4. ÍNDICE
Apresentação ............................................................. 04
Mensagem de Dom Cesar .......................................... 05
Orientações práticas .................................................. 06
Oração inicial ............................................................. 08
Encontro nas Casas
• 1º Dia ..................................................................... 09
• 2º Dia ..................................................................... 12
• 3º Dia ..................................................................... 15
• 4º Dia ..................................................................... 18
• 5º Dia ..................................................................... 21
• 6º Dia ..................................................................... 24
• 7º Dia ..................................................................... 27
• 8º Dia ..................................................................... 30
• 9º Dia ..................................................................... 33
Músicas ...................................................................... 36
Ofício pela Paz ........................................................... 46
3
5. apresentação
Olá, queridos amigos e amigas das Comunidades Eclesiais de Base.
A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se
encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele e são libertados do
pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Este encontro é motivo
de Júbilo e de Esperança e, também, abertura para acolher uma Nova Vida em
Deus.
O Natal nos traz a certeza de que Deus quer estar plenamente conosco. Ele
quer nos conduzir e quer que tenhamos atitudes semelhantes às suas. Que
amemos sem medida e que cultivemos o Amor como manifestação direta dos
sentimentos divinos, pela humanidade.
Deus quer nascer todos os dias no coração da humanidade. Por isso, se
revela como amor, e como Amor, ama sua criação, ama tanto, que neste Natal,
quer fazer do coração dos homens, a sua casa.
A iniciativa de amar é de Deus: é Ele quem nos ama primeiro e nos convida
ao Amor. Somente experimentando o amor é que a humanidade poderá
experimentar, ainda que limitadamente, quem é Deus.
Amar é tocar no mistério da divindade aberto definitivamente à humanidade
pelo amor doado por Deus à criação. Abra a sua casa, o seu coração para Deus
entrar, e fazer deste, uma fonte de Amor.
Em Jesus Cristo, Deus mostra a capacidade humana de amar. O Filho,
encarnado e feito homem para suportar a limitação humana, faz de Sua vida
uma vida inteira de amor ao outro e ao Pai. E nos ensina a viver no Amor:
“como o Pai me amou, assim também eu vos amei” (Jo 15, 9) e, mais adiante:
“amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15, 12).
Qual é o sentido da palavra amor, para cada um de nós?
Hoje, é uma palavra tão banalizada, tão usada para designar relações
egoístas e hedonistas, que poucas vezes lembramo-nos da sua origem divina:
“tudo foi criado por amor, para o amor e no amor”.
Foi o Amor de Deus, que não coube em si só e que expandiu dando origem
a vida, porque o amor é fonte de vida. A vida se alcança e amadurece à medida
que é entregue para dar vida aos outros e, quem deseja viver com dignidade
e em plenitude, não tem outro caminho senão reconhecer o outro e buscar o
seu bem.
Que este Natal nos conduza a viver em plenitude a Alegria do Evangelho, na
certeza de que esta Alegria se concretizará com a acolhida do Menino Deus em
nosso meio e com sua permanência em nossa vida.
Um abraço e minha bênção a todo o povo de Deus que faz parte das
4
Comunidades Eclesiais de Base.
Pe. Fabiano Kleber Cavalcante do Amaral
Assessor Diocesano das CEBs
6. MENSAGEM DE DOM CESAR
JESUS, A ALEGRIA DA HUMANIDADE
Preparamo-nos, mais uma vez, para a Novena do Natal. E neste ano temos
o tema: “JESUS, A ALEGRIA DA HUMANIDADE”. Como não lembrar o canto
dos anjos que aparecem aos pastores para anunciar o nascimento de Jesus:
“Glória a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens de boa vontade”. Está
aí, manifestada na voz dos anjos de Deus, toda a ALEGRIA da criação, das
coortes celestes, da humanidade representada nos pastores, pelo nascimento
do VERBO DE DEUS, do Emanuel, do Esperado das Nações, do Prometido nas
Promessas de Deus, do Salvador do Mundo, do Senhor da História, do revelado
pelo Pai e conduzido pelo Espírito Santo de Deus. Como não nos alegrarmos,
também, com a recordação deste acontecimento que mudou a história do
mundo e a nossa história pessoal. Nós queremos, nesta Novena do Natal,
todos nós que cremos, esperamos e seguimos o menino Jesus, cantar como
cantaram os anjos dos céus: “Glória a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens
de boa vontade”. Paz para todos: para cada um de nós, para nossas famílias,
para nossas comunidades, para nosso bairro, para nossa cidade, para nosso
país, para toda a humanidade. Quem é de Deus, diz São João em sua primeira
carta é da Paz. A Paz é um dom e uma responsabilidade nossa, nos diz São
Paulo na carta aos Romanos. Neste mundo e neste tempo, com tantas notícias
de guerras, de atentados, de violência, de mortes, de perseguição religiosa,
de desrespeito à vida e à pessoa, queremos gritar e cantar que ESTAMOS DO
LADO DE DEUS. Estamos do lado da Paz. Estamos do lado da alegria e da vida.
Jesus menino que nasce em Belém, lembra cada menino e menina que nasce
em nosso tempo e que precisa ser amado e cuidado. Lembra cada pequenino e
abandonado que precisa de nosso apoio, nossa voz, nossa solidariedade, nossa
força. Que o Natal que, vamos preparar com tanta alegria com esta novena,
nos reaqueça na fé e no compromisso com o Projeto de Deus. Que a alegria
de nosso povo simples, que se manifesta nas tradições populares do Natal nos
ajude a alegrarmo-nos com o nascimento do nosso Redentor. Que os cantos,
as orações, os “reizados”, as festas natalinas que vamos celebrar, sejam bem
preparados por este tempo de espera que realizamos com a Novena do Natal.
“Alegrai-vos, diz a Palavra de Deus, alegrai-vos sempre no Senhor”... Feliz Natal
do Senhor Jesus!
5
D. José Valmor Cesar Teixeira, SDB
Bispo Diocesano de São José dos Campos
7. ORIENTAÇÕS PRÁTICAS:
• Recomenda-se que a Novena de Natal seja realizada em
família, em casas e não no salão paroquial, capela ou igreja
matriz.
• É necessário que nas comunidades, sobretudo nas maiores,
sejam formados vários grupos para a realização da novena
(para essa divisão dos grupos, contamos com o apoio dos
coordenadores de cada comunidade).
• A Bíblia é indispensável, deve estar presente em todos os
encontros, em lugar de destaque; motivar os participantes para
levarem a Bíblia.
• Preparar o símbolo da novena, que irá acompanhar todos
os dias. Nesta novena é uma caixinha e papel recortado em
formato de folhas para as pessoas escreverem as intenções.
• Sugerimos que cada rua, cada setor, confeccione de acordo
com sua criatividade, uma Coroa da Novena de Natal, contendo
nove velas que serão acesas ao longo da novena; pode ser
construída com ramos verdes e enfeites.
• Lembramos-nos da vela que deverá ser acesa no momento
da Oração Inicial, que poderá ser decorada de acordo com a
criatividade dos participantes.
• Algo importante a ser observado é a pontualidade. O
encontro não deve ser realizado de modo muito rápido, nem
muito demorado.
• Estudar e preparar antes os encontros.
• Escolher com antecedência os leitores e leitoras.
• Marcar com antecedência a casa das famílias que serão
visitadas durante a novena.
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8. • É importante ir ao encontro daquelas famílias que estão
afastadas da comunidade ou que estão precisando de uma
visita da comunidade.
• Fazer a apresentação das pessoas que estão participando
pela primeira vez, de modo carinhoso.
• Os avisos devem ser breves; somente o essencial: a próxima
casa, gesto concreto, a celebração de encerramento, etc.
• Conversar e combinar no início da novena, como será a
Celebração de Encerramento, de preferência envolvendo as
diversas comunidades.
• Combinar desde o inicio qual será o gesto concreto do
grupo e o paroquial.
• A novena que apresentamos é apenas um roteiro, que
pode e deve ser enriquecido com a criatividade e a realidade
da comunidade.
• Deixar a imagem do Menino Jesus para a Festa do Natal, do
1º ao 8º dia da novena estaremos vivendo a espera.
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9. ORAÇÃO INICIAL - 1º AO 8º DIA DA NOVENA
Dirigente: Queridos irmãos e irmãs, sejam bem vindos! É grande a alegria
de estarmos reunidos. Iniciemos nosso encontro recordando o sinal de nosso
Batismo.
Todos: Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Leitor(a) 1: Deus de amor e de ternura, Senhor da vida e da história, nós
te louvamos e bendizemos, porque nos amaste desde toda a eternidade e nos
chamaste para fazer parte do teu povo escolhido. Pelo batismo, nos convidaste a
ser membros da Igreja, com a bonita missão de fazer acontecer o Reino de Justiça e
de paz. Agradecemos por teu projeto de Salvação, revelado a nós em Jesus Cristo.
Leitor(a) 2: Vinde, Jesus! Que a vossa graça esteja sempre conosco e que
possamos viver com muita fé e alegria o vosso nascimento, celebrando o amor
de Deus que nasceu entre as pessoas para ensinar o caminho que leva ao Pai.
Que possamos viver esta verdade: Deus nos ama e quer que nos amemos uns aos
outros.
Todos: Virgem e Mãe Maria, Tu que movida pelo Espírito, acolheste o Verbo
da vida na profundidade da tua fé humilde, totalmente entregue ao Eterno,
ajuda-nos a dizermos o nosso “sim” perante a urgência, mais imperiosa do que
nunca, de fazer ressoar a Boa- Nova de Jesus.
Dirigente: Maria, mãe do Evangelho vivente, manancial de alegria para os
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pequeninos.
Todos: Rogai por nós.
Cantemos:
Nossa novena será abençoada, pois o Senhor vai derramar o seu amor,
Derrama ó Senhor, derrama ó Senhor. Derrama sobre nós o teu amor.
10. 1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, flores, símbolos do Natal e cartolina
com fotos que mostrem o cuidado com a vida.
2. ORAÇÃO INICIAL E ACOLHIDA - página 8.
3. OLHANDO A REALIDADE.
Dirigente: O Natal nos traz a mensagem de Deus encarnada em seu Filho Jesus.
Maria, sua mãe, e José, seu esposo, o acolhem, cuidam dele, o protegem, para
que o Projeto de Deus se realize. “O direito à vida, desde a concepção até a morte
natural, é o primeiro de todos os direitos”. Cada época da vida deve ser valorizada,
só assim a sua plenitude se torna concreta.
Testemunho de vida, de uma família de nossa comunidade diocesana.
Leitor(a) 1: Temos uma filha chamada Victória, nascida em fevereiro de 1999,
uma menina linda, recebida com muita alegria, nasceu normal “com APGAR 8.9”,
pesando 3.750 gramas e medindo 50 centímetros. Tudo corria normal até que, aos
10 meses, ela começou a apresentar sintomas de regressão. Foi muito difícil no co-meço,
choramos durante um ano, porque não esperávamos, foram feitos diversos
exames e somente um que foi encaminhado para a Suíça, teve como diagnóstico
em 2008, “Erro Inato Metabolismo de Ácido Folínico”, doença rara. Por quê? Só
Deus sabe. E isso nos basta.
