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MÃE D’UMBIGO
Y’PYRUÁ SY
~ ~
MÃE D’ÁGUA
Y’SY
As Mães d’Água são as prenhas vestidas que
realizam seus nascimentos em casa,
manifestando o movimento pélvico- ventral, a
coragem, a força, a agressividade e a
liberdade das Olhos d’Água, as prenhas
nuas dos rios amazônicos. As(os) recém
nascidas(os) são recebidas(os) pelas
Mães d’Umbigo.
15ª Mallku Chanez
www.mallkuchanez.com
Facebook: Mallku Chanez
IKA: Instituto Kallawaya de Pesquisa Andino
WhatsApp: 55 11 9 6329 3080
Mallku Chanez Pacha Lea Chanez
Medicina Kallawaya Itinerante
Luquiqaman Tink’u
A transcendência energética
A grande emanação das forças energéticas vibratórias,
a qual se relaciona com os movimentos magnéticos
naturais e sobrenaturais.
Era Luqiqaman Tink’u
o valor energético para uso próprio
Originário da transcendência energética do
Tiowayaku no Kollasuyo, Bolívia.
Jaxy Py’a Hu, novembro de 2019
Y’Agury Kapi- aí
A semente da mama’e dentro das águas na plenitude de seu nascimento através da via
fluvial baixa, Anel do Beiço. Ela foi abrindo o Anel do Beiço através do valor energético
para uso próprio, harmonia infinita.
O nascimento da mitã, criança no Cepinho do Fogo.
A mitã se move no espaço entre as ari’ranhas macias, na pélvis flexível. Em virtude de
sua força magnética negativa, é atraída por uma força magnética positiva, a Mãe Terra.
Mitã Ogureko
O nascimento da criança
Y’ Agury, Aquele que estava dentro das águas
Sentar-se na calma é
‘escancarar a Mãe do Fogo’ para abrir
3. as carnes e vibrar no tempo e o espaço.
Sentar-se na calma no Cepinho do Fogo
é escancarar a coragem, a ferocidade e a
6. agressividade nos nascimentos sobrenaturais.
Sentar-se na calma é atrair o rito de
transição da Mãe d’Água, cada renascimento
9. sobrenatural é uma volta à origem da Mãe Terra.
Sentar-se na calma é, de fato, dispersar os pensamentos perversos e manter o fogo do
nascimento. A tranquilidade da Mãe d’Água consiste em fazer fluir o próprio coração e a Mãe do
Fogo para intuir, sentir, ouvir, escutar, compreender e abraçar todas as forças da Mãe Terra.
2. Sentar-se tranquilamente e se escancarar é basicamente uma forma de realização que
‘arrebenta as carnes’, aliviando todos os medos.
3. “Pronto, desce tudo quente e frio. A brotinha estava coroando e eu podia senti-la caindo”.
“Oi, pode ficar tranquila que sua brotinha vai descer. Você pode ficar sossegada. Seu
Olhinho d’Água vai descer e sair com a força que a Mãe do Corpo e a Mãe do Fogo possuem.
Fique sossegada, Mãe d’Água, que eu, sua Mãe d’Umbigo, estarei te acompanhando em todo o
cair da chuva”.
4. O primeiro sinal é a expansão do Anel d’Água, bolsa d’água, sinal de renovação.
“Senti que meu Anel d’Água tinha se expandido. Então, me lembrei do que a Mãe
d’Umbigo disse no princípio: se a bolsa d’água, se abrir, não é para sentir dor, mas é para sentir
água escorrendo entre as pernas. É sinal de ficar sentada na calma, no assento do fogo, no
Cepinho do Fogo. Isso que eu fiz. Sentei no Anel de Madeira para que a brotinha não voltasse ao
colo da Mãe do Corpo e porque a raiz da força está na Mãe Terra.
5. Sentada na calma, tinha que me balançar muito devagar, para frente e para trás. Eu fiz isso
porque senti algo quente descendo. Parecia que meu corpo estava se escancarando e algo estava
se movendo no pé da barriga. A brotinha estava começando a coroar e eu podia senti-la, mexendo-
se para baixo. Podia sentir meus ossos brandos (bacia e quadris) se abrindo e se separando para
os lados. A brotinha estava rotando e se acomodando.
6. Quando eu estava sentindo tudo isso escancarada no Anel de Madeira, a Mãe d’Umbigo
chegou. Ela me disse para deitar rápido. Era para ela perceber através do toque se o colo da Mãe
do Corpo estava escancarando, dilatando. Ela me toco suavemente e me disse: está tudo muito
bem. Volta a sentar, que juntas vamos receber a Olhinha d’Água.
7. Ela deu início à cerimônia de renovação através do Grande Patuá e do Patuazinho. A Mãe
d’Umbigo ficava aliviando nossos medos, nossas preocupações, dizendo que temos uma grande
Força d´Alento e que se quiséssemos ser muito bem sucedidas em nossa renovação e na queda
do coroinha, tínhamos que nos ajudar.
8. Eu tinha confiança em mim e nela. Ela continuava a me encorajar dizendo: essa chuva
espontânea do Anel d´Água não vai terminar e é a melhor coisa que podia acontecer. Sentir essa
chuva quente descer é um bom sinal. ‘Teu renascimento vai ser molhado.’ Conversar com a Mãe
d’Umbigo era muito importante porque você podia falar de teus sentimentos e porque o momento
da renovação era valioso para nós. Então, eu levei as mãos para o Anel do Beiço, canal de
nascimento, e toquei onde descia a chuva quente, senti-me toda molhada e isso me fez acreditar
que tudo ia sair bem.
