1. Sinto uma grande Alegria de, ao apagar das luzes de
2019, poder expressar minha gratidão a Deus por mais
um ano de pastoreio, pela Sua mão que me guiou por
caminhos seguros e me levantou quando vacilei e caí;
alegria pelos trabalhos realizados e pelos que não logra-
ram êxito visível, mas me ajudaram a crescer espiritual-
mente no reconhecimento da minha fragilidade e de que
somos todosservos inúteis.
Alegria e agradecimento sinceros aos paroquianos
que nunca me deixaram sozinho, mas me animaram,
estiveram ao meu lado nas
horasmaiscruciaise,cons-
cientes de que a Igreja
existe para tornar o Reino
de Deus presente no mun-
do, como ensina nosso
Papa Francisco, dedica-
ram seu tempo e coloca-
ram seus dons a serviço do
Evangelho neste pedaci-
nho de terra que é a Paró-
quia de São Pedro; profun-
da gratidão pela fidelidade
ao Dízimo, que, mais que
uma fonte de arrecadação,
tem sido uma oportunida-
de para o exercício da
virtude da partilha e ferra-
menta importante e eficaz
no trabalho de evange-
lização.
Alegria pelos meus 31 anos de presença nessa Paró-
quia que, neste mês, no dia 2, completa 340 anos de cria-
ção, cumprindo a sua missão de evangelizar. Minha pre-
sença é apenas uma gota nesse oceano de tempo, mas
agradeço a Deus por poder fazer parte da história de amor
e serviço nessa Paróquia, pelos sacerdotes e fiéis que me
antecederamepelosatuais.
Alegria de, com a aprovação e incentivo de Dom
Murilo Sebastião Ramos Krieger, scj, Arcebispo da
nossaArquidiocese e Primaz do Brasil, podermos juntos
refletir, rezar, celebrar e viver a Eucaristia, participando
doAno Eucarístico, aberto no último dia 12 de novembro
e a ser encerrado em 21 de novembro de 2020, no Santuá-
rio de Adoração Permanente ao Santíssimo Sacramento
na Igreja de São Raimundo, em preparação ao 18.º Con-
gresso Eucarístico Nacional, que acontecerá de 12 a 15
de novembro de 2020, em Recife e Olinda, e em comu-
nhão com o 52.º Con-
gresso Eucarístico Inter-
nacional, a ser celebrado
de 13 a 20 de setembro, na
Hungria.
Mas todas as alegrias
acima só puderam ser
possíveis porque estão
fundamentadas na alegria
anunciada pelos anjos na
noite do nascimento de
Jesus: “Eu anuncio para
vocês a Boa Notícia, que
será uma grande alegria
para todo o povo: hoje, na
cidade de Davi, nasceu
para vocês um Salvador,
que é o Messias, o
Senhor”(Lc2,10.11).
É NATAL!
Alegremo-nos e busquemos na manjedoura Aquele
que não tem aAlegria, mas é a verdadeiraAlegria, a Paz,
a Felicidade. Nesse espírito de Alegria, desejo-lhe um
SantoeFelizNatal!
Padre Aderbal Galvão de Sousa
No artigo da página 2, Zélia Vianna
nos convida a conhecer a Deus, a
fazer da busca do Seu conhecimento
a razão de ser de nossa vida
Vivamos com intensidade o
Advento, preparando-nos para
receber Jesus no Natal!
Páginas 7 e 8
Jorge Ricardo Valois nos fala sobre
a Eucaristia, memorial da Páscoa do
Senhor. Artigo na página 5
Pintura na Igreja do Campo dos Pastores - Belém
2. O primeiro Livro da
Bíblia – o Gênesis –
narra as origens do
mundo e da humanida-
de; através dele apren-
demos que Deus criou
do nada o universo e
tudo que nele existe. O
ser humano é o único ser
criado semelhante (não
igual) a Deus porque é o
único dotado de inteli-
gência, vontade e liber-
dade: “E Deus disse:
Façamos o homem à
nossa imagem e seme-
lhança”(Gn 1,26).
Diferentemente dos
vegetais e animais – que possuem alma (no sentido de
princípio vital) –, diferentemente da semente da planta
(alma vegetativa) – que contém em si tudo que a planta
será um dia se tiver condições para se desenvolver –, e
também dos animais (alma sensitiva) – que já nascem
com os mesmos costumes (comida, modo de caçar sua
presa etc.) –, a alma do ser humano é muito mais comple-
xa.Além de possuir as faculdades vegetativa e sensitiva,
ela é intelectiva, ou seja, tem o dom de pensar sobre as
coisas da vida, ter consciência de sua existência, capaci-
dadederefletiretomardecisões.
