SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 78
Baixar para ler offline
Resíduos na
Construção Civil:
oportunidades
sustentáveis
Júlia Castro Mendes
Ricardo A. Fiorotti Peixoto
1
BentoRodrigues, 2015
G1,2015
2
Acidente Barragem Rio Pomba (2007)
Acidente Barragem Itabirito (2014)
Acidente Barragem Fundão(2015)
663 barragens Brasil
445 barragens Minas Gerais
35 barragens inseguras FEAM-MG
85,3% barragem, 13,7% pilha,
0,003% reutilização (5)
(5) WOLFF (2009)
3
Acidentes
1
No mundo...
• 1965 Chile +200 mortes, El Cobre
• 1966 Bulgária 488 mortes, Mir MIne
• 1966 Reino Unido 144 mortes, Aberfan
• 1970 Zâmbia 89 mortes, Mufulira
• 1972 USA 125 mortes, Buffalo Creeck
• 1974 África do Sul 12 mortes, Bafokeng
• 1978 Zimbabue 1 morte, Arcturus
• 1981 USA 1 morte, Ages
• 1985 Italia 269 mortes, Stava
• 1986 China 19 mortes, Huangmeishan
• 1988 China, 20 mortes, Jinduicheng
• 1993 Peru 6 mortes, Marsa
• 1994 África do Sul 17 mortes, Marriespruit
• 1995 Filipinas 12 mortes, Placer
• 2000 China +15 mortes, 100 desaparecidos, Guangxi
• 2006 China 17 desaparecidos, Shangluo
• 2008 China 254 mortes, Taoshi
• 2010 Hungria 10 mortes, Kolontár
4
Acidentes
1
No Brasil...
• 1986 Rio Acima 7 mortes, Fernandinho
• 2001 Rio Verde 5 mortes, Rio Verde
• 2003 Cataguases Lixívia negra, contaminação mananciais,
Cataguases de Papel
• 2006 Miraí Rejeito de bauxita, contaminação mananciais,
Mineração Rio Pomba
• 2006 Miraí Rejeito de bauxita, contaminação mananciais,
Mineração Rio Pomba
• 2014 Itabirito 3 mortes, Herculano
• 2015 Mariana 22 mortes, Fundão
5
6
SãoThomédas Letras, 2009
FEAM, 2009
7
Vitória,2017
ArcelorMittal, 2017
8
9
Por que barragens?
Por que pátios?
Impactos
Ambientais
• Bacias
Hidrográficas
• Áreas Cultiváveis
• Fauna e Flora
Danos Sociais
• Destruição física
• Destruição da
história e
referências
sociais
• Movimentação
Involuntária
Prejuízos
Econômicos
• Agricultura e
Pecuária Locais
• Monitoramento
e Manutenção
• Multas e
Reparos
10
Por que não levar o foco
das soluções para o rejeito?
Shapecut Steel, 2018 ANEPAC, 2018
MineraçãoeSiderurgia :
Grandes Produtorasde Resíduos
ConstruçãoCivil:
Grande Consumidora de Rec. Naturais
x
11
Santos, 2013
Oportunidade:CC
Galvão, 2017
Sant’Ana, 2017 Fontes, 2017
12
O Grupo
RECICLOS
13
Quem somos?
RECICLOSCNPq
www.reciclos.ufop.br
 2009-2010
▪ Arcelor Mittal PIRACICABA
▪ Arcelor Mittal JUIZ DE FORA
▪ Arcelor Mittal JOÃO MONLEVADE
▪ Arcelor Mittal CARIACICA
▪ PROJETO Vila Sustentável
▪ Pesquisa empresa-universidade C&T
▪ Escória de Aciaria
▪ 28 pesquisadores
▪ professores, doutorandos(*), mestrandos(*) ,
IC(*), estagiários
 2011/2018
▪ UFOP (2011)
▪ VALE
▪ Rejeitos Barragem Minério de Ferro
▪ VALE TUBARÃO
▪ Biomassa/Energia, Argamassas
sustentáveis, Placas cimentícias termo-
isolantes
▪ ARCELOR MITTAL
▪ Vila Sustentável
▪ ROLTH DO BRASIL
▪ Argamassas sustentáveis
▪ PROPEC – DECIV/UFOP
▪ 81 pesquisadores
▪ 07 bolsistas doutorado
▪ 04 bolsistas mestrado
▪ 07 bolsistas IC
▪ 02 pesquisadores CNPq
 2003
▪ Criação do grupo de Pesquisas GERES
▪ 04 pesquisadores
▪ USIMINAS, ACESITA, CST
▪ Escória de Aciaria
 2005
▪ Grupo de Pesquisa RECICLOS
▪ 15 pesquisadores
▪ CST (2005-2007)
▪ Escória de Aciaria
 2006
▪ GERDAU (2006-2008)
▪ CICLOMETAL
▪ Escória de Aciaria
 2007
▪ AÇOMINAS (2006-2008)
▪ METAL LIGA
▪ Escória de Aciaria
 2008
▪ CNPq
▪ Edital APL 39/2008, Programas
PIBIC-PIBIT/PQDT
▪ FAPEMIG
▪ Edital Universal 2008
▪ CAPES
 2009-2010
▪ Arcelor Mittal PIRACICABA, JUIZ DE
FORA, JOÃO MONLEVADE, CARIACICA
▪ PROJETO Vila Sustentável
▪ Pesquisa empresa-universidade C&T
▪ Escória de Aciaria
▪ 28 pesquisadores
▪ professores, doutorandos(*), mestrandos(*)
, IC(*), estagiários
14
RECICLOSCNPq
www.reciclos.ufop.br