Leitor(a) 2: Ela vinha sendo alimentada via oral até os 13 anos, seu peso era de
aproximadamente 15 quilos, mas em abril de 2013, Victória teve que ser internada
com urgência para fazer uma cirurgia de gastronomia direta para ser alimentada
por sonda, para sobreviver. Ficou internada por 45 dias e nós com ela, neste pe-ríodo
foi contaminada por duas bactérias e teve duas pneumonias. Os médicos
chegaram a desenganá-la, não tinham mais o que fazer. Semanalmente recebia a
Eucaristia no hospital, e no dia 16 de maio recebeu alta, seu peso 12 quilos, com
14 anos.
Leitor(a) 3: Este ano nossa pérola preciosa completou seus 15 anos e peso de
21quilos, sua medicação é para estabilizar o avanço desta doença “ Atrofia Cere-bral
Progressiva” e a luta continua incessante. Costumamos dizer que temos que
amar todos os problemas que aparecem em nossas vidas, porque entendemos que
é para o nosso crescimento.
9
NOVENA
1º DIA DE NATAL
“Proteger a Vida por toda Vida!”
11. Tudo o que passamos e continuamos a passar, só foi possível pela fé que te-mos
em Jesus Cristo, que caminha junto com a gente. Esta é a nossa certeza!
A Victória não anda, não fala, em tudo depende de nós. Nós somos todos por ela
e ela é toda por nós.
* Nasceu bem, com nota da APGAR, 8.9 – APGAR: avaliação clinica do recém nascido.
4. ILUMINANDO A VIDA – Exortação Apostólica – Evangelii Gaudium - “A Ale-gria
do Evangelho” - Papa Francisco .
Leitor(a) 1: Jesus, o evangelizador por excelência e o Evangelho em pessoa,
Identificou- se especialmente com os mais pequeninos (Mt 25,40). Isto recorda-
-nos a todos os cristãos, que somos chamados a cuidar dos mais frágeis da Terra.
(EG 209). Somos chamados a reconhecer Cristo sofredor: os sem abrigo, os tóxico
dependentes, os refugiados, os povos indígenas, os idosos... Os migrantes repre-sentam
um desafio especial para mim, por ser Pastor de uma Igreja sem fronteiras
10
que se sente mãe de todos. (EG 210)
Leitor(a) 2: Entre estes seres frágeis, de que a Igreja quer cuidar com predileção,
estão também os nascituros, os mais inermes e inocentes de todos, a quem hoje
se quer negar a dignidade humana para poder fazer deles o que apetece, tirando-
-lhes a vida e promovendo legislações para que ninguém o possa impedir... Supõe
a convicção de que um ser humano é sempre sagrado e inviolável, em qualquer
situação e em cada etapa do seu desenvolvimento. É fim em si mesmo, e nunca um
meio para resolver outras dificuldades. (EG 213)
Leitor(a) 3: Se cai esta convicção, não restam fundamentos sólidos e permanen-tes
para a defesa dos direitos humanos, que ficariam sempre sujeitos às conve-niências
contingentes dos poderosos de turno. Por si só a razão é suficiente para
se reconhecer o valor inviolável de qualquer vida humana, mas, se a olharmos
também a partir da fé, “Toda a violação da dignidade pessoal do ser humano cla-ma
por vingança junto de Deus e torna-se ofensa ao Criador do homem” (CL176).
Pequenos, mas fortes no amor de Deus, como São Francisco de Assis, todos nós,
cristãos, somos chamados a cuidar da fragilidade do povo e do mundo em que
vivemos. (EG 216)
5. HINO: Eu vim para que todos tenham vida – cantado ou rezado.
Refrão: Eu vim para que todos tenham vida,
Que todos tenham vida plenamente.
1- Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor; / Reconstrói a tua vida
em comunhão com teu irmão: / Onde está o teu irmão, Eu estou presente nele.
2- Eu passei fazendo o bem, Eu curei todos os males / Hoje és minha presença
junto a todo sofredor: / Onde sofre o teu irmão, Eu estou sofrendo nele.
3- Entreguei a minha vida pela salvação de todos / Reconstrói, protege a vida de
indefesos e inocentes: / Onde morre o teu irmão, Eu estou morrendo nele.
12. 6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de acolhida à Palavra.
Ler pausadamente: Lucas 1,26-38.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE.
a- Que significado tem para nós a Palavra que acabamos de ouvir ?
b- O mundo em que vivemos nos estimula a sermos solidários com o outro?
c- A família continua sendo o esteio da propagação da fé e do compromisso com
a vida? Comente os itens 3 e 4, “Olhando a Realidade e Iluminando a Vida”
8. GESTO CONCRETO.
Dirigente: Além do gesto concreto a ser assumido com a sua comunidade paro-quial,
o grupo, se assim o desejar, pode estabelecer outros compromissos a partir
11
deste Natal.
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se
encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele, são libertados do pecado,
da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar
a alegria. (CL 1).
Todos: Senhor, renascei no coração de nossas famílias, enchei-nos de alegria,
fazei-nos solidários.
• Senhor, dai força a cada um de nós, para que nos tornemos próximos dos que
sofrem de doenças, de maus tratos, de escravidão, de violência, de preconceitos.
Rezemos:
• Senhor, fazei-nos instrumentos de vossa paz, que o Natal possa ser compreen-dido
e assumido de maneira diferente do consumismo. Rezemos:
• Senhor, que valorizemos a vida, que vem sendo ameaçada e descartada em
proveito de outros interesses que são contrários aos valores do Evangelho. Rezemos:
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: Senhor da Vida e da Esperança, não nos deixeis cair na tentação da
indiferença, da falta de compaixão. Que a alegria do Vosso amor nos contagie e
nos leve a produzir frutos e enfrentar os desafios do mundo em que vivemos hoje
e sempre. Amém!
Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL.
13. NOVENA
2º DIA DE NATAL
“Preparação para o nascimento
e renascimento da esperança”
1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, símbolo da novena, roupas de re-cém-
nascido, símbolos de Natal.
2. ORAÇÃO INICIALE ACOLHIDA - página 8.
3. OLHANDO A REALIDADE.
Dirigente: Quando se espera a chegada de um filho há sempre preocupação
com a gestação, os cuidados com a mãe, o pré-natal, a preparação do enxoval
do bebê, com o parto, a escolha do nome do bebê e outras preocupações, como
cuidar dessa criança como alimentá-la, como será a educação. Seria muito bom
toda gravidez fosse desejada, planejada e acontecesse em família bem estrutura-da!
Mas na nossa realidade deparamos com mães que arcam com as responsabi-lidades
sozinhas e ainda são discriminadas e excluídas pela sociedade, são as cha-madas
de mães solteiras. Mas onde estão os pais solteiros? O Papa Francisco nos
diz que não existem mães solteiras, existem mães. E também, às vezes, acontece o
inverso, pais que são pai e mãe ao mesmo tempo.
Leitor(a) 1: A sociedade mudou. A busca por sobrevivência, o êxodo rural e a
migração para os grandes centros, têm construído famílias onde pais e filhos es-tão
sempre separados. As crianças desde cedo ficam aos cuidados de outros, em
creches, com babás, com os avós. Passam de mão em mão, cada um com seu jeito
próprio de educar. Muitos pais ainda estudam e diversas vezes não veem os filhos,
saem de madrugada e retornam tarde da noite, ou seja, saem quando os filhos
ainda dormem e voltam eles já estão dormindo.
Leitor(a) 2: Os pais, por sua vez, tentam suprir a falta da presença com peque-nos
mimos e presentes. Trabalhar para ganhar o pão de cada dia e estudar para
melhorar sua condição e talvez obter maiores salários, nessa ânsia de ter e querer
sempre mais. Dizem “eu quero dar aos meus filhos aquilo que não tive”, mas es-quecem
que criança precisa de colo, de atenção, de diálogo, de limites. Esquecem
12
que não lhes faltou o essencial, o amor.
Leitor(a) 3: Verificar o caderno escolar, ajudar fazer o dever de casa, um abraço,
sentir o cheiro do filho, sentir se não tem cheiro diferente (de cigarro, de álcool,
etc..), olhar dentro dos olhos e notar se o brilho é normal ou o porquê do uso de
óculos escuro. A oração da noite, as primeiras orações, o sinal da cruz, que muitas
14. vezes a criança só vai aprender na catequese. O sentar à mesa nas refeições. Brin-car
com os filhos não é perda de tempo! É tempo ganho a favor da vida.
4. ILUMINANDO A VIDA – À Luz da exortação apostólica Evangelii Gaudium
Dirigente: O Reino, que se antecipa e cresce entre nós, abrange tudo, como nos
recorda aquele princípio de discernimento que Paulo VI propunha a propósito do
verdadeiro desenvolvimento: “Todos os homens e o homem todo”. Sabemos que a
evangelização não seria completa, se ela não tomasse em consideração a interpe-lação
recíproca que fazem constantemente o evangelho e a vida concreta, pessoal
13
e social, dos homens!
Leitor(a) 1: É o critério da universalidade, próprio da dinâmica do Evangelho,
dado que o pai quer que todos os homens se salvem e o seu plano de salvação
consiste em submeter tudo a Cristo, reunindo nele o que há no céu e na terra. O
mandato é “ide pelo mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura”. Porque toda
a criação se encontra em expectativa ansiosa aguardando a revelação dos filhos de
Deus. Toda a criação significa também todos os aspectos da vida humana, de tal
modo que a missão do anúncio da Boa Nova de Jesus Cristo tem destinação uni-versal.
Seu mandato de caridade alcança todas as dimensões da existência, todas
as pessoas, todos os povos. Nada do humano pode lhe parecer estranho. (EG 181)
5. HINO: Dizem que este país é feliz - cantado ou rezado.
Dizem que este país é feliz / porque o povo ainda canta nas ruas. / Dizem que
nossa nação não vai mal / porque o povo ainda faz carnaval.
Eu queria somente lembrar / que milhões de crianças sem lar / não partilham
da mesma visão:/há tristeza em seu coração. / Menores abandonados, / alguém os
abandonou; / pequenos e mal-amados / o progresso não os adotou.
Pelas esquinas e praças estão, desleixados e até maltrapilhos, / frutos espúrios
de nossa nação, são rebentos, porém não são filhos.
Eu queria somente lembrar / que milhões de crianças sem lar / compartilham
do mesmo sofrer: / já não sabem a quem recorrer. / menores abandonados...
Vivem á margem de nossa nação / assaltando e ferindo quem passa. / Tentam
gritar, do seu jeito infeliz, que país p deixou na desgraça.
Eu queria somente lembrar / que milhões de criança sem lar / são os frutos do
mal / que floriu de um país que jamais repartiu. / menores abandonados...
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de acolhida à Palavra.
Ler pausadamente Lucas 2, 41-52.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE.
a- O que mais chamou atenção na Palavra?
b- Como você vê a família hoje? Estamos atentos as mudanças que acontecem
no dia a dia? Temos acompanhado com amor o desenvolvimento de nossos filhos,
15. crianças e jovens?
c- Como será o Natal deste ano? O que faremos para ser diferente?