9. A Mãe d’Umbigo ficou agachadinha, de joelho a joelho, junto às minhas pernas escancaradas a
fim de ter uma visão completa e para que pudesse se mexer com total flexibilidade. Com as mãos
umedecidas com um pouquinho de azeite doce de mamona, devagarzinho dava início à cerimônia
do Toque.
10. Deslizava as suas mãos suavemente desde a região dos rins até alcançar o pé da barriga e
deste, até o Anel do Beiço, canal de nascimento. Suavemente, ia ajudando a afastar os lábios
fazendo círculos. Ajudava a afastar primeiro o Anel do Beiço, depois, os Anéis da Mãe do Corpo
até que ficassem completamente abertos.
11. Eu mesma ajudava no momento da minha renovação. Começava a forçar com minhas próprias
mãos o centro do anel do peito ou o anel de descida (diafragma, onde termina o Esternão).
12. Sabia que de qualquer maneira tinha que descer. Não podia ficar dentro para sempre, então,
eu ajudava a minha Mãe do Corpo a abrir os anéis, e a Mãe do Fogo e a Mãe d’Umbigo me
ajudavam. Mesmo assim, eu precisava de minhas irmãs Mães d’Água juntas, no quarto, comigo.
Configuração da Mãe do Corpo, Piraguaçu – útero
Maitá, o primeiro impulso, a levitação do óvulo, do ovário para a trompa
Existe uma infinidade de movimentos energéticos dentro da etã, ovário, movimentos de contração
e de expansão, nos quais se recria a poraceí, óvulo, para a sua levitação.
Era importante, também, ter alguém da nossa comunidade. Alguém tinha que estar perto
de mim, me preparando, me incentivando, para que pudesse continuar a me fortalecer.
13. Muitas Mães d’Água não desejavam ninguém por perto a não ser a Mãe d’Umbigo, sua mãe e
seu marido. Outras queriam a Mãe d’Umbigo e sua mãe; outras desejavam ficar só em companhia
da Mãe d’Umbigo; outras não desejavam ninguém. Cada uma tinha seu próprio estilo. Outras
ganhavam ainda a Olhinho d’Água dentro da capoeira, junto das irmãs árvores e da corrente do
rio; outras renasciam sentadas na Ky-A, rede.
14. Umas diziam que ficavam envergonhadas, algumas se transformavam agressivamente, outras
gemiam demais, esperneavam, gritavam, outras pediam silêncio completo e sussurravam a si para
que a Força d’Alento brotasse com mais força. Mas muitas Mães d’Água seguiam direitinho no
estilo. Diziam que ter muitas irmãs d’Água ao seu redor lhes traziam conforto e alento. Eu mesma
não me importava que as irmãs d’Água ficassem perto de mim.
15. Para mim, quanto mais irmãs d’Água perto de mim tanto melhor. Elas me transmitiam mais
Força d’Alento, Forças Energéticas Universais. Elas contavam piadas, faziam tricô, falavam de
seus sonhos. Para mim, isso representava força e coragem nessa experiência tão importante e
profunda de renovação e de renascimento.
16. O segundo sinal, depois de um bom tempo, era quando os Anéis da carne ficavam
completamente abertos. A Mãe d’Umbigo falava que era para aumentar os movimentos dos Anéis
da carne (aumentar o tônus muscular). As Dores de Puxo, contrações, eram tão dolorosas que
toda nossa atenção ficava só nesse ponto da Mãe do Corpo. Não tinha outra coisa além da Dor de
Puxo no ventre e a Mãe do Fogo. Tudo queimava no meu corpo, o corpo todo tremia. Nesse vai e
vem acontecia o grande trovão.
17. A Dor de Puxo vinha de 15 em 15 minutos e, nos intervalos, tinha uma sensação de fogo que
me mantinha totalmente escancarada. Pedia chá, pedia muita água, fazia muito xixi. Ah! Era
incrível! As contrações eram muito fortes. A Mãe d’Umbigo me massageava a cada Dor de Puxo.
Sentia que elas ficavam cada vez mais intensas.
18. Meu corpo estava irradiando fogo. Acho que meu corpo sabia o que estava acontecendo.
Quando a dor era muito forte, ela simplesmente parava de me atormentar e começava a relaxar.
Essas vibrações não me machucavam, mas faziam estremecer todo o corpo.
19. Muitas vezes, me contorcia com a Dor de Puxo. Respirava muito devagar e em cada contração
me abandonava. A Mãe d’Umbigo dizia que estava indo bem. Eu ficava vibrando no Anel de
Madeira.
20. As vibrações começam no alto da coroa e vai descendo, vai descendo, vai queimando por todo
o Tronco Branco até chegar à caudinha (cóccix) ou à raiz do Tronco Branco.
21. A grande dor de Força d’Alento puxa a gente de cima para baixo. Ela é muito forte mesmo. A
gente sente como se a Mãe do Corpo se rasgasse. Ela faz o Anel do Beiço se escancarar e faz
tremer o Anel de Metal.
22. Muitas Mães d’Água e a gente mesmo tem a sensação no momento de fazer ‘brotar a olhinho’.
Eu pensava que ia fazer obra (vontade de ir ao banheiro e fazer coco), mas não era. Eu sentia que
as carnes estavam repuxando. Tinha a sensação de que todo meu corpo iria se estremecer. Eu me
sentia escancarada e cheia, principalmente no pé da barriga. Estava cheia e, então, vinha
vibrando, vinha aquela força quente. Era a Mãe do Fogo, a dor de Força de Alento. Parecia estar
queimando todo meu corpo.
