SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
Baixar para ler offline
FARMACÊUTICO +
TODO O MUNDO
Francieli Pagliari
QUAL A IMPORTÂNCIA
DE QUALIFICARMOS
NOSSOS
FORNECEDORES?
Patricia Vasconcellos
O conteúdo que
você esperava no
setor magistral
news.com.br
MAGI
O USO DO
ANTICONCEPCIONAL
PODE CAUSAR
MELASMA?
Márcio Guidoni
TRANSTORNOS
DO SONO E A
PRESERVAÇÃO
DA SAÚDE
Reginalda Russo
CANABIOIDES.
FARMÁCIA DE
MANIPULAÇÃO,
ESTÁ PREPARADA?
A B R I L 2 0 2 1 # E D I Ç Ã O 0 8
Kennya Macedo
sau.da.de
substantivo feminino
1. sentimento melancólico devido
ao afastamento de uma pessoa, uma
coisa ou um lugar, ou à ausência
de experiências prazerosas já
vividas (freq. us. tb. no pl.).
Não dava pra te deixar com
saudade pra sempre, né?
Por isso nós voltamos!
Fábio de Matos, Livia Azevedo,
Isabela Ferreira, Bruno Henrique,
Caio Ferreira, Andreia Assumpção,
Adrielle Brandão, André Kleber
Moraes e Grasiela Corsini
E muito mais com...
Sua parceria mensal
do mercado magistral
O MERCADO
MAGISTRAL
Por Jorge Mariano
news.com.br
MAGI
Voltamos...
Nunca é fácil parar ainda mais parar
aquilo que amamos fazer, e como foi
difícil ficar 3 meses sem publicar a
@MAGINEWS, mas foi necessário
para organizar a casa para e agora
retornarcomtodaeenergiaevontade
de construir conteúdos que fortale-
çamomercadomagistral.
Em dezembro em nossa última
edição tudo parecia que estávamos
encaminhando para o fim da pande-
mia, e que finalmente nossas vidas
voltariamaonormal,masinfelizmente
não foi isso que ocorreu nos meses
seguintes,tivemosnovospicos,novas
restrições e números assustadores
de vítimas, mas voltamos a ver a luz,
com o início da vacinação a esperan-
çaseacendeu,agoraécontinuarcom
os cuidados e vacinar a população,
paraqueenfimvoltamosaviveravida
commaistranquilidade.
O mercado magistral, mais uma vez
mostrou sua importância na minha
opinião ultrapassamos a barreira de
atividade essencial, nos tornando de
fato um ator importante no processo
de cuidados da saúde da população
brasileiraemundial.
Gostaria de parabenizar todos aque-
les que continuam lutando para
sairmosdestasituação.
QUEM
SOMOS
Por Editor
Nossa missão é desenvolver con-
teúdo de qualidade, entregando
em cada edição: inovação, solu-
ções, conteúdos científico e técni-
co, além de ideias que favoreçam
o gestor magistral na tomada de
decisões.
Nossa visão é estabelecer um
canal de comunicação que conec-
te farmácias, médicos, prescrito-
res e profissionais envolvidos ao
mercado magistral.
Nossos valores são ética, respeito,
comprometimento, qualidade,
colaboração, integridade.
Nosso diferencial é contar com
colunistas que escrevem de forma
livre e independente, buscando a
fundo entender os desafios do
setor magistral, assim entregando
artigos de excelência em suas
colunas. Seja bem vindo, será um
prazer compartilhar conhecimen-
to e informação com você.
Seja você também um colunista
Maginews envie seu e-mail para:
maginews@jmariano.com.br
001
news.com.br
MAGI
Por: Francieli Pagliari
Tudo aquilo que o farmacêutico magistral
toca há de virar resultado com eficácia.
Há anos, o medicamento manipulado,
preparado exclusivamente para a necessi-
dade de cada paciente em dosagens, com-
posição, concentração específicas, vem
auxiliando no tratamento de milhões de pes-
soas de forma individualizada.
O setor magistral tem características fortes
como a qualificação constante e a organiza-
ção – toda a classe farmacêutica magistral
está disposta e encorajada a aprimorar-se
constantemente para exercer sua atividade,
sempre pesquisando, estudando e discutin-
do uma melhor forma de prestar um serviço
da mais alta qualidade.
É no balcão da farmácia que a maioria das
pessoas buscam soluções para os dilemas
e a atenção farmacêutica é a área onde o
farmacêutico é reconhecido verdadeiramen-
te, pois não está relacionado somente sobre
a venda de medicamentos. Conversar com o
farmacêutico na farmácia magistral é aten-
der de forma personalizada, conquistando e
mantendo a confiança para consolidação de
um relacionamento de uma vida em equilí-
brio em todas as partes.
E agora, mais do nunca, temos os meios digi-
tais que facilitam essa aproximação farma-
cêutico + todo o mundo (antes da pandemia,
as videoconferências, por exemplo, eram
pouco comuns no mundo corporativo; hoje
são uma forma imperativa de trabalho,
plenamente incorporadas ao dia a dia, e
poderão tornar-se uma excelente alternativa
às assistências farmacêuticas. Muitas pes-
soas quebraram seus paradigmas e passa-
ram a adotar essa prática).
FARMACÊUTICO + TODO O MUNDO
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
002
news.com.br
MAGI
Através da atenção farmacêutica, é possível
realizar um trabalho de educação em saúde,
de orientação ao uso correto dos medica-
mentos, seus efeitos adversos, as suas pos-
síveis interações medicamentosas e alimen-
tares, tudo para que o tratamento atinja a
sua eficácia com formulações específicas
de acordo com as características individu-
ais de cada pessoa.
Para que isso aconteça, é necessário que o
prescritor, farmacêutico e o paciente traba-
lhem juntos, no sentido de encontrar a solu-
ção mais adequada. Somos a geração de
cuidados personalizados e o relacionamen-
to direto do profissional magistral com os
prescritores e pacientes é uma maneira de
prestar assistência farmacêutica, tornando
a farmácia uma referência em serviços.
Muitos profissionais da saúde não prescre-
vem mais produtos magistrais simplesmen-
te porque não estão familiarizados com as
possibilidades da prescrição personalizada.
A responsabilidade de apresentar aos pres-
critores o tradicional e o inovador ao mesmo
tempo, como novas formas farmacêuticas,
novos fármacos, novas fórmulas manipula-
das, novos insumos, novos produtos, dosa-
gens específicas e atualidades em terapias
medicamentosas é dos farmacêuticos.
Os consumidores sempre encontram um
farmacêutico pronto para ajudá-los nas
farmácias de manipulação, o que nos
mostra como a assistência farmacêutica
vem retomando sua posição, resgatando
sua verdadeira essência.
Sendo prescritor ou consumidor/paciente, é
importante ter um farmacêutico para
chamar de seu.
Seu amigo. Seu ajudante. Seu parceiro de
soluções, de qualidade de vida e saúde. Seu.
O que eu gosto nessa história é que todos
nós, sem exceção, chegamos por aqui
cheios de habilidades e talentos a serem
compartilhados com outras pessoas. Servir,
orientar e atenuar o sofrimento são know-
-how dos farmacêuticos e farmacêuticas e
queremos colocar em prática.
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
003
news.com.br
MAGI
O que aprendi como farmacêu-
tica?
Os farmacêuticos devem prestar serviços
sempre com foco na saúde, tomar decisões,
buscar aprendizado contínuo, ser comuni-
cadores, gerenciar pessoas, inovar, ser sen-
síveis às mudanças, trabalhar em equipe,
traçar estratégias, analisar problemas e
buscar soluções.
Esses são os desafios a serem enfrentados
por nós.
O cenário ideal: todos, sem exceção, verem
na atividade magistral, além do preço, a qua-
lidade, a segurança e a confiança, a certeza
de que terá um profissional aliado a sua
saúde e ao seu bem-estar. Um farmacêutico
(magistral) amigo.
– O aumento da quantidade de farmácias é
reflexo da demanda por qualidade de vida,
de estar bem consigo mesmo. É uma
demanda dos tempos atuais. – É um proble-
ma muito sério: você entra numa farmácia e
é só estender a mão e sair enchendo uma
sacola de venenos. – A questão é o exces-
so. Muitos dos nossos males não são tratá-
veis com comprimidos e a medicalização
cria uma ditadura da “cura”, porém a cura
muitas vezes está dentro de você, no seu
bem-estar, na qualidade do seu sono, na sua
felicidade.
“Melhorias sempre requerem mudanças.”
Atendendo às necessidades individuais de
cada um, prestando uma atenção farmacêu-
tica de qualidade e contribuindo para a
melhoria do sistema, consequentemente,
reduziríamos o número de terapias medica-
mentosas sem eficácia.
A habilidade do farmacêutico está na capaci-
dade de todos os dias preparar a fórmula
que vai ajudar na cura (de corpo e alma) de
milhares e, principalmente, ter saúde!
Tem alguma outra coisa que vale mais a
pena buscar, cultivar, investir do que saúde?
Quando ela está bem instalada em você, a
felicidade explode. Saúde é seu estado natu-
ral, ela é plenitude e é beleza. E o farmacêuti-
co é o alicerce que contribuem para que
aumentemos a consciência disso. O farma-
cêutico é um amigo.
Tenha um amigo farmacêutico. Tenha um
amigo da farmácia magistral.
Francieli Pagliari
Gerente de Trade Marketing
(011) 98657-7250
@franpagliari
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
004
news.com.br
MAGI
Por: Márcio Guidoni
Algumas alterações hormonais podem aco-
meter os indivíduos no decorrer de toda sua
vida, porém, as mulheres parecem ser mais
susceptíveis a esta ação. Ciclo menstrual,
gravidez, uso de pílulas contraceptivas são
um dos principais responsáveis por essas
oscilações. Os reflexos na saúde são inúme-
ros, assim como alterações na pigmentação
da pele, sendo a principal desordem o
melasma.
O que é Melasma?
Melasma é uma desordem da hiperpigmen-
tação da pele, decorrente da deposição
anormal de melanina, proteína que garante
a coloração da pele e protege as células
contra a radiação ultravioleta. As manchas
se localizam geralmente na região da face,
podendo acometer colo e pescoço. O
melasma é crônico, acometendo mais a
mulheres com idade de 20 a 50 anos. O prin-
cipal agente causador do melasma parece
ser a exposição anormal à radiação UV,
porém outros agentes podem desencadear
essa hiperpigmentação, tais como: Hormô-
nios, medicamentos e distúrbios inflamató-
rios.
A pílula anticoncepcional pode
causar melasma?
Uma pergunta frequente é se a pílula contra-
ceptiva pode causar ou agravar o melasma.
A resposta é sim! O estrogênio, hormônio
responsável pelos caracteres secundários
femininos, que está presente nas pílulas con-
traceptivas pode estimular o melanócito a
produzir mais melanina (processo chamado
de melanogênese).
Sabe-se que o melanócito apresenta recep-
tores de estrogênio, e que estes respondem
prontamente a estímulo do tipo dose/depen-
dente, ou seja, quanto maior a presença de
hormônio maior será o estímulo à melanogê-
nese.
Existem casos em que algumas mulheres
são mais susceptíveis que outras em relação
aos hormônios sintéticos, sendo assim não
há uma regra de que todo anticoncepcional
irá manchar a pele. Há casos inclusive que
mulheres que desenvolveram melasma após
início do uso da pílula, ao substituírem o
medicamento por outra marca, ou até
mesmo com outra composição hormonal,
tiveram regressão do melasma.
O USO DE ANTICONCEPCIONAL
PODE CAUSAR MELASMA?
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
005
news.com.br
MAGI
O esquema acima mostra claramente que o
melanócito possui receptores específicos
para o estrogênio e que culminam na mela-
nogênese.
Como tratar melasma causado
pelo uso do contraceptivo?
O melasma pode ser controlado com uso de
despigmentantes e clareadores faciais. Os
mais comuns são os alfa hidroxiácidos
(glicólico, mandélico), inibidores da tirosina-
se (hidroquinona, alfa-arbutin), Antagonistas
do alfa-MSH (Belides, Neurolight), inibidores
da transferência do melanossoma para o
queratinócito (niacinamida PC), quelantes
de íons cobre (ácido kójico e ácido fítico),
Booster de glutationa (Cisteamine), antioxi-
dantes (ácido ferúlico) dentre outros.
Referêcias bibliográficas
Nikolaou V, Stratigos AJ, Katsambas AD. Established
treatments of skin hypermelanoses. J Cosmet
Dermatol 2006;5(4):303-8.
Pandya A, Berneburg M, Ortonne JP et al. Guidelines
for clinical trials in melasma. Br J Dermatol
2006;156(1):21-8.
Rigopoulos D, Gregoriou S, Katsambas A Hyperpig-
mentation and melasma. J Cosmet Dermatol
2007;6(3):195-202.
Salim A, Rengifo M, Cuervo-Amore LG et al. Interven-
tions for melasma. The Cochrane Library 2008; Issue.
Bolanca I, Bolanca Z, Kuna K, Vukovi A et al. Chloas-
ma-the mask of pregnancy. Coll Antropol
2008;32(2):139-41.
Cells 2019 , 8 (11), 1463; https://doi.org/10.3390/cells8111463
Marcio Guidoni
Dr. em Farmácia
(027) 99986-5700
@marcioguidoni
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
006
news.com.br
MAGI
Por: Fabio de Matos
É, definitivamente a pandemia ainda não
passou e, embora o stress do início de
março com a alta demanda pelo álcool em
gel não faça mais parte do cotidiano das
farmácias, algumas demandas seguem em
alta, mesmo após um ano de cuidados. Em
março de 2020, quando a pandemia iniciou,
montei um material em vídeo gratuito que
está disponível no meu canal do YouTube
com dicas bastante relevantes na época e
algumas delas ainda podem ser úteis para
sua farmácia, para isso basta acessar o link:
https://bit.ly/covidmagistral
Mas agora em 2021 e com a vacinação em
curso o que devemos fazer e como a farmá-
cia precisa se posicionar e onde direcionar
seus esforços? Aqui estão alguns pontos
que vão ajudar sua farmácia nesse momen-
to.
Reforce o posicionamento da
marca
No início da pandemia, houve uma queda
inicial nas vendas e algumas farmácias opta-
ram por redução de jornada, demissão de
colaboradores etc. Porém algumas farmá-
cias optaram por aproveitar o tempo “ocioso”
para colocar a casa em ordem revisando
POPs, treinando equipe e construindo mate-
rial sobre seus processos, investimento em
qualificação profissional até o cuidado indivi-
dualizado para cuidar de cada cliente. Acre-
dito que isso tenha contribuído fortemente
para um aumento da busca pelo medica-
mento manipulado quando as demandas do
reflexo da pandemia começaram a aparecer
do mês de junho em diante, quando o movi-
mento voltou com força total, levando as
farmácias de manipulação a um aumento
recorde de vendas durante alguns meses.
É TEMPO DE RECONECTAR
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
007
news.com.br
MAGI
Como o medicamento manipulado tem hoje
um mercado maior do que tinha em 2019,
garantir que esse cliente continue compran-
do em sua farmácia é fundamental e refor-
çar essa comunicação pode te ajudar para
que escolha continuar comprando em sua
farmácia ao invés de correr atrás apenas do
menor preço.
Venda mais saúde e menos pro-
duto
Um hábito comum na maioria dos estabele-
cimentos comerciais é fazer a venda de um
produto que está em condição promocional
vendendo a oferta do produto/preço e não a
oferta do benefício de seu uso. Um exemplo
disso é como a maioria das farmácias
vende um ômega 3, por exemplo… geral-
mente o vendedor apresenta o produto, seu
preço promocional e faz o convite a ação
como: Aproveite que está em promoção!
Minha sugestão é mudar o foco da aborda-
gem para o principal benefício/objetivo -
Você faz uso de algum suplemento alimen-
tar que atue ….?
Esse tipo de abordagem pode ser feito em
loja, redes sociais, canais de atendimento
não presenciais e impressos que podem ir à
sacola com os produtos da farmácia.
E não esqueça, é claro, da atuação do profis-
sional farmacêutico no atendimento presen-
cial e digital para fortalecer a percepção de
qualidade:
Minha/meu farmacêutica/o (nome do profis-
sional) está aqui a sua disposição para
ajudar você e sua família. Procura algo espe-
cífico, temos opções para ….!
Fale mais com os prescritores
Muitas farmácias deixaram de visitar os
prescritores quando a pandemia começou
acreditando que eles não estavam receben-
do as farmácias e muitos de fato não esta-
vam, mas na modalidade presencial… acon-
tece que o atendimento digital mudou de
uma maneira irreversível e a telemedicina
veio para ficar.
Muitas farmácias que visitei durante meu
trabalho de consultoria relatam que os pres-
critores optaram por não atender remota-
mente, mas ao conversar um pouco mais a
fundo, notei que parte delas não fez contato
assertivo para manter o contato, mesmo que
remoto… algumas optaram por apenas
enviar material em pdf via WhatsApp™ ou
ferramenta equivalente.
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
008
news.com.br
MAGI
Converse com seus prescritores e veja
como ele está atendendo e como você pode
visitar, se presencial ou remoto.
Estreite o relacionamento com
seu cliente
Os seus clientes já se relacionam com sua
marca e confiam em seus produtos, apro-
veite para trabalhar essa confiança com
criatividade. Estude maneiras de comple-
mentar o valor médio de compras, de incluir
uma nova formulação com base em com-
pras anteriores e estimule a participação
dele nas redes sociais sobre o uso de seus
produtos.
Se você gosta de lançar produtos, convide
ou presenteie clientes que já compram para
conhecer, experimentar ou receber amos-
tras dessas novidades… a sensação de
pertencimento a algo “exclusivo” tem um
impacto bastante relevante.
Amplie sua visibilidade digital
Que as redes sociais são hoje uma grande
ferramenta de vendas, isso todo mundo já
sabe, mas como utilizar essa ferramenta e
ampliar a visibilidade do perfil da rede social
de sua farmácia?
Se fizermos um paralelo com a TV aberta
convencional, toda vez que um canal busca
ampliar sua audiência ela lança uma nova
programação e faz uma divulgação em
canais diferentes, como jornal, portais da
internet e redes sociais através de seus
influenciadores e anúncios pagos… acredito
muito que utilizar formadores de opinião
regionais e clientes podem ajudar a ampliar
a visibilidade, mas se não houver um conteú-
do de qualidade no perfil, será uma visita
breve e sem permanência.
Evite utilizar as redes sociais apenas para
fazer “panfletagem online” e fortaleça a
entrega de informações. É isso que traz fide-
lidade, compartilhamento e construção da
percepção de qualidade do seu negócio.
Fortaleça relações com forne-
cedores parceiros
O relacionamento nunca foi tão importante
nas relações comerciais como agora… o
aumento de preços, a moeda brasileira osci-
lando bastante em relação ao dólar e os
investimentos em produtos que estão em
patamar de preço que, se a margem for inte-
gralmente repassada, você pode perder o
cliente.
Em um cenário de muitas incertezas, ter um
fornecedor que se preocupa com seu negó-
cio, sua margem e te ajuda a crescer, de fato,
é vital!
Busque informações, avalie o mercado, veja
as tendências, mas tome a decisão baseada
sempre no seu negócio e na sua realidade e
não no da concorrência.
Fuja de abordagens do tipo: você vai ficar
sem seu concorrente tá comprando muuui-
to, o preço vai decolar… especialmente na
última semana do mês.
Espero que essas dicas possam ajudar o seu
negócio e quero me colocar à sua disposição
se você tiver alguma dúvida, informação ou
sugestão, basta acessar meu site www.fa-
biodematos.com.br ou minhas redes
sociais… será um prazer bater um papo con-
tigo.
Fabio de Matos
Consultor Magistral
(019) 98125-9384
@fabiomagistral
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
009
news.com.br
MAGI
A profissão farmacêutica é considerada
uma das profissões mais antigas da huma-
nidade, porém a cada dia que passa a des-
valorização toma uma proporção absurda
em nosso país. Esta desvalorização não se
apenas pela questão salarial, mas também
na concepção da importância do profissio-
nal para os demais profissionais de saúde e
para a população.
Trazendo para o nosso universo magistral,
quando iniciei com divulgação em mídias
sociais da importância do farmacêutico
magistral, muitos nem sabiam o que fazía-
mos, o quanto era essencial, diferente e uma
alternativa de um tratamento personalizado,
não faziam ideia de como era feita uma cap-
sula e do quanto era diferenciado o nosso
universo.
E por que será que isso existe? Por que
muitas pessoas não fazem ideia do nosso
trabalho? Por que será que temos tantos
farmacêuticos mudando de área? de quem
será essa culpa?
O que vemos são profissionais que desejam
ser vistos sem cumprirem o seu papel e
empregadores que desejam vendedores e
não farmacêuticos. Quantas vezes vamos à
farmácia e encontramos o farmacêutico no
balcão? Quantos de nós chegamos ao está-
gio final da graduação e não sabemos o que
é ser um farmacêutico direito? Quantos de
nós escolhemos fazer farmácia e ouvimos
“Precisa de curso superior para vender
‘remédio’?” ou “Que bom! Vou poder comprar
medicamentos controlados sem receita
agora!”? Estas perguntas de sempre refletem
o que a sociedade espera do farmacêutico,
Por: Lívia Azevedo
DESVALORIZAÇÃO FARMACÊUTICA:
DE QUEM É A CULPA?
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
010
news.com.br
MAGI
um profissional totalmente anônimo que
pode ‘burlar’ algumas resoluções.
Não falamos apenas de ações individuais,
mas sim de transformações coletivas, uma
mudança nacional, é disso que estamos
precisando. Falamos de profissionais com-
prometidos com o Sistema Único de Saúde
(SUS), dos Conselhos exercendo seu papel
de fiscalização das atribuições farmacêuti-
cas, orientado o farmacêutico sobre o seu
papel, sindicatos cada vez mais próximos
de nós ,no seu papel de representação e luta
pelos direitos trabalhistas e o Movimento
Estudantil lutando para que a educação
farmacêutica seja voltada para a formação
de um profissional verdadeiramente huma-
nista, crítico e reflexivo, entendendo seu
papel na sociedade.
Para se tornar um profissional valorizado,
em primeiro lugar, o farmacêutico deve ter
orgulho de sua profissão e entender sua
importância como profissional da saúde,
para então buscar caminhos que elucidem o
seu verdadeiro papel para a saúde da popu-
lação.
Parece fácil né? Mas sabemos que não é
assim. Eu, Lívia, com apenas três anos de
formada, penso sobre os porquês de tama-
nha desvalorização. Quando tenho uma
pequena oportunidade que seja eu exponho
o tamanho da nossa responsabilidade e
importância na sociedade, apesar de tudo,
sou feliz na minha profissão e mostro
sempre quanto luto por ela. Busco explorar
diversos assuntos diferenciados, estudar,
me especializar, mergulhas em todos os
assuntos pertinentes ao mundo farmacêuti-
co.
Este é um texto de uma profissional farma-
cêutica que já passou por “poucas e boas”, já
ouviu muitos relatos de colegas farmacêuti-
cos e mesmo assim sente imenso orgulho
da profissão que escolheu, que deseja ime-
diatamente o reconhecimento de sua profis-
são, e, para isso, luta pela transformação.
Lívia Azevedo
Farmacêutica Clínica e Magistral
21 98326-4730
@liviaazevedo.farmaceutica
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
011
news.com.br
MAGI
Significando o Sono
O sono é uma necessidade fisiológica
humana, juntamente com alimento, água e
ar e da mesma forma que acontece com a
alimentação, atender essa necessidade
biológica requer o envolvimento em um
comportamento intencional; diferentemente
de respirar que é um comportamento auto-
mático. Ou seja, para alimentar-se ou para
dormir o indivíduo precisa querer voluntaria-
mente ao passo que respira involuntaria-
mente.
Na maioria das pessoas o sono ocupa entre
20 e 40% do dia, e é essencial para manuten-
ção da saúde imunológica, restabelecimen-
to da energia e consolidação da memória.
