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MÃE D’UMBIGO
Y’PYRUÁ SY
~ ~
MÃE D’ÁGUA
Y’SY
As Mães d’Água são as prenhas vestidas que
realizam seus nascimentos em casa,
manifestando o movimento pélvico- ventral, a
coragem, a força, a agressividade e a
liberdade das Olhos d’Água, as prenhas
nuas dos rios amazônicos. As(os) recém
nascidas(os) são recebidas(os) pelas
Mães d’Umbigo.
20ª Mallku Chanez
www.mallkuchanez.com
Facebook: Mallku Chanez
IKA: Instituto Kallawaya de Pesquisa Andino
WhatsApp: 55 11 9 6329 3080
Mallku Chanez Pacha Lea Chanez
Medicina Kallawaya Itinerante
Luquiqaman Tink’u
A transcendência energética
A grande emanação das forças energéticas vibratórias,
a qual se relaciona com os movimentos magnéticos
naturais e sobrenaturais.
Era Luqiqaman Tink’u
o valor energético para uso próprio
Originário da transcendência energética do
Tiowayaku no Kollasuyo, Bolívia.
Jaxy Py’a Hu, novembro de 2019
Quem não quer germinar, enraizarse, brotar, transformar-se e transcender?
Através do valor energético para uso próprio.
É oferecer um sentido energético consciente a sua vida.
Favo de Mel’ da Mãe d’Umbigo
Aparar o nascimento da criança
A Mãe d’Água que tenha renascido de
si mesma divina e da energia amazônica pode
dizer que só a existência do corpo em si não basta.
A Mãe d’Água não carece de fluir numa
5. cadência e seu ritmo energético.
A Força d’Alento Universal
constitui-se de fluxos energéticos com
emanações fluentes,
contínuas, dinâmicas e expansivas
10. como as águas da Olho d’Água.
A existência da Mãe d’Água é semelhante à das
‘parentes’ dela, as águas do rio, nas quais o
fluxo energético e as emanações são
liberados pela polaridade formada pela
15. Olho d’Água e pelo fluxo do rio.
Ir contra esse fluxo energético a levaria à
desarmonia, às doenças e às frustrações.
O segredo da Olho d’Água, a Mãe do Rio, era
soltar-se na correnteza, na via fluvial baixa,
20. pois as fluentes águas saberiam conduzi-la.
O futuro das Mães d’Água dependerá do
fluxo de suas memórias do passado, a Olho d’Água.
As Mães d’Água são imprevisíveis como os
fluxos energéticos, que geram
25. cadência e calor no ventre materno.
A energia e o renascimento da Mãe d’Água e do nascimento da brotinha é bem
nossa, é um ritual sobrenatural nosso, é da Olho d’Água, da Mãe do Rio, da Mãe
d’Água e da Mãe d’Umbigo. Ninguém pode arrancar; ninguém pode nos roubar. Suas
sementes e raízes se encontram na quentura da Mãe do Fogo, a jaguaratê, que traz
instinto, sagacidade, coragem, ferocidade, agressividade, independência, união e que
faz desabrochar os fluidos maternos.
2. A Mãe d’Água não pode ser usada e jogada pelos mecânicos de sangue frio. Como
lhes revelar o nosso estilo? Será que ainda devemos suportar a sangueira, o tormento e
a agonia das máquinas? Todo fluxo surgiu e surgirá para enflorar a Mãe d’Água.
3. Na nossa terra, ninguém ousava dar à luz deitada na cama (posição horizontal). Dar
à luz, para nós, era estar quente, molhada. Era festa, riso, alegria, solidariedade. Era
estar sentada na calma no Anel de Madeira junto com a Mãe do Fogo e a Mãe do
Corpo, assistida pela Mãe d’Umbigo Raizeira de mãos incandescentes que modelam o
‘Favo de Mel’. Esse é o nosso estilo. Como lhes revelar a dor do “parto de ferro”
realizado pelo “sangue frio”?
4. A transcendência pessoal nos renascimentos e nos nascimentos, a Força d’Alento
Universal, faz parte da vida, mas acha-se severamente ameaçada pela repressão e
pela discriminação exercida sobre as meninas-mulheres, as Mães d’Água e as
mulheres-mães civilizadas em razão de suas etnias, de seus valores, de suas crenças e
de sua Força d’Alento Energético.
5. Há 500 anos, na Terra sem Males (hoje Sul América), muitas mulheres vem sendo
vitimizadas, enlaçadas e torturadas pelo seu livre arbítrio, pelo direito de ser, de ir, de
vir, de pensar sobre suas práticas, seus valores, seus costumes, seus problemas e de
resolvê-los de acordo com sua realidade e suas necessidades.
6. Outras se viram envoltas em dolorosas experiências laboratoriais sob a crença de
que todos os seres são mecânicos e que não existe nada dentro deles, percebendo-se,
somente agora, o dano e o medo produzido pelos partos institucionais e suas profundas
implicações para o futuro da transcendência feminina. Por representarem lembranças
traumatizantes do parto institucional, quantas crianças foram abandonadas pelas
mães? Ninguém sabe. Quantas crianças ficaram com sequelas? Ninguém sabe dizer.
7. Devemos perceber a vitimização da Mãe d’Água e da Mãe do Corpo, útero, como
consequência de atos brutais e desapiedados cometidos pela civilização moderna. A
tortura apresenta maior particularidade e atrocidade quando aplicada à menina-mulher,
à Mãe d’Água e à mulher-mãe civilizada pela sua vulnerabilidade física, psicológica e
energética. Seu dano parece ter efeitos multifacetários devido a características do papel
exercido pela Mãe d’Água na sua comunidade, na sua transcendência e na reprodução
do fluxo da Força d’Alento Energetico.
