford (1911)
No modelo nuclear do átomo, as cargas positivas e quase toda a massa estão
concentradas no núcleo. Os “e-” com cargas negativas circundam o núcleo.
O número atômico (Z) é o número de próton do núcleo. Existe igual número
de elétrons fora do núcleo.
De acordo com o modelo atômico proposto por Rutherford, os
elétrons ao girarem ao redor do núcleo, com o tempo
perderiam energia, e se chocariam com o mesmo.
Bohr formulou uma teoria sobre o movimento dos elétrons,
fundamentado na Teoria Quântica da Radiação (1900) de Max
Planck.
A teoria de Bohr fundamenta-se nos postulados (alguns):
Niels Bohr (1885-1962)
Prêmio Nobel 1922
Modelo Atômico de Bohr (1913)
- Os elétrons descrevem órbitas circulares estacionárias ao redor do núcleo, sem
emitirem nem absorverem energia. Essas órbitas estáveis são denominadas
estados estacionários.
- Fornecendo energia (elétrica, térmica, ....) a um átomo, um ou mais elétrons
absorvem e saltam para níveis mais afastados do núcleo. Ao voltarem as suas
órbitas originais, devolvem a energia recebida em forma de luz (fenômeno
observado, tomando como exemplo, uma barra de ferro aquecida ao rubro).
- As órbitas estacionárias são aquelas nas quais o momento angular do
elétron em torno do núcleo é igual a um múltiplo inteiro de h/2.
mvr = nh / 2
Modelo Atômico de Bohr (1913)
- Os elétrons podem saltar de um nível para outro mais
externo, desde que absorvam uma quantidade definida
de energia (quantum de energia).
Modelo Atômico de Bohr (1913)
- Ao voltar ao nível mais interno, o elétron emite um
quantum de energia, na forma de luz de cor bem
definida ou outra radiação eletromagnética.
Modelo Atômico de Bohr (1913)
K 2 elétrons
L 8 elétrons
M 18 elétrons
N 32 elétrons
O 32 elétrons
P 18 elétrons
Q 2 elétrons
Níveis de Energia
Modelo Atômico de Bohr (1913)
Cada um desses níveis possui um
valor determinado de energia
(estados estacionários).
Teoria da Mecânica Ondulatória
Erwin Shrördinger formulou uma teoria chamada de "Teoria
da Mecânica Ondulatória" que determinou o conceito de
"orbital" .
Orbital é a região do espaço ao redor do núcleo onde existe a
máxima probabilidade de se encontrar o elétron.
O orbital s possui forma esférica ...
................
e os orbitais p possuem forma de halteres......
Modelo Atômico de Schrödinger (1926)
Schrödinger (1887-1961)
Prêmio Nobel 1933
A partir das equações de Schrödinger não é possível determinar a
trajetória do elétron em torno do núcleo, mas, a uma dada energia do
sistema, obtém-se a região mais provável de encontrá-lo.
Modelo Atômico de Schrödinger (1926)
H = E
Princípio da incerteza de Heisenberg: é impossível determinar com
precisão a posição e a velocidade de um elétron num mesmo instante.
Orbital é a região onde é mais provável encontrar um elétron
Modelo Atômico de Schrödinger
(Modelo Atual)
Dalton (1803)
(átomo indivisível)
Thomson (1904)
(cargas positivas e negativas)
Rutherford (1911)
(núcleo)
Evolução dos modelos atômicos
Bohr (1913)
(níveis de energia)
Schrödinger (1926)
(nuvem electrónica)
Evolução dos Modelos Atômicos
r : raio da trajetória circular
m : massa do elétron
v : velocidade do elétron
H : campo magnético
e : carga do elétron
Relação carga/massa do “e-"
11
e
e
1,759 10 C / kg
m
 
Ele não pôde determinar a carga ou massa independentemente !
Determinação da razão carga/massa do elétron
Aplicando-se um campo magnético H (imã),
os elétrons que trafegam com velocidade v
ficam sujeitos a uma força:
Hev
f 
e descrevem uma trajetória circular de raio r,
dada pela força de escape:
r
mv
f
2

