O documento discute o desafio do desenvolvimento sustentável da indústria do alumínio no Brasil, propondo transformar resíduos em produtos. Apresenta o plano de trabalho, que inclui revisão bibliográfica, métodos, resultados e conclusões sobre potenciais aplicações do resíduo de bauxita em vidros, concreto, corretivo de solo e cerâmica vermelha. Realiza análise econômica e mercado para essas aplicações.
O Desafio da Sustentabilidade da Indústria do Alumínio: Transformar Resíduos em Produtos
1. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
Mestrado de Tecnologia Ambiental
MARCELO SUSTER
Dissertação
O desafio do
desenvolvimento sustentável
da indústria do alumínio:
“transformar resíduos em produtos”
São Paulo
Fevereiro/2010
1
2. Plano de Apresentação
• Introdução
• Objetivos
• Revisão Bibliográfica
• Métodos e Procedimentos Metodológicos
• Resultados/Discussões
• Conclusões
• Recomendação para trabalhos futuros
2
3. Plano de Apresentação
• Introdução
• Objetivos
• Revisão Bibliográfica
• Métodos e Procedimentos Metodológicos
• Resultados/Discussões
• Conclusões
• Recomendação para trabalhos futuros
3
4. Motivação do Trabalho
Experiência do autor na Alcoa Alumínio SA,
como responsável pelo departamento de
vendas de “produtos especiais” (resíduos)
4
5. “Carvão de Criolita”
5
Carvão de
Escumagem
Eletrólito
Carvão de
Criolita
20.000 ton
USD 70/ton
Co-processamento
USD 18/ton
Venda
(USD 1,400,000) + USD 360,000
Fonte: Elaborado pelo autor
6. Alumínio parceiro da sustentabilidade
Resíduos Sólidos
Emissões
Consumo de
Energia
6
Fonte: Elaborado pelo autor
8. A produção de alumínio responde por cerca de 1%
das emissões de GEE
Disposição Resíduos
2%
Transportes
14%
Aço
4%
Residencial e comercial
12%
Agricultura
20%
Geração Energia
Elétrica
20%
Outras industrias
22%
Cimento
5%
Alumínio
1%
Fonte: IAI- International Aluminum Institute 8
9. Consumo de Energia
• 1 kg de alumínio consome 15 kWh;
• 10 kg consomem 1 mês de energia para uma
família de 3 pessoas de classe média (150 kWh);
• Aço: 4-7 kWh/kg
Fonte: (http://www.allbusiness.com/primary-metal-manufacturing/alumina-aluminum/328744-1.html)
9
10. Comparação Aço X Alumínio
1 Tonelada
Aço
750 Kg
Alumínio
1 Tonelada
3,5 Toneladas
Fonte: Elaborado pelo autor
10
12. Fluxo Global do Alumínio
Total de Produtos
Estocados/em uso
Desde 1888
586.0
Produtos
Acabados(
output
)
40.4
Outras
Aplicações
1.0
Produtos pré-fabricados
e finais (input)
67.4
Sucata
nova
8.6
Sucata
Fabricante
18.4
Sucata
Nova 1.4
Lingotes 68.8
Perdas de Metal
1.4 Não reciclado 3.5 Sob investigação 3.7
sucata
Velha
7.8
Bauxite 180.
Resíduo de Bauxita75
Água 38
Alumina 65.
Alumínio Primário
34.
FLUXO DE MATERIAL, em Milhões de toneladas
Alumínio Refundido
35.