 www.reciclos.ufop.br
▪ Laboratório
▪ Equipe
▪ Linhas de pesquisa
▪ Publicações
▪ Atividades
▪ Parceiros
▪ Contato
Quem somos?
15
O Grupo RECICLOS
O que fazemos?
• Resíduos de GRANDE
geração;
• Desenvolvimento e
sustentabilidade do
processo industrial e do
processo construtivo;
• Benefícios diretos para
os arranjos produtivos
locais;
• Não é reciclagem a
qualquer custo.
16
Meio-Ambiente
• Promovendo o uso de resíduos na CC;
• Reduzindo o impacto ambiental de edificações;
Sociedade
• Reduzindo os impactos dos depósitos de rejeitos;
• Tornando materiais sustentáveis mais acessíveis;
Arquitetura e Construção Civil
• Novos materiais de construção sustentáveis com as mesmas
metodologias de preparo;
Ciência dos Materiais
• Disseminando as propriedades de novos materiais;
• Estudando os fatores que as afetam.
O Grupo RECICLOS
O que fazemos?
17
A Construção Civil
no Brasil
18
A Construção Civil no Brasil
Características do Setor
19
▪ Construção civil hoje:
I. Produto final é
individualizado
II. Atividades ao ar livre
III. Alta dispersão geográfica
entre atividades de
construção.
A Construção Civil no Brasil
Características do Setor
20
Inércia a mudanças do processo
produtivo, predominantemente artesanal:
• Uso de mão de obra intensiva,
• Alta rotatividade → Pouco qualificada;
• Pouco uso de equipamentos pesados;
• Pouco uso de elementos pré-fabricados;
• Consumo intenso de recursos naturais e
• Alto nível de desperdício.
A Construção Civil no Brasil
Características do Setor
21
▪ 6% do PIB;
▪ Alta competitividade no mercado;
▪ “Entregar obras dentro do prazo e custo planejados”;
➢ ↓Qualidade... ↓Desempenho... ↑ Patologias... ↑ $ Manutenção
➢ ↓ Imagem profissional
A Construção Civil no Brasil
Concreto de Cimento Portland
22
▪ Concreto de Cimento Portland: material construtivo mais
utilizado no mundo.
✓ Plasticidade no estado fresco → moldabilidade;
✓ Custo e disponibilidade;
✓ Durabilidade*;
A Construção Civil no Brasil
Concreto de Cimento Portland
23
▪ Concreto de Cimento Portland: Cimento + Agregados + Água
Cimento → 5%das emissões de CO2 do mundo!
24
Jazida de Calcário
Clínquer
<25mm
Filito
Quartzito
Magnetita
Farinha crua
1450°
1. Rocha: Explosivos + Rompedor
25
A Construção Civil no Brasil
Agregados Graúdos
2. Transporte
26
3. Britadeira/Britadore segregação
27
TRANSBRITA Posse GO
4. Estoquee transporte ao canteiro
28
A Construção Civil no Brasil
Agregados Miúdos
29
Mineraçãoem Encostas
30
Extração em Planícies
31
Extração em Leitosde Rios
32
Classificação e Transporte
Grupo Martins Lara
33
34
35
Pedreiras Embu
Resíduos =
Oportunidades
36
Resíduos = Oportunidades
Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT)
IOT
Bilhões de Ton.Anualmente
Depositadas emBarragens
1985-2015: 4 rupturas
37
Resíduos = Oportunidades
Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT)
SiO2
20-68%
Fe2O3
8-68%
Al2O3
0.2-17%
+ outros
Quartzo
Hematita
Caulinita
Gibsita
+ Outros
38
Resíduos = Oportunidades
Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT)
Classe II-A
Alum. |0.38 (0,2)
Fenóis | 0.53 (NA)
Ferro |1.038 (0.3)
39
Fontes et al., 2016
IOT
REF
Mendes, 2018
40
Resíduos = Oportunidades
Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT)
Fontes et al., 2018
41
Resíduos = Oportunidades
Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT)
42
Resíduos = Oportunidades
Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT)
43
Resíduos = Oportunidades
Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT)
44
Resíduos = Oportunidades
Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT)
45
Resíduos = Oportunidades
Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT)
Na literatura:
• Como agregado → Fontes, et al. (2016),
