SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
1
O Suspeito
Era 1999 virada do século, a cidade estava uma calmaria, tudo parecia estar
bem, quando finalmente aconteceu, o lugarejo ficou apavorado, pois nunca havia
acontecido algo igual naquele lugar, nas primeiras horas do ano de 2000 foi
anunciado — JOVEM ENCONTRADA MORTA AOS ARREDORES DA
CIDADE—. O som da frase no ouvido das pessoas era como pedra de gelo que
fazia o corpo todo tremer e congelar de pânico, O Motivo lógico era o estado em
que o corpo foi encontrado, o cadáver estava totalmente dilacerado tinha partes da
jovem em todos os lugares e uma enorme possa de sangue em volta do que ainda
estava unido. Tudo levava a crer que havia ocorrido ali um ataque de um animal
selvagem, mas tinha aqueles cujas teorias pareciam ser bem mais elaboradas
como, por exemplo, o ataque de um lobisomem ou na cidade tinha um estripador,
ainda era sedo para confirmar a segunda teoria pelos oficiais, mas os moradores
não queriam saber, há pouco tempo na cidade havia se hospedado na única
pousada do lugar um estrangeiro, ele aparentava ter pelo menos uns trinta e cinco
anos um homem de poucas palavras suas roupas eram pretas a única cor que
usava botas de couro e um casaco tão escuro como a noite mais sombria do
inverno ele usava também um chapéu que o deixava com o aspecto ainda mais
obscuro, seu cabelo parecia louro, não dava para perceber exatamente, pois
sempre quando era visto ele estava com seu chapéu, além do que ele não saia
muito durante o dia, suas caminhadas eram sempre noturnas, eram raras as vezes
que ele era visto saindo durante o dia.
Na pousada Labeta onde o forasteiro havia se hospedado a única que realmente
sabia seu nome era a senhorita Anastácia, a dona do estabelecimento. Anastácia
era uma jovem bela com seus vinte anos de vida, seu cabelo era negro como o
ébano que ficava em um contraste perfeito com seu rosto branco e seus olhos
azuis como dois cristais brilhantes, mas o que chamava a atenção na garota era
seu rosto que parecia nunca ter sorrido. Quando ela completou seus dezoito anos
de idade perdeu seu pai em uma caçada, o corpo do homem nunca fora encontrado
todos pensaram que tinha sido um lobo ou outro animal feroz, a mãe de Anastácia
fugiu com um cacheiro viajante quando a menina ainda era um bebê de colo, isso
não parecia impedir a dona da pousada de seguir em frente, afinal quando vivo
seu pai a deixava com sua vó porque ainda era muito pequena para desbravar a
floresta com ele, aos poucos o senhor Clóvis, esse era o nome de seu pai,
começou a levar a menina em suas caçadas e pouco a pouco Anastácia começou a
aprender técnicas de sobrevivência, aos quatorzes anos ela já sabia se virar
sozinha. Foi nessa época que seu pai desmoronou, começou a beber e com as
bebedeiras vieram para a menina infinitas noites de violência por parte de seu pai.
— Bizet?! — a jovem falou.
O homem de capa preta olhou de repente e foi de encontro à garota e perguntou.
— O que está acontecendo na cidade, por que tanto alvoroço? —.
Anastácia com um olhar de surpresa pelo visitante ainda não saber o a que
esta acontecendo responde. — Como assim, o senhor não sabe, não ouviu ser
anunciado ontem que uma mulher oi encontrada morta aos arredores da cidade,
uma tragédia! —. Ela exclama.
E com a resposta da jovem, veio outra pergunta por parte do estrangeiro, — A
senhorita a conhecia? —.
Anastácia responde com que parecia ser uma expressão de horror em seu
rosto. — Sim, acho que sim, quero dizer nós não éramos amigas, eu apenas
estudei um ano com ela, seu nome acho que era Cassandra. —
A resposta de Anastácia convenceu o homem, que pensou “Como uma
cidade tão pequena e pacata poderia ter esse tipo de coisa.”. Em sua mente
