O documento descreve a inserção de bolsistas do PIBID em uma escola. Eles observaram o ambiente físico e projeto pedagógico da escola. Uma reunião explicou os objetivos do PIBID de conhecimento e aprendizagem mútua entre bolsistas e professores. Observações da escola permitiram mapear o cotidiano escolar e turma, incluindo o uso da música no ensino e um aluno aprendendo violino. Futuras práticas pedagógicas musicais podem ser desenvolvidas.
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#2 paulo ulrich abril 2014
1. A INSERÇÃO DO PIBID NA ESCOLA M. E. F. CINCO DE MAIO
Paulo Ricardo Ulrich (UERGS;PIBID/CAPES)
A primeira inserção na escola consistiu na observação do seu espaço físico
e ambiente, do projeto político pedagógico e de como a arte permeia este
educandário. Por se tratar de uma situação nova para nós bolsistas e para os
educadores, este momento foi de expectativas pois precisávamos nos conhecer.
Então foi realizado um encontro em uma reunião de professores no qual a
coordenadora do Pibid na figura da Professora Drª Cristina explicou os objetivos do
projeto, a sua importância e as nossas ações. Foi enfatizado que nossas intenções
eram de conhecimento e aprendizagem, e que eles fariam parte da formação dos
pibidianos.
Através das entradas, mais as considerações de colegas e professores que
participam dos encontros do Pibid, possibilitou fazer um mapeamento do cotidiano
escolar e turma observada. Sobre isto Heloísa Lück elucida:
Para conhecer uma escola é preciso conhecer o seu cotidiano,
que traduz o que ela realmente é. E ela é o que fazem dela
os seus participantes. Nesse sentido, nenhuma escola é igual a
outra, embora possam ser parecidas, por expressarem elementos
comuns. Uma escola pode situar-se em um determinado ponto
de diversos eixos situacionais, como por exemplo, entre ser: aberta,
transparente-fechada; flexível inflexível; democrática-autoritária;
proativareativa; inovadora-conservadora; orientada pelo passado −
orientada por visão de futuro (LÜCK, 2009, p.129).
Seguindo observou-se que a professora utilizava a música, na sala de aula
como meio de ensino. E que um aluno aprendia violino na Fundarte. Este fato
despertou o interesse de construir práticas pedagógicas musicais para contribuir
para a formação musical dos estudantes, no sentido que no futuro possam iniciar-se
em algum instrumento musical melódico.
Essas ações e inserções estão sendo momentos significativos, com troca de
experiências enriquecedoras sobre a prática educativa, onde está sendo
possível conhecer as dificuldades e repensar saberes. Assim, esta interação
está ajudando na nossa formação como futuros educadores musicais e
aproximando a universidade da instituição de ensino, favorecendo diferentes pontos
2. de vista, levando em conta os pressupostos teóricos com as experiências vividas em
sala de aula.
REFERÊNCIAS
LÜCK, Heloísa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba:
Editora Positivo, 2009.