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Profa. Ma. Camila Luzeiro
UNIDADE II
Tópicos de Atuação
Profissional
 A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que os transtornos mentais e o uso e
abuso de álcool e drogas são os principais motivos incapacitantes e principais causas de
morbidade na atualidade. Mesmo diante dessa impactante situação mundial, a maioria dos
países não gasta mais que 2% dos recursos de saúde com saúde mental.
 A taxa de transtornos mentais comuns, depressão e ansiedade e suas características
sociodemográficas, em 27 unidades de saúde da família em quatro capitais brasileiras
apontou transtornos mentais em seus usuários, 51,9% no Rio de Janeiro, 53,3% em São
Paulo, 64,3% em Fortaleza e 57,7% em Porto Alegre. Também ressaltou que esses números
são especialmente altos em mulheres, desempregados, em pessoas com baixa escolaridade
e com baixa renda.
Saúde mental
Fonte: http://clinicaquintadosol.com.br/2019/01/21/tratamentos-e-terapias-para-saude-mental/
 Os agravos em saúde mental tiveram início ainda na idade média com a exclusão das
pessoas consideradas loucas, com a chamada “Nau dos Loucos”, pessoas consideradas
loucas eram colocadas nos porões de barcos e lançadas ao mar em travessias
transoceânicas, sendo assim já considerada institucionalização.
Filmes:
Holocausto Brasileiro;
Nise: O Coração da Loucura;
Olhar de Nise: A psiquiatra das imagens do inconsciente.
Um pouco da história da saúde mental
Fonte:
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/report
agem/historia-manicomio-barbacena-holocausto-
brasileiro-matou-60-mil-nise-silveira.phtml
 As políticas de saúde têm o objetivo de reduzir as desigualdades sociais, econômicas e de
acesso aos serviços existentes.
 No Brasil até o fim da década de 70 a assistência psiquiátrica foi marcada pela
exclusão social.
 Ao longo dos últimos, as políticas de Saúde Mental têm sido orientadas pela busca da
cidadania, pelo resgate da autonomia e pela igualdade social
do portador de transtorno mental.
Políticas de Saúde
Fonte:
http://www.pmbg
.es.gov.br/v1/?p
age=lernoticia&n
oticia=124#.XgE
vWyZKhdg
 Em 1989 o então Deputado Paulo Delgado apresentou ao Congresso Nacional um projeto de
lei com um novo modelo de tratamento na assistência psiquiátrica, intensificando os debates
sobre a polêmica questão antimanicomial, porém foi engavetado.
 Em 2001 houve a aprovação da Lei Federal número 10.216, que dispõe sobre a proteção e
os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo
assistencial em saúde mental e a instituição da Política Nacional de Saúde Mental (PNSM)
buscando transformar os modelos de atenção e de gestão das práticas em saúde mental,
enaltecendo o cuidado aos portadores de transtorno mental, usuários de substâncias
psicoativas e seus familiares, por meio de ações integrais e intersetoriais, acompanhamento
clínico e reabilitação psicossocial.
 A cidadania do paciente psiquiátrico deve ser construída com
base em seus direitos substanciais afetivo, material,
habitacional, produtivo e de relacionamentos, possibilitando
assim sua reabilitação.
Política Nacional de Saúde Mental (PNSM)
 Com a portaria número 3.088 de 2011, instituindo a Rede de Atenção Psicossocial (Raps)
para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso
de crack, álcool e outras drogas.
 A Raps é formada por dispositivos e serviços estratégicos como Centro de Atenção
Psicossocial (Caps), Ambulatório de saúde mental, Programa de Volta para Casa (PVC),
Serviço Residencial Terapêutico (SRT), hospitais-dia, leitos psiquiátricos em hospitais gerais.
 Qualquer pessoa, homem ou mulher de qualquer idade, pode sofrer em algum momento por
algum problema de saúde mental ou dependência química, de menor ou maior gravidade,
porém algumas circunstâncias podem ser consideradas como gatilho para o
desenvolvimento do problema, como: início de estudos,
adolescência, separação dos pais, conflitos familiares,
dificuldades financeiras, menopausa, envelhecimento, doenças
crônicas, divórcio, perda de entes queridos, desemprego,
fatores genéticos, fatores infecciosos e traumas.
Saúde mental
Nível preventivo
primário
Impedir o
desenvolvimento
de uma doença
Estimular a
higiene mental
Nível preventivo
secundário
Redução ou
eliminação dos
efeitos da
doença mental
Evitar a
cronificação
Nível preventivo
terciário
Redução ao
máximo dos
efeitos
residuais da
doença a
longo prazo
Modalidades de Atenção à Saúde Mental – Níveis de prevenção
Fonte: https://al.unit.br/blog/noticias/simposio-multidisciplinar-de-saude-mental/
 São unidades que prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, formados por
equipe multiprofissional que atua sobre a ótica interdisciplinar e realizando atendimento às
pessoas em sofrimento ou com transtorno mental, inclusive as pessoas com necessidades
decorrentes do uso de álcool e outras drogas, em sua área territorial, em situações de crise
ou nos processos de reabilitação psicossocial.
Centro de Atenção Psicossocial (Caps)
Caps I
Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos
mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de
substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com
pelo menos 15 mil habitantes.
Caps II
Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos
mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de
substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com
pelo menos 70 mil habitantes.
Capsi
Atendimento a crianças e adolescentes, para transtornos
mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de
substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com
pelo menos 70 mil habitantes.
Caps ad
Álcool e
Drogas
Atendimento a todas faixas etárias, especializado em transtornos pelo uso de álcool e
outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.
Caps III
Atendimento com até 5 vagas de acolhimento noturno e observação; todas faixas
etárias; transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias
psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 150 mil habitantes.
Caps ad III
Álcool e
Drogas
Atendimento e 8 a 12 vagas de acolhimento noturno e observação; funcionamento 24h;
todas faixas etárias; transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou
regiões com pelo menos 150 mil habitantes.
Fonte: http://agenciaaids.com.br/noticia/saude-mental-vacina-e-direitos-
humanos-estao-entre-as-principais-noticias-deste-domingo-1-confira/
Princípios da Rede de Atenção Psicossocial (Raps)
Fonte: https://sgmd.nute.ufsc.br/content/portal-aberta-sgmd/e01_m18/pagina-03.html
 O desenvolvimento de Redução de Danos (RD) teve início no fim da década de 1980 nas
cidades de Santos, Rio de Janeiro e Salvador.
 A portaria número 1.028 determina ações que visam à redução de danos sociais e à saúde,
decorrentes do uso de produtos, substâncias ou drogas que causem dependência.
 Importante citar que existem duas principais vertentes a respeito da RD, uma compreendida
como uma estratégia para reduzir danos de HIV/DST em usuários de drogas e outra
ampliada, concebida como conceito mais abrangente, no campo da Saúde Pública/Saúde
Coletiva, por abarcar ações e políticas públicas
voltadas para a prevenção dos danos antes
que eles aconteçam.
Estratégia de redução de danos
Fonte: https://mundosebrae.wordpress.com/2008/11/03/lideranca/
Em 11 de abril de 2019, que aprova a Política Nacional sobre Drogas – Pnad, um dos objetivos
desse decreto é:
 ......Buscar equilíbrio entre as diversas frentes que compõem de forma intersistêmica a Pnad,
nas esferas da federação, classificadas, de forma não exaustiva, em políticas públicas de
redução da demanda (prevenção, promoção e manutenção da abstinência, promoção à
saúde, cuidado, tratamento, acolhimento, apoio, mútua ajuda, suporte social e redução dos
riscos e danos sociais e à saúde, reinserção social)......
 Paulo Amarante esclarece que a RD é usada com sucesso em vários países. Defende
também que os resultados alcançados com a RD são superiores
às tentativas de abstinência e conclui que o decreto é um
retrocesso nas conquistas da Reforma Psiquiátrica (Lei n. 10.216
de 2001), que estabeleceram a importância do respeito à
dignidade humana das pessoas com transtornos mentais no
Brasil.
Decreto número 9.761
A portaria n. 3.088, de 23 de dezembro de 2011, institui a Rede de Atenção Psicossocial para
pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de
crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). E tem como
objetivo gerais:
I - Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral;
II - Promover o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes
do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e
III - Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território,
qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção
às urgências.
Assinale a alternativa correta:
a) As alternativas I, II e III estão corretas.
b) As alternativas I, e II estão corretas.
c) Apenas a alternativa III está correta.
d) Apenas a alternativa I está correta.
e) As alternativas I, II e III estão incorretas
Interatividade
A portaria n. 3.088, de 23 de dezembro de 2011, institui a Rede de Atenção Psicossocial para
pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de
crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). E tem como
objetivo gerais:
I - Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral;
II - Promover o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes
do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e
III - Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território,
qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção
às urgências.
