O documento discute os desafios da mobilidade urbana no Brasil, como a dependência excessiva de transporte por automóvel e a falta de planejamento urbano adequado. Isso tem causado problemas como engarrafamentos, má qualidade do ar e pouco tempo de lazer para os cidadãos. O texto também analisa como as políticas do passado, focadas principalmente em rodovias, levaram à atual situação.
2. A mobilidade urbana é um dos desafios mais atuais do Brasil, pois
a falta dela tem causado inúmeros problemas nas grandes cidades.
Na atualidade, os meios de transporte públicos e os automóveis
particulares são os meios de mobilidade urbana mais utilizados no
Brasil.
O Brasil está entre os países que mais sofrem com os problemas
gerados pela falta de mobilidade urbana, o que tem ocorrido há
anos; - tendo em vista que o país foi planejado com base no modelo
rodoviarista, onde o investimento é voltado para a expansão e
melhoria das rodovias.
TESE
3. Em 1928, ao inaugurar a primeira rodovia asfaltada no Brasil,
Washington Luís, então presidente do Estado, iniciou a
concretização do lema da sua gestão: “governar é abrir estradas”.
Alguns anos depois, no entanto, a política desenvolvimentista
adotada por outro presidente, Juscelino Kubitschek, deturpou tal
máxima, pois, mesmo inspirada no projeto do antigo gestor do país,
incentivou o crescimento desordenado da indústria automotiva,
causando, assim, graves problemas na mobilidade urbana brasileira,
situação prejudicial ao bem-estar nacional.
Expansão da política rodoviarista, promovida por Juscelino
Kubitschek em seu governo.
CONTEXTO HISTÓRICO
4. Qualidade de vida, saúde;
Quantidade excessiva de carros;
Transporte público de má qualidade;
Falta de planejamento urbano;
Impactos ambientais.
ARGUMENTOS
5. Estima-se que o cidadão paulista gasta anualmente 45 dias
parado no trânsito, o que compromete a sua qualidade de vida;
Em busca de conforto e segurança, a população opta pela
utilização dos automóveis, cuja frota dobrou nos últimos dez anos,
segundo o Observatório das Metrópoles;
Entre os anos de 2002 e 2012, segundo dados do Observatório das
Metrópoles, enquanto a população brasileira aumentou 12,2%, o
número de veículos registrou um crescimento de 138,6%;
Há cidades no país que apresentam uma média de menos de dois
habitantes para cada carro presente;
“ É triste pensar que a natureza fala e que p gênero humano não a
ouve “ – Victor Hugo, dramaturgo francês;
CITAÇÃO E DADOS
6. Secretarias dos Transportes Metropolitano- cada estado tem a sua;
Pedágio urbano: cobrar pedágio dos carros que circulam nas
regiões centrais da cidade, como é feito em Londres, na Inglaterra.
Carona solidária estimular o uso compartilhado de automóveis por
pessoas que fazem o mesmo percurso, onde empresas dão
benefícios para quem o pratica.
Planejamento urbano, aproximação do cidadão à sua área de
trabalho, estudo e lazer, diminuindo o tempo de deslocamento.
Ampliação do rodízio de veículos: restringir a circulação de
automóveis em determinados dias e horários através do número das
placas dos veículos.
INTERVENÇÃO
7. Restrição de tráfego e estacionamento: prevê que determinados
alguns veículos como, por exemplo, caminhões, deixem de
circular em vias de trânsito intenso em horários de pico.
Ampliar a quantidade de linhas de metrô no território brasileiro;
Implantação de ciclovias, trens de passageiro, VLT e BRT;
Campanhas, mídia;