Equivalente a à força gerada
pelo campo magnético: r
mv
Hev
2

Levando à relação:
Hr
v
m
e

Thomson
Descoberta do ELÉTRON
Aplicando um campo elétrico E por meio de duas placas
acima e abaixo do feixe de elétrons sujeitos a força:
eE
f 
Dessa forma pode cancelar o desvio provocado pelo
capo magnético. As duas forças se equilibram:
eE
Hev 
H
E
v 
r
H
E
m
e
2
 g
C
m
e
e
/
10
759
,
1
)
Thomson
( 8


Thomson
Portanto
Por meio da aplicação de campos elétricos e magnéticos, Thomson
determinou com precisão (1897) a relação entre e/me do elétron:
Descoberta do ELÉTRON
Millikan (1911)
As gotículas ao serem injetadas adquirem
cargas estáticas e passam a responder ao
campo elétrico entre as placas, por uma força
Eq
f 
Que força pode ser usada a força da gravidade
Neste ponto a gotícula fica parada
mg
Eq 
carga do elétron
E
mg
q 
A carga do elétron
Ação Gravitacional x
Força Elétrica
mg
f 
Descoberta do ELÉTRON
Millikan
19
q e 1,60 10 C

  
Carga do elétron:
Mullikan utilizou o resultado da relação carga/massa do elétron
obtido por Thomson para determinar a massa do elétron:
  g
C
C
m
e
q
m
e
e
/
10
759
,
1
10
602
,
1
/ 8
19
Thomson)
(
)
Millikan
(
)
Millikan
(





g
me
28
)
Millikan
(
10
107
,
9 


E
mg
q 
A carga do elétron
Descoberta do ELÉTRON
Massa do elétron
James Chadwich (1932)
Levando em conta apenas as massas dos prótons e elétrons não
é possível explicar as massas dos átomos.
A maioria dos átomos tem uma massa maior do que a prevista
na estrutura com p e e- , indicando que partículas sem cargas
devem está presentes nos átomos.
Descoberta do NÊUTRON
Chadwich (1891-1974 )
Prêmio Nobel 1935
O alvo de Be apresentava um radiação muito penetrante quando atingido por
partículas proveniente da fonte Po e direcionada para um alvo de parafina 
Liberava próton.
Concluiu que somente uma partícula pesada e sem carga emanava do Be 
NEUTRON
24
N
m 1,674927 10 g

 
Massa do nêutron
24
p
m 1,672623 10 g

 
Massa do próton
O grau de deflexão das partículas provocadas pelo campo
magnético para determinar as massas relativas das partículas.
A amostra é vaporizada e depois ionizada.
Quanto mais pesada a partícula, menos ela é defletida,
permitindo a determinação das suas massas relativas
As posições dos picos fornecem as massas dos íons e as suas
intensidades informam o número de átomo de cada massa.
Determinação da massa atômica exata: Espectrometria de massa
Espectros de massa do Ne
Referências
1. J.C. Kotz, P. Treichel Jr., Química e reações químicas, Thomson, vol.1,
2005.
2. P.W. Atkins e L. Jones, Princípios de química – Questionando a vida
moderna e o meio ambiente, 3ª ed. Bookman, Porto Alegre (2006).
3. H. E. Toma. Estrutura atômica, ligações e estereoquímica. Coleção de
química conceitual , v. 1, Ed. Blücher, São Paulo (2013).
4. J.B. Russel, Química geral, Editora McGraw-Hill (1982).
5. T.L. Brown, H.E. LeMay Jr., B.E. Bursten e J.R. Burdge, “Química a
ciência central”; Pearson (2005).

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Ligações químicas
Ligações químicasLigações químicas
Ligações químicas
 
Estereoquimica - Pós-graduação
Estereoquimica - Pós-graduaçãoEstereoquimica - Pós-graduação
Estereoquimica - Pós-graduação
 
Ligação metálica
Ligação metálicaLigação metálica
Ligação metálica
 
Números quânticos
Números quânticosNúmeros quânticos
Números quânticos
 
Química orgânica - Isomeria
Química orgânica - IsomeriaQuímica orgânica - Isomeria
Química orgânica - Isomeria
 
Prop gerais
Prop geraisProp gerais
Prop gerais
 
Aldeidos e cetonas
Aldeidos e cetonasAldeidos e cetonas
Aldeidos e cetonas
 
Hidrocarbonetos
HidrocarbonetosHidrocarbonetos
Hidrocarbonetos
 
Cadeias carbonicas
Cadeias carbonicasCadeias carbonicas
Cadeias carbonicas
 
Hidrocarboneto
HidrocarbonetoHidrocarboneto
Hidrocarboneto
 
Classificacao periodica dos_elementos
Classificacao periodica dos_elementosClassificacao periodica dos_elementos
Classificacao periodica dos_elementos
 