Shettimma, et al. (2016), Zhao, et al.
(2016), Ma, et al. (2016), Carrasco, et al.
(2017) and Yellishetty, et al. (2008)
• Como pigmentos → Pereira &
Bernardin (2012), Fontes (2018*), Galvão
(2018*);
• Como aglomerante e geopolímero →
Duan, et al. (2016) e Cheng, et al. (2016);
46
Resíduos = Oportunidades
Escória de Aciaria (SLG)
SLG
5.6 Mi. Ton.Anualmente
Depositadas emPátios
Reuso de baixo valor agregado
47
Resíduos = Oportunidades
Escória de Aciaria (SLG)
CaO* 10-46%
SiO2
1-35%
Fe2O3
1-89%
Al2O3
1.7-13%
MgO*5-11%
+outros
***FeM
Calcita
Periclásio
Portlandita
Brucita
Quartzo
+ Outros
48
Resíduos = Oportunidades
Escória de Aciaria (SLG)
49
Silva, 2016
Não-processada
FeM >20%
Processada
FeM <5%
Resíduos = Oportunidades
Escória de Aciaria (SLG)
Andrade, 2018
Mendes, 2018
50
Resíduos = Oportunidades
Escória de Aciaria (SLG)
Andrade, 2018
Classe II-A
Aluminium | 1.31 (0.2)
Barium | 0.75 (0.7)
51
Resíduos = Oportunidades
Escória de Aciaria (SLG)
52
Resíduos = Oportunidades
Escória de Aciaria (SLG)
Na literatura:
• Viabilidade técnica → Silva, et al.
(2016), Toffolo (2015), Carvalho, et al.
(2014), Santos et al. (2014), França et al.
(2013), Paula (2013), Faraone, et al.
(2009)
• Viabilidade econômica → Gonçalves, et
al. (2016)
• Viabilidade ambiental → Silva et al.
(2016), Diniz, et al. (2017), Rondi, et al.
(2016)
• Durabilidade → Arribas, et al.(2014),
Lun, et al.(2008), Maslehuddin, et al.
(2003)
53
Resíduos = Oportunidades
Resíduo do beneficiamento do Quartzito (QTZ)
QTZ
Centenasde Ton.Anualmente
26.7 mi ton.acumuladas
Poluição de soloserios
Santos, 2015
54
Resíduos = Oportunidades
Resíduo do beneficiamento do Quartzito (QTZ)
SiO2
74-98%
SO3
1.3-7.6%
K2O 0.2-26%
Fe2O3
0.4-1.5%
Al2O3
1.1-2.1%
Quartzo
Caulinita
Muscovita
+ outros
Classe II-B
Santos, 2015
55
Resíduos = Oportunidades
Resíduo do beneficiamento do Quartzito (QTZ)
Santos,2015
Mendes, 2018
56
Resíduos = Oportunidades
Resíduo do beneficiamento do Quartzito (QTZ)
Resíduos = Oportunidades
Resíduo do beneficiamento do Quartzito (QTZ)
Na literatura:
• Agregados miúdos e graúdos:
Ramirio, et al. (2008), Adom-
Asamoah et al. (2014)
• Argamassas de alto
desempenho: Santos (2015), Dias
(2017)
58
Resíduos = Oportunidades
Linear Alquilbenzeno Sulfonato de Sódio (LAS)
Mendes, 2016 59
Mendes,2016
60
Resíduos=Oportunidades
LinearAlquilbenzenoSulfonatodeSódio(LAS)
Mendes, 2016
61
Resultados
CondutividadeTérmica
62
IOTREF
1:1:6
5,000x
REF IOT
1:2:9
5,000x
63
FV
LV
LR
Ferro-
silício
64
65
Energia por Biomassa
Reuso e
Reciclagem
66
Reuso e Reciclagem
Viabilidade Técnica
Amostras
Recebidas e
Estocadas
Secagem (e
Beneficiamento)
Caracterização
Física e
Morfológica
Caracterização
Química
Caracterização
Ambiental e
Térmica
Durabilidade
Registro Intelectual e Incorporação ao Mercado
67
Reuso e Reciclagem
Caracterização das Matrizes Cimentícias
Índice de
Consistência
Slump
Teor de Ar
incorporado
Retenção de
Água
NoEstadoFresco
68
Reuso e Reciclagem
Caracterização das Matrizes Cimentícias
Resistência
Mecânica
Resistência
à Abrasão
Módulo de
Elasticidade
Índice de
Vazios /
Absorção
de Água
NoEstadoEndurecido
69
Reuso e Reciclagem
Caracterização das Matrizes Cimentícias
Massa
Específica
Cond.
Térmica
Calor
específico
Ultrassom
NoEstadoEndurecido
70
Reuso e Reciclagem
Caracterização das Matrizes Cimentícias
TG / DTA
Composição
Química
Micro-
estrutura
Morfologia
CaracterizaçõesAvançadas
71
Considerações Finais
72
Considerações Finais
O que falta?
Más Experiências → Profissionais não-éticos
ou mal preparados
Falta de regulamentação / incentivo
Inércia da Construção Civil no Brasil
73
74
O que sobra: Oportunidades
75
O que sobra: Oportunidades
76
O que sobra: Oportunidades
77
Nossa Expertise
78
www.Reciclos.ufop.br