Assinale a alternativa correta:
a) As alternativas I, II e III estão corretas.
b) As alternativas I, e II estão corretas.
c) Apenas a alternativa III está correta.
d) Apenas a alternativa I está correta.
e) As alternativas I, II e III estão incorretas
Resposta
 O trabalho faz parte da nossa vida, é através dele que ao longo dos anos as civilizações
evoluíram e se desenvolvem até os dias atuais.
 O trabalho gera conhecimentos, desenvolvimento econômico e satisfação pessoal para
diversas necessidades humanas.
 Por outro lado, também pode ser fonte de adoecimento quando contém fatores de riscos
para saúde.
Síndrome de Burnout
Fonte: https://noticias.universia.com.br/emprego/noticia/2017/05/25/1152776/5-
modos-reduzir-tensao-trabalho.html
 O estresse é um conjunto de reações físicas, psicológicas e sociais de adaptação do
indivíduo diante de um estímulo que provoque excitação tanto positiva como negativa.
 O estresse é um estado geral de tensão fisiológica e mantém relação direta com as
demandas do ambiente.
 O estresse ocupacional, por sua vez, é mais frequente quando há muitas responsabilidades
significativas, mas poucas possibilidades de tomada de decisão e de controle. Constitui-se
em experiência extremamente desagradável, associada a sentimentos de hostilidade,
tensão, ansiedade, frustração e depressão desencadeados
por estressores localizados no ambiente de trabalho.
O estresse
Fonte:
https://br.freepik.com/vetore
s-premium/empresario-
cansado-e-estresse-na-
recepcao-por-muito-
trabalho_2126105.htm
 A Síndrome de Burnout ou Síndrome de Esgotamento Profissional é um fenômeno
ocupacional cada vez mais comum, seu início se dá após longos e excessivos níveis de
estresse (tensão) no trabalho.
 Maslach & Jackson (1981) definiram Burnout como uma reação à tensão emocional crônica
por lidar excessivamente com pessoas.
Síndrome de Burnout
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/stress-work-concept-
flat-illustration-stressed-724019965
Fonte:
https://www.psicolo
go.com.br/psicolog
o-e-psicologia/o-
que-e-a-sindrome-
de-burnout/
Exaustão emocional
Caracterizada pela falta ou carência de energia e entusiasmo e
sentimento de esgotamento de recursos. É possível somarem-se
sentimentos de frustração e tensão.
Despersonalização
Situação em que o profissional
passa a tratar os clientes,
colegas e a organização como
objetos. Os trabalhadores
podem desenvolver uma
insensibilidade emocional.
Fonte: https://www.revistadigital.com.br/2012/01/nova-economia-aumenta-risco-de-estresse/
Diminuição
da realização
pessoal no
trabalho
É a baixa realização pessoal no trabalho, definida
como uma tendência do trabalhador a se
autoavaliar de forma negativa. As pessoas se
sentem infelizes consigo mesmas e insatisfeitas
com seu desenvolvimento profissional.
Fonte: https://etalent.com.br/artigos/geracao-burnout/
 Surgem de forma leve e tendem a se agravar com o
passar dos dias, sendo assim associado por quem
sente, como algo passageiro. Sua evolução pode
resultar em estado de depressão profunda.
 Os principais sinais e sintomas que podem levar ao
diagnóstico são: cansaço excessivo físico e mental, dor
de cabeça frequente, alteração no apetite, insônia,
dificuldade de concentração, sentimentos de fracasso e
insegurança, sentimentos de derrota e desesperança,
sentimento de incompetência, negatividade constante,
alterações de humor, isolamento, pressão alta, dores
musculares e problemas gastrointestinais.
Sinais e Sintomas
Fonte: https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/428159-
estresse-trabalho-apartamento-icone
 Os profissionais indicados para o diagnóstico e acompanhamento dos casos são o psiquiatra
e o psicólogo, por meio de avaliação clínica do paciente. No SUS a Rede de atenção
Psicossocial (Raps) está preparada para entender e tratar de forma integral e gratuita desde
o diagnóstico até o tratamento medicamentoso, sendo os Caps os mais indicados.
 O tratamento pode ser com psicoterapia e com medicamentos como ansiolíticos e/ou
antidepressivos, a duração do tratamento é de acordo com cada caso.
 Mudanças nas condições de trabalho são relevantes, as mudanças de estilo de vida também
são essenciais, como a prática de atividade física e exercícios de relaxamento regular,
atividades de lazer são benéficas e indicadas.
Diagnóstico e Tratamento
Fonte: http://www.pasqualy.com.br/?page_id=184
 O termo fenômeno ocupacional para Síndrome de Burnout foi definido em 28 de maio de
2019 na 11ª Revisão de Classificação Internacional de Doenças (CID-11).Sendo associado a
fatores que influenciam o estado de saúde ou o contato com os serviços de saúde.
 Sua definição na CID-11 é síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no
local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso. É caracterizada por três dimensões:
sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia; aumento do distanciamento mental do
próprio trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho;
e redução da eficácia profissional.
 Somente sendo relacionada ao contexto
ocupacional (OPAS, 2019).
CID-11
Fonte:
https://www.paho.org/bra/inde
x.php?option=com_content&vi
ew=article&id=5949:cid-
burnout-e-um-fenomeno-
ocupacional&Itemid=875
 Depressão é uma doença psiquiátrica que afeta o emocional da pessoa, que passa a
apresentar tristeza profunda, falta de apetite, de ânimo, pessimismo, baixa autoestima, que
aparecem com frequência. Como em todos os transtornos de saúde mental é indispensável o
acompanhamento médico, seja para o diagnóstico como para o tratamento correto.
 Pode apresentar dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos.
 Pode levar a alterações fisiológicas que são desencadeantes para outras doenças.
Depressão na contemporaneidade
Fonte:: https://www.vittude.com/blog/13-sintomas-de-depressao/
 O tratamento é medicamentoso, tendo disponível mais de 30 tipos de antidepressivos com
acompanhamento terapêutico de acordo com cada caso.
 A psicoterapia com psicólogo também pode ser associada ao tratamento medicamentoso,
pois ajuda o paciente em sua reestruturação psicológica, na mediação de conflitos com
fatores estressantes.
 O SUS oferece o tratamento, seja na UBS ou nos Caps, onde o usuário recebe atendimento
próximo da família com assistência multiprofissional e cuidado terapêutico conforme
necessidade, sendo também disponibilizados alguns medicamentos conforme prescrição
médica gratuitamente.
 O enfermeiro tem em suas mãos a possibilidade de detecção
de sinais e sintomas de depressão que podem ser
investigados na consulta de enfermagem da pessoa por meio
de histórico cuidadoso, podendo também utilizar instrumentos
de rastreamento para depressão e risco de suicídio.
Tratamento da Depressão
 O Suicídio pode ser um agravo da depressão
não tratada.
 É definido como o ato de matar a si mesmo. A tentativa
de suicídio é qualquer comportamento suicida não fatal,
como intoxicação autoprovocada, lesão ou dano
autoprovocado intencionalmente.
 No dia 14 de agosto de 2006 foi publicada a portaria
número 1.876 que institui as Diretrizes Nacionais para
Prevenção do Suicídio.
 O suicídio é um problema de saúde pública mundial, a
estimativa é que mais de 800 mil pessoas morrem por
suicídio, para cada adulto que se suicida ao menos 20
cometem a tentativa de suicídio anualmente.
Suicídio na contemporaneidade
Fonte: https://amorexigente.org.br/a-relacao-alarmante-entre-suicidio-e-uso-de-alcool-e-drogas-entre-jovens/
 Os transtornos mentais são associados como causa do suicídio em mais de 90% dos casos,
entre eles a Depressão é a que se destaca, outros transtornos como transtornos bipolares do
humor, abuso de álcool, esquizofrenia e transtornos de personalidade também são
associados.
 Diante de um sofrimento aparentemente sem fim de um quadro de depressão a ideia de
suicídio parece ser o único desfecho possível.
 A compreensão e a abordagem das pessoas nessas situações enfrentam dificuldades, seja
na detecção de sinais de desesperança, dos pedidos de ajuda, verbais e não verbais frente
ao desejo de morte.
 O isolamento social, alterações de comportamento, ideias de
autopunição, verbalizações pessimistas de desistência da vida
e comportamentos de risco sinalizam pedido de ajuda.
 A detecção e o tratamento adequado da depressão reduzem a
taxa de suicídio.
 Todas as pessoas que tentam o suicídio e são socorridas aos serviços de saúde devem ser
encaminhadas aos serviços de atenção em saúde mental para tratamento e orientação
aos familiares.
 Aproximadamente 15 a 25% das pessoas que tentam suicídio tentarão contra a própria vida
novamente em um ano e 10% conseguem se matar em 10 anos.