Atingir boa quantidade e qualidade de sono é
necessário para bem-estar e saúde geral.
Apesar disso, cerca de 45% dos indivíduos
adultos não atingem o recomendado de 7 a 9
horas de sono ininterrupto por dia.
O sono representa um conjunto de proces-
sos sob controle neurobiológico e impacta
seriamente em muitos sistemas fisiológicos.
Alguns desses processos são geneticamen-
te e fisiologicamente controlados, não é por
acaso que a maioria das pessoas prefere
dormir a noite e adotam uma postura estere-
otipada reclinada ou deitada, ninguém gosta
de dormir em pé e de dia. O sono também é
socialmente controlado, orientado pelo
ambiente em que vivemos e sujeito a fatores
sociais e interpessoais.
Por: Reginalda Russo
CONTORNANDO TRANSTORNOS DO
SONO PARA PRESERVAÇÃO DA SAÚDE!
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
012
news.com.br
MAGI
Por exemplo, a Internet, representou uma
mudança tão profunda na sociedade, cau-
sando impacto no trabalho e nas famílias e
levando a mudanças pessoais que influen-
ciaram os padrões de sono, como as redes
sociais na hora de dormir ou navegar pela
Internet até tarde da noite.
Transtornos do Sono e Insônia
Os transtornos relacionados ao sono são
um grande grupo heterogêneo de distúrbios
e incluem mais de 70 diagnósticos específi-
cos.
Segundo a Classificação Internacional de
Transtornos do Sono (ICSD) em sua terceira
edição, publicada em 2014 (ICSD-3) os
transtornos do sono podem ser classifica-
dos nas categorias:
• Transtornos de insônia crônica: A ICSD-3
consolidou o diagnóstico da insônia (primá-
ria ou comorbidade) como: distúrbio de
insônia crônica.
• Transtornos respiratórios relacionados
ao sono: as apneias do sono e os distúrbios
de hipoventilação, quadros que acometem
pacientes adultos e pediátricos.
• Transtornos centrais de hiper sonolência:
Caracterizados por excessiva sonolência
durante o dia, não atribuída a outros distúr-
bios de sono. São frequentemente causados
por anormalidades intrínsecas no SNC no
controle de sono e vigília.
• Transtornos de ritmo circadiano sono e
vigília: estes distúrbios afetam os trabalha-
dores em turnos e as pessoas que viajam
grandes distâncias abrangendo fusos horá-
rios opostos, o que chamamos de “jet lag”.
Seu diagnóstico pode ser feito pelo uso de
biomarcadores como a melatonina associa-
da a ausência de luz, o relato de pacientes
através de questionários padronizados
também é considerado para o diagnóstico.
• Parasonias: os transtornos mais comuns
nessa categoria, são os pesadelos, terror
noturno, distúrbios alimentares relacionados
ao sono, sonambulismo, paralisia do sono e
outros.
• Transtornos de movimento relacionados
ao sono: Síndrome das pernas inquietas e
bruxismo estão classificados neste grupo.
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
012
news.com.br
MAGI
De maneira geral, estes transtornos afetam
25 a 33 % das pessoas e pelo menos 10%
precisam de tratamento terapêutico.
A importância de conhecer os inúmeros
tipos diferentes de transtornos do sono é a
compreensão que a insônia pode ser a
causa primária destes transtornos, ou,
muitas vezes, a insônia é secundária a
outros quadros, é fundamental identificar e
tratar adequadamente a sua causa primária.
A natureza secundária de vários transtornos
de sono, pode induzir a tratamentos inade-
quados, como resultado da tentativa de
solucionar a insônia ao invés da real causa
primária.
A insônia é, portanto, um dos tipos de trans-
torno de sono e afeta 10% a 20% das pesso-
as, cerca de 50% destas seguem um curso
crônico.
A insônia primária é uma condição clínica
caracterizada por sono insuficiente ou de
má qualidade, não atribuído a causas médi-
cas, psiquiátricas ou ambientais e com um
histórico mínimo de um mês. Os sintomas
específicos são: a dificuldade para adorme-
cer, dificuldade para manter o sono sem
interrupção, o despertar precoce e sono não
restaurador, acompanhados de sonolência,
falta de concentração, irritabilidade e fadiga
durante o período de vigília.
A insônia é considerada um fator de risco
para desenvolvimento de outros transtornos
médicos e mentais e a relação emocional
entre dor e ansiedade podem agravar sua
severidade, mesmo quando a dor está con-
trolada.
A tríade depressão-ansiedade-dor e a mani-
festação da insônia formam juntos um
complexo clínico no qual todas as combina-
ções são possíveis e podem se manifestar
ao mesmo tempo em um indivíduo.
O Ritmo Circadiano
O corpo humano mantém um ritmo biológi-
co chamado ritmo circadiano que oscila em
ciclos de 24 h, é este ritmo que orquestra os
ciclos fisiológicos normais envolvendo sono
e vigília que ocorrem diariamente.
O ritmo circadiano é controlado tanto por
fatores genéticos do relógio biológico (genes
Clock) como por fatores externos incluindo
nutricionais e ambientais.
Por trás dos distúrbios de sono encontramos
a hiperexcitação do sistema neuroendócrino
causada por anormalidades no ritmo circa-
diano (envolvendo os genes Clock, secreção
de melatonina e receptores adenosina), a via
de transmissão gabaérgica, fatores endócri-
nos como níveis elevados de cortisol e vias
excitatórias envolvendo glutamato e aspar-
tato.
Os transtornos do ritmo circadiano são uma
das categorias de transtornos de sono des-
critos, e podem ter impacto negativo no
bem-estar psicológico e a saúde física.
Prevenção e Tratamento da In-
sônia
Muitos dos sintomas de insônia primária
podem ser prevenidas e tratadas adotando
um estilo de vida adequado e seguindo as
práticas da higiene do sono.
Já o tratamento da insônia crônica, é sempre
essencialmente composto por terapia cogni-
tiva-comportamental e/ou farmacológica.
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
013
news.com.br
MAGI
Os Guidelines europeus e americanos,
incluindo a Academia Americana de Medici-
na do Sono (AAMS) recomendam a terapia
cognitivo comportamental (TCC) como
primeira linha de tratamento para insônia
crônica (duração de sintomas por mais de 3
meses) e o tratamento farmacológico,
quando necessário, para casos agudos
(duração de sintomas inferior a 3 meses) ou
pelo período mais curto possível.
Como alimentos ou suplemen-
tos nutracêuticos podem
ajudar?
A relação entre dieta e o sono tem ganhado
atenção nos últimos anos, especialmente
na compreensão sobre como fatores dieté-
ticos específicos influenciam diretamente
os desfechos no sono, alguns elementos
nutricionais se destacam, como demonstra-
do a seguir:
Triptofano
Aminoácido substrato para a síntese de
melatonina. Estudos demonstram que a
suplementação de triptofano reduz o tempo
para adormecer e a latência do sono, princi-
palmente em casos leves de insônia.
GABA e Glutamina
GABA é neurotransmissor inibitório com
efeito indutor de sono, melhora a qualidade
do sono e reduz a latência. Alimentos
fermentados por ácido láctico são ricos em
GABA e pode ser eficientemente suplemen-
tado.
A Glutamina, outro aminoácido não essen-
ciais, é substrato para a síntese de GABA, via
descarboxilação do L-glutamato catalisada
pela glutamato decarboxilase.
Gaba e L-theanina
A associação de GABA com L-theanina
(aminoácido naturalmente encontrado na
Camelia sinensis ou chá verde) tem efeito
sinérgico positivo e demonstrou redução na
latência e aumento na duração do sono.
Tirosina
Aminoácido não essencial, substrato da
noradrenalina. A liberação de noradrenalina é
baixa durante o sono e aumenta muito ao
despertar. A suplementação de tirosina pode
ser usada após uma noite de insônia ou
privação de sono para estimular a memória,
o raciocínio lógico e estado de vigília.
Vitamina D
Já foi demonstrado que a deficiência de vita-
mina D está associada a maior risco de
transtornos de sono, ao sono de baixa quali-
dade e de curta duração.
Vitamina C
Níveis séricos mais elevados de vitamina C
também são associados a melhor padrão de
sono.
Zinco
A suplementação de zinco em indivíduos
que apresentam níveis abaixo do ideal deste
elemento (<79,9 mcg/dL), comprovou ter
efeito positivo no padrão de qualidade global
de sono, na qualidade subjetiva e nos índices
de latência.
Fitoterápicos e fitoquímicos
Vários fitoterápicos com ação relaxante e
propriedades calmantes podem auxiliar a
tratar a insônia primária, especialmente
quando o uso de hipnóticos não é indicado
ou não é bem tolerado.
Açafrão (Crocus sativus) extrato dos estig-
mas
Carotenóides encontrados nos estigmas do
Crocus sativus (Açafrão verdadeiro) demon-
traram significativa redução dos períodos de
vigília, sem apresentar sonolência ao acor-
dar.
Ashwaganda (Withania somnifera) extrato
da raiz
Ashwaganda, ou ginseng indiano, um fitote-
rápico adaptógeno muito utilizado na Ayur-
védica, já demonstrou reduzir ansiedade,
estresse e depressão facilitando a prepara-
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
014
news.com.br
MAGI
ção do organismo para o sono. É promissor
no alívio da insônia e depressão estresse-in-
duzida. Reduz níveis de cortisol e os efeitos
imunossupressores provocados pelo
estresse.
Camomila (Matricaria chamomilla) extrato
da flor
Melhora padrões globais de sono e especial-
mente a latência.
Extrato de Alecrim (Rosmarinus officina-
lis) extrato da folha
Demonstrou melhora significativa na quali-
dade de sono e pouco efeito na latência e na
duração.
Valeriana (Valeriana officinalis) extrato da
raiz e rizoma
A valeriana (Valeriana officinalis) é usada a
séculos para melhorar inquietação e ansie-
dade. Estudos recentes demonstraram seu
mecanismo, a valeriana liga-se em recepto-
res específicos de GABA, mimetizando a
atividade inibitória gabaérgica.
Lúpulo (Humulus lupulus) extrato das
inflorescências
O lúpulo (Humulus lupulus) tem proprieda-
de, calmante e indutor de sono. O mecanis-
mo principal é o aumento da atividade
gabaérgica, inibindo atividade neural. O
lúpulo também já demonstrou afinidade por
receptores de melatonina e serotonina
envolvidos no ritmo circadiano e controle do
sono.
Valeriana, Lupulo e passiflora
Valeriana, Lupulo e passiflora é a combina-
ção mais investigada e demonstrou melhora
nos padrões globais de qualidade e duração
do sono.
A adição da passiflora na associação
também é bastante investigada como trata-
mento para insônia.
Jujube (Ziziphus jujuba) extrato da semen-
te
Com longa tradição na Medicina Tradicional
Chinesa para ansiedade e transtornos e
sono, é capaz de modular o sistema monoa-
minégico.
A associação de valeriana, lúpulo e jujube
também já foi estudada e apresentou melho-
ra em todos os parâmetros de avaliação de
sono sem apresentar efeitos adversos rela-
cionados a associação.
Melatonina
É reconhecido indutor do sono que converte
informação do ciclo de luz diurna e escuri-
dão noturna ao corpo. Melatonina ativa os
receptores MT1 e MT2, ambos receptores
acoplados a proteína-G para mediar seus
efeitos na indução de sono e ritmo circadia-
no.
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
015
news.com.br
MAGI
Pesquisa em Direção ao Futuro
As pesquisas sobre o sono seguem muitas
direções possíveis com potencial para a
contribuição e o avanço do conhecimento
nesta área. Em destaque estão os estudos
de epigenética que exploram as interações
genes-ambiente.
Por exemplo, adaptações genéticas a deter-
minadas regiões geográficas podem
influenciar os padrões de sono, ou ainda,
certas vulnerabilidades genéticas (por
exemplo relacionadas as vias aéreas)
podem afetar também os padrões de sono
nestes grupos.
Referências
BRINKS H., VINCENT G.E., GUPTA C., et al.; Effects of
Diet on Sleep: A Narrative Review; Nutrients 2020, 12,
936.
BUYSSE D.; Insomnia, JAMA. 2013 February 20;
309(7): 706–716
DESHPANDE A., IRANI N., BALAKRISHNAN R.; Study
protocol and rationale for a prospective, randomized,
double-blind, placebo-controlled study to evaluate the
effects of Ashwagandha (Withania somnifera)
extract on nonrestorative sleep; Medicine (2018)
97:26(e11299)
GRANDNER M.A.; Sleep, Health, and Society; Sleep
Med Clin.; available in PMC 2018 October 26.
GUADAGNA S.,BARATTINI D.F., FERINI-STRAMBI L.;
Plant Extracts for Sleep Disturbances: A Systematic
Review; Evidence-Based Complementary and Alterna-
tive Medicine, 2020, Article ID 3792390, 9 pages
KIMA S., JOA K., HONGB K., et al.;GABA and L-theani-
ne mixture decreases sleep latency and improves
NREM sleep; Pharmaceutical Biology 2019, 57, NO. 1,
65–73
PALMIERI G., CONTALDI P., FOGLIAME G.; Evaluation
of effectiveness and safety of a herbal compound in
primary insomnia symptoms and sleep disturbances
not related to medical or psychiatric causes; Nature
and Science of Sleep 2017:9 163–169
RIOS P., CARDOSO R., MORRA D., et al,; Comparative
effectiveness and safety of pharmacological and
non-pharmacological interventions for insomnia: an
overview of reviews; Systematic Reviews (2019) 8:281
SATEIA M.J., International Classification of Sleep
Disorders-Third Edition Highlights and Modifications;
Contemporary Reviews in Sleep Medicine- 2014; 146 (
5 ): 1387–1394
ZHAO M., TUO H., WANG S., et al.; The Effects of
Dietary Nutrition on Sleep and Sleep Disorders; Media-
tors of Inflammation Volume 2020, Article ID
3142874, 7 pages.
Reginalda Russo
Consultora Farmacêutica
(011) 97481-3560
@regirusso
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
016
news.com.br
MAGI
Por: Isabela Ferreira
A alimentação constitui-se em requisitos
básicos para a promoção e a proteção da
saúde, possibilitando a afirmação plena do
potencial de crescimento e desenvolvimen-
to humano, com qualidade de vida e cidada-
nia.
No dia 31 de março foi comemorado o Dia
da Saúde e Nutrição, conforme definido pelo
calendário oficial do Ministério da Saúde. A
data nos chama a atenção para a prática da
boa alimentação e sugere uma reflexão
sobre como são feitas as escolhas dos
alimentos para as refeições diárias.
A população tem buscado cada vez mais
alternativas mais práticas no seu dia a dia,
incluindo a adição de alimentos industriali-
zados na alimentação, em especial os ultra
processados, com altos teores de açúcar
refinado, sódio, gorduras e aditivos quími-
cos, contribuindo com mudanças no padrão
alimentar e tendo como consequência o
aumento de risco para excesso de peso e
Doenças Crônicas Não Transmissíveis
(DCNTs).
Anteriormente o foco desta data era com
relação à alimentação equilibrada, variada e
colorida, atualmente se direciona a dar mais
importância para a comida do lar e a volta
das preparações simples (como o arroz com
feijão, refogados de verduras, a salada e uma
carne), baseadas em alimentos in natura,
pois cada dia mais as pessoas passam
muito tempo fora de casa e cada vez mais
comem fora. É à volta ao simples, como
está exposto no Guia Alimentar para a Popu-
lação Brasileira, se preocupa em orientar a
SAÚDE E NUTRIÇÃO
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
017
news.com.br
MAGI
população para o consumo de alimentos o
menos processados possíveis, entre as
recomendações feitas, para uma alimenta-
ção mais saudável. Portanto, diante das
transformações sociais vivenciadas pela
sociedade que impactam as condições de
saúde e nutrição, o Ministério publicou
edição do Guia, que traz a atualização de
informações, princípios e recomendações
para a garantia de uma alimentação adequa-
da e saudável, que se preocupa em orientar a
população para o consumo de alimentos o
menos processados possíveis, entre as reco-
mendações feitas, para uma alimentação
mais saudável. Ressalto o papel das frutas,
alimentos ‘in natura’, como a banana, a laran-
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
018
news.com.br
MAGI
ja, o mamão e a maçã, por exemplo, são
importantes sua inclusão na alimentação
diária, portanto, descasquem mais e desem-
balem menos.
O estilo de vida, é o conjunto de comporta-
mentos adotados por uma pessoa, podendo
gerar benefícios ou prejuízos à saúde. Por
exemplo, um indivíduo que mantém uma
alimentação equilibrada e que realiza ativi-
dades físicas diariamente tem maiores
hipóteses de desfrutar de uma boa saúde.
Pelo contrário, as pessoas que comem e
bebem em excesso, que não descansam o
suficiente e que fumam correm sérios
riscos de desenvolver doenças que pode-
riam ser evitadas, que ao longo prazo serão
remediadas e paliativas para qualidade de
vida somente, sem reversão.
Após a Segunda Guerra Mundial, foi criada a
Organização Mundial da Saúde (OMS), esta-
belecendo definição de saúde incluindo
elementos como a prática de exercícios
físicos e uma boa alimentação, tendo incluí-
do também o acesso a sistemas de saúde
para a população. Assim sendo, a saúde
pode se dividir em física e mental embora,
na realidade, dosejamis aspectos interela-
cionados. Para o cuidado da saúde física, é
recomendada a realização frequente e regu-
lar de exercícios, e uma dieta equilibrada e
saudável, com variedade de nutrientes e
proteínas. A saúde mental, por outro lado,
faz referência ao bem-estar emocional e
psicológico no qual um ser humano pode
utilizar as suas capacidades cognitivas e
emocionais, desenvolver-se socialmente e
resolver as questões cotidianas da sua vida
diária.
Convém destacar que as ciências da saúde
são aquelas que proporcionam os conheci-
mentos adequados para a prevenção das
doenças, promoção da saúde e do bem-es-
tar do indivíduo. O conceito atual de saúde
desprende-se do campo biológico, já que
não é pensado unicamente do ponto de
vista de uma enfermidade, pois é levado em
conta também os aspectos políticos, econô-
micos, de qualidade de vida e também das
necessidades básica do ser humano.
A OMS (Organização Mundial da Saúde)
define a saúde como sendo o estado de
completo bem-estar físico, mental e social.
Ou seja, o conceito de saúde transcende à
ausência de doenças e afecções. Por isso
que é de suma importância compreender o
conceito de saúde, analisando de acordo
com contexto no qual o indivíduo está inseri-
do.
Trago esta reflexão, você está cuidando da
sua saúde? Pense e repense como tem sido
sua alimentação!?
Então sabemos que é imprescindível nos
alimentarmos, pois é através dos alimentos
que obtemos energia para nosso corpo viver,
nos movimentar. Se você não come suas
células não são nutridas, o seu estado fisio-
lógico não tem forças para falar ou cami-
nhar. Diante do cenário atual da pandemia,
está se tendo aumento muito significativo da
fome novamente, que era algo praticamente
baixo no Brasil, sendo muito preocupante
pois podemos voltar a ter índices de desnu-
trição. Essa situação pode estar acontecen-
do com quem esta perto, alguém que você
menos espera do seu convívio.
Te convido, nestes tempos difíceis a olhar
com mais empatia ao seu próximo, realizar
uma ação do bem, se você pode ajude quem
esta sem nenhum alimento para comer,
precisamos nos unir neste momento e fazer-
mos também a nossa parte, pois acredito
que juntos somos mais fortes e vencemos
qualquer situação.
Isabela Ferreira
Visitadora e Nutricionista
(031) 8363-0020
@eficacia.isabela
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
019
news.com.br
MAGI
Por: Patricia Vasconcellos
Para entendermos a importância da qualifi-
cação de fornecedores, é interessante que
também se entenda qual a função que eles
têm dentro do processo de sua empresa. É
o seu fornecedor que irá determinar o ritmo
da sua produção e a qualidade do seu
produto, visto que ao receber material de
boa qualidade é possível ofertar rapidez no
processo de manipulação e qualidade no
produto final.
Sendo assim, podemos definir fornecedor
como toda empresa que produz ou distribui
algo necessário em sua empresa, seja ela
de fabricação e/ou de produtos ou serviços.
O fornecedor é quem lhe entregará as maté-
rias-primas para sua produção e os fornece-
dores de serviço serão responsáveis por
garantir qualidade no seu produto final.
Portanto, o fornecedor é quem dita a sua
própria prática. Afinal, se o seu fornecedor te
deixa na mão, automaticamente você
também perde com isso, já que a sua produ-
ção perderá o ritmo e você não conseguirá
produzir o que tinha programado. Torna-se
uma reação em cadeia: sem matéria-prima,
sem produto. Sem produto, sem venda. Sem
venda, sem lucro. Apesar de o fornecedor ter
suas próprias regras nos processos, você
como responsável, pode criar procedimentos
de auditoria para o seu fornecedor, garantindo
que os processos dele melhorem e conse-
quentemente, influenciarão os seus, também.
QUAL A IMPORTÂNCIA DE
QUALIFICARMOS NOSSOS
FORNECEDORES?
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
020
news.com.br
MAGI
O que devemos observar
quando qualificamos um forne-
cedor?
Entendida a importância que o fornecedor
tem dentro de sua cadeia produtiva, você já
consegue entender que, quanto mais confiá-
vel ele for, maior é a chance de sucesso con-
junto. Não apenas na entrega de materiais,
os bons fornecedores são aqueles que te
trazem matéria-prima de qualidade, confiá-
vel e por um preço justo.
Sendo assim, o que você precisa analisar,
quando está procurando e avaliando os
seus fornecedores, é o nível do trabalho que
ele apresenta, se os seus itens possuem a
qualidade que você deseja empregar ao seu
processo produtivo e, principalmente, se
você pode contar com essa confiabilidade
que busca ter.
Por isso, quando avaliamos fornecedores,
existem critérios que precisamos conside-
rar. Vamos falar um pouco mais sobre isso a
partir de agora.
Avaliar x qualificar
Dentro do processo de qualificação de
fornecedores, algumas etapas precisam ser
seguidas. Uma delas é a avaliação. Você
não pode definir qual será o seu fornecedor
principal, sem considerar o método dele de
trabalho, bem como a matéria-prima que ele
disponibiliza para você. Sendo assim, é
preciso avaliá-lo.
Durante esta avaliação, você precisa deter-
minar os critérios de avaliação desse possí-
vel fornecedor. Antes mesmo de começar a
considerar como ele se comporta diante do
mercado, você precisa definir a estratégia da
sua empresa, bem como os seus valores, e
se são equivalentes aos seus. Pode parecer
algo banal, mas essa deve ser uma de suas
primeiras análises.
Além desse fator, você também deve avaliar
se o material que ele te disponibiliza tem um
padrão de qualidade recomendado. Não
hesite em questioná-lo sobre isso e, até
mesmo, fazer comparativos de mercado. Se
a sua intenção é qualificar o seu fornecedor,
é viável que você trace um panorama relativo
ao custo-benefício dessa parceria: valor do
produto, qualidade oferecida, flexibilização
do pagamento.
Lembre-se: você precisa do seu fornecedor,
mas ele também precisa de você. Sendo
assim, durante o processo avaliativo, procu-
re estreitar as relações para poder compre-
ender como ele se comporta diante de um
cliente mais ativo e opinativo. Afinal, caso ele
se torne o seu principal fornecedor, a convi-
vência de vocês aumentará muito e será
interessante que tenham uma boa relação.
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
021
news.com.br
MAGI
Como fazer a qualificação de
fornecedores?
A qualificação dos fornecedores parece, real-
mente, com um processo seletivo. Tenha em