No momento da concepção, o ser humano recebe de
Deus uma alma imperecível e imortal: “Então o Senhor
Deus modelou o homem da argila do solo, soprou alento
de vida em seu nariz, e o homem se transformou em ser
vivo” (Gn 2,7). Porque todo ser humano é o resultado
não apenas da vontade, mas também do sopro de vida de
um Deus que é eterno, o desejo de conhecer Àquele que o
chamou à vida está inscrito indelevelmente no seu cora-
ção. Quem expressa bem essa relação é SantoAgostinho
quando diz: “Fizeste-nos para vós, Senhor, e o nosso
coraçãoestáinquietoenquantonãorepousaremvós”.
Conhecer a Deus – já disse alguém – é o primeiro
apelo lançado por Deus no coração do homem. Em nossa
cultura conhecer equivale a saber, ter noção, informação.
Na cultura hebraica, o verbo conhecer é muito mais do
que saber algo sobre alguém. Conhecer exprime uma
relação existencial. Conhecer alguma coisa é ter dela
uma experiência concreta, um envolvimento intenso que
acarreta repercussões profundas na vida das pessoas.
Esse conhecimento sugere uma união tão íntima entre
aquele que conhece e aquele que é conhecido que,
na cultura hebraica, serve para exprimir as relações
conjugais.
Saber sobre Deus é uma coisa, conhecê-Lo é outra. E
esse conhecimento não é privilégio de sábios e letrados,
mas de todos que O procuram de coração sincero: “Eu te
louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste
estas coisas dos sábios e inteligentes, e as revelaste aos
pequeninos” (Mt 11,25). É inegávelque a busca é impor-
tante, mas o autêntico conhecimento de Deus começa
pela iniciativa do próprio Deus que nos amou primeiro,
conhece-nos mais do que nós a nós mesmos, e anseia
para que O procuremos. Ele conhece a Abraão: “Eu o
escolhi para que ele instrua seus filhos, sua casa e seus
sucessores, a fim de que se mantenham no caminho de
Deus, praticando a justiça e o direito” (Gn 18,19). Antes
mesmo de nascerem, Ele conhece seus profetas: “Antes
de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci”
(Jr 1,5). Quando João Batista aponta Jesus como o Cor-
deiro de Deus, André e João entendem ser Ele o Messias
prometido e decidem procurá-Lo. Jesus tem consciência
de que é seguido e, após algum tempo de caminhada,
volta-se e pergunta-lhes: “O que estais procurando? E
eles perguntam: Rabi (Mestre), onde moras? Jesus res-
ponde: “Vinde e vede” (Jo, 1,37-39). E eles foram, per-
maneceramcomEleeO conheceram.
Sabemos que Jesus Cristo veio basicamente para
revelar a pessoa de Deus, mostrar quem ele é e seu amor
por nós: “Quem me viu, viu o Pai” (Jo 14,9). O conheci-
mento de Deus passa pela oração, pelos sacramentos,
pelo acolhimento à sua Palavra, pela adoração ao Santís-
simo Sacramento, pelo cumprimento de Sua vontade.
Porém, mais do que nosso Criador e Senhor, Jesus reve-
lou-nos que Deus é nosso Pai e que todos somos irmãos:
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos
céus” (Mt 6,9). Embora saibamos a Bíblia de cor e seja-
mos extremamente religiosos, jamais conheceremos e
amaremos verdadeiramente Deus se não formos capazes
deentraremcomunhãocomo irmão,amá-loeperdoá-lo.
O convite feito aAndré e João não perdeu sua força e,
passados dois milênios, continua ecoando com o mesmo
vigor e ternura no coração de cada ser humano. Não
tenhamos receio de viver uma relação de intimidade com
Deus e, como filhos amados que têm acesso livre ao Pai,
façamos da busca de SEU conhecimento a razão de ser de
nossa vida.
Zélia Vianna
zelia.vianna@yahoo.com.br
3. I DOMINGO DO ADVENTO (INÍCIO DO ANO
LITÚRGICOA – SãoMateus):1.ºdedezembro.
MISSACOM O SACRAMENTO DACRISMAE EM
AÇÃO DE GRAÇAS PELO ANIVERSÁRIO DA
NOSSA PARÓQUIA – 340 ANOS: 1.º de dezembro,
missa às 11h30, na Igreja de São Pedro, presidida pelo
Bispo Auxiliar da nossa Arquidiocese, Dom Marco
EugênioGalrãoLeitedeAlmeida.