Mais conteúdo relacionado

Mais de Julia Mendes

Guia de reparos das patologias de umidade em edificações
Guia de reparos das patologias de umidade em edificaçõesGuia de reparos das patologias de umidade em edificações
Guia de reparos das patologias de umidade em edificaçõesJulia Mendes
 
Palestra de Currículo e Carreiras 2019
Palestra de Currículo e Carreiras 2019Palestra de Currículo e Carreiras 2019
Palestra de Currículo e Carreiras 2019Julia Mendes
 
Investimentos Pessoas
Investimentos PessoasInvestimentos Pessoas
Investimentos PessoasJulia Mendes
 
Apresentacao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 1 - UFOP
Apresentacao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 1 - UFOPApresentacao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 1 - UFOP
Apresentacao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 1 - UFOPJulia Mendes
 
Minicurso de Apresentação - Técnicas de Apresentação
Minicurso de Apresentação  - Técnicas de ApresentaçãoMinicurso de Apresentação  - Técnicas de Apresentação
Minicurso de Apresentação - Técnicas de ApresentaçãoJulia Mendes
 
Minicurso de Currículo Vitae - 2017
Minicurso de Currículo Vitae - 2017Minicurso de Currículo Vitae - 2017
Minicurso de Currículo Vitae - 2017Julia Mendes
 
Minicurso de Excel 2017
Minicurso de Excel 2017Minicurso de Excel 2017
Minicurso de Excel 2017Julia Mendes
 
Materiais i 13 - aditivos e adições
Materiais i   13 - aditivos e adiçõesMateriais i   13 - aditivos e adições
Materiais i 13 - aditivos e adiçõesJulia Mendes
 
Materiais i 12 - concreto - mistura, lancamento e cura
Materiais i   12 - concreto - mistura, lancamento e curaMateriais i   12 - concreto - mistura, lancamento e cura
Materiais i 12 - concreto - mistura, lancamento e curaJulia Mendes
 
Materiais i 11 - concreto - controle
Materiais i   11 - concreto - controleMateriais i   11 - concreto - controle
Materiais i 11 - concreto - controleJulia Mendes
 
Materiais i 10 - dosagem de concretos
Materiais i   10 - dosagem de concretosMateriais i   10 - dosagem de concretos
Materiais i 10 - dosagem de concretosJulia Mendes
 
Materiais i 9 - concreto - parte 1
Materiais i   9 - concreto - parte 1Materiais i   9 - concreto - parte 1
Materiais i 9 - concreto - parte 1Julia Mendes
 
Materiais i 8 - água
Materiais i   8 - águaMateriais i   8 - água
Materiais i 8 - águaJulia Mendes
 
Materiais i 7 - agregados - parte 2
Materiais i   7 - agregados - parte 2Materiais i   7 - agregados - parte 2
Materiais i 7 - agregados - parte 2Julia Mendes
 
Materiais i 6 - agregados - parte 1
Materiais i   6 - agregados - parte 1Materiais i   6 - agregados - parte 1
Materiais i 6 - agregados - parte 1Julia Mendes
 
Materiais i 5 - cimento portland - parte 2
Materiais i   5 - cimento portland - parte 2Materiais i   5 - cimento portland - parte 2
Materiais i 5 - cimento portland - parte 2Julia Mendes
 