8. O tratamento dado às Mães d’Água nas instituições civilizadas inclui ameaças,
opressões psicológicas e físicas, as quais exercem antecipadamente um efeito
desmoralizador e mortífero, pois para a Mãe d’Água e para a menina-mulher, o deitar-se
na cama de ferro para o parto ginecológico é algo associado à doença e à morte
porque elas só se deitavam em situações graves e de morte na Bandeira do Grande
Ágade.
A Olho d’Água é potencialmente energética, livre e imprevisível.
O renascimento da Mãe d’Água e o
nascimento da Y’Agury em casa
Para se tornar uma mulher-mãe, a
Mãe d’Água encadeia
seu renascimento e o
nascimento da Y’Agury, a
5. criança que está dentro das águas.
O renascimento e o nascimento harmonizam-se e
fluem numa unidade complementar perfeita,
fazendo com que o nascimento da mitã e o
renascimento transcendental da Mãe d'Água
10. aconteçam com grande deleite energético.
A energia potencial e a energia funcional
estão instintivamente e primordialmente
ligadas entre si e se engendram
mutuamente para que a Mãe d’Água
15. consiga transcender em casa.
A transcendência, a transformação, o renascimento da Mãe d'Água e o
nascimento da Y'Agury resultam da movimentação de poderosos instintos sobrenaturais
na mulher-mãe que vão além de seus desejos conscientes. Desde o momento da
concepção até o nascimento, nota-se o fluir de um processo totalmente energético do si
mesmo divino da mulher-mãe.
2. Repressão ou sublimação
Quanto mais a ciência mecânica for utilizada unilateralmente, mais a mulher-
mãe será maltratada. Não se deveria tentar prestar assistência às meninas-mulheres,
às Mães d’Água, às mulheres-mães com o uso da repressão, de drogas e de
instrumentos cirúrgicos e muito menos manter ardilosamente a luta contra etnias
diferenciadas.
3. Todo fenômeno da matéria é de causa e efeito; e isso significa que tudo pode ser
determinado psicologicamente. A psicologia obstétrica procura manter as mulheres-
mães sob seu controle, sugestionando-as a se comportarem de formas
predeterminadas e a aceitarem atos intoxicantes, infecciosos e dolorosos.
4. O binômio obstetra-máquina
Os atos dolorosos e abomináveis praticados pelo binômio obstetra-máquina
afetam as pessoas de grupos diferenciados e se manterão indefinidamente enquanto o
estado mental do obstetra-máquina for conservado repugnantemente petrificado. Essa
cegueira deveria ser transformada a favor de uma mente bipolarizada,
transparentemente energética.
5. Abandono de crianças
A violência obstétrica vem acompanhada de tortura física ou psíquica, de dor
corporal e de lembranças tormentosos. Toda vez que a mãe-vítima vê a sua crianza,
começa a lembrar os fatos traumáticos de seu parto institucional. As imagens da tortura
acabam por ser realimentadas de forma contínua em ela. Tal situação se, percebe por
exemplo, na instabilidade emocional demonstrada pela mãe diante das crianças, o que as
faz tomar uma decisão radical – abandonando-as literalmente.
6. Horror escondido
As mães escondem as lembranças do terror e do medo que vivenciaram no parto
institucional e tentam apaga-las violentando sua memória. Tudo esso se torna algo bastante
penoso para elas. É insuportável imaginar a criança sofrendo. Esso não deixa de ser uma
forma de tortura que provoca danos, comprometendo a Forçad’Alento Energético da
mama’e. Se ela continua a sofrer o impacto da situação repressiva, a criança é, também,
profundamente afetado.
7. Estratégias caseiras
As estratégias caseiras de proteção ou de abandono de crianças desenhadas
pelas mães reprimidas, com frequência, incluem ocultar às crianças a verdadeira
circunstância do seu renascimento e do nascimento da criança. Muitas vezes, as crianças
são surradas, abandonadas ou adormecidas através de álcool na mamadeira para que as
mães não ouçam o grito ou o pranto delas porque atrás dessas lágrimas escondem-se
lembranças dolorosas nas quais a luta e a fuga tornam-se um binômio constante de
desespero. Não conseguem encontrar sua própria estabilidade emocional para perceberem
algo maior para o futuro. Até aceitar a convivência consigo mesma se torna um grande
dilema.
8. O tabu da dor institucional
A mama’e se faz forte, faz de tudo para não chorar diante de suas crianças, não
permite a si mesma expressar suas angústias, suas preocupações, suas dores. Em
contrapartida, as crianças também não conseguem expressar suas emoções para
poderem chorar juntas, não conseguem comunicar o sofrimento que intuitivamente e
instintivamente lhes aflige. A ausência de diálogo se transforma numa experiência
intolerável que enferma emocionalmente os membros da suposta família.
9. Marido frouxo
Não se faz alusão ao fato institucional repressor entre os adultos e muito menos se
conversa sobre esse drama. Sempre é comentado que o marido é um “frouxo” porque foge
a qualquer menção sobre o fato hospitalar e desmaia quando vê sangue. “Eles tem
medo” e carregam o estigma de frouxos. Mas as sequelas psicossociais são trágicas e
desconcertantes. O marido é visto na fantasia criada pela mãe como o torturador e, assim,
ela passa a evitar relações maritais, muitas vezes, acontecendo até a separação.
10. “Miseráveis e indigentes”
Através dos relatos obtidos, conclui-se o seguinte: todas as grávidas que chegavam
ao hospital eram consideradas perigosas pelo que eram e pelo que valiam. Eram “miseráveis
e indigentes”, portanto era necessário eliminá-las. Havia, então, uma vitimização friamente
estudada, analisada e executada para extinguir a “inimiga”, cujas ideias e comportamentos
faziam-nas perigosas. Junto com isto, se tratou de produzir na população das meninas-
mulheres e das Mães d’Água um clima de terror, de intimidação e de insegurança. As
manobras distorcidas e as curetagens a sangre frio sem anestesia serviriam para este fim.