Construção 32% Transporte 28%
.Automotivo 16%
Adição Líquida
2006: 24.4
Emabalagens 1%
E Cabos 28%
EngenhariaOutros 11%
Total de alumínio produzido até
2006: 836 Milhões de toneladas 12
Fonte: CRU
14. Projeção Futura de Geração de Resíduos
• Taxa de Geração Anual de Resíduo de Bauxita
1 MT de Alumínio 3,50 MT de Resíduo de Bauxita
2009: 35 Milhões de MT 122,5 Milhões de MT
2030: 78 Milhões de MT 273 Milhões de MT
• Custo de Disposição
2009: US$ 9/MT X 122,5 Milhões de MT= US$ 1,102.5 Milhões
2030: US$ 9/MT X 273 Milhões de MT= US$ 2,457 Bilhões
• Área de Disposição
Cada m2 de lago de resíduos comporta 10 MT de RB, portanto:
Para 122,5 Milhões de MT serão necessários 12,25 Milhões de m2
1.667 campos de futebol por ano
3.720 MT de soja por ano ano
Para 273 Milhões de MT serão necessários 17,3 Milhões de m2
Fonte: CRU 14
15. Situação do Brasil
2o Maior Produtor de Bauxita
4O Maior Produtor de Alumina
6O Maior Produtor de Alumínio
4o Maior Produtor de Resíduo
De Bauxita
Fonte: Elaborado pelo autor
Produção de Alumínio: 1,7 Milhões de toneladas em 2009
Geração de RB: 5.950.000 MT
Custo: USD 53,6 Milhões
Área utilizada: 59.500m2
15
16. Resíduos Sólidos
Resíduo de Bauxita (97%)
Geração: 3-4 MT/1MT
Co-Produtos da Redução (3%)
Geração: 50 kg/1 MT
Fonte: Elaborado pelo autor
16
18. Plano de Apresentação
• Introdução
• Objetivos
• Revisão Bibliográfica
• Métodos e Procedimentos Metodológicos
• Resultados/Discussões
• Conclusões
• Sugestões para complemento do trabalho
18
19. Objetivos
• Colaborar com a gestão de resíduos sólidos industriais,
visando a aplicação de resíduos em produtos
(Produtos: Roteiro de atividades para essa aplicação e uma opção de direcionamento estratégico)
Pesquisa
Tecnológica
Pesquisa
Mercadológica
Adequação
Jurídico-fiscal
Processo
Comercial
RB
19
Aplicação
20. Plano de Apresentação
• Introdução
• Objetivos
• Revisão Bibliográfica
• Métodos e Procedimentos Metodológicos
• Resultados/Discussões
• Conclusões
• Sugestões para complemento do trabalho
20
21. Resíduos Sólidos
Hierarquia de Ações
• Minimização de Geração
• Reciclagem Interna
• Disposição Adequada
• Aplicação Foco do Trabalho
21
26. Plano de Apresentação
• Introdução
• Objetivos
• Revisão Bibliográfica
• Métodos e Procedimentos Metodológicos
• Resultados/Discussões
• Conclusões
• Sugestões para complemento do trabalho
26
27. Métodos e procedimentos metodológicos
a) Estudo exploratório
a) Dados internos da empresa e do setor de alumínio
b) Patentes
c) Artigos técnico-científicos
b) Pesquisa metodológica
a) Legislação
c) Estudo de viabilidade de aplicação do RB como produto
a) Variáveis comerciais
b) Mercadológicas
27
28. Plano de Apresentação
• Introdução
• Objetivos
• Revisão Bibliográfica
• Métodos e Procedimentos Metodológicos
• Resultados/Discussões
• Conclusões
• Sugestões para complemento do trabalho
28
29. Estágio atual de aplicação dos
resíduos da indústria do alumínio
Fonte: Elaborado pelo autor
29
30. Resíduo de
Bauxita
Informações
internas da
empresa
Status Quo
Aplicações
Comerciais
Nada
encontrado
Mercado de
informações
861 patentes
encontradas
•Volume Potencial
•Tecnologia
•Segurança Ambiental
•Disponibilidade (Royalties)
•Retorno Financeiro
Varredura de Informações de Aplicação de Resíduo de Bauxita
Critériosparaanálise
Iniciativas
comerciais
Romelt – planta piloto
Red Mud Plastic
Bauxol
Estudo de
casos
Análise
Comercial e
Mercadológica
Pesquisas
30
32. Qualidade de patentes
Fonte: NIT- UFSCar
24% (206 patentes)
76% (655)
patentes depositadas apenas em 1 país
patentes depositadas em 2 países ou mais
32
33. Longevidade de patentes
Fonte: NIT- UFSCar
30% (258)
13% (115 patentes)
57% (487)
Domínio público (1983 ou anterior)
Mais de 10 anos (1984 a 1993)
Menos de 10 anos (1994 a 2006)
33
36. Vidros
Objetivo: Incorporação na matriz de vidro âmbar como matéria-prima.