Materiais i 4 - cimento portland - parte 1
Materiais i   4 - cimento portland - parte 1Materiais i   4 - cimento portland - parte 1
Materiais i 4 - cimento portland - parte 1Julia Mendes
 
Materiais i 14 - concretos especiais
Materiais i   14 - concretos especiaisMateriais i   14 - concretos especiais
Materiais i 14 - concretos especiaisJulia Mendes
 
Trabalho de Sustentabilidade na Construção Civil - UFJF
Trabalho de Sustentabilidade na Construção Civil - UFJFTrabalho de Sustentabilidade na Construção Civil - UFJF
Trabalho de Sustentabilidade na Construção Civil - UFJFJulia Mendes
 

Mais de Julia Mendes (19)

Guia de reparos das patologias de umidade em edificações
Guia de reparos das patologias de umidade em edificaçõesGuia de reparos das patologias de umidade em edificações
Guia de reparos das patologias de umidade em edificações
 
Palestra de Currículo e Carreiras 2019
Palestra de Currículo e Carreiras 2019Palestra de Currículo e Carreiras 2019
Palestra de Currículo e Carreiras 2019
 
Investimentos Pessoas
Investimentos PessoasInvestimentos Pessoas
Investimentos Pessoas
 
Apresentacao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 1 - UFOP
Apresentacao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 1 - UFOPApresentacao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 1 - UFOP
Apresentacao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 1 - UFOP
 
Minicurso de Apresentação - Técnicas de Apresentação
Minicurso de Apresentação  - Técnicas de ApresentaçãoMinicurso de Apresentação  - Técnicas de Apresentação
Minicurso de Apresentação - Técnicas de Apresentação
 
Minicurso de Currículo Vitae - 2017
Minicurso de Currículo Vitae - 2017Minicurso de Currículo Vitae - 2017
Minicurso de Currículo Vitae - 2017
 
Minicurso de Excel 2017
Minicurso de Excel 2017Minicurso de Excel 2017
Minicurso de Excel 2017
 
Materiais i 13 - aditivos e adições
Materiais i   13 - aditivos e adiçõesMateriais i   13 - aditivos e adições
Materiais i 13 - aditivos e adições
 
Materiais i 12 - concreto - mistura, lancamento e cura
Materiais i   12 - concreto - mistura, lancamento e curaMateriais i   12 - concreto - mistura, lancamento e cura
Materiais i 12 - concreto - mistura, lancamento e cura
 
Materiais i 11 - concreto - controle
Materiais i   11 - concreto - controleMateriais i   11 - concreto - controle
Materiais i 11 - concreto - controle
 
Materiais i 10 - dosagem de concretos
Materiais i   10 - dosagem de concretosMateriais i   10 - dosagem de concretos
Materiais i 10 - dosagem de concretos
 
Materiais i 9 - concreto - parte 1
Materiais i   9 - concreto - parte 1Materiais i   9 - concreto - parte 1
Materiais i 9 - concreto - parte 1
 
Materiais i 8 - água
Materiais i   8 - águaMateriais i   8 - água
Materiais i 8 - água
 
Materiais i 7 - agregados - parte 2
Materiais i   7 - agregados - parte 2Materiais i   7 - agregados - parte 2
Materiais i 7 - agregados - parte 2
 
Materiais i 6 - agregados - parte 1
Materiais i   6 - agregados - parte 1Materiais i   6 - agregados - parte 1
Materiais i 6 - agregados - parte 1
 
Materiais i 5 - cimento portland - parte 2
Materiais i   5 - cimento portland - parte 2Materiais i   5 - cimento portland - parte 2
Materiais i 5 - cimento portland - parte 2
 
Materiais i 4 - cimento portland - parte 1
Materiais i   4 - cimento portland - parte 1Materiais i   4 - cimento portland - parte 1
Materiais i 4 - cimento portland - parte 1
 
Materiais i 14 - concretos especiais
Materiais i   14 - concretos especiaisMateriais i   14 - concretos especiais
Materiais i 14 - concretos especiais
 
Trabalho de Sustentabilidade na Construção Civil - UFJF
Trabalho de Sustentabilidade na Construção Civil - UFJFTrabalho de Sustentabilidade na Construção Civil - UFJF
Trabalho de Sustentabilidade na Construção Civil - UFJF
 

Último

10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (6)