8. GESTO CONCRETO.
Dirigente: Conversar sobre o gesto paroquial.
Sugestão: acompanhar e ajudar uma mãe ou criança em dificuldades. Olhar com
carinho, com olhar de Jesus, nossos pequeninos, aqueles que nos foram confiados.
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Irmãos e irmãs, iluminados em nossa fé, aguardemos a vinda do se-nhor.
Por isso, supliquemos que venha o seu Reino.
Todos: Vem, Senhor, vem libertar o teu povo!
• Na espera amorosa de Jesus que vem, roguemos para que reine o amor, o
respeito, a responsabilidade pela vida no seio de nossas famílias.
• Que a preparação para o Natal renove em nós a alegria de servir.
• Que o exemplo do cuidado da família de Nazaré nos fortaleça e nos oriente
com nossa família.
• Por todas as crianças negligenciadas no seu direito, por todas que são vitimas
de violência e de abandono.
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO / BÊNÇÃO FINAL.
Todos: Deus, Pai de bondade, fazei que a exemplo da Família de Nazaré, nos-sas
Famílias vivam o amor. Que toda a Família seja habitada pelo amor, ternura,
diálogo, fraternidade, acolhida e partilha. Pela intercessão de Maria, nossa mãe,
animai a nossa comunidade no compromisso com o projeto de Jesus Cristo. Por
nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém!
Dirigente: O Deus da esperança e da paz nos dê a sua alegria e nos mantenha
sempre perseverantes até o dia da vinda de Jesus Cristo. Amem!
Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
14
CANTO FINAL.
Também faz parte de nossa missão:
- preparar os encontros com antecedência;
- convidar as pessoas e reforçar o convite sempre.
16. 1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, presépio, vela, colcha de retalho.
2. ORAÇÃO INICIALE ACOLHIDA - página 8.
3. OLHANDO A REALIDADE.
Dirigente: Conheci um jovem muito agressivo. Não obedecia aos pais e quebra-va
tudo dentro de casa. Muitas foram às tentativas para ajudá-lo. Certo dia uma
pessoa da comunidade convidou-o para entrar em um grupo de jovens, o qual o
acolheu com muito carinho. Ele participou de vários encontros, partilhou sua vida
em grupo. Aos poucos tomou consciência de sua realidade e começou a acreditar
em suas qualidades. Sentiu que era capaz de estudar e se formar, de mudar o rumo
de sua vida. Hoje estuda e atua em uma ONG, auxiliando adolescentes em situação
de risco, que não tem a presença dos pais no dia a dia. Assim ele contribui para
o bem da família, da comunidade e da sociedade. Hoje conhece a alegria de ser
jovem.
Leitor(a) 1: A responsabilidade de anunciar Jesus Cristo e seu projeto aos jovens
convoca-nos a uma constante vigilância para que a vontade de Deus e os sinais dos
tempos sejam respondidos de modo adequado.
4. ILUMINANDO A VIDA – Do Documento - A Alegria do Evangelho - Papa Fran-cisco
– Evangelii Gaudium
Dirigente: Embora nem sempre seja fácil abordar os jovens, houve crescimento
em dois aspectos: a consciência de que toda a comunidade os evangeliza e educa,
e a urgência de que eles tenham um protagonismo maior.
Leitor(a) 1: Deve-se reconhecer que, no atual contexto de crise do compromisso
e dos laços comunitários, são muitos os jovens que se solidarizam contra os males
do mundo, aderindo a várias formas de militâncias e voluntariado.
Leitor(a) 2: Alguns participam da vida da Igreja, integram grupos de serviços e
diferentes iniciativas missionárias nas suas próprias dioceses ou em outros lugares.
Leitor (a) 3: Como é bom que os jovens sejam “Caminheiros da fé”, felizes por
levarem Jesus Cristo a cada esquina, a cada praça, a cada canto da terra! (EG 106)
15
NOVENA
3º DIA DE NATAL
“Juventude: Alegria de ser jovem”
17. 5. HINO: Eu quero ver acontecer– cantado ou rezado.
Refrão: Eu quero ver, eu quero ver, acontecer o sonho bom, sonho de muitos
acontecer.
1- Nascendo da noite escura, a manhã futura fazendo amor. No vento da ma-drugada
a paz tão sonhada brotando em flor. Nos braços da Estrela guia a alegria
16
chegando da dor.
2- Na sombra verde e florida criança em vida brincando de irmãos. No rosto da
juventude sorriso e virtude virando canção. Alegre e feliz camponês entrando de
vez na posse do chão.
3- Um sorriso em cada rosto uma flor em cada mão. A certeza na estrada o amor
no coração. E uma semente nova escondida em cada palmo de chão
4- Sonho que se sonha só pode ser pura ilusão. Sonho que se sonha juntos é
sinal de solução. Então vamos sonhar companheiros sonhar ligeiro – sonhar em
mutirão.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de acolhida à Palavra.
Ler pausadamente: João 1, 19-23.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE.
a- João era apenas uma voz que clama no deserto. Apontando o caminho para
alguém maior que Ele. Segundo ele não era digno nem de desatar-lhes as sandá-lias.
Comente.
b- Qual é o verdadeiro sentido do Natal. Comente.
c- A conquista da felicidade é o encontro pessoal com Deus que produz a efusão
da alegria. Trata-se de uma felicidade que não é passageira ou periódica e tem a
força que possibilita grandes transformações. Diante dessa afirmação, o que está
faltando para a felicidade da juventude?
8. GESTO CONCRETO.
Dirigente: Converse com alguns jovens e os motive a visitar outros jovens, levan-do
uma mensagem de vida e esperança.
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Irmãos e irmãs, como lâmpadas vivas, carregando todas as urgências
do mundo, imploramos a vinda do Senhor.
Todos: Vem, vem, Senhor Jesus!
• O gemido que sobe da terra e dos mares, das florestas e dos sertões. Dos rios
e das praias, de todo o universo em trabalho de parto. Vem, Senhor Jesus. Renova
toda a criação!
18. • Vem, Pastor de teu povo, guia fiel, companheiro nas ruas e nas estradas desta
vida: vem fortificar nossos passos na dureza da caminhada.
• Vem, mistério de amor e da libertação, presença escondida na história dos
povos: vem e faze germinar as sementes de comunhão e participação de nossos
jovens na vida das comunidades e da sociedade...
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: Ó Deus do universo, tu nos visitas com amor de mãe. Abre hoje as
portas do nosso coração para te acolher. Renova em todos os povos a esperança
de uma terra nova, onde habitarão a justiça, a paz e a alegria, sinais da vinda de
Jesus Cristo, a quem esperamos. Por Ele te pedimos na unidade do Espírito Santo.
Amém!
Dirigente: Louvado seja Nosso senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
17
CANTO FINAL.
19. 1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, flores, símbolos do Natal e cartolina
com fotos de nossas famílias.
2. ORAÇÃO INICIALE ACOLHIDA - página 8.
3. OLHANDO A REALIDADE.
Dirigente: Muito se fala da família, uns afirmam que a família continua sendo
agregadora de valores e a base de sustentação da sociedade, outros para desqua-lificá-
la insistem que a instituição familiar fracassou, tornou-se obsoleta, não se
atualizou. O nosso desafio trabalhar pela unidade familiar.
Leitor(a) 1: A era do individualismo, do pragmatismo, do eu demais e do capitalis-mo
selvagem expulsou o nós e inaugurou o fim do compromisso. É o que os adoles-centes
explicam pelo verbo ficar, que significa: “Por enquanto fico com você, mas não
apostar em mim, eu sou livre”. Isso também explica por que, em países como o Brasil,
de cada quatro jovens um tem pais separados. Seus pais não se comprometeram
para sempre ou, se compromisso houve , doeu demais mantê-lo e eles o quebraram.
Melhor separar-se do que viver sofrendo ao lado de quem deixou de ser “meu bem”.
Leitor(a) 2: Uma das características da era “ fim de compromisso” é que não
importa qual seja o contrato, não importa qual o sentimento, se aparecer algo mais
vantajoso a pessoa troca. Troca de Igreja, troca de partido político, troca de família,
troca de clube e troca de empresa. Trocar é hoje, um dos verbos mais vividos por
uma geração que não aceita sofrer além da cota. Não existe mais fidelidade à pala-vra
dada. A mentalidade invadiu também as religiões. Pessoas trocam de religião,
pregadores trocam de grupo de Igreja, fiéis trocam de fidelidade, de altares e de
púlpito e até de profeta, com mesma facilidade com que se rompe um contrato no
qual ele ou ela se sentia parte lesada.
Leitor(a) 3: O cristianismo, que é a religião com o Cristo, em Cristo e por Cristo,
é também, a religião de o outro, com o outro e pelo outro. Quando tudo o que o
vale, é o sucesso do indivíduo ou do seu grupo em particular e quando o outro a
quem a palavra foi dada fica para trás porque ele não conta, já não estamos mais
falando de cristianismo. Jesus nos mostra o Deus que é totalmente Outro e nos
ensina a viver para Ele e para os outros. Numa sociedade onde o outro me serve
enquanto me é útil, a derrota é da moral e da ética. (Pe. Zezinho)
18
NOVENA
4º DIA DE NATAL
“Ser família na alegria e na tristeza”
20. 4. ILUMINANDO A VIDA - Exortação Apostólica – Evangelii Gaudium “A Alegria
do Evangelho” - Papa Francisco
Leitor(a) 1: A família atravessa uma crise cultural profunda, como todas as co-munidades
e vínculos sociais. No caso da família, a fragilidade dos vínculos reveste-
-se de especial gravidade, porque se trata da célula básica da sociedade, o espaço
onde se aprende a conviver na diferença e a pertencer aos outros e onde os pais
transmitem a fé aos seus filhos. O matrimonio tende a ser visto como mera forma
de gratificação afetiva, que se pode constituir de qualquer maneira e modificar-se
de acordo com a sensibilidade de cada um. (EG 66)
Leitor(a) 2: Mas a contribuição indispensável do matrimonio à sociedade supera
o nível da afetividade e o das necessidades ocasionais do casal. Como ensinam os
bispos franceses, não provém do sentimento amoroso, efêmero por definição, mas
da profundidade do compromisso assumido pelos esposos que aceitam entrar numa
união de vida total (60ª Conferencia Francesa dos Bispos). O individualismo pós-
-moderno e globalizado favorece um estilo de vida que debilita o desenvolvimento e
a estabilidade dos vínculos entre as pessoas e distorce os vínculos familiares.