36
Estudos de Caso
Corretivo de solos ácidosCerâmica vermelha
Sem resíduo Com resíduo
Vidros âmbares
Concreto Padrão Concreto com RB
Concreto construção civil
37. Estimativa de preços para o RB nas
aplicações estudadas
Fonte: Elaborado pelo autor
37
Vidros 1.300 101,50 131.950,00
Concreto 45.500 100,00 4.550.000,00
Cerâmica Vermelha 800.000 15,00 12.000.000,00
Corretivo de Solo 1.500.000 5,00 7.500.000,00
Total 2.346.800 10,30 24.181.950
Aplicação
Volume de aplicação-
toneladas Valor total- US$
Preço unitário-
US$/t
38. Localização geográfica dos atores do RB
38
Lagos de RB
Concreteiras
Vidreiras (vidro âmbar)
Cana-de-açúcar
Cerâmica Vermelha
43. Identificação de uma
potencial aplicação
para o resíduo
Verificação da licença
operacional do
potencial cliente
Classificação fiscal do
produto
Emitir ficha de
segurança do produto
Conhecer o resíduo
Características físico-
químicas
Identificar mercados-
consumidores
Aplicação em escala
laboratorial
Medir impactos da
adição do resíduo no
produto tradicional
Contatar os órgãos
ambientais das respectivas
regiões de origem e aplicação
do resíduo
Licença para
transporte do resíduo
Licença para aplicação
do resíduo
Identificar um
parceiro (cliente-
potencial)
Pesquisar potenciais
aplicações para o resíduo de
acordo com suas
propriedades
Teste Industrial
Comerciliazação
Monitoramento do
teste de aplicação do
resíduo
Retirar o resíduo do
inventário de resíduos
da empresa
Colocar o novo
produto no MCE
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Fluxograma de atividades pra se transformar um
resíduo num produto
44. Ambiente Legislativo
• Lixo urbano
• Disposição (Nova Política Nacional de
Resíduos Sólidos)
– Responsabilidade pós-consumo
• Transporte
– Convenção da Basiléia
– Licenciamento
44
45. Parecer do MMA
Bom dia Marcelo,
Desculpe pela demora na resposta.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional. Existe a expectativa de que seja
aprovado no primeiro trimestre deste ano.
Existem legislações estaduais sobre resíduos, mas ainda não temos uma lei federal.
Sem uma lei federal, o Ministério do Meio Ambiente não pode ter parceria com a indústria para fomentar projetos nessa área.
Sds,
Maria Thereza Fadel.