 Para prevenção do suicídio, é necessário coordenação e colaboração entre os diversos
setores da sociedade como educação, saúde, trabalho, agricultura, negócios, justiça, lei,
defesa, política e mídia. Esses esforços devem ser integrados devido à complexidade do
assunto suicídio.
 O MS lançou em setembro de 2017 a agenda estratégica de
prevenção, marcando assim o mês de Setembro como o mês
de conscientização de prevenção ao suicídio.
 Esta agenda é composta por três eixos de atuação e ações estratégicas. São eles:
 Vigilância e Qualificação da Informação com ações estratégicas e atividades do eixo
Vigilância e Informação;
 Prevenção do Suicídio e Promoção da Saúde com ações estratégicas e atividades do eixo
prevenção do suicídio e promoção da saúde e Gestão e
 Cuidado com ações estratégicas e atividades do eixo gestão e cuidado.
Agenda estratégica de prevenção
Fonte: https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/258974
Fonte: http://serjal.com.br/conteudo/1680/setembro-amarelo-campanha-de-prevencao-ao-suicidio
Verdades Mitos
Em geral, os suicídios são
premeditados, e as pessoas dão
sinais de suas intenções.
A pessoa que tem a intenção de
tirar a própria vida não avisa.
Reconhecer os sinais de alerta e
oferecer apoio ajudam a prevenir o
suicídio.
O suicídio não pode ser prevenido.
A expressão do desejo suicida
nunca deve ser interpretada como
simples ameaça ou chantagem
emocional.
Pessoas que falam sobre suicídio
só querem chamar a atenção.
Perguntar sobre a intenção de
suicídio não aumenta nas pessoas
o desejo de cometer o suicídio.
A pessoa que supera uma crise de
suicídio ou sobrevive a uma
tentativa está fora de perigo.
Nem todos os suicídios estão
associados a outros casos de
suicídio na família.
Falar sobre suicídio pode estimular
sua realização.
O suicídio é hereditário.
Os serviços de ajuda às pessoas com ideação suicida são:
 Serviços de saúde Caps e Unidades Básicas;
 Centro de Valorização da Vida – CVV Telefone: 188 em todo o território nacional, 24 horas
todos os dias de forma gratuita, chat, e-mail, carta ou conversar pessoalmente com um
voluntário do CVV em horário comercial.
 Para saber mais acesse https://www.cvv.org.br.
 Em caso de emergência Samu 192, UPA, Pronto Socorro e Hospitais.
Serviços de Ajuda
Fonte: https://www.radiochapeco.com.br/2019/06/12/que-tal-ser-voluntario-do-cvv/
Estima-se que a cada 100 pessoas 30 sofram, ou venham a sofrer, num ou noutro momento da
vida, de problemas de saúde mental e que cerca de 12 tenham uma doença mental grave.
Para se promover a saúde mental são necessários hábitos saudáveis, o MS nos orienta
que se:
I. Reforce os laços familiares;
II. Reserve um tempo para curtir a vida e a convivência com os outros;
III. Viva intensamente momentos em família;
IV. Lembre-se, você é um super-herói.
Assinale a alternativa correta:
a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
e) Somente a afirmativa IV está correta.
Interatividade
Estima-se que a cada 100 pessoas 30 sofram, ou venham a sofrer, num ou noutro momento da
vida, de problemas de saúde mental e que cerca de 12 tenham uma doença mental grave.
Para se promover a saúde mental são necessários hábitos saudáveis, o MS nos orienta
que se:
I. Reforce os laços familiares;
II. Reserve um tempo para curtir a vida e a convivência com os outros;
III. Viva intensamente momentos em família;
IV. Lembre-se, você é um super-herói.
Assinale a alternativa correta:
a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
e) Somente a afirmativa IV está correta.
Resposta
 Em torno de 1943, o médico Leo Kanner, chefe do serviço de psiquiatria infantil do Johns
Hopkins Hospital de Baltimore, publicou o artigo: “Os distúrbios autísticos do contato afetivo”.
 Identificou que o “isolamento autístico extremo” levava a criança a negligenciar, ignorar ou
recusar o contato com o ambiente, podendo estar presente desde os primeiros meses de
vida. Algumas crianças não apresentavam mudanças faciais quando os pais se aproximavam
e falavam com elas e ainda apresentavam problemas na fala, sendo este último um dos
primeiros sinais surgidos precocemente.
Leo Kanner
Fonte:
http://www.engemed.m
ed.br/2019/04/02/0204-
dia-mundial-de-
conscientizacao-do-
autismo-confira-as-
descobertas/
 Escreveu o artigo “Psicopatia Autística na Infância” sobre o transtorno no relacionamento
com o ambiente ao seu redor, por vezes compensado pelo alto nível de originalidade no
pensamento e nas atitudes.
 Apresentavam a partir do segundo ano de vida pobreza de expressões gestuais e faciais e,
quando as crianças eram inquietas, sua movimentação era estereotipada e sem objetivo,
podendo haver movimentos rítmicos repetitivos. Falas artificiais com uso de palavras
incomuns e neologismos. Apresentavam extremo egocentrismo e falta de senso de humor.
Hans Asperger
Fonte:
https://shoppingpracanova
aracatuba.com.br/mobiliza
cao-em-aracatuba-marca-
o-dia-mundial-do-autismo/
 No Brasil, a partir dos anos 80, o autismo começou a ter mais evidência com o surgimento da
primeira Associação de Amigos de Autistas do Brasil, a AMA-SP, tendo como principal
mentor o Dr. Raymond Rosemberg.
 Em 1989, a Associação Brasileira do Autismo (Abra) promoveu o I Congresso
Brasileiro de Autismo.
 Em relação à parte assistencial, as crianças com autismo eram cuidadas principalmente por
redes filantrópicas, como a APAE, a Sociedade Pestalozzi e a rede educacional.
Pessoa com transtorno do espectro autista
Fonte:
https://hospitalsantamonic
a.com.br/abril-azul-mes-
do-autismo-entenda-mais-
sobre-esse-transtorno/
 Em 1991 surgiu o Núcleo de Atenção Intensiva à Criança Autista e Psicótica (Naicap), no
Instituto Philippe Pinel, no Rio de Janeiro;
 1994 Centro de Referência à Saúde Mental Infantojuvenil (Cersami), em Betim (MG);
 1998 Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) Pequeno Hans;
 2001 Capsi Eliza Santa Roza, surgido no Rio de Janeiro.
Pessoa com transtorno do espectro autista
Fonte: https://www.waldineypassos.com.br/caps-infantil-atendera-em-
novo-endereco-a-partir-de-segunda/
 Os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) estão incluídos entre os transtornos mentais
de início na infância.
 Por apresentar uma acelerada transformação da criança com TEA, é importante a detecção
precoce dos primeiros sinais apresentados por ela.
Pessoa com transtorno do espectro autista
Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/quando-meu-filho-foi-diagnosticado-com-autismo/
 Em 27 de dezembro de 2012 entrou em vigor a Lei n. 12.764 garantindo os direitos à pessoa
com transtorno do espectro autista. É considerada pessoa com transtorno do espectro
autista aquela portadora de síndrome clínica caracterizada por:
 Deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais,
manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para
interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter
relações apropriadas;
 Padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados
por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais
incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de
comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos.
Política nacional de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do
espectro autista
Fonte: http://www.paranavai.pr.gov.br/noticias/1332319
I. a intersetorialidade no desenvolvimento das ações e das políticas e no atendimento à
pessoa com transtorno do espectro autista;
II. a participação da comunidade na formulação de políticas públicas voltadas para as
pessoas com transtorno do espectro autista e o controle social da sua implantação,
acompanhamento e avaliação;
III. a atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com transtorno do espectro
autista, objetivando o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissional e o acesso a
medicamentos e nutrientes;
IV. Vetado;
V. o estímulo à inserção da pessoa com transtorno do espectro
autista no mercado de trabalho, observadas as
peculiaridades da deficiência e as disposições da Lei n.
8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente);
VI. a responsabilidade do poder público quanto à informação
pública relativa ao transtorno e suas implicações;
Diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista
VII. o incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à
pessoa com transtorno do espectro autista, bem como a pais e responsáveis;
VIII.o estímulo à pesquisa científica, com prioridade para estudos epidemiológicos tendentes a
dimensionar a magnitude e as características do problema relativo ao transtorno do
espectro autista no País.
Diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista
Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/saude/censo-2020-contara-com-dados-sobre-autismo/
I. A vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a
segurança e o lazer;
II. A proteção contra qualquer forma de abuso e exploração;
III. O acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas
necessidades de saúde, incluindo:
a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo;
b) o atendimento multiprofissional;
c) a nutrição adequada e a terapia nutricional;
d) os medicamentos;
e) informações que auxiliem
no diagnóstico e no tratamento
Direitos da pessoa com transtorno do espectro autista
Fonte: http://www.benoliveira.com/2019/04/espectro-
autista-no-cid-11-e-menos.html
IV. o acesso:
a) à educação e ao ensino profissionalizante;
b) à moradia, inclusive à residência protegida;
c) ao mercado de trabalho;
d) à previdência social e à assistência social.