23. Aí, veio como um estouro pelo Anel do Beiço, canal de nascimento via fluvial baixa. Tudo ficou
aberto e quente. As dores iam ficando muito mais intensas até vir a grande Dor de Força d’Alento
Universal. Pronto! Descia tudo quente e frio. A Poty Porã, ‘flor bonita’, estava brotando e eu podia
senti-la puxando para fora. Sentia que a ‘flor bonita’ começava a sair e a Mãe d’Umbigo dizia que
podia fazer um último esforço para que ela saísse totalmente. Eu estava toda entregue. Só ficava
esperando a nossa irmã, o Anel d’Aguaí, placenta, descer para que o nosso renascimento se
completasse”.
Duas formas de desenvolvimento podem se suceder na passagem da
Y’Agury Kapi- aí pelo canal do nascimento via fluvial baixa:
truncada e seca ou, então, fluente energeticamente e molhada.
A prenha molhada e a prenha seca
Movimentos secos ou molhados
Movimentos que fluem ou que estancam
Duas formas de desenvolvimento podem se suceder na passagem da
Y’Agury Kapi- aí pelo Anel do Beiço, canal do nascimento:
truncada e seca ou, então, fluente e molhada.
A Mãe Cósmica e a Mãe Natureza determinam o movimento, tempo, a dilatação, a
flexibilidade da pélvis e a abertura do Anel do Beiço.
2. As Mães d’Água aceitam o resguardo como um dos incentivos da harmonia da dilatação e da
flexibilidade da pélvis. No princípio, o resguardo não é nada, porém, depois, seu potencial
energético faz fluir o todo.
3. A umidade tem uma finalidade e uma ordem intangível no Y’we, renascimento e nascimento.
Admitir esta realidade energética é primordial, pois vai além da realidade pessoal. Desta realidade
intangível, surgiram os nascimentos da prenha molhada (fluente) ou da prenha seca (truncada).
4. A prenha úmida ou molhada traz consigo a flexibilidade, a suavidade e a dilatação; ela une
seus movimentos e suas forças energéticas para a expansão da pélvis. A Y’Agury, como uma
‘esponja’, acompanha a chuva; ambas fluem e isso proporciona serenidade e tranquilidade para a
Mãe d’Água quando ela vai se sentar no Cepinho do Fogo.
Descida em umidade
O que a menina-mulher e a
•Mãe d’Água comem é a energia que
•vem da Mãe Sol e da Mãe Lua, é a
•Força da Mãe Cósmica e da
•5. Mãe Natureza.
•
•Quando a Mãe d’Água se alimenta dessa
•energia, a Mãe do Corpo e a brotinha
•também são alimentados
•com essa mesma energia.
•10. Toda essa energia é importante.
Segundo o relato da Mãe d’Umbigo, D. Alzira, realizavam-se cozimentos para serem
usados nos banhos frios de assento, os quais serviam para relaxar, abrir os Anéis do Beiço e do
Lábio, abrir as carnes e deixá-las úmidas. “Tudo era uma preparação para que, chegado o
momento, nós nos abaixássemos no ‘Assento do Fogo’. Era um estilo que minha Bisavó de
Umbigo ensinou já faz muito, muito tempo”.
Banho frio na cachoeira relaxa as carnes
2. “Era para tomar bastante banho frio de cachoeira porque ajudava a descontrair as
carnes. Ficava relaxada e as carnes ficavam soltinhas e úmidas e não duras nem
secas. Não podia tomar banho quente porque ajudava a fechar e a endurecer os Anéis
do Beiço e do Lábio.
3. A gente colocava alguns cozimentos d’água de rosas para ajudar a abrir o Anel
d’Aguaí, placenta, o Anel do Beiço e para fortalecer o Anel do Lábio” (D. Veludinha, 60
anos).
4. “Tomava algumas gotinhas de azeite doce de mamona, colocava na Mãe do Corpo e
massageava para ajudar a(o) brotinha(o) a passar pelo Anel d’Aguaí e descer. Era para
não ficar truncado e deformado pelo esforço que viria a fazer para poder descer e sair.
Esse toque ajudava, também, a Mãe do Corpo a não ficar deformada e estropiada
quando o colo dela se expandia” (D. Amartinha, 60 anos).
.
Descida em seco
O cortezinho no Anel do Metal da Mãe d’Água Episiotomia
Os fluidos da água são a mama’e das mães
A secura da Mãe d’Água resultante da
quebra da guarda e do resguardo torna-se penosa.
O excesso de calor provocado pelo consumo de
alimentos rimosos evapora a
5. água, fecha e endurece as carnes.
Quando o canal de nascimento fica seco, os
movimentos da brotinha ficam tenebrosos e
causam muitas dores na mama’e.
Então, abre-se uma fendinha, faz-se um
10. cortezinho na Mãe d’Água.
Imagine a água evaporando de uma
represa, ou seja, a água sendo atraída pelo céu.
O açude fica seco. Abrem-se fendas na terra.
A estiagem endurece a Mãe Terra.
15. Ela fica com alto teor de sal.
A terra, antes fértil, fica árida,
arrasada e seca. Sofre a Mãe Terra.
“Acontece uma secura e se sente muita dor truncada na Mãe do Corpo pela quebra com
a Mãe do Fogo e com os fluidos da água que são a mama’e das mães.