--
Maria Thereza Fadel Gracioso
Analista Ambiental
Departamento de Qualidade Ambiental na Indústria Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental Ministério do
Meio Ambiente Esplanada dos Ministérios - Bloco B - Sala 820
Telefone: (+ 55 61) 3317-1274
45
46. Valoração do alumínio
Custo
Sócio-
Ambiental
Faturamento
do setor
Emissões
Atmosféricas
Geração de
Resíduos SólidosEfluentes
Matéria-prima
Energia elétrica
Outros insumos
Mão-de-obra
Serviços
Substituição
do aço em
transportes
Consumo
Energético
Durabilidade
do alumínio
alonga o ciclo
de vida de
produtos
Reciclabilidde
do metal
Venda de
resíduos
Geração de
Resíduos
46
Fonte: Elaborado pelo autor
48. Plano de Apresentação
• Objetivos
• Introdução
• Revisão Bibliográfica
• Métodos e Procedimentos Metodológicos
• Resultados/Discussões
• Conclusões
• Sugestões para complemento do trabalho
48
49. Conclusões
O processo de transformação de resíduos em
produtos, baseado nos seus impactos financeiro,
ambiental e social, é fator decisório na mudança de
externalidades negativas em positivas e desta
forma contribuir para a sustentabilidade da
indústria do alumínio;
A literatura é rica em estudos de aplicação tecnológica
para o RB, porém muito pouco (ou nada, pelo
menos no Brasil) se transformou em atividades
comerciais sustentáveis;
Um roteiro de atividades para transformação de
resíduos em produtos é muito importante no
direcionamento de esforços da indústria do
alumínio;
49
50. Conclusões
O direcionamento de esforços para transformar o RB
numa matéria-prima a ser comercializada no
mercado pode não gerar resultados;
A indústria do alumínio deve pensar em agregar valor
ao RB dentro das próprias plantas geradoras do RB,
transformando-o num produto, antes de ser
transportado;
Este trabalho procura servir de porta de entrada para
uma nova abordagem de aplicação do RB, que deve
ser mais ampla, envolvendo desde o início as
variáveis comerciais e mercadológicas.
50
51. Plano de Apresentação
• Objetivos
• Introdução
• Revisão Bibliográfica
• Métodos e Procedimentos Metodológicos
• Resultados/Discussões
• Conclusões
• Sugestões para complemento do trabalho
51
52. Sugestões pra trabalhos futuros
• Aprofundar as análises de viabilidade econômica, do ponto de
vista da indústria do alumínio transformar o RB em produtos
na sua própria planta geradora deste;
• Evoluir no levantamento do custo sócio-ambiental do
alumínio, consolidando-o dentro do conceito de eco-eficiência
52
55. Concretos
Objetivo: Substituir parte do cimento na formulação dos concretos.
(concreteiras), potencial de substituição entre 5 e 25%
Concreto Padrão Concreto com RB
Fonte: Morelli- UFSCar
55
56. Fluxograma de atividades pra se transformar um
resíduo num produto
Fonte: Elaborado pelo autor
56
57. Valoração do alumínio
Custo
Social
Faturamento
do setor
Emissões
Atmosféricas
Geração de
Resíduos SólidosEfluentes
Matéria-prima
Energia elétrica
Outros insumos
Mão-de-obra
Serviços
Substituição
do aço em
transportes
Consumo
Energético
Durabilidade
do alumínio
alonga o ciclo
de vida de
produtos
Reciclabilidde
do metal
Venda de
resíduos
Geração de
Resíduos
57
58. Upstream StackingTecnologia “up stream” para aumento da vida
útil de lagos de RB- Alcoa Alumar
Fonte: Fotograma da Alumar- Alcoa
58
59. O Produto
• Resíduo ou Produto?
• Visões: Normativa; CONAMA, Industrial, Econômica, Sustentabilidade
• Casos de Sucesso
• Caracterização dos resíduos
– NBRs 10.004, etc…
– Ficha técnica de produto
– check list de propriedades de interesse
• Normatização
• Tecnologias industriais
– cimento
– cerâmica
– siderurgia
– vidros
• A Manutenção das Propriedades de Produtos
• Pós mortem
59
60. Conceito econômico
• Custo social, em economia, representa todos os
custos que são associados a alguma atividade
econômica. Abrange os custos advindos da produção
de certo produto (custo privado) e os custos externos
à firma, que são percebidos pela sociedade como um
todo (externalidade).
• Se o custo social excede o custo privado, há uma
externalidade negativa,.
• Se o custo privado é maior do que o custo social, há
uma externalidade positiva.
60
61. • Uma externalidade ocorre em economia quando o impacto de uma
decisão não se restringe aos participantes desta decisão.
• A externalidade pode ser negativa, quando prejudica os outros, por
exemplo, uma fábrica que polue o ar, afetando uma comunidade próxima.