11. Como e quando prestar contas
Nenhum delinquente acadêmico ou técnico medíocre se dignifica a dar explicações.
Ninguém presta contas de seus atos. Existia um propósito consciente nisso, a busca da
“irradiação do terror coletivo”, porque cada crime se caracteriza como uma dolorosa
experiência para a Mãe d’Água, servindo, também, como uma advertência aterrorizante às
demais mães.
12. Fecham-se e se escondem como tatu-bola
As mulheres-mães inviabilizadas do universo oculto institucional fazem adormecer
suas dores e seus sentimentos de injustiça através do silêncio. Muitas delas
experimentaram a impotência por não terem conseguido denunciar a violência obstétrica
como um crime e, então, se fecharam e se esconderam em torno do horror experimentado
e do sentimento ferido.
13. Os danos provocados pela violência obstétrica são idênticos àqueles experimentados
pelos presos políticos torturados?
A experiência repressiva indiscriminada, a violência obstétrica exercida pelos
delinquentes acadêmicos não é diferente da repressão exercida habitualmente por
instituições políticas dos ditadores civis e militares. O dano, a perda, a dor e o sofrimento
sentidos pelos presos políticos torturados são sentidos da mesma forma ou até mesmo de
uma maneira mais intensa pelas Mães d’Água e pelas mulheres-mães já que “elas não
seguem uma ideologia partidária qualquer e nem possuem o direito a indenizações pelas
torturas sofridas”
14. A Universidade em crise
Pessoas eticamente não recomendáveis, sádicas, travestidas de obstetras,
‘simplesmente’ fazem o “trabalho de parto”. Esses acadêmicos transformam-se em
instrumentos brutais do poder estatal e particular. Recursos ilegais de manutenção do
poder são usados para macabros procedimentos, produtos de uma Universidade
esfarrapada que se encontra em crise.
15. Onde estão as normas éticas civilizadas?
Isso implica na quebra de todos os princípios, produzindo-se um ambiente geral de
anomalias em que estariam aparentemente suspensas as normas éticas civilizadas e
socialmente válidas. Como um ser humano que estuda durante anos para cuidar de um
outro ser humano, para supostamente minimizar a sua dor, pode feri-lo e reprimi-lo de
forma deliberada e consciente?
16. Existe um enorme abismo entre as Mães d’Umbigo y as parteiras e parteiros ocidentais
As Mães d’Umbigo e as Mães d’Água com seus renascimentos e nascimentos
sobrenaturais, as parteiras-curiosas e as benzedeiras-curiosas praticando o sincretismo
religioso, as parteiras diplomadas nas universidades com suas filosofias práticas e os
doutores obstetras com seu universo racional inviabilizado sempre estiveram separados por
suas convicções e superstições, seus valores e costumes, existindo um enorme abismo
entre as práticas naturais e médicas de cada um
17. Não aos procedimentos sádicos obstétricos
Nós, os habitantes da Mãe Terra, devemos fazer com que cada indivíduo
conheça esse grave problema ou pelo menos entre em contato com esse universo
inviabilizado aterrador dos obstetras delinquentes, e diga não a seus procedimentos
sádicos, ainda que não consiga dimensionar a enorme e profunda dor das meninas-
mulheres, das Mães d’Água e das mulheres-mães ou gestantes civilizadas, com suas
lembranças de imensa angústia semeada pela dor institucional.
A Olho d’Água é um fluxo, ela não é estática;
a Olho d’Água é contínua como os fluidos do rio.
3. A concepção das águas vivas e águas mortas
Um pya’ hu, coração, novo com sentimento de sensação de
plenitude para dizer: vamos fazer transbordar as águas vivas
Por sua transcendência, as concepções originárias da Olho d’Água podem ser
consideradas sensitivas e instintivas, e se mostram complementares às concepções
energéticas.
2. A lealdade instintiva, a honestidade sensitiva, a solidariedade, a ordem das
dilatações, das contrações pélvicas e o fluxo das águas claras junto com a brotinha
estão energeticamente constituídos pela sua ancestralidade.
3. As verdadeiras crenças energéticas da Olho d’Água descrevem os fundamentos de
uma antiga transcendência intuitiva, sensitiva e instintiva que surgiu para o alvorecer e
o florescer da mulher-mãe.
4. A antiga transcendência intuitiva , sensitiva e instintiva das águas vivas, como as Olhos
d’Água, as Mães d’Água e as Mães d’Umbigo, princípios e fundamentos do ventre
energético, de si mesma divina, nunca chegaria a concordar com as novas experiências
artificiais, científicas do “trabalho de parto sistemático das águas mortas”: anestesias,
curetagens a sangue frio, cesáreas, episiotomias, etc., aplicadas impetuosamente e
indiscriminadamente com a intenção de mostrar superioridade e poder de intervenção
institucional, a pretexto de anular a dor do parto.
5. Em São Paulo, por exemplo, há obstetras de hospitais particulares que marcam cesáreas
desnecessárias desde o alvorecer. Os trabalhos de partos sistemáticos são feitos a partir
das quatro da manhã, de trinta em trinta minutos, em cinco salas separadas, cada recinto
ocupado por uma paciente diferente. O obstetra termina de realizar cesárea numa gestante,
se dirige à sala vizinha para realizar a próxima cesárea até terminar de realizá-la
sequencialmente nas cinco gestantes de cinco salas diferentes. Uma verdadeira
sistematização dos partos abomináveis.
6. Não existe nesse processo das águas mortas (onde as ilusões morrem ) um mínimo de
confiança, de sensibilidade e de solidariedade para que se possa dar continuidade à
transcendência sensitiva e intuitiva feminina. A hegemonia obstétrica usufrui ao máximo do
jargão custo-benefício através da acomodação e da paralisia do trabalho do parto-
ginecológico, recorrente da enchente fluvial das águas mortas putrefatas racionais—
irracionais.