HORA SANTA E MISSA DO SAGRADO
CORAÇÃO DE JESUS: 6 de dezembro, Hora Santa às
9h emissaàs10h, naIgrejadeSãoPedro.
PREPARAÇÃO DE PAIS E PADRINHOS PARA O
BATISMO DE CRIANÇAS: 7 e 21 de dezembro, das
14h às18h, naIgrejadeSãoPedro.
BATISMO DE CRIANÇAS: 8 e 22 de dezembro, às
8h30, naIgrejadeSãoPedro.
FESTA DA IMACULADA CONCEIÇÃO: 8 de
dezembro, missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na Igreja de São
Pedro.
DIADE NOSSASENHORADE GUADALUPE: 12 de
dezembro.
CONFRATERNIZAÇÃO DE NATAL DA NOSSA
PARÓQUIA: 14 de dezembro, das 17h às 20h, no Espaço
CulturaldaIgrejaNossa SenhoradaConceiçãodaLapa.
M I S S A E M A Ç Ã O D E G R A Ç A S P E L O S
DOADORES DO BAZAR: 15 de dezembro, missa às
7h30, 9h30 e11h30, naIgrejadeSãoPedro.
ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DO PAPA
FRANCISCO:17 dedezembro.
VÉSPERA DO NATAL: 24 de dezembro, missa da
vésperadoNatal,às18h,naIgrejadeSãoPedro.
NATALDE JESUS CRISTO: 25 de dezembro, missa às
7h30, 9h30 e11h30, naIgrejadeSãoPedro.
FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA E MISSA EM
AÇÃO DE GRAÇAS PELOS DIZIMISTAS DA
PARÓQUIA: 29 de dezembro, missa às 7h30, 9h30 e
11h30,naIgrejadeSãoPedro.
01: Festa de Santa Maria, Mãe de Deus – Dia
MundialdaPaz;
03: Hora Santa e Missa do Sagrado Coração de
Jesus;
04 e 18: Preparação de pais e padrinhos para o
batismodecrianças;
05 e19:Batismodecrianças;
05:EpifaniadoSenhor;
07:DiadaBem-aventuradaLindalvaJusto;
12:Festado BatismodeJesus;
16:LavagemdoadrodaIgrejadoBonfim;
19: Missa em Ação de Graças pelos doadores do
Bazar;
19: FestadoSenhordoBonfim;
22: Aniversário de nascimento do padre Thierry
Bierlaire;
24:DiaNacionaldosAposentados;
25: ConversãodeSãoPaulo– Diados Carteiros;
26: Missa em Ação de Graças pelos Dizimistas da
Paróquia;
30:Aniversário de nascimento do Bispo Auxiliar
DomMarcoEugênioGalrão.
Venha participar das comunidades de Estudos Bíblicos e aprofunde seu conhecimento
da Palavra de Deus.
Informações na secretaria paroquial.
O hábito da leitura enriquece o
intelecto.
Aceitamos doação de livros de
conteúdo católico para serem
revendidos com renda revertida para
os trabalhos sociais da nossa
Paróquia.
Adquira livros de doação com temas
religiosos na Igreja Matriz de São
Pedro.
4. PROJETO “CIRANDA FLOR DE LIS”
Em comunhão com a comunidade das Irmãs Escravas
de Maria Menina, no último dia 26 de outubro, foi
promovida uma Tarde de Saúde, juntamente com
membros da dimensão caritativa da comunidade da
Paróquia de São Pedro. O encontro aconteceu no Centro
Social mantido pelas irmãs no bairro Rio Sena, onde
também é desenvolvido o projeto “Ciranda Flor de Lis”,
que promove o bem-estar social e espiritual a crianças
carentes. Foi uma tarde de verdadeira integração dos pais
e crianças com vários profissionais da nossa Paróquia,
enfermeiras, médicos, assistente social, outros membros,
como também do nosso pároco, padreAderbal Galvão de
Sousa.
ENCONTRÃO DA FAMÍLIA EXCELSIOR
No último dia 10 de novembro, aconteceu o 17.º
Encontrão da Família Excelsior, na Colina Sagrada. O
Encontro deste ano teve inspiração em Santa Dulce dos
Pobres e foi conduzido pelo nosso pároco, padre Aderbal
Galvão, que também é diretor da Rede Excelsior de
Comunicação, e contou com a participação de muitos
membros da Família Excelsior e de muitos outros fiéis. O
nossoArcebispo e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger,
presidiu a missa campal de encerramento, em frente à
BasílicaSantuáriodoSenhordo Bonfim.
