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PACIENTE TERMINAL
EQUIPE DE SAÚDE
 Prevenção
 Diagnóstico
 Planejamento terapêutico
 Cirurgia
 Psicologia
 Nutricionista
 Dentistas
 Médicos
A missão tradicional do profissional de
saúde é aliviar o sofrimento humano;
se puder curar, cura; se não puder
curar, alivia; se não puder aliviar,
consola.
A morte, em si, pode representar algo
totalmente diferente entre as diferentes
pessoas, e totalmente diferente em
diferentes épocas da vida de uma mesma
pessoa.
VISÃO DA MORTE NAS DIVERSAS IDADES:
- Infância: é vista como reversível
- adolescente : uma grande contradição, algo muito
distante
- adulto: divide espaço com seus compromissos e
responsabilidades, passa a ser uma possibilidade.
- Idoso: ser idoso é sinônimo de morte
O adulto é preparado, pela própria
vida, uns mais outros menos, para a
velhice. Mas, raramente alguém é
preparado para a morte.
Para viver os momentos terminais sem o
terror, temor e tormento da idéia do fim e
da perda, é necessário cultivar um certo
desapego em relação à vida, ter a
consciência de que na morte, não
podemos levar nada conosco; nem os
bens, nem os amigos, nem os diplomas,
nem o sucesso. Deixar de ser para essas
coisas significa, obrigatoriamente, que
essas coisas também deixam de ser para
quem vai morrer.
Os 5 Estágios da Dor da Morte
A reação psíquica determinada pela experiência
com a morte foi descrita por Elisabeth Kubler-
Ross como tendo cinco estágios:
 Negação e Isolamento: "Isso não pode
estar acontecendo."
 Cólera (Raiva): "Por que eu? Não é justo."
 Negociação: "Me deixe viver apenas até
meus filhos crescerem."
 Depressão: "Estou tão triste. Por que se
preocupar com qualquer coisa?"
 Aceitação: "Tudo vai acabar bem."
CUIDADOS
PALIATIVOS
CUIDADOS PALIATIVOS
Paliativo é um tipo de cuidado
multiprofissional aos pacientes
cuja doença não responde aos
tratamentos curativos. Os Cuidados
Paliativos são interdisciplinares e
se ocupam do paciente, da família
e do entorno social do paciente
CUIDADOS PALIATIVOS
Os Cuidados Paliativos não prolongam a
vida, nem tampouco aceleram a morte.
Eles somente tentam estar presentes e
oferecer conhecimentos médicos e
psicológicos suficientes para o suporte
físico, emocional e espiritual durante a
fase terminal e de agonia do paciente,
bem como melhorar a maneira de sua
família e amigos lidarem com essa
questão
CUIDADOS PALIATIVOS
É claro que os profissionais
contratados para essas tarefas
poderão fazê-las melhor,
tecnicamente, mas o que importa é a
maneira e o carinho com que são
realizadas. Havendo a qualidade
afetiva dos cuidados, os cuidadores,
além da família podem e devem ser
envolvidos no Tratamento Paliativo.
CUIDADOS PALIATIVOS
Envelhecimento populacional é
fenômeno mundial
Novas condições clínicas
Mudanças na sociedade
Mudanças na organização familiar
Novas “formas de morrer” -
“medicalização” da morte
CUIDADOS PALIATIVOS
 Assegurar uma morte digna (cuidados de
higiene e conforto, controle de sintomas e
alívio da dor)
 Mesmo na fase terminal de uma doença, a
qualidade de vida dos pacientes pode ser
mantida em níveis satisfatórios, utilizando-
se adequadamente as técnicas da paliação.
CUIDADOS PALIATIVOS
Tem como foco a pessoa, e não a
doença ou órgão
 É indicada para qualquer paciente
com doença que ameaça a vida
 Indicada para o idoso com
fragilidade, declínio funcional e
falência orgânica
LIDANDO COM A DOR
Há a dor periférica, a dor fantasma, a dor
central, a dor em cólica, a dor aguda, a dor
crônica, a dor indefinida, em pontada e até
mesmo a dor da solidão, da finitude, a dor
do medo, da angústia e assim por diante. Há
momentos, na vida das pessoas, onde todas
essas dores se confundem e o médico deve
procurar aliviá-las; algumas outras
requerem também sedativos, ansiolíticos e
antidepressivos, outras ainda requerem
mais, precisam de carinho, consolo e
atenção.