mente que o seu fornecedor precisa estar
adequado à sua capacidade produtiva.
Afinal, quando ele interrompe o processo de
fornecimento de matéria-prima, invariavel-
mente isso terá impactos negativos em sua
produção.
Qualificar x certificar
Após o processo de avaliação, você será
capaz de qualificar seus fornecedores.
Porém, acima de todas as análises que você
possa fazer, o mais importante é verificar se
a empresa em questão segue a padroniza-
ção de normas propostas pelo RDC 67/2007.
A qualificação dos fornecedores deve ser
realizada conforme determina a RDC
67/2007, Anexo I – Boas Práticas de Manipu-
lação em Farmácias.
Itens RDC 67/07
7.1.4. A farmácia deve manter cadastro do(s)
fornecedor (es) dos materiais.
7.1.5. As matérias-primas devem ser adquiri-
das de fabricantes/fornecedores qualifica-
dos quanto aos critérios de qualidade, de
acordo com as especificações determina-
das neste Regulamento.
7.1.6. Deve haver procedimento operacional
escrito, detalhando todas as etapas do
processo de qualificação dos fornecedores,
mantidos os registros e os documentos
apresentados por cada fornecedor /fabri-
cante.
7.1.7. A qualificação do fabricante/fornece-
dor deve ser feita abrangendo no mínimo, os
seguintes critérios:
a) Comprovação de regularidade perante as
autoridades sanitárias competentes;
b) Avaliação do fabricante/fornecedor, por
meio de análises de controle de qualidade
realizadas pela farmácia e da avaliação dos
laudos analíticos apresentados, verificando
o atendimento às especificações estabeleci-
das pelo farmacêutico e acertadas entre as
partes.
c) Auditorias para verificação do cumprimen-
to das normas de Boas Práticas de Fabrica-
ção ou de Fracionamento e Distribuição de
insumos.
d) Avaliação do histórico dos fornecimentos
anteriores.
Para realização do processo de
qualificação de fornecedores, a
farmácia deve seguir basica-
mente as seguintes etapas:
a) Detalhar todos os critérios do processo
de qualificação em um procedimento ope-
racional padrão (POP).
b) Criar modelos de roteiro e relatórios de
auditoria.
c) Avaliar cada lote dos insumos recebidos
quanto a:
• Quantidade;
• Validade;
• Integridade;
• Identificação;
• Presença do certificado de análise que
esteja de acordo com as especificações de
compra solicitada, contendo assinatura e
identificação do Responsável Técnico, bem
como seu respectivo numera de inscrição no
seu conselho profissional.
d) Verificar os seguintes documentos
legais do fornecedor:
• Autorização de Funcionamento de Empre-
sa (AFE);
• Autorização Especial (AE), quando aplicá-
vel;
• Licença Sanitária (Alvará Sanitário);
• Certidão de Regularidade do Conselho Res-
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
022
news.com.br
MAGI
ponsável de Farmácia.
• Outros documentos quando aplicável
(Licença Exército, Polícia Federal, Polícia
Civil, ...).
e) Proceder à conclusão: qualificado, qua-
lificado com resolvas ou não qualificado.
Além dos requisitos normativos descritos
no POP, devemos descrever as diversas
etapas para a qualificação dos fornecedo-
res as quais requerem especial organiza-
ção. Essas etapas vão desde a descrição
dos parâmetros a notas ou critérios especí-
ficos que a farmácia deseja que sejam aten-
didos, como forma de assegurar que todos
os fornecimentos estejam dentro da quali-
dade requerida para o uso pretendido.
Acompanhe sempre os resulta-
dos
De nada adianta criar um processo de quali-
ficação do seu fornecedor, identificá-lo
como a sua principal fonte de matéria-prima
e deixar de fiscalizar o seu trabalho. Esse
“relaxamento” pode gerar falhas nas entre-
gas dos produtos e, automaticamente,
impactar a sua produção.
Sendo assim, mesmo que o seu fornecedor
esteja qualificado, esteja sempre de olho.
Avalie constantemente o trabalho que ele
vem oferecendo e fique atento às modifica-
ções do mercado. Quanto mais integrados
vocês estiverem, maiores serão as chances
de sucesso. Trabalhe em parceria com o
seu fornecedor e, juntos, alcancem ainda
mais lucratividade.
A farmácia deverá avaliar, inicialmente e
continuamente:
• O percentual de aprovação e/ou reprova-
ção de insumos;
• A constância do fornecimento;
• O cumprimento dos prazos estipulados
nas negociações para a entrega;
• Os fornecimentos de laudos técnicos dos
insumos adquiridos, com as informações
claras e suficientes quanto as especifica-
ções dos mesmos;
• Os resultados das análises completas de
insumo/produtos, verificando a fidedignida-
de do laudo fornecido, até que o processo de
qualificação se complete.
Caso você esteja se sentindo inseguro para
realizar essa qualificação, existem empresas
de consultoria que são especializadas na
auditoria, análise e certificação de fornece-
dores, considerando o seu método de traba-
lho e, principalmente, se estão adequados às
legislações padronizadoras.
Essas equipes são responsáveis pelo
processo de análise, bem como na qualifica-
ção dos fornecedores. Além disso, eles
podem emitir a certificação do trabalho, que
é uma consideração de excelência máxima
no grau de eficiência dessas empresas, o
que as torna mais atraentes para o mercado.
Referências:
https://www.consultoriaiso.org/como-realizar-a-qualifi-
cacao-de-fornecedores.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvi-
sa/2007/rdc0067_08_10_2007.html
Guia prático do farmacêutico magistral/Conselho Fede-
ral de Farmácia. Brasília: Conselho Federal de farmácia,
2017.
Patricia Vasconcellos
Consultora Farmacêutica e
Treinamentos
(021) 97028-8533
@drapatriciavasconcellosfarma
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
023
news.com.br
MAGI
Por: Kennya Macedo
Há quase 5 anos atrás, estive num congres-
so internacional com diversos expositores e
além dos probióticos estarem em alta
naquele ano, outra coisa me chamou a aten-
ção à época: havia 5 fabricantes de produ-
tos à base de Cannabis sp e quando eu,
após ouvir suas explanações dizia que era
do Brasil, via no olhar de cada um deles o
desânimo pelo tempo investido, e infeliz-
mente até aquele momento, perdido. À
época, a única legislação existente no país
era a RDC 17/2015 que definia “os critérios e
os procedimentos para a importação, em
caráter de excepcionalidade, de produto à
base de Canabidiol em associação com
outros canabinoides, por pessoa física, para
uso próprio, mediante prescrição de profis-
sional legalmente habilitado, para tratamen-
to de saúde” e que foi recentemente revoga-
da pela RDC 335/2020. Antes da 335, houve
RDC 128/2016, que tratava da “atualização
do Anexo I (Produtos à base de Canabidiol
em associação com outros canabinoides,
dentre eles o THC, em conformidade com o
capítulo I seção II da RDC 17/2015 e a RDC
306/2019, que alterou as regras para a
importação de produtos à base de Canabi-
diol, todas revogadas recentemente pela
335/2020.
O uso medicinal do canabidiol e de outros
canabinoides praticamente explodiu no
mundo inteiro, assim como seu cultivo. Além
disso, muitos países já liberaram seu uso
recreativo, sendo a decisão mais recente
para esse último fim, a de Nova Iorque, nos
Estados Unidos. Aqui no Brasil, as coisas
ainda caminham cercadas de preconceitos
por conta do uso recreativo, o que só come-
çou a mudar graças ao empenho das conhe-
CANABINOIDES E O MOTIVO PELO
QUAL A FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO
PRECISA SE PREPARAR PARA ELES.
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
024
news.com.br
MAGI
cidas ‘mães da cannabis’ e de associações
que reúnem além de mães, pacientes, médi-
cos, advogados, outros profissionais da
saúde e pesquisadores como a Abrace
(https://abraceesperanca.org.br) e a Pró-Vi-
da (https://www.providacannabis.com.br)
que juntamente com universidades come-
çaram a fazer aqui o que o mundo todo já
faz vêm fazendo: encarar a questão de
compreender o uso de canabinoides pelo
prisma da ciência e trabalhar para dirimir o
preconceito. Apesar de todo o esforço
dessas associações e entidades e do fato
da Cannabis sp ter sido retirada da lista de
drogas perigosas e sem potencial terapêuti-
co da ONU, onde figura por exemplo a heroí-
na e ter sido colocada ao lado de drogas
como a morfina, o que foi considerado um
avanço pelos especialistas da área, o trata-
mento a base de canabinoides no Brasil
ainda é caro, judicializado, complexo e,
portanto, inacessível para a esmagadora
maioria da população.
Voltando às legislações, o que vale no Brasil
hoje é a RDC 335 de 2020 que versa sobre
“os critérios e os procedimentos para a
importação de Produto derivado de Canna-
bis, por pessoa física, para uso próprio,
mediante prescrição de profissional legal-
mente habilitado, para tratamento de saúde”
e a RDC 327 de 2019 que trata dos “procedi-
mentos para a concessão da Autorização
Sanitária para a fabricação e a importação,
bem como estabelece requisitos para a
comercialização, prescrição, a dispensação,
o monitoramento e a fiscalização de produ-
tos de Cannabis para fins medicinais, e dá
outras providências”. E apesar de vários
profissionais prescritores alertarem para a
necessidade de adequações constantes de
dose, de muitos pais estarem plantando e
extraindo por conta própria os canabinoides
de plantas sem qualquer controle, movidos
muitas vezes pelo desespero que o estado
de saúde que seus entes queridos enfren-
tam, em nenhum ponto da parca legislação
que temos, existe a autorização para que
farmácias de manipulação possam fazê-lo.
Pensemos no uso medicinal, como farma-
cêuticos por um instante: temos um fitofár-
maco caro, que necessita de individualiza-
ção e ajuste de dose na imensa maioria dos
casos e temos a farmácia de manipulação,
que é a representante da individualização do
tratamento terapêutico por excelência, fora
do páreo. Isso não faz nenhum sentido. E no
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
025
news.com.br
MAGI
final do mês de Março de 2021, parece não
ter feito sentido também para o TJ de São
Paulo que concedeu a uma farmácia de
manipulação de São José dos Campos, o
direito de manipular medicamentos a base
de canabinoides. Essa decisão é inédita no
país e abre caminho para que outras farmá-
cias de manipulação comecem a se movi-
mentar judicialmente para se beneficiar na
esteira da decisão do TJ - SP. É importante
lembrar que esta decisão beneficia somente
a farmácia impetrante da ação e que qual-
quer outra farmácia de manipulação só
poderá manipular derivados de canabinoi-
des se entrar na justiça para tal, e, logica-
mente, obter resultado semelhante.
Mas a questão jurídica é só um dos aspec-
tos envolvidos nessa questão. Para além
dos advogados é necessário que estejamos
preparados para prestar assistência farma-
cêutica e atenção farmacêutica a esse
paciente. E falo não só do uso medicinal,
pois sabemos que apesar de ser ilegal em
nosso país, o uso recreativo dessa droga é
muito popular, sendo inclusive aceito em
países fronteiriços ao nosso e segundo
alguns estudos que estão sendo realizados
em países que já tem algum histórico de uso
medicinal ou recreativo, existem interações
medicamentosas importantes e precisamos
estar preparados para elas, quer o paciente
faça uso legal ou ilegal da Cannabis sp.
Como profissionais de saúde precisamos
estar com os olhos e a mente aberta e nos
despir de crenças limitantes. É assim que o
cuidado com o paciente e a saúde pública
avançam. Para contribuir com esse letra-
mento, deixarei alguns estudos sobre intera-
ções medicamentosas nas referências con-
sultadas e aproveitarei para divulgar aqui o
trabalho de uma querida amiga e farmacêuti-
ca extremamente competente, Margarete
Akemi Kishi, que, além de ser uma das reda-
toras da PL 399/2015 que tramita na
Câmara de Deputados e visa” viabilizar a
comercialização de medicamentos que con-
tenham extratos, substratos ou partes da
planta Cannabis sativa em sua formulação",
participa de um livro chamado Cannabis
Medicinal no Brasil, lançado em Março de
2021, organizado por Thiago Mello Callado e
que conta com a coordenação técnica da
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
026
news.com.br
MAGI
Ana Cristina Lo Prete, além da própria Mar-
garete, que é hoje, sem medo de errar, uma
das farmacêuticas mais engajadas e melhor
informadas sobre o tema.
Esse texto termina por aqui. Mas é possível
crer que muita água vai rolar no que tange o
uso medicinal de canabinoides. E a melhor
maneira de destacar em qualquer cenário é
aprender e estudar sobre ele antes que esse
futuro se torne o presente. Como farmacêu-
ticos precisamos ter sempre em mente que
onde a ciência entra, o preconceito não tem
lugar. E é essa a nossa função primordial. E
quem estiver preparado terá um nicho incrí-
vel onde poderá se firmar como referência.
Nicho que inclusive já desperta interesse de
médicos veterinários. São possibilidades
novas num mundo novo onde quem tiver
informações e segurança na hora de ser o
porto seguro do seu prescritor se tornará
indispensável. Uma oportunidade dessas no
meio da maior crise sanitária de todos os
tempos não é todo o dia que aparece. É
preciso estar atento e forte.
Referências Consultadas
BRASIL. ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada
nº 335 de 24 de Janeiro de 2020. Define os critérios e
os procedimentos para a importação de Produto
derivado de Cannabis, por pessoa física, para uso
próprio, mediante prescrição de profissional legal-
mente habilitado, para tratamento de saúde. Disponí-
vel em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-
-rdc-n-335-de-24-de-janeiro-de-2020-239866072.
Acesso em 09/04/21
BRASIL. ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada
nº 327 de 09 de Dezembro de 2019. Dispõe sobre os
procedimentos para a concessão da Autorização
Sanitária para a fabricação e a importação, bem
como estabelece requisitos para a comercialização,
prescrição, a dispensação, o monitoramento e a
fiscalização de produtos de Cannabis para fins medi-
cinais, e dá outras providências. Disponível em:
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-da-di-
r e t o r i a - c o -
legiada-rdc-n-327-de-9-de-dezembro-de-2019-23266
9072. Acesso em 09/04/21
ALECRIM, G. Comissão da ONU retira cannabis de
lista de drogas mais perigosas: Entidade atendeu
pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS), que
defende restrição contra uso indiscriminado, mas
sem impedimento para pesquisas. Portal eletrônico
da CNN Brasil – São Paulo. 02 de dezembro de 2020
às 17:23 | Atualizado 24 de fevereiro de 2021 às 09:32.
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/interna-
c i o n a l / 2 0 2 0 / 1 2 / 0 2 / c o m i s -
sao-da-onu-retira-cannabis-de-lista-de-drogas-mais-p
erigosas. Acesso em 09/04/21
FRANCE PRESSE. Governador de Nova York assina
legalização do uso recreativo da maconha. Portal
Eletrônico G1. 31/03/2021 15h33. Disponível em:
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/03/31/-
g o v e r n a d o r - d e -
-nova-york-sanciona-lei-de-uso-recreativo-da-maconh
a.ghtml. Acesso em 09/04/21
BROWN, J. D. Potential adverse drug events with
tetrahydrocannabinol (THC) due to drug–drug interac-
tions. Journal of clinical medicine, v. 9, n. 4, p. 919,
2020.
BROWN, J. D.; WINTERSTEIN, A. G. Potential adverse
drug events and drug–drug interactions with medical
and consumer cannabidiol (CBD) use. Journal of
clinical medicine, v. 8, n. 7, p. 989, 2019.
KOCIS, P. T.; VRANA, K. E. Delta-9-tetrahydrocannabi-
nol and cannabidiol drug-drug interactions. Medical
Cannabis and Cannabinoids, v. 3, n. 1, p. 12-24, 2020.
Kennya Macedo
Farmacêutica
(011) 99406-0050
@kennya_macedo_10
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
027
news.com.br
MAGI
Por: Bruno Henrique
Falar sobre Doença de Chagas é lembrar
que em 2019 foi incluída no calendário mun-
dial da saúde a data de 14/04 como Dia
Mundial da Doença de Chagas e no ano
seguinte 2020 é comemorada oficialmente
pela primeira vez. Tudo foi protocolado pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) por
iniciativa dos pacientes, por meio das
Associações de Portadores de
Doença de Chagas e com apoio
das comunidades científica e
da saúde. O objetivo principal
da comemoração é alertar
para a importância da
conscientização sobre
o combate à doença. Foi
nessa data, em 1909, que a
primeira paciente, uma
menina brasileira
chamada Bere-
nice Soares
de Moura,
foi diagnosticada para
essa doença pelo Dr.
Carlos Ribeiro Justi-
niano Chagas.
Vamos conhecer mais
sobre esta doença:
A doença de Chagas, também chamada de
tripanossomíase americana, tem sido deno-
minada “doença silenciosa e silenciada”,
não apenas por seu curso clínico lento e
frequentemente assintomático, mas
também porque afeta, principalmente, pes-
soas pobres que não têm voz política ou
acesso a serviços de saúde.
Endêmica nos países da América Latina, a
doença de Chagas está presente em muitos
outros, tornando-se um problema de saúde
global. A conscientização sobre essa doença
tropical negligenciada, frequentemente diag-
nosticada em seus estágios finais, é essen-
cial para melhorar as taxas de tratamento e
cura precoces, juntamente
com a interrupção de
sua transmissão.
Cerca de 65
milhões de pes-
soas que
v i v e m
em 21
p a í s e s
e n d ê m i c o s
das Américas
correm o risco de
contrair a doença de
Chagas, uma infecção parasitária que
atinge cerca de 12 mil vidas na região a
cada ano.
Causas e transmissões da
doença:
A doença de Chagas, ou tripanossomí-
ase americana, é causada pelo parasito
Trypanosoma cruzi e as principais formas
de transmissão da doença de chagas são:
• Vetorial: contato com fezes de triatomíne-
os infectados, após picada/repasto (os
triatomíneos são insetos popularmente
conhecidos como barbeiro, chupão, procotó
ou bicudo).
• Oral: ingestão de alimentos contaminados
com parasitos provenientes de triatomíneos
infectados.
DOENÇA DE CHAGAS -
PERIGO SILENCIOSO
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
028
news.com.br
MAGI
• Vertical: ocorre pela passagem de parasi-
tos de mulheres infectadas por T. cruzi para
seus bebês durante a gravidez ou o parto.
• Transfusão de sangue ou transplante de
órgãos de doadores infectados a recepto-
res sadios.
• Acidental: pelo contato da pele ferida ou
de mucosas com material contaminado
durante manipulação em laboratório ou na
manipulação de caça.
De forma resumida, e lembrando das aulas
de ciências, onde aprendíamos todo o ciclo
da doença: o inseto barbeiro infectado
picava a pele de uma pessoa e depositava
suas fezes na região; ao coçar o local, as
fezes contaminadas caiam na corrente san-
guínea; e, assim, era transmitida a doença
de chagas.
O período de incubação da Doença de
Chagas, ou seja, o tempo que os sintomas
começam a aparecer a partir da infecção, é
dividido da seguinte forma:
• Transmissão vetorial – de 4 a 15 dias.
• Transmissão transfusional/transplante –
de 30 a 40 dias ou mais.
• Transmissão oral – de 3 a 22 dias.
• Transmissão acidental – até, aproximada-
mente, 20 dias.
No caso de picada do barbeiro, pode apa-
recer uma lesão semelhante a um furún-
culo no local.
Vale lembrar que mais de 6 milhões de pes-
soas nas Américas vivem com Chagas; a
maioria delas não sabe que está infectada.
Estima-se que 28 mil novos casos ocorrem
por transmissão vetorial e outros 8 mil
novos casos por transmissão congênita.
Atenção aos sintomas da
Doença:
Na fase aguda, os principais sintomas são:
• Febre prolongada (mais de 7 dias), dor de
cabeça, fraqueza intensa, inchaço no rosto e
pernas
Na fase crônica, a maioria dos casos não
apresenta sintomas, porém algumas:
• Problemas cardíacos, como insuficiência
cardíaca, problemas digestivos, como mega-
colon e megaesôfago.
Tratamento da Doença:
O tratamento da doença de Chagas deve ser
indicado e acompanhado por um médico,
após a confirmação da doença (Há necessi-
dade de comprovação do estágio e momen-
to da doença). Os medicamentos são dispo-
nibilizados pelo Sistema Único de Saúde,
gratuitamente. Lembrando que não tem cura
e sim cuidados com as consequências.
Como nos prevenir?
A prevenção da doença de Chagas está
intimamente relacionada ao modo de trans-
missão.
Uma das formas de controle é evitar que o
inseto “barbeiro” forme colônias dentro das
residências, por meio da aplicação de inseti-
cidas residuais, feita por equipe técnica habi-
litada. Em áreas onde os insetos possam
entrar nas casas voando pelas aberturas ou
frestas, podem-se usar mosquiteiros ou
telas metálicas.
Importante ressaltar que a transmissão
dentro das residências por intermédio de
colonização proveniente do barbeiro, obteve
um controle bem significativo no Brasil,
porém sempre alertamos para a transmis-
são por alimentos, principalmente por caldo
de cana, açaí e outros alimentos que são
consumidos in natura, sem processo de
cozimento. Neste caso aconselhamos que
ao consumir alimentos desse tipo, procurar
por lugares com boa condição de higiene e
inspecionados pela vigilância sanitária.
Preparando em casa, é importante ter todos
os cuidados de higienizar, lavar bem e
também, possivelmente, escaldar os frutos
antes do consumo.
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
029
news.com.br
MAGI
Qualquer tratamento térmico com cozimen-
to acima de 45ºC elimina o perigo de trans-
missão da doença.
Também recomenda-se usar medidas de
proteção individual (repelentes, roupas de
mangas longas etc.) durante a realização de
atividades noturnas em áreas de mata.
Por que Perigo Silencioso?
Após 112 anos, podemos dizer que a
Doença de Chagas está muito longe de ser
resolvida, e o que nos preocupa é saber que
muitos pacientes contraídos com a doença
terão doenças cardíacas ou digestivas.
Só conseguiremos combater por completo
a infecção, quando enxergarmos esta
doença com total atenção e cuidado, sem
negligências. Um melhor controle do inseto
(barbeiro), conhecido como barbeiro, seu
vetor de transmissão, principalmente em
residências seria uma bela ajuda, para ame-
nizar a transmissão.
O ideal seria uma melhor atuação pública,
com a intenção de promoção de campa-
nhas de detecção e aplicação de inseticidas
em áreas endêmicas, atividades estas que
já ocorrem na região Norte do País, local
onde considera-se a área mais precária,
crítica onde temos números expressivos de
casos.
Por muitos anos estamos lidando com uma
doença que tem sérios agravantes, porém
negligenciadas por muitos, e a nossa
grande preocupação é que hoje podemos
afirmar que a Doença de Chagas não se
trata de um “problema local” e sim de um
“problema de saúde pública global”, visto
que a população está cada vez mais viajan-
do a diferentes locais em todo o mundo,
inclusive hoje já temos relatos de incidência
de contaminados em locais sem impactos
diretos com Barbeiro como Estados Unidos,
Canadá e Países Europeus, e isso se dá em
decorrência de pacientes contaminados e
transmitindo em viagens.
Considerando que a doença está relaciona-
da à “pobreza”, principalmente pelo fato do
barbeiro transmissor da doença estar mais
presente em residências mais precárias,