também algo que serviu para lhe acalmar, “Claro só pode ter sido um ataque de
animal, sim foi isso deve ter sido um lobo ou algo assim.” ele pensou. Ao sair
naquela noite o homem percebeu que as poucas pessoas que estavam fora de suas
casas o olhavam de forma diferente agora, com um olhar de medo, em alguns
grupos de pessoas ele conseguiu ouvir alguns cochichos, foi ai que ele percebeu
que sua estadia em paz na cidade estava ameaçada, as pessoas agora tinham medo
dele, e ele não as culpava afinal quem não desconfiaria de desconhecido recémchegado.
O tempo foi passando, as pessoas foram voltando aos seus estados normais
de nervos, e estavam pensando que o que tinha ocorrido fora um caso isolado e
que sim poderia ter sido um ataque de animal, passou um mês e nada mais
aconteceu, até que a meia noite do dia primeiro de fevereiro daquele ano
novamente os moradores foram acordado com gritos de socorro, apenas um para
ser exato e esse vinha exatamente do mesmo lugar de onde a outra mulher fora
encontrada, todos estavam apavorados novamente, nenhum morador em sua sã
consciência colocou um pé se quer para fora de suas moradias, os cachorros agora
estavam enlouquecidos, latiam para tudo que era sombra ou barulhos que a essa
altura poderia ser qualquer coisa, de um rato amedrontado ou ate mesmo o
assassino ou animal que estava fazendo aquilo.
Ninguém mais conseguiu dormir naquela noite e esperaram o sol raiar, e
foi ai que as pessoas começaram a se movimentar para saber o que tinha
realmente acontecido durante a noite. Todos sem exceções, mulheres, homens e
crianças foram de encontro ao lugar de onde veio o grito de terror, chegando lá
uma criança avistou algo e disse — Olha ali mamãe, uma perna de porco. — a
mãe do garoto olha e mais de que de repente tampa a visão de seu filho e começa
a gritar — ALI, ALI, VEJAM É UMA PERNA HUMANA VEJA. — e.
Todos olharam e avistaram logo depois eles viram outra parte do corpo e
outra e outra, ate chegarem encontrar a cabeça que dessa vez tinha sido separada
do troco, e um a um foi reconhecendo de quem se tratava, era uma das mulheres
que se vendia, ela morava em uma casa onde morava apenas pessoas desse tipo,
homens e mulheres. Os policiais chegaram ao local do crime e tentaram recolher
informações, coisa muito difícil nessa situação, de longe o delegado Mozart avista
o senhor Bizet, ele quando percebeu ser reconhecido pelo oficial, franziu a testa
deu de ombros e saiu do local, Bizet sabia que aquilo iria custar todo o resto de
sua estadia na cidade, mas ele não podia ficar ali, aquela cena lhe trazia
recordações que ele não gostava.
Mas tarde na pousada um dos policiais chega e pergunta pelo estrangeiro e
lhe entrega uma intimação para que no dia seguinte ele possa comparecer a
delegacia e prestar esclarecimentos. À noite Bizet resolveu não jantar junto com
os outros hospedes e assim fez, ficou em seu quarto tomou apenas um chá que
pediu para que Anastácia o servisse um pouco mais cedo e foi tentar dormir coisa
não foi muito frutífero, o homem virou na cama durante toda a noite e a cada
cochilo que tentava dar cenas horríveis tomava de conta de sua cabeça, e assim a
noite foi passando, o sol apareceu e assim como no jantar o homem resolveu não
se juntar ao demais, comeu apenas um maça da mesa de recepção e foi de
encontro ao delegado, chegando à delegacia o estrangeiro foi direto para sala de
interrogação, foi ai que ele percebeu que as coisas não andavam muito boas para
ele, não havia outros além dele para dar depoimento, ele pensou “Justamente o
que eu pensava, eu sou o único suspeito pelas mortes...”.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
O Gato Malhado e a Andorinha SinháO Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
O Gato Malhado e a Andorinha SinháLurdes
 