7. A embira, cordão umbilical, que é um elo entre as antigas etnias como as Olhos d’Água,
as Mães d’Água e as Mães d’Umbigo, dão valor prático à lealdade, à honestidade, à
confiança, à ordem natural das dilatações, às contrações e às flexibilidades pélvicas; é essa
8. Esse é o primeiro e talvez o único princípio das concepções das águas vivas que as
Mães d’Umbigo e as Mães d’Água seguem regularmente. Esse princípio proporciona valores
práticos recorrentes e frequentes pelos quais elas poderiam se sentir mais à vontade em
oposição aos métodos racionais civilizados religiosos, fenômenos artificiais que privilegiam
um reordenamento sistematicamente mecânico e químico dos nascimentos ginecológicos.
9. As Olhos d’Água, as Mães d’Umbigo e as Mães d’Água trazem consigo valores práticos
das antigas verdades, os quais são ignorados por completo pelas culturas modernas. Os
‘nascimentos humanizados’ são apreciados e são sempre valorizados pelos novos
reordenamentos mecânicos do custo-benefício e pelas mulheres-mães que passaram por
experiências traumatizantes dos anestésicos e da mesa ginecológica dos obstetras.
10. As mulheres-mães são submetidas às alavancas físicas, mecânicas e químicas do
obstetra, ignorando-se os fluidos dos seus ventres latejantes, os quais são potencialmente
livres e imprevisíveis para seu renascimento. É impossível transcenderem estando sob
efeito de intoxicantes químicos e permanecerem lúcidas diante das feridas e dos traumas
resultantes do deslocamento de órgãos provocados pelas alavancas obstétricas criminosas.
11. Os casos mais complexos e abstratos das novas verdades mecânicas e químicas são a
NÃO adição das implicações singulares dos caóticos sistemas obstétricos, pediátricos e
ginecológicos em suas estatísticas, ou seja, os erros médicos e as complicações
decorrentes do uso de anestésicos, da realização de cesáreas desnecessárias, da prática de
alavancas obstétricas, das episiotomias e das curetagens ao frio e suas sequelas
complexas tanto na criança como na mulher-mãe não são contabilizados.
12. O acúmulo de ‘colagens’ nas adições cirúrgicas abomináveis em sua grande maioria
desnecessárias supõe alterações radicais nas velhas práticas naturais dos fluidos
mornos e nas concepções das águas claras sensitivas das mulheres-mães
contemporâneas.
13. Uma cesárea abominável segue a outra, como um ponto de costura segue o outro,
como uma cicatriz segue a outra, assim como um dia segue a noite. As incisões e as
episiotomias seguem a ordem do dia e assim, sucessivamente, seus conteúdos
financeiros vão simplesmente multiplicando e agregando mulheres mutiladas.
14. Essas novas experiências e seus conteúdos não são explicados nem questionados.
Simplesmente, as mulheres-mães entram na sala de inibição e pronto. Com dia, tempo
e espaço marcado, as águas vivas e mornas deixam de existir pelo rompimento rude
e mecânico da bolsa d’água.
15. Hoje em dia, os sistemas fechados incitam medos, remorsos, frustrações,
lamentações, sofrimentos, depressões pós-partos, pela ignorância completa, pelo
desprezo em relação às outras manifestações femininas e pelo desejo de eliminá-las.
Assim, apareceram as contradições entre a natureza fluente das mama’es e a ideia
retrógrada paralisante dos civilizados religiosos.
16. Os movimentos energéticos na Terra sem Males haviam se identificado há milênios
com a transcendência energética. Essas radiações de energia fluem e refluem
potencialmente no ventre feminino e nos fluidos dos rios, dia após dia até hoje.
17. Elas se distanciam das manifestações e das abstrações masculinas paralisantes, das
insuficiências artificiais, dos olhares dominantes, das soluções verbais impostas, dos
princípios imutáveis das máquinas, dos sistemas fechados absolutos.
18. As Mães d’Umbigo e as Mães d’Água se voltam para a prática, para o concreto, para o
adequado, para o momento, para os fatos, para as suas realidades, para a ação e para o
poder do toque sensitivo e instintivo.
19. Isto significa que os fluidos transcendentais, o ar-livre, a escolha, e as possibilidades do
Universo energético aberto se posicionam contra os dogmas, a artificialidade e a pretensão
de uma finalidade na verdade absoluta.
20. Os mestres e doutores do tipo ultrarracionalistas, os rabinos, os papas, os sacerdotes, os
pastores, os obstetras religiosos se estremecem perante as Mães d’Umbigo Raizeiras e as
Mães d’Água. Elas não precisam de sua esmola e nem de seu doutrinamento cultural. Elas
representam a ancestralidade energética de suas mães.
21. Bastam os 2000 anos de servidão, de escravidão e de discriminação dos povos
originários amazônicos e andinos. Não é possível permanecer mais 2000 anos na escuridão
do machismo doentio, do “Óvulo-Pater-Fetal- Fálico”.
22. A Pacha Omopuã se apresenta como um enigma à mente racional que chegou ao pico
de sua irracionalidade com seu método caótico cerebral. Deveriam procurar uma referência
tradicional milenária que estivesse mais próxima da fonte de origem. Precisariam buscar em
algum nome ou em algum manancial fluente e inspiradora, a Olho d’Água amazônica.
23. Os sentimentos, as palavras inspiradoras e os valores práticos designam o princípio do
Omopuã Pacha, e possuí-lo é TRANSCENDER ENERGETICAMENTE como a Olho d’Água
(Madre do Fogo-jaguaratê), a Mãe d’Umbigo e a Mãe d’Água.
