SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 14
“ A Arte da simultaneidade”
Paul C é zanne  –  O monte Santa Victoria. Historicamente o Cubismo originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros.  Para Cézanne, a pintura não podia desvincular-se da natureza, tampouco copiava a natureza; de fato, a transformava.
Outras influencias: Arte africana
Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano.  É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador.  Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas.
Considerado um divisor de águas na história da arte ocidental, o cubismo recusa a idéia de arte como imitação da natureza, afastando noções como: Perspectiva e modelagem;  Qualquer tipo de efeito ilusório Georges Braque Segundo Georges Braque, um dos expoentes desse movimento: “ Não se imita aquilo que se quer criar.”
O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes. Picasso. Fábrica de Horta de Ebro. 1909
O espaço do quadro - plano sobre o qual a realidade é recriada - rejeita distinções entre forma e fundo ou qualquer noção de profundidade.  Geometrização das formas e volumes; Renúncia à perspectiva; O claro-escuro perde sua função; Representação do volume colorido sobre superfícies planas; Sensação de pintura escultórica; Cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.
Cubismo Analítico  - (1909) caracterizado pela desestruturação da obra em todos os seus elementos. Decompondo a obra em partes, o artista registra todos os seus elementos em planos sucessivos e superpostos, procurando a visão total da figura, examinado-a em todos os ângulos no mesmo instante, através da fragmentação dela.  Essa fragmentação dos seres foi tão grande, que se tornou impossível o reconhecimento de qualquer figura nas pinturas cubistas.  A cor se reduz aos tons de castanho, cinza e bege.
 
 
Cubismo Sintético  - (1911) reagindo à excessiva fragmentação dos objetos e à destruição de sua estrutura. Basicamente, essa tendência procurou tornar as figuras novamente reconhecíveis. Também chamado de Colagem porque introduz letras, palavras, números, pedaços de madeira, vidro, metal e até objetos inteiros nas pinturas.  Essa inovação pode ser explicada pela intenção dos artistas em criar efeitos plásticos e de ultrapassar os limites das sensações visuais que a pintura sugere, despertando também no observador as sensações táteis.
 
Juan Gris; Fernand Léger; Robert Delaunay; Sonia Delaunay-Terk; Albert Gleizes; Jean Metzinger; Roger de la Fresnaye.
A Grande Parada, Fernand L é ger, 1954 Vista da Baía, Juan Gris, 1912, Museu Nacional de Arte Moderna, Paris A Cidade de Paris, Robert Delaunay, 1910-12

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
Jubiz
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
Jubiz
 

Mais procurados (20)

Cubismo
Cubismo Cubismo
Cubismo
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Cubismo slides
Cubismo slidesCubismo slides
Cubismo slides
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
801 a finalizado-escher-arnaldo
801 a finalizado-escher-arnaldo801 a finalizado-escher-arnaldo
801 a finalizado-escher-arnaldo
 
Slide De Cubismo
Slide De CubismoSlide De Cubismo
Slide De Cubismo
 
CUBISMO
CUBISMOCUBISMO
CUBISMO
 
Resnascimento
ResnascimentoResnascimento
Resnascimento
 
Vanguardas 2
Vanguardas 2Vanguardas 2
Vanguardas 2
 
Abstracionismo Geométrico
Abstracionismo GeométricoAbstracionismo Geométrico
Abstracionismo Geométrico
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Seminário sobre o cubismo
Seminário sobre o cubismoSeminário sobre o cubismo
Seminário sobre o cubismo
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Aula 9
Aula 9Aula 9
Aula 9
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 

Destaque

Slide de-cubismo-1209491501610995-8
Slide de-cubismo-1209491501610995-8Slide de-cubismo-1209491501610995-8
Slide de-cubismo-1209491501610995-8
Osmar Sandoval
 
Obra de arte a gare tarsila
Obra de arte a gare tarsilaObra de arte a gare tarsila
Obra de arte a gare tarsila
profdeia
 
Arte surrealista
Arte surrealistaArte surrealista
Arte surrealista
ceufaias
 

Destaque (20)

Cubismo 3º a
Cubismo 3º aCubismo 3º a
Cubismo 3º a
 
Tarsila do amaral 2
Tarsila do amaral 2Tarsila do amaral 2
Tarsila do amaral 2
 
Slide de-cubismo-1209491501610995-8
Slide de-cubismo-1209491501610995-8Slide de-cubismo-1209491501610995-8
Slide de-cubismo-1209491501610995-8
 
Obra de arte a gare tarsila
Obra de arte a gare tarsilaObra de arte a gare tarsila
Obra de arte a gare tarsila
 