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá  O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá professoraManuela
 
Uma fantástica aventura
Uma fantástica aventuraUma fantástica aventura
Uma fantástica aventuraCarmo Gama
 
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - Primavera
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - PrimaveraO Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - Primavera
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - PrimaveraMargarida Santos
 
O gato malhado e a andorinha sinhá, jornadas
O gato malhado e a andorinha sinhá, jornadasO gato malhado e a andorinha sinhá, jornadas
O gato malhado e a andorinha sinhá, jornadascatiapimentavaleria
 
O gato-malhado-e-a-andorinha-sinha
O gato-malhado-e-a-andorinha-sinhaO gato-malhado-e-a-andorinha-sinha
O gato-malhado-e-a-andorinha-sinhaanarsantos8
 
Capitulo primavera inicio
Capitulo primavera inicioCapitulo primavera inicio
Capitulo primavera inicioOfélia Franco
 
Livro das Histórias Populares
Livro das Histórias PopularesLivro das Histórias Populares
Livro das Histórias PopularesDenilton Santos
 
Guião de leitura gato malhado
Guião de leitura   gato malhadoGuião de leitura   gato malhado
Guião de leitura gato malhadobibliotecap
 

Mais procurados (18)

O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
O Gato Malhado e a Andorinha SinháO Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
 
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá  O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
 
Uma fantástica aventura
Uma fantástica aventuraUma fantástica aventura
Uma fantástica aventura
 
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - Primavera
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - PrimaveraO Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - Primavera
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - Primavera
 
Prova 7_ano
 Prova 7_ano Prova 7_ano
Prova 7_ano
 
O gato malhado e a andorinha sinhá, jornadas
O gato malhado e a andorinha sinhá, jornadasO gato malhado e a andorinha sinhá, jornadas
O gato malhado e a andorinha sinhá, jornadas
 
Livro de lendas
Livro de lendasLivro de lendas
Livro de lendas
 
Guardado no coração
Guardado no coraçãoGuardado no coração
Guardado no coração
 
A estação do outono
A estação do outonoA estação do outono
A estação do outono
 
A floresta
A florestaA floresta
A floresta
 
O gato-malhado-e-a-andorinha-sinha
O gato-malhado-e-a-andorinha-sinhaO gato-malhado-e-a-andorinha-sinha
O gato-malhado-e-a-andorinha-sinha
 
O gato malhado e a andorinha sinhá ana maria e olivia- 8ºe
O gato malhado e a andorinha sinhá   ana maria e olivia- 8ºeO gato malhado e a andorinha sinhá   ana maria e olivia- 8ºe
O gato malhado e a andorinha sinhá ana maria e olivia- 8ºe
 
Capitulo primavera inicio
Capitulo primavera inicioCapitulo primavera inicio
Capitulo primavera inicio
 
Kw
KwKw
Kw
 
Livro das Histórias Populares
Livro das Histórias PopularesLivro das Histórias Populares
Livro das Histórias Populares
 
O gato malhado
O gato malhadoO gato malhado
O gato malhado
 
"Perfeição" - Cap. 27
"Perfeição" - Cap. 27"Perfeição" - Cap. 27
"Perfeição" - Cap. 27
 
Guião de leitura gato malhado
Guião de leitura   gato malhadoGuião de leitura   gato malhado
Guião de leitura gato malhado
 

Destaque (15)

E- learning oceanía
E- learning oceaníaE- learning oceanía
E- learning oceanía
 
1 cualidades físicas y sus métodos de desarrollo
1 cualidades físicas y sus métodos de desarrollo1 cualidades físicas y sus métodos de desarrollo
1 cualidades físicas y sus métodos de desarrollo
 
1 Cualidades Físicas y sus métodos de desarrollo
1 Cualidades Físicas y sus métodos de desarrollo1 Cualidades Físicas y sus métodos de desarrollo
1 Cualidades Físicas y sus métodos de desarrollo
 
Felices
FelicesFelices
Felices
 
Luas Permukaan Kubus dan Balok
Luas Permukaan Kubus dan BalokLuas Permukaan Kubus dan Balok
Luas Permukaan Kubus dan Balok
 
William c. p.
William c. p.William c. p.
William c. p.
 