Hydrogen spectral series.pptx
Hydrogen spectral series.pptxHydrogen spectral series.pptx
Hydrogen spectral series.pptx
 
FÍSICA NUCLEAR
FÍSICA NUCLEARFÍSICA NUCLEAR
FÍSICA NUCLEAR
 
Atomic term symbol
Atomic term symbolAtomic term symbol
Atomic term symbol
 
Ligacao quimica (introdução)
Ligacao quimica (introdução)Ligacao quimica (introdução)
Ligacao quimica (introdução)
 
Nomenclatura de Hidrocarbonetos
Nomenclatura de HidrocarbonetosNomenclatura de Hidrocarbonetos
Nomenclatura de Hidrocarbonetos
 
Crystral structure
Crystral structureCrystral structure
Crystral structure
 
INTRODUÇÃO À LIGAÇÃO QUÍMICA 9° ANO
INTRODUÇÃO À LIGAÇÃO QUÍMICA 9° ANOINTRODUÇÃO À LIGAÇÃO QUÍMICA 9° ANO
INTRODUÇÃO À LIGAÇÃO QUÍMICA 9° ANO
 
6. partículas subatômicas
6. partículas subatômicas6. partículas subatômicas
6. partículas subatômicas
 
Química Orgância - Funções Orgânicas - www.CentroApoio.com - Vídeo Aulas
Química Orgância - Funções Orgânicas -  www.CentroApoio.com - Vídeo AulasQuímica Orgância - Funções Orgânicas -  www.CentroApoio.com - Vídeo Aulas
Química Orgância - Funções Orgânicas - www.CentroApoio.com - Vídeo Aulas
 

Semelhante a QFL 1101 - 1 - Átomos e modelos atômicos ( 20-03-2017) 4.pdf

Semelhante a QFL 1101 - 1 - Átomos e modelos atômicos ( 20-03-2017) 4.pdf (20)

Apresentação1.pptx fisica das radiaçõesss
Apresentação1.pptx fisica das radiaçõesssApresentação1.pptx fisica das radiaçõesss
Apresentação1.pptx fisica das radiaçõesss
 
2016 evolução do modelo atômico
2016   evolução do modelo atômico2016   evolução do modelo atômico
2016 evolução do modelo atômico
 
Estrutura atomica 2012
Estrutura atomica 2012Estrutura atomica 2012
Estrutura atomica 2012
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 
Modelo atomico
Modelo atomicoModelo atomico
Modelo atomico
 
Física - Calorimetria
Física - CalorimetriaFísica - Calorimetria
Física - Calorimetria
 
Modelos atomicos
Modelos atomicos Modelos atomicos
Modelos atomicos
 
Modelos atômicos ( 2 ano)
Modelos atômicos ( 2 ano)Modelos atômicos ( 2 ano)
Modelos atômicos ( 2 ano)
 
Lista 5 2014
Lista 5   2014Lista 5   2014
Lista 5 2014
 
01 20 in_c3_a_dcio_20dos_20modelos_20at_c3_b4micos_20i
01 20 in_c3_a_dcio_20dos_20modelos_20at_c3_b4micos_20i01 20 in_c3_a_dcio_20dos_20modelos_20at_c3_b4micos_20i
01 20 in_c3_a_dcio_20dos_20modelos_20at_c3_b4micos_20i
 
www.centroapoio.com - Química - Número Atômico - Vídeo Aula
www.centroapoio.com - Química - Número Atômico - Vídeo Aulawww.centroapoio.com - Química - Número Atômico - Vídeo Aula
www.centroapoio.com - Química - Número Atômico - Vídeo Aula
 
Aula elementos químicos
Aula elementos químicosAula elementos químicos
Aula elementos químicos
 
Histatomo
HistatomoHistatomo
Histatomo
 
Atomistica conteúdo e exercicios
Atomistica   conteúdo e exerciciosAtomistica   conteúdo e exercicios
Atomistica conteúdo e exercicios
 