Leitor(a) 3: Também não podemos ignorar que, nas ultimas décadas, se produ-ziu
uma ruptura na transmissão geracional da fé cristã no povo católico. É inegável
que muitos se sentem desiludidos e deixam de se identificar com a tradição cató-lica,
que cresceu o número de pais que não batizam os seus filhos nem ensinam a
rezar, e que há certo êxodo para outras comunidades de fé. Algumas causas desta
ruptura são a falta de espaços de diálogo familiar, a influência dos meios de co-municação,
o subjetivismo relativista, o consumismo desenfreado que o mercado
incentiva, a falta de cuidado pastoral pelos mais pobres, a inexistência de um aco-lhimento
cordial nas nossas instituições, e a dificuldade que sentimos em recriar a
adesão mística da fé num cenário religioso pluralista. (EG 70)
5. HINO: Oração pela família – cantado ou rezado
1- Que nenhuma família comece em qualquer de repente / Que nenhuma família
termine por falta de amor / Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente /
E que nada no mundo separe um casal sonhador./ Que nenhuma família se abri-gue
debaixo da ponte / Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois / Que
ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte / Que eles vivam do ontem, no
hoje em função de um depois.
Que a família comece e termine sabendo onde vai / E que o homem carregue
nos ombros a graça de um pai / Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego
e calor / E que os filhos conheçam a força que brota do amor.
Abençoa, Senhor, as famílias, AMÉM! / Abençoa, Senhor, a minha também!
Abençoa, Senhor, as famílias, AMÉM! / Abençoa, Senhor, a minha também!
2- Que marido e mulher tenham força de amar sem medida / Que ninguém vá
dormir sem pedir ou sem dar seu perdão / Que as crianças aprendam no colo o
sentido da vida / Que a família celebre a partilha do abraço e do pão / Que marido
e mulher não se traiam nem traiam seus filhos / Que o ciúme não mate a certeza
19
21. do amor entre os dois / Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho /
Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de acolhida à Palavra.
Ler pausadamente: João 2, 1 – 11.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente)
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE.
a- Que significado tem para nós a interferência de Maria nas Bodas de Caná ?
b- Nossas famílias tem bebido deste vinho ou está faltando transformar?
c- Está difícil assumir os compromissos do matrimônio no mundo de hoje? Onde
está a solução? Comente “Olhando a Realidade e Iluminando a Vida”
8. GESTO CONCRETO.
Dirigente: Além do gesto concreto a ser assumido com a sua comunidade paro-quial,
vamos nesta novena dialogar junto com a nossa família tudo o que dificulta
20
uma convivência fraterno-solidária.
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Que neste Natal nos aproximemos uns dos outros “que abramos o co-ração
para os belos dons do Senhor. Pois cada vez que nossos olhos se abrem para
reconhecer o outro, ilumina-se mais a nossa fé para reconhecer o Senhor.” (EG 272)
Todos: Que nossas preces cheguem a ti Senhor!
• Sagrada Família, vem em nosso auxilio, ajuda-nos a viver sempre com fé e
simplicidade, para que, de fato, a alegria e a paz do Senhor estejam sempre na
nossa família. Rezemos:
• Sagrada Família, desperta , na nossa sociedade , a consciência do caráter sa-grado
e inviolável da família, um bem inestimável e insubstituível. Rezemos:
• Que nossas famílias sejam morada acolhedora de bondade e de paz para as
crianças, idosos, para quem está doente e sozinho, para quem é pobre e necessi-tado.
Rezemos:
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO FINAL.
Dirigente: Senhor, abençoa nossas casas, nossas famílias, nossa comunidade,
que o Teu amor se propague por toda a terra levando vida nova e continue renas-cendo
neste Natal, para que a vida em nós floresça. Amém!
Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL.
22. 1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, vela, flores, símbolo da novena e recortes
de manchetes atuais de jornais.
2. ORAÇÃO INICIALE ACOLHIDA - página 8.
3. OLHANDO A REALIDADE.
Dirigente: Vivemos de sobressaltos num mundo conturbado com a tecnologia
a informatização, a globalização. A mídia os noticiários por vezes nos levam a in-dignação
com tanta noticia ruim, de violência, corrupção, no mundo inteiro acon-tecem
a todo instante tanta coisa que ficamos estarrecidos com medo e inseguros.
Um mundo individualista onde a procura desenfreada pelo ter e o poder é maior
que o direito a vida, já não se valoriza o ser das pessoas.
Leitor(a) 1: Mudanças de comportamento, inversão de valores, medo insegu-rança,
falta saúde, educação, moradia o pão tão sagrado para a vida humana.
Num país como o Brasil, um dos maiores produtores do mundo, pessoas vivem na
miséria. A cultura de morte, o consumismo geram mais pobreza e exclusão.
Leitor(a) 2: Algumas vezes nos perguntamos: Que mundo é esse? Onde tudo
isso vai acabar? O que fazer? Jesus se contrapõe a tudo isso; o seu Reino é de
Justiça, de Liberdade, de Fraternidade, de vida plena. A nossa missão é apresentar
Jesus as pessoas. Quando se tem um encontro pessoal com Jesus Cristo, acontece
o resgate da essência verdadeira do homem, o resgate da dignidade!
4. ILUMINANDO A VIDA – À luz da exortação apostólica Evangelii Gaudium
Dirigente: O grande risco do mundo atual, com sua múltipla avassaladora ofer-ta
de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e
mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais da consciência isolada.
Leitor(a) 1: Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de ha-ver
espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus,
já não se goza da doce alegria do seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o
bem. Este é um risco, certo e permanente, que correm também aos crentes. Mui-tos
creem nele, transformando-se em pessoas ressentidas, e queixosas sem vida.
Leitor(a) 2: Esta não é a escolha de uma vida digna e plena, este não é o desígnio
21
NOVENA
5º DIA DE NATAL
“A alegria do encontro com
Cristo faz a mudança da realidade”
23. que Deus tem para nós, esta não é a vida no Espírito que jorra do coração de Cristo
Ressuscitado. Convido todo cristão, em qualquer lugar e situação que se encontre,
a renovar hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos á
tomar a decisão de se deixar encontrar por ele, de procurá-lo dia a dia sem cessar.
Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito, já
que dá alegria trazida pelo Senhor ninguém é excluído. Quem arrisca, o Senhor não
se desilude e, quando alguém da um pequeno passo em direção a Jesus, descobre
que ele já aguardava de braços abertos.- Papa Francisco.
5. HINO: – Vinde nascer entre os homens - cantado ou rezado.
Vinde Nascer entre os homens, pois onde nasce o amor, colhe- se o pão para a
fome.(2x)
Vinde acender as estrelas que o egoísmo apagou, vinde plantar a esperança nos
campos onde secou. (2x)
Vinde depor os soberbos dos tronos seus instalados, vinde exaltar os humildes
a tanto tempo humilhados.
Vinde juntar os irmãos em torno a mesma fogueira, e derrubar as barreiras pra
unir nossas mãos.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de acolhida à Palavra.
Ler pausadamente: Lucas 4, 14-22
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE.
a- Ao ouvir a Palavra e o iluminar do Documento Evangelho da Alegria do Papa
Francisco, vamos refletir um pouco como vai a nossa vida. Já fizemos a experiência
do encontro com Cristo? O encontro com Ele implica na transformação da vida e da
realidade. Como está o nosso compromisso com o Reino de Deus?
b- Como está a evangelização em nossa comunidade? Em que precisa de reforço?
c- Somos evangelizadores com Espírito e com Alegria?
8. GESTO CONCRETO.
Dirigente: Lembrar o gesto paroquial. Combinar uma maneira de ajudar na
evangelização da comunidade.
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Irmãos e irmãs, invoquemos a Cristo Jesus, felicidade e alegria de
todos os que O esperam.
Todos: Vinde, Senhor Jesus!
• Que não sejamos escravos do dinheiro e do sistema, que o nosso trabalho seja
pra edificar e dignificar o homem e transformar o mundo. Rezemos:
• Para que tenhamos forças para lutar e mudar as estruturas erradas, e que a
Fé em Jesus Cristo nos mova na missão de levar Jesus a todos, com alegria e de-
22
24. terminação.
• Para que a força renovadora do Menino Jesus ajude-nos a criar uma comuni-dade
onde prevaleça o amor, a caridade e a partilha. Rezemos
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO FINAL/ BÊNÇÃO.
Todos (as): Deus eterno e todo poderoso, ao aproximar-se o Santo Natal, con-cede-
nos a misericórdia do teu Filho, Jesus Cristo, que se encarnou no seio da
Virgem de Nazaré e quis morar com o seu povo. Por Ele te pedimos, na unidade
do Espírito Santo. Amém!
Dirigente: O Deus da esperança, da alegria e da paz permaneça com todos nós,
agora e para sempre. Amém.
Dirigente: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
Conselho Gestor - Unidade Básica Saúde da Família
Jardim das Indústrias - Jacareí
23
CANTO FINAL.
Participantes:
Gerente da Unidade: Laize;
Gerente Atenção Básica: Rogeria;
Assessoria de Comunidade: Eliana;
Representante dos Funcionários da unidade: Iracema;
Gestores Usuários: Graça, Pastoral da Criança; Antonio, Creusa, Edite
e Vicente, das CEBs
Plebiscito Popular
25. 1. PREPARANDO O AMBIENTE: preparar um ambiente simples e acolhedor. Ve-las
coloridas, Bíblia em lugar de destaque, símbolos natalinos, um cartaz com dife-rentes
serviços existentes na comunidade.
2. ORAÇÃO INICIAL E ACOLHIDA - página 8.
3. OLHANDO A REALIDADE – Exortação Apostólica do Papa Francisco.
Dirigente: A humanidade vive, neste momento, uma viragem histórica, que po-demos
constatar nos progressos que se verificam em vários campos. São louváveis
os sucessos que contribuem para o bem-estar das pessoas, por exemplo, no âm-bito
da saúde, da educação e da comunicação. Todavia, não podemos esquecer
que a maior parte dos homens e mulheres do nosso tempo vive o seu dia a dia
precariamente, com funestas consequências. (EG 52)
Leitor(a) 1: A alegria de viver frequentemente se desvanece; crescem a falta
de respeito e a violência, a desigualdade social torna-se cada vez mais patente. É
preciso lutar para viver, e muitas vezes viver com pouca dignidade. (EG 52)
Todos: Assim como o mandamento “não matar” põe um limite claro para as-segurar
o valor da vida humana, assim também hoje devemos dizer “não a uma
economia da exclusão e da desigualdade social”.
Leitor(a) 2: Não se pode tolerar mais o fato de se lançar comida no lixo, quando
há pessoas que passam fome. Isto é desigualdade social. Hoje, tudo entra no jogo
da competitividade e da lei do mais forte, onde o poderoso engole o mais fraco.
Em consequência desta situação, grandes massas da população veem-se excluídas
e marginalizadas: sem trabalho, sem perspectivas, num beco sem saída. (EG 53)
Todos: O ser humano é considerado, em si mesmo, como um bem de consumo
que se pode usar e depois lançar fora.