feitas de materiais de péssima qualidade,
porque não cobrarmos uma maior atenção a
essas famílias em situações de extrema
dificuldade?
Concluo dizendo a todos: fiquem atentos
aos sintomas e medidas de prevenção,
porque só assim conseguiremos combater e
eliminar as transmissões da doença.
Importante frisar que a Doença de Chagas,
como citado anteriormente não tem cura,
somente tratamento das consequências
associadas a ela, sendo assim, te convido
neste Dia Mundial da Doença de Chagas, a
se cuidar e dar maior atenção e credibilidade
a esta doença, visto que as consequências
podem ser fatais. Meu desejo é que pessoas
e famílias menos assistidas sejam alcança-
das pelos serviços e cuidados de saúde para
tal acompanhamento da doença.
Referências Bibliográficas:
agencia.fiocruz.br/em-foco-dia-mundial-da-doenca-
-de-chagas
Ministério da Saúde. Saúde de A a Z
Organização Mundial da Saúde
www.paho.org/opas-divulga-novo-guia-para-diagnos-
tico-e-tratamento-da-doenca-de-chagas.
www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-sau-
d e / 5 3 7 1 0 - d o e n -
ca-de-chagas-uma-nova-realidade-de-enfrentamento
www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z-
-1/d/doenca-de-chagas
saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/os-desafios-
- p a r a - v e n c e r -
-a-doenca-de-chagas-um-problema-negligenciado
Bruno Henrique
Farmacêutico / Professor
(11) 96678-9443
@farmaceuticobrunohenrique
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
030
news.com.br
MAGI
Por: Caio Ferreira
Embora seja um conceito fundamental,
muitas empresas deixam de lado a boa
experiência da jornada do cliente e não se
preocupam em garantir a satisfação. Desta
forma, vamos centralizar todo o planeja-
mento estratégico na experiência do cliente,
aumentando a taxa de fidelização e alcan-
çar melhores resultados.
Comportamento de compra
Uma das metodologias mais comuns e
muito aplicadas é a AIDA (atenção, interes-
se, desejo e ação), simplifica os diferentes
estágios do comportamento do consumi-
dor. A origem dessa metodologia é atribuída
ao americano E. St. Elmo Lewis e trata-se de
conduzir o consumidor até a compra.
O funil representa as etapas do consumidor
até a aquisição do produto, porém é neces-
sário que as empresas estendam sua atua-
ção de forma cíclica para o cliente ter uma
experiência contínua com a marca.
Jornada do Cliente
As etapas pós-vendas são fundamentais
para garantir a retenção dos seus clientes,
garantindo a continuidade após a aquisição
do produto/serviço.
Uma das formas de acompanhar o potencial
de ser indicado, é adotar metodologias como
o NPS (Net Promoter Score). O NPS é uma
métrica criada por Fred Reichheld para medir
a satisfação dos clientes perguntando “de 0
a 10, o quanto você recomendaria a empresa
X para um amigo?”
Através de uma pesquisa quanti-qualitativa,
JORNADA DO CLIENTE E
NÍVEL DE SATISFAÇÃO
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
031
news.com.br
MAGI
ter um panorama sobre a fidelidade dos
seus clientes e quão satisfeitos estão com a
solução ofertada.
Os clientes que dão nota entre 0 a 6 são con-
siderados detratores e demonstram insatis-
fação com a experiência proporcionada por
sua empresa, são as pessoas que vão com-
partilhar pontos negativos de sua marca
para seus contatos.
Clientes que atribuem nota de 7 ou 8, são
considerados passíveis/neutros, não estão
insatisfeitos, ao mesmo tempo em que não
são leais. Podendo trazer pontos de atenção
que ainda não são motivo para abandonar
sua marca.
Por outro lado, os clientes que dão nota
entre 9 e 10 são considerados promotores e
amam a sua empresa, com grandes chan-
ces de recomendar para amigos e contribuir
no marketing boca a boca.
A partir das notas dadas pelos clientes é
calculada a sua nota de NPS. O cálculo é
bem simples:
Para exemplo utilizarei 10 respostas, sendo:
• 4 clientes foram promotores;
• 2 detratores e
• 4 passivos.
O cálculo da nota ficaria da seguinte forma:
0,4 (40% promotores) – 0,2 (20% detrato-
res) = 0,2
Passando para porcentagem chegamos ao
número 20 que é a nota no NPS.
% clientes satisfeitos – % clientes insatis-
feitos = NPS
Em geral, consideramos os seguintes parâ-
metros:
• NPS Excelente – entre 75 e 100
• NPS Muito bom – entre 50 e 74
• NPS Razoável – entre 0 e 49
• NPS Ruim – entre -100 e -1
Portanto, é necessário acompanhar os
indicadores de satisfação do cliente para
tomar ações estratégicas para manter a
satisfação e retenção da marca. Desta
forma, é possível manter um crescimento
sustentável com manutenção de clientes e
aquisição de novos para crescimento do
negócio.
Caio Ferreira
Consultor de Marketing
(011) 97133-1210
@C2ferreira
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
032
news.com.br
MAGI
Por Andreia Assumpção
Apesar de viajar até locais de conflito; como:
Uganda, Sudão do Sul, República Democrá-
tica do Congo e Afeganistão, Adriana Carra-
ca, escritora e jornalista, regressou ao
Paquistão dias depois de uma menina de 15
anos ter sido baleada na cabeça dentro do
ônibus escolar - em outubro de 2012 - ao
defender, de modo pacífico, o direito de
todas as meninas frequentarem a escola.
Não era possível prever a referência mundial
que se tornaria; além de ser a mais jovem
ganhadora do prêmio Nobel da Paz, é um
grande exemplo de como uma pessoa e um
sonho podem mudar o mundo.
E com um olhar especial sobre a condição
das mulheres, a autora do infantil: Malala, a
menina que queria ir para a escola (Compa-
nhia das Letrinhas), inaugurou um novo
gênero literário no mercado nacional em
2015; o de livros-reportagens para crianças.
Malala Yousafzai quase perdeu a vida por
querer ir para a escola!
Para entender melhor a origem da coragem
e sua força de vontade, vamos voltar ao ano
de 328 a.C.? Nesse período, Alexandre
Magno enfrentou o povo pashtun, da etnia
de Malala, protegida pelos bravos guerreiros
pashtuns – os povos das montanhas - uma
região de extraordinária beleza, habitada por
reis e rainhas, príncipes e princesas, como
nos contos de fadas.
Quando ainda tinha dez anos, viu sua cidade
ser controlada por um grupo extremista cha-
mado Talibã: armados, eles vigiavam o vale
noite e dia, e impuseram muitas regras; proi-
biram a música e a dança, baniram as
mulheres das ruas e determinaram que
somente os meninos poderiam estudar.
Mas Malala foi ensinada desde pequena a
defender aquilo em que acreditava e lutou
pelo direito de continuar estudando. Ela fez
das palavras sua arma! “Sentar numa cadei-
ra, ler meus livros rodeada pelos meus
amigos é um direito meu.”
A autora descreve que essa foi uma de suas
viagens mais tensas, afinal ela já estava
dentro das fronteiras paquistanesas quando
o Talibã comunicou que os jornalistas esta-
vam proibidos de visitar o vale do Swat - uma
região do Paquistão dominada pelos funda-
mentalistas. Um dos elementos de maior
MALALA, A MENINA QUE QUERIA
IR PARA A ESCOLA
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
033
news.com.br
MAGI
complexidade eram os problemas de loco-
moção na área; além do tradicional traje
chamado de “shalwar kameez”, onde todo o
corpo era coberto por um longo véu, permi-
tindo que somente os olhos ficassem à
mostra. Ao se perguntar o porquê de as pes-
soas ainda a olharem, notou que seus
pulsos ainda apareciam e esse pequeno
“deslize” já é considerado algo muito avan-
çado naquela sociedade.
As mulheres do Swat vivem cobertas e con-
finadas, as crianças do sexo feminino
podem sair de suas casas, desde que acom-
panhadas por um guardião, preferencial-
mente, seu pai, um irmão ou um tio. A mãe
da Malala, Toor Pekai, uma mulher humilde
e bastante conservadora, foi analfabeta por
muitos anos, e estava tendo seu primeiro
dia de aulas quando a filha sofreu o atenta-
do...
O pai, figura paterna crucial, uma pessoa de
muito prestígio na região, era o representan-
te oficial de sua tribo e presidia a associa-
ção das escolas particulares locais. Tanto
que ela recebeu o seu sobrenome – Yousaf-
zai - iniciativa incomum no Paquistão.
Durante a infância, ela o acompanhava nos
protestos e eventos públicos, como na
fundação do Conselho de Paz, que visa
manter a estabilidade política, econômica e
militar.
Proprietário de uma escola, o senhor Yousa-
fzai orgulhava-se de dizer que concedia à
sua filha os mesmos direitos de que goza-
vam os filhos. Antes mesmo de aprender a
escrever e ler, já circulava entre as estudan-
tes mais velhas. As colegas a descrevem
como sorridente, falante, valente e capaz de
discursar como “gente grande”. Era uma
aluna excelente, compunha rimas em inglês,
pashto e urdu, tirando notas máximas em
todos os estudos e provas, sendo especial-
mente interessada por poesia.
Nasceu e cresceu dentro de uma escola. Ali,
era o local em que ela se realizava. O discur-
sos dela e do pai sempre insistiram que o
Corão prega o direito à educação para
homens e mulheres. Contudo o Talibã,
afirmou que posições como essa eram ame-
aças ao Islã, e as usou para justificar o
ataques a jovem.
Aos 11 anos, ela se manifestou publicamen-
te pela primeira vez: “Como o Talibã se atreve
a tirar meu direito à educação?”, “Minha força
não está na espada, está na caneta”.
Essas e outras frases de Malala foram
amplamente disseminadas por todo o
mundo. A sua saga pode ser considerada um
verdadeiro conto dos tempos atuais, vale
lembrar que se trata de uma menina rural,
transformada por meio da relação com a
escola, com seu pai e com a tecnologia.
Graças à repercussão internacional obtida
pelo seu blog, inicialmente escrito de forma
anônima, o combate ao Talibã se tornou uma
obrigação para o Paquistão - aliás, a sua
fama foi o que a salvou. Ao ser baleada, o
governo paquistanês utilizou um helicóptero
para viabilizar o seu resgate; porque inicial-
mente havia sido levada para um hospital
que não tinha condições mínimas de atendi-
mento médico.
Sobreviveu!
Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbo-
lo global de protesto pacífico e uma janela
para a singularidade poderosa de uma
menina cheia de brio e talento, mas também
para um universo religioso e cultural cheio de
interdições e particularidades, muitas vezes
incompreendido pelo Ocidente.
A história de Malala renova a crença na capa-
cidade de uma pessoa de inspirar e modifi-
car o mundo, ao discursar na sede das
Nações Unidas, em Nova York, apesar de
seus poucos anos de vida, sua trajetória con-
densa os impasses de uma família exilada
pelo terrorismo global e os obstáculos à valo-
rização da mulher no mundo muçulmano.
Andreia Assumpção
Mestre Administração,
gestora Empresarial e Enfermeira
(011) 94164-3865
@andreia_assupcao
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
034
news.com.br
MAGI
Há alguns dias, fui surpreendia com uma
ligação da Gestora do RH da empresa onde
trabalho, perguntando se eu podia respon-
der uma pesquisa que levaria vinte minutos,
visando contribuir para melhorias na Cia e
na qualidade de vida/trabalho dos colabora-
dores e, apesar de faltar pouco mais de meia
hora para a próxima reunião do dia, pronta-
mente respondi que sim!
Dentre vários questionamentos sobre a
nova rotina, fiquei impressionada de como o
ponto de vista corporativo se estendeu além
da realidade do home office, fazendo com
que as empresas pudessem enxergar seus
colabores, como o que de fato são: seres
humanos. Sim. Ser humano tem filhos, con-
jugue, vizinho inconveniente – que insiste
em fazer obras no mesmo horário daquela
reunião deveras importante, isto sem contar
os anseios, stress e outras particularidades
mais, inerentes somente à esta espécie. E
após responder todas as perguntas, fiquei
ainda mais surpresa em constatar como em
“tão pouco tempo” a nossa vida mudou!
Um ano se passou desde que a OMS (Organi-
zação Mundial da Saúde) declarou a pande-
mia da COVID-19 e de acordo com uma pes-
quisa divulgada no IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística), realizada pelo
IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Apli-
cada), até Setembro de 2020, 11,7% dos
funcionários brasileiros estavam trabalhan-
do em casa. Uma realidade um tanto diferen-
te de países como Holanda e EUA, por exem-
plo, que antes mesmo do surto de Coronaví-
rus, já apresentavam percentuais de 14,1% e
3,6% respectivamente, de pessoas emprega-
das, que adotavam o trabalho remoto como
mais um dia no escritório. A Holanda inclusi-
ve lidera (juntamente com a Finlândia) a lista
de países que, nos últimos anos, se benefi-
ciam com esta cultura de trabalho.
Por Adrielle Brandão
UM ANO EM HOME-OFFICE,
O QUE MUDOU?
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
035
news.com.br
MAGI
Todos sabemos que, inicialmente, mudan-
ças geram conflitos. Para uns mais e para
outros menos, já que cada um tem necessi-
dades e visões diferentes. No meu caso e
logo no começo da pandemia, até estabele-
cer um escritório fixo em casa, passei
alguns dias, equilibrando o notebook em
cima de uma almofada, no sofá da sala,
brigando hora e outra com a conexão da
internet - até então limitada -, além de “lutar
diariamente” para aprender a lidar com o
silêncio da minha casa – afinal, somos
somente meu esposo e eu e, com exceção
das duas últimas semanas de Março/2020
(quando tudo começou) nas quais ele
também ficou em casa, nas demais tive que
aprender a desfrutar do prazer da minha
própria cia. E essa ausência do contato
físico com uma equipe pode parecer algo
irrelevante para muitos, mas para quem
sempre gostou de trabalhar rodeado de pes-
soas, ou mesmo para quem estava acostu-
mado com a resolução prática e ágil que o
escritório permitia, creio que isso deve sim,
ter sido um fator crítico. Até porque, vale
ressaltar, dentro de um escritório, quase
sempre era mais prático deslocar-se até a
mesa de fulano ou ciclano, no intuito de
sanar alguma pendência. Podes me dizer
que isso continua sendo prático com uma
simples ligação ou mensagem, mas vamos
combinar, o isolamento social também
mudou a forma de comunicação. Exemplo
disto, são os dias que passamos em reuni-
ões e mais reuniões online, seja com os
próprios colegas de trabalho, fornecedores e
clientes; já que, atualmente, esta é a única
maneira mais segura e viável para estabele-
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
036
news.com.br
MAGI
cer contatos. Logo, diante disto, nem
sempre ligar para outrem ou mesmo
mandar uma mensagem, significa que este
estará prontamente disponível para nos
atender.
Uma pesquisa realizada pela Associação
Brasileira de Psiquiatria (ABP) realizada
entre Agosto e Outubro de 2020, apontou
que 54,8% dos psiquiatras entrevistados
perceberam um aumento nas queixas dos
pacientes sobre o excesso de videoconfe-
rências nos últimos cinco meses e frisaram
alguns dos malefícios do excesso de reuni-
ões virtuais para a saúde mental dos funcio-
nários. Mas isto, bem sabemos, faz parte do
“novo normal”. E que segundo alguns espe-
cialistas, veio para ficar.
Analisando tudo isso, tenho a sensação de
que estamos vivenciando um “jogo”, repleto
de fases. Diria até que já passamos por três.
A primeira da “euforia”, onde o home office
era uma novidade”, e estávamos todos
movidos pela incerteza. Algo do tipo “Ah, ok!
Estamos todos na mesma. Bora lá ver como
isso funciona?”; que foi sucedida pela fase
do “O que eu faço agora”? – já que lar e escri-
tório, filhos, chefe e afins, estavam tudo no
mesmo lugar e pareciam não se dissociar; e
atualmente vivemos a terceira fase do
“Quando e como isso acaba?”
Apesar das dificuldades e à medida que
vamos nos adaptando, tenho tentado apre-
ciar o lado bom de todas estas fases e em
especial esta última, porque sempre brinco
dizendo que a resposta à esta pergunta é a
“resposta do milhão”. E enquanto ela não é
“respondida”, sigo aproveitando mais o
tempo que ganhei sem estar no trânsito –
nada, nada, eram 110h / mês - (5h/dia X 22
dias) –, que atualmente aplico fazendo
outras mil e uma coisas, como por exemplo,
uma atividade física, ou mesmo escrevendo
este texto com mais calma (aliás, sempre
amei a língua portuguesa e escrever,
então!!).. Além disso, sabe a tal qualidade de
vida? Pois bem. Ela pode existir sim! E eu
descobri isso fazendo coisas que para
muitos pode não ter a menor importância,
mas que para mim hoje, fazem toda a dife-
rença. Além destas horas que ganhei, estar
em casa e ter o prazer em tomar uma ducha
na hora do almoço e antes da refeição, em
um dia que o calor estava descomunal foi
algo ímpar. Isto sem falar, na possibilidade
de aprender a lidar com o trabalho solo e até
gostar dele, porque sempre atuei em equipes
grandiosas e “barulhentas” (no bom sentido!
– risos) e sempre amei isso! E hoje, lidar na
maior parte do tempo comigo mesmo, tendo
que reaprender a gerenciar o tempo e respei-
tar as minhas limitações, têm sido experiên-
cias fantásticas.
Sinceramente, talvez estejamos longe de
saber quando isto tudo vai acabar. Mas, o
fato é, se o home office veio para ficar e em
outros lugares do mundo deu muito certo e,
há quem diga que o ser humano se adapta à
tudo, bora lá! E se vierem novas fases e
talvez, até outro “novo normal”, que saiba-
mos olhar o lado bom de tudo isso.
E a sua vida / trabalho, como mudaram neste
um ano?
Referências:
https://valorinveste.globo.com/blogs/sonia-favaret-
to/post/2020/12/vivipraver.ghtml
https://forbes.com.br/carreira/2021/03/15-formas-
-como-o-home-office-mudou-a-forca-de-trabalho/
https://www.bbc.com/worklife/article/20200623-
- w h a t - t h e - d u t c h -
-can-teach-the-world-about-remote-work
Adrielle Brandão
Especialista de Produto
(011) 99505-2120
@morenabrandao1
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
037
news.com.br
MAGI
Por André Kleber Moraes
Hoje os farmacêuticos sofrem uma grande
pressão e ao mesmo tempo enfrentam um
grande desafio pois ao contrário de outros
tempos o farmacêutico passa por uma
grande transformação principalmente no
mercado magistral onde são responsáveis
pela gestão de pessoas e também por toda
parte de desenvolvimento de novas formu-
lações a junção de todos esses fatores
torne-se farmacêutico empresário.
Sabemos que ao longo do tempo o mercado
magistral veio a cada dia em uma evolução
constante onde personalizamos hein ao
mesmo tempo essa personalização se
tornou novidades constantes nesse seg-
mento.
Mas como ser um farmacêutico
gestor empresário?
Essas funções não aprendemos em nossas
faculdades mas sim a cada dia por esse
motivo temos a necessidade de controlar
algo muito importante em nossas vidas
chamado tempo, ao mesmo tempo saber
dividido é muita das vezes precisamos de
uma ajuda de pessoas capacitadas a nos
ajudar a se desenvolver a cada dia mais em
outras funções.
Precisamos saber que a farmácia de mani-
pulação ou melhor o mercado magistral se
tornou algo especial desafiador e inovador.
E por esse motivo sabemos que todos os
farmacêuticos de todo o Brasil se tornarão
ou se tornaram um empresário do setor
magistral de sucesso!!!!
Pedir ajuda para termos sucesso em novas
atribuições não é vergonha mas sim uma
qualidade onde mostra a humildade e espíri-
to de liderança a todos que convive ao nosso
redor.
Além de tudo isso precisamos estar atentos
e valorizar outras atribuições que principal-
mente as farmacêuticas são atribuídas pois
além de gestoras empresárias farmacêuti-
cas são também mães filhas esposas irmãs
e tudo isso depende exclusivamente da
divisão de tempo.
Sucesso depende da qualidade e da organi-
zação do seu tempo!!!!
FARMACÊUTICO, EMPRESÁRIO
E GESTOR
André Kleber Moraes
Consultor Magistral
(019) 98105-7353
@andrekleberdemoraes
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
038
news.com.br
MAGI
Networking não é nada mais do q uma rede
de relacionamentos onde há troca de infor-
mações.
Hoje em dia essa prática pode ser feita atra-
vés das redes sociais ou plataformas de
mensagens com formação de grupos
profissionais ou até mesmo sociais.
No momento atual o networking é ainda
mais relevante pois, ter pessoas de confian-
ça com quem você pode e trocar ideias e
informações de qualidade sobre o que está
acontecendo no mercado, falar sobre
implantações, ações, projetos e reações do
mercado, não tem preço.
Os insights e Feedback que surgem nas
redes de conexão são muito mais rápidos e
genuínos do que qualquer empresa de
marketing.
O ideal é que você construa essa rede antes
de precisar dela. É necessário atentar-se a
alguns pontos para que essa relação seja
construída com solidez.
1) GENTE GOSTA DE GENTE - conecte-se
com as pessoas, converse, “troque ideias”,
fale de você, questione sobre o outro. Não
queira somente captar informações.
2) SEJA BOM OUVINTE - aprenda a ouvir,
somente assim sentirá a necessidade do
outro.
3) AGIR BEM E DE FORMA BOA - seja bem-
-intencionado, queira ajudar verdadeiramen-
te e seja empático, isso é fundamental.
4) APRENDER - seja interessado em apren-
der e ensinar isso gera conexão, garante a
troca de informações e o mais importante o
crescimento profissional e pessoal.
5) ESTEJA PRESENTE - frequente cursos,
palestras, eventos, feiras, convenções e
esteja de corpo e alma a imersão precisa ser
integra.
Acima de tudo, saiba, que fazer networking
necessita de tempo e dedicação para se
tornar uma relação sólida e de confiança, é
uma troca de informações e experiências.
Nunca queira levar vantagens ou burlar as
informações esse tipo de atitude fará com
que o grupo o exclua naturalmente.
Enfim... networking é uma excelente ferra-
menta para seu negócio deslanchar com
boas indicações e pouco gasto de energia.
Por Grasiela Corsini
O PODER DO NETWORK
Grasiela Corsini
Farmacêutica e Diretora
Técnica da Herbes
(011) 98434-1293
@grasielacorsini
A B R I L 2 0 2 1
E D I Ç Ã O 0 8
P R Ó X I M A E D I Ç Ã O :
J U N H O 2 0 2 1
Espaço especial com o contato
dos nossos colunistas
news.com.br
MAGI
Apoio:
Marcio Guidoni
Dr. em Farmácia
(027) 99986-5700
@marcioguidoni
Kennya Macedo
Farmacêutica
(011) 99406-0050
@kennya_macedo_10
Patricia Vasconcelos
Consultora Farmacêutica e
Treinamentos
(021) 97028-8533
@drapatriciavasconcellosfarma
Fabio de Matos
Consultor Magistral
@fabiomagistral
Lívia Azevedo
Farmacêutica Clínica e Magistral
(021) 98326-4730
@liviaazevedo.farmaceutica
Francieli Pagliari
Gerente de Trade Marketing
(011) 98657-7250
@franpagliari
Diagramação:
Fernanda Müller
Diretora de arte | Videomaker
(027) 997267210
Andreia Assumpção
Mestre Administração, gestora
Empresarial e Enfermeira
(011) 94164-3865
@andreia_assupcao
Caio Ferreira
Consultor de Marketing
(011) 97133-1210
@c2ferreira
Isabela Ferreira
Visitadora e Nutricionista
(031) 8363-0020
@eficacia.isabela
Bruno Henrique
Farmacêutico / Professor
(011) 96678-9443
@farmaceuticobrunohenrique
Reginalda Russo
Farmacêutica
(011) 97481-3560
@regirusso
Adrielle Brandão
Especialista de Produto
(011) 99505-2120
@morenabrandao1
André Kleber Moraes
Consultor Magistral
(019) 98105-7353
@andrekleberdemoraes
Grasiela Corsini
Farmacêutica e Diretora Técnica
da Herbes
(011) 98434-1293
@grasielacorsini