Não há entranhas mais eletromagnéticas que das Kollas, andinas e
amazônicas. Chegamos ao mudo através da fluidez de Luqiqaman Tink’u, a
transcendência energética e em outros braços o abandonamos.

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O renascimento da Mãe d'Água e o nascimento da criança em casa

  • 1. MÃE D’UMBIGO Y’PYRUÁ SY ~ ~ MÃE D’ÁGUA Y’SY As Mães d’Água são as prenhas vestidas que realizam seus nascimentos em casa, manifestando o movimento pélvico- ventral, a coragem, a força, a agressividade e a liberdade das Olhos d’Água, as prenhas nuas dos rios amazônicos. As(os) recém nascidas(os) são recebidas(os) pelas Mães d’Umbigo. 20ª Mallku Chanez
  • 2. www.mallkuchanez.com Facebook: Mallku Chanez IKA: Instituto Kallawaya de Pesquisa Andino WhatsApp: 55 11 9 6329 3080
  • 3. Mallku Chanez Pacha Lea Chanez Medicina Kallawaya Itinerante Luquiqaman Tink’u A transcendência energética A grande emanação das forças energéticas vibratórias, a qual se relaciona com os movimentos magnéticos naturais e sobrenaturais.
  • 4. Era Luqiqaman Tink’u o valor energético para uso próprio Originário da transcendência energética do Tiowayaku no Kollasuyo, Bolívia. Jaxy Py’a Hu, novembro de 2019
  • 5. Quem não quer germinar, enraizarse, brotar, transformar-se e transcender? Através do valor energético para uso próprio. É oferecer um sentido energético consciente a sua vida.
  • 6. Favo de Mel’ da Mãe d’Umbigo Aparar o nascimento da criança A Mãe d’Água que tenha renascido de si mesma divina e da energia amazônica pode dizer que só a existência do corpo em si não basta. A Mãe d’Água não carece de fluir numa 5. cadência e seu ritmo energético. A Força d’Alento Universal constitui-se de fluxos energéticos com emanações fluentes, contínuas, dinâmicas e expansivas 10. como as águas da Olho d’Água. A existência da Mãe d’Água é semelhante à das ‘parentes’ dela, as águas do rio, nas quais o fluxo energético e as emanações são liberados pela polaridade formada pela 15. Olho d’Água e pelo fluxo do rio.
  • 7. Ir contra esse fluxo energético a levaria à desarmonia, às doenças e às frustrações. O segredo da Olho d’Água, a Mãe do Rio, era soltar-se na correnteza, na via fluvial baixa, 20. pois as fluentes águas saberiam conduzi-la. O futuro das Mães d’Água dependerá do fluxo de suas memórias do passado, a Olho d’Água. As Mães d’Água são imprevisíveis como os fluxos energéticos, que geram 25. cadência e calor no ventre materno. A energia e o renascimento da Mãe d’Água e do nascimento da brotinha é bem nossa, é um ritual sobrenatural nosso, é da Olho d’Água, da Mãe do Rio, da Mãe d’Água e da Mãe d’Umbigo. Ninguém pode arrancar; ninguém pode nos roubar. Suas sementes e raízes se encontram na quentura da Mãe do Fogo, a jaguaratê, que traz instinto, sagacidade, coragem, ferocidade, agressividade, independência, união e que faz desabrochar os fluidos maternos.
  • 8. 2. A Mãe d’Água não pode ser usada e jogada pelos mecânicos de sangue frio. Como lhes revelar o nosso estilo? Será que ainda devemos suportar a sangueira, o tormento e a agonia das máquinas? Todo fluxo surgiu e surgirá para enflorar a Mãe d’Água. 3. Na nossa terra, ninguém ousava dar à luz deitada na cama (posição horizontal). Dar à luz, para nós, era estar quente, molhada. Era festa, riso, alegria, solidariedade. Era estar sentada na calma no Anel de Madeira junto com a Mãe do Fogo e a Mãe do Corpo, assistida pela Mãe d’Umbigo Raizeira de mãos incandescentes que modelam o ‘Favo de Mel’. Esse é o nosso estilo. Como lhes revelar a dor do “parto de ferro” realizado pelo “sangue frio”? 4. A transcendência pessoal nos renascimentos e nos nascimentos, a Força d’Alento Universal, faz parte da vida, mas acha-se severamente ameaçada pela repressão e pela discriminação exercida sobre as meninas-mulheres, as Mães d’Água e as mulheres-mães civilizadas em razão de suas etnias, de seus valores, de suas crenças e de sua Força d’Alento Energético. 5. Há 500 anos, na Terra sem Males (hoje Sul América), muitas mulheres vem sendo vitimizadas, enlaçadas e torturadas pelo seu livre arbítrio, pelo direito de ser, de ir, de vir, de pensar sobre suas práticas, seus valores, seus costumes, seus problemas e de resolvê-los de acordo com sua realidade e suas necessidades.
  • 9. 6. Outras se viram envoltas em dolorosas experiências laboratoriais sob a crença de que todos os seres são mecânicos e que não existe nada dentro deles, percebendo-se, somente agora, o dano e o medo produzido pelos partos institucionais e suas profundas implicações para o futuro da transcendência feminina. Por representarem lembranças traumatizantes do parto institucional, quantas crianças foram abandonadas pelas mães? Ninguém sabe. Quantas crianças ficaram com sequelas? Ninguém sabe dizer. 7. Devemos perceber a vitimização da Mãe d’Água e da Mãe do Corpo, útero, como consequência de atos brutais e desapiedados cometidos pela civilização moderna. A tortura apresenta maior particularidade e atrocidade quando aplicada à menina-mulher, à Mãe d’Água e à mulher-mãe civilizada pela sua vulnerabilidade física, psicológica e energética. Seu dano parece ter efeitos multifacetários devido a características do papel exercido pela Mãe d’Água na sua comunidade, na sua transcendência e na reprodução do fluxo da Força d’Alento Energetico. 8. O tratamento dado às Mães d’Água nas instituições civilizadas inclui ameaças, opressões psicológicas e físicas, as quais exercem antecipadamente um efeito desmoralizador e mortífero, pois para a Mãe d’Água e para a menina-mulher, o deitar-se na cama de ferro para o parto ginecológico é algo associado à doença e à morte porque elas só se deitavam em situações graves e de morte na Bandeira do Grande Ágade.