Leitor(a) 3: Quase sem nos dar conta, tornamo-nos incapazes de nos compa-decer
ao ouvir os clamores alheios, já não choramos à vista do drama dos outros,
nem nos interessamos por cuidar deles, como se tudo fosse uma responsabilidade
de outrem, que não nos incumbe. (EG 54)
4. ILUMINANDO A VIDA.
Dirigente: Deus deseja a felicidade dos seus filhos também nesta terra, porque
24
NOVENA
6º DIA DE NATAL
“Alegria de servir”
26. Ele criou todas as coisas para que todos possam usufruir delas. Por isso, a con-versão
cristã exige rever “especialmente tudo o que diz respeito à ordem social e
25
consecução do bem comum”. EG (182)
Leitor(a) 1: Uma fé autêntica – que nunca é cômoda nem individualista – com-porta
sempre um desejo de mudar o mundo, transmitir valores, deixar a terra um
pouco melhor depois da nossa passagem por ela. Todos os cristãos são chamados
a preocupar-se com a construção de um mundo melhor.
Leitor(a) 2: Cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumen-tos
de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam
integrar-se plenamente na sociedade.EG (187)
Leitor(a) 3: Os cristãos são chamados, em todo o lugar e circunstância, a ouvir o
clamor dos pobres, como bem se expressam os Bispos do Brasil: “Desejamos assu-mir,
a cada dia, as alegrias e esperanças, as angústias e tristezas do povo brasileiro,
especialmente das populações das periferias urbanas e das zonas rurais – sem ter-ra,
sem teto, sem pão, sem saúde – lesadas em seus direitos.” EG(191)
5. HINO: Ensina-me a amar os pobres – cantado ou rezado.
Converte meu coração, eu quero reaprender.
Ensina-me a ser irmão dos pobres e oprimidos.
Confesso meu egoísmo, eu penso demais em mim,
teu sim para mim é não e se dizes que não eu insisto que sim.
Converte o meu coração, aos pobres a quem tanto amas,
a ser também pobre me chamas, converte o meu coração:
Converte o meu coração eu quero recomeçar.
Ensina-me a ser irmão daqueles que não tem nada.
Confesso meu comodismo é muito mais fácil dar do que se comprometer
e de novo aprender e de fato mudar.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de acolhida à Palavra.
Ler pausadamente Lucas 10,30-37
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente).
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE.
a- O que você faz para se tornar próximo do outro?
b- Como Jesus renova em nós o desejo de vivermos uma vida nova?
c- O que precisamos fazer na comunidade, para que Jesus seja mais conhecido,
amado e seguido.
8. GESTO CONCRETO.
Dirigente: Além do gesto já proposto pela Comunidade Paroquial, procurar ir ao
encontro dos mais afastados da comunidade.
27. 9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Conversão é toda opção que se aproxima, de alguma maneira, de
nós mesmos, das outras pessoas e de Deus. Implica acolher o Projeto de Deus e
assumir uma nova vida, nova maneira de ver e sentir.
Todos: Meu caro irmão, olha pra dentro do teu coração, vê se o Natal se tor-nou
26
conversão e te ensinou a viver.
• Que a exemplo do samaritano possamos nos aproximar do outro responden-do
às suas necessidades com amor verdadeiro que não leva em conta barreiras de
raça, religião, nação ou classe social.
• Que possamos viver uma verdadeira eucaristia da partilha da fé, da terra e do
pão rumo ao Reino definitivo.
• Fortalece, Senhor, nossa esperança e nosso compromisso na opção pelos po-bres,
nas lutas pela justiça, na causa do Evangelho.
Preces espontâneas... Pai nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO FINAL/ BÊNÇÃO.
Todos: O Senhor nos abençoe e nos guarde! O Senhor nos mostre a sua face
e se compadeça de nós! O Senhor volva para nós o seu olhar e nos dê a sua Paz!
Abençoe-nos Deus todo poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
CANTO FINAL.
21/09/2014 - Encontro Diocesano das CEBs
28. NOVENA
7º DIA DE NATAL
“Alegria do encontro”
1. PREPARANDO O AMBIENTE: Preparar um ambiente simples e acolhedor. No
centro a Bíblia em lugar de destaque, velas, flores e símbolos natalinos.
27
2. ORAÇÃO INICIAL – página 8.
3. OLHANDO A REALIDADE – Experiência de Vida.
Leitor(a) 1: Em uma comunidade, no interior do Estado de São Paulo, o pessoal
entendeu que a vida cristã não se resume às reuniões e participação nas missas. É
preciso, além disso, transformar a própria vida em atitude concreta de doação ao
próximo. Por isso, todos estão engajados nas diversas pastorais da paróquia.
Leitor(a) 2: No ano que passou, percebendo que as pessoas idosas, enfermas ou
afastadas acabaram sendo esquecidas na correria do dia a dia, até mesmo pela co-munidade.
Resolveram na reunião de todas as semanas, marcar visitas para aque-las
pessoas, mesmo que não participantes e ou de outras denominações religiosas.
Leitor(a) 3: Com as reflexões, a Partilha da Palavra de Deus, ouvindo o clamor
e percebendo as necessidades daquelas pessoas e ajudando-as sentiram que es-tavam
levando calor humano a todas as pessoas. Foram ótimos os resultados, as
pessoas sentiam valorizadas. E gente que estava afastada retornou.
Leitor(a) 4: O grupo prossegue com as visitas e percebe estar dentro da dimen-são
humana que o ser humano, a pessoa, é mais importante do que qualquer ma-terialismo.
4. ILUMINANDO A VIDA.
Dirigente: O amor às pessoas é uma força espiritual que favorece o encontro em
plenitude com Deus. Quando vivemos a mística de nos aproximar dos outros com a
intenção de procurar o seu bem, ampliamos o nosso interior para receber os mais
belos dons do Senhor. (EG 272)
Leitor(a) 1: Cada vez que nos encontramos com um ser humano no amor, fica-mos
capazes de descobrir algo de novo sobre Deus. Cada vez que os nossos olhos
se abrem para reconhecer o outro, ilumina-se mais a nossa fé para reconhecer a
Deus. Isso é a riqueza de nossa missão. (EG 272)
Todos: Eu sou missão nesta terra, e para isto estou neste mundo.
29. Leitor(a) 2: É preciso considerarmo-nos como que marcados a fogo por esta
missão de iluminar, abençoar, vivificar, levantar, curar, libertar. Que Maria, mulher,
amiga e companheira nos ajude a dizer sim.
Leitor(a) 3: Maria, como Mãe de todos, é sinal de esperança para os povos que
sofrem as dores de parto até que germine a justiça. Ela é missionária que Se apro-xima
de nós, para nos acompanhar ao longo da vida, abrindo os corações à fé com
o seu afeto materno. Como uma verdadeira mãe, caminha conosco, luta conosco e
aproxima-nos incessantemente do amor de Deus.
5. HINO: Mãe do Céu Morena – cantado ou rezado.
Mãe do Céu Morena, Senhora da América Latina, de olhar e caridade tão divina,
de cor igual à cor de tantas raças. Virgem tão serena. Senhora destes povos tão
sofridos/Patrona dos pequenos e oprimidos/ Derrama sobre nós as tuas graças.
Derrama sobre os jovens tua luz / Aos pobres vem mostrar o teu Jesus / Ao
mundo inteiro traz o teu amor de Mãe. / Ensina quem tem tudo a partilhar / Ensina
quem tem pouco a não cansar / E faz o nosso povo caminhar em Paz.
Derrama a esperança sobre nós / Ensina o povo a não calar a voz. / Desperta o
coração de quem não acordou. / Ensina que a justiça é condição / De construir um
mundo mais irmão. / E faz o nosso povo conhece Jesus.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto para aclamar a Palavra.
Ler pausadamente; Lucas 1, 39-45
(Breve silencio para que a Palavra penetre nos corações e na mente).
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE.
a- Sabemos valorizar o ser humano como o bem mais precioso da criação ou
preferimos cair na ideologia do mundo que prega o descompromisso e o individu-alismo
28
competitivo?
b- Maria é a mulher orante e trabalhadora em Nazaré, mas é também Nossa
Senhora da Prontidão, a que sai “as pressas” da sua povoação para ir ajudar os ou-tros.
Em nossa comunidade há pessoas, mulher e homem, de prontidão, que vão
ao encontro dos outros para ajudar? Comentar.
8. GESTO CONCRETO.
Dirigente: Além do gesto concreto assumido pela Comunidade Paroquial, pen-sar
em outro gesto a partir da reflexão de hoje para o grupo.
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Com Maria, avançamos confiantes rumo ao Reino definitivo.
Todos: Virgem e Mãe Maria, Vós que movida pelo Espírito, acolhestes o Verbo
da vida na profundidade da vossa fé humilde, totalmente entregue ao Eterno,
ajudai-nos a dizer o nosso “sim” perante a urgência, mais imperiosa do que nun-ca,
de fazer ressoar a Boa-Nova de Jesus. Estrela da nova evangelização, ajudai-
30. -nos a refulgir com o testemunho da comunhão, do serviço, da fé ardente e gene-rosa,
da justiça e do amor aos pobres, para que a alegria de Evangelho chegue até
aos confins da terra e nenhuma periferia fique privada da sua luz.
Preces espontâneas... Pai nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO FINAL.
Ó Deus de amor, Deus de todos os povos, Pai e Mãe carinhoso e compassivo,
fonte de vida e de luz. Ó Deus fiel às promessas feitas a nós, nos mantenha em
seu amor, esperançosos pelo dia da vinda de Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém!
Dirigente: O Deus da esperança, da alegria e da paz permaneça com todos nós,
agora e para sempre. Amém.
Dirigente: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
29
CANTO FINAL.
2014 - Encontros nas Regiões Pastorais
31. NOVENA
8º DIA DE NATAL
“Alegria de viver o
Natal em Comunidade”
1. PREPARANDO O AMBIENTE: Bíblia, presépio, vela, colcha de retalho, pão
para ser partilhado no final do encontro.
2. ORAÇÃO INICIAL E ACOLHIDA – página 8.
3. OLHANDO A REALIDADE.
Dirigente: Em uma Comunidade com CEBs, um animador diante da sua perse-verança
fazia seu trabalho dia a dia. Proporcionando momentos para a partilha da
Palavra, na relação fraterna, na multiplicação do amor e da vida e na oração.
Uma nova forma de família estava sendo gestada, aumentou a participação dos
mistérios pascais, transformando a vida das pessoas e aos poucos a comunidade
cristã foi crescendo e multiplicando. Na comunidade, a oração inspirada pelo Espí-rito
Santo, leva a união plena com Deus Pai e com o projeto de Jesus Cristo.
Leitor(a) 1: E é pelo Espírito Santo, que somos plasmados e impulsionados a
testemunhar nossa fé na comunidade.
4. Iluminando a vida. – Do Documento da Alegria do Evangelho -Papa
Francisco – Evangelii Gaudium.
Leitor(a) 1: Cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumen-tos
de Deus a serviço da libertação e da promoção dos pobres, para que possam
integrar-se plenamente na sociedade. (Nº 187)
Leitor(a) 2: Isto supõe estar docilmente atentos, para ouvir o clamor do pobre
e socorrê-lo. Basta percorres as estruturas, para descobrir como o Pai bom quer
ouvir o clamor dos pobres. (Nº187)
Leitor(a) 3: A igreja reconheceu que a exigência de ouvir esse clamor deriva da
própria obra libertadora da graça em cada um de nós, e guiado pelo Evangelho da
Misericórdia e pelo amor ao homem, escuta o clamor pela justiça e deseja respon-der
30
com todas as suas forças. (Nº 188)
Leitor(a) 1: Neste Natal, ao celebrarmos a humanidade do nosso Deus, lem-brando
o nascimento de Jesus em Belém, possamos também lembrar de todos
aqueles que não tem casa, trabalho, dignidade.