ABERTURA DO ANO EUCARÍSTICO
Maria Alcina Pipolo
Ao presidir a missa de abertura doAno Eucarístico, no
Santuário Arquidiocesano de Adoração Permanente ao
Santíssimo Sacramento, na Igreja de São Raimundo, em
12 de novembro último, o Bispo Auxiliar Dom Hélio
Pereira dos Santos destacou que, muitas vezes, tomados
pelos afazeres e responsabilidades do dia a dia, não
reservamos tempo para recebermos o presente que é Jesus
na Eucaristia. “O Santuário de São Raimundo é o local
apropriado para acolher a presença de Jesus e partilhá-lO
entre os irmãos”, afirmou o Bispo Auxiliar da
Arquidiocese de Salvador, acrescentando que, “quando
olhamos para Jesus Eucarístico, olhamos para a bondade
de Deus, que nos atrai pela Sua misericórdia. A hóstia
lembra o maná com o qual se alimentou o povo de Israel
no deserto. Na nossa peregrinação pela vida, precisamos
dessemanáafimdecontinuarmosfirmesnafé”.
Dom Hélio assinalou que, por meio do Ano
Eucarístico – que se estenderá até 21 de novembro de
2020, na Arquidiocese de Salvador –, estamos em
comunhão com todos que rezam pelo êxito do 18.º
Congresso Eucarístico Nacional (que acontecerá de 12 a
15 de novembro de 2020, em Recife e Olinda) e do 52.º
Congresso Eucarístico Internacional(que ocorrerá de 13 a
20 de setembro e 2020, na Hungria). “Uma grande festa
precisa também de uma grande preparação. E aqui
estamos,colocando-nosnapresençadeDeus, pois oêxito
5. desses eventos eucarísticos depende da nossa
disposição de deixar Deus agir em nós”.
Ao lado do Bispo Auxiliar na missa e em seguida
conduzindo a adoração do Santíssimo Sacramento, o
pároco da Paróquia de São Pedro, padreAderbal Galvão de
Sousa, entregou a Jesus Eucarístico o início e a
continuidade do Ano Eucarístico: “Queremos entregar-
Lhe todas as atividades que planejamos, para que tudo seja
realizado segundo a Sua santa vontade. Que possamos
cada vez mais transformar esse santuário em fonte de luz
para todos os habitantes de Salvador.Ajuda-nos, Senhor, a
incentivar a adoração à Eucaristia, permanentemente
exposta nesse Santuário, a multiplicar o número de irmãs e
irmãos adoradores. Que nos comprometamos a dar
testemunho do amor a Jesus, reservando um horário para
adorarJesus Eucarístico”.
EUCARISTIA, MEMORIAL DA PÁSCOA DO SENHOR
Jorge Ricardo Valois
“Fazei isto em memória de mim” (Lc
22,19 e 1Cor 11,24-25). A Igreja, fiel à
ordem de Seu Divino Fundador, Jesus
Cristo,nuncacessouderealizaromemo-
rial da morte e ressurreição do Senhor,
celebrando incessantemente a Eucaristia
(ou Santa Missa), ao longo de sua histó-
riadedoismilênios.
Interessante que a ordem de Jesus, o
fazer, tinha uma finalidade, um sentido:
realizar em sua memória. Mas, qual o
sentido bíblico de fazer memória? Fazer
memória, na linguagem e cultura bíbli-
cas, não equivale a um simples recordar
ou relembrar fatos passados, sem nenhu-
ma ligação com o presente. (cf Est 9,27-28; Ex 12,14; Dt
16,1-3 e1Cor11,23-25).
Pelo contrário, fazer memória possui uma forte relação
não apenas com o passado salvífico, ou seja, com os acon-
tecimentos históricos da morte e ressurreição de Jesus,
com o presente atual, pois a comunidade celebra no hoje,
mas também com o futuro, pois já celebramos aquilo que
seremosemplenitudeeportodaaeternidade.
Portanto, em cada Missa, celebramos o memorial da
Páscoa do Senhor Jesus, evento fundamental de nossa fé;
sua morte na Cruz, que comprou a nossa redenção; sua
ressurreição gloriosa dentre os mortos; sua ascensão aos
Céus; e a descida do Espírito Santo, em Pentecostes, cum-
primentoecoroamentodetodaaobrapascal.
Esses acontecimentos salvíficos
são atualizados em cada Missa, não
como uma repetição, mas como uma
participação do único ato salvador de
Jesus. Por isso, cada Eucaristia é uma
Páscoa!
A própria palavra Eucaristia, de
origem grega, traduz bem essa ação
memorial, pois significa reconheci-
mento, gratidão, ação de graças. Pode
ainda ser tida como uma bênção que
celebra as maravilhas de Deus, pois
elas nos comunicam benefícios que
fazem com que o nosso louvor seja um
reconhecimento pela ação potente e
redentoradeDeus emnossa história.