  • 10. A Olho d’Água é potencialmente energética, livre e imprevisível.
  • 11. O renascimento da Mãe d’Água e o nascimento da Y’Agury em casa Para se tornar uma mulher-mãe, a Mãe d’Água encadeia seu renascimento e o nascimento da Y’Agury, a 5. criança que está dentro das águas. O renascimento e o nascimento harmonizam-se e fluem numa unidade complementar perfeita, fazendo com que o nascimento da mitã e o renascimento transcendental da Mãe d'Água 10. aconteçam com grande deleite energético. A energia potencial e a energia funcional estão instintivamente e primordialmente ligadas entre si e se engendram mutuamente para que a Mãe d’Água 15. consiga transcender em casa.
  • 12. A transcendência, a transformação, o renascimento da Mãe d'Água e o nascimento da Y'Agury resultam da movimentação de poderosos instintos sobrenaturais na mulher-mãe que vão além de seus desejos conscientes. Desde o momento da concepção até o nascimento, nota-se o fluir de um processo totalmente energético do si mesmo divino da mulher-mãe. 2. Repressão ou sublimação Quanto mais a ciência mecânica for utilizada unilateralmente, mais a mulher- mãe será maltratada. Não se deveria tentar prestar assistência às meninas-mulheres, às Mães d’Água, às mulheres-mães com o uso da repressão, de drogas e de instrumentos cirúrgicos e muito menos manter ardilosamente a luta contra etnias diferenciadas. 3. Todo fenômeno da matéria é de causa e efeito; e isso significa que tudo pode ser determinado psicologicamente. A psicologia obstétrica procura manter as mulheres- mães sob seu controle, sugestionando-as a se comportarem de formas predeterminadas e a aceitarem atos intoxicantes, infecciosos e dolorosos. 4. O binômio obstetra-máquina Os atos dolorosos e abomináveis praticados pelo binômio obstetra-máquina afetam as pessoas de grupos diferenciados e se manterão indefinidamente enquanto o estado mental do obstetra-máquina for conservado repugnantemente petrificado. Essa cegueira deveria ser transformada a favor de uma mente bipolarizada, transparentemente energética.
  • 13. 5. Abandono de crianças A violência obstétrica vem acompanhada de tortura física ou psíquica, de dor corporal e de lembranças tormentosos. Toda vez que a mãe-vítima vê a sua crianza, começa a lembrar os fatos traumáticos de seu parto institucional. As imagens da tortura acabam por ser realimentadas de forma contínua em ela. Tal situação se, percebe por exemplo, na instabilidade emocional demonstrada pela mãe diante das crianças, o que as faz tomar uma decisão radical – abandonando-as literalmente. 6. Horror escondido As mães escondem as lembranças do terror e do medo que vivenciaram no parto institucional e tentam apaga-las violentando sua memória. Tudo esso se torna algo bastante penoso para elas. É insuportável imaginar a criança sofrendo. Esso não deixa de ser uma forma de tortura que provoca danos, comprometendo a Forçad’Alento Energético da mama’e. Se ela continua a sofrer o impacto da situação repressiva, a criança é, também, profundamente afetado. 7. Estratégias caseiras As estratégias caseiras de proteção ou de abandono de crianças desenhadas pelas mães reprimidas, com frequência, incluem ocultar às crianças a verdadeira circunstância do seu renascimento e do nascimento da criança. Muitas vezes, as crianças são surradas, abandonadas ou adormecidas através de álcool na mamadeira para que as mães não ouçam o grito ou o pranto delas porque atrás dessas lágrimas escondem-se lembranças dolorosas nas quais a luta e a fuga tornam-se um binômio constante de desespero. Não conseguem encontrar sua própria estabilidade emocional para perceberem algo maior para o futuro. Até aceitar a convivência consigo mesma se torna um grande dilema.
  • 14. 8. O tabu da dor institucional A mama’e se faz forte, faz de tudo para não chorar diante de suas crianças, não permite a si mesma expressar suas angústias, suas preocupações, suas dores. Em contrapartida, as crianças também não conseguem expressar suas emoções para poderem chorar juntas, não conseguem comunicar o sofrimento que intuitivamente e instintivamente lhes aflige. A ausência de diálogo se transforma numa experiência intolerável que enferma emocionalmente os membros da suposta família. 9. Marido frouxo Não se faz alusão ao fato institucional repressor entre os adultos e muito menos se conversa sobre esse drama. Sempre é comentado que o marido é um “frouxo” porque foge a qualquer menção sobre o fato hospitalar e desmaia quando vê sangue. “Eles tem medo” e carregam o estigma de frouxos. Mas as sequelas psicossociais são trágicas e desconcertantes. O marido é visto na fantasia criada pela mãe como o torturador e, assim, ela passa a evitar relações maritais, muitas vezes, acontecendo até a separação. 10. “Miseráveis e indigentes” Através dos relatos obtidos, conclui-se o seguinte: todas as grávidas que chegavam ao hospital eram consideradas perigosas pelo que eram e pelo que valiam. Eram “miseráveis e indigentes”, portanto era necessário eliminá-las. Havia, então, uma vitimização friamente estudada, analisada e executada para extinguir a “inimiga”, cujas ideias e comportamentos faziam-nas perigosas. Junto com isto, se tratou de produzir na população das meninas- mulheres e das Mães d’Água um clima de terror, de intimidação e de insegurança. As manobras distorcidas e as curetagens a sangre frio sem anestesia serviriam para este fim.