2. Identicamente, o nosso renascimento torna-se árido e seco, com muita Dor de Puxo, dor seca
e truncada. Não se vai ao encontro da Força d’Alento. Muitas vezes, o Anel d’Água e o Anel
d’Aguaí, placenta, não se rompem”. (D. Dulce, 60 anos)
2. “Muitas vezes, essa dor truncada permanece constante e a Olhinho d’Água nem se mexe. Não
desliza para descer. Faz tudo ao contrário. Parece que quer voltar ao colo da Mãe do Corpo e até
subir mais ainda. Então, ela vai passando da hora. Descer que é bom nada! Isso faz com que ela
ou ele fique preto, marrom. Isto se faz muito perigoso tanto para a(o) brotinha(o) como para nós.
3. Quando a Mãe d’Água não tem pele úmida, é sinal de que a Mãe do Corpo tem as carnes, os
Anéis do Beiço e do Lábio e o Anel d’Aguaí, enrijecidos, empedrados. O renascimento e a descida
do brotinho acontecem com uma tremenda Dor de Puxo. O coroamento em seco acontece por
causa da quebra do resguardo da boca, da Mãe do Corpo, da Mãe do Fogo e das relações com
o marido. Nossos seios ficam empedrados e mesmo que nós queiramos amamentar a Olhinho
d’Água, não sai nem uma gota de leite. Isso traz sofrimentos e dores como jamais foram sentidos”.
(D. Claudinete, 65 anos, 10 renascimentos).
4. “Para fazer acontecer um renascimento úmido, satisfatório, nossa Mãe do Corpo era colocada à
disposição dos fluidos da água que são a mãe das mães e à disposição da Mãe do Fogo.
5. Quando a gente ficava Mãe d’Água e prestes a fazer descer a brotinha e sair a Olhinho d’Água,
tínhamos uma forte modificação na alimentação. Nossa Mãe d’Umbigo passava a gente o que
deveria comer e o que deveria evitar. Era preciso evitar alimentos rimosos, carregados e fortes
para que a Mãe d’Água pudesse ter prazer durante o tempo em que ela e a Mãe do Corpo
estivessem em guarda e em resguardo.
6. Deveríamos ter uma relação profunda com a Força d‘ Alento das Grandes Águas com a Mãe do
Fogo durante todo o tempo em que a brotinha permanecesse no colo da Mãe do Corpo.
Deveríamos ter muito cuidado para que a coroinha não descesse com cólica, saísse gaparenta,
suja e dormindo”. (D. Donata, 68 anos, 12 renascimentos)
7. “Quando estávamos esperando para ganhar um coroinha ou esperando a Oguapy, nos
ensinavam a ter um grande controle sobre a alimentação. ‘Comer não é intoxicar-se’, diziam as
Mães d’Umbigo. Deveríamos comer muitos alimentos leves, verduras e todo tipo de folhas verdes,
amarelas, preferivelmente, cruas. Se seguíssemos a orientação das Mães d’Umbigo, nosso
renascimento e a descida da brotinha e a descida da ‘flor bonita’ iam ser muito úmidos e até muito
gostoso. E acontecia assim mesmo”. (D. Carmelita, 65 anos, 15 renascimentos).
8. “O Anel d’Água, a placenta, não se expandia para o brotinho iniciar a rotação. Algumas Mães
d’Água davam à luz em seco, diferente de dar à luz em úmido. Quando a bolsa d’água se rompia e
o Anel d’Aguaí se expandia, brotava água em abundância e ajudava a descida do brotinho. Era
mais fácil dar à luz no molhado e a Mãe do Corpo e a Mãe d’Água se sentiam mais ligadas. O dar
à luz em seco era mais grave e difícil. Ainda assim, a Mãe d’Umbigo e as irmãs que se
encontravam conosco davam uma força medonha, mas com o Anel d’Água chovendo seria melhor,
já que molhada, a Mãe d’Água ajudaria a deslizar a ‘flor bonita”. (D. Severina, 55 anos, 12
renascimentos).
9. Anel do Metal - Corte no Períneo
“Algumas vezes, a Mãe d’Umbigo fazia o cortezinho com a tesourinha no Anel de Metal,
Períneo, para ajudar o coroinha a descer, sair e cair. Era um ato bem feito. A Mãe d’Umbigo tinha
aqueles instrumentozinhos que já vinham fervidos e envoltos em cueiros brancos, limpos. Levavam
tudo direitinho para realizar aquela força medonha e assistir a Mãe d’Água seca.
10. A guarda do Anel do Metal - Dieta
“Quando a Mãe d’Água era cortadinha no Anel do Metal, a Mãe d’Umbigo orientava uma
guarda de dieta rigorosa para recuperar a Força d’Alento Universal da Mãe do Corpo através da
Mãe do Fogo”.
11. Recomendações da Mãe d’Umbigo:
a). nunca se costurava o Anel do Metal;
b). ficar em repouso, deitada, durante três dias;
c). fazer banhos de sal todos os dias até fechar o cortezinho, pois a água salgada possui
propriedades assépticas e curativas;
d). alimentar-se só com frutas, verduras e folhas frescas;
e). não fazer movimentos bruscos ou rígidos;
f). não escancarar e nem forçar as pernas;
g). não levantar coisas pesadas;
h). ficar 60 dias sem ter relações com o marido.
Não há entranhas mais eletromagnéticas que das Kollas, andinas e amazônicas.