Direitos da pessoa com transtorno do espectro autista
Fonte: https://www.sabermais.am.gov.br/odas/ambientar-cidade-43838
 Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída
nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2º , terá direito a
acompanhante especializado.
 A pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano ou
degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá
discriminação por motivo da deficiência.
 A pessoa com transtorno do espectro autista não será impedida de participar de planos
privados de assistência à saúde em razão de sua condição de pessoa com deficiência,
conforme dispõe o art. 14 da Lei n. 9.656, de 3 de junho de 1998.
 O gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a
matrícula de aluno com transtorno do espectro autista, ou
qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de 3
(três) a 20 (vinte) salários mínimos.
 Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do
Autismo (TEA).
 Linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas
famílias na rede de atenção psicossocial do sistema único de saúde.
Publicações do Ministério da Saúde
Fonte:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/pu
blicacoes/diretrizes_atencao_reabil
itacao_pessoa_autismo.pdf
Fonte:
http://bvsms.sau
de.gov.br/bvs/pu
blicacoes/linha_
cuidado_atenca
o_pessoas_tran
storno.pdf
Conforme Lei n. 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (PNPDPTEA), é
considerada pessoa com transtorno do espectro autista aquela portadora de síndrome clínica
caracterizada na forma dos seguintes:
I. deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais,
manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para
interação social;
II. ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas
ao seu nível de desenvolvimento;
III. padrões restritivos e repetitivos de comportamentos,
interesses e atividades, manifestados por comportamentos
motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos
sensoriais incomuns;
IV. excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento
ritualizados;
V. interesses restritos e fixos.
Interatividade
Assinale a alternativa correta:
a) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
b) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas III e V estão corretas.
d) Somente as afirmativas I, II, III estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
Interatividade
Assinale a alternativa correta:
a) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
b) Somente as afirmativas II e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas III e V estão corretas.
d) Somente as afirmativas I, II, III estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
Resposta
 A partir da década de 70 houve uma transformação no perfil demográfico da
população brasileira.
 Um fator determinante para o aumento da população idosa são as novas tecnologias
diagnósticas e de tratamento e o acesso aos serviços de saúde que se tornaram
mais adequados.
 O envelhecimento traz problemas de saúde que são desafiadores para os sistemas de
saúde, por este motivo são elaboradas políticas públicas e implementação de ações de
prevenção e cuidado direcionado à população idosa.
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
Fonte:
https://portal.to.gov.br/notici
a/2018/3/5/municipios-
tocantinenses-podem-fazer-
adesao-a-4-edicao-da-
caderneta-de-saude-da-
pessoa-idosa/
 Envelhecimento bem sucedido pode ser entendido a partir de seus
três componentes:
a) menor probabilidade de doença;
b) alta capacidade funcional física e mental e
c) engajamento social ativo com a vida.
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
As famílias e indivíduos
devem se preparar
para a velhice,
esforçando-se para adotar
uma postura de
práticas saudáveis
em todas as fases da vida.
Fonte:
https://aminoapps.com/c/desenhos_an
imados_amino/page/blog/a-patrulha-
pixar-esta-com-tudo-teoria-de-paw-
patrol/1dmR_edS6u0J5V2L04rVL8Mg
zWr3Qz3nW7
 A principal finalidade da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter e
promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas
coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes
do Sistema Único de Saúde.
 O conceito de saúde para o indivíduo idoso se traduz mais pela sua condição de autonomia e
independência que pela presença ou ausência de doença orgânica, a necessidade de buscar
a qualidade da atenção aos indivíduos idosos por meio de ações fundamentadas no
paradigma da promoção da saúde.
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
Fonte: https://www.abrale.org.br/revista-online/na-melhor-idade-2/
 Uma abordagem preventiva e uma intervenção precoce são
sempre preferíveis às intervenções curativas tardias.
 Para tanto, é necessária a vigilância de todos os membros da
equipe de saúde, a aplicação de instrumentos de avaliação e
de testes de triagem, para detecção de distúrbios cognitivos,
visuais, de mobilidade, de audição, de depressão e do
comprometimento precoce da funcionalidade, dentre outros.
 É importante a implementação de instrumentos de avaliação
funcional individual e coletiva.
 A avaliação funcional coletiva identifica os riscos da
população assistida pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS)
de cada município.
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/idoso_20142/modulo_1/und3/6.html
 Promoção do envelhecimento ativo e saudável;
 Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;
 Estimulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;
 Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa
idosa;
 Estimulo à participação e fortalecimento do controle social;
 Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da
pessoa idosa;
 Divulgação e informação sobre a Política Nacional de saúde
da Pessoa idosa para os profissionais de saúde, gestores e
usuários do SUS;
 Promoção de cooperação nacional e internacional das
experiências na atenção à saúde da pessoa idosa; e
 Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
Diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
 A atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa deverá ser estruturada de acordo
com uma linha de cuidados, focando no usuário, levando em consideração seus direitos,
necessidades, preferências e habilidades; estabelecimento de fluxos bidirecionais
funcionantes, aumentando e facilitando o acesso a todos os níveis de atenção; providos de
condições essenciais, infraestrutura física adequada, insumos e pessoal qualificado para a
boa qualidade técnica.
Fonte: https://www.novohamburgo.rs.gov.br/index.php/noticia/gincanic-adiada-dia-17-outubro
 Através da identificação desses riscos funcionais, é possível
perceber a proporção de idosos que apresentam alguma
incapacidade funcional para as atividades da vida diária
(AVD), como tomar banho, vestir-se, usar o banheiro,
transferir-se da cama para a cadeira, ser continente e
alimentar-se com a própria mão e qual a proporção de idosos
independentes.
 Indivíduos idosos, mesmo sendo independentes, mas que
apresentem alguma dificuldade nas atividades instrumentais
de vida diária (AIVD), como preparar refeições, controlar a
própria medicação, fazer compras, controlar o próprio
dinheiro, usar o telefone, fazer pequenas tarefas e reparos
domésticos e sair de casa sozinho utilizando uma condução
coletiva, são considerados idosos com potencial para
desenvolver fragilidade e por isso merecerão atenção
específica pelos profissionais de saúde e devem ser
acompanhados com maior frequência.
Instrumentos de avaliação funcional individual e coletiva
Fonte:
https://blogestudosaudecoletiva.w
ordpress.com/2018/03/20/politica-
nacional-de-saude-do-idoso/
 Uma vez conhecida a condição de fragilidade, será necessário
avaliar os recursos locais para lidar com ela, de modo a
facilitar o cuidado domiciliar, incluir a pessoa que cuida no
ambiente familiar como um parceiro da equipe de cuidados,
fomentar uma rede de solidariedade para com o idoso frágil e
sua família, bem como promover a reinserção da parcela idosa
frágil na comunidade.
 De acordo com a condição funcional da pessoa idosa serão
estabelecidas ações de atenção primária, secundária e
terciária, de reabilitação, para a recuperação da máxima
autonomia funcional, prevenção do declínio funcional e
recuperação da saúde.
 Estarão incluídas nessas ações o controle e a prevenção de
agravos de doenças crônicas não transmissíveis.
Fonte: https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/399728-personagens-de-um-casal-de-idosos-e-
ilustracao-do-seguro-de-saude
 Todo profissional deve procurar promover a qualidade de vida
da pessoa idosa, quando chamado a atendê-la. É importante
viver muito, mas é fundamental viver bem. Preservar a
autonomia e a independência funcional das pessoas idosas
deve ser a meta em todos os níveis de atenção.
 Ficam estabelecidos, portanto, os dois grandes eixos
norteadores para a integralidade de ações: o enfrentamento
de fragilidades, da pessoa idosa, da família e do sistema de
saúde; e a promoção da saúde e da integração social, em
todos os níveis de atenção.
 Devem ser estimulados e implementados os vínculos dos
serviços de saúde com os seus usuários, privilegiando os
núcleos familiares e comunitários, criando, assim, condições
para uma efetiva participação e controle social da parcela
idosa da população.
Fonte: https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/411943-seniores-recebendo-um-check-up-em-um-hospital
Estudos demonstram que o envelhecimento populacional é um fenômeno mundial,
notadamente acentuado na América Latina e, especialmente no Brasil, onde, segundo a OMS,
a população com mais de 60 anos crescerá de forma a colocá-lo em sexto lugar em n° de
idosos no mundo no ano de 2025.
Quais são fatores relevantes do aumento da população idosa no Brasil?
I. Diminuição das taxas de mortalidade.
II. Aumento na taxa de fecundidade.
III. As melhores condições de saneamento básico.
IV. O domínio das doenças infectocontagiosas.
V. As terapêuticas avançadas no combate das
doenças em geral.