Por isso, nas celebrações da Eucaristia, a Igreja sempre
nos convida à exultação e à ação de graças: Corações ao
alto! De fato, ao comermos do Corpo e Sangue de Jesus,
renovamos a nossa aliança com Ele e, ao mesmo tempo,
fazemos festa, pois o Ressuscitado vive e está no meio de
nós sempre que nos reunimos em assembleia, assim como
apareceuaos discípulos.(cf.Lc24,35-53 eJo 20,19-31)
Dessa forma, ao sermos obedientes às palavras de
nosso Salvador, celebrando a memória de sua morte e res-
surreição, nós vamo-nos tornando aquilo que comunga-
mos, pois, “com a face descoberta, contemplamos como
num espelho a glória do Senhor, somos transfigurados
nessa mesma imagem, cada vez mais resplandecente, pela
açãodo SenhorqueéEspírito”(2Cor3,18).
Venha participar de todas as ações que acontecerão durante o Ano Eucarístico:
momentos de meditação e de adoração ao Santíssimo Sacramento, missas, palestras de formação,
leitura orante eucarística e demais atividades!
INFORMAÇÕES
Telefone: 71 – 3329-3643
Santuário de Adoração Permanente ao Santíssimo Sacramento na Igreja de São Raimundo
Rua de São Raimundo, s/n – Politeama
6. 01-JOSÉ NILTON CARDOSO
01-MARLENE RODRIGUES MACIEL
01-UIARA DOS SANTOS CARNEIRO
02-HELIOMAR GOMES DE SOUZA
02-NIVALDO BISPO DE JESUS
02-VERA LÚCIA OLIVEIRA SANTOS
03-FRANCISCA DE BRITO SANTOS
03-TÂNIA OLIVEIRAALBUQUERQUE
04-BÁRBARA DA SILVA MOREIRA
04-BÁRBARA RIBEIRO GRANJA
04-GEORGINA DA SILVAARCANJO
05-ADNÓLIA DE SOUZA FREITAS
05-HAMILTON LIMA ROCHA
05-JESUS NUNES FREIRE
05-VALDETE DOS SANTOS DE SÃO MIGUEL
06-ANA BÁRBARA UMBURANAS
06-LEONES SILVA CARILO
08-ANTÔNIO MARTINS ESPÍNOLA
08-CONCEIÇÃO S. DE OLIVEIRAAZEVEDO
08-HELIJANDRO SILVA DOS SANTOS
08-M.ª DA CONCEIÇÃO DE JESUS ROSÁRIO
08-MARIA MACHADO
08-NILSON NERE DOS SANTOS
09-HAYSE LYRA MACHADO
09-JAIR CRAVO
10-HELENA PALMAAZEVEDO DE SANTANA
10-IZAURINA PASSOS DE SOUZA
10-M.ª DAS GRAÇAS DA SILVA
10-VANESSA LEMOS MOREIRA
11-CÉLIA MARIA GUEDES
11-ESTERLINA GONSALVES DOS REIS
11-TÂNIA CONCEIÇÃO S. DE M. ESPÍNOLA
12-DENISE SOUZA SILVA
12-MATEUS MENDONÇA VALE
13-ANÍSIAALVES DA SILVA
13-LUZIA BARROS CERQUEIRA SANTOS
13-LUZIA MARIA DA COSTA PINTO
15-ANTONIETA MARQUES M. DE LIMA
15-EDNA PEREIRA BATISTA
15-FRANCISCO MARTINS FERRAZ
15-JÉSSICA SANTOS DA CRUZ
16-MARIA PIRES SANTOS
16-NEIDE OLINDA CARDOSO SOUZA
16-PAULO CÉSAR SILVA DE MATOS
17-JORGE ANTÔNIO SOUZA ZUZA
17-JOSÉ ALMIR BATISTA DOS SANTOS
17-MARLENE TEREZINHA DACROCE
18-CELINA NASCIMENTO DE JESUS
18-EDVALDO DOS SANTOS PEREIRA
18-JOSÉ OTÁVIO CORDEIRO DE OLIVEIRA
18-JUDITE ALVES DOS REIS
18-MOACIR DOS SANTOS FERREIRA
19-JOSÉ MURICY
19-VIVIANE ARAÚJO DOS SANTOS
20-ALBÉRICO LEÔNCIO E FRANÇA
20-JANETE SILVAALMEIDA
20-PALMIRO PINTO DA SILVA
20-VANILDA LEITE LAGO
21-ELOÁ DE JESUS DOS SANTOS
21-HELENA LIMA PALMA
21-UDILÃ SALES CORTÊS UMBELINO
22-GUANACY OLIVEIRA DE SANTANA
22-JOÃO CARLOS SANTANA DA CRUZ
22-MARIA CONCEIÇÃO MORAES
22-M.ª JÚLIA DA R. CAMPOS MARINHO
22-ROMÁRIO FERREIRA DE SOUZA
23-AMÉLIA SANTOS DA SILVA
23-MARGARIDA G. LOPES DE MORAES
23-ZILNARA DA SILVA BRITO
24-ANTÔNIA MARIAALVES
24-LEONARDO ALESSANDRO L. MENDES
24-PATRÍCIA MARIA OLIVEIRA PRADO
25-CLOTILDES SILVA SOUZA
25-M.ª DA GLÓRIA SILVA COSTA
25-NATALICE BARBOSA PESTANA
26-MARILENE DOS ANJOS DE FREITAS
26-TEREZA NERI REIS
27-VANDA SANTOS LIMA
28-SIOMARA BISPO DOS SANTOS
28-VALDELICE MARTINS MACHADO