Grupo 2
Grupo 2Grupo 2
Grupo 2
 
Remarkablecard 01
Remarkablecard 01Remarkablecard 01
Remarkablecard 01
 
The proper diet programs
The proper diet programsThe proper diet programs
The proper diet programs
 
Lk 3
Lk 3Lk 3
Lk 3
 
William c. s.
William c. s.William c. s.
William c. s.
 
Descubrimiento del adn
Descubrimiento del adnDescubrimiento del adn
Descubrimiento del adn
 
Karakteristik kromatografi
Karakteristik kromatografiKarakteristik kromatografi
Karakteristik kromatografi
 
Regeneration
RegenerationRegeneration
Regeneration
 
Evangelho de lucas liçao 7
Evangelho de lucas liçao 7Evangelho de lucas liçao 7
Evangelho de lucas liçao 7
 

Semelhante a O Estrangeiro Suspeito

Livro digital folclore professora suse mendes
Livro digital folclore professora suse mendesLivro digital folclore professora suse mendes
Livro digital folclore professora suse mendesSusete Rodrigues Mendes
 
Artur azevedo joão silva
Artur azevedo   joão silvaArtur azevedo   joão silva
Artur azevedo joão silvaTulipa Zoá
 
Alvorecer de um novo dia
Alvorecer de um novo diaAlvorecer de um novo dia
Alvorecer de um novo diaclaudiovcorreia
 
Cão raivoso stephen king
Cão raivoso stephen kingCão raivoso stephen king
Cão raivoso stephen kingAdriana Dom
 
MEMÓRIA E IDENTIDADE NAS NARRATIVAS ORAIS DA AMAZÔNIA
MEMÓRIA E IDENTIDADE NAS NARRATIVAS ORAIS DA AMAZÔNIAMEMÓRIA E IDENTIDADE NAS NARRATIVAS ORAIS DA AMAZÔNIA
MEMÓRIA E IDENTIDADE NAS NARRATIVAS ORAIS DA AMAZÔNIABreados Online
 
Literatura Infantil
Literatura InfantilLiteratura Infantil
Literatura Infantilhleite
 
Reconto da história o homem da nuvem escura
Reconto da história o homem da nuvem escuraReconto da história o homem da nuvem escura
Reconto da história o homem da nuvem escuraelsamariana
 
Projeto contos de arrepiar...
Projeto contos de arrepiar...Projeto contos de arrepiar...
Projeto contos de arrepiar...andrea
 
00419#MeuPDF Agatha Christie - A CIGANA (CONTO).pdf
00419#MeuPDF Agatha Christie - A CIGANA (CONTO).pdf00419#MeuPDF Agatha Christie - A CIGANA (CONTO).pdf
00419#MeuPDF Agatha Christie - A CIGANA (CONTO).pdfmichele moreira
 
A moreninha
A moreninhaA moreninha
A moreninhaLaguat
 
Tijolo de seguranca carlos heitor cony
Tijolo de seguranca   carlos heitor conyTijolo de seguranca   carlos heitor cony
Tijolo de seguranca carlos heitor conyAriovaldo Cunha
 
Carlos Castaneda - Segundo círculo do poder
Carlos Castaneda -  Segundo círculo do poderCarlos Castaneda -  Segundo círculo do poder
Carlos Castaneda - Segundo círculo do poderIndioê Alan Autovicz
 
Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C
Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C
Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C Juliana Cosenza Camara
 
Um rouxinol cantou... (a nightingale sang) barbara cartland-www.livros grat...
Um rouxinol cantou... (a nightingale sang)   barbara cartland-www.livros grat...Um rouxinol cantou... (a nightingale sang)   barbara cartland-www.livros grat...
Um rouxinol cantou... (a nightingale sang) barbara cartland-www.livros grat...blackink55
 

Semelhante a O Estrangeiro Suspeito (20)

Livro digital folclore professora suse mendes
Livro digital folclore professora suse mendesLivro digital folclore professora suse mendes
Livro digital folclore professora suse mendes
 
Artur azevedo joão silva
Artur azevedo   joão silvaArtur azevedo   joão silva
Artur azevedo joão silva
 
Alvorecer de um novo dia
Alvorecer de um novo diaAlvorecer de um novo dia
Alvorecer de um novo dia
 
B n
B nB n
B n
 
O Feiticeiro
O FeiticeiroO Feiticeiro
O Feiticeiro
 
Alexandra ana rita_caroliny_o_branquinho
Alexandra ana rita_caroliny_o_branquinhoAlexandra ana rita_caroliny_o_branquinho
Alexandra ana rita_caroliny_o_branquinho
 
Cão raivoso stephen king
Cão raivoso stephen kingCão raivoso stephen king
Cão raivoso stephen king
 
Oficinas de escrita
Oficinas de escritaOficinas de escrita
Oficinas de escrita
 
MEMÓRIA E IDENTIDADE NAS NARRATIVAS ORAIS DA AMAZÔNIA
MEMÓRIA E IDENTIDADE NAS NARRATIVAS ORAIS DA AMAZÔNIAMEMÓRIA E IDENTIDADE NAS NARRATIVAS ORAIS DA AMAZÔNIA
MEMÓRIA E IDENTIDADE NAS NARRATIVAS ORAIS DA AMAZÔNIA
 
Literatura Infantil
Literatura InfantilLiteratura Infantil
Literatura Infantil
 
Reconto da história o homem da nuvem escura
Reconto da história o homem da nuvem escuraReconto da história o homem da nuvem escura
Reconto da história o homem da nuvem escura
 
Projeto contos de arrepiar...
Projeto contos de arrepiar...Projeto contos de arrepiar...
Projeto contos de arrepiar...
 
00419#MeuPDF Agatha Christie - A CIGANA (CONTO).pdf
00419#MeuPDF Agatha Christie - A CIGANA (CONTO).pdf00419#MeuPDF Agatha Christie - A CIGANA (CONTO).pdf
00419#MeuPDF Agatha Christie - A CIGANA (CONTO).pdf
 
Contos Tradicionais
Contos TradicionaisContos Tradicionais
Contos Tradicionais
 
A moreninha
A moreninhaA moreninha
A moreninha
 
O dia do julgamento
O dia do julgamentoO dia do julgamento
O dia do julgamento
 
Tijolo de seguranca carlos heitor cony
Tijolo de seguranca   carlos heitor conyTijolo de seguranca   carlos heitor cony
Tijolo de seguranca carlos heitor cony
 
Carlos Castaneda - Segundo círculo do poder
Carlos Castaneda -  Segundo círculo do poderCarlos Castaneda -  Segundo círculo do poder
Carlos Castaneda - Segundo círculo do poder
 
Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C
Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C
Projeto "Uma lenda, duas lendas, tantas lendas..." 5º ano C
 
Um rouxinol cantou... (a nightingale sang) barbara cartland-www.livros grat...
Um rouxinol cantou... (a nightingale sang)   barbara cartland-www.livros grat...Um rouxinol cantou... (a nightingale sang)   barbara cartland-www.livros grat...
Um rouxinol cantou... (a nightingale sang) barbara cartland-www.livros grat...
 

