1. FACULDADE DE TECNOLOGIA DE MOGI DAS CRUZES
CURSO DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
DISCIPLINA DE METODOLOGIA DA PESQUISA
CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA
MARCO AURÉLIO MACEI DUARTE
LEONARDO HIDEKI NAKAMURA
APLICATIVO MOBILE PARA EMPRESAS
DISTRIBUIDORAS DE BEBIDAS
Mogi das Cruzes - SP
2016
2. MARCO AURÉLIO MACEI DUARTE
LEONARDO HIDEKI NAKAMURA
APLICATIVO MOBILE PARA EMPRESAS
DISTRIBUIDORAS DE BEBIDAS
Trabalho apresentado como requisito para
obtenção de nota parcial na matéria Metodologia
da Pesquisa Científico-Tecnológica do curso de
Análise e Desenvolvimento de Sistemas,
ministrada pela Profª Mariângela Ferreira Fuentes
Molina.
Mogi das Cruzes - SP
2016
3. SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................03
1.1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA EM ESTUDO ...........................................03
1.2 OBJETIVOS...........................................................................................................04
1.2.1 OBJETIVOS GERAIS..................................................................................04
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................04
1.3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................04
2 METODOLOGIA.......................................................................................................05
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................06
3.1 COMÉRCIO ELETRÔNICO .................................................................................06
3.2 APLICATIVOS DE GERENCIAMENTO DE IDEIA ..........................................09
4 REFERÊNCIAS .........................................................................................................11
5 CRONOGRAMA DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ...........................12
4. 1 INTRODUÇÃO
O mundo passou por várias e importantes transformações no decorrer do tempo e, no
que concerne às sociedades modernas, observa-se esta constante transição em muitos aspectos
das relações humanas em suas comunidades. Desde a Revolução Industrial e seus marcos, as
relações de trabalho e a forma como realizamos tarefas também se modificaram e isso deve
ocorrer sistematicamente, pois assim se mostra a história.
Os meios de produção e serviços oferecidos foram se automatizando e informatizando
a fim de tornar as tarefas mais rápidas e mais dinâmicas e, sobretudo, coletar dados que,
convertidos em informações valiosas, auxiliam as organizações nas tomadas de decisão e na
busca de novos desafios.
1.1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA EM ESTUDO
A tecnologia sempre foi usada com o objetivo de tornar o trabalho mais fácil, por isso,
seguindo a tendência atual de automatizar e informatizar os serviços prestados pelas empresas
a seus clientes, buscamos melhorar o processo de venda de bebidas das distribuidoras através
de uma aplicação mobile.
Atualmente, representantes das distribuidoras de bebidas entram em contato com os
clientes via ligação telefônica e anotam seus pedidos. Feito de modo manual, o pedido é
anotado em uma ficha de papel que pode conter excesso de informações, deixando-a
visualmente poluída, o que demanda um maior tempo para finalizar o processo. Após ser
preenchida a ficha com o pedido do cliente, é que o pedido é enviado para a empresa para
poder processá-lo.
Tentando buscar uma forma de dinamizar este processo e cortar intermediários, caberá
ao cliente no uso da nova ferramenta, a ele disponibilizada, efetuar o pedido de seus produtos
junto aos seus parceiros comerciais, os fornecedores de bebidas que, em um curto espaço de
tempo, poderão dar continuidade nas operações devidas até a conclusão da transação de
aquisição dos produtos por eles comercializados.
5. 1.2 OBJETIVOS
1.2.1 OBJETIVO GERAL
Desenvolver uma aplicação que propicie o controle mais eficiente do processo de
gerenciamento de pedidos para distribuidores de bebidas na região de Mogi das Cruzes.
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Coletar os requisitos necessários para o desenvolvimento do sistema;
Estudar e definir as tecnologias que serão utilizadas no desenvolvimento;
Projetar e desenvolver o sistema de acordo com os requisitos levantados;
Propiciar coleta de dados de clientes e suas compras.
1.3 JUSTIFICATIVA
7. 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 COMERCIO ELETRÔNICO
A Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC, mais do que trouxe novos recursos
eletrônicos para o nosso cotidiano, mudou a forma como nos comunicamos e a percepção
acerca da interação dos indivíduos. Falando sobre a influência comercial, ela mudou os
conceitos sobre os negócios que, até então, permeavam as transações comerciais e o modo de
produção de bens e serviços ofertados. Ou seja, pode-se dizer que a TIC trouxe novas
perspectivas comerciais ao meio empresarial do mundo todo.
Hoje em dia, as possibilidades que estão surgindo e a crescente inovação tecnológica
cada vez mais frequente, proporcionaram às empresas tomar suas decisões pautadas na
Tecnologia da Informação e Comunicação. É fator imperativo para as organizações atrelar
seus negócios à tecnologia, adaptando seu ambiente empresarial por meio da busca de
automatizar processos afim de torná-los mais dinâmicos e ágeis, reduzir custos em larga
escala, melhorar a qualidade de seus produtos e serviços e, sobretudo, processar grandes
volumes de dados de forma a obter informações valiosas para seus empreendimentos.