32. 5. HINO: Vem ó Senhor – cantado ou rezado
Refrão Vem, ó Senhor, com o teu povo caminhar
Vem sem demora, vem Senhor, nos libertar
1- A boa nova, proclamai, com alegria,
Deus vem a nós, ele nos salva e nos recria.
E o deserto vai florir e se alegrar,
Da terra seca, flores, frutos vão brotar.
2- Uma voz clama no deserto com vigor:
“Preparai hoje os caminhos do Senhor”.
Tirai do mundo a violência e ambição
Que não nos deixa a ver no outro o nosso irmão.
3- Vem, ó Senhor, ouve o clamor da tua gente,
Que luta e sofre, porém crê que está presente.
Não abandones o teu povo Deus fiel,
Porque teu nome é Deus conosco, Emanuel.
6. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Canto de acolhida à Palavra.
Ler pausadamente: Atos 2,42-46.
(Breve silêncio para que a Palavra nos toque o coração e a mente)
7. PARTILHA DA PALAVRA E DA REALIDADE.
a- O que significa estar unido, na primeira comunidade cristã?
b- Porquê precisamos estar unidos?
c- Seguimos o exemplo dos apóstolos, somos perseverantes na comunhão fra-terna,
31
na fração do pão e nas orações?
8. GESTO CONCRETO.
Dirigente: Visitar alguém que passa por dificuldades e mostrar que Deus sempre
nos dá forças para superar conflitos. E melhorar a união na família e comunidade.
9. A PALAVRA SE FAZ ORAÇÃO (PRECES).
Dirigente: Invoquemos o Cristo Jesus, esperança e alegria dos pobres de todos
os tempos.
Todos: Vem, Senhor, nos salvar!
• Senhor, vem fortalecer as mãos cansadas e os pés vacilantes; enche de tua
esperança os corações abatidos...
• Faze-nos corajosos em assumir nossa vocação de profetas, anunciando e pre-parando
os caminhos do teu Reino nesta América sofrida...
• Dá-nos de graça de aguardar com alegria a tua vinda, e colaborar na gestação
33. de uma nova sociedade a exemplo das primeiras comunidades e ser modelo de
fraternidade, partilha, acolhimento...
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria...
10. ORAÇÃO FINAL/ BÊNÇÃO
Dirigente: Ó Deus, luz de todas as pessoas, que buscam, na hora em que chega
a escuridão, manifesta-nos a tua presença maternal, para que possamos vencer
todo o medo e toda a trama maldosa deste mundo.
Todos: Ó Deus da esperança, da alegria e da paz que logo vem, permanece em
todos nós, agora e sempre. Amém!
Dirigente: Louvado seja Nosso senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
32
CANTO FINAL.
21/09/2014 - Encontro Diocesano das CEBs
34. 1. PREPARANDO O AMBIENTE: Celebramos o nascimento de Jesus. O local para
esta celebração será escolhido de acordo com cada realidade local: em uma das
casas da rua onde foi realizada a novena ou em uma das casas do setor, na capela
da comunidade, na Igreja Matriz, em uma quadra etc. Sendo possível, após o en-contro,
realizar um momento de confraternização.
O local deve ser bem preparado de modo que fique bem festivo, com velas,
flores, a Bíblia em lugar de destaque, cada grupo trazer a vela que acompanhou a
novena, o símbolo escolhido na novena. Escolher e preparar os cantos, para que
fique bonita a celebração.
2. ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL.
Dirigente: Irmãos e irmãs, sejam bem vindos a esta celebração! Vamos colocar
os símbolos que trouxemos. Natal é a festa da luz, com o nascimento de Jesus uma
nova luz brilha para a humanidade. Coloquemos as velas perto do presépio.
Cantemos para iniciar.
Leitor(a) 1: O nosso coração se alegra, pois concluímos nossa caminhada em
preparação a mais um Natal. Bendito seja Deus, que com a luz de Cristo ilumina
nossa vida, nossas Famílias e tudo que nos cercam. Vamos cantar e celebrar com
entusiasmo, pois hoje e sempre, Jesus está no meio de nós.
Todos: Em nome do pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Leitor(a) 2: Natal é tempo de alegria. O evangelho deixa claro o motivo desta
alegria, a que todos temos direito. Ela se fundamenta na Boa Notícia, que precisa
ser levada a todas as pessoas, destinatárias da “boa vontade do Senhor.”
Leitor(a) 3: O fundamento da alegria está posto. Ela brota do amor de Deus, que teve
misericórdia da humanidade e nos enviou o Salvador na pessoa de seu Filho, nascido
de Maria e manifestado ao mundo na simplicidade e no encanto da noite de Belém.
Leitor(a) 1: Este amor de Deus tem a força de nos contagiar, para que a alegria,
que vem de Deus, brote igualmente de nossos corações. Pelo amor, podemos as-sim
nos apropriar da alegria, para que ela seja verdadeira e duradoura.
Todos: A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se en-contram
com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da
tristeza, do vazio interior, do isolamento, com Jesus Cristo renasce sem cessar a Alegria.
33
NOVENA
9º DIA DE NATAL
“Alegrai-vos, É Natal,
festa da alegria”
35. 3. MOMENTO DE PERDÃO
Dirigente: O Natal é esperança. Se tiveres ressentimento, reconcilia-te, o Natal
é perdão. Quando alguém dá um pequeno passo em direção a Jesus, descobre que
Ele já aguardava de braços abertos a sua chegada. Por isso digamos juntos:
Todos: “Senhor, deixei-me enganar, de mil maneiras fugi do vosso amor, mas
aqui estou novamente para renovar a minha aliança convosco. Preciso de vós, res-gatai-
me de novo, Senhor, aceitai-me mais uma vez nos vossos braços redentores.”
(um momento de silêncio)
34
Canto penitencial .
4. MOMENTO DE LOUVOR.
Leitor(a) 2: Para nós cristãos, relembrar o nascimento de Jesus significa muito
mais do que presente e festa, mas um olhar para dentro de nosso coração para
agradecer por todas as bênçãos que diariamente recebemos em nossas vidas. Com
alegria cantemos glorificando a Deus.
5. ACOLHENDO A PALAVRA DE DEUS.
Dirigente: Em Jesus, nascido em Belém, Deus cumpriu a sua promessa de nos
salvar. Hoje é dia de Boa Notícia! Deus fiel é solidário com a humanidade e a huma-nidade
pode tomar novo rumo. A Glória de Deus é que a humanidade toda viva, é
ação concreta repercutindo na terra, trazendo a paz para todos(as).
Canto para aclamar a palavra de Deus.
Ler pausadamente: Lucas 2, 1-20
Sugestão: Encenação do Nascimento de Jesus
6. MOMENTO DE PARTILHA.
(Breve reflexão feita por um convidado ou alguém da comunidade. Pode ser
uma mensagem de Natal)
7. GESTO CONCRETO.
Todos os presentes participem de nosso encontro semanal. Todos estão convi-dados
a aumentar o numero de participantes, a convidar mais famílias a abrirem
suas portas para nosso encontro semanal. Todos nós somos convidados e convo-cados
a ser testemunhas da alegria de vivermos como Povo de Deus a Caminho.
A construção do Reino tem início cá na terra, não é para depois.
8. MOMENTO DE ORAÇÃO.
Dirigente: Irmãos e irmãs, Jesus nasceu em Belém e hoje quer habitar em nosso
coração. Confiantes de que Ele está no meio de nós, façamos nossas preces.
Todos: Jesus, atendei-nos!
36. • Senhor, concedei-nos sabedoria para compreendermos o verdadeiro sentido do Natal.
• Por nossas comunidades, para que se empenhem na prática do bem, no aco-lhimento
fraterno e nas obras de misericórdia, rezemos.
• Para que sejamos fiéis ao ensinamento de cristo, e nos tornemos luz no mundo, rezemos.
• Para que sejamos portadores da Alegria, rezemos.
• Para que nossas famílias animadas pela palavra de Deus, possam preparar a
festa do Nascimento de Jesus, rezemos.
Preces espontâneas... Pai nosso... Ave Maria...
9. ORAÇÃO.
Ó Deus que reacendes em nós cada ano a alegria da espera da Salvação, ajuda-
-nos a acolher como Maria este dom da vossa imensa misericórdia para conosco
e, assim sejamos no mundo, instrumentos de vida e de paz para todos. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
10. BÊNÇÃO DAS CRIANÇAS.
Dirigente: (Convidar as crianças presentes para ficarem perto do presépio)
Erguendo as mãos sobre as crianças, cantemos:
Nossas crianças serão abençoadas porque o Senhor vai derramar o seu amor...
Todos: Senhor Jesus cristo, abençoai estas crianças e guardai-as sempre sob
a vossa proteção, a fim de que cresçam em sabedoria, paz e harmonia, sejam
fervorosas na fé e no amor e perseverem, corajosamente, na esperança do Reino
que vive para sempre. Amém!
11. BÊNÇÃO DA CEIA. (Se houver confraternização)
Todos se reúnem ao redor da mesa e alguém, em nome de todos faz a oração de bênção.
Dirigente: Bendito sejas Tu, Senhor, Deus da vida, que de forma admirável qui-seste
assumir nossa condição humana, tornando-nos filhos da luz.
Todos: Glória a Deus no mais alto dos céus!
Leitor(a) 3: Ó Deus de infinita bondade, que tornas cada vez mais firme a união
dos teus filhos e filhas ao partir o pão, abençoa a nós e a estes dons que vamos re-partir;
concede-nos que ao sentar-nos com alegria a esta mesa comum, saibamos
sempre alimentar a nossa vida fraterna e partilhar o pão com os famintos. Amém!
12. BÊNÇÃO.
Dirigente: O Deus da esperança, da alegria e da paz permaneça com todos nós,
agora e para sempre. Amém!
Dirigente: Louvado seja Nosso senhor Jesus Cristo!
Todos: Para sempre seja louvado!
Dirigente: Feliz e Santo Natal a todos!
35
CANTO FINAL.
38. músicas - HINOs
1. Ó LUZ DO SENHOR
Ó Luz do Senhor que vem sobre a terra
Inunda meu ser, permanece em nós
2. Em nome do Pai
1- Em nome do Pai/ Em nome do Filho
Em nome do Espírito Santo/ Estamos aqui.
2- Em nome do Pai/ Em nome do Filho
Em nome do Espírito Santo/ Estamos aqui.
3- Para louvar e agradecer, bendizer e adorar,/ estamos aqui, Senhor, a teu dispor./
Para louvar e agradecer, bendizer e adorar,/ te aclamar, Deus trino de amor.
4- Em nome do Pai/ Em nome do Filho/
Em nome do Espírito Santo/ Estamos aqui.
5- Em nome do Pai/ Em nome do Filho/
Em nome do Espírito Santo/ Estamos aqui.