Chegamos ao mudo através da fluidez de Luqiqaman Tink’u, a transcendência
energética e em outros braços o abandonamos.

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Mães d'Água e o nascimento sobrenatural

  • 1. MÃE D’UMBIGO Y’PYRUÁ SY ~ ~ MÃE D’ÁGUA Y’SY As Mães d’Água são as prenhas vestidas que realizam seus nascimentos em casa, manifestando o movimento pélvico- ventral, a coragem, a força, a agressividade e a liberdade das Olhos d’Água, as prenhas nuas dos rios amazônicos. As(os) recém nascidas(os) são recebidas(os) pelas Mães d’Umbigo. 15ª Mallku Chanez
  • 2. www.mallkuchanez.com Facebook: Mallku Chanez IKA: Instituto Kallawaya de Pesquisa Andino WhatsApp: 55 11 9 6329 3080
  • 3. Mallku Chanez Pacha Lea Chanez Medicina Kallawaya Itinerante Luquiqaman Tink’u A transcendência energética A grande emanação das forças energéticas vibratórias, a qual se relaciona com os movimentos magnéticos naturais e sobrenaturais.
  • 4. Era Luqiqaman Tink’u o valor energético para uso próprio Originário da transcendência energética do Tiowayaku no Kollasuyo, Bolívia. Jaxy Py’a Hu, novembro de 2019
  • 5. Y’Agury Kapi- aí A semente da mama’e dentro das águas na plenitude de seu nascimento através da via fluvial baixa, Anel do Beiço. Ela foi abrindo o Anel do Beiço através do valor energético para uso próprio, harmonia infinita.
  • 6. O nascimento da mitã, criança no Cepinho do Fogo. A mitã se move no espaço entre as ari’ranhas macias, na pélvis flexível. Em virtude de sua força magnética negativa, é atraída por uma força magnética positiva, a Mãe Terra.
  • 7. Mitã Ogureko O nascimento da criança Y’ Agury, Aquele que estava dentro das águas Sentar-se na calma é ‘escancarar a Mãe do Fogo’ para abrir 3. as carnes e vibrar no tempo e o espaço. Sentar-se na calma no Cepinho do Fogo é escancarar a coragem, a ferocidade e a 6. agressividade nos nascimentos sobrenaturais. Sentar-se na calma é atrair o rito de transição da Mãe d’Água, cada renascimento 9. sobrenatural é uma volta à origem da Mãe Terra. Sentar-se na calma é, de fato, dispersar os pensamentos perversos e manter o fogo do nascimento. A tranquilidade da Mãe d’Água consiste em fazer fluir o próprio coração e a Mãe do Fogo para intuir, sentir, ouvir, escutar, compreender e abraçar todas as forças da Mãe Terra. 2. Sentar-se tranquilamente e se escancarar é basicamente uma forma de realização que ‘arrebenta as carnes’, aliviando todos os medos.
  • 8. 3. “Pronto, desce tudo quente e frio. A brotinha estava coroando e eu podia senti-la caindo”. “Oi, pode ficar tranquila que sua brotinha vai descer. Você pode ficar sossegada. Seu Olhinho d’Água vai descer e sair com a força que a Mãe do Corpo e a Mãe do Fogo possuem. Fique sossegada, Mãe d’Água, que eu, sua Mãe d’Umbigo, estarei te acompanhando em todo o cair da chuva”. 4. O primeiro sinal é a expansão do Anel d’Água, bolsa d’água, sinal de renovação. “Senti que meu Anel d’Água tinha se expandido. Então, me lembrei do que a Mãe d’Umbigo disse no princípio: se a bolsa d’água, se abrir, não é para sentir dor, mas é para sentir água escorrendo entre as pernas. É sinal de ficar sentada na calma, no assento do fogo, no Cepinho do Fogo. Isso que eu fiz. Sentei no Anel de Madeira para que a brotinha não voltasse ao colo da Mãe do Corpo e porque a raiz da força está na Mãe Terra. 5. Sentada na calma, tinha que me balançar muito devagar, para frente e para trás. Eu fiz isso porque senti algo quente descendo. Parecia que meu corpo estava se escancarando e algo estava se movendo no pé da barriga. A brotinha estava começando a coroar e eu podia senti-la, mexendo- se para baixo. Podia sentir meus ossos brandos (bacia e quadris) se abrindo e se separando para os lados. A brotinha estava rotando e se acomodando. 6. Quando eu estava sentindo tudo isso escancarada no Anel de Madeira, a Mãe d’Umbigo chegou. Ela me disse para deitar rápido. Era para ela perceber através do toque se o colo da Mãe do Corpo estava escancarando, dilatando. Ela me toco suavemente e me disse: está tudo muito bem. Volta a sentar, que juntas vamos receber a Olhinha d’Água. 7. Ela deu início à cerimônia de renovação através do Grande Patuá e do Patuazinho. A Mãe d’Umbigo ficava aliviando nossos medos, nossas preocupações, dizendo que temos uma grande
  • 9. Força d´Alento e que se quiséssemos ser muito bem sucedidas em nossa renovação e na queda do coroinha, tínhamos que nos ajudar. 8. Eu tinha confiança em mim e nela. Ela continuava a me encorajar dizendo: essa chuva espontânea do Anel d´Água não vai terminar e é a melhor coisa que podia acontecer. Sentir essa chuva quente descer é um bom sinal. ‘Teu renascimento vai ser molhado.’ Conversar com a Mãe d’Umbigo era muito importante porque você podia falar de teus sentimentos e porque o momento da renovação era valioso para nós. Então, eu levei as mãos para o Anel do Beiço, canal de nascimento, e toquei onde descia a chuva quente, senti-me toda molhada e isso me fez acreditar que tudo ia sair bem. 9. A Mãe d’Umbigo ficou agachadinha, de joelho a joelho, junto às minhas pernas escancaradas a fim de ter uma visão completa e para que pudesse se mexer com total flexibilidade. Com as mãos umedecidas com um pouquinho de azeite doce de mamona, devagarzinho dava início à cerimônia do Toque. 10. Deslizava as suas mãos suavemente desde a região dos rins até alcançar o pé da barriga e deste, até o Anel do Beiço, canal de nascimento. Suavemente, ia ajudando a afastar os lábios fazendo círculos. Ajudava a afastar primeiro o Anel do Beiço, depois, os Anéis da Mãe do Corpo até que ficassem completamente abertos. 11. Eu mesma ajudava no momento da minha renovação. Começava a forçar com minhas próprias mãos o centro do anel do peito ou o anel de descida (diafragma, onde termina o Esternão). 12. Sabia que de qualquer maneira tinha que descer. Não podia ficar dentro para sempre, então, eu ajudava a minha Mãe do Corpo a abrir os anéis, e a Mãe do Fogo e a Mãe d’Umbigo me ajudavam. Mesmo assim, eu precisava de minhas irmãs Mães d’Água juntas, no quarto, comigo.