Renascimento cultural
Renascimento culturalRenascimento cultural
Renascimento cultural
 
Movimento neoconcreto
Movimento neoconcretoMovimento neoconcreto
Movimento neoconcreto
 
Missa de requiem
Missa de requiemMissa de requiem
Missa de requiem
 
Teatro medieval jesuita
Teatro medieval jesuitaTeatro medieval jesuita
Teatro medieval jesuita
 
Arte e tecnologia
Arte e tecnologiaArte e tecnologia
Arte e tecnologia
 
Linguagem visual
Linguagem visualLinguagem visual
Linguagem visual
 
Tarsila do amaral slide
Tarsila do amaral slideTarsila do amaral slide
Tarsila do amaral slide
 
Musica barroca
Musica barrocaMusica barroca
Musica barroca
 
Teatro medieval
Teatro medievalTeatro medieval
Teatro medieval
 
Tropicalismo
TropicalismoTropicalismo
Tropicalismo
 
Surrealismo
SurrealismoSurrealismo
Surrealismo
 
HCA grupo B
HCA   grupo BHCA   grupo B
HCA grupo B
 
A Publicidade e o Surrealismo
A Publicidade e o SurrealismoA Publicidade e o Surrealismo
A Publicidade e o Surrealismo
 
Arte surrealista
Arte surrealistaArte surrealista
Arte surrealista
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Arte ensino médio slide 1
Arte ensino médio  slide 1Arte ensino médio  slide 1
Arte ensino médio slide 1
 

Semelhante a Cubismo

Impressionismo e-cubismo
Impressionismo e-cubismoImpressionismo e-cubismo
Impressionismo e-cubismo
leu16
 
A arte da 1ª metade do séc beatriz
A arte da 1ª metade do séc   beatrizA arte da 1ª metade do séc   beatriz
A arte da 1ª metade do séc beatriz
Bioquinha
 
A arte no Século XX
A arte no Século XXA arte no Século XX
A arte no Século XX
bia139
 
As principais vanguardas artísticas
As principais vanguardas artísticasAs principais vanguardas artísticas
As principais vanguardas artísticas
npjorgecosta
 

Semelhante a Cubismo (20)

2C14_Cubismo_Museu Lasar Segall_2011
2C14_Cubismo_Museu Lasar Segall_20112C14_Cubismo_Museu Lasar Segall_2011
2C14_Cubismo_Museu Lasar Segall_2011
 
Cubismo ii
Cubismo iiCubismo ii
Cubismo ii
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
Arte_123ano_HistoriaArteCultura_Vanguardas_Roberto.ppt
Arte_123ano_HistoriaArteCultura_Vanguardas_Roberto.pptArte_123ano_HistoriaArteCultura_Vanguardas_Roberto.ppt
Arte_123ano_HistoriaArteCultura_Vanguardas_Roberto.ppt
 
Impressionismo e-cubismo
Impressionismo e-cubismoImpressionismo e-cubismo
Impressionismo e-cubismo
 
[HA2012] 06 - Cubismo
[HA2012] 06 - Cubismo[HA2012] 06 - Cubismo
[HA2012] 06 - Cubismo
 
O cubismo
O cubismoO cubismo
O cubismo
 
13. VANGUARDAS EUROPEIAS - EDIÇÃO 2020.pptx
13. VANGUARDAS EUROPEIAS - EDIÇÃO 2020.pptx13. VANGUARDAS EUROPEIAS - EDIÇÃO 2020.pptx
13. VANGUARDAS EUROPEIAS - EDIÇÃO 2020.pptx
 
Cubismo
CubismoCubismo
Cubismo
 
2C26_Cubismo_Museu Lasar Segall_2011
2C26_Cubismo_Museu Lasar Segall_20112C26_Cubismo_Museu Lasar Segall_2011
2C26_Cubismo_Museu Lasar Segall_2011
 
Cubismo, Abstraccionismo, Futurismo e Surrealismo
Cubismo, Abstraccionismo, Futurismo e SurrealismoCubismo, Abstraccionismo, Futurismo e Surrealismo
Cubismo, Abstraccionismo, Futurismo e Surrealismo
 
Arte abstrata 2019
Arte abstrata 2019Arte abstrata 2019
Arte abstrata 2019
 
As vanguardasno inicio do século XX
As vanguardasno inicio do século XXAs vanguardasno inicio do século XX
As vanguardasno inicio do século XX
 
A arte da 1ª metade do séc beatriz
A arte da 1ª metade do séc   beatrizA arte da 1ª metade do séc   beatriz
A arte da 1ª metade do séc beatriz
 