29-ALEXANDRO SALES FERREIRA
29-JAILTON JOSÉ TEIXEIRA
29-M.ª JOSÉ DE SANTANA OLIVEIRA
29-URANITA MARIA DO NASCIMENTO
31-JOSENALVA BORGES SANTOS
31-JURACY PITA FERREIRA
31-LEONARDO ALVES DOS SANTOS
31-MARTA LÚCIA R. MACIEL DE SOUZA
31-SILVIO GOMES DE SOUZA
A você, meu irmão, minha irmã, que assume esta Paróquia como dizimista e se compromete com o trabalho
pastoral, parabéns! Como presente do seu aniversário, a comunidade paroquial estará unida a você, seus amigos e
familiares, nesse dia tão especial, para celebrar esta data.
Venha participar, nesse dia, da Santa Missa, às 8h, na Igreja de São Pedro.
Caso a data seja no domingo ou Dia Santo, a missa começa às 7h30.
PARÓQUIA DE SÃO PEDRO
MOVIMENTO FINANCEIRO
OUTUBRO/2019
RECEITAS
Dízimos ................................................ 37.649,10
Espórtulas de missas ........................ 11.964,00
Espórtulas de batizados ........................... 160,00
Taxas de matrimônios .............................. 270,00
Taxas de certidões ................................ 210,00
Coletas ordinárias ................................. 8.981,45
Donativos ............................................. 2.824,00
Rendimento do bazar ......................... 12.957,80
Rendimento do restaurante.................. 9.521,81
Rendimento do Santo Café ..................... 514,70
Rendimentos bancários ........................ 56,61
TOTAL ............................................ 85.109,47
DESPESAS
Despesas Administrativas
Material litúrgico ................................. 1.787,62
Periódico .............................................. 2.792,00
Côngrua ............................................... 3.000,00
Repasses à Cúria ................................ 5.237,55
Ajuda à Casa do Clero ....................... 100,00
Tarifas bancárias ................................ 132,70
Despesas com pessoal
Salários e férias.....................................19.734,02
Encargos sociais ................................ 12.527,54
Vale refeição .......................................... 9.118,44
Vale transporte ...................................... 2.560,00
Assistência odontológica ...................... 286,00
Seguro de vida ................................... 155,88
Despesas Pastorais
Ajuda a Moradores de rua .................... 1.000,00
Ajuda a Mulheres Marginalizadas ......... 998,00
Assistência Pastoral .............................. 2.098,00
Assistência Social .............................. 4.100,00
Serviços e utilidades
Água e esgoto ...................................... 1.717,37
Correios ................................................ 1.163,35
Energia elétrica ..................................... 3.444,58
Telefonia ................................................ 477,27
Condomínio ........................................... 301,11
Manutenção de site e programa SGCP .. 240,20
Combustível ....................................... 350,00
Manutenção de veículo ..................... 234,13
Serviços contábeis ................................. 775,00
Manutenção e conservação ............... 4.166,83
TOTAL ............................................. 78.497,59
SALDO DO MÊS 6.611,88
A comunidade é escola de comunhão e fé onde
aprendemos, pela participação consciente, os
fundamentos da cidadania.
SEJA DIZIMISTA.
INSCREVA-SE NA SECRETARIA PAROQUIAL.