Interatividade
É correto afirmar:
a) Todas as afirmações estão corretas.
b) Afirmações I, III e V.
c) Afirmações I, II e III.
d) Afirmações I, III, IV e V.
e) Afirmações II, III e IV.
Interatividade
É correto afirmar:
a) Todas as afirmações estão corretas.
b) Afirmações I, III e V.
c) Afirmações I, II e III.
d) Afirmações I, III, IV e V.
e) Afirmações II, III e IV.
Resposta
MASLACH, C.; JACKSON, S. E. The measurement of experienced burnout. Journal of
Ocuppational Behavior, Sussex, v. 2, n. 2, p. 99-113, 1981. Disponível em:
https://www.researchgate.net/profile/Susan_Jackson14/publication/227634716_The_Measurem
ent_of_Experienced_Burnout/links/59db6b90458515b9fa49d4ec/The-Measurement-of-
Experienced-Burnout.pdf. Acesso em: 20 nov. 2019.
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Saúde mental transtornos

  • 1. Profa. Ma. Camila Luzeiro UNIDADE II Tópicos de Atuação Profissional
  • 2.  A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que os transtornos mentais e o uso e abuso de álcool e drogas são os principais motivos incapacitantes e principais causas de morbidade na atualidade. Mesmo diante dessa impactante situação mundial, a maioria dos países não gasta mais que 2% dos recursos de saúde com saúde mental.  A taxa de transtornos mentais comuns, depressão e ansiedade e suas características sociodemográficas, em 27 unidades de saúde da família em quatro capitais brasileiras apontou transtornos mentais em seus usuários, 51,9% no Rio de Janeiro, 53,3% em São Paulo, 64,3% em Fortaleza e 57,7% em Porto Alegre. Também ressaltou que esses números são especialmente altos em mulheres, desempregados, em pessoas com baixa escolaridade e com baixa renda. Saúde mental Fonte: http://clinicaquintadosol.com.br/2019/01/21/tratamentos-e-terapias-para-saude-mental/
  • 3.  Os agravos em saúde mental tiveram início ainda na idade média com a exclusão das pessoas consideradas loucas, com a chamada “Nau dos Loucos”, pessoas consideradas loucas eram colocadas nos porões de barcos e lançadas ao mar em travessias transoceânicas, sendo assim já considerada institucionalização. Filmes: Holocausto Brasileiro; Nise: O Coração da Loucura; Olhar de Nise: A psiquiatra das imagens do inconsciente. Um pouco da história da saúde mental Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/report agem/historia-manicomio-barbacena-holocausto- brasileiro-matou-60-mil-nise-silveira.phtml
  • 4.  As políticas de saúde têm o objetivo de reduzir as desigualdades sociais, econômicas e de acesso aos serviços existentes.  No Brasil até o fim da década de 70 a assistência psiquiátrica foi marcada pela exclusão social.  Ao longo dos últimos, as políticas de Saúde Mental têm sido orientadas pela busca da cidadania, pelo resgate da autonomia e pela igualdade social do portador de transtorno mental. Políticas de Saúde Fonte: http://www.pmbg .es.gov.br/v1/?p age=lernoticia&n oticia=124#.XgE vWyZKhdg
  • 5.  Em 1989 o então Deputado Paulo Delgado apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei com um novo modelo de tratamento na assistência psiquiátrica, intensificando os debates sobre a polêmica questão antimanicomial, porém foi engavetado.  Em 2001 houve a aprovação da Lei Federal número 10.216, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental e a instituição da Política Nacional de Saúde Mental (PNSM) buscando transformar os modelos de atenção e de gestão das práticas em saúde mental, enaltecendo o cuidado aos portadores de transtorno mental, usuários de substâncias psicoativas e seus familiares, por meio de ações integrais e intersetoriais, acompanhamento clínico e reabilitação psicossocial.  A cidadania do paciente psiquiátrico deve ser construída com base em seus direitos substanciais afetivo, material, habitacional, produtivo e de relacionamentos, possibilitando assim sua reabilitação. Política Nacional de Saúde Mental (PNSM)
  • 6.  Com a portaria número 3.088 de 2011, instituindo a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.  A Raps é formada por dispositivos e serviços estratégicos como Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Ambulatório de saúde mental, Programa de Volta para Casa (PVC), Serviço Residencial Terapêutico (SRT), hospitais-dia, leitos psiquiátricos em hospitais gerais.  Qualquer pessoa, homem ou mulher de qualquer idade, pode sofrer em algum momento por algum problema de saúde mental ou dependência química, de menor ou maior gravidade, porém algumas circunstâncias podem ser consideradas como gatilho para o desenvolvimento do problema, como: início de estudos, adolescência, separação dos pais, conflitos familiares, dificuldades financeiras, menopausa, envelhecimento, doenças crônicas, divórcio, perda de entes queridos, desemprego, fatores genéticos, fatores infecciosos e traumas. Saúde mental
  • 7. Nível preventivo primário Impedir o desenvolvimento de uma doença Estimular a higiene mental Nível preventivo secundário Redução ou eliminação dos efeitos da doença mental Evitar a cronificação Nível preventivo terciário Redução ao máximo dos efeitos residuais da doença a longo prazo Modalidades de Atenção à Saúde Mental – Níveis de prevenção Fonte: https://al.unit.br/blog/noticias/simposio-multidisciplinar-de-saude-mental/
  • 8.  São unidades que prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, formados por equipe multiprofissional que atua sobre a ótica interdisciplinar e realizando atendimento às pessoas em sofrimento ou com transtorno mental, inclusive as pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, em sua área territorial, em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Caps I Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 15 mil habitantes. Caps II Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes. Capsi Atendimento a crianças e adolescentes, para transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.
  • 9. Caps ad Álcool e Drogas Atendimento a todas faixas etárias, especializado em transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes. Caps III Atendimento com até 5 vagas de acolhimento noturno e observação; todas faixas etárias; transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 150 mil habitantes. Caps ad III Álcool e Drogas Atendimento e 8 a 12 vagas de acolhimento noturno e observação; funcionamento 24h; todas faixas etárias; transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 150 mil habitantes. Fonte: http://agenciaaids.com.br/noticia/saude-mental-vacina-e-direitos- humanos-estao-entre-as-principais-noticias-deste-domingo-1-confira/
  • 10. Princípios da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) Fonte: https://sgmd.nute.ufsc.br/content/portal-aberta-sgmd/e01_m18/pagina-03.html
  • 11.  O desenvolvimento de Redução de Danos (RD) teve início no fim da década de 1980 nas cidades de Santos, Rio de Janeiro e Salvador.  A portaria número 1.028 determina ações que visam à redução de danos sociais e à saúde, decorrentes do uso de produtos, substâncias ou drogas que causem dependência.  Importante citar que existem duas principais vertentes a respeito da RD, uma compreendida como uma estratégia para reduzir danos de HIV/DST em usuários de drogas e outra ampliada, concebida como conceito mais abrangente, no campo da Saúde Pública/Saúde Coletiva, por abarcar ações e políticas públicas voltadas para a prevenção dos danos antes que eles aconteçam. Estratégia de redução de danos Fonte: https://mundosebrae.wordpress.com/2008/11/03/lideranca/
  • 12. Em 11 de abril de 2019, que aprova a Política Nacional sobre Drogas – Pnad, um dos objetivos desse decreto é:  ......Buscar equilíbrio entre as diversas frentes que compõem de forma intersistêmica a Pnad, nas esferas da federação, classificadas, de forma não exaustiva, em políticas públicas de redução da demanda (prevenção, promoção e manutenção da abstinência, promoção à saúde, cuidado, tratamento, acolhimento, apoio, mútua ajuda, suporte social e redução dos riscos e danos sociais e à saúde, reinserção social)......  Paulo Amarante esclarece que a RD é usada com sucesso em vários países. Defende também que os resultados alcançados com a RD são superiores às tentativas de abstinência e conclui que o decreto é um retrocesso nas conquistas da Reforma Psiquiátrica (Lei n. 10.216 de 2001), que estabeleceram a importância do respeito à dignidade humana das pessoas com transtornos mentais no Brasil. Decreto número 9.761
  • 13. A portaria n. 3.088, de 23 de dezembro de 2011, institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). E tem como objetivo gerais: I - Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral; II - Promover o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e III - Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências. Assinale a alternativa correta: a) As alternativas I, II e III estão corretas. b) As alternativas I, e II estão corretas. c) Apenas a alternativa III está correta. d) Apenas a alternativa I está correta. e) As alternativas I, II e III estão incorretas Interatividade
  • 14. A portaria n. 3.088, de 23 de dezembro de 2011, institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). E tem como objetivo gerais: I - Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral; II - Promover o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e III - Garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências. Assinale a alternativa correta: a) As alternativas I, II e III estão corretas. b) As alternativas I, e II estão corretas. c) Apenas a alternativa III está correta. d) Apenas a alternativa I está correta. e) As alternativas I, II e III estão incorretas Resposta
  • 15.  O trabalho faz parte da nossa vida, é através dele que ao longo dos anos as civilizações evoluíram e se desenvolvem até os dias atuais.  O trabalho gera conhecimentos, desenvolvimento econômico e satisfação pessoal para diversas necessidades humanas.  Por outro lado, também pode ser fonte de adoecimento quando contém fatores de riscos para saúde. Síndrome de Burnout Fonte: https://noticias.universia.com.br/emprego/noticia/2017/05/25/1152776/5- modos-reduzir-tensao-trabalho.html
  • 16.  O estresse é um conjunto de reações físicas, psicológicas e sociais de adaptação do indivíduo diante de um estímulo que provoque excitação tanto positiva como negativa.  O estresse é um estado geral de tensão fisiológica e mantém relação direta com as demandas do ambiente.  O estresse ocupacional, por sua vez, é mais frequente quando há muitas responsabilidades significativas, mas poucas possibilidades de tomada de decisão e de controle. Constitui-se em experiência extremamente desagradável, associada a sentimentos de hostilidade, tensão, ansiedade, frustração e depressão desencadeados por estressores localizados no ambiente de trabalho. O estresse Fonte: https://br.freepik.com/vetore s-premium/empresario- cansado-e-estresse-na- recepcao-por-muito- trabalho_2126105.htm
  • 17.  A Síndrome de Burnout ou Síndrome de Esgotamento Profissional é um fenômeno ocupacional cada vez mais comum, seu início se dá após longos e excessivos níveis de estresse (tensão) no trabalho.  Maslach & Jackson (1981) definiram Burnout como uma reação à tensão emocional crônica por lidar excessivamente com pessoas. Síndrome de Burnout Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/stress-work-concept- flat-illustration-stressed-724019965
  • 18. Fonte: https://www.psicolo go.com.br/psicolog o-e-psicologia/o- que-e-a-sindrome- de-burnout/ Exaustão emocional Caracterizada pela falta ou carência de energia e entusiasmo e sentimento de esgotamento de recursos. É possível somarem-se sentimentos de frustração e tensão.