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

interações medicamentosas mais comuns
interações medicamentosas mais comunsinterações medicamentosas mais comuns
interações medicamentosas mais comunsfarmwaine
 
2011 endomarketing varejo farmaceutico ssh
2011 endomarketing varejo farmaceutico ssh2011 endomarketing varejo farmaceutico ssh
2011 endomarketing varejo farmaceutico sshfarmwaine
 
Manual 4 -_revisao_da_farmacoterapia_e_acompanhamento_do_paciente
Manual 4 -_revisao_da_farmacoterapia_e_acompanhamento_do_pacienteManual 4 -_revisao_da_farmacoterapia_e_acompanhamento_do_paciente
Manual 4 -_revisao_da_farmacoterapia_e_acompanhamento_do_pacienteLAFARCLIN UFPB
 
Rdc 96 2008_propaganda e publicidade
Rdc 96 2008_propaganda e publicidadeRdc 96 2008_propaganda e publicidade
Rdc 96 2008_propaganda e publicidadevisa343302010
 
Cuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetesCuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetesadrianomedico
 
Profissional farmacêutico palestra ETAPA 2013
Profissional farmacêutico palestra ETAPA 2013Profissional farmacêutico palestra ETAPA 2013
Profissional farmacêutico palestra ETAPA 2013Thalles Peixoto
 
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 3 JULHO
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 3 JULHOMaginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 3 JULHO
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 3 JULHOMAGINEWSsuaparceiram
 
Manual 7 -_cessacao_tabagica
Manual 7 -_cessacao_tabagicaManual 7 -_cessacao_tabagica
Manual 7 -_cessacao_tabagicaLAFARCLIN UFPB
 
Manual 2 -_dislipidemias_e_risco_cardiovascular
Manual 2 -_dislipidemias_e_risco_cardiovascularManual 2 -_dislipidemias_e_risco_cardiovascular
Manual 2 -_dislipidemias_e_risco_cardiovascularLAFARCLIN UFPB
 
Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...
Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...
Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...TCC_FARMACIA_FEF
 
Boas práticas de faarmácia 2009
Boas práticas de faarmácia 2009Boas práticas de faarmácia 2009
Boas práticas de faarmácia 2009Denise Carvalho
 
Análise de negócio drogarias
Análise de negócio   drogariasAnálise de negócio   drogarias
Análise de negócio drogariasautonomo
 
PLANO DE NEGÓCIO: IMPLANTAÇÃO DA DINAMIZAR FARMÁCIA DE HOMEOPATIA NA CIDADE D...
PLANO DE NEGÓCIO: IMPLANTAÇÃO DA DINAMIZAR FARMÁCIA DE HOMEOPATIA NA CIDADE D...PLANO DE NEGÓCIO: IMPLANTAÇÃO DA DINAMIZAR FARMÁCIA DE HOMEOPATIA NA CIDADE D...
PLANO DE NEGÓCIO: IMPLANTAÇÃO DA DINAMIZAR FARMÁCIA DE HOMEOPATIA NA CIDADE D...Eleazar Isava
 
Manual 3 -_diabetes_mellitus
Manual 3 -_diabetes_mellitusManual 3 -_diabetes_mellitus
Manual 3 -_diabetes_mellitusLAFARCLIN UFPB
 
Curso de auxiliar de farmácia primeiros passos
Curso de auxiliar de farmácia   primeiros passosCurso de auxiliar de farmácia   primeiros passos
Curso de auxiliar de farmácia primeiros passosnewsprofissoes
 

Mais procurados (20)

interações medicamentosas mais comuns
interações medicamentosas mais comunsinterações medicamentosas mais comuns
interações medicamentosas mais comuns
 
2011 endomarketing varejo farmaceutico ssh
2011 endomarketing varejo farmaceutico ssh2011 endomarketing varejo farmaceutico ssh
2011 endomarketing varejo farmaceutico ssh
 
Manual 4 -_revisao_da_farmacoterapia_e_acompanhamento_do_paciente
Manual 4 -_revisao_da_farmacoterapia_e_acompanhamento_do_pacienteManual 4 -_revisao_da_farmacoterapia_e_acompanhamento_do_paciente
Manual 4 -_revisao_da_farmacoterapia_e_acompanhamento_do_paciente
 
Farmácia Integrada 2009
Farmácia Integrada 2009Farmácia Integrada 2009
Farmácia Integrada 2009
 
Rdc 96 2008_propaganda e publicidade
Rdc 96 2008_propaganda e publicidadeRdc 96 2008_propaganda e publicidade
Rdc 96 2008_propaganda e publicidade
 
Cuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetesCuidados farmacêuticos no diabetes
Cuidados farmacêuticos no diabetes
 
Profissional farmacêutico palestra ETAPA 2013
Profissional farmacêutico palestra ETAPA 2013Profissional farmacêutico palestra ETAPA 2013
Profissional farmacêutico palestra ETAPA 2013
 
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 3 JULHO
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 3 JULHOMaginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 3 JULHO
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 3 JULHO
 
Manual 7 -_cessacao_tabagica
Manual 7 -_cessacao_tabagicaManual 7 -_cessacao_tabagica
Manual 7 -_cessacao_tabagica
 
Rdc 96
Rdc 96Rdc 96
Rdc 96
 
Manual 2 -_dislipidemias_e_risco_cardiovascular
Manual 2 -_dislipidemias_e_risco_cardiovascularManual 2 -_dislipidemias_e_risco_cardiovascular
Manual 2 -_dislipidemias_e_risco_cardiovascular
 
Caderno professor
Caderno professorCaderno professor
Caderno professor
 
Bpmf Slide Share
Bpmf Slide ShareBpmf Slide Share
Bpmf Slide Share
 
Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...
Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...
Conhecimento a cerca de produtos manipulados no bairro cdhu albino mininel na...
 