10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 

RECICLOS - Resíduos na Construção Civil: oportunidades sustentáveis

  • 1. Resíduos na Construção Civil: oportunidades sustentáveis Júlia Castro Mendes Ricardo A. Fiorotti Peixoto 1
  • 3. Acidente Barragem Rio Pomba (2007) Acidente Barragem Itabirito (2014) Acidente Barragem Fundão(2015) 663 barragens Brasil 445 barragens Minas Gerais 35 barragens inseguras FEAM-MG 85,3% barragem, 13,7% pilha, 0,003% reutilização (5) (5) WOLFF (2009) 3
  • 4. Acidentes 1 No mundo... • 1965 Chile +200 mortes, El Cobre • 1966 Bulgária 488 mortes, Mir MIne • 1966 Reino Unido 144 mortes, Aberfan • 1970 Zâmbia 89 mortes, Mufulira • 1972 USA 125 mortes, Buffalo Creeck • 1974 África do Sul 12 mortes, Bafokeng • 1978 Zimbabue 1 morte, Arcturus • 1981 USA 1 morte, Ages • 1985 Italia 269 mortes, Stava • 1986 China 19 mortes, Huangmeishan • 1988 China, 20 mortes, Jinduicheng • 1993 Peru 6 mortes, Marsa • 1994 África do Sul 17 mortes, Marriespruit • 1995 Filipinas 12 mortes, Placer • 2000 China +15 mortes, 100 desaparecidos, Guangxi • 2006 China 17 desaparecidos, Shangluo • 2008 China 254 mortes, Taoshi • 2010 Hungria 10 mortes, Kolontár 4
  • 5. Acidentes 1 No Brasil... • 1986 Rio Acima 7 mortes, Fernandinho • 2001 Rio Verde 5 mortes, Rio Verde • 2003 Cataguases Lixívia negra, contaminação mananciais, Cataguases de Papel • 2006 Miraí Rejeito de bauxita, contaminação mananciais, Mineração Rio Pomba • 2006 Miraí Rejeito de bauxita, contaminação mananciais, Mineração Rio Pomba • 2014 Itabirito 3 mortes, Herculano • 2015 Mariana 22 mortes, Fundão 5
  • 6. 6
  • 9. 9 Por que barragens? Por que pátios? Impactos Ambientais • Bacias Hidrográficas • Áreas Cultiváveis • Fauna e Flora Danos Sociais • Destruição física • Destruição da história e referências sociais • Movimentação Involuntária Prejuízos Econômicos • Agricultura e Pecuária Locais • Monitoramento e Manutenção • Multas e Reparos
  • 10. 10 Por que não levar o foco das soluções para o rejeito?
  • 11. Shapecut Steel, 2018 ANEPAC, 2018 MineraçãoeSiderurgia : Grandes Produtorasde Resíduos ConstruçãoCivil: Grande Consumidora de Rec. Naturais x 11
  • 14. Quem somos? RECICLOSCNPq www.reciclos.ufop.br  2009-2010 ▪ Arcelor Mittal PIRACICABA ▪ Arcelor Mittal JUIZ DE FORA ▪ Arcelor Mittal JOÃO MONLEVADE ▪ Arcelor Mittal CARIACICA ▪ PROJETO Vila Sustentável ▪ Pesquisa empresa-universidade C&T ▪ Escória de Aciaria ▪ 28 pesquisadores ▪ professores, doutorandos(*), mestrandos(*) , IC(*), estagiários  2011/2018 ▪ UFOP (2011) ▪ VALE ▪ Rejeitos Barragem Minério de Ferro ▪ VALE TUBARÃO ▪ Biomassa/Energia, Argamassas sustentáveis, Placas cimentícias termo- isolantes ▪ ARCELOR MITTAL ▪ Vila Sustentável ▪ ROLTH DO BRASIL ▪ Argamassas sustentáveis ▪ PROPEC – DECIV/UFOP ▪ 81 pesquisadores ▪ 07 bolsistas doutorado ▪ 04 bolsistas mestrado ▪ 07 bolsistas IC ▪ 02 pesquisadores CNPq  2003 ▪ Criação do grupo de Pesquisas GERES ▪ 04 pesquisadores ▪ USIMINAS, ACESITA, CST ▪ Escória de Aciaria  2005 ▪ Grupo de Pesquisa RECICLOS ▪ 15 pesquisadores ▪ CST (2005-2007) ▪ Escória de Aciaria  2006 ▪ GERDAU (2006-2008) ▪ CICLOMETAL ▪ Escória de Aciaria  2007 ▪ AÇOMINAS (2006-2008) ▪ METAL LIGA ▪ Escória de Aciaria  2008 ▪ CNPq ▪ Edital APL 39/2008, Programas PIBIC-PIBIT/PQDT ▪ FAPEMIG ▪ Edital Universal 2008 ▪ CAPES  2009-2010 ▪ Arcelor Mittal PIRACICABA, JUIZ DE FORA, JOÃO MONLEVADE, CARIACICA ▪ PROJETO Vila Sustentável ▪ Pesquisa empresa-universidade C&T ▪ Escória de Aciaria ▪ 28 pesquisadores ▪ professores, doutorandos(*), mestrandos(*) , IC(*), estagiários 14
