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U N I V E R S A L P A R A
A A P R E N D I Z A G E M
Desenvolver práticas
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Forma de responder às singularidades dos alunos:
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Clarisse Nunes, ESE de Lisboa
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• Desencoraja sentimentos de
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onde as oportunidades de
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colocadas à disposição de todos,
para que todos sejam capazes de
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(Florian, 2010; Florian & Black-Hawkins, 2010; Florian &
Kershner, 2009).
Mudança
Clarisse Nunes, ESE de Lisboa
P E D A G O G I A I N C L U S I V A
• Conceito de
transformabilidade – crença
no princípio de que a
capacidade de todas as
crianças para aprender pode
mudar e ser mudada para
melhor, como resultado do
que acontece e do que as
pessoas fazem no presente.
(Hart, Dixon, Drummond e Mclntyre, 2004)
Mudança: Pensamento e
Abordagem pedagógica
Implica pensar na
relação E / A de 2
formas:
O presente é
determinante para o
futuro em termos de
ação
“Nada é neutro" (Hart el al.,
2004, citado em Florian & Linklater,
2010, p. 170) em termos da
relação pedagógica
Pe d a g o g i a i n c l u s i v a
Clarisse Nunes, ESE de Lisboa
• Interdependência entre ensino e aprendizagem e seu efeito sobre
o desempenho no aluno.
• Inaceitável prever ou predeterminar habilidades ou capacidades
de aprender do aluno.
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Como fazer?
Pe d a g o g i a i n c l u s i v a
Clarisse Nunes, ESE de Lisboa
Modelo teórico que permite de forma intencional, proativa e reflexiva responder
às necessidades dos diversos alunos que frequentam a sala de aula (CAST, 2018).
Modelo teórico para uma pedagogia inclusiva: quebra as barreiras que se colocam
ao processo de aprendizagem de todos os alunos (Capp, 2018, p.1).
Pretende otimizar a aprendizagem, tornando-a acessível a todos os alunos.
Implica a flexibilização do currículo e a utilização de uma variedade de materiais
para ajudar os alunos a alcançar os seus objetivos (Lohmann, Hovey & Gauvreau, 2018)
Fundamenta-se em princípios das neurociências da aprendizagem – tem impacto
na prática pedagógica.
(Al Hazmi & Ahmad, 2018; Edyburn, 2010; Alves, Ribeiro & Simões,
2013; Nunes & Madureira, 2015; Rose, Gravel & Gordon, 2014)
D e s e n h o U n i v e r s a l p a r a a A p r e n d i z a g e m
Clarisse Nunes, ESE de Lisboa
O conceito de neuro-
variabilidade evidência
que a aprendizagem exige
o trabalho conjunto de
diversas partes do
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aprendizagem
Clarisse Nunes, ESE de Lisboa
Redes afetivas
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envolve e se mantem
motivada nas situações
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reconhecimento
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Clarisse Nunes, ESE de Lisboa
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DUA - Exige práticas que permitam múltiplos meios (King-Sears, 2009).
Clarisse Nunes, ESE de Lisboa
• Sublinha a importância da motivação para a
aprendizagem, baseada nos interesses dos alunos;
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os colegas e os conteúdos a aprender;
• Ajuda os alunos a perceber a importância das
aprendizagens a realizar, tornando-as relevantes para
a sua vida.
ENVOLVIMENTO
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Objetivo:
Dar ao aluno
um propósito
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para aprender.
(Al Hazmi & Ahmad, 2018; Lohmann, Hovey & Gauvreau, 2018).
Clarisse Nunes, ESE de Lisboa
• Permite que os alunos escolham as estratégias e as
atividades que lhes são mais favoráveis para receber
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• Personalização é uma palavra-chave. Envolve
disponibilizar o conteúdo das aulas recorrendo a
diferentes meios: livros, áudio, digital, imagens,
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REPRESENTAÇÃO
Como aprendo melhor
Objetivo
Permitir que os
alunos adquiram
facilmente a
informação e
sejam
autónomos
(Al Hazmi & Ahmad, 2018; Lohmann, Hovey & Gauvreau, 2018).
Clarisse Nunes, ESE de Lisboa
• Os alunos podem expressar o que sabem
recorrendo a diferentes modos (sem ser apenas em
testes, provas, etc.), atendendo às suas
particularidades.
• A avaliação das aprendizagens dos alunos exige
flexibilidade.
• O professor ajuda o aluno no seu processo de
aprendizagem e orienta-o através da monitorização
do seu progresso.