Último

Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...EvandroAlvesAlves1
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 

Último (20)

Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 

O Estrangeiro Suspeito

  • 1.
  • 3. Era 1999 virada do século, a cidade estava uma calmaria, tudo parecia estar bem, quando finalmente aconteceu, o lugarejo ficou apavorado, pois nunca havia acontecido algo igual naquele lugar, nas primeiras horas do ano de 2000 foi anunciado — JOVEM ENCONTRADA MORTA AOS ARREDORES DA CIDADE—. O som da frase no ouvido das pessoas era como pedra de gelo que fazia o corpo todo tremer e congelar de pânico, O Motivo lógico era o estado em que o corpo foi encontrado, o cadáver estava totalmente dilacerado tinha partes da jovem em todos os lugares e uma enorme possa de sangue em volta do que ainda estava unido. Tudo levava a crer que havia ocorrido ali um ataque de um animal selvagem, mas tinha aqueles cujas teorias pareciam ser bem mais elaboradas como, por exemplo, o ataque de um lobisomem ou na cidade tinha um estripador, ainda era sedo para confirmar a segunda teoria pelos oficiais, mas os moradores não queriam saber, há pouco tempo na cidade havia se hospedado na única pousada do lugar um estrangeiro, ele aparentava ter pelo menos uns trinta e cinco anos um homem de poucas palavras suas roupas eram pretas a única cor que usava botas de couro e um casaco tão escuro como a noite mais sombria do inverno ele usava também um chapéu que o deixava com o aspecto ainda mais obscuro, seu cabelo parecia louro, não dava para perceber exatamente, pois sempre quando era visto ele estava com seu chapéu, além do que ele não saia muito durante o dia, suas caminhadas eram sempre noturnas, eram raras as vezes que ele era visto saindo durante o dia. Na pousada Labeta onde o forasteiro havia se hospedado a única que realmente sabia seu nome era a senhorita Anastácia, a dona do estabelecimento. Anastácia era uma jovem bela com seus vinte anos de vida, seu cabelo era negro como o ébano que ficava em um contraste perfeito com seu rosto branco e seus olhos azuis como dois cristais brilhantes, mas o que chamava a atenção na garota era seu rosto que parecia nunca ter sorrido. Quando ela completou seus dezoito anos de idade perdeu seu pai em uma caçada, o corpo do homem nunca fora encontrado todos pensaram que tinha sido um lobo ou outro animal feroz, a mãe de Anastácia fugiu com um cacheiro viajante quando a menina ainda era um bebê de colo, isso não parecia impedir a dona da pousada de seguir em frente, afinal quando vivo
  • 4. seu pai a deixava com sua vó porque ainda era muito pequena para desbravar a floresta com ele, aos poucos o senhor Clóvis, esse era o nome de seu pai, começou a levar a menina em suas caçadas e pouco a pouco Anastácia começou a aprender técnicas de sobrevivência, aos quatorzes anos ela já sabia se virar sozinha. Foi nessa época que seu pai desmoronou, começou a beber e com as bebedeiras vieram para a menina infinitas noites de violência por parte de seu pai. — Bizet?! — a jovem falou. O homem de capa preta olhou de repente e foi de encontro à garota e perguntou. — O que está acontecendo na cidade, por que tanto alvoroço? —. Anastácia com um olhar de surpresa pelo visitante ainda não saber o a que esta acontecendo responde. — Como assim, o senhor não sabe, não ouviu ser anunciado ontem que uma mulher oi encontrada morta aos arredores da cidade, uma tragédia! —. Ela exclama. E com a resposta da jovem, veio outra pergunta por parte do estrangeiro, — A senhorita a conhecia? —. Anastácia responde com que parecia ser uma expressão de horror em seu rosto. — Sim, acho que sim, quero dizer nós não éramos amigas, eu apenas estudei um ano com ela, seu nome acho que era Cassandra. — A resposta de Anastácia convenceu o homem, que pensou “Como uma cidade tão pequena e pacata poderia ter esse tipo de coisa.”