  • 10. Configuração da Mãe do Corpo, Piraguaçu – útero Maitá, o primeiro impulso, a levitação do óvulo, do ovário para a trompa Existe uma infinidade de movimentos energéticos dentro da etã, ovário, movimentos de contração e de expansão, nos quais se recria a poraceí, óvulo, para a sua levitação.
  • 11. Era importante, também, ter alguém da nossa comunidade. Alguém tinha que estar perto de mim, me preparando, me incentivando, para que pudesse continuar a me fortalecer. 13. Muitas Mães d’Água não desejavam ninguém por perto a não ser a Mãe d’Umbigo, sua mãe e seu marido. Outras queriam a Mãe d’Umbigo e sua mãe; outras desejavam ficar só em companhia da Mãe d’Umbigo; outras não desejavam ninguém. Cada uma tinha seu próprio estilo. Outras ganhavam ainda a Olhinho d’Água dentro da capoeira, junto das irmãs árvores e da corrente do rio; outras renasciam sentadas na Ky-A, rede. 14. Umas diziam que ficavam envergonhadas, algumas se transformavam agressivamente, outras gemiam demais, esperneavam, gritavam, outras pediam silêncio completo e sussurravam a si para que a Força d’Alento brotasse com mais força. Mas muitas Mães d’Água seguiam direitinho no estilo. Diziam que ter muitas irmãs d’Água ao seu redor lhes traziam conforto e alento. Eu mesma não me importava que as irmãs d’Água ficassem perto de mim. 15. Para mim, quanto mais irmãs d’Água perto de mim tanto melhor. Elas me transmitiam mais Força d’Alento, Forças Energéticas Universais. Elas contavam piadas, faziam tricô, falavam de seus sonhos. Para mim, isso representava força e coragem nessa experiência tão importante e profunda de renovação e de renascimento. 16. O segundo sinal, depois de um bom tempo, era quando os Anéis da carne ficavam completamente abertos. A Mãe d’Umbigo falava que era para aumentar os movimentos dos Anéis da carne (aumentar o tônus muscular). As Dores de Puxo, contrações, eram tão dolorosas que toda nossa atenção ficava só nesse ponto da Mãe do Corpo. Não tinha outra coisa além da Dor de Puxo no ventre e a Mãe do Fogo. Tudo queimava no meu corpo, o corpo todo tremia. Nesse vai e vem acontecia o grande trovão.
  • 12. 17. A Dor de Puxo vinha de 15 em 15 minutos e, nos intervalos, tinha uma sensação de fogo que me mantinha totalmente escancarada. Pedia chá, pedia muita água, fazia muito xixi. Ah! Era incrível! As contrações eram muito fortes. A Mãe d’Umbigo me massageava a cada Dor de Puxo. Sentia que elas ficavam cada vez mais intensas. 18. Meu corpo estava irradiando fogo. Acho que meu corpo sabia o que estava acontecendo. Quando a dor era muito forte, ela simplesmente parava de me atormentar e começava a relaxar. Essas vibrações não me machucavam, mas faziam estremecer todo o corpo. 19. Muitas vezes, me contorcia com a Dor de Puxo. Respirava muito devagar e em cada contração me abandonava. A Mãe d’Umbigo dizia que estava indo bem. Eu ficava vibrando no Anel de Madeira. 20. As vibrações começam no alto da coroa e vai descendo, vai descendo, vai queimando por todo o Tronco Branco até chegar à caudinha (cóccix) ou à raiz do Tronco Branco. 21. A grande dor de Força d’Alento puxa a gente de cima para baixo. Ela é muito forte mesmo. A gente sente como se a Mãe do Corpo se rasgasse. Ela faz o Anel do Beiço se escancarar e faz tremer o Anel de Metal. 22. Muitas Mães d’Água e a gente mesmo tem a sensação no momento de fazer ‘brotar a olhinho’. Eu pensava que ia fazer obra (vontade de ir ao banheiro e fazer coco), mas não era. Eu sentia que as carnes estavam repuxando. Tinha a sensação de que todo meu corpo iria se estremecer. Eu me sentia escancarada e cheia, principalmente no pé da barriga. Estava cheia e, então, vinha vibrando, vinha aquela força quente. Era a Mãe do Fogo, a dor de Força de Alento. Parecia estar queimando todo meu corpo.