AÇÃO E EXPRESSÃO
Como se demonstra o que se aprendeu Objetivo:
Ajudar os
alunos a
escolher a
melhor forma
de mostrar o
que
aprenderam,
tendo em conta
as metas
estabelecidas.
(Al Hazmi & Ahmad, 2018; Lohmann, Hovey & Gauvreau, 2018).
Clarisse Nunes, ESE de Lisboa
Personalização Flexibilidade
DESENHO
UNIVERSAL
PARA A
APRENDIZAGEM
Clarisse Nunes, ESE de Lisboa
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• Tem como finalidade o desenvolvimento de práticas pedagógicas que
permitam o acesso ao currículo, a participação e o progresso de todos os
alunos, independentemente das suas capacidades (CAST, 2012; Quaglia, 2015).
• Relaciona-se com práticas de ensino em sala de aula a desenvolver junto
de alunos com e sem deficiência, centrando-se na dimensão pedagógica
(Capp, 2018).
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pedagógica que poderão dificultar o processo de ensino e de
aprendizagem.
Conclusões
Clarisse Nunes, ESE de Lisboa
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leva ao reaparecimento de
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não sendo novas, importa
repensar…
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da “díade” professor/aluno e
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As decisões ao nível da gestão e
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DUA para uma PI

  • 1. D E S E N H O U N I V E R S A L P A R A A A P R E N D I Z A G E M Desenvolver práticas pedagógicas inclusivas Clarisse Nunes, ESE de Lisboa, 11 de novembro de 2022
  • 2. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa Como respeitar e simultaneamente responder às diferenças humanas existentes em qualquer grupo/turma, de modo a incluir todos os alunos no processo de ensino e de aprendizagem?
  • 3. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa Pe d a g o g i a i n c l u s i v a Forma de responder às singularidades dos alunos: − Exige disponibilizar e ampliar para todos os alunos as estratégias e atividades que normalmente são realizadas na rotina da sala de aula (Florian, 2010; Florian & Black-Hawkins, 2010; Florian & Kershner, 2009). Reflexão sobre como se ensina e se aprende Abordagem pedagógica Mudança
  • 4. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa P E D A G O G I A I N C L U S I V A Reflexão sobre ensinar e aprender • Dificuldades de aprendizagem – são problemas para os professores resolverem e não problemas existentes dentro dos alunos (Ainscow, 1999; Clark, Dyson, Millward, & Robson, 1999; Hart, 1996) • Desencoraja sentimentos de falta de competência e de preparação dos professores para ensinar alunos com NSE; • Incentiva a colaboração e o trabalhar em conjunto. Abordagem pedagógica Abordagem de ensino para a maioria e que integra algo diferente ou adicional para alguns alunos - abordagem para todos; Criação de um ambiente rico em aprendizagens – dinamizar aulas onde as oportunidades de aprendizagem são acessíveis e colocadas à disposição de todos, para que todos sejam capazes de participar na vida da sala de aula (Florian, 2010; Florian & Black-Hawkins, 2010; Florian & Kershner, 2009). Mudança
  • 5. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa P E D A G O G I A I N C L U S I V A • Conceito de transformabilidade – crença no princípio de que a capacidade de todas as crianças para aprender pode mudar e ser mudada para melhor, como resultado do que acontece e do que as pessoas fazem no presente. (Hart, Dixon, Drummond e Mclntyre, 2004) Mudança: Pensamento e Abordagem pedagógica Implica pensar na relação E / A de 2 formas: O presente é determinante para o futuro em termos de ação “Nada é neutro" (Hart el al., 2004, citado em Florian & Linklater, 2010, p. 170) em termos da relação pedagógica Pe d a g o g i a i n c l u s i v a
  • 6. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa • Interdependência entre ensino e aprendizagem e seu efeito sobre o desempenho no aluno. • Inaceitável prever ou predeterminar habilidades ou capacidades de aprender do aluno. Mudança ao nível do pensamento e da abordagem pedagógica • Desenvolvendo práticas com diferentes finalidades: afetivas (confiança e controlo), sociais (aceitação e pertença) e intelectuais (acesso e realização de aprendizagens significativas). Como fazer? Pe d a g o g i a i n c l u s i v a