  • 19. Despersonalização Situação em que o profissional passa a tratar os clientes, colegas e a organização como objetos. Os trabalhadores podem desenvolver uma insensibilidade emocional. Fonte: https://www.revistadigital.com.br/2012/01/nova-economia-aumenta-risco-de-estresse/
  • 20. Diminuição da realização pessoal no trabalho É a baixa realização pessoal no trabalho, definida como uma tendência do trabalhador a se autoavaliar de forma negativa. As pessoas se sentem infelizes consigo mesmas e insatisfeitas com seu desenvolvimento profissional. Fonte: https://etalent.com.br/artigos/geracao-burnout/
  • 21.  Surgem de forma leve e tendem a se agravar com o passar dos dias, sendo assim associado por quem sente, como algo passageiro. Sua evolução pode resultar em estado de depressão profunda.  Os principais sinais e sintomas que podem levar ao diagnóstico são: cansaço excessivo físico e mental, dor de cabeça frequente, alteração no apetite, insônia, dificuldade de concentração, sentimentos de fracasso e insegurança, sentimentos de derrota e desesperança, sentimento de incompetência, negatividade constante, alterações de humor, isolamento, pressão alta, dores musculares e problemas gastrointestinais. Sinais e Sintomas Fonte: https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/428159- estresse-trabalho-apartamento-icone
  • 22.  Os profissionais indicados para o diagnóstico e acompanhamento dos casos são o psiquiatra e o psicólogo, por meio de avaliação clínica do paciente. No SUS a Rede de atenção Psicossocial (Raps) está preparada para entender e tratar de forma integral e gratuita desde o diagnóstico até o tratamento medicamentoso, sendo os Caps os mais indicados.  O tratamento pode ser com psicoterapia e com medicamentos como ansiolíticos e/ou antidepressivos, a duração do tratamento é de acordo com cada caso.  Mudanças nas condições de trabalho são relevantes, as mudanças de estilo de vida também são essenciais, como a prática de atividade física e exercícios de relaxamento regular, atividades de lazer são benéficas e indicadas. Diagnóstico e Tratamento Fonte: http://www.pasqualy.com.br/?page_id=184
  • 23.  O termo fenômeno ocupacional para Síndrome de Burnout foi definido em 28 de maio de 2019 na 11ª Revisão de Classificação Internacional de Doenças (CID-11).Sendo associado a fatores que influenciam o estado de saúde ou o contato com os serviços de saúde.  Sua definição na CID-11 é síndrome conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado com sucesso. É caracterizada por três dimensões: sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia; aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho; e redução da eficácia profissional.  Somente sendo relacionada ao contexto ocupacional (OPAS, 2019). CID-11 Fonte: https://www.paho.org/bra/inde x.php?option=com_content&vi ew=article&id=5949:cid- burnout-e-um-fenomeno- ocupacional&Itemid=875
  • 24.  Depressão é uma doença psiquiátrica que afeta o emocional da pessoa, que passa a apresentar tristeza profunda, falta de apetite, de ânimo, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência. Como em todos os transtornos de saúde mental é indispensável o acompanhamento médico, seja para o diagnóstico como para o tratamento correto.  Pode apresentar dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos.  Pode levar a alterações fisiológicas que são desencadeantes para outras doenças. Depressão na contemporaneidade Fonte:: https://www.vittude.com/blog/13-sintomas-de-depressao/
  • 25.  O tratamento é medicamentoso, tendo disponível mais de 30 tipos de antidepressivos com acompanhamento terapêutico de acordo com cada caso.  A psicoterapia com psicólogo também pode ser associada ao tratamento medicamentoso, pois ajuda o paciente em sua reestruturação psicológica, na mediação de conflitos com fatores estressantes.  O SUS oferece o tratamento, seja na UBS ou nos Caps, onde o usuário recebe atendimento próximo da família com assistência multiprofissional e cuidado terapêutico conforme necessidade, sendo também disponibilizados alguns medicamentos conforme prescrição médica gratuitamente.  O enfermeiro tem em suas mãos a possibilidade de detecção de sinais e sintomas de depressão que podem ser investigados na consulta de enfermagem da pessoa por meio de histórico cuidadoso, podendo também utilizar instrumentos de rastreamento para depressão e risco de suicídio. Tratamento da Depressão
  • 26.  O Suicídio pode ser um agravo da depressão não tratada.  É definido como o ato de matar a si mesmo. A tentativa de suicídio é qualquer comportamento suicida não fatal, como intoxicação autoprovocada, lesão ou dano autoprovocado intencionalmente.  No dia 14 de agosto de 2006 foi publicada a portaria número 1.876 que institui as Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio.  O suicídio é um problema de saúde pública mundial, a estimativa é que mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio, para cada adulto que se suicida ao menos 20 cometem a tentativa de suicídio anualmente. Suicídio na contemporaneidade Fonte: https://amorexigente.org.br/a-relacao-alarmante-entre-suicidio-e-uso-de-alcool-e-drogas-entre-jovens/
  • 27.  Os transtornos mentais são associados como causa do suicídio em mais de 90% dos casos, entre eles a Depressão é a que se destaca, outros transtornos como transtornos bipolares do humor, abuso de álcool, esquizofrenia e transtornos de personalidade também são associados.  Diante de um sofrimento aparentemente sem fim de um quadro de depressão a ideia de suicídio parece ser o único desfecho possível.  A compreensão e a abordagem das pessoas nessas situações enfrentam dificuldades, seja na detecção de sinais de desesperança, dos pedidos de ajuda, verbais e não verbais frente ao desejo de morte.  O isolamento social, alterações de comportamento, ideias de autopunição, verbalizações pessimistas de desistência da vida e comportamentos de risco sinalizam pedido de ajuda.  A detecção e o tratamento adequado da depressão reduzem a taxa de suicídio.
  • 28.  Todas as pessoas que tentam o suicídio e são socorridas aos serviços de saúde devem ser encaminhadas aos serviços de atenção em saúde mental para tratamento e orientação aos familiares.  Aproximadamente 15 a 25% das pessoas que tentam suicídio tentarão contra a própria vida novamente em um ano e 10% conseguem se matar em 10 anos.  Para prevenção do suicídio, é necessário coordenação e colaboração entre os diversos setores da sociedade como educação, saúde, trabalho, agricultura, negócios, justiça, lei, defesa, política e mídia. Esses esforços devem ser integrados devido à complexidade do assunto suicídio.  O MS lançou em setembro de 2017 a agenda estratégica de prevenção, marcando assim o mês de Setembro como o mês de conscientização de prevenção ao suicídio.