Ou pode ser benéfica, quando os outros, involuntariamente, se
beneficiam, por exemplo, com a melhora da eficiência em um
determinado mercado.
• Uma externalidade ocorre em economia quando o impacto de uma
decisão não se restringe aos participantes desta decisão.
• A externalidade pode ser negativa, quando prejudica os outros, por
exemplo, uma fábrica que polue o ar, afetando uma comunidade próxima.
Ou pode ser benéfica, quando os outros, involuntariamente, se
beneficiam, por exemplo, com a melhora da eficiência em um
determinado mercado.
61
62. • A economia ambiental é um sub-ramo da economia que se debruça
sobretudo no estudo do uso de propriedade comum. Actualmente temas
relacionados com a economia ambiental têm sido bastante popularizados.
A economia ambiental procura arranjar maneiras de mitigar os problemas
de modo a maximizar o valor dos recursos. Entre esses temas incluem-se:
a desflorestação, a sobre-exploração dos recursos marinhos
(essencialmente a sobrepesca), o aquecimento global derivado do efeito
de estufa resultante das emissões de gases para a atmosfera, etc. Um
grande impulso na área foi dado pelo protocolo de Quioto (procura de
meios para reduzir o efeito do aquecimento global).
• Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_Ambiental"
62
64. Valoração do alumínio
US$/MT
Custo
Social
US$ 2,800
Emissões
Atmosféricas:
1,16 X 15=
17,4
Geração de
Resíduos Sólidos
US$ 200
Efluentes
0
Substituição do aço
em transportes:
300X20=6000
6X15=90
US$ 90
Consumo
Energético
Durabilidade do
alumínio alonga
o ciclo de vida de
produtos
0,300X0,5 X
400=
US$ 60
Reciclabilidde
do metal:40%
das
externalides
negativas
Venda de
resíduos
US$ 5
Resíduos
10
?
?
64
66. Tecnológica
• Caracterização do Resíduo
• Pesquisa de compatibilidade de aplicação
– Como matéria-prima para outras indústrias
• Cerâmica
• Cimenteira
• Siderúrgica
• Química
• Agricultura
• Construção civil
66
67. Pesquisa Mercadológica
• Análise da relação consumo-geração
• Análise de mercado
– Viabilidade logística
– Viabilidade econômica
• Preço X custo
– Viabilidade mercadológica
• Competitividade
• PFOA (Pontos Fortes e Fracos), oportunidades e ameaças
– Ciclo de vida (post-mortem)
67
69. Processo Comercial
• Classificação fiscal do resíduo/produto
• Inclusão do resíduo no processo de qualidade,
para dar suporte ao processo de vendas
(controle de não-conformidades)
• Acompanhamento de rentabilidade (versus
disposição do resíduo)
69
70. CERÂMICA VERMELHA
Número de Unidade Produtoras (empresas) 7.000
Número de Peças/Ano (bloco) 25.224.000
Número de Peças/Ano (telha) 4.644.000
Quantidade Produzida (em massa t/ano) 64.164.000
Matéria-Prima (argilas) 82.260.000
Produção Média por Empresa (peças/mês) 365.000
Faturamento (R$ bilhões) 4,2
Empregos Diretos 214.000
Fonte: Dados levantados pela ABC referente a 2003
70
72. • POTENCIAL DE USO
– Consumo Médio de Calcáreo (Ha/ ANO) como corretivo de solo => 1 A 3 Toneladas
– Produção Anual de Calcáreo
• PARANÁ 3.712
• MATO GROSSO 3.177
• MINAS GERAIS 2.740
• SÃO PAULO 2.339
