2. O que são Cuidados Paliativos?
• É o conjunto de práticas de assistência ao
paciente com doença progressiva e incurável.
• Visa oferecer dignidade e diminuição do
sofrimento - comum em pacientes em estágio
avançado de determinada enfermidade.
3. Quais são os pacientes indicados para os
Cuidados Paliativos?
• Todos os pacientes portadores de doenças incuráveis que ameaçam a
continuidade da vida e que promovam sofrimento.
4. Princípios dos Cuidados Paliativos
Promover o alívio da dor e outros
sintomas desagradáveis
Considerar a morte como curso natural
da vida
Não antecipar e nem retardar a morte
5. Princípios dos Cuidados Paliativos
Antecipar a morte (ex. injeção letal)
Suicídio assistido
Proibido no Brasil em humanos
6. Princípios dos Cuidados Paliativos
Prolongamento exagerado da morte
de um paciente
Tratamento inútil/fútil
Submeter o paciente a tratamentos
sem benefício e que causem mais
sofrimento
7. Princípios dos Cuidados Paliativos
Parar com tratamentos que
prolongam o sofrimento do paciente
Morte natural
Morte digna, sem sofrimento
9. Princípios dos Cuidados Paliativos
Agregar os aspectos espirituais e
psicológicos no cuidar ao paciente
Proporcionar qualidade de vida, a melhor
possível, até o momento de sua morte
Disponibilizar suporte que auxilie aos
familiares durante o curso da doença e ao
enfrentamento do luto
10. Princípios dos Cuidados Paliativos
Trabalho multiprofissional focado nas
necessidades do paciente e dos familiares
Aperfeiçoar o estilo de vida
Os cuidados devem começar o mais breve
possível, de preferência no momento do
diagnóstico
11. Dimensões do sofrimento humano – o conceito
de “Dor total”
• Cicely Saunders introduziu o conceito de Dor
Total no qual enfatizava a importância de se
interpretar o sofrimento humano abrangendo
as dimensões físicas, emocionais, sociais e
espirituais.
12.
13. O que são Cuidados Paliativos?
• Os cuidados paliativos são oferecidos em
hospitais ou em casa.
• Para cada etapa da doença e do
tratamento, a equipe irá avaliar o melhor
local para a assistência acontecer.
14. O que são Pacientes Terminais?
• “Paciente terminal” refere-se aquele que se
apresenta num estágio avançado da
doença, sem possibilidade de cura
irreversibilidade do quadro.
• A morte é previsível e inevitável.
15. O que são Pacientes Terminais?
• Embora o estado terminal seja
reconhecível, não há limites que definem
quando ele se inicia.
• Meses, dias ou horas...
16. O que são Pacientes Terminais?
• A equipe de saúde é orientada a considerar os
pacientes que atendem os critérios a seguir
como pacientes potencialmente terminais:
Presença de doença grave, progressiva e
incurável
A morte em 1 ano não surpreenderia o médico
17. O que é prioridade nesse momento?
Comunicar a evolução provável da doença,
incluindo uma estimativa do tempo de
sobrevida ao paciente
Aliviar os sintomas
Proporcionar conforto
Acolher a família
Disponibilizar suporte ao enfrentamento
do luto
18. O que é o Luto?
• O luto é um conjunto de reações a uma
perda significativa, geralmente pela morte.
• É importante que o indivíduo vivencie essa
experiência para aceitar a perda.
19.
20. 1. Negação e
isolamento
2. Raiva: “por que
eu e não outra
pessoa?”
3. Barganha:
esperança divina
4. Depressão:
debilitação e
tristeza
5. Aceitação:
aceitação da sua
condição
21. O que é o Luto?
• Não existe fórmula ou regra de como a
pessoa em luto irá lidar com a situação de
perda.
• Esse aspecto é muito individual, variável,
uma vez que está relacionado com:
22. Fatores que influenciam o processo do luto
A personalidade do enlutado
Suas experiências de vida e perdas
anteriores
As circunstâncias da perda
Quão próximo o enlutado era da pessoa
que se foi
A existência ou não de rede de apoio
23. O que a Enfermagem deve fazer diante da
morte de um paciente?
Valorizar e compreender os sentimentos
da família
Transmitir o respeito à dignidade humana
Escutar atentamente e esclarecer dúvidas
Garantir a privacidade durante a
despedida
24. O que a Enfermagem deve fazer diante da
morte de um paciente?
Preparo e encaminhamento do corpo
25. Lembre-se...
Os Cuidados Paliativos não são exclusivos
para os pacientes terminais
Deve ser instituído logo após o diagnóstico
de doença incurável e progressiva
O foco é proporcionar qualidade de vida
que ainda resta