  • 7. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa Modelo teórico que permite de forma intencional, proativa e reflexiva responder às necessidades dos diversos alunos que frequentam a sala de aula (CAST, 2018). Modelo teórico para uma pedagogia inclusiva: quebra as barreiras que se colocam ao processo de aprendizagem de todos os alunos (Capp, 2018, p.1). Pretende otimizar a aprendizagem, tornando-a acessível a todos os alunos. Implica a flexibilização do currículo e a utilização de uma variedade de materiais para ajudar os alunos a alcançar os seus objetivos (Lohmann, Hovey & Gauvreau, 2018) Fundamenta-se em princípios das neurociências da aprendizagem – tem impacto na prática pedagógica. (Al Hazmi & Ahmad, 2018; Edyburn, 2010; Alves, Ribeiro & Simões, 2013; Nunes & Madureira, 2015; Rose, Gravel & Gordon, 2014) D e s e n h o U n i v e r s a l p a r a a A p r e n d i z a g e m
  • 8. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa O conceito de neuro- variabilidade evidência que a aprendizagem exige o trabalho conjunto de diversas partes do cérebro. Sistemas básicos envolvidos na aprendizagem
  • 9. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa Redes afetivas Como a pessoa se envolve e se mantem motivada nas situações de aprendizagem. Redes de reconhecimento Como a pessoa reúne factos e categoriza o que vê, ouve e lê. Redes estratégicas Como a pessoa planeia e executa as tarefas. Forma como expressa o que aprendeu. (https://www.cast.org/; pdf; Meyer et al., 2014) Sistemas básicos envolvidos na aprendizagem
  • 10. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa ENVOLVIMENTO (redes afetivas) REPRESENTAÇÃO (redes de reconhecimento) AÇÃO E EXPRESSÃO (redes estratégicas) DUA - Exige práticas que permitam múltiplos meios (King-Sears, 2009).
  • 11. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa • Sublinha a importância da motivação para a aprendizagem, baseada nos interesses dos alunos; • Considera o modo como os alunos se envolvem com os colegas e os conteúdos a aprender; • Ajuda os alunos a perceber a importância das aprendizagens a realizar, tornando-as relevantes para a sua vida. ENVOLVIMENTO Porque quero aprender Objetivo: Dar ao aluno um propósito e motivação para aprender. (Al Hazmi & Ahmad, 2018; Lohmann, Hovey & Gauvreau, 2018).
  • 12. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa • Permite que os alunos escolham as estratégias e as atividades que lhes são mais favoráveis para receber e interagir com a informação. • Exige a utilização de métodos flexíveis. • Personalização é uma palavra-chave. Envolve disponibilizar o conteúdo das aulas recorrendo a diferentes meios: livros, áudio, digital, imagens, gráficos.... REPRESENTAÇÃO Como aprendo melhor Objetivo Permitir que os alunos adquiram facilmente a informação e sejam autónomos (Al Hazmi & Ahmad, 2018; Lohmann, Hovey & Gauvreau, 2018).
  • 13. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa • Os alunos podem expressar o que sabem recorrendo a diferentes modos (sem ser apenas em testes, provas, etc.), atendendo às suas particularidades. • A avaliação das aprendizagens dos alunos exige flexibilidade. • O professor ajuda o aluno no seu processo de aprendizagem e orienta-o através da monitorização do seu progresso. AÇÃO E EXPRESSÃO Como se demonstra o que se aprendeu Objetivo: Ajudar os alunos a escolher a melhor forma de mostrar o que aprenderam, tendo em conta as metas estabelecidas. (Al Hazmi & Ahmad, 2018; Lohmann, Hovey & Gauvreau, 2018).
  • 14. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa Personalização Flexibilidade DESENHO UNIVERSAL PARA A APRENDIZAGEM
  • 15. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa O Desenho Universal para a Aprendizagem • Tem como finalidade o desenvolvimento de práticas pedagógicas que permitam o acesso ao currículo, a participação e o progresso de todos os alunos, independentemente das suas capacidades (CAST, 2012; Quaglia, 2015). • Relaciona-se com práticas de ensino em sala de aula a desenvolver junto de alunos com e sem deficiência, centrando-se na dimensão pedagógica (Capp, 2018). • Abordagem curricular que procura reduzir os fatores de natureza pedagógica que poderão dificultar o processo de ensino e de aprendizagem. Conclusões
  • 16. Clarisse Nunes, ESE de Lisboa Problemática da inclusão – leva ao reaparecimento de questões pedagógicas, que não sendo novas, importa repensar… Recuperação e valorização da “díade” professor/aluno e da importância dos aspetos relacionais para uma Pedagogia Inclusiva As decisões ao nível da gestão e organização do processo de ensino e aprendizagem (DUA) e a relação pedagógica na sala de aula (PI) Fatores determinantes para o desenvolvimento de uma educação e de uma escola inclusiva.