LIDANDO COM A DOR
Mas, ainda que tenha um rasgo de verdade na
questão de “pensar positivamente” para o
alívio da dor, nunca devemos esquecer que
é tão impossível ao deprimido pensar
positivamente quanto ao míope enxergar
bem sem óculos. Com certeza absoluta,
podemos dizer que não é o pensamento
negativo que leva à Depressão, mas o
inverso.
DOR E DEPRESSÃO
Os pacientes cujo quadro doloroso são
valorizado pelos cuidadores mostram
maior incidência de Depressão do que
aqueles cujos cuidadores se interessaram
por suas dores. Isso pode sugerir que a
atenção médica à percepção da dor influi
na qualidade afetiva, ao contrário do que
podem pensar alguns médicos que evitam
perguntar por suas dores com medo de
“lembrar” os pacientes a sentirem-nas.
DEPRESSÃO
Se a Depressão pode, perfeitamente,
conduzir a uma redução do conforto,
da qualidade de vida e a um aumento
da percepção dolorosa, o caminho
inverso é igualmente verdadeiro; a
Depressão pode também suceder a
uma diminuição da qualidade de
vida, de desconforto ou de dor
Existe uma terrível diferença entre o ponto de
vista do paciente e o ponto de vista de seu
médico, assim como existe uma terrível
diferença entre o ponto de vista da família e
do médico ou, ainda, entre o ponto de vista
do paciente e da família. Entre os elementos
desse tripé deveria ser, evidentemente, do
paciente o privilégio das prerrogativas,
decisões e desejos.
QUALIDADE DE VIDA
 ASPECTOS SOCIAIS
 ASPECTOS ECONÔMICOS
 ASPECTOS PSICOLÓGICOS
PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL ARAUJO JORGE – SERV.
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
QUALIDADE DE VIDA
QUALIDADE DE VIDA
QUALIDADE DE VIDA
Sobrevida e
Qualidade de Vida
CÂNCER INFANTIL
O câncer é a principal causa de morte por
doença em criança abaixo de 15 anos de idade.
LEUCEMIAS
SINAIS CLÍNICOS ORAIS
INFILTRAÇÃO LEUCÊMICA DA
GENGIVA
O que é pior: ter câncer ou
ter medo de ter câncer?
Estudos do Hospital A.C. de Camargo
verificaram que na década de 80 as
chances de cura para os pacientes
tratados de câncer de língua era 40%
> que nas décadas de 50 e 60.
Principalmente em função dos
avanços tecnológicos (quimio e
radioterapia)
O que é pior: ter câncer ou
ter medo de ter câncer?
 O mesmo estudo porem mostrou que
pouco se avançou no diagnóstico nas
fases iniciais
 O medo de ser portador da doença afasta
o paciente do diagnóstico e determina a
diferença de resultados terapêuticos, que
chegam a quase 100% de cura nas lesões
iniciais e caem para menos do que 30%
nas lesões avançadas.
O que é pior: ter câncer ou
ter medo de ter câncer?
Talvez exista medo de diagnosticar o
câncer por parte dos próprios
cirurgiões dentistas, que podem
considerar que estarão assinando o
atestado de óbito de seus pacientes
ao identificarem uma lesão dessa
natureza
 Podemos afirmar que nos dias de hoje o câncer
deve ser visto como uma doença muito grave, mas
para a qual existe tratamento e que quanto mais
precoce for realizado, maior chance de cura trará.
 Muita coisa evoluiu na área da cancerologia, porém
o comportamento social continua o mesmo, com a
doença sendo vista como algo pecaminoso que deva
ser escondido.
 O câncer deve ser visto como uma doença que
pode acontecer com qualquer um e que não é motivo
de vergonha.
 o medo paralisante da doença deve dar
lugar a uma postura correta de prevenção.
 Prevenção é possível, mas requer ação
tanto dos pacientes, como dos
profissionais
 É importante que toda a população seja
informada de que as formas de tratamento
evoluíram muito nos últimos anos
 o medo e o estigma de uma doença
incurável poderão ser vencidos
Profissional
Paciente Família
Equipe
Multidisciplinar
Montaigne
“Seja quando for que a vossa
vida se acabe, fica inteira. A
utilidade da vida não está no
prazo, mas no uso.Tal houve
que durou muito e viveu
pouco...”