7. Não é por acaso que se identifica o Natal com a fraterni-
dade. Jesus não veio ao mundo na figura de um pai que,
muitas vezes, confunde-se com autoritarismo e prepotên-
cia. Também não buscou o estereótipo de filho para não
parecer que perdeu sua autonomia. Preferiu a figura do
irmão, cujo relacionamento é emoldurado por muitas vir-
tudes, destacando-se a igualdade. Entender o Natal sob
essa ótica é aconselhável em nossos dias em que desiguais
disputam direitos, geralmente num clima de violência e
grandedesrespeitoàdignidadehumana.
ABíblia, quando se refere à primeira moradia humana,
fala num Jardim de Éden. Jardim, na verdade, é um lugar
sempre aprazível, de árvores e flores, no qual o homem é
convidado a descansar, respirando serenidade e paz. Os
homens, porém, não souberam prolongar o bem-estar do
jardim.Trocaram-nopelosconflitos,disputasemuitadesi-
gualdade.
Retornando a páginas iniciais da história humana, diz-
se que a sociedade primitiva era tribal, regida pelas leis da
fraternidade.Foi a “Idade de Ouro” pintada pelos poetas da
Antiguidade clássica, mas que se desfez pelo egoísmo. Um
a um os valores fraternos perdem sua aceitação, e o mundo
se configura a uma arena de competidores. Chega a era
tecnológica com conotações próprias, exigindo do homem
profundas mudanças na sua filosofia de vida. Urge com-
bater o individualismo, que se consolida à medida em que
os descendentes deAdão se sentem autossuficientes com o
progresso quecriam.
Aliás, o evolucionismo de Teilhard de Chardin ajuda
muito na luta entre o egoísmo e a solidariedade. O cientista
jesuíta declara que o restante de cada momento da evolu-
ção não é o mais forte, porém o que mais se complexifica, o
que mais se une e converge. Ele denomina esse processo de
amorização, porque é acelerado por gestos de amor ou
retardadoporatitudesindividualistas.
Por isso, o desenvolvimento harmônico de qualquer
povo ou grupo depende do nível de cooperação nele exis-
tente. Fracassa quem pretende afirmar-se sozinho. À pro-
porção em que as ciências avançam, as pessoas ficam
menos autônomas e mais interdependentes. O homem
ainda não entende isso e não procura vencer, com a coope-
ração, os desafios do egoísmo, matriz dos pecados pes-
soaisecrisessociais.
Fala-se muito em globalização, consequência da proxi-
midade em que os povos e pessoas hoje se encontram por
causa da velocidade dos meios de comunicação. O mundo
moderno encolheu, não existem mais distâncias de tempo
ou espaço. Infelizmente, tanta proximidade não está aju-
dando os homens a se encontrarem na unidade. A humani-
dade só encontrará a paz quando todos compreenderem
que só na justiça e igualdade serão vencidos os conflitos
que hoje tanto convulsionam o mundo. A bandeira da glo-
balização só pode ser hasteada numa sociedade que existi-
rá realmente quando os homens forem regidos pelo código
da fraternidade, cuja lei maior ordena: “amem-se uns aos
outros,comoeuameivocês”.
Quando o Menino Jesus não for apenas enfeite de um
presépio, mas “Caminho, Verdade e Vida”, os homens
saberãoabraçar-senafraternidade.
Yvette Amaral
yvettealemosmaral@gmail.com
A dor lombar ou lombalgia, na verdade, não é uma
doença, mas um sintoma. Os principais fatores de risco
para dor lombar são: trabalho com levantamento de peso,
tabagismo, obesidade, sintomas depressivos, osteoporose
esedentarismo.
Quando a dor lombar se irradia para os membros infe-
riores, ela é denominada ciatalgia ou dor ciática, termo
que se refere à dor na distribuição do nervo ciático (nervo
que tem sua origem na coluna lombar e percorre os mem-
bros inferiores). O problema ocorre devido à compressão
de uma ou mais raízes nervosas ao nível da coluna lombar.
A maioria dos casos de dor ciática ocorre por hérnia dos
discos intervertebrais nos níveis da quarta e quinta vérte-
braslombares.
O diagnóstico é fundamentalmente clínico, quando o
médico deverá identificar os sinais de alerta para outras
condições mais graves, como fraturas, infecções e malig-
nidades. A avaliação clínica inicial com uma história e
exames físicos adequados são fundamentais na exclusão
de causas graves de lombalgias e dor relacionada ao nervo
ciático, como também na abordagem terapêutica da dor e
daincapacidade.