  • 15. RECICLOSCNPq www.reciclos.ufop.br  www.reciclos.ufop.br ▪ Laboratório ▪ Equipe ▪ Linhas de pesquisa ▪ Publicações ▪ Atividades ▪ Parceiros ▪ Contato Quem somos? 15
  • 16. O Grupo RECICLOS O que fazemos? • Resíduos de GRANDE geração; • Desenvolvimento e sustentabilidade do processo industrial e do processo construtivo; • Benefícios diretos para os arranjos produtivos locais; • Não é reciclagem a qualquer custo. 16
  • 17. Meio-Ambiente • Promovendo o uso de resíduos na CC; • Reduzindo o impacto ambiental de edificações; Sociedade • Reduzindo os impactos dos depósitos de rejeitos; • Tornando materiais sustentáveis mais acessíveis; Arquitetura e Construção Civil • Novos materiais de construção sustentáveis com as mesmas metodologias de preparo; Ciência dos Materiais • Disseminando as propriedades de novos materiais; • Estudando os fatores que as afetam. O Grupo RECICLOS O que fazemos? 17
  • 19. A Construção Civil no Brasil Características do Setor 19 ▪ Construção civil hoje: I. Produto final é individualizado II. Atividades ao ar livre III. Alta dispersão geográfica entre atividades de construção.
  • 20. A Construção Civil no Brasil Características do Setor 20 Inércia a mudanças do processo produtivo, predominantemente artesanal: • Uso de mão de obra intensiva, • Alta rotatividade → Pouco qualificada; • Pouco uso de equipamentos pesados; • Pouco uso de elementos pré-fabricados; • Consumo intenso de recursos naturais e • Alto nível de desperdício.
  • 21. A Construção Civil no Brasil Características do Setor 21 ▪ 6% do PIB; ▪ Alta competitividade no mercado; ▪ “Entregar obras dentro do prazo e custo planejados”; ➢ ↓Qualidade... ↓Desempenho... ↑ Patologias... ↑ $ Manutenção ➢ ↓ Imagem profissional
  • 22. A Construção Civil no Brasil Concreto de Cimento Portland 22 ▪ Concreto de Cimento Portland: material construtivo mais utilizado no mundo. ✓ Plasticidade no estado fresco → moldabilidade; ✓ Custo e disponibilidade; ✓ Durabilidade*;
  • 23. A Construção Civil no Brasil Concreto de Cimento Portland 23 ▪ Concreto de Cimento Portland: Cimento + Agregados + Água
  • 24. Cimento → 5%das emissões de CO2 do mundo! 24 Jazida de Calcário Clínquer <25mm Filito Quartzito Magnetita Farinha crua 1450°
  • 25. 1. Rocha: Explosivos + Rompedor 25 A Construção Civil no Brasil Agregados Graúdos
  • 28. TRANSBRITA Posse GO 4. Estoquee transporte ao canteiro 28
  • 29. A Construção Civil no Brasil Agregados Miúdos 29 Mineraçãoem Encostas
  • 33. 33
  • 34. 34
  • 37. Resíduos = Oportunidades Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT) IOT Bilhões de Ton.Anualmente Depositadas emBarragens 1985-2015: 4 rupturas 37
  • 38. Resíduos = Oportunidades Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT) SiO2 20-68% Fe2O3 8-68% Al2O3 0.2-17% + outros Quartzo Hematita Caulinita Gibsita + Outros 38
  • 39. Resíduos = Oportunidades Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT) Classe II-A Alum. |0.38 (0,2) Fenóis | 0.53 (NA) Ferro |1.038 (0.3) 39
  • 40. Fontes et al., 2016 IOT REF Mendes, 2018 40
  • 41. Resíduos = Oportunidades Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT) Fontes et al., 2018 41
  • 42. Resíduos = Oportunidades Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT) 42
  • 43. Resíduos = Oportunidades Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT) 43
  • 44. Resíduos = Oportunidades Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT) 44
  • 45. Resíduos = Oportunidades Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT) 45