• RIO GRANDE DO SUL 1.895
• GOIÁS 1.452PRODUÇÃO / PRODUCTION/ PRODUCCIÓN ( 1 000 t)
Calcário / Limestone / Calcáreo
15.624
20.457
12.245
17.639
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
22.000
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Fontes/Sources/ Fuentes: ANDA/ABRACAL
Correção de solo em áreas agrícolas
cultivadas com cana-de-açucar
72
73. • HORIZONTE DE USO
– SETOR SUCROALCOOLEIRO BRASILEIRO => 5.000.000 Hectares
– REGIÃO DE PIRACICABA => 400.000 Hectares em cultivo
– MÍNIMA DOSAGEM DE RESÍDUO => 1 Ton/ Hectare (Cenário I)
– MÁXIMA DOSAGEM DO RESÍDUO => 3 Ton/ Hectare (Cenário II)
– CENÁRIO I => 400.000 Toneladas/ Hectare/ Ano
– CENÁRIO II => 1.200.000 Toneladas/ Hecatre/ AnoConsumo Aparente Total de Fertilizantes (1.000 t)
Fertilizers Apparente Total Consumption
Consumo Aparente Total de Fertilizantes
16.911
8.921
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Fontes/Sources/Fuentes: IBGE; SECEX/MDIC; ANDA; SIACESP
Correção de solo em áreas agrícolas
cultivadas com cana-de-açucar
73
74. Uso do Resíduo Bauxita em áreas
contaminados com elementos-traço
• OBJETIVO
– Determinar a capacidade de adsorção/ dessorção de elemento-traço
do Resíduo de Bauxita, comprando-a com outros materiais
absorventes;
– Avaliar o uso do Resíduo de Bauxita na Remediação de Áreas
Contaminadas com elemento-traço (Metais Pesados);
– Estudar possíveis tratamentos que visam melhorar a capacidade de
adsorção do Resíduo de Bauxita aumentando a sua eficiência como
agente mitigador em áreas contaminadas devido a altas
concentrações de elementos-traço.
74
75. Comentários
• Montar matrizes comparativas, cruzando
fatores-chave de sucesso pra cada potencial
aplicação
– Volume
– Rentabilidade
– Segurança Ambiental
• Pensar como produto
75
76. “Passivação de Aço”
• Hipótese:
– Com a imersão de placas de aço em suspensões
de resíduo de bauxita, o metal aumentaria sua
resistência à corrosão
– Realizou vários testes:
• Tipo de tratamento superficial do aço
• Tempo de exposição ao RB
• Controle químico Cl-/OH+
76
77. • Parâmetro de Controle: impedância
(eletronegatividade: corrosão)
• Conclusão: para determinadas condições a
imersão do aço em RB aumenta sua
impedância, mas com pouca aplicabilidade
industrial e comercial
77
78. Uso de RB como matéria-prima para produção de
cimentos
• RB não-cáustico
• Variação de % de adição
• Variação de T°C de clinquerização
• Controle:
– fases cristalinas do cimento
– Propriedades físicas do cimento
78
82. Evolução no Custo de Construção de ARBs – Poços de Caldas
Evolução de Custo de Construção de ARBs em Poços de Caldas
0%
100%
200%
300%
400%
500%
600%
Jan-95M
ay-95Sep-95Jan-96M
ay-96Sep-96Jan-97M
ay-97Sep-97Jan-98M
ay-98Sep-98Jan-99M
ay-99Sep-99Jan-00M
ay-00Sep-00Jan-01M
ay-01Sep-01Jan-02M
ay-02Sep-02Jan-03M
ay-03Sep-03Jan-04M
ay-04Sep-04Jan-05M
ay-05
Evoluçãodosíndicesdemercado(%)
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
CustodeConstruçãodeARBs(R$/m3)
IGP-M
Aço
Combustível
Custo ARB (R$/m3)
Fonte: Indices (FGV). Investimentos: Controladoria.