FIM
Dra. Maria Cristina Duarte Ferreira
e.mail: duarteferreira@uol.com.br

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Cuidados paliativos para pacientes terminais

  • 2. EQUIPE DE SAÚDE  Prevenção  Diagnóstico  Planejamento terapêutico  Cirurgia  Psicologia  Nutricionista  Dentistas  Médicos
  • 3. A missão tradicional do profissional de saúde é aliviar o sofrimento humano; se puder curar, cura; se não puder curar, alivia; se não puder aliviar, consola.
  • 4. A morte, em si, pode representar algo totalmente diferente entre as diferentes pessoas, e totalmente diferente em diferentes épocas da vida de uma mesma pessoa. VISÃO DA MORTE NAS DIVERSAS IDADES: - Infância: é vista como reversível - adolescente : uma grande contradição, algo muito distante - adulto: divide espaço com seus compromissos e responsabilidades, passa a ser uma possibilidade. - Idoso: ser idoso é sinônimo de morte
  • 5. O adulto é preparado, pela própria vida, uns mais outros menos, para a velhice. Mas, raramente alguém é preparado para a morte.
  • 6. Para viver os momentos terminais sem o terror, temor e tormento da idéia do fim e da perda, é necessário cultivar um certo desapego em relação à vida, ter a consciência de que na morte, não podemos levar nada conosco; nem os bens, nem os amigos, nem os diplomas, nem o sucesso. Deixar de ser para essas coisas significa, obrigatoriamente, que essas coisas também deixam de ser para quem vai morrer.
  • 7. Os 5 Estágios da Dor da Morte A reação psíquica determinada pela experiência com a morte foi descrita por Elisabeth Kubler- Ross como tendo cinco estágios:  Negação e Isolamento: "Isso não pode estar acontecendo."  Cólera (Raiva): "Por que eu? Não é justo."  Negociação: "Me deixe viver apenas até meus filhos crescerem."  Depressão: "Estou tão triste. Por que se preocupar com qualquer coisa?"  Aceitação: "Tudo vai acabar bem."
  • 9. CUIDADOS PALIATIVOS Paliativo é um tipo de cuidado multiprofissional aos pacientes cuja doença não responde aos tratamentos curativos. Os Cuidados Paliativos são interdisciplinares e se ocupam do paciente, da família e do entorno social do paciente
  • 10. CUIDADOS PALIATIVOS Os Cuidados Paliativos não prolongam a vida, nem tampouco aceleram a morte. Eles somente tentam estar presentes e oferecer conhecimentos médicos e psicológicos suficientes para o suporte físico, emocional e espiritual durante a fase terminal e de agonia do paciente, bem como melhorar a maneira de sua família e amigos lidarem com essa questão
  • 11. CUIDADOS PALIATIVOS É claro que os profissionais contratados para essas tarefas poderão fazê-las melhor, tecnicamente, mas o que importa é a maneira e o carinho com que são realizadas. Havendo a qualidade afetiva dos cuidados, os cuidadores, além da família podem e devem ser envolvidos no Tratamento Paliativo.
  • 12. CUIDADOS PALIATIVOS Envelhecimento populacional é fenômeno mundial Novas condições clínicas Mudanças na sociedade Mudanças na organização familiar Novas “formas de morrer” - “medicalização” da morte
  • 13. CUIDADOS PALIATIVOS  Assegurar uma morte digna (cuidados de higiene e conforto, controle de sintomas e alívio da dor)  Mesmo na fase terminal de uma doença, a qualidade de vida dos pacientes pode ser mantida em níveis satisfatórios, utilizando- se adequadamente as técnicas da paliação.
  • 14. CUIDADOS PALIATIVOS Tem como foco a pessoa, e não a doença ou órgão  É indicada para qualquer paciente com doença que ameaça a vida  Indicada para o idoso com fragilidade, declínio funcional e falência orgânica
  • 15. LIDANDO COM A DOR Há a dor periférica, a dor fantasma, a dor central, a dor em cólica, a dor aguda, a dor crônica, a dor indefinida, em pontada e até mesmo a dor da solidão, da finitude, a dor do medo, da angústia e assim por diante. Há momentos, na vida das pessoas, onde todas essas dores se confundem e o médico deve procurar aliviá-las; algumas outras requerem também sedativos, ansiolíticos e antidepressivos, outras ainda requerem mais, precisam de carinho, consolo e atenção.