  • 13. 23. Aí, veio como um estouro pelo Anel do Beiço, canal de nascimento via fluvial baixa. Tudo ficou aberto e quente. As dores iam ficando muito mais intensas até vir a grande Dor de Força d’Alento Universal. Pronto! Descia tudo quente e frio. A Poty Porã, ‘flor bonita’, estava brotando e eu podia senti-la puxando para fora. Sentia que a ‘flor bonita’ começava a sair e a Mãe d’Umbigo dizia que podia fazer um último esforço para que ela saísse totalmente. Eu estava toda entregue. Só ficava esperando a nossa irmã, o Anel d’Aguaí, placenta, descer para que o nosso renascimento se completasse”.
  • 14. Duas formas de desenvolvimento podem se suceder na passagem da Y’Agury Kapi- aí pelo canal do nascimento via fluvial baixa: truncada e seca ou, então, fluente energeticamente e molhada.
  • 15. A prenha molhada e a prenha seca Movimentos secos ou molhados Movimentos que fluem ou que estancam Duas formas de desenvolvimento podem se suceder na passagem da Y’Agury Kapi- aí pelo Anel do Beiço, canal do nascimento: truncada e seca ou, então, fluente e molhada. A Mãe Cósmica e a Mãe Natureza determinam o movimento, tempo, a dilatação, a flexibilidade da pélvis e a abertura do Anel do Beiço. 2. As Mães d’Água aceitam o resguardo como um dos incentivos da harmonia da dilatação e da flexibilidade da pélvis. No princípio, o resguardo não é nada, porém, depois, seu potencial energético faz fluir o todo. 3. A umidade tem uma finalidade e uma ordem intangível no Y’we, renascimento e nascimento. Admitir esta realidade energética é primordial, pois vai além da realidade pessoal. Desta realidade intangível, surgiram os nascimentos da prenha molhada (fluente) ou da prenha seca (truncada). 4. A prenha úmida ou molhada traz consigo a flexibilidade, a suavidade e a dilatação; ela une seus movimentos e suas forças energéticas para a expansão da pélvis. A Y’Agury, como uma ‘esponja’, acompanha a chuva; ambas fluem e isso proporciona serenidade e tranquilidade para a Mãe d’Água quando ela vai se sentar no Cepinho do Fogo.
  • 16. Descida em umidade O que a menina-mulher e a •Mãe d’Água comem é a energia que •vem da Mãe Sol e da Mãe Lua, é a •Força da Mãe Cósmica e da •5. Mãe Natureza. • •Quando a Mãe d’Água se alimenta dessa •energia, a Mãe do Corpo e a brotinha •também são alimentados •com essa mesma energia. •10. Toda essa energia é importante. Segundo o relato da Mãe d’Umbigo, D. Alzira, realizavam-se cozimentos para serem usados nos banhos frios de assento, os quais serviam para relaxar, abrir os Anéis do Beiço e do Lábio, abrir as carnes e deixá-las úmidas. “Tudo era uma preparação para que, chegado o momento, nós nos abaixássemos no ‘Assento do Fogo’. Era um estilo que minha Bisavó de Umbigo ensinou já faz muito, muito tempo”.
  • 17. Banho frio na cachoeira relaxa as carnes 2. “Era para tomar bastante banho frio de cachoeira porque ajudava a descontrair as carnes. Ficava relaxada e as carnes ficavam soltinhas e úmidas e não duras nem secas. Não podia tomar banho quente porque ajudava a fechar e a endurecer os Anéis do Beiço e do Lábio. 3. A gente colocava alguns cozimentos d’água de rosas para ajudar a abrir o Anel d’Aguaí, placenta, o Anel do Beiço e para fortalecer o Anel do Lábio” (D. Veludinha, 60 anos). 4. “Tomava algumas gotinhas de azeite doce de mamona, colocava na Mãe do Corpo e massageava para ajudar a(o) brotinha(o) a passar pelo Anel d’Aguaí e descer. Era para não ficar truncado e deformado pelo esforço que viria a fazer para poder descer e sair. Esse toque ajudava, também, a Mãe do Corpo a não ficar deformada e estropiada quando o colo dela se expandia” (D. Amartinha, 60 anos).
  • 18. . Descida em seco O cortezinho no Anel do Metal da Mãe d’Água Episiotomia Os fluidos da água são a mama’e das mães A secura da Mãe d’Água resultante da quebra da guarda e do resguardo torna-se penosa. O excesso de calor provocado pelo consumo de alimentos rimosos evapora a 5. água, fecha e endurece as carnes. Quando o canal de nascimento fica seco, os movimentos da brotinha ficam tenebrosos e causam muitas dores na mama’e. Então, abre-se uma fendinha, faz-se um 10. cortezinho na Mãe d’Água. Imagine a água evaporando de uma represa, ou seja, a água sendo atraída pelo céu. O açude fica seco. Abrem-se fendas na terra. A estiagem endurece a Mãe Terra. 15. Ela fica com alto teor de sal.