. Em sua mente também algo que serviu para lhe acalmar, “Claro só pode ter sido um ataque de animal, sim foi isso deve ter sido um lobo ou algo assim.” ele pensou. Ao sair naquela noite o homem percebeu que as poucas pessoas que estavam fora de suas casas o olhavam de forma diferente agora, com um olhar de medo, em alguns grupos de pessoas ele conseguiu ouvir alguns cochichos, foi ai que ele percebeu que sua estadia em paz na cidade estava ameaçada, as pessoas agora tinham medo dele, e ele não as culpava afinal quem não desconfiaria de desconhecido recémchegado.
  • 5. O tempo foi passando, as pessoas foram voltando aos seus estados normais de nervos, e estavam pensando que o que tinha ocorrido fora um caso isolado e que sim poderia ter sido um ataque de animal, passou um mês e nada mais aconteceu, até que a meia noite do dia primeiro de fevereiro daquele ano novamente os moradores foram acordado com gritos de socorro, apenas um para ser exato e esse vinha exatamente do mesmo lugar de onde a outra mulher fora encontrada, todos estavam apavorados novamente, nenhum morador em sua sã consciência colocou um pé se quer para fora de suas moradias, os cachorros agora estavam enlouquecidos, latiam para tudo que era sombra ou barulhos que a essa altura poderia ser qualquer coisa, de um rato amedrontado ou ate mesmo o assassino ou animal que estava fazendo aquilo. Ninguém mais conseguiu dormir naquela noite e esperaram o sol raiar, e foi ai que as pessoas começaram a se movimentar para saber o que tinha realmente acontecido durante a noite. Todos sem exceções, mulheres, homens e crianças foram de encontro ao lugar de onde veio o grito de terror, chegando lá uma criança avistou algo e disse — Olha ali mamãe, uma perna de porco. — a mãe do garoto olha e mais de que de repente tampa a visão de seu filho e começa a gritar — ALI, ALI, VEJAM É UMA PERNA HUMANA VEJA. — e. Todos olharam e avistaram logo depois eles viram outra parte do corpo e outra e outra, ate chegarem encontrar a cabeça que dessa vez tinha sido separada do troco, e um a um foi reconhecendo de quem se tratava, era uma das mulheres que se vendia, ela morava em uma casa onde morava apenas pessoas desse tipo, homens e mulheres. Os policiais chegaram ao local do crime e tentaram recolher informações, coisa muito difícil nessa situação, de longe o delegado Mozart avista o senhor Bizet, ele quando percebeu ser reconhecido pelo oficial, franziu a testa deu de ombros e saiu do local, Bizet sabia que aquilo iria custar todo o resto de sua estadia na cidade, mas ele não podia ficar ali, aquela cena lhe trazia recordações que ele não gostava. Mas tarde na pousada um dos policiais chega e pergunta pelo estrangeiro e lhe entrega uma intimação para que no dia seguinte ele possa comparecer a
  • 6. delegacia e prestar esclarecimentos. À noite Bizet resolveu não jantar junto com os outros hospedes e assim fez, ficou em seu quarto tomou apenas um chá que pediu para que Anastácia o servisse um pouco mais cedo e foi tentar dormir coisa não foi muito frutífero, o homem virou na cama durante toda a noite e a cada cochilo que tentava dar cenas horríveis tomava de conta de sua cabeça, e assim a noite foi passando, o sol apareceu e assim como no jantar o homem resolveu não se juntar ao demais, comeu apenas um maça da mesa de recepção e foi de encontro ao delegado, chegando à delegacia o estrangeiro foi direto para sala de interrogação, foi ai que ele percebeu que as coisas não andavam muito boas para ele, não havia outros além dele para dar depoimento, ele pensou “Justamente o que eu pensava, eu sou o único suspeito pelas mortes...”.