O documento descreve a tortura obstétrica sofrida por mulheres brasileiras durante o parto, incluindo episiotomias e procedimentos médicos não consensuais que causam danos físicos e psicológicos permanentes. Ele também questiona como médicos podem cometer tais atos de violência contra mulheres grávidas e recém-nascidos.
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães brasileiras
1. VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL
A tortura obstétrica em mulheres mães brasileiras
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Através de uma
perseguição organizada e
perniciosa na
maternidade, as(os)
delinquentes obstetras
tentam a eliminação das
mulheres-mães. 2.
2.
3. Medicina Kallawaya Inovadora Andina
Luqiqamam Tink’u
o valor energético para uso próprio
As relações entre as grandes emanações
das forças elétricas vibratórias e os
movimentos magnéticos universais (eletroímã)
Mallku Chanez
4. A gravidez era considerado um ciclo muito importante no relacionamento familiar.
As mulheres-mães possuíam, então, direito sobre seu ventre; hoje, a
Mãe do Corpo (útero) se tornou algo descartável.
O que é mais vergonhoso, torturante e mortificante?
A ignorância da menina-mãe e da mãe dela ou os atos
praticados conscientemente, racionalmente e irracionalmente pela
OBSTETRA CRIMINOSA E SUA EQUIPE?
5. ... ela se enfureceu
e fez episiotomia, rasgando
o períneo da menina-mãe.
Não julgando suficiente, ela
25. mandou a enfermeira fazer o
fórceps em carne viva.
A paciente berrou de dor.
A episiotomia e o fórceps foram feitos
contra a vontade da paciente.
30. Era só ter paciência, não
havia sofrimento fetal.
Novamente, ouviu-se a voz da doutora:
“é assim mesmo, filha”.
Eu disse que não, não era, que
35. não precisava ser assim horrível,
6. enquanto suturava aquele corte profundo,
enorme que ia até quase a nádega da moça.
Solicitei gelo perineal à enfermagem,
para reduzir o edema. Elas disseram:
40. “só se a doutora prescrever”.
Daí, me humilhei na frente da
obstetra e consegui o gelo.
A “doutora” disse que tinha sido bom
“PARA ELA VER QUE POR FILHO NO MUNDO
45. NÃO É BRINCADEIRA”.
Ainda levei uma bronca por
“ter deixado a família entrar”.
Quando retruquei dizendo que é lei
federal, ouvi da doutora:
50. “MAS ELES NÃO SABEM”...
O ESTADO de São Paulo, 26022016
7. Este caso revela-nos todas as verdades criminosas que os(as) ‘doutores(as)
obstetras’ sempre andaram negando, mentindo por anos e anos a fio. Foram
desmascarados em seu próprio covil , conforme diz o ditado: o podre sempre fede.
2. Este estudo, desenvolvido ao longo de muitos anos, nos levou a obtenção de
informações que nos permitiram adentrar no universo trágico da TORTURA
OBSTÉTRICA sofrida pelas mulheres-mães por meio de intervenções nos nascimentos
de suas crianças sob supervisão médica nas ESCOLAS-MATERNIDADES, nas
instituições do SUS ou nas maternidades privadas.
3. Para melhor compreender este comportamento e com isto conseguir apontar
eficazmente sua existência, vamos fortalecer a denúncia contra ela, e vamos
concretamente cooperar para o fim de todas as práticas repressivas contra as
mulheres-mães e suas crianças sem distinção de classe, cor ou idade.
4. Ao contrário do que pensam os residentes, os supervisores e os professores
universitários formadores da classe médica feminina e masculina, não se pode manter
impune as instituições e os nomes das criminosas e dos criminosos que trituram
‘meninas-mães’, mulheres-mães e suas crianças a seu mero prazer, deixando-as com
danos irreversíveis e irreparáveis para toda sua vida. Não se pode aceitar passivamente
que continuem a colar tampões de vinagre na boca e a descarregar torrentes de ódio
sobre suas vítimas.
8. 5. Não se pode aceitar com indiferença este modelo retrógrado, bárbaro e feroz da delinquência
acadêmica. NÃO SÃO NORMAIS AS MUTILAÇÕES DO VENTRE MATERNO POR HOMENS E
MUITO MENOS POR MULHERES MASCULINIZADAS CIVILIZADAS! A tortura obstétrica se
encontra institucionalizada no Brasil como uma forma de violência contra a ‘menina-mãe e a
mulher-mãe e a sua criança.
6. A perda da autoestima, a frustração e a insegurança são fatores centrais na vida de numerosas
famílias contemporâneas que passaram por essas experiências. Isso tem sido traduzido nas
relações sociais entre as mães e suas crianças e entre o casal, onde as distorções e mágoas
profundas deixaram cicatrizes em seu conteúdo psicossocial.
7. A constatação da derrota do projeto de ser mulher-mãe se associa rapidamente a comoções
pessoais importantes e aos danos significativos, que repercutem nela e em seu grupo psicossocial
e familiar, em seu trabalho e em seu futuro. O passado que foi vivido de uma forma inspiradora e
legítima com uma percepção e um sentir pessoal de seu ventre, acabou por se transformar em um
elemento de estigmatização, de ameaça vital e de perdas.
8. Dentro dessa situação de barbárie, a pergunta fundamental é: como pode uma médica obstetra
e professora-supervisora querer despedaçar a personalidade e a identidade de uma menor de
idade e gerar desalento e sofrimento numa menina-mulher prestes a ser mãe?
Outra pergunta é: quais são as circunstâncias sociais, políticas e psicológicas que dão
espaço à tortura institucionalizada? Para responder a estas perguntas, nos encorajamos a fazer
uma breve análise do caso.
Jaxy Pya| Hu, Lua Nova, Junho 2019