  • 19. A terra, antes fértil, fica árida, arrasada e seca. Sofre a Mãe Terra. “Acontece uma secura e se sente muita dor truncada na Mãe do Corpo pela quebra com a Mãe do Fogo e com os fluidos da água que são a mama’e das mães. 2. Identicamente, o nosso renascimento torna-se árido e seco, com muita Dor de Puxo, dor seca e truncada. Não se vai ao encontro da Força d’Alento. Muitas vezes, o Anel d’Água e o Anel d’Aguaí, placenta, não se rompem”. (D. Dulce, 60 anos) 2. “Muitas vezes, essa dor truncada permanece constante e a Olhinho d’Água nem se mexe. Não desliza para descer. Faz tudo ao contrário. Parece que quer voltar ao colo da Mãe do Corpo e até subir mais ainda. Então, ela vai passando da hora. Descer que é bom nada! Isso faz com que ela ou ele fique preto, marrom. Isto se faz muito perigoso tanto para a(o) brotinha(o) como para nós. 3. Quando a Mãe d’Água não tem pele úmida, é sinal de que a Mãe do Corpo tem as carnes, os Anéis do Beiço e do Lábio e o Anel d’Aguaí, enrijecidos, empedrados. O renascimento e a descida do brotinho acontecem com uma tremenda Dor de Puxo. O coroamento em seco acontece por causa da quebra do resguardo da boca, da Mãe do Corpo, da Mãe do Fogo e das relações com o marido. Nossos seios ficam empedrados e mesmo que nós queiramos amamentar a Olhinho d’Água, não sai nem uma gota de leite. Isso traz sofrimentos e dores como jamais foram sentidos”. (D. Claudinete, 65 anos, 10 renascimentos). 4. “Para fazer acontecer um renascimento úmido, satisfatório, nossa Mãe do Corpo era colocada à disposição dos fluidos da água que são a mãe das mães e à disposição da Mãe do Fogo.
  • 20. 5. Quando a gente ficava Mãe d’Água e prestes a fazer descer a brotinha e sair a Olhinho d’Água, tínhamos uma forte modificação na alimentação. Nossa Mãe d’Umbigo passava a gente o que deveria comer e o que deveria evitar. Era preciso evitar alimentos rimosos, carregados e fortes para que a Mãe d’Água pudesse ter prazer durante o tempo em que ela e a Mãe do Corpo estivessem em guarda e em resguardo. 6. Deveríamos ter uma relação profunda com a Força d‘ Alento das Grandes Águas com a Mãe do Fogo durante todo o tempo em que a brotinha permanecesse no colo da Mãe do Corpo. Deveríamos ter muito cuidado para que a coroinha não descesse com cólica, saísse gaparenta, suja e dormindo”. (D. Donata, 68 anos, 12 renascimentos) 7. “Quando estávamos esperando para ganhar um coroinha ou esperando a Oguapy, nos ensinavam a ter um grande controle sobre a alimentação. ‘Comer não é intoxicar-se’, diziam as Mães d’Umbigo. Deveríamos comer muitos alimentos leves, verduras e todo tipo de folhas verdes, amarelas, preferivelmente, cruas. Se seguíssemos a orientação das Mães d’Umbigo, nosso renascimento e a descida da brotinha e a descida da ‘flor bonita’ iam ser muito úmidos e até muito gostoso. E acontecia assim mesmo”. (D. Carmelita, 65 anos, 15 renascimentos). 8. “O Anel d’Água, a placenta, não se expandia para o brotinho iniciar a rotação. Algumas Mães d’Água davam à luz em seco, diferente de dar à luz em úmido. Quando a bolsa d’água se rompia e o Anel d’Aguaí se expandia, brotava água em abundância e ajudava a descida do brotinho. Era mais fácil dar à luz no molhado e a Mãe do Corpo e a Mãe d’Água se sentiam mais ligadas. O dar à luz em seco era mais grave e difícil. Ainda assim, a Mãe d’Umbigo e as irmãs que se encontravam conosco davam uma força medonha, mas com o Anel d’Água chovendo seria melhor, já que molhada, a Mãe d’Água ajudaria a deslizar a ‘flor bonita”. (D. Severina, 55 anos, 12 renascimentos).
  • 21. 9. Anel do Metal - Corte no Períneo “Algumas vezes, a Mãe d’Umbigo fazia o cortezinho com a tesourinha no Anel de Metal, Períneo, para ajudar o coroinha a descer, sair e cair. Era um ato bem feito. A Mãe d’Umbigo tinha aqueles instrumentozinhos que já vinham fervidos e envoltos em cueiros brancos, limpos. Levavam tudo direitinho para realizar aquela força medonha e assistir a Mãe d’Água seca. 10. A guarda do Anel do Metal - Dieta “Quando a Mãe d’Água era cortadinha no Anel do Metal, a Mãe d’Umbigo orientava uma guarda de dieta rigorosa para recuperar a Força d’Alento Universal da Mãe do Corpo através da Mãe do Fogo”. 11. Recomendações da Mãe d’Umbigo: a). nunca se costurava o Anel do Metal; b). ficar em repouso, deitada, durante três dias; c). fazer banhos de sal todos os dias até fechar o cortezinho, pois a água salgada possui propriedades assépticas e curativas; d). alimentar-se só com frutas, verduras e folhas frescas; e). não fazer movimentos bruscos ou rígidos; f). não escancarar e nem forçar as pernas; g). não levantar coisas pesadas; h). ficar 60 dias sem ter relações com o marido.
  • 22. Não há entranhas mais eletromagnéticas que das Kollas, andinas e amazônicas. Chegamos ao mudo através da fluidez de Luqiqaman Tink’u, a transcendência energética e em outros braços o abandonamos.