Capacidade de Estocagem: Relatórios de Projetos
ARB 5
ARB 7
ARB 6/6A
ARB 8
82
83. POÇOS DE CALDAS
Produção de 390.000 ton alumina/ano
• Taxa de Lançamento de Resíduo de Bauxita = 386.000 m3/ano (55% sólidos)
• 1 ton Alumina 0,94 ton Resíduo de Bauxita
ALUMAR
Produção de 1.490.000 ton alumina/ano
• Taxa de Lançamento de Resíduo de Bauxita = 966.000 m3/ano (65% sólidos)
• 1 ton Alumina 0,70 ton Resíduo de Bauxita
Números Atuais
Alcoa Alumínio- Brasil
Números no Futuro
POÇOS DE CALDAS
Produção de 418.000 ton alumina/ano
• Taxa de Lançamento de Resíduo de Bauxita = 413.000 m3/ano (55% sólidos)
• 1 ton Alumina 0,94 ton Resíduo de Bauxita
ALUMAR
Produção de 3.500.000 ton alumina/ano
• Taxa de Lançamento de Resíduo de Bauxita = 2.270.000 m3/ano (65% sólidos)
• 1 ton Alumina 0,70 ton Resíduo de Bauxita 83
85. Desafio
Location Total Footprint*
(Ha)
Mass of Residue
(‘000 Dry tonnes)
Area Rehabilitated
(Ha)
AWA Australia
Kwinana
Pinjarra
Wagerup
Sub Total
470
630
350
1,450
110,170
150,490
53,120
313,780
119
31
5
155
AWA Atlantic
Jamaica
San Ciprian
Point Comfort
Surinam
Sub Total
218
44
360
470
1,092
21,700
10,100
36,950
35,840
104,590
0
0
0
0
0
AWA Brazil
Sao Luis
Pocos de Caldas
Sub Total
89
131
220
12,660
3,930
16,590
21
57
78
Total 2,762 434,960 233
Alcoa White Paper – TDG 2003
85
89. difratograma de raios X de resíduo de bauxita.
O difratograma de referência é de sílica
10 20 30 40 50 60 70
10 20 30 40 50 60 70
silica
Amostra tratada 1200ºC 9h
Amostra in natura
2 /graus
cps
89
90. 1 kg de alumínio utilizado
para substituir materiais
convencionais mais
pesados nos veículos,
Tem o potencial de reduzir
20 kg de CO2 durante a
vida média dos veículos.
Veículos mais leves…
Fonte: ABAL- Relatório de Sustentabilidade 2007
90
92. Upstream StackingTecnologia “up stream” para aumento da vida
útil de lagos de RB- Alcoa Poços de Caldas
Fonte: Fotograma da Alcoa- Poçcos de Caldas 92
96. Objetivos
Específicos
• a- descrever e discutir a sustentabilidade empresarial em todas suas dimensões e
dentro dela posicionar a situação da indústria do alumínio;
• b- estabelecer as condicionantes do processo de aplicação de resíduos como
matéria-prima:
– b1- tecnológicas: descrever o estado da arte da aplicação de RB, requisitos de processo e volumes
aplicáveis em substituição de matérias-primas em outras indústrias;
– b2- mercadológicas: analisar o RB e suas aplicações potenciais frente às variáveis mercadológicas,
tais como: segmentação de mercado, competitividade, logística e custos;
– b3- legislativas: descrever as atividades e procedimentos necessários para assegurar a aderência às
normas ambientais e cumprimento de leis e resoluções ambientais, em relação às legislações
estaduais e nacionais para se transportar, aplicar e disposição post-mortem de produtos com
conteúdo de resíduos;
96
98. Cerâmica Vermelha: Tijolos e Telhas
Objetivo
Incorporação na massa de fabricação de telhas e blocos
cerâmicos estruturais.
Aplicação em Cerâmica Vermelha
Fonte: Uralita
Testes de incorporação de RB em telhas e blocos cerâmicos na Cerâmica
Uralita, conclusão: potencial de incorporação de 10% de RB
98
99. Vista aérea de lagos de RB- Alcoa Poços de Caldas
Fonte: Fotograma da Alcoa- Poços de Caldas
99
100. Corretivo de solos
Testes de aplicação de RB em soloa ácidos para cultura de cana-de-açucar,
estudos ainda não conclusivos (inferência de 10% de susbstiuição do
calcareo)
100