Boas práticas de faarmácia 2009
Boas práticas de faarmácia 2009Boas práticas de faarmácia 2009
Boas práticas de faarmácia 2009
 
Análise de negócio drogarias
Análise de negócio   drogariasAnálise de negócio   drogarias
Análise de negócio drogarias
 
PLANO DE NEGÓCIO: IMPLANTAÇÃO DA DINAMIZAR FARMÁCIA DE HOMEOPATIA NA CIDADE D...
PLANO DE NEGÓCIO: IMPLANTAÇÃO DA DINAMIZAR FARMÁCIA DE HOMEOPATIA NA CIDADE D...PLANO DE NEGÓCIO: IMPLANTAÇÃO DA DINAMIZAR FARMÁCIA DE HOMEOPATIA NA CIDADE D...
PLANO DE NEGÓCIO: IMPLANTAÇÃO DA DINAMIZAR FARMÁCIA DE HOMEOPATIA NA CIDADE D...
 
Manual 3 -_diabetes_mellitus
Manual 3 -_diabetes_mellitusManual 3 -_diabetes_mellitus
Manual 3 -_diabetes_mellitus
 
Curso de auxiliar de farmácia primeiros passos
Curso de auxiliar de farmácia   primeiros passosCurso de auxiliar de farmácia   primeiros passos
Curso de auxiliar de farmácia primeiros passos
 
FPB
FPBFPB
FPB
 

Semelhante a O FARMACÊUTICO MAGISTRAL: UM ALIADO IMPORTANTE PARA A SAÚDE

Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaFarmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaTCC_FARMACIA_FEF
 
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaFarmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaTCC_FARMACIA_FEF
 
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaFarmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaTCC_FARMACIA_FEF
 
Cobef fala mesa_redonda_2015
Cobef fala mesa_redonda_2015Cobef fala mesa_redonda_2015
Cobef fala mesa_redonda_2015angelitamelo
 
Apresentacao medclass
Apresentacao medclassApresentacao medclass
Apresentacao medclassmedclass
 
Assistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na PráticaAssistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na PráticaFarmacêutico Digital
 
Perfil do Novo Farmacêutico
Perfil do Novo Farmacêutico Perfil do Novo Farmacêutico
Perfil do Novo Farmacêutico farmwaine
 
Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...
Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...
Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...martinsfmf
 
Atividade integradora
Atividade integradoraAtividade integradora
Atividade integradorajessikassl
 
Maginews - Edição especial de anivesário
Maginews - Edição especial de anivesárioMaginews - Edição especial de anivesário
Maginews - Edição especial de anivesárioMAGINEWSsuaparceiram
 
Revista Vitalidade - Ano 01 - Vol.1 - Laboratório Dovalle
Revista Vitalidade - Ano 01 - Vol.1 - Laboratório DovalleRevista Vitalidade - Ano 01 - Vol.1 - Laboratório Dovalle
Revista Vitalidade - Ano 01 - Vol.1 - Laboratório DovalleLaboratorioDovalle
 
Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...
Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...
Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...TCC_FARMACIA_FEF
 
Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...
Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...
Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...Giovanni Oliveira
 
LIFEdata_Sanofi_Portugues_14_05_18
LIFEdata_Sanofi_Portugues_14_05_18LIFEdata_Sanofi_Portugues_14_05_18
LIFEdata_Sanofi_Portugues_14_05_18Marcelo Villas Bôas
 
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.MAGINEWSsuaparceiram
 
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.Jorge Mariano
 

Semelhante a O FARMACÊUTICO MAGISTRAL: UM ALIADO IMPORTANTE PARA A SAÚDE (20)

Farmacêutico para quê
Farmacêutico para quêFarmacêutico para quê
Farmacêutico para quê
 
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaFarmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
 
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaFarmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
 
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mamaFarmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
Farmacologia e farmacovigilância relacionadas ao câncer da mama
 
Cobef fala mesa_redonda_2015
Cobef fala mesa_redonda_2015Cobef fala mesa_redonda_2015
Cobef fala mesa_redonda_2015
 
Apresentacao medclass
Apresentacao medclassApresentacao medclass
Apresentacao medclass
 
Assistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na PráticaAssistência Farmacêutica na Prática
Assistência Farmacêutica na Prática
 
Perfil do Novo Farmacêutico
Perfil do Novo Farmacêutico Perfil do Novo Farmacêutico
Perfil do Novo Farmacêutico
 
Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...
Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...
Assistência Clínica na Farmacoterapia Antineoplásica Oral: uma experiência pr...
 
Atividade integradora
Atividade integradoraAtividade integradora
Atividade integradora
 
Maginews - Edição especial de anivesário
Maginews - Edição especial de anivesárioMaginews - Edição especial de anivesário
Maginews - Edição especial de anivesário
 
Revista Vitalidade - Ano 01 - Vol.1 - Laboratório Dovalle
Revista Vitalidade - Ano 01 - Vol.1 - Laboratório DovalleRevista Vitalidade - Ano 01 - Vol.1 - Laboratório Dovalle
Revista Vitalidade - Ano 01 - Vol.1 - Laboratório Dovalle
 
Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...
Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...
Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...
 
Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...
Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...
Estudo sobre condições de armazenamento de medicamentos em drogarias e distri...
 
Big Cim
Big CimBig Cim
Big Cim
 
LIFEdata_Sanofi_Portugues_14_05_18
LIFEdata_Sanofi_Portugues_14_05_18LIFEdata_Sanofi_Portugues_14_05_18
LIFEdata_Sanofi_Portugues_14_05_18
 
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.
 
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.
Maginews - sua parceira mensal no setor magistral - Edição 2 junho.
 
Conceitos de Atenção Farmacêutica
Conceitos de  Atenção FarmacêuticaConceitos de  Atenção Farmacêutica
Conceitos de Atenção Farmacêutica
 
Marketing hospitalar
Marketing hospitalarMarketing hospitalar
Marketing hospitalar
 

Mais de MAGINEWSsuaparceiram

_E-book Segmentação Descomplicada.pdf
_E-book Segmentação Descomplicada.pdf_E-book Segmentação Descomplicada.pdf
_E-book Segmentação Descomplicada.pdfMAGINEWSsuaparceiram
 
VENDAS 5.0 - TRANSFORME A EXPERIÊNCIA DO SEU CLIENTE
VENDAS 5.0 - TRANSFORME A EXPERIÊNCIA DO SEU CLIENTEVENDAS 5.0 - TRANSFORME A EXPERIÊNCIA DO SEU CLIENTE
VENDAS 5.0 - TRANSFORME A EXPERIÊNCIA DO SEU CLIENTEMAGINEWSsuaparceiram
 
Conheça Natascha Trolesi nossa nova colunista
Conheça Natascha Trolesi nossa nova colunistaConheça Natascha Trolesi nossa nova colunista
Conheça Natascha Trolesi nossa nova colunistaMAGINEWSsuaparceiram
 
Maginews - FEITA POR QUEM AMA PARA QUEM AMA O MERCADO MAGISTRAL
Maginews - FEITA POR QUEM AMA PARA QUEM AMA O MERCADO MAGISTRALMaginews - FEITA POR QUEM AMA PARA QUEM AMA O MERCADO MAGISTRAL
Maginews - FEITA POR QUEM AMA PARA QUEM AMA O MERCADO MAGISTRALMAGINEWSsuaparceiram
 
CONHEÇA MARCELO SOUZA - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA MARCELO SOUZA - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA MARCELO SOUZA - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA MARCELO SOUZA - COLUNISTA MAGINEWSMAGINEWSsuaparceiram
 
CONHEÇA GRASIELA CORSINI - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA GRASIELA CORSINI  - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA GRASIELA CORSINI  - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA GRASIELA CORSINI - COLUNISTA MAGINEWSMAGINEWSsuaparceiram
 
CONHEÇA ANDRÉ KLEBER - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA ANDRÉ KLEBER - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA ANDRÉ KLEBER - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA ANDRÉ KLEBER - COLUNISTA MAGINEWSMAGINEWSsuaparceiram
 
CONHEÇA ISABELA FERREIRA - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA ISABELA FERREIRA - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA ISABELA FERREIRA - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA ISABELA FERREIRA - COLUNISTA MAGINEWSMAGINEWSsuaparceiram
 
Maginews A REVISTA DO MERCADO MAGISTRAL
Maginews A REVISTA DO MERCADO MAGISTRALMaginews A REVISTA DO MERCADO MAGISTRAL
Maginews A REVISTA DO MERCADO MAGISTRALMAGINEWSsuaparceiram
 
Maginews 5 - A REVISTA DO MERCADO MAGISTRAL
Maginews 5 - A REVISTA DO MERCADO MAGISTRALMaginews 5 - A REVISTA DO MERCADO MAGISTRAL
Maginews 5 - A REVISTA DO MERCADO MAGISTRALMAGINEWSsuaparceiram
 
Maginews sua parceira mensal no setor magistral
Maginews sua parceira mensal no setor magistralMaginews sua parceira mensal no setor magistral
Maginews sua parceira mensal no setor magistralMAGINEWSsuaparceiram
 
CONHEÇA JULIA WEBER - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA JULIA WEBER - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA JULIA WEBER - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA JULIA WEBER - COLUNISTA MAGINEWSMAGINEWSsuaparceiram
 
CONHEÇA DIMAS SOUZA - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA DIMAS SOUZA  - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA DIMAS SOUZA  - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA DIMAS SOUZA - COLUNISTA MAGINEWSMAGINEWSsuaparceiram
 
CONHEÇA ADRIELLE BRANDÃO - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA ADRIELLE BRANDÃO - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA ADRIELLE BRANDÃO - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA ADRIELLE BRANDÃO - COLUNISTA MAGINEWSMAGINEWSsuaparceiram
 
CONHEÇA LIVIA AZEVEDO - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA LIVIA AZEVEDO - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA LIVIA AZEVEDO - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA LIVIA AZEVEDO - COLUNISTA MAGINEWSMAGINEWSsuaparceiram
 
CONHEÇA KELLY LOURENÇO - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA KELLY LOURENÇO - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA KELLY LOURENÇO - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA KELLY LOURENÇO - COLUNISTA MAGINEWSMAGINEWSsuaparceiram
 
Maginews - Gratidão a todos os colunistas
Maginews -  Gratidão a todos os colunistasMaginews -  Gratidão a todos os colunistas
Maginews - Gratidão a todos os colunistasMAGINEWSsuaparceiram
 
Maginews sua parceira mensal no setor magistral
Maginews sua parceira mensal no setor magistralMaginews sua parceira mensal no setor magistral
Maginews sua parceira mensal no setor magistralMAGINEWSsuaparceiram
 

Mais de MAGINEWSsuaparceiram (20)

E-book Vendas 5.0
E-book Vendas 5.0E-book Vendas 5.0
E-book Vendas 5.0
 
_E-book Segmentação Descomplicada.pdf
_E-book Segmentação Descomplicada.pdf_E-book Segmentação Descomplicada.pdf
_E-book Segmentação Descomplicada.pdf
 
VENDAS 5.0 - TRANSFORME A EXPERIÊNCIA DO SEU CLIENTE
VENDAS 5.0 - TRANSFORME A EXPERIÊNCIA DO SEU CLIENTEVENDAS 5.0 - TRANSFORME A EXPERIÊNCIA DO SEU CLIENTE
VENDAS 5.0 - TRANSFORME A EXPERIÊNCIA DO SEU CLIENTE
 
Conheça Natascha Trolesi nossa nova colunista
Conheça Natascha Trolesi nossa nova colunistaConheça Natascha Trolesi nossa nova colunista
Conheça Natascha Trolesi nossa nova colunista
 
Maginews - FEITA POR QUEM AMA PARA QUEM AMA O MERCADO MAGISTRAL
Maginews - FEITA POR QUEM AMA PARA QUEM AMA O MERCADO MAGISTRALMaginews - FEITA POR QUEM AMA PARA QUEM AMA O MERCADO MAGISTRAL
Maginews - FEITA POR QUEM AMA PARA QUEM AMA O MERCADO MAGISTRAL
 
CONHEÇA MARCELO SOUZA - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA MARCELO SOUZA - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA MARCELO SOUZA - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA MARCELO SOUZA - COLUNISTA MAGINEWS
 
CONHEÇA GRASIELA CORSINI - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA GRASIELA CORSINI  - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA GRASIELA CORSINI  - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA GRASIELA CORSINI - COLUNISTA MAGINEWS
 
CONHEÇA ANDRÉ KLEBER - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA ANDRÉ KLEBER - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA ANDRÉ KLEBER - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA ANDRÉ KLEBER - COLUNISTA MAGINEWS
 
CONHEÇA ISABELA FERREIRA - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA ISABELA FERREIRA - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA ISABELA FERREIRA - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA ISABELA FERREIRA - COLUNISTA MAGINEWS
 
Maginews A REVISTA DO MERCADO MAGISTRAL
Maginews A REVISTA DO MERCADO MAGISTRALMaginews A REVISTA DO MERCADO MAGISTRAL
Maginews A REVISTA DO MERCADO MAGISTRAL
 
Maginews - Outubro e Novembro
Maginews - Outubro  e NovembroMaginews - Outubro  e Novembro
Maginews - Outubro e Novembro
 
Maginews 5 - A REVISTA DO MERCADO MAGISTRAL
Maginews 5 - A REVISTA DO MERCADO MAGISTRALMaginews 5 - A REVISTA DO MERCADO MAGISTRAL
Maginews 5 - A REVISTA DO MERCADO MAGISTRAL
 
Maginews sua parceira mensal no setor magistral
Maginews sua parceira mensal no setor magistralMaginews sua parceira mensal no setor magistral
Maginews sua parceira mensal no setor magistral
 
CONHEÇA JULIA WEBER - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA JULIA WEBER - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA JULIA WEBER - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA JULIA WEBER - COLUNISTA MAGINEWS
 
CONHEÇA DIMAS SOUZA - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA DIMAS SOUZA  - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA DIMAS SOUZA  - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA DIMAS SOUZA - COLUNISTA MAGINEWS
 
CONHEÇA ADRIELLE BRANDÃO - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA ADRIELLE BRANDÃO - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA ADRIELLE BRANDÃO - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA ADRIELLE BRANDÃO - COLUNISTA MAGINEWS
 
CONHEÇA LIVIA AZEVEDO - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA LIVIA AZEVEDO - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA LIVIA AZEVEDO - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA LIVIA AZEVEDO - COLUNISTA MAGINEWS
 
CONHEÇA KELLY LOURENÇO - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA KELLY LOURENÇO - COLUNISTA MAGINEWSCONHEÇA KELLY LOURENÇO - COLUNISTA MAGINEWS
CONHEÇA KELLY LOURENÇO - COLUNISTA MAGINEWS
 
Maginews - Gratidão a todos os colunistas
Maginews -  Gratidão a todos os colunistasMaginews -  Gratidão a todos os colunistas
Maginews - Gratidão a todos os colunistas
 
Maginews sua parceira mensal no setor magistral
Maginews sua parceira mensal no setor magistralMaginews sua parceira mensal no setor magistral
Maginews sua parceira mensal no setor magistral
 

Último

Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaAloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaJoyceDamasio2
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxAlexsandroRocha22
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 

Último (8)

Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaAloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 