Para o bom entendimento deste trabalho, faz-se necessário definir o que é comércio
eletrônico uma vez que a proposta é buscar uma nova forma de negociação comercial
eletronicamente processada. Segundo a OECD (2011, p. 72 apud Galinari et al., 2015, p.
137), e-commerce, ou comércio eletrônico, é uma transação de “venda ou compra de bens ou
serviços, conduzida por meio de redes de computadores e métodos especificamente
concebidos para a recepção ou efetuação de pedidos”. Em outras palavras, são as transações
realizadas por meio de websites ou aplicações mobile onde um cliente pode efetuar a compra
de um produto ou serviço.
O comércio eletrônico, para Albertin (2012, p. 67), representou uma evolução, com o
uso intensivo da internet, nas regras e práticas de negócio exercidas por empresas, instituições
e indivíduos ao longo do tempo. Devido a isto, as relações entre os indivíduos e as
corporações se modificaram em um curto espaço de tempo. Ainda para o autor, o comércio
eletrônico no Brasil está totalmente consolidado e pode ser considerado uma parte importante
do mercado nacional e, futuramente, poderá representar uma revolução no modo como
8. realizamos transações comerciais já que empresas e consumidores estão aproveitando as
vastas oportunidades que são ofertadas na internet, fruto do amplo uso da rede.
Com a internet e outras tecnologias que surgiram nos últimos anos, não só o comércio
viu mudanças em suas bases, mas também ocorreram transformações nas práticas
relacionadas à administração das empresas, na gestão da cadeia de suprimento, no setor de
Marketing e no relacionamento com os clientes (Galinari et al., 2015, p. 136).
A evolução ocorrida no comércio eletrônico pode ser dividida em 4 estágios a seguir.
O primeiro ocorreu com ênfase no relacionamento com os clientes onde, as aplicações eram
utilizadas para fornecer informações sobre produtos e serviços. O segundo estágio marcou a
busca pela expansão das transações culminado pelos processos de recebimento de pedidos,
fornecimento de informações e suporte aos clientes sobre produtos e serviços da empresa. A
distribuição dos produtos por meios eletrônicos, como a mídia digital de músicas, filmes,
jogos e etc., representou o terceiro estágio da evolução do comércio eletrônico. O quarto e
último estágio, tem como característica a interação entre os indivíduos, nas comunidades dos
diversos meios eletrônicos, que se dá na forma de troca de informações bilateralmente entre
compradores e produtores (Albertin, 2012, p. 69).
As mídias sociais, atualmente utilizadas pelas empresas como forma de propagar suas
marcas, produtos ou serviços, aumentou a consciência que estas têm sobre seus produtos e
serviços resultando em maiores vendas e retenção de clientes. Devem ser o foco das
organizações a interação com seu público como forma de propiciar novas oportunidades de
negócio, como destaca Albertin (2012, p. 70) “Este ambiente de comunicação tem permitido e
estimulado novas relações e interações entre os indivíduos, e as empresas precisam aprender
como conviver e participar deste cenário”.
Dentre os muitos benefícios que o e-commerce trouxe aos atacadistas e varejistas,
pode-se destacar a contribuição para a produtividade, redução dos custos com mão de obra,
menores custos com ativos físicos, como edifícios, mobiliários, estacionamentos, transporte
estocagem de materiais, por exemplo, além de dinamizar a forma de venda de produtos, onde
muitos passaram a ser de forma digital, como citado anteriormente. Ou seja, propiciou novos
modelos de negócio as empresas (Galinari et al., 2015, p. 140).
Também deve ser citado que o comércio via internet aumentou significativamente o
escopo das firmas que antes estavam geograficamente limitadas e agora podem disponibilizar
9. seus produtos, ou serviços, para áreas remotas em todo território nacional ou, até mesmo em
outros países como faz a Amazon, a título de exemplo.
Figura 1 – Principais impactos do e-commerce sobre os negócios
Fonte: OECD (2013)
Galinari et al. (2015, p. 140) cita que: “Acrescente-se ainda que o acompanhamento
em tempo real do perfil dos clientes permite ao varejo on-line antecipar tendências de
mercado e programar suas compras de maneira mais eficiente”, ficando claro que saber
antecipar tendências de mercado é outro ponto positivo na adoção do comércio eletrônico e
mídias sócias nas instituições comerciais.
Levando em consideração todos os fatores citados da acerca do comércio eletrônico,
Galinari et al. (2015, p. 140) afirma que “contribuem para a intensificação da concorrência da
atividade varejista” e que “Tal fenômeno é amplificado pela redução de barreiras à entrada
que o e-commerce proporciona”, sendo que é possível a um microempreendedor começar um
negócio na internet com poucos recursos financeiros e espaço físico limitado, bastando para
isso abrir uma loja em uma rede social.
O modo como essas inovações vêm influenciando as bases de nossa sociedade denota
mais transformações sociais, econômicas e organizacionais do que propriamente ditas
tecnológicas, uma vez que muda a forma como nos comunicamos, como percebemos o mundo
e as relações de consumo entre as pessoas e empresas.