Modelos Atomicos
Modelos AtomicosModelos Atomicos
Modelos Atomicos
 
Modelos+atã micos
Modelos+atã micosModelos+atã micos
Modelos+atã micos
 
www.AulasDeQuimicaApoio.com - Química - Estrutura Atômica
www.AulasDeQuimicaApoio.com  - Química -  Estrutura Atômicawww.AulasDeQuimicaApoio.com  - Química -  Estrutura Atômica
www.AulasDeQuimicaApoio.com - Química - Estrutura Atômica
 
Atomistica Adnaldo.ppt
Atomistica Adnaldo.pptAtomistica Adnaldo.ppt
Atomistica Adnaldo.ppt
 
2. teoria atômica
2. teoria atômica2. teoria atômica
2. teoria atômica
 
132
132132
132
 

Mais de RicardoBrunoFelix

AULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).ppt
AULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).pptAULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).ppt
AULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).pptRicardoBrunoFelix
 
Estrutura Atomica - Samora.pptx
Estrutura Atomica - Samora.pptxEstrutura Atomica - Samora.pptx
Estrutura Atomica - Samora.pptxRicardoBrunoFelix
 
Estrutura Atomica - agricultura (2).pptx
Estrutura Atomica - agricultura (2).pptxEstrutura Atomica - agricultura (2).pptx
Estrutura Atomica - agricultura (2).pptxRicardoBrunoFelix
 
Aula_3_Ligações Químicas.ppt
Aula_3_Ligações Químicas.pptAula_3_Ligações Químicas.ppt
Aula_3_Ligações Químicas.pptRicardoBrunoFelix
 
Aula 4_Tabela periódica (1).ppt
Aula 4_Tabela periódica (1).pptAula 4_Tabela periódica (1).ppt
Aula 4_Tabela periódica (1).pptRicardoBrunoFelix
 
AULA 06 - LIGACOES QUIMICAS.pptx
AULA 06 - LIGACOES QUIMICAS.pptxAULA 06 - LIGACOES QUIMICAS.pptx
AULA 06 - LIGACOES QUIMICAS.pptxRicardoBrunoFelix
 
estequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdf
estequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdfestequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdf
estequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdfRicardoBrunoFelix
 
Aulao-ENEM-2018-Química.pdf
Aulao-ENEM-2018-Química.pdfAulao-ENEM-2018-Química.pdf
Aulao-ENEM-2018-Química.pdfRicardoBrunoFelix
 

Mais de RicardoBrunoFelix (11)

Apresentação_TAAL_V1.pdf
Apresentação_TAAL_V1.pdfApresentação_TAAL_V1.pdf
Apresentação_TAAL_V1.pdf
 
AULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).ppt
AULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).pptAULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).ppt
AULA 2 GEOMETRIA MOLEC (1).ppt
 
Estrutura Atomica - Samora.pptx
Estrutura Atomica - Samora.pptxEstrutura Atomica - Samora.pptx
Estrutura Atomica - Samora.pptx
 
Estrutura Atomica - agricultura (2).pptx
Estrutura Atomica - agricultura (2).pptxEstrutura Atomica - agricultura (2).pptx
Estrutura Atomica - agricultura (2).pptx
 
Aula_3_Ligações Químicas.ppt
Aula_3_Ligações Químicas.pptAula_3_Ligações Químicas.ppt
Aula_3_Ligações Químicas.ppt
 
Aula 4_Tabela periódica (1).ppt
Aula 4_Tabela periódica (1).pptAula 4_Tabela periódica (1).ppt
Aula 4_Tabela periódica (1).ppt
 
AULA 06 - LIGACOES QUIMICAS.pptx
AULA 06 - LIGACOES QUIMICAS.pptxAULA 06 - LIGACOES QUIMICAS.pptx
AULA 06 - LIGACOES QUIMICAS.pptx
 
estequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdf
estequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdfestequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdf
estequiometria-conceitoseaplicaes-140415075418-phpapp02.pdf
 
Resumo Enem.pdf
Resumo Enem.pdfResumo Enem.pdf
Resumo Enem.pdf
 
Aulao-ENEM-2018-Química.pdf
Aulao-ENEM-2018-Química.pdfAulao-ENEM-2018-Química.pdf
Aulao-ENEM-2018-Química.pdf
 
22.DATA SHOW ISOMERIA.ppt
22.DATA SHOW ISOMERIA.ppt22.DATA SHOW ISOMERIA.ppt
22.DATA SHOW ISOMERIA.ppt
 

Último

Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 

Último (20)

Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 

QFL 1101 - 1 - Átomos e modelos atômicos ( 20-03-2017) 4.pdf

  • 1. Hermi F. Brito hefbrito@iq.usp.br UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - Instituto de Química - Origem dos elementos, átomos e modelos atômicos QFL 1101 Química Geral I , 20-03-2017
  • 2. Filósofos pré-socráticos é o nome pelo qual são conhecidos os filósofos da Grécia Antiga que antecederam a Sócrates. A origem da ideia átomo (Filósofos gregos) Os pré-socráticos, também chamados naturalistas ou filósofos da physis (natureza como realidade primeira, originária e fundamental), ... ou o que é primário, fundamental e persistente, em oposição ao que é secundário, derivado e transitório, tinham como escopo especulativo o problema cosmológico e buscavam o princípio das coisas. Sócrates (469-399 a.C.) A separação entre natureza e sobrenatural: Ex: Na mitologia grega os terremotos tinham sua origem nos deuses dos mares (Poseidon). Para Tales de Mileto a terra flutuava na água dos oceanos e os terremotos tinham a sua origem em grande ondas e terremotos marítimos.
  • 3. 1º) [Tales de Mileto 624(?) – 558 (?) a.C.] Princípio único – uma substância primordial para toda variedade da matéria. Origem de tudo “Água” 2º)[Anaxímenes de Mileto 558 – 524 a.C.] “Ar”- 3º) [Heráclito de Efeso 540 – 470 a.C] “Fogo” 4º) [Xenófanes 570 – 470 a.C.] “Terra” Empédocles (490 – 430 a.C.) “sintetizou” as quatro substâncias como as raízes básicas a partir das quais todas as coisas se constituem.
  • 4. Demócrito (460-370 a.C.) Acreditava que todo tipo de matéria fosse formado por diminutas partículas que denominou de átomos (indivisível). Ex. Se o Au fosse dividido em pedaços cada vez menores chegaria a uma minúscula partícula de Au que não poderia mais ser dividida, porém ainda teria as propriedades do ouro. - Demócrito dava formas geométricas aos elementos da natureza: água: átomos redondos e lisos – terra: átomos com arestas – sólidos: átomos com ganchos – óleos: átomos pequenos e penetrantes Propriedades das substâncias - Fe: Denso e duro - forma de hélice que deixava a estrutura mais rígida e mais leve. d = 7,8 g/cm3 - Pb: Alta densidade e maleável - forma esferas (numa caixa). d = 11,3 g/cm3 Conhecido como 1º modelo atômico, mas meramente filosófico! A origem da palavra átomo
  • 5. Teoria atômica de Dalton (1803) J. Dalton (1766-1844) Hipótese atômica: 1) Toda matéria é constituída de átomos (indivisíveis e indestrutíveis). 2) todos os átomos de um determinado elemento são idênticos, não só quanto à massa, mas também quanto as outras propriedades. 3) Os compostos se formam pela combinação de duas ou mais espécies diferentes de átomos. Os átomos se combinam na razão de números inteiros pequenos. 4) Os átomos são as unidades das transformações químicas. Uma reação química envolve apenas combinação, separação e rearranjo de átomos. Não são: criados, destruídos, divididos ou convertidos em outras espécies de átomos.
  • 6. Teoria atômica de Dalton (1803) Dalton concebia os átomos como esferas perfeitas (bola de bilhar). Acreditava que todo tipo de matéria fosse formado por diminutas partículas que denominou de átomos (indivisível). IMPORTÂNCIA: - Lei da conservação da matéria (Lavosier). ( A soma das massas dos reagentes = a soma das massas dos produtos) - Lei das proporções definidas (Proust). ( A razão entre as massas dos elementos que formam um composto é sempre a mesma) - Lei das proporções múltiplas (Dalton). ( Se dois elementos formam dois compostos diferentes, a razão entre as massas dos elementos num dos compostos é igual a um número inteiro de vezes a razão de massas dos elementos do segundo composto) C + O CO 3g + 4g 7g 5g + 4g 7g + 2g C 3g + 8g CO2 (11g)
  • 7. Tubos de descarga -Ampola de Crookes W. Crookes (1832-1919) Tubos usados por Crookes Na década de 1850 Geissler e Crookes desenvolveram um tubo de descarga para investigar a condução de corrente elétrica de gases. Os raios catódicos (feixe luminoso) foram atribuídos a um feixe de cargas negativa. cátodo ânodo Raios catódicos Saída para vácuo
  • 8. Raios Catódicos As imagens formadas nas TVs ou monitores de computadores
  • 9. J.J. Thomson (1856-1940) - Prêmio Nobel 1906 - 1ª evidência experimental da estrutura interna do átomo (Thomson, 1897) - Os raios catódicos comportavam como feixes de partículas com carga negativa. - As partículas carregadas eram sempre as mesmas independente do metal usada para o catodo → nome elétrons (e-) – Associados aos experimentos sobre eletrólise (Faraday). - A sua massa era muito menor que a massa de qualquer átomo conhecido – massa elétron. Placas carregadas
  • 10. r : raio da trajetória circular m : massa do elétron v : velocidade do elétron H : campo magnético q : carga do elétron Relação carga/massa do “e-" 11 e e 1,759 10 C / kg m   Ele não pôde determinar a carga ou massa independentemente ! Determinação da razão carga/massa do elétron
  • 11. Com a descoberta dos prótons e elétrons, Thomson propôs um modelo de átomo no qual os elétrons e os prótons, estariam uniformemente distribuídos, garantindo o equilíbrio elétrico entre as cargas positiva dos prótons e negativa dos elétrons. Modelo Atômico de Thomson (1898) Massa de carga positiva Bolha de geleia com cargas positivas
  • 12. R. A. Millikan (1868-1953) Prêmio Nobel - 1923 Determinação da carga e da massa do elétron (Milliken, 1897) Aparelho original Podia medir a massa de pequenas gotas de óleo observando a v com que caiam em câmara contendo partículas de gás ionizado que se uniam as gotas óleo.
  • 13. Determinação da carga de um elétron (Milliken) 1) Uma névoa fina de gotas de óleo é introduzida em câmara. 2) As gotas caem uma a uma na câmara inferior sob efeito da força da gravidade. 3) As moléculas de gás na câmara inferior são ionizadas por feixes de raios X. Os elétrons aderem às gotículas de óleo. 4) As moléculas de gás na câmara inferior são ionizadas por feixes de raios X. Os elétrons aderem às gotículas de óleo. Essas gotículas carregadas negativamente continuam a cair devido a força da gravidade. 5) Através do ajuste da voltagem nas placas, a força gravitacional atuando sobre a gotícula e balanceada pela atração negativa (eletrostática) pela placa superior (com carga positiva). 6) A análise destas forças fornece um valor para a carga do elétron. e = -1,60 x 10-19 C (raios X) Fonte luz para iluminar as gotículas Atual: e = -1,60217733 x 10-19 C
  • 14. Millikan investigou como a velocidade da gotículas de óleo carregada negativamente varia em função das placa Todos os valores encontrados eram múltiplos de -1,60 x 10-19 C, demonstrando que esse é o valor da carga do elétron
  • 15. Thomson relação e-/m Millikan carga do e 11 e 19 e 11 31 e e 1,759 10 C / kg m 1,602 10 C m 1,759 10 C / kg m 9,109 10 kg          Determinação da massa de um elétron (Milliken) e = -1,60217733 x 10-19 C me = 9,109389 x 10-28 g 11 e e 1,759 10 C / kg m  
  • 16. E. Goldstain (1850-1930) Descoberta do PRÓTON Goldstain (1886) - Além do feixe de raios catódicos (elétrons) havia outro feixe, em sentido, opostos que atravessam os orifícios do eletrodo com se fossem canais. - Os elétrons colidem com as moléculas gasosas e produzem fragmentos positivos destas moléculas que são atraídos pelo catodo perfurado carregado negativamente. - Os feixes eram formados por partículas com cargas positivas (prótons : p) - Os raios positivos (raios canais) são defletidos por campos elétricos e magnéticos, mas a deflexão é muito menor em relação aos raios catódicos. - Algumas passavam pelos orifícios permitindo sua detecção e determinação da relação carga/massa que depende do gás no tubo (ao contrário dos raios catódicos). - Os valores da relação carga/massa eram muito menores do raios catódicos, indicando partículas de massa maior (mP = 1,67x10-24 g) Raios canais