Algumas medidas de prevenção de dor lombar são
importantes: quando estiver de pé, mantenha as costas
retas e posicione um pé em frente ao outro, e não em para-
lelo, com os joelhos levemente fletidos, aliviando o peso
na coluna. Não dobre a coluna para frente, sentado ou em
pé, pois essa posição aumenta a pressão sobre o disco
vertebral. Evite permanecer na mesma posição por mais
de 30 minutos. Não se levante bruscamente. Evite rotação
ou torção da coluna sempre que possível. Ao carregar
objetos pesados, mantenha-os junto ao corpo e na altura
dos cotovelos. Ao invés de curvar a coluna para pegar
objetos no chão, agache-se com a coluna o mais reto pos-
sível. Procure fazer exercícios de alongamento durante o
dia,pois elesajudamafortaleceros músculosdascostas.
Dr. Getúlio Tanajura Machado
getulio.tanajura@gmail.com - tel. 71-3328-5633
8. Informativo da Paróquia de São Pedro
Praça da Piedade, 11 - São Pedro - CEP: 40.060-300 - Salvador - Bahia - Brasil
Site: www.paroquiadesaopedro.org - E-mail: salvador.paroquiasaopedro@gmail.com
Direção e Coordenação: Padre Aderbal Galvão de Sousa Diagramação e Revisão: Equipe da Pastoral da Comunicação
Colaboração: Getúlio Machado, Yvette Amaral,
Zélia Vianna e Jorge Ricardo Valois
Ilustrações: Getúlio Machado e internet
Jornalista responsável: Maria Alcina Pipolo - MTb/DRT/BA 915
Tiragem: 5 mil exemplares
Distribuição Gratuita
- Arquidiocese de São Salvador da Bahia - Brasil
Fone: (71) 3329-3280
O Natal é um evento tão significativo e importante na
história da Salvação que a Igreja reservou, no seu calen-
dário, quatro semanas para prepará-lo. Ela repassa na
liturgia diária muitas passagens da Sagrada Escritura que
o anunciam, aprofundam o seu sentido e servem como
lições de vida para a humanidade, para nós já no terceiro
milênio da era cristã. Esse tempo privilegiado para a
nossa espiritualidade recebeu o nome de Advento, que
recorda os séculos que antecederam a expectativa do
Povo de Deus pelo Messias
prometido, o Libertador de
todas as servidões que resga-
tou a antiga Aliança perdida
pelopecadooriginal.
São semanas de expecta-
tiva, mas poderíamos dizer
de certeza porque, se Deus
prometeu o Salvador, jamais
Ele seria infiel à sua pro-
messa. O Povo de Deus
nunca duvidou da vinda do
Messias.Apesar de ter passa-
do por algumas adversida-
des, a esperança o acompa-
nhou sempre, celebrada nos
seus hinos de vitória e implo-
radanaslutasefrustrações.
Entretanto, como os mistérios da fé não têm ainda sua
revelação total, o Natal não aconteceu, continua aconte-
cendo. Por isso aguardamos o retorno glorioso de Jesus
naparusia,nofimdotempo.
Dois sentimentos marcam forte a espiritualidade do
Advento: a esperança e a conversão.Aesperança é a vir-
tude da história que sempre caminha conosco e nos im-
pede de desanimar em algum trecho da estrada. Não é
uma esperança que acomoda as pessoas e as faz aceita-
rem os fatos como ocorrências inevitáveis, como até um
fatalismo sideral. Ela é realista e dá aos acontecimentos
terrenos o seu relativo valor. Acredita, porém, que pes-
soas fracas e limitadas podem, com a força do Espirito
Santo, vencer o mal e plantar na terra as sementes do
Reino Deus. Esperar não é entregar-se ao acaso e aguar-
dar todas as consequências que virão por conta do con-
formismo e da omissão. Esperança é a força dos fortes,
daqueles que verdadeira-
mente contam com a onipo-
tência de Deus. Não se inti-
midam com as ciladas do
maligno porque sabem que
Jesus está sempre ao lado dos
bons, dos que convivem,
amandoeamam,servindo.
A esperança, portanto,
motiva-nos à ação. Repeti-
mos muito que “as coisas não
caem do céu por descuido”.
Exigem a nossa participação,
revelada no Advento por um
compromisso de conversão.
O cristão nunca é um conver-
tido, mas vive em processo de
mudança. Nunca se satisfaz
com suas vitórias, sempre caminha para maiores con-
quistas. Esperando e transformando-se, ele cumpre a sua
missão, sendo hoje melhor do que ontem, e amanhã mais
cristão do que hoje. Com esse propósito, ele aguarda o
Natal no tempo, preparando-se para aquele que virá em
plenitude quando a Criação atingir sua extensão defini-
tiva: Cristo “será tudo em todos” conforme antecipou o
apóstoloPauloemsuaCartaaos Colossenses (Col3,11).
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