  • 16. LIDANDO COM A DOR Mas, ainda que tenha um rasgo de verdade na questão de “pensar positivamente” para o alívio da dor, nunca devemos esquecer que é tão impossível ao deprimido pensar positivamente quanto ao míope enxergar bem sem óculos. Com certeza absoluta, podemos dizer que não é o pensamento negativo que leva à Depressão, mas o inverso.
  • 17. DOR E DEPRESSÃO Os pacientes cujo quadro doloroso são valorizado pelos cuidadores mostram maior incidência de Depressão do que aqueles cujos cuidadores se interessaram por suas dores. Isso pode sugerir que a atenção médica à percepção da dor influi na qualidade afetiva, ao contrário do que podem pensar alguns médicos que evitam perguntar por suas dores com medo de “lembrar” os pacientes a sentirem-nas.
  • 18. DEPRESSÃO Se a Depressão pode, perfeitamente, conduzir a uma redução do conforto, da qualidade de vida e a um aumento da percepção dolorosa, o caminho inverso é igualmente verdadeiro; a Depressão pode também suceder a uma diminuição da qualidade de vida, de desconforto ou de dor
  • 19. Existe uma terrível diferença entre o ponto de vista do paciente e o ponto de vista de seu médico, assim como existe uma terrível diferença entre o ponto de vista da família e do médico ou, ainda, entre o ponto de vista do paciente e da família. Entre os elementos desse tripé deveria ser, evidentemente, do paciente o privilégio das prerrogativas, decisões e desejos.
  • 20. QUALIDADE DE VIDA  ASPECTOS SOCIAIS  ASPECTOS ECONÔMICOS  ASPECTOS PSICOLÓGICOS PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL ARAUJO JORGE – SERV. CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO
  • 25. CÂNCER INFANTIL O câncer é a principal causa de morte por doença em criança abaixo de 15 anos de idade.
  • 27. O que é pior: ter câncer ou ter medo de ter câncer? Estudos do Hospital A.C. de Camargo verificaram que na década de 80 as chances de cura para os pacientes tratados de câncer de língua era 40% > que nas décadas de 50 e 60. Principalmente em função dos avanços tecnológicos (quimio e radioterapia)
  • 28. O que é pior: ter câncer ou ter medo de ter câncer?  O mesmo estudo porem mostrou que pouco se avançou no diagnóstico nas fases iniciais  O medo de ser portador da doença afasta o paciente do diagnóstico e determina a diferença de resultados terapêuticos, que chegam a quase 100% de cura nas lesões iniciais e caem para menos do que 30% nas lesões avançadas.
  • 29. O que é pior: ter câncer ou ter medo de ter câncer? Talvez exista medo de diagnosticar o câncer por parte dos próprios cirurgiões dentistas, que podem considerar que estarão assinando o atestado de óbito de seus pacientes ao identificarem uma lesão dessa natureza
  • 30.  Podemos afirmar que nos dias de hoje o câncer deve ser visto como uma doença muito grave, mas para a qual existe tratamento e que quanto mais precoce for realizado, maior chance de cura trará.  Muita coisa evoluiu na área da cancerologia, porém o comportamento social continua o mesmo, com a doença sendo vista como algo pecaminoso que deva ser escondido.  O câncer deve ser visto como uma doença que pode acontecer com qualquer um e que não é motivo de vergonha.
  • 31.  o medo paralisante da doença deve dar lugar a uma postura correta de prevenção.  Prevenção é possível, mas requer ação tanto dos pacientes, como dos profissionais  É importante que toda a população seja informada de que as formas de tratamento evoluíram muito nos últimos anos  o medo e o estigma de uma doença incurável poderão ser vencidos
  • 33.
  • 34. Montaigne “Seja quando for que a vossa vida se acabe, fica inteira. A utilidade da vida não está no prazo, mas no uso.Tal houve que durou muito e viveu pouco...”
  • 35. FIM Dra. Maria Cristina Duarte Ferreira e.mail: duarteferreira@uol.com.br