  • 15. 11. Como e quando prestar contas Nenhum delinquente acadêmico ou técnico medíocre se dignifica a dar explicações. Ninguém presta contas de seus atos. Existia um propósito consciente nisso, a busca da “irradiação do terror coletivo”, porque cada crime se caracteriza como uma dolorosa experiência para a Mãe d’Água, servindo, também, como uma advertência aterrorizante às demais mães. 12. Fecham-se e se escondem como tatu-bola As mulheres-mães inviabilizadas do universo oculto institucional fazem adormecer suas dores e seus sentimentos de injustiça através do silêncio. Muitas delas experimentaram a impotência por não terem conseguido denunciar a violência obstétrica como um crime e, então, se fecharam e se esconderam em torno do horror experimentado e do sentimento ferido. 13. Os danos provocados pela violência obstétrica são idênticos àqueles experimentados pelos presos políticos torturados? A experiência repressiva indiscriminada, a violência obstétrica exercida pelos delinquentes acadêmicos não é diferente da repressão exercida habitualmente por instituições políticas dos ditadores civis e militares. O dano, a perda, a dor e o sofrimento sentidos pelos presos políticos torturados são sentidos da mesma forma ou até mesmo de uma maneira mais intensa pelas Mães d’Água e pelas mulheres-mães já que “elas não seguem uma ideologia partidária qualquer e nem possuem o direito a indenizações pelas torturas sofridas”
  • 16. 14. A Universidade em crise Pessoas eticamente não recomendáveis, sádicas, travestidas de obstetras, ‘simplesmente’ fazem o “trabalho de parto”. Esses acadêmicos transformam-se em instrumentos brutais do poder estatal e particular. Recursos ilegais de manutenção do poder são usados para macabros procedimentos, produtos de uma Universidade esfarrapada que se encontra em crise. 15. Onde estão as normas éticas civilizadas? Isso implica na quebra de todos os princípios, produzindo-se um ambiente geral de anomalias em que estariam aparentemente suspensas as normas éticas civilizadas e socialmente válidas. Como um ser humano que estuda durante anos para cuidar de um outro ser humano, para supostamente minimizar a sua dor, pode feri-lo e reprimi-lo de forma deliberada e consciente? 16. Existe um enorme abismo entre as Mães d’Umbigo y as parteiras e parteiros ocidentais As Mães d’Umbigo e as Mães d’Água com seus renascimentos e nascimentos sobrenaturais, as parteiras-curiosas e as benzedeiras-curiosas praticando o sincretismo religioso, as parteiras diplomadas nas universidades com suas filosofias práticas e os doutores obstetras com seu universo racional inviabilizado sempre estiveram separados por suas convicções e superstições, seus valores e costumes, existindo um enorme abismo entre as práticas naturais e médicas de cada um
  • 17. 17. Não aos procedimentos sádicos obstétricos Nós, os habitantes da Mãe Terra, devemos fazer com que cada indivíduo conheça esse grave problema ou pelo menos entre em contato com esse universo inviabilizado aterrador dos obstetras delinquentes, e diga não a seus procedimentos sádicos, ainda que não consiga dimensionar a enorme e profunda dor das meninas- mulheres, das Mães d’Água e das mulheres-mães ou gestantes civilizadas, com suas lembranças de imensa angústia semeada pela dor institucional.
  • 18. A Olho d’Água é um fluxo, ela não é estática; a Olho d’Água é contínua como os fluidos do rio.
  • 19. 3. A concepção das águas vivas e águas mortas Um pya’ hu, coração, novo com sentimento de sensação de plenitude para dizer: vamos fazer transbordar as águas vivas Por sua transcendência, as concepções originárias da Olho d’Água podem ser consideradas sensitivas e instintivas, e se mostram complementares às concepções energéticas. 2. A lealdade instintiva, a honestidade sensitiva, a solidariedade, a ordem das dilatações, das contrações pélvicas e o fluxo das águas claras junto com a brotinha estão energeticamente constituídos pela sua ancestralidade. 3. As verdadeiras crenças energéticas da Olho d’Água descrevem os fundamentos de uma antiga transcendência intuitiva, sensitiva e instintiva que surgiu para o alvorecer e o florescer da mulher-mãe.