6- Para louvar e agradecer, bendizer e adorar, estamos aqui, Senhor, a teu dispor.
Para louvar e agradecer, bendizer e adorar, te aclamar, Deus trino de amor.
3. VAMOS COMPANHEIROS
Vamos Companheiros/ Marcar mais um ponto/
Ficar mais unidos / E fortalecidos
Com esse encontro
1- CEBs é vida e fraternidade/ Jovem e velho/ Adulto e criança/ Na grande irmandade
2- CEBs é Igreja/ não é movimento/ E assim sendo/ Ela vai praticando/ Os seus
ensinamentos
3- CEBs é Igreja/ No seu dia a dia/ Sempre presente/ No meio dos pobres da
periferia
4. A PALAVRA QUE É LUZ
E nós vamos ouvir/ A Palavra que é Luz / E que vem nos unir
1- A palavra de Deus/ Vem chegando no meio do povo
2- A palavra que traz boa nova/ E renova a esperança
3- A palavra vai ser partilhada/ Partilhada em comunidade
37
5. VAMOS OUVIR
1- Vamos ouvir a Palavra de Deus
Que vem chegando, chegando
É ela a Palavra de Jesus
Em toda Igreja vai se espalhando
2- Com as palavras do Evangelho
Os oprimidos vão se libertando
Ouvindo o que diz Jesus Cristo
Toda gente vai caminhando.
39. 6. ESCUTA
Escuta oh Israel, Javé teu Deus falar
Escuta oh Israel, Javé teu Deus vai falar
Fala Senhor Javé, Israel quer te escutar
Fala Senhor Javé, Israel quer te escutar.
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7. EU VIM PARA ESCUTAR
Tua Palavra, Tua Palavra,
Tua Palavra de amor
1- Eu vim para escutar
2- Eu gosto de escutar.
3- Eu quero entender.
4- O mundo inda vai viver
8. O MEU ESPIRITO CONDUZ
O meu Espírito conduz
Quem ouve a voz do Filho meu,
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia
Quem der testemunho de mim
Diante dos homens, dos tronos
Não tema o que possa dizer
Que meu Espírito mesmo dirá.
9. A PALAVRA CHEGANDO
A palavra de Deus vai chegando, vai
1- É Jesus que hoje vem nos falar.
2- É a palavra de deus aos pequenos.
3- É a palavra de libertação.
4- Como o sol a brilhar no horizonte.
5- É semente fecunda na terra.
10. ENVIA TUA PALAVRA
Envia tua Palavra, Palavra de Salvação.
Que vem trazer esperança, aos pobres libertação.
1- Tua Palavra de vida é como a chuva que cai,
Que torna o solo fecundo e faz nascer a semente;
É água viva da fonte, que faz florir o deserto.
É uma luz no horizonte, é novo caminho aberto.
2- Ela nos vem no silêncio, no coração de quem crê,
No coração dos humildes, que vivem por teu poder.
Aos fracos ela dá força, aos pobres sabedoria,
E se tornou nossa carne; nasceu da Virgem Maria.
40. 11. Ó VEM, SENHOR
Refrão: Ó vem, Senhor, não tardes mais,
Vem saciar nossa sede de paz!
1- Ó vem, como chega a brisa do vento
trazendo aos pobres justiça e bom tempo!
2- Ó vem, como chega a chuva no chão
trazendo fartura de vida e de pão!
3- Ó vem, como chega a luz que faltou
só tua palavra nos salva, Senhor!
4- Ó vem, como chega a carta querida
bendito carteiro do reino da vida!
5- Ó vem, como chega o filho esperado
caminha conosco, Jesus bem-amado!
6- Ó vem, como chega o libertador
das mãos do inimigo, nos salva, Senhor!
12. ANUNCIAÇÃO
Tu vens, tu vens,
Eu já escuto teus sinais
1- Na bruma leve das paixões que vêm de dentro / Tu vens chegando pra brincar
no meu quintal / No teu cavalo, peito nu, cabelo ao vento / E o sol quarando nossas
roupas no varal.
Tu vens, tu vens,
Eu já escuto teus sinais
2- A voz do anjo sussurrou no meu ouvido /Eu não duvido, já escuto os teus
sinais/ Que tu virias numa manhã de Domingo/. Eu te anuncio nos sinos das
catedrais.
13. SEJA FELIZ, MEU IRMÃO
Seja feliz, meu irmão/ Leve a alegria /
E a paz no coração
1- Felicidade é ter em nossa vida
Aquela paz que só o Cristo.
2- Felicidade é ver nos oprimidos
O próprio Cristo um outro, nosso irmão
3- Felicidade é transmitir a paz
É ser presença do nosso Deus amor.
14. HINO À FAMÍLIA
1- Que nenhuma família comece em qualquer de repente/ Que nenhuma família
termine por falta de amor/ Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente/
E que nada no mundo separe um casal sonhador/ Que nenhuma família se abrigue
debaixo da ponte/ Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois/ Que ninguém
os obrigue a viver sem nenhum horizonte/ Que eles vivam do ontem, no hoje e
em função de um depois.
39
41. 2- Que a família comece termine sabendo onde vai/ Que o homem carregue
nos braços a graça de um pai/ Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e
calor/ E que os filhos conheçam a força que brota do amor./ Abençoa, Senhor, as
famílias, amem/ Abençoa a minha também!
3- Que marido e mulher tenham força de amar sem medida/ Que ninguém vá
dormir sem pedir ou dar o perdão/ Que as crianças aprendam no colo o sentido
da vida/ Que a família celebre a partilha do abraço e do pão/ Que marido e mulher
não se traiam nem traiam seus filhos/ Que o ciúme não mate a certeza do amor
entre os dois/ Que no firmamento a estrela que tem maior brilho/ Seja a firme
esperança de um céu aqui mesmo e depois.
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15. LADAINHA DOS EMBOBRECIDOS
Ave, cheia de graça!
Ave, cheia de amor!
Salve, ò Mãe de Jesus/
A ti nosso canto
E nosso louvor
1- Mãe do Redentor... Rogai /
Mãe do Salvador... Rogai
Do Libertador... Rogai por nós!
Mãe dos oprimidos... Rogai
Mãe dos perseguidos... Rogai
Dos desvalidos... Rogai por nós!
2- Mãe dos bóias-frias... Rogai
Causa da alegria... Rogai
Mãe das mães... Rogai por nós!
Mãe dos humilhados... Rogai
Dos martirizados... Rogai
Marginalizados... Rogai por nós!
3- Mãe dos despejados... Rogai
Dos abandonados... Rogai
Dos desempregados... Rogai por nós
Mãe dos pecadores ... Rogai
Dos agricultores ... Rogai
Santos e doutores... Rogai por nós
4- Mãe do céu clemente... Rogai
Mãe dos doentes ... Rogai
Do menor carente... Rogai por nós!
Mãe dos operários... Rogai
Dos presidiários... Rogai
Dos sem-salário... Rogai por nós!
5- Mãe dos profetas... Rogai
Dos injustiçados... Rogai
Mãe da juventude... Rogai por nós
42. Mãe de toda Igreja.... Rogai
Dos índios e dos negros... Rogai
Mãe de todos nós... Rogai por nós!
6- Mãe das crianças... Rogai
Arca da Aliança... Rogai
De nossa esperança... Rogai por nós!
Mãe das vitórias... Rogai
Rainha da Glória... Rogai
Mãe de nossa história... Rogai por nós!
18. MISSÃO DE TODOS NÓS
O Deus que me criou/ Me quis, me consagrou / Para anunciar o seu amor
1- Eu sou como a chuva em terra seca/ Pra saciar, fazer brotar/ Eu vivo pra amar
e pra servir
É missão de todos nós/ Deus chama/ Eu quero ouvir a tua voz
2- Eu sou como flor por sobre o muro/
Eu tenho mel, sabor do céu/ Eu vivo pra amar e pra servir
3- Eu sou como estrela em noite escura/
Eu levo a luz, sigo a Jesus/ Eu vivo pra amar e pra servir
4- Eu sou como abelha na colmeia/ Eu vou voar, vou trabalhar / Eu vivo pra amar
e pra servir:/
5- Eu sou, sou profeta da verdade/ Canto a justiça e a liberdade / Eu vivo pra
amar e pra servir.
16. NATAL É CONVERSÃO
Meu caro irmão, olha pra dentro do teu coração, vê se o Natal se tornou con-versão
41
e te ensinou a viver
1- Chegou a hora de sonhar de novo, de tornar-se povo e se fazer irmão. Chegou
a hora que ligeiro passa de ganhar a graça para a conversão
2- Chegou a hora de viver o Cristo e acreditar que isto é se tornar maior/ Chegou
a hora de pensar profundo e perceber que o mundo pode ser melhor
3- Sera difícil tantas mãos unidas não fazer da vida um tempo igual. Será difícil
tanto amor e afeto não tornar concreto o gesto do Natal.
17. POVO NOVO
Lutar e crer, vencer a dor. Louvar o criador: Justiça e Paz hão de reinar. E viva
o amor.
1- Quando o Espírito de Deus soprou,
O mundo inteiro se iluminou/ A esperança na terra brotou/ e um povo novo deu-
-se as mãos e caminhou
2- Nosso poder está na união. O mundo novo vem de Deus e dos irmãos. Vamos
lutando contra a divisão. E preparando a festa da libertação.
18. ABRE TUA PORTA
Por que não respondes?
43. Por que tu te escondes?
Impedes Jesus de renascer! (2x)
1- Abre tua porta que alguém está batendo, abre tua porta que alguém está
nascendo, é Jesus que vem a ti.
2- Tira este manto que veste o velho homem, tira da vida ideais que te conso-mem,
42
abre a porta pra Jesus.
3- Quando acolheres idosos e crianças, pra cobri-los de paz e de esperança, é
Jesus que vem a ti.
19. NESTA RUA
(melodia: Se esta rua fosse minha)
1- Nesta rua, nesta rua este ano / nós iremos, nós iremos celebrar / a chegada, a
chegada do Menino /que virá, que virá nos libertar.
2- Se você, se você acreditar / no poder do Menino que virá / vai chamar todo
povo desta rua / pra melhor, pra melhor se organizar
20. ENTRE NÓS ESTA
Entre nós está e não o conhecemos
Entre nós está e nós o desprezamos! Desprezamos! (bis)
1- Seu nome é Jesus Cristo e passa fome
E grita pela boca dos famintos.
E agente quando o vê, passa adiante...
Às vezes p’ra chegar depressa à Igreja!
Seu nome é Jesus Cristo está sem casa
E dorme pelas beiras das calçadas.
E a gente quando o vê, apressa o passo
E diz que ele dormiu embriagado!...
2- Seu nome é Jesus Cristo e é analfabeto,
E vive mendigando um subemprego.
E a gente quando o vê diz: “é um à toa”!
Melhor que trabalhasse e não pedisse...
Seu nome é Jesus Cristo e está banido
Das rodas sociais e das igrejas
Porque dele fizeram um rei potente
Enquanto Ele vive como um pobre...
3- Seu nome é Jesus Cristo e está doente
E vive atrás das grades da cadeia.