  • 17. Bombardeou uma fina lâmina de Au (0,0001 mm) com partículas "" (núcleo de He2+) emitidas pelo Po, contido num bloco de Pb. Provido de uma abertura estreita, para dar passagem às partículas "“ por ele emitidas. Envolvendo a lâmina de ouro (Au), foi colocada uma tela protetora fluorescente revestida de sulfeto de zinco (ZnS). Modelo Atômico de Rutherford (1911) E. Rutherford (1871-1937) Prêmio Nobel - 1908 Alunos - Geiger e Marsden Partículas  Polônio Bloco de chumbo Au ZnS
  • 18. Observando as cintilações na tela de ZnS, Rutherford verificou que a maioria das partículas "  " atravessavam a lâmina de ouro, sem sofrer desvio, e apenas poucas partículas "  " sofriam desvios. Como as partículas "  " têm carga elétrica positiva, o desvio seria provocado por um choque com outra carga positiva, isto é, com o núcleo do átomo, constituído por prótons. Modelo Atômico de Rutherford (1911)
  • 19. O átomo seria um imenso vazio, no qual o núcleo ocuparia uma pequena parte, enquanto que os elétrons o circundariam numa região negativa chamada de eletrosfera, modificando assim, o modelo atômico proposto por Thomson. elétron de carga -e núcleo de carga positiva Modelo Atômico de Rutherford (1911) No modelo nuclear do átomo, as cargas positivas e quase toda a massa estão concentradas no núcleo. Os “e-” com cargas negativas circundam o núcleo. O número atômico (Z) é o número de próton do núcleo. Existe igual número de elétrons fora do núcleo.
  • 20. De acordo com o modelo atômico proposto por Rutherford, os elétrons ao girarem ao redor do núcleo, com o tempo perderiam energia, e se chocariam com o mesmo. Bohr formulou uma teoria sobre o movimento dos elétrons, fundamentado na Teoria Quântica da Radiação (1900) de Max Planck. A teoria de Bohr fundamenta-se nos postulados (alguns): Niels Bohr (1885-1962) Prêmio Nobel 1922 Modelo Atômico de Bohr (1913) - Os elétrons descrevem órbitas circulares estacionárias ao redor do núcleo, sem emitirem nem absorverem energia. Essas órbitas estáveis são denominadas estados estacionários.
  • 21. - Fornecendo energia (elétrica, térmica, ....) a um átomo, um ou mais elétrons absorvem e saltam para níveis mais afastados do núcleo. Ao voltarem as suas órbitas originais, devolvem a energia recebida em forma de luz (fenômeno observado, tomando como exemplo, uma barra de ferro aquecida ao rubro). - As órbitas estacionárias são aquelas nas quais o momento angular do elétron em torno do núcleo é igual a um múltiplo inteiro de h/2. mvr = nh / 2 Modelo Atômico de Bohr (1913)
  • 22. - Os elétrons podem saltar de um nível para outro mais externo, desde que absorvam uma quantidade definida de energia (quantum de energia). Modelo Atômico de Bohr (1913)
  • 23. - Ao voltar ao nível mais interno, o elétron emite um quantum de energia, na forma de luz de cor bem definida ou outra radiação eletromagnética. Modelo Atômico de Bohr (1913)
  • 24. K 2 elétrons L 8 elétrons M 18 elétrons N 32 elétrons O 32 elétrons P 18 elétrons Q 2 elétrons Níveis de Energia Modelo Atômico de Bohr (1913) Cada um desses níveis possui um valor determinado de energia (estados estacionários).
  • 25. Teoria da Mecânica Ondulatória Erwin Shrördinger formulou uma teoria chamada de "Teoria da Mecânica Ondulatória" que determinou o conceito de "orbital" . Orbital é a região do espaço ao redor do núcleo onde existe a máxima probabilidade de se encontrar o elétron. O orbital s possui forma esférica ... ................ e os orbitais p possuem forma de halteres...... Modelo Atômico de Schrödinger (1926) Schrödinger (1887-1961) Prêmio Nobel 1933
  • 26. A partir das equações de Schrödinger não é possível determinar a trajetória do elétron em torno do núcleo, mas, a uma dada energia do sistema, obtém-se a região mais provável de encontrá-lo. Modelo Atômico de Schrödinger (1926) H = E