  • 20. 4. A antiga transcendência intuitiva , sensitiva e instintiva das águas vivas, como as Olhos d’Água, as Mães d’Água e as Mães d’Umbigo, princípios e fundamentos do ventre energético, de si mesma divina, nunca chegaria a concordar com as novas experiências artificiais, científicas do “trabalho de parto sistemático das águas mortas”: anestesias, curetagens a sangue frio, cesáreas, episiotomias, etc., aplicadas impetuosamente e indiscriminadamente com a intenção de mostrar superioridade e poder de intervenção institucional, a pretexto de anular a dor do parto. 5. Em São Paulo, por exemplo, há obstetras de hospitais particulares que marcam cesáreas desnecessárias desde o alvorecer. Os trabalhos de partos sistemáticos são feitos a partir das quatro da manhã, de trinta em trinta minutos, em cinco salas separadas, cada recinto ocupado por uma paciente diferente. O obstetra termina de realizar cesárea numa gestante, se dirige à sala vizinha para realizar a próxima cesárea até terminar de realizá-la sequencialmente nas cinco gestantes de cinco salas diferentes. Uma verdadeira sistematização dos partos abomináveis. 6. Não existe nesse processo das águas mortas (onde as ilusões morrem ) um mínimo de confiança, de sensibilidade e de solidariedade para que se possa dar continuidade à transcendência sensitiva e intuitiva feminina. A hegemonia obstétrica usufrui ao máximo do jargão custo-benefício através da acomodação e da paralisia do trabalho do parto- ginecológico, recorrente da enchente fluvial das águas mortas putrefatas racionais— irracionais. 7. A embira, cordão umbilical, que é um elo entre as antigas etnias como as Olhos d’Água, as Mães d’Água e as Mães d’Umbigo, dão valor prático à lealdade, à honestidade, à confiança, à ordem natural das dilatações, às contrações e às flexibilidades pélvicas; é essa
  • 21. 8. Esse é o primeiro e talvez o único princípio das concepções das águas vivas que as Mães d’Umbigo e as Mães d’Água seguem regularmente. Esse princípio proporciona valores práticos recorrentes e frequentes pelos quais elas poderiam se sentir mais à vontade em oposição aos métodos racionais civilizados religiosos, fenômenos artificiais que privilegiam um reordenamento sistematicamente mecânico e químico dos nascimentos ginecológicos. 9. As Olhos d’Água, as Mães d’Umbigo e as Mães d’Água trazem consigo valores práticos das antigas verdades, os quais são ignorados por completo pelas culturas modernas. Os ‘nascimentos humanizados’ são apreciados e são sempre valorizados pelos novos reordenamentos mecânicos do custo-benefício e pelas mulheres-mães que passaram por experiências traumatizantes dos anestésicos e da mesa ginecológica dos obstetras. 10. As mulheres-mães são submetidas às alavancas físicas, mecânicas e químicas do obstetra, ignorando-se os fluidos dos seus ventres latejantes, os quais são potencialmente livres e imprevisíveis para seu renascimento. É impossível transcenderem estando sob efeito de intoxicantes químicos e permanecerem lúcidas diante das feridas e dos traumas resultantes do deslocamento de órgãos provocados pelas alavancas obstétricas criminosas. 11. Os casos mais complexos e abstratos das novas verdades mecânicas e químicas são a NÃO adição das implicações singulares dos caóticos sistemas obstétricos, pediátricos e ginecológicos em suas estatísticas, ou seja, os erros médicos e as complicações decorrentes do uso de anestésicos, da realização de cesáreas desnecessárias, da prática de alavancas obstétricas, das episiotomias e das curetagens ao frio e suas sequelas complexas tanto na criança como na mulher-mãe não são contabilizados.
  • 22. 12. O acúmulo de ‘colagens’ nas adições cirúrgicas abomináveis em sua grande maioria desnecessárias supõe alterações radicais nas velhas práticas naturais dos fluidos mornos e nas concepções das águas claras sensitivas das mulheres-mães contemporâneas. 13. Uma cesárea abominável segue a outra, como um ponto de costura segue o outro, como uma cicatriz segue a outra, assim como um dia segue a noite. As incisões e as episiotomias seguem a ordem do dia e assim, sucessivamente, seus conteúdos financeiros vão simplesmente multiplicando e agregando mulheres mutiladas. 14. Essas novas experiências e seus conteúdos não são explicados nem questionados. Simplesmente, as mulheres-mães entram na sala de inibição e pronto. Com dia, tempo e espaço marcado, as águas vivas e mornas deixam de existir pelo rompimento rude e mecânico da bolsa d’água. 15. Hoje em dia, os sistemas fechados incitam medos, remorsos, frustrações, lamentações, sofrimentos, depressões pós-partos, pela ignorância completa, pelo desprezo em relação às outras manifestações femininas e pelo desejo de eliminá-las. Assim, apareceram as contradições entre a natureza fluente das mama’es e a ideia retrógrada paralisante dos civilizados religiosos. 16. Os movimentos energéticos na Terra sem Males haviam se identificado há milênios com a transcendência energética. Essas radiações de energia fluem e refluem potencialmente no ventre feminino e nos fluidos dos rios, dia após dia até hoje.
  • 23. 17. Elas se distanciam das manifestações e das abstrações masculinas paralisantes, das insuficiências artificiais, dos olhares dominantes, das soluções verbais impostas, dos princípios imutáveis das máquinas, dos sistemas fechados absolutos. 18. As Mães d’Umbigo e as Mães d’Água se voltam para a prática, para o concreto, para o adequado, para o momento, para os fatos, para as suas realidades, para a ação e para o poder do toque sensitivo e instintivo. 19. Isto significa que os fluidos transcendentais, o ar-livre, a escolha, e as possibilidades do Universo energético aberto se posicionam contra os dogmas, a artificialidade e a pretensão de uma finalidade na verdade absoluta. 20. Os mestres e doutores do tipo ultrarracionalistas, os rabinos, os papas, os sacerdotes, os pastores, os obstetras religiosos se estremecem perante as Mães d’Umbigo Raizeiras e as Mães d’Água. Elas não precisam de sua esmola e nem de seu doutrinamento cultural. Elas representam a ancestralidade energética de suas mães. 21. Bastam os 2000 anos de servidão, de escravidão e de discriminação dos povos originários amazônicos e andinos. Não é possível permanecer mais 2000 anos na escuridão do machismo doentio, do “Óvulo-Pater-Fetal- Fálico”.
  • 24. 22. A Pacha Omopuã se apresenta como um enigma à mente racional que chegou ao pico de sua irracionalidade com seu método caótico cerebral. Deveriam procurar uma referência tradicional milenária que estivesse mais próxima da fonte de origem. Precisariam buscar em algum nome ou em algum manancial fluente e inspiradora, a Olho d’Água amazônica. 23. Os sentimentos, as palavras inspiradoras e os valores práticos designam o princípio do Omopuã Pacha, e possuí-lo é TRANSCENDER ENERGETICAMENTE como a Olho d’Água (Madre do Fogo-jaguaratê), a Mãe d’Umbigo e a Mãe d’Água.
  • 25. Não há entranhas mais eletromagnéticas que das Kollas, andinas e amazônicas. Chegamos ao mudo através da fluidez de Luqiqaman Tink’u, a transcendência energética e em outros braços o abandonamos.