  • 29.  Esta agenda é composta por três eixos de atuação e ações estratégicas. São eles:  Vigilância e Qualificação da Informação com ações estratégicas e atividades do eixo Vigilância e Informação;  Prevenção do Suicídio e Promoção da Saúde com ações estratégicas e atividades do eixo prevenção do suicídio e promoção da saúde e Gestão e  Cuidado com ações estratégicas e atividades do eixo gestão e cuidado. Agenda estratégica de prevenção Fonte: https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/258974
  • 30. Fonte: http://serjal.com.br/conteudo/1680/setembro-amarelo-campanha-de-prevencao-ao-suicidio Verdades Mitos Em geral, os suicídios são premeditados, e as pessoas dão sinais de suas intenções. A pessoa que tem a intenção de tirar a própria vida não avisa. Reconhecer os sinais de alerta e oferecer apoio ajudam a prevenir o suicídio. O suicídio não pode ser prevenido. A expressão do desejo suicida nunca deve ser interpretada como simples ameaça ou chantagem emocional. Pessoas que falam sobre suicídio só querem chamar a atenção. Perguntar sobre a intenção de suicídio não aumenta nas pessoas o desejo de cometer o suicídio. A pessoa que supera uma crise de suicídio ou sobrevive a uma tentativa está fora de perigo. Nem todos os suicídios estão associados a outros casos de suicídio na família. Falar sobre suicídio pode estimular sua realização. O suicídio é hereditário.
  • 31. Os serviços de ajuda às pessoas com ideação suicida são:  Serviços de saúde Caps e Unidades Básicas;  Centro de Valorização da Vida – CVV Telefone: 188 em todo o território nacional, 24 horas todos os dias de forma gratuita, chat, e-mail, carta ou conversar pessoalmente com um voluntário do CVV em horário comercial.  Para saber mais acesse https://www.cvv.org.br.  Em caso de emergência Samu 192, UPA, Pronto Socorro e Hospitais. Serviços de Ajuda Fonte: https://www.radiochapeco.com.br/2019/06/12/que-tal-ser-voluntario-do-cvv/
  • 32. Estima-se que a cada 100 pessoas 30 sofram, ou venham a sofrer, num ou noutro momento da vida, de problemas de saúde mental e que cerca de 12 tenham uma doença mental grave. Para se promover a saúde mental são necessários hábitos saudáveis, o MS nos orienta que se: I. Reforce os laços familiares; II. Reserve um tempo para curtir a vida e a convivência com os outros; III. Viva intensamente momentos em família; IV. Lembre-se, você é um super-herói. Assinale a alternativa correta: a) Todas as afirmativas estão corretas. b) Somente as afirmativas I e III estão corretas. c) Somente as afirmativas II e III estão corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. e) Somente a afirmativa IV está correta. Interatividade
  • 33. Estima-se que a cada 100 pessoas 30 sofram, ou venham a sofrer, num ou noutro momento da vida, de problemas de saúde mental e que cerca de 12 tenham uma doença mental grave. Para se promover a saúde mental são necessários hábitos saudáveis, o MS nos orienta que se: I. Reforce os laços familiares; II. Reserve um tempo para curtir a vida e a convivência com os outros; III. Viva intensamente momentos em família; IV. Lembre-se, você é um super-herói. Assinale a alternativa correta: a) Todas as afirmativas estão corretas. b) Somente as afirmativas I e III estão corretas. c) Somente as afirmativas II e III estão corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. e) Somente a afirmativa IV está correta. Resposta
  • 34.  Em torno de 1943, o médico Leo Kanner, chefe do serviço de psiquiatria infantil do Johns Hopkins Hospital de Baltimore, publicou o artigo: “Os distúrbios autísticos do contato afetivo”.  Identificou que o “isolamento autístico extremo” levava a criança a negligenciar, ignorar ou recusar o contato com o ambiente, podendo estar presente desde os primeiros meses de vida. Algumas crianças não apresentavam mudanças faciais quando os pais se aproximavam e falavam com elas e ainda apresentavam problemas na fala, sendo este último um dos primeiros sinais surgidos precocemente. Leo Kanner Fonte: http://www.engemed.m ed.br/2019/04/02/0204- dia-mundial-de- conscientizacao-do- autismo-confira-as- descobertas/
  • 35.  Escreveu o artigo “Psicopatia Autística na Infância” sobre o transtorno no relacionamento com o ambiente ao seu redor, por vezes compensado pelo alto nível de originalidade no pensamento e nas atitudes.  Apresentavam a partir do segundo ano de vida pobreza de expressões gestuais e faciais e, quando as crianças eram inquietas, sua movimentação era estereotipada e sem objetivo, podendo haver movimentos rítmicos repetitivos. Falas artificiais com uso de palavras incomuns e neologismos. Apresentavam extremo egocentrismo e falta de senso de humor. Hans Asperger Fonte: https://shoppingpracanova aracatuba.com.br/mobiliza cao-em-aracatuba-marca- o-dia-mundial-do-autismo/
  • 36.  No Brasil, a partir dos anos 80, o autismo começou a ter mais evidência com o surgimento da primeira Associação de Amigos de Autistas do Brasil, a AMA-SP, tendo como principal mentor o Dr. Raymond Rosemberg.  Em 1989, a Associação Brasileira do Autismo (Abra) promoveu o I Congresso Brasileiro de Autismo.  Em relação à parte assistencial, as crianças com autismo eram cuidadas principalmente por redes filantrópicas, como a APAE, a Sociedade Pestalozzi e a rede educacional. Pessoa com transtorno do espectro autista Fonte: https://hospitalsantamonic a.com.br/abril-azul-mes- do-autismo-entenda-mais- sobre-esse-transtorno/
  • 37.  Em 1991 surgiu o Núcleo de Atenção Intensiva à Criança Autista e Psicótica (Naicap), no Instituto Philippe Pinel, no Rio de Janeiro;  1994 Centro de Referência à Saúde Mental Infantojuvenil (Cersami), em Betim (MG);  1998 Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) Pequeno Hans;  2001 Capsi Eliza Santa Roza, surgido no Rio de Janeiro. Pessoa com transtorno do espectro autista Fonte: https://www.waldineypassos.com.br/caps-infantil-atendera-em- novo-endereco-a-partir-de-segunda/
  • 38.  Os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) estão incluídos entre os transtornos mentais de início na infância.  Por apresentar uma acelerada transformação da criança com TEA, é importante a detecção precoce dos primeiros sinais apresentados por ela. Pessoa com transtorno do espectro autista Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/quando-meu-filho-foi-diagnosticado-com-autismo/
  • 39.  Em 27 de dezembro de 2012 entrou em vigor a Lei n. 12.764 garantindo os direitos à pessoa com transtorno do espectro autista. É considerada pessoa com transtorno do espectro autista aquela portadora de síndrome clínica caracterizada por:  Deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas;  Padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos. Política nacional de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista Fonte: http://www.paranavai.pr.gov.br/noticias/1332319
  • 40. I. a intersetorialidade no desenvolvimento das ações e das políticas e no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista; II. a participação da comunidade na formulação de políticas públicas voltadas para as pessoas com transtorno do espectro autista e o controle social da sua implantação, acompanhamento e avaliação; III. a atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com transtorno do espectro autista, objetivando o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissional e o acesso a medicamentos e nutrientes; IV. Vetado; V. o estímulo à inserção da pessoa com transtorno do espectro autista no mercado de trabalho, observadas as peculiaridades da deficiência e as disposições da Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente); VI. a responsabilidade do poder público quanto à informação pública relativa ao transtorno e suas implicações; Diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista
  • 41. VII. o incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista, bem como a pais e responsáveis; VIII.o estímulo à pesquisa científica, com prioridade para estudos epidemiológicos tendentes a dimensionar a magnitude e as características do problema relativo ao transtorno do espectro autista no País. Diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista Fonte: https://mdemulher.abril.com.br/saude/censo-2020-contara-com-dados-sobre-autismo/
  • 42. I. A vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer; II. A proteção contra qualquer forma de abuso e exploração; III. O acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas necessidades de saúde, incluindo: a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo; b) o atendimento multiprofissional; c) a nutrição adequada e a terapia nutricional; d) os medicamentos; e) informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento Direitos da pessoa com transtorno do espectro autista Fonte: http://www.benoliveira.com/2019/04/espectro- autista-no-cid-11-e-menos.html
  • 43. IV. o acesso: a) à educação e ao ensino profissionalizante; b) à moradia, inclusive à residência protegida; c) ao mercado de trabalho; d) à previdência social e à assistência social. Direitos da pessoa com transtorno do espectro autista Fonte: https://www.sabermais.am.gov.br/odas/ambientar-cidade-43838
  • 44.  Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2º , terá direito a acompanhante especializado.  A pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano ou degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá discriminação por motivo da deficiência.  A pessoa com transtorno do espectro autista não será impedida de participar de planos privados de assistência à saúde em razão de sua condição de pessoa com deficiência, conforme dispõe o art. 14 da Lei n. 9.656, de 3 de junho de 1998.  O gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a matrícula de aluno com transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de 3 (três) a 20 (vinte) salários mínimos.