A arte no Século XX
A arte no Século XXA arte no Século XX
A arte no Século XX
 
Cubismofinalg2
Cubismofinalg2Cubismofinalg2
Cubismofinalg2
 
História da Arte: Cubismo
História da Arte: CubismoHistória da Arte: Cubismo
História da Arte: Cubismo
 
História da Arte: Cubismo
História da Arte: CubismoHistória da Arte: Cubismo
História da Arte: Cubismo
 
Abstracionismo
AbstracionismoAbstracionismo
Abstracionismo
 
As principais vanguardas artísticas
As principais vanguardas artísticasAs principais vanguardas artísticas
As principais vanguardas artísticas
 

Mais de Junior Onildo (11)

Gênero retrato e autorretrato
Gênero retrato e autorretratoGênero retrato e autorretrato
Gênero retrato e autorretrato
 
Arte e sociedade - Instalações Artísticas
Arte e sociedade - Instalações ArtísticasArte e sociedade - Instalações Artísticas
Arte e sociedade - Instalações Artísticas
 
Linguagem teatral
Linguagem teatralLinguagem teatral
Linguagem teatral
 
O modernismo brasileiro
O modernismo brasileiroO modernismo brasileiro
O modernismo brasileiro
 
Teoria musical
Teoria musicalTeoria musical
Teoria musical
 
Expressionismo abstrato
Expressionismo  abstratoExpressionismo  abstrato
Expressionismo abstrato
 
Manifestação sócio cultural
Manifestação sócio culturalManifestação sócio cultural
Manifestação sócio cultural
 
Fauvismo
FauvismoFauvismo
Fauvismo
 
Arte barroca
Arte barrocaArte barroca
Arte barroca
 
Grafite x pichação
Grafite x pichaçãoGrafite x pichação
Grafite x pichação
 
A arte como expressão expressionismo
A arte como expressão   expressionismoA arte como expressão   expressionismo
A arte como expressão expressionismo
 

Último

atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 

Último (20)

Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 

Cubismo

  • 1. “ A Arte da simultaneidade”
  • 2. Paul C é zanne – O monte Santa Victoria. Historicamente o Cubismo originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Para Cézanne, a pintura não podia desvincular-se da natureza, tampouco copiava a natureza; de fato, a transformava.
  • 4. Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador. Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas.
  • 5. Considerado um divisor de águas na história da arte ocidental, o cubismo recusa a idéia de arte como imitação da natureza, afastando noções como: Perspectiva e modelagem; Qualquer tipo de efeito ilusório Georges Braque Segundo Georges Braque, um dos expoentes desse movimento: “ Não se imita aquilo que se quer criar.”
  • 6. O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes. Picasso. Fábrica de Horta de Ebro. 1909
  • 7. O espaço do quadro - plano sobre o qual a realidade é recriada - rejeita distinções entre forma e fundo ou qualquer noção de profundidade. Geometrização das formas e volumes; Renúncia à perspectiva; O claro-escuro perde sua função; Representação do volume colorido sobre superfícies planas; Sensação de pintura escultórica; Cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.
  • 8. Cubismo Analítico - (1909) caracterizado pela desestruturação da obra em todos os seus elementos. Decompondo a obra em partes, o artista registra todos os seus elementos em planos sucessivos e superpostos, procurando a visão total da figura, examinado-a em todos os ângulos no mesmo instante, através da fragmentação dela. Essa fragmentação dos seres foi tão grande, que se tornou impossível o reconhecimento de qualquer figura nas pinturas cubistas. A cor se reduz aos tons de castanho, cinza e bege.
  • 9.  
  • 10.  
  • 11. Cubismo Sintético - (1911) reagindo à excessiva fragmentação dos objetos e à destruição de sua estrutura. Basicamente, essa tendência procurou tornar as figuras novamente reconhecíveis. Também chamado de Colagem porque introduz letras, palavras, números, pedaços de madeira, vidro, metal e até objetos inteiros nas pinturas. Essa inovação pode ser explicada pela intenção dos artistas em criar efeitos plásticos e de ultrapassar os limites das sensações visuais que a pintura sugere, despertando também no observador as sensações táteis.
  • 12.  
  • 13. Juan Gris; Fernand Léger; Robert Delaunay; Sonia Delaunay-Terk; Albert Gleizes; Jean Metzinger; Roger de la Fresnaye.
  • 14. A Grande Parada, Fernand L é ger, 1954 Vista da Baía, Juan Gris, 1912, Museu Nacional de Arte Moderna, Paris A Cidade de Paris, Robert Delaunay, 1910-12