E nós tão raramente vamos vê-Lo...
sabemos que ele é um marginal!
Seu nome é Jesus Cristo e anda sedento
Por um mundo de amor e de justiça,
Mas, logo que contesta pela paz,
A “ordem” o obriga a ser da guerra.
4- Seu nome é Jesus Cristo e é difamado
E vive nos imundos meretrícios.
44. Mas muitos o expulsa das cidades,
Com medo estendera mão a ele.
Seu nome é Jesus Cristo e é todo homem
Que vive neste mundo e quer viver
P’ra Ele não existem mais fronteiras
21. NATAL É VIDA QUE NASCE
Natal é vida que nasce, natal é Cristo que vem,/ nós somos
o seu presépio e a nossa casa é Belém.
1- Deus se tornou nossa grande esperança,/ e como criança no mundo nasceu./
Por isso vamos abrir nossas portas./ A Cristo o que importa é conosco viver.
2- Ele assumiu nossa vida terrena,/ ao céu nos acena com gesto de amor/
Veio a todos salvar igualmente,/queria somente ser nosso pastor.
22. SENHOR, VEM SALVAR O TEU POVO
1- Senhor, vem salvar teu povo das trevas da escuridão.
Só Tu és nossa esperança, és nossa libertação.
Vem Senhor! Vem nos salvar, com teu povo vem caminhar!
2- Contigo o deserto é fértil, a terra se abre em flor;
Da rocha brota água viva, da terra nasce esplendor.
3- Tu marchas à nossa frente, és força, caminho e luz.
Vem logo salvar teu povo, não tardes, Senhor Jesus.
23. ESTOU PENSANDO EM DEUS
Estou pensando em Deus
Estou pensando no amor
1- Os homens fogem do amor / E depois que se esvaziam
No vazio se angustiam / E duvidam de você
Você chega perto deles / Mesmo assim ninguém tem fé
2- Eu me angustio quando vejo / Que depois de dois mil anos
Entre tantos desenganos / Poucos vivem sua fé
Muitos falam de esperança / Mas esquecem de você
3- Tudo podia ser melhor / Se meu povo procurasse
Nos caminhos onde andasse / Pensar mais no seu Senhor
Mas você fica esquecido / E por isso falta o amor
4- Tudo seria bem melhor / Se o Natal não fosse um dia
E se as mães fossem Maria / E se os pais fossem José
E se os filhos parecessem / Com Jesus de Nazaré
24. SE EU NÃO PARTILHAR
1- Se eu não partilhar / Em todos os momentos
Meus dons e meus talentos / E os bens que Tu me dás
Jamais entenderei / A Tua eucaristia
Milagre que extasia / E traz tão grande paz
2- Preciso compreender, Senhor, / Que neste pão repartido
43
45. Que neste vinho bebido / Toda a verdade se encerra
Sobre a justiça na terra / Sobre o amor e a bondade
E sobre a fraternidade / Que tu vieste ensinar
Que tu vieste ensinar
3- Se eu não der de mim / Podendo me doar
Serei então culpado / Do vinho e do pão
Se acaso eu partilhar / Da Santa Eucaristia
A paz que ela irradia / Em mim não brilhará
4- No dia em que eu me for / A fim de Te encontrar
Eu quero estar tranquilo / Do pão que eu dividi
E Tu que és meu Senhor / Irás multiplicar
Meus dons e tudo aquilo / Que em vida eu reparti
25. CONVERTE MEU CORAÇÃO
1- Converte meu coração: / eu quero recomeçar!
Ensina-me a ser irmão / Dos pobres e oprimidos
Confesso meu egoísmo: / Eu penso demais em mim,
Teu sim para mim é não, / E se dizes que não eu insisto que sim.
Converte o meu coração / Aos pobres a quem tanto amas
A ser também pobre me chamas / Converte meu coração.
2- Converte o meu coração: / eu quero reaprender!
Ensina-me a ser irmão / daqueles que não têm nada.
Confesso meu egoísmo: / É muito mais fácil dar
Do que se comprometer / E de novo aprender e, de fato, mudar.
26. UTOPIA
Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada de novo. No olhar da gente a cer-teza
de irmãos: Reinado do povo.
1- Quando o dia da paz renascer
Quando o sol da esperança brilhar
Eu vou cantar/ Quando o povo nas ruas sorrir e a roseira de novo florir, eu vou
cantar!
2- Quando as cercas caírem no chão
Quando as mesas se encherem de pão
Eu vou cantar/ Quando os muros que cercam os jardins/ destruídos, então os
jasmins vão perfumar!
3- Quando as armas da destruição,
Destruídas em cada nação, eu vou sonhar!
E o decreto que encerra a opressão
Assinado só no coração, vai triunfar!
4- Quando a voz da verdade se ouvir e a
Mentira não mais existir, será, enfim,
Tempo novo de eterna justiça/ Sem mais ódio, sem sangue ou cobiça: vai ser
assim
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46. 27. Dizer Teu Nome Maria - (Dom Pedro Casaldaliga)
1- Dizer teu nome Maria
É dizer que a pobreza compra os olhares de Deus
Dizer teu nome Maria
É dizer que a promessa vem com leite de mulher
2- Dizer teu nome Maria
É dizer que nossa carne veste o silêncio do Verbo
Dizer teu nome Maria
É dizer que o Reino chega caminhando com a história
3- Dizer teu nome Maria
É dizer ao pé da Cruz e nas chamas do Espírito
Dizer teu nome Maria
É dizer que todo Nome pode estar cheio de Graça
4- Dizer teu nome Maria
É dizer que toda Morte pode ser também a Páscoa
Dizer teu nome Maria
É chamar-te Toda Sua, causa da nossa alegria
5- Dizer teu nome Maria
É dizer que todo nome pode estar cheio de Graça
Dizer teu nome, Maria,
é chamar-te toda Sua, causa da nossa alegria.
45
2014 - Encontros nas Paroquias
47. OFÍCIO PELA PAZ
OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES
1. ACOLHIDA: A paz de Deus, fonte de amor universal esteja convosco!
Todos: Assim seja!
2. RECORDAÇÃO DA VIDA.
Recordar situações que ferem a paz, lembrar e acontecimentos e pessoas que
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promovem a paz.
Oração silenciosa em comunhão com as vítimas das guerras, conflitos, de todas
situações de violência.
3. CÂNTICO: Oração de São Francisco
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois, é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado;
E é morrendo que se vive
Para a vida eterna
4. COMUNHÃO COM AS COMUNIDADES DE TODAS AS RELIGIÕES.
Façamos memória das Igrejas cristãs e oremos para que a Unidade do Corpo de
Cristo, se torne visível na diversidade das Igrejas e na comunhão de todo o povo.
Silêncio...
Refrão: Ouve, ó Pai santo, esta oração, Glória do teu Filho é a união.
5. SALMO 23 – cantado ou rezado
6. LEITURA BÍBLICA. Mateus 5, 1-12.
7. MOMENTO DA PARTILHA.
8. PRECES. Irmãos e irmãs, elevemos neste dia nossos louvores e nossas súplicas ao
Senhor Jesus Cristo.
Leitor(a) 1: Ó Deus, tu és a luz verdadeira e a paz que reconcilia a humanidade.
Vem, conforta o teu povo com a paz da justiça e afasta de nós o ódio, a inveja e as
48. divisões. Dá a todos nós o teu Espírito Santo, hoje e sempre. Amém.
Todos: Ouve ó Deus, o grito do teu povo,/ Ouve, Cristo, vem para nos salvar.
Leitor(a) 2: Ó Deus da Aliança, dá-nos amor e compreensão entre nós. Que a paz
e a amizade sejam a nossa força nas tempestades da vida. Faze que ninguém alimente
no coração ódio contra nós e nós não tenhamos ódio de ninguém, pois tu és a nossa
paz, hoje e sempre.
Todos: Ouve ó Deus, o grito do teu povo, /Ouve, Cristo, vem para nos salvar.
Leitor(a) 3: Pelo esforço que nos guia na estrada da iluminação, que todos os seres
vivos sejam impregnados da paz. Que as pessoas sofredoras sejam libertadas da dor,
que as mulheres grávidas dêem a luz sem sofrer e quem está com frio seja aquecido.
Que os animais sejam livres do medo e da crueldade humana e toda a natureza, em
paz, seja a tua voz e a tua força de paz.
Todos: Ouve ó Deus, o grito do teu povo, /Ouve, Cristo, vem para nos salvar.
Leitor(a) 1: Ó Espírito de amor, faze-nos olhar todas as pessoas com amizade e ser
47
para elas testemunhas de paz.
Todos: Ouve ó Deus, o grito do teu povo, /Ouve, Cristo, vem para nos salvar.
Dirigente: Rezemos com todas as pessoas que procuram Deus, independente de
qualquer religião...
Silêncio... É bom mentalizar a cor azul que é de paz. Visualizar como se fosse um
grande manto envolvendo as pessoas e o universo.
Refrão meditativo:
Deus vos salve, Deus, Deus vos salve, Deus
Deus salve o universo
Onde mora Deus,
...vos salve, Deus,
Deus vos salve, Deus,
Deus salve as pessoas
Onde mora Deus...
Oração: Do coração de Deus e de todos os Santos e Santas, que a terra e todos
os seres pensantes sejam abençoados com amor-bondade. Que toda a terra seja
abençoada com grande alegria, felicidade e paz divina. Que toda a terra e todos os
seres pensantes sejam abençoados com compreensão, harmonia, boa vontade e
desejo de bem! Assim seja.
Preces espontâneas... Pai Nosso... Ave Maria
9. BÊNÇAO.
O Deus da nossa libertação e garantia de nossa vitória nos abençoe com a força do
seu amor, agora e sempre. Amém!
- Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo.
Para sempre seja louvado.
49. Subsídio Palavra de Deus no Meio do Povo
LIVRETO Nº 4 – Ano XXIV - 2014
Equipe
Luiz Antônio de Oliveira, Par. Coração de Jesus
Luíz Mario S. Marinho, Par. Coração de Jesus
Maria Aparecida Matsutacke, Par. Nossa Sra. de Guadalupe
Maria das Graças Bustamente, Par. Santuário São Judas Tadeu
Maria de Fátima Silva, Par. São Vicente de Paulo
Maria José de Oliveira, Par. Nossa Sra. de Guadalupe
Rosa Maria da Silva, Par. São Vicente de Paula
Silvia Maria Andrade Macedo, Par. Coração Eucarístico de Jesus
Diácono Alexandre Rodolfo Aparecido Costa - Assessor Diocesano das CEBs
Revisão Teológica
Pe. Fabiano Kleber Cavalcante do Amaral
Revisão Redacional
Diác. José Aparecido de Oliveira (Cido)
Painel Ilustrativo da Capa
Luís Henrique Alves Pinto – Varginha – MG
Diagramação e Impressão
Katú Editora Gráfica
Tiragem
38.000 exemplares.
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D. José Valmor Cesar Teixeira, SDB
Bispo Diocesano de São José dos Campos
Diácono Alexandre Rodolfo Aparecido Costa
Assessor Diocesano das CEBs