  • 46. Resíduos = Oportunidades Rejeitos de Barragem de Minério de Ferro (IOT) Na literatura: • Como agregado → Fontes, et al. (2016), Shettimma, et al. (2016), Zhao, et al. (2016), Ma, et al. (2016), Carrasco, et al. (2017) and Yellishetty, et al. (2008) • Como pigmentos → Pereira & Bernardin (2012), Fontes (2018*), Galvão (2018*); • Como aglomerante e geopolímero → Duan, et al. (2016) e Cheng, et al. (2016); 46
  • 47. Resíduos = Oportunidades Escória de Aciaria (SLG) SLG 5.6 Mi. Ton.Anualmente Depositadas emPátios Reuso de baixo valor agregado 47
  • 48. Resíduos = Oportunidades Escória de Aciaria (SLG) CaO* 10-46% SiO2 1-35% Fe2O3 1-89% Al2O3 1.7-13% MgO*5-11% +outros ***FeM Calcita Periclásio Portlandita Brucita Quartzo + Outros 48
  • 49. Resíduos = Oportunidades Escória de Aciaria (SLG) 49 Silva, 2016 Não-processada FeM >20% Processada FeM <5%
  • 50. Resíduos = Oportunidades Escória de Aciaria (SLG) Andrade, 2018 Mendes, 2018 50
  • 51. Resíduos = Oportunidades Escória de Aciaria (SLG) Andrade, 2018 Classe II-A Aluminium | 1.31 (0.2) Barium | 0.75 (0.7) 51
  • 52. Resíduos = Oportunidades Escória de Aciaria (SLG) 52
  • 53. Resíduos = Oportunidades Escória de Aciaria (SLG) Na literatura: • Viabilidade técnica → Silva, et al. (2016), Toffolo (2015), Carvalho, et al. (2014), Santos et al. (2014), França et al. (2013), Paula (2013), Faraone, et al. (2009) • Viabilidade econômica → Gonçalves, et al. (2016) • Viabilidade ambiental → Silva et al. (2016), Diniz, et al. (2017), Rondi, et al. (2016) • Durabilidade → Arribas, et al.(2014), Lun, et al.(2008), Maslehuddin, et al. (2003) 53
  • 54. Resíduos = Oportunidades Resíduo do beneficiamento do Quartzito (QTZ) QTZ Centenasde Ton.Anualmente 26.7 mi ton.acumuladas Poluição de soloserios Santos, 2015 54
  • 55. Resíduos = Oportunidades Resíduo do beneficiamento do Quartzito (QTZ) SiO2 74-98% SO3 1.3-7.6% K2O 0.2-26% Fe2O3 0.4-1.5% Al2O3 1.1-2.1% Quartzo Caulinita Muscovita + outros Classe II-B Santos, 2015 55
  • 56. Resíduos = Oportunidades Resíduo do beneficiamento do Quartzito (QTZ) Santos,2015 Mendes, 2018 56
  • 57. Resíduos = Oportunidades Resíduo do beneficiamento do Quartzito (QTZ)
  • 58. Resíduos = Oportunidades Resíduo do beneficiamento do Quartzito (QTZ) Na literatura: • Agregados miúdos e graúdos: Ramirio, et al. (2008), Adom- Asamoah et al. (2014) • Argamassas de alto desempenho: Santos (2015), Dias (2017) 58
  • 59. Resíduos = Oportunidades Linear Alquilbenzeno Sulfonato de Sódio (LAS) Mendes, 2016 59
  • 67. Reuso e Reciclagem Viabilidade Técnica Amostras Recebidas e Estocadas Secagem (e Beneficiamento) Caracterização Física e Morfológica Caracterização Química Caracterização Ambiental e Térmica Durabilidade Registro Intelectual e Incorporação ao Mercado 67
  • 68. Reuso e Reciclagem Caracterização das Matrizes Cimentícias Índice de Consistência Slump Teor de Ar incorporado Retenção de Água NoEstadoFresco 68
  • 69. Reuso e Reciclagem Caracterização das Matrizes Cimentícias Resistência Mecânica Resistência à Abrasão Módulo de Elasticidade Índice de Vazios / Absorção de Água NoEstadoEndurecido 69
  • 70. Reuso e Reciclagem Caracterização das Matrizes Cimentícias Massa Específica Cond. Térmica Calor específico Ultrassom NoEstadoEndurecido 70
  • 71. Reuso e Reciclagem Caracterização das Matrizes Cimentícias TG / DTA Composição Química Micro- estrutura Morfologia CaracterizaçõesAvançadas 71
  • 73. Considerações Finais O que falta? Más Experiências → Profissionais não-éticos ou mal preparados Falta de regulamentação / incentivo Inércia da Construção Civil no Brasil 73
  • 74. 74 O que sobra: Oportunidades
  • 75. 75 O que sobra: Oportunidades
  • 76. 76 O que sobra: Oportunidades