  • 27. Princípio da incerteza de Heisenberg: é impossível determinar com precisão a posição e a velocidade de um elétron num mesmo instante. Orbital é a região onde é mais provável encontrar um elétron Modelo Atômico de Schrödinger (Modelo Atual)
  • 28. Dalton (1803) (átomo indivisível) Thomson (1904) (cargas positivas e negativas) Rutherford (1911) (núcleo) Evolução dos modelos atômicos Bohr (1913) (níveis de energia) Schrödinger (1926) (nuvem electrónica)
  • 30. r : raio da trajetória circular m : massa do elétron v : velocidade do elétron H : campo magnético e : carga do elétron Relação carga/massa do “e-" 11 e e 1,759 10 C / kg m   Ele não pôde determinar a carga ou massa independentemente ! Determinação da razão carga/massa do elétron
  • 31. Aplicando-se um campo magnético H (imã), os elétrons que trafegam com velocidade v ficam sujeitos a uma força: Hev f  e descrevem uma trajetória circular de raio r, dada pela força de escape: r mv f 2  Equivalente a à força gerada pelo campo magnético: r mv Hev 2  Levando à relação: Hr v m e  Thomson Descoberta do ELÉTRON
  • 32. Aplicando um campo elétrico E por meio de duas placas acima e abaixo do feixe de elétrons sujeitos a força: eE f  Dessa forma pode cancelar o desvio provocado pelo capo magnético. As duas forças se equilibram: eE Hev  H E v  r H E m e 2  g C m e e / 10 759 , 1 ) Thomson ( 8   Thomson Portanto Por meio da aplicação de campos elétricos e magnéticos, Thomson determinou com precisão (1897) a relação entre e/me do elétron: Descoberta do ELÉTRON
  • 33. Millikan (1911) As gotículas ao serem injetadas adquirem cargas estáticas e passam a responder ao campo elétrico entre as placas, por uma força Eq f  Que força pode ser usada a força da gravidade Neste ponto a gotícula fica parada mg Eq  carga do elétron E mg q  A carga do elétron Ação Gravitacional x Força Elétrica mg f  Descoberta do ELÉTRON
  • 34. Millikan 19 q e 1,60 10 C     Carga do elétron: Mullikan utilizou o resultado da relação carga/massa do elétron obtido por Thomson para determinar a massa do elétron:   g C C m e q m e e / 10 759 , 1 10 602 , 1 / 8 19 Thomson) ( ) Millikan ( ) Millikan (      g me 28 ) Millikan ( 10 107 , 9    E mg q  A carga do elétron Descoberta do ELÉTRON Massa do elétron
  • 35. James Chadwich (1932) Levando em conta apenas as massas dos prótons e elétrons não é possível explicar as massas dos átomos. A maioria dos átomos tem uma massa maior do que a prevista na estrutura com p e e- , indicando que partículas sem cargas devem está presentes nos átomos. Descoberta do NÊUTRON Chadwich (1891-1974 ) Prêmio Nobel 1935 O alvo de Be apresentava um radiação muito penetrante quando atingido por partículas proveniente da fonte Po e direcionada para um alvo de parafina  Liberava próton. Concluiu que somente uma partícula pesada e sem carga emanava do Be  NEUTRON 24 N m 1,674927 10 g    Massa do nêutron 24 p m 1,672623 10 g    Massa do próton
  • 36. O grau de deflexão das partículas provocadas pelo campo magnético para determinar as massas relativas das partículas. A amostra é vaporizada e depois ionizada. Quanto mais pesada a partícula, menos ela é defletida, permitindo a determinação das suas massas relativas As posições dos picos fornecem as massas dos íons e as suas intensidades informam o número de átomo de cada massa. Determinação da massa atômica exata: Espectrometria de massa Espectros de massa do Ne
  • 37. Referências 1. J.C. Kotz, P. Treichel Jr., Química e reações químicas, Thomson, vol.1, 2005. 2. P.W. Atkins e L. Jones, Princípios de química – Questionando a vida moderna e o meio ambiente, 3ª ed. Bookman, Porto Alegre (2006). 3. H. E. Toma. Estrutura atômica, ligações e estereoquímica. Coleção de química conceitual , v. 1, Ed. Blücher, São Paulo (2013). 4. J.B. Russel, Química geral, Editora McGraw-Hill (1982). 5. T.L. Brown, H.E. LeMay Jr., B.E. Bursten e J.R. Burdge, “Química a ciência central”; Pearson (2005).