  • 45.  Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA).  Linha de cuidado para a atenção às pessoas com transtornos do espectro do autismo e suas famílias na rede de atenção psicossocial do sistema único de saúde. Publicações do Ministério da Saúde Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/pu blicacoes/diretrizes_atencao_reabil itacao_pessoa_autismo.pdf Fonte: http://bvsms.sau de.gov.br/bvs/pu blicacoes/linha_ cuidado_atenca o_pessoas_tran storno.pdf
  • 46. Conforme Lei n. 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (PNPDPTEA), é considerada pessoa com transtorno do espectro autista aquela portadora de síndrome clínica caracterizada na forma dos seguintes: I. deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; II. ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento; III. padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; IV. excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; V. interesses restritos e fixos. Interatividade
  • 47. Assinale a alternativa correta: a) Somente as afirmativas I e II estão corretas. b) Somente as afirmativas II e IV estão corretas. c) Somente as afirmativas III e V estão corretas. d) Somente as afirmativas I, II, III estão corretas. e) Todas as afirmativas estão corretas. Interatividade
  • 48. Assinale a alternativa correta: a) Somente as afirmativas I e II estão corretas. b) Somente as afirmativas II e IV estão corretas. c) Somente as afirmativas III e V estão corretas. d) Somente as afirmativas I, II, III estão corretas. e) Todas as afirmativas estão corretas. Resposta
  • 49.  A partir da década de 70 houve uma transformação no perfil demográfico da população brasileira.  Um fator determinante para o aumento da população idosa são as novas tecnologias diagnósticas e de tratamento e o acesso aos serviços de saúde que se tornaram mais adequados.  O envelhecimento traz problemas de saúde que são desafiadores para os sistemas de saúde, por este motivo são elaboradas políticas públicas e implementação de ações de prevenção e cuidado direcionado à população idosa. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa Fonte: https://portal.to.gov.br/notici a/2018/3/5/municipios- tocantinenses-podem-fazer- adesao-a-4-edicao-da- caderneta-de-saude-da- pessoa-idosa/
  • 50.  Envelhecimento bem sucedido pode ser entendido a partir de seus três componentes: a) menor probabilidade de doença; b) alta capacidade funcional física e mental e c) engajamento social ativo com a vida. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa As famílias e indivíduos devem se preparar para a velhice, esforçando-se para adotar uma postura de práticas saudáveis em todas as fases da vida. Fonte: https://aminoapps.com/c/desenhos_an imados_amino/page/blog/a-patrulha- pixar-esta-com-tudo-teoria-de-paw- patrol/1dmR_edS6u0J5V2L04rVL8Mg zWr3Qz3nW7
  • 51.  A principal finalidade da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.  O conceito de saúde para o indivíduo idoso se traduz mais pela sua condição de autonomia e independência que pela presença ou ausência de doença orgânica, a necessidade de buscar a qualidade da atenção aos indivíduos idosos por meio de ações fundamentadas no paradigma da promoção da saúde. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa Fonte: https://www.abrale.org.br/revista-online/na-melhor-idade-2/
  • 52.  Uma abordagem preventiva e uma intervenção precoce são sempre preferíveis às intervenções curativas tardias.  Para tanto, é necessária a vigilância de todos os membros da equipe de saúde, a aplicação de instrumentos de avaliação e de testes de triagem, para detecção de distúrbios cognitivos, visuais, de mobilidade, de audição, de depressão e do comprometimento precoce da funcionalidade, dentre outros.  É importante a implementação de instrumentos de avaliação funcional individual e coletiva.  A avaliação funcional coletiva identifica os riscos da população assistida pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de cada município. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/idoso_20142/modulo_1/und3/6.html
  • 53.  Promoção do envelhecimento ativo e saudável;  Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;  Estimulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da atenção;  Provimento de recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa;  Estimulo à participação e fortalecimento do controle social;  Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do SUS na área de saúde da pessoa idosa;  Divulgação e informação sobre a Política Nacional de saúde da Pessoa idosa para os profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;  Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à saúde da pessoa idosa; e  Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. Diretrizes da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa
  • 54.  A atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa deverá ser estruturada de acordo com uma linha de cuidados, focando no usuário, levando em consideração seus direitos, necessidades, preferências e habilidades; estabelecimento de fluxos bidirecionais funcionantes, aumentando e facilitando o acesso a todos os níveis de atenção; providos de condições essenciais, infraestrutura física adequada, insumos e pessoal qualificado para a boa qualidade técnica. Fonte: https://www.novohamburgo.rs.gov.br/index.php/noticia/gincanic-adiada-dia-17-outubro
  • 55.  Através da identificação desses riscos funcionais, é possível perceber a proporção de idosos que apresentam alguma incapacidade funcional para as atividades da vida diária (AVD), como tomar banho, vestir-se, usar o banheiro, transferir-se da cama para a cadeira, ser continente e alimentar-se com a própria mão e qual a proporção de idosos independentes.  Indivíduos idosos, mesmo sendo independentes, mas que apresentem alguma dificuldade nas atividades instrumentais de vida diária (AIVD), como preparar refeições, controlar a própria medicação, fazer compras, controlar o próprio dinheiro, usar o telefone, fazer pequenas tarefas e reparos domésticos e sair de casa sozinho utilizando uma condução coletiva, são considerados idosos com potencial para desenvolver fragilidade e por isso merecerão atenção específica pelos profissionais de saúde e devem ser acompanhados com maior frequência. Instrumentos de avaliação funcional individual e coletiva Fonte: https://blogestudosaudecoletiva.w ordpress.com/2018/03/20/politica- nacional-de-saude-do-idoso/
  • 56.  Uma vez conhecida a condição de fragilidade, será necessário avaliar os recursos locais para lidar com ela, de modo a facilitar o cuidado domiciliar, incluir a pessoa que cuida no ambiente familiar como um parceiro da equipe de cuidados, fomentar uma rede de solidariedade para com o idoso frágil e sua família, bem como promover a reinserção da parcela idosa frágil na comunidade.  De acordo com a condição funcional da pessoa idosa serão estabelecidas ações de atenção primária, secundária e terciária, de reabilitação, para a recuperação da máxima autonomia funcional, prevenção do declínio funcional e recuperação da saúde.  Estarão incluídas nessas ações o controle e a prevenção de agravos de doenças crônicas não transmissíveis. Fonte: https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/399728-personagens-de-um-casal-de-idosos-e- ilustracao-do-seguro-de-saude
  • 57.  Todo profissional deve procurar promover a qualidade de vida da pessoa idosa, quando chamado a atendê-la. É importante viver muito, mas é fundamental viver bem. Preservar a autonomia e a independência funcional das pessoas idosas deve ser a meta em todos os níveis de atenção.  Ficam estabelecidos, portanto, os dois grandes eixos norteadores para a integralidade de ações: o enfrentamento de fragilidades, da pessoa idosa, da família e do sistema de saúde; e a promoção da saúde e da integração social, em todos os níveis de atenção.  Devem ser estimulados e implementados os vínculos dos serviços de saúde com os seus usuários, privilegiando os núcleos familiares e comunitários, criando, assim, condições para uma efetiva participação e controle social da parcela idosa da população. Fonte: https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/411943-seniores-recebendo-um-check-up-em-um-hospital
  • 58. Estudos demonstram que o envelhecimento populacional é um fenômeno mundial, notadamente acentuado na América Latina e, especialmente no Brasil, onde, segundo a OMS, a população com mais de 60 anos crescerá de forma a colocá-lo em sexto lugar em n° de idosos no mundo no ano de 2025. Quais são fatores relevantes do aumento da população idosa no Brasil? I. Diminuição das taxas de mortalidade. II. Aumento na taxa de fecundidade. III. As melhores condições de saneamento básico. IV. O domínio das doenças infectocontagiosas. V. As terapêuticas avançadas no combate das doenças em geral. Interatividade
  • 59. É correto afirmar: a) Todas as afirmações estão corretas. b) Afirmações I, III e V. c) Afirmações I, II e III. d) Afirmações I, III, IV e V. e) Afirmações II, III e IV. Interatividade
  • 60. É correto afirmar: a) Todas as afirmações estão corretas. b) Afirmações I, III e V. c) Afirmações I, II e III. d) Afirmações I, III, IV e V. e) Afirmações II, III e IV. Resposta
  • 61. MASLACH, C.; JACKSON, S. E. The measurement of experienced burnout. Journal of Ocuppational Behavior, Sussex, v. 2, n. 2, p. 99-113, 1981. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Susan_Jackson14/publication/227634716_The_Measurem ent_of_Experienced_Burnout/links/59db6b90458515b9fa49d4ec/The-Measurement-of- Experienced-Burnout.pdf. Acesso em: 20 nov. 2019. Referência bibliográfica