2. O SENHOR DA BALANÇA
• Em sua luta para centralizar o poder, o rei teve alguns
apoios. O principal foi a burguesia mercantil e
financeira, formada por comerciantes e banqueiros.
• O fato de cada feudo cunhar suas próprias moedas,
aliado aos diferentes sistemas de pesos e medidas
existentes, trazia enormes entraves às atividades
mercantis.
• Além disso, o pagamento de pedágios imposto pelos
senhores feudais às caravanas de mercadores,
prejudicava ainda mais os negócios da burguesia.
4. O SENHOR DA BALANÇA
• Um poder centralizado e forte poderia, entre
outras coisas, resolver estes problemas e ainda
oferecer proteção às rotas comerciais, o que não
acontecia no mundo feudal.
• Interessados nessas mudanças, comerciantes e
banqueiros forneceram ao rei apoio financeiro –
por doações e empréstimos – e funcionários para
a formação de uma burocracia profissionalizada a
serviço do Estado.
5. O SENHOR DA BALANÇA
• Além disso, utilizando as leis e as fórmulas do
Direito Romano, justificaram e legitimaram o
poder absoluto do monarca.
• Para os senhores feudais, o processo de
fortalecimento da autoridade do rei acarretou
a diminuição de seu poder.
• Naturalmente, ele resistiria a essa perda,
recorrendo às vezes à luta armada.
6. O SENHOR DA BALANÇA
• A Igreja também ofereceu forte resistência à
centralização do poder real ao ser ameaçada de
perder a posse de suas terras.
• Enfim: o rei queria mais poder para si. A
burguesia reinvidicava segurança e liberdade
para seus negócios. Os senhores feudais se
negavam a renunciar a seus privilégios. A Igreja,
finalmente, lutava para manter a posição que
havia conquistado durante a Idade Média.
7. A GUERRA DOS CEM ANOS E A CRIAÇÃO ESTADO NACIONAL NA FRANÇA