Qualquer benefício gerado por uma tecnologia que foi desenvolvida para o ambiente
empresarial, seja para melhorar a comercialização de bens ou serviços, seja para reduzir
10. custos e poupar recursos materiais, ou para prover informação a todos os envolvidos, se
convergem em ganhos de eficiência para toda a economia e recursos que, se bem aplicados,
promovem o bem-estar social para toda uma população.
3.2 APLICATIVOS DE GERENCIAMENTO DE IDEIA
A necessidade de inovar e desenvolver novas maneiras de executar e otimizar
processos é uma parte importante para o andamento do mercado e sua expansão. Essa
necessidade é acompanhada de perto pelo avanço da tecnologia que, atrelada ao conhecimento
humano e sua aplicação em ambas as áreas, gera produtos de valor e que agregam valor ao
negócio.
Algumas das aplicações têm recebido destaque nessa parceria, e entre elas estão os
sistemas de apoio ao gerenciamento de ideias. Com eles, é possível obter a colaboração de
toda uma corporação, independentemente de seu tamanho e de sua área de atuação.
As ideias são a base para a criação de qualquer coisa, seja um produto, serviço ou
processo. Elas são geradas, basicamente, a partir de dois motivos: na necessidade ou
resolução de problemas e na visão de oportunidades de aplicação de conhecimento. No
entanto, nem todas são aceitas e se tornam algo de valor. E muitas vezes, essas ideias que
poderiam se tornar algo muito maior e concreto se perde entre tanta pressão e opressão por
parte de gerentes, dirigentes e superintendentes de empresas.
Nessa hora, surgem os aplicativos citados anteriormente. O acolhimento e
gerenciamento constante de ideias de diferentes fontes, com diferentes vivências e
conhecimentos, gera muitas ideias diferentes e que podem ser aproveitadas para um melhor
resultado, tanto gerencial como operacional, de acordo com os objetivos da organização. É
possível construir uma nova ideia a partir de outras, gerar mudanças radicais ou incrementais,
simplificar processos, redefinir e conquistar mercados e, principalmente, manter a
competitividade organizacional. E um método muito eficiente de coletar essas ideias, separar
o que é viável ou não e transformá-las em realidade são os programas de sugestão, apoiados
por softwares de gerenciamento das mesmas.
11. De acordo com Souza e Yonamine (2002, apud Carvalho e Penteado, 2009, 221), os
programas de sugestão possuem uma estrutura simples e segue três etapas: registro da ideia,
onde os funcionários apresentam suas ideias, análise da viabilidade técnica e econômica, onde
uma equipe técnica responsável avalia o que foi recebido, e premiação, onde as ideias
selecionadas recebem algum tipo de premiação previamente estabelecido. O problema deste
modelo se apresenta em empresas de maior porte, onde existem centenas ou, possivelmente,
milhares de ideias sendo apresentadas. É aí que entra a tecnologia, com softwares que fazem o
gerenciamento das sugestões, customizados de acordo com as necessidades e processos de
cada organização.
O software é basicamente, um banco de dados onde são armazenadas todas as ideias
recebidas e faz de acordo com critérios definidos pelo corpo técnico da empresa, a
classificação, seleção e gerenciamento das ideias. Isso permite que um processo lento e
propenso a interferência humana se torne ágil e seguro, resultando em sucesso tanto para a
organização quanto para o colaborador, que vê a transparência no processo e se sente
motivado a contribuir e participar cada vez mais.
12. 4 REFERÊNCIAS
ALBERTIN, Alberto Luiz. Comércio Eletrônico: Da Evolução Para As Novas
Oportunidades. GV Executivo, São Paulo, 2012. Disponível em:
<bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/gvexecutivo/article/download/22463/21232>.
Acessado em 11 de março de 2016.
GALINARI, Rangel et al. Comércio Eletrônico, Tecnologias Móveis e Mídias Sociais no
Brasil. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 41, p. [135] – 180, 2015. Disponível em:
<https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/4285/1/BS%2041%20Com%C3%A9rcio
%20eletr%C3%B4nico,%20tecnologias%20m%C3%B3veis%20e%20m%C3%ADdias%20so
ciais_.pdf>. Acessado em 11 de março de 2016.
PENTEADO, Rosângela de Fátima Stankowitz; CARVALHO, Hélio Gomes de. Gestão Do
Conhecimento E Aplicativos De Gerenciamento De Ideias Voltados À Inovação
Organizacional: Uma Análise De Softwares. Revista Gestão Industrial – Universidade
Tecnológica Federal do Paraná. Ponta Grossa, 2009. Disponível em:
<http://pg.utfpr.edu.br/dirppg/ppgep/ebook/2009/2009%20-%20PERIODICO/15.pdf>.
Acessado em 25 de fevereiro de 2016.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Automação
De Serviços Nos Pequenos Negócios. São Paulo, 2015. Disponível em:
<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Automa%C3%A7%C3%A3o-de-
servi%C3%A7os-nos-pequenos-neg%C3%B3cios>. Acessado em 24 de fevereiro de 2016.
13. 5 CRONOGRAMA DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
Aqui deve constar o cronograma.