O FARMACÊUTICO MAGISTRAL: UM ALIADO IMPORTANTE PARA A SAÚDE

  • 1. FARMACÊUTICO + TODO O MUNDO Francieli Pagliari QUAL A IMPORTÂNCIA DE QUALIFICARMOS NOSSOS FORNECEDORES? Patricia Vasconcellos O conteúdo que você esperava no setor magistral news.com.br MAGI O USO DO ANTICONCEPCIONAL PODE CAUSAR MELASMA? Márcio Guidoni TRANSTORNOS DO SONO E A PRESERVAÇÃO DA SAÚDE Reginalda Russo CANABIOIDES. FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO, ESTÁ PREPARADA? A B R I L 2 0 2 1 # E D I Ç Ã O 0 8 Kennya Macedo sau.da.de substantivo feminino 1. sentimento melancólico devido ao afastamento de uma pessoa, uma coisa ou um lugar, ou à ausência de experiências prazerosas já vividas (freq. us. tb. no pl.). Não dava pra te deixar com saudade pra sempre, né? Por isso nós voltamos! Fábio de Matos, Livia Azevedo, Isabela Ferreira, Bruno Henrique, Caio Ferreira, Andreia Assumpção, Adrielle Brandão, André Kleber Moraes e Grasiela Corsini E muito mais com...
  • 2. Sua parceria mensal do mercado magistral O MERCADO MAGISTRAL Por Jorge Mariano news.com.br MAGI Voltamos... Nunca é fácil parar ainda mais parar aquilo que amamos fazer, e como foi difícil ficar 3 meses sem publicar a @MAGINEWS, mas foi necessário para organizar a casa para e agora retornarcomtodaeenergiaevontade de construir conteúdos que fortale- çamomercadomagistral. Em dezembro em nossa última edição tudo parecia que estávamos encaminhando para o fim da pande- mia, e que finalmente nossas vidas voltariamaonormal,masinfelizmente não foi isso que ocorreu nos meses seguintes,tivemosnovospicos,novas restrições e números assustadores de vítimas, mas voltamos a ver a luz, com o início da vacinação a esperan- çaseacendeu,agoraécontinuarcom os cuidados e vacinar a população, paraqueenfimvoltamosaviveravida commaistranquilidade. O mercado magistral, mais uma vez mostrou sua importância na minha opinião ultrapassamos a barreira de atividade essencial, nos tornando de fato um ator importante no processo de cuidados da saúde da população brasileiraemundial. Gostaria de parabenizar todos aque- les que continuam lutando para sairmosdestasituação. QUEM SOMOS Por Editor Nossa missão é desenvolver con- teúdo de qualidade, entregando em cada edição: inovação, solu- ções, conteúdos científico e técni- co, além de ideias que favoreçam o gestor magistral na tomada de decisões. Nossa visão é estabelecer um canal de comunicação que conec- te farmácias, médicos, prescrito- res e profissionais envolvidos ao mercado magistral. Nossos valores são ética, respeito, comprometimento, qualidade, colaboração, integridade. Nosso diferencial é contar com colunistas que escrevem de forma livre e independente, buscando a fundo entender os desafios do setor magistral, assim entregando artigos de excelência em suas colunas. Seja bem vindo, será um prazer compartilhar conhecimen- to e informação com você. Seja você também um colunista Maginews envie seu e-mail para: maginews@jmariano.com.br
  • 3. 001 news.com.br MAGI Por: Francieli Pagliari Tudo aquilo que o farmacêutico magistral toca há de virar resultado com eficácia. Há anos, o medicamento manipulado, preparado exclusivamente para a necessi- dade de cada paciente em dosagens, com- posição, concentração específicas, vem auxiliando no tratamento de milhões de pes- soas de forma individualizada. O setor magistral tem características fortes como a qualificação constante e a organiza- ção – toda a classe farmacêutica magistral está disposta e encorajada a aprimorar-se constantemente para exercer sua atividade, sempre pesquisando, estudando e discutin- do uma melhor forma de prestar um serviço da mais alta qualidade. É no balcão da farmácia que a maioria das pessoas buscam soluções para os dilemas e a atenção farmacêutica é a área onde o farmacêutico é reconhecido verdadeiramen- te, pois não está relacionado somente sobre a venda de medicamentos. Conversar com o farmacêutico na farmácia magistral é aten- der de forma personalizada, conquistando e mantendo a confiança para consolidação de um relacionamento de uma vida em equilí- brio em todas as partes. E agora, mais do nunca, temos os meios digi- tais que facilitam essa aproximação farma- cêutico + todo o mundo (antes da pandemia, as videoconferências, por exemplo, eram pouco comuns no mundo corporativo; hoje são uma forma imperativa de trabalho, plenamente incorporadas ao dia a dia, e poderão tornar-se uma excelente alternativa às assistências farmacêuticas. Muitas pes- soas quebraram seus paradigmas e passa- ram a adotar essa prática). FARMACÊUTICO + TODO O MUNDO A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 4. 002 news.com.br MAGI Através da atenção farmacêutica, é possível realizar um trabalho de educação em saúde, de orientação ao uso correto dos medica- mentos, seus efeitos adversos, as suas pos- síveis interações medicamentosas e alimen- tares, tudo para que o tratamento atinja a sua eficácia com formulações específicas de acordo com as características individu- ais de cada pessoa. Para que isso aconteça, é necessário que o prescritor, farmacêutico e o paciente traba- lhem juntos, no sentido de encontrar a solu- ção mais adequada. Somos a geração de cuidados personalizados e o relacionamen- to direto do profissional magistral com os prescritores e pacientes é uma maneira de prestar assistência farmacêutica, tornando a farmácia uma referência em serviços. Muitos profissionais da saúde não prescre- vem mais produtos magistrais simplesmen- te porque não estão familiarizados com as possibilidades da prescrição personalizada. A responsabilidade de apresentar aos pres- critores o tradicional e o inovador ao mesmo tempo, como novas formas farmacêuticas, novos fármacos, novas fórmulas manipula- das, novos insumos, novos produtos, dosa- gens específicas e atualidades em terapias medicamentosas é dos farmacêuticos. Os consumidores sempre encontram um farmacêutico pronto para ajudá-los nas farmácias de manipulação, o que nos mostra como a assistência farmacêutica vem retomando sua posição, resgatando sua verdadeira essência. Sendo prescritor ou consumidor/paciente, é importante ter um farmacêutico para chamar de seu. Seu amigo. Seu ajudante. Seu parceiro de soluções, de qualidade de vida e saúde. Seu. O que eu gosto nessa história é que todos nós, sem exceção, chegamos por aqui cheios de habilidades e talentos a serem compartilhados com outras pessoas. Servir, orientar e atenuar o sofrimento são know- -how dos farmacêuticos e farmacêuticas e queremos colocar em prática. A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 5. 003 news.com.br MAGI O que aprendi como farmacêu- tica? Os farmacêuticos devem prestar serviços sempre com foco na saúde, tomar decisões, buscar aprendizado contínuo, ser comuni- cadores, gerenciar pessoas, inovar, ser sen- síveis às mudanças, trabalhar em equipe, traçar estratégias, analisar problemas e buscar soluções. Esses são os desafios a serem enfrentados por nós. O cenário ideal: todos, sem exceção, verem na atividade magistral, além do preço, a qua- lidade, a segurança e a confiança, a certeza de que terá um profissional aliado a sua saúde e ao seu bem-estar. Um farmacêutico (magistral) amigo. – O aumento da quantidade de farmácias é reflexo da demanda por qualidade de vida, de estar bem consigo mesmo. É uma demanda dos tempos atuais. – É um proble- ma muito sério: você entra numa farmácia e é só estender a mão e sair enchendo uma sacola de venenos. – A questão é o exces- so. Muitos dos nossos males não são tratá- veis com comprimidos e a medicalização cria uma ditadura da “cura”, porém a cura muitas vezes está dentro de você, no seu bem-estar, na qualidade do seu sono, na sua felicidade. “Melhorias sempre requerem mudanças.” Atendendo às necessidades individuais de cada um, prestando uma atenção farmacêu- tica de qualidade e contribuindo para a melhoria do sistema, consequentemente, reduziríamos o número de terapias medica- mentosas sem eficácia. A habilidade do farmacêutico está na capaci- dade de todos os dias preparar a fórmula que vai ajudar na cura (de corpo e alma) de milhares e, principalmente, ter saúde! Tem alguma outra coisa que vale mais a pena buscar, cultivar, investir do que saúde? Quando ela está bem instalada em você, a felicidade explode. Saúde é seu estado natu- ral, ela é plenitude e é beleza. E o farmacêuti- co é o alicerce que contribuem para que aumentemos a consciência disso. O farma- cêutico é um amigo. Tenha um amigo farmacêutico. Tenha um amigo da farmácia magistral. Francieli Pagliari Gerente de Trade Marketing (011) 98657-7250 @franpagliari A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 6. 004 news.com.br MAGI Por: Márcio Guidoni Algumas alterações hormonais podem aco- meter os indivíduos no decorrer de toda sua vida, porém, as mulheres parecem ser mais susceptíveis a esta ação. Ciclo menstrual, gravidez, uso de pílulas contraceptivas são um dos principais responsáveis por essas oscilações. Os reflexos na saúde são inúme- ros, assim como alterações na pigmentação da pele, sendo a principal desordem o melasma. O que é Melasma? Melasma é uma desordem da hiperpigmen- tação da pele, decorrente da deposição anormal de melanina, proteína que garante a coloração da pele e protege as células contra a radiação ultravioleta. As manchas se localizam geralmente na região da face, podendo acometer colo e pescoço. O melasma é crônico, acometendo mais a mulheres com idade de 20 a 50 anos. O prin- cipal agente causador do melasma parece ser a exposição anormal à radiação UV, porém outros agentes podem desencadear essa hiperpigmentação, tais como: Hormô- nios, medicamentos e distúrbios inflamató- rios. A pílula anticoncepcional pode causar melasma? Uma pergunta frequente é se a pílula contra- ceptiva pode causar ou agravar o melasma. A resposta é sim! O estrogênio, hormônio responsável pelos caracteres secundários femininos, que está presente nas pílulas con- traceptivas pode estimular o melanócito a produzir mais melanina (processo chamado de melanogênese). Sabe-se que o melanócito apresenta recep- tores de estrogênio, e que estes respondem prontamente a estímulo do tipo dose/depen- dente, ou seja, quanto maior a presença de hormônio maior será o estímulo à melanogê- nese. Existem casos em que algumas mulheres são mais susceptíveis que outras em relação aos hormônios sintéticos, sendo assim não há uma regra de que todo anticoncepcional irá manchar a pele. Há casos inclusive que mulheres que desenvolveram melasma após início do uso da pílula, ao substituírem o medicamento por outra marca, ou até mesmo com outra composição hormonal, tiveram regressão do melasma. O USO DE ANTICONCEPCIONAL PODE CAUSAR MELASMA? A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 7. 005 news.com.br MAGI O esquema acima mostra claramente que o melanócito possui receptores específicos para o estrogênio e que culminam na mela- nogênese. Como tratar melasma causado pelo uso do contraceptivo? O melasma pode ser controlado com uso de despigmentantes e clareadores faciais. Os mais comuns são os alfa hidroxiácidos (glicólico, mandélico), inibidores da tirosina- se (hidroquinona, alfa-arbutin), Antagonistas do alfa-MSH (Belides, Neurolight), inibidores da transferência do melanossoma para o queratinócito (niacinamida PC), quelantes de íons cobre (ácido kójico e ácido fítico), Booster de glutationa (Cisteamine), antioxi- dantes (ácido ferúlico) dentre outros. Referêcias bibliográficas Nikolaou V, Stratigos AJ, Katsambas AD. Established treatments of skin hypermelanoses. J Cosmet Dermatol 2006;5(4):303-8. Pandya A, Berneburg M, Ortonne JP et al. Guidelines for clinical trials in melasma. Br J Dermatol 2006;156(1):21-8. Rigopoulos D, Gregoriou S, Katsambas A Hyperpig- mentation and melasma. J Cosmet Dermatol 2007;6(3):195-202. Salim A, Rengifo M, Cuervo-Amore LG et al. Interven- tions for melasma. The Cochrane Library 2008; Issue. Bolanca I, Bolanca Z, Kuna K, Vukovi A et al. Chloas- ma-the mask of pregnancy. Coll Antropol 2008;32(2):139-41. Cells 2019 , 8 (11), 1463; https://doi.org/10.3390/cells8111463 Marcio Guidoni Dr. em Farmácia (027) 99986-5700 @marcioguidoni A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 8. 006 news.com.br MAGI Por: Fabio de Matos É, definitivamente a pandemia ainda não passou e, embora o stress do início de março com a alta demanda pelo álcool em gel não faça mais parte do cotidiano das farmácias, algumas demandas seguem em alta, mesmo após um ano de cuidados. Em março de 2020, quando a pandemia iniciou, montei um material em vídeo gratuito que está disponível no meu canal do YouTube com dicas bastante relevantes na época e algumas delas ainda podem ser úteis para sua farmácia, para isso basta acessar o link: https://bit.ly/covidmagistral Mas agora em 2021 e com a vacinação em curso o que devemos fazer e como a farmá- cia precisa se posicionar e onde direcionar seus esforços? Aqui estão alguns pontos que vão ajudar sua farmácia nesse momen- to. Reforce o posicionamento da marca No início da pandemia, houve uma queda inicial nas vendas e algumas farmácias opta- ram por redução de jornada, demissão de colaboradores etc. Porém algumas farmá- cias optaram por aproveitar o tempo “ocioso” para colocar a casa em ordem revisando POPs, treinando equipe e construindo mate- rial sobre seus processos, investimento em qualificação profissional até o cuidado indivi- dualizado para cuidar de cada cliente. Acre- dito que isso tenha contribuído fortemente para um aumento da busca pelo medica- mento manipulado quando as demandas do reflexo da pandemia começaram a aparecer do mês de junho em diante, quando o movi- mento voltou com força total, levando as farmácias de manipulação a um aumento recorde de vendas durante alguns meses. É TEMPO DE RECONECTAR A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 9. 007 news.com.br MAGI Como o medicamento manipulado tem hoje um mercado maior do que tinha em 2019, garantir que esse cliente continue compran- do em sua farmácia é fundamental e refor- çar essa comunicação pode te ajudar para que escolha continuar comprando em sua farmácia ao invés de correr atrás apenas do menor preço. Venda mais saúde e menos pro- duto Um hábito comum na maioria dos estabele- cimentos comerciais é fazer a venda de um produto que está em condição promocional vendendo a oferta do produto/preço e não a oferta do benefício de seu uso. Um exemplo disso é como a maioria das farmácias vende um ômega 3, por exemplo… geral- mente o vendedor apresenta o produto, seu preço promocional e faz o convite a ação como: Aproveite que está em promoção! Minha sugestão é mudar o foco da aborda- gem para o principal benefício/objetivo - Você faz uso de algum suplemento alimen- tar que atue ….? Esse tipo de abordagem pode ser feito em loja, redes sociais, canais de atendimento não presenciais e impressos que podem ir à sacola com os produtos da farmácia. E não esqueça, é claro, da atuação do profis- sional farmacêutico no atendimento presen- cial e digital para fortalecer a percepção de qualidade: Minha/meu farmacêutica/o (nome do profis- sional) está aqui a sua disposição para ajudar você e sua família. Procura algo espe- cífico, temos opções para ….! Fale mais com os prescritores Muitas farmácias deixaram de visitar os prescritores quando a pandemia começou acreditando que eles não estavam receben- do as farmácias e muitos de fato não esta- vam, mas na modalidade presencial… acon- tece que o atendimento digital mudou de uma maneira irreversível e a telemedicina veio para ficar. Muitas farmácias que visitei durante meu trabalho de consultoria relatam que os pres- critores optaram por não atender remota- mente, mas ao conversar um pouco mais a fundo, notei que parte delas não fez contato assertivo para manter o contato, mesmo que remoto… algumas optaram por apenas enviar material em pdf via WhatsApp™ ou ferramenta equivalente. A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 10. 008 news.com.br MAGI Converse com seus prescritores e veja como ele está atendendo e como você pode visitar, se presencial ou remoto. Estreite o relacionamento com seu cliente Os seus clientes já se relacionam com sua marca e confiam em seus produtos, apro- veite para trabalhar essa confiança com criatividade. Estude maneiras de comple- mentar o valor médio de compras, de incluir uma nova formulação com base em com- pras anteriores e estimule a participação dele nas redes sociais sobre o uso de seus produtos. Se você gosta de lançar produtos, convide ou presenteie clientes que já compram para conhecer, experimentar ou receber amos- tras dessas novidades… a sensação de pertencimento a algo “exclusivo” tem um impacto bastante relevante. Amplie sua visibilidade digital Que as redes sociais são hoje uma grande ferramenta de vendas, isso todo mundo já sabe, mas como utilizar essa ferramenta e ampliar a visibilidade do perfil da rede social de sua farmácia? Se fizermos um paralelo com a TV aberta convencional, toda vez que um canal busca ampliar sua audiência ela lança uma nova programação e faz uma divulgação em canais diferentes, como jornal, portais da internet e redes sociais através de seus influenciadores e anúncios pagos… acredito muito que utilizar formadores de opinião regionais e clientes podem ajudar a ampliar a visibilidade, mas se não houver um conteú- do de qualidade no perfil, será uma visita breve e sem permanência. Evite utilizar as redes sociais apenas para fazer “panfletagem online” e fortaleça a entrega de informações. É isso que traz fide- lidade, compartilhamento e construção da percepção de qualidade do seu negócio. Fortaleça relações com forne- cedores parceiros O relacionamento nunca foi tão importante nas relações comerciais como agora… o aumento de preços, a moeda brasileira osci- lando bastante em relação ao dólar e os investimentos em produtos que estão em patamar de preço que, se a margem for inte- gralmente repassada, você pode perder o cliente. Em um cenário de muitas incertezas, ter um fornecedor que se preocupa com seu negó- cio, sua margem e te ajuda a crescer, de fato, é vital! Busque informações, avalie o mercado, veja as tendências, mas tome a decisão baseada sempre no seu negócio e na sua realidade e não no da concorrência. Fuja de abordagens do tipo: você vai ficar sem seu concorrente tá comprando muuui- to, o preço vai decolar… especialmente na última semana do mês. Espero que essas dicas possam ajudar o seu negócio e quero me colocar à sua disposição se você tiver alguma dúvida, informação ou sugestão, basta acessar meu site www.fa- biodematos.com.br ou minhas redes sociais… será um prazer bater um papo con- tigo. Fabio de Matos Consultor Magistral (019) 98125-9384 @fabiomagistral A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 11. 009 news.com.br MAGI A profissão farmacêutica é considerada uma das profissões mais antigas da huma- nidade, porém a cada dia que passa a des- valorização toma uma proporção absurda em nosso país. Esta desvalorização não se apenas pela questão salarial, mas também na concepção da importância do profissio- nal para os demais profissionais de saúde e para a população. Trazendo para o nosso universo magistral, quando iniciei com divulgação em mídias sociais da importância do farmacêutico magistral, muitos nem sabiam o que fazía- mos, o quanto era essencial, diferente e uma alternativa de um tratamento personalizado, não faziam ideia de como era feita uma cap- sula e do quanto era diferenciado o nosso universo. E por que será que isso existe? Por que muitas pessoas não fazem ideia do nosso trabalho? Por que será que temos tantos farmacêuticos mudando de área? de quem será essa culpa? O que vemos são profissionais que desejam ser vistos sem cumprirem o seu papel e empregadores que desejam vendedores e não farmacêuticos. Quantas vezes vamos à farmácia e encontramos o farmacêutico no balcão? Quantos de nós chegamos ao está- gio final da graduação e não sabemos o que é ser um farmacêutico direito? Quantos de nós escolhemos fazer farmácia e ouvimos “Precisa de curso superior para vender ‘remédio’?” ou “Que bom! Vou poder comprar medicamentos controlados sem receita agora!”? Estas perguntas de sempre refletem o que a sociedade espera do farmacêutico, Por: Lívia Azevedo DESVALORIZAÇÃO FARMACÊUTICA: DE QUEM É A CULPA? A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 12. 010 news.com.br MAGI um profissional totalmente anônimo que pode ‘burlar’ algumas resoluções. Não falamos apenas de ações individuais, mas sim de transformações coletivas, uma mudança nacional, é disso que estamos precisando. Falamos de profissionais com- prometidos com o Sistema Único de Saúde (SUS), dos Conselhos exercendo seu papel de fiscalização das atribuições farmacêuti- cas, orientado o farmacêutico sobre o seu papel, sindicatos cada vez mais próximos de nós ,no seu papel de representação e luta pelos direitos trabalhistas e o Movimento Estudantil lutando para que a educação farmacêutica seja voltada para a formação de um profissional verdadeiramente huma- nista, crítico e reflexivo, entendendo seu papel na sociedade. Para se tornar um profissional valorizado, em primeiro lugar, o farmacêutico deve ter orgulho de sua profissão e entender sua importância como profissional da saúde, para então buscar caminhos que elucidem o seu verdadeiro papel para a saúde da popu- lação. Parece fácil né? Mas sabemos que não é assim. Eu, Lívia, com apenas três anos de formada, penso sobre os porquês de tama- nha desvalorização. Quando tenho uma pequena oportunidade que seja eu exponho o tamanho da nossa responsabilidade e importância na sociedade, apesar de tudo, sou feliz na minha profissão e mostro sempre quanto luto por ela. Busco explorar diversos assuntos diferenciados, estudar, me especializar, mergulhas em todos os assuntos pertinentes ao mundo farmacêuti- co. Este é um texto de uma profissional farma- cêutica que já passou por “poucas e boas”, já ouviu muitos relatos de colegas farmacêuti- cos e mesmo assim sente imenso orgulho da profissão que escolheu, que deseja ime- diatamente o reconhecimento de sua profis- são, e, para isso, luta pela transformação. Lívia Azevedo Farmacêutica Clínica e Magistral 21 98326-4730 @liviaazevedo.farmaceutica A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 13. 011 news.com.br MAGI Significando o Sono O sono é uma necessidade fisiológica humana, juntamente com alimento, água e ar e da mesma forma que acontece com a alimentação, atender essa necessidade biológica requer o envolvimento em um comportamento intencional; diferentemente de respirar que é um comportamento auto- mático. Ou seja, para alimentar-se ou para dormir o indivíduo precisa querer voluntaria- mente ao passo que respira involuntaria- mente. Na maioria das pessoas o sono ocupa entre 20 e 40% do dia, e é essencial para manuten- ção da saúde imunológica, restabelecimen- to da energia e consolidação da memória. Atingir boa quantidade e qualidade de sono é necessário para bem-estar e saúde geral. Apesar disso, cerca de 45% dos indivíduos adultos não atingem o recomendado de 7 a 9 horas de sono ininterrupto por dia. O sono representa um conjunto de proces- sos sob controle neurobiológico e impacta seriamente em muitos sistemas fisiológicos. Alguns desses processos são geneticamen- te e fisiologicamente controlados, não é por acaso que a maioria das pessoas prefere dormir a noite e adotam uma postura estere- otipada reclinada ou deitada, ninguém gosta de dormir em pé e de dia. O sono também é socialmente controlado, orientado pelo ambiente em que vivemos e sujeito a fatores sociais e interpessoais. Por: Reginalda Russo CONTORNANDO TRANSTORNOS DO SONO PARA PRESERVAÇÃO DA SAÚDE! A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 14. 012 news.com.br MAGI Por exemplo, a Internet, representou uma mudança tão profunda na sociedade, cau- sando impacto no trabalho e nas famílias e levando a mudanças pessoais que influen- ciaram os padrões de sono, como as redes sociais na hora de dormir ou navegar pela Internet até tarde da noite. Transtornos do Sono e Insônia Os transtornos relacionados ao sono são um grande grupo heterogêneo de distúrbios e incluem mais de 70 diagnósticos específi- cos. Segundo a Classificação Internacional de Transtornos do Sono (ICSD) em sua terceira edição, publicada em 2014 (ICSD-3) os transtornos do sono podem ser classifica- dos nas categorias: • Transtornos de insônia crônica: A ICSD-3 consolidou o diagnóstico da insônia (primá- ria ou comorbidade) como: distúrbio de insônia crônica. • Transtornos respiratórios relacionados ao sono: as apneias do sono e os distúrbios de hipoventilação, quadros que acometem pacientes adultos e pediátricos. • Transtornos centrais de hiper sonolência: Caracterizados por excessiva sonolência durante o dia, não atribuída a outros distúr- bios de sono. São frequentemente causados por anormalidades intrínsecas no SNC no controle de sono e vigília. • Transtornos de ritmo circadiano sono e vigília: estes distúrbios afetam os trabalha- dores em turnos e as pessoas que viajam grandes distâncias abrangendo fusos horá- rios opostos, o que chamamos de “jet lag”. Seu diagnóstico pode ser feito pelo uso de biomarcadores como a melatonina associa- da a ausência de luz, o relato de pacientes através de questionários padronizados também é considerado para o diagnóstico. • Parasonias: os transtornos mais comuns nessa categoria, são os pesadelos, terror noturno, distúrbios alimentares relacionados ao sono, sonambulismo, paralisia do sono e outros. • Transtornos de movimento relacionados ao sono: Síndrome das pernas inquietas e bruxismo estão classificados neste grupo. A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 15. 012 news.com.br MAGI De maneira geral, estes transtornos afetam 25 a 33 % das pessoas e pelo menos 10% precisam de tratamento terapêutico. A importância de conhecer os inúmeros tipos diferentes de transtornos do sono é a compreensão que a insônia pode ser a causa primária destes transtornos, ou, muitas vezes, a insônia é secundária a outros quadros, é fundamental identificar e tratar adequadamente a sua causa primária. A natureza secundária de vários transtornos de sono, pode induzir a tratamentos inade- quados, como resultado da tentativa de solucionar a insônia ao invés da real causa primária. A insônia é, portanto, um dos tipos de trans- torno de sono e afeta 10% a 20% das pesso- as, cerca de 50% destas seguem um curso crônico. A insônia primária é uma condição clínica caracterizada por sono insuficiente ou de má qualidade, não atribuído a causas médi- cas, psiquiátricas ou ambientais e com um histórico mínimo de um mês. Os sintomas específicos são: a dificuldade para adorme- cer, dificuldade para manter o sono sem interrupção, o despertar precoce e sono não restaurador, acompanhados de sonolência, falta de concentração, irritabilidade e fadiga durante o período de vigília. A insônia é considerada um fator de risco para desenvolvimento de outros transtornos médicos e mentais e a relação emocional entre dor e ansiedade podem agravar sua severidade, mesmo quando a dor está con- trolada. A tríade depressão-ansiedade-dor e a mani- festação da insônia formam juntos um complexo clínico no qual todas as combina- ções são possíveis e podem se manifestar ao mesmo tempo em um indivíduo. O Ritmo Circadiano O corpo humano mantém um ritmo biológi- co chamado ritmo circadiano que oscila em ciclos de 24 h, é este ritmo que orquestra os ciclos fisiológicos normais envolvendo sono e vigília que ocorrem diariamente. O ritmo circadiano é controlado tanto por fatores genéticos do relógio biológico (genes Clock) como por fatores externos incluindo nutricionais e ambientais. Por trás dos distúrbios de sono encontramos a hiperexcitação do sistema neuroendócrino causada por anormalidades no ritmo circa- diano (envolvendo os genes Clock, secreção de melatonina e receptores adenosina), a via de transmissão gabaérgica, fatores endócri- nos como níveis elevados de cortisol e vias excitatórias envolvendo glutamato e aspar- tato. Os transtornos do ritmo circadiano são uma das categorias de transtornos de sono des- critos, e podem ter impacto negativo no bem-estar psicológico e a saúde física. Prevenção e Tratamento da In- sônia Muitos dos sintomas de insônia primária podem ser prevenidas e tratadas adotando um estilo de vida adequado e seguindo as práticas da higiene do sono. Já o tratamento da insônia crônica, é sempre essencialmente composto por terapia cogni- tiva-comportamental e/ou farmacológica. A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 16. 013 news.com.br MAGI Os Guidelines europeus e americanos, incluindo a Academia Americana de Medici- na do Sono (AAMS) recomendam a terapia cognitivo comportamental (TCC) como primeira linha de tratamento para insônia crônica (duração de sintomas por mais de 3 meses) e o tratamento farmacológico, quando necessário, para casos agudos (duração de sintomas inferior a 3 meses) ou pelo período mais curto possível. Como alimentos ou suplemen- tos nutracêuticos podem ajudar? A relação entre dieta e o sono tem ganhado atenção nos últimos anos, especialmente na compreensão sobre como fatores dieté- ticos específicos influenciam diretamente os desfechos no sono, alguns elementos nutricionais se destacam, como demonstra- do a seguir: Triptofano Aminoácido substrato para a síntese de melatonina. Estudos demonstram que a suplementação de triptofano reduz o tempo para adormecer e a latência do sono, princi- palmente em casos leves de insônia. GABA e Glutamina GABA é neurotransmissor inibitório com efeito indutor de sono, melhora a qualidade do sono e reduz a latência. Alimentos fermentados por ácido láctico são ricos em GABA e pode ser eficientemente suplemen- tado. A Glutamina, outro aminoácido não essen- ciais, é substrato para a síntese de GABA, via descarboxilação do L-glutamato catalisada pela glutamato decarboxilase. Gaba e L-theanina A associação de GABA com L-theanina (aminoácido naturalmente encontrado na Camelia sinensis ou chá verde) tem efeito sinérgico positivo e demonstrou redução na latência e aumento na duração do sono. Tirosina Aminoácido não essencial, substrato da noradrenalina. A liberação de noradrenalina é baixa durante o sono e aumenta muito ao despertar. A suplementação de tirosina pode ser usada após uma noite de insônia ou privação de sono para estimular a memória, o raciocínio lógico e estado de vigília. Vitamina D Já foi demonstrado que a deficiência de vita- mina D está associada a maior risco de transtornos de sono, ao sono de baixa quali- dade e de curta duração. Vitamina C Níveis séricos mais elevados de vitamina C também são associados a melhor padrão de sono. Zinco A suplementação de zinco em indivíduos que apresentam níveis abaixo do ideal deste elemento (<79,9 mcg/dL), comprovou ter efeito positivo no padrão de qualidade global de sono, na qualidade subjetiva e nos índices de latência. Fitoterápicos e fitoquímicos Vários fitoterápicos com ação relaxante e propriedades calmantes podem auxiliar a tratar a insônia primária, especialmente quando o uso de hipnóticos não é indicado ou não é bem tolerado. Açafrão (Crocus sativus) extrato dos estig- mas Carotenóides encontrados nos estigmas do Crocus sativus (Açafrão verdadeiro) demon- traram significativa redução dos períodos de vigília, sem apresentar sonolência ao acor- dar. Ashwaganda (Withania somnifera) extrato da raiz Ashwaganda, ou ginseng indiano, um fitote- rápico adaptógeno muito utilizado na Ayur- védica, já demonstrou reduzir ansiedade, estresse e depressão facilitando a prepara- A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 17. 014 news.com.br MAGI ção do organismo para o sono. É promissor no alívio da insônia e depressão estresse-in- duzida. Reduz níveis de cortisol e os efeitos imunossupressores provocados pelo estresse. Camomila (Matricaria chamomilla) extrato da flor Melhora padrões globais de sono e especial- mente a latência. Extrato de Alecrim (Rosmarinus officina- lis) extrato da folha Demonstrou melhora significativa na quali- dade de sono e pouco efeito na latência e na duração. Valeriana (Valeriana officinalis) extrato da raiz e rizoma A valeriana (Valeriana officinalis) é usada a séculos para melhorar inquietação e ansie- dade. Estudos recentes demonstraram seu mecanismo, a valeriana liga-se em recepto- res específicos de GABA, mimetizando a atividade inibitória gabaérgica. Lúpulo (Humulus lupulus) extrato das inflorescências O lúpulo (Humulus lupulus) tem proprieda- de, calmante e indutor de sono. O mecanis- mo principal é o aumento da atividade gabaérgica, inibindo atividade neural. O lúpulo também já demonstrou afinidade por receptores de melatonina e serotonina envolvidos no ritmo circadiano e controle do sono. Valeriana, Lupulo e passiflora Valeriana, Lupulo e passiflora é a combina- ção mais investigada e demonstrou melhora nos padrões globais de qualidade e duração do sono. A adição da passiflora na associação também é bastante investigada como trata- mento para insônia. Jujube (Ziziphus jujuba) extrato da semen- te Com longa tradição na Medicina Tradicional Chinesa para ansiedade e transtornos e sono, é capaz de modular o sistema monoa- minégico. A associação de valeriana, lúpulo e jujube também já foi estudada e apresentou melho- ra em todos os parâmetros de avaliação de sono sem apresentar efeitos adversos rela- cionados a associação. Melatonina É reconhecido indutor do sono que converte informação do ciclo de luz diurna e escuri- dão noturna ao corpo. Melatonina ativa os receptores MT1 e MT2, ambos receptores acoplados a proteína-G para mediar seus efeitos na indução de sono e ritmo circadia- no. A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 18. 015 news.com.br MAGI Pesquisa em Direção ao Futuro As pesquisas sobre o sono seguem muitas direções possíveis com potencial para a contribuição e o avanço do conhecimento nesta área. Em destaque estão os estudos de epigenética que exploram as interações genes-ambiente. Por exemplo, adaptações genéticas a deter- minadas regiões geográficas podem influenciar os padrões de sono, ou ainda, certas vulnerabilidades genéticas (por exemplo relacionadas as vias aéreas) podem afetar também os padrões de sono nestes grupos. Referências BRINKS H., VINCENT G.E., GUPTA C., et al.; Effects of Diet on Sleep: A Narrative Review; Nutrients 2020, 12, 936. BUYSSE D.; Insomnia, JAMA. 2013 February 20; 309(7): 706–716 DESHPANDE A., IRANI N., BALAKRISHNAN R.; Study protocol and rationale for a prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled study to evaluate the effects of Ashwagandha (Withania somnifera) extract on nonrestorative sleep; Medicine (2018) 97:26(e11299) GRANDNER M.A.; Sleep, Health, and Society; Sleep Med Clin.; available in PMC 2018 October 26. GUADAGNA S.,BARATTINI D.F., FERINI-STRAMBI L.; Plant Extracts for Sleep Disturbances: A Systematic Review; Evidence-Based Complementary and Alterna- tive Medicine, 2020, Article ID 3792390, 9 pages KIMA S., JOA K., HONGB K., et al.;GABA and L-theani- ne mixture decreases sleep latency and improves NREM sleep; Pharmaceutical Biology 2019, 57, NO. 1, 65–73 PALMIERI G., CONTALDI P., FOGLIAME G.; Evaluation of effectiveness and safety of a herbal compound in primary insomnia symptoms and sleep disturbances not related to medical or psychiatric causes; Nature and Science of Sleep 2017:9 163–169 RIOS P., CARDOSO R., MORRA D., et al,; Comparative effectiveness and safety of pharmacological and non-pharmacological interventions for insomnia: an overview of reviews; Systematic Reviews (2019) 8:281 SATEIA M.J., International Classification of Sleep Disorders-Third Edition Highlights and Modifications; Contemporary Reviews in Sleep Medicine- 2014; 146 ( 5 ): 1387–1394 ZHAO M., TUO H., WANG S., et al.; The Effects of Dietary Nutrition on Sleep and Sleep Disorders; Media- tors of Inflammation Volume 2020, Article ID 3142874, 7 pages. Reginalda Russo Consultora Farmacêutica (011) 97481-3560 @regirusso A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 19. 016 news.com.br MAGI Por: Isabela Ferreira A alimentação constitui-se em requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimen- to humano, com qualidade de vida e cidada- nia. No dia 31 de março foi comemorado o Dia da Saúde e Nutrição, conforme definido pelo calendário oficial do Ministério da Saúde. A data nos chama a atenção para a prática da boa alimentação e sugere uma reflexão sobre como são feitas as escolhas dos alimentos para as refeições diárias. A população tem buscado cada vez mais alternativas mais práticas no seu dia a dia, incluindo a adição de alimentos industriali- zados na alimentação, em especial os ultra processados, com altos teores de açúcar refinado, sódio, gorduras e aditivos quími- cos, contribuindo com mudanças no padrão alimentar e tendo como consequência o aumento de risco para excesso de peso e Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Anteriormente o foco desta data era com relação à alimentação equilibrada, variada e colorida, atualmente se direciona a dar mais importância para a comida do lar e a volta das preparações simples (como o arroz com feijão, refogados de verduras, a salada e uma carne), baseadas em alimentos in natura, pois cada dia mais as pessoas passam muito tempo fora de casa e cada vez mais comem fora. É à volta ao simples, como está exposto no Guia Alimentar para a Popu- lação Brasileira, se preocupa em orientar a SAÚDE E NUTRIÇÃO A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 20. 017 news.com.br MAGI população para o consumo de alimentos o menos processados possíveis, entre as recomendações feitas, para uma alimenta- ção mais saudável. Portanto, diante das transformações sociais vivenciadas pela sociedade que impactam as condições de saúde e nutrição, o Ministério publicou edição do Guia, que traz a atualização de informações, princípios e recomendações para a garantia de uma alimentação adequa- da e saudável, que se preocupa em orientar a população para o consumo de alimentos o menos processados possíveis, entre as reco- mendações feitas, para uma alimentação mais saudável. Ressalto o papel das frutas, alimentos ‘in natura’, como a banana, a laran- A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 21. 018 news.com.br MAGI ja, o mamão e a maçã, por exemplo, são importantes sua inclusão na alimentação diária, portanto, descasquem mais e desem- balem menos. O estilo de vida, é o conjunto de comporta- mentos adotados por uma pessoa, podendo gerar benefícios ou prejuízos à saúde. Por exemplo, um indivíduo que mantém uma alimentação equilibrada e que realiza ativi- dades físicas diariamente tem maiores hipóteses de desfrutar de uma boa saúde. Pelo contrário, as pessoas que comem e bebem em excesso, que não descansam o suficiente e que fumam correm sérios riscos de desenvolver doenças que pode- riam ser evitadas, que ao longo prazo serão remediadas e paliativas para qualidade de vida somente, sem reversão. Após a Segunda Guerra Mundial, foi criada a Organização Mundial da Saúde (OMS), esta- belecendo definição de saúde incluindo elementos como a prática de exercícios físicos e uma boa alimentação, tendo incluí- do também o acesso a sistemas de saúde para a população. Assim sendo, a saúde pode se dividir em física e mental embora, na realidade, dosejamis aspectos interela- cionados. Para o cuidado da saúde física, é recomendada a realização frequente e regu- lar de exercícios, e uma dieta equilibrada e saudável, com variedade de nutrientes e proteínas. A saúde mental, por outro lado, faz referência ao bem-estar emocional e psicológico no qual um ser humano pode utilizar as suas capacidades cognitivas e emocionais, desenvolver-se socialmente e resolver as questões cotidianas da sua vida diária. Convém destacar que as ciências da saúde são aquelas que proporcionam os conheci- mentos adequados para a prevenção das doenças, promoção da saúde e do bem-es- tar do indivíduo. O conceito atual de saúde desprende-se do campo biológico, já que não é pensado unicamente do ponto de vista de uma enfermidade, pois é levado em conta também os aspectos políticos, econô- micos, de qualidade de vida e também das necessidades básica do ser humano. A OMS (Organização Mundial da Saúde) define a saúde como sendo o estado de completo bem-estar físico, mental e social. Ou seja, o conceito de saúde transcende à ausência de doenças e afecções. Por isso que é de suma importância compreender o conceito de saúde, analisando de acordo com contexto no qual o indivíduo está inseri- do. Trago esta reflexão, você está cuidando da sua saúde? Pense e repense como tem sido sua alimentação!? Então sabemos que é imprescindível nos alimentarmos, pois é através dos alimentos que obtemos energia para nosso corpo viver, nos movimentar. Se você não come suas células não são nutridas, o seu estado fisio- lógico não tem forças para falar ou cami- nhar. Diante do cenário atual da pandemia, está se tendo aumento muito significativo da fome novamente, que era algo praticamente baixo no Brasil, sendo muito preocupante pois podemos voltar a ter índices de desnu- trição. Essa situação pode estar acontecen- do com quem esta perto, alguém que você menos espera do seu convívio. Te convido, nestes tempos difíceis a olhar com mais empatia ao seu próximo, realizar uma ação do bem, se você pode ajude quem esta sem nenhum alimento para comer, precisamos nos unir neste momento e fazer- mos também a nossa parte, pois acredito que juntos somos mais fortes e vencemos qualquer situação. Isabela Ferreira Visitadora e Nutricionista (031) 8363-0020 @eficacia.isabela A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 22. 019 news.com.br MAGI Por: Patricia Vasconcellos Para entendermos a importância da qualifi- cação de fornecedores, é interessante que também se entenda qual a função que eles têm dentro do processo de sua empresa. É o seu fornecedor que irá determinar o ritmo da sua produção e a qualidade do seu produto, visto que ao receber material de boa qualidade é possível ofertar rapidez no processo de manipulação e qualidade no produto final. Sendo assim, podemos definir fornecedor como toda empresa que produz ou distribui algo necessário em sua empresa, seja ela de fabricação e/ou de produtos ou serviços. O fornecedor é quem lhe entregará as maté- rias-primas para sua produção e os fornece- dores de serviço serão responsáveis por garantir qualidade no seu produto final. Portanto, o fornecedor é quem dita a sua própria prática. Afinal, se o seu fornecedor te deixa na mão, automaticamente você também perde com isso, já que a sua produ- ção perderá o ritmo e você não conseguirá produzir o que tinha programado. Torna-se uma reação em cadeia: sem matéria-prima, sem produto. Sem produto, sem venda. Sem venda, sem lucro. Apesar de o fornecedor ter suas próprias regras nos processos, você como responsável, pode criar procedimentos de auditoria para o seu fornecedor, garantindo que os processos dele melhorem e conse- quentemente, influenciarão os seus, também. QUAL A IMPORTÂNCIA DE QUALIFICARMOS NOSSOS FORNECEDORES? A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 23. 020 news.com.br MAGI O que devemos observar quando qualificamos um forne- cedor? Entendida a importância que o fornecedor tem dentro de sua cadeia produtiva, você já consegue entender que, quanto mais confiá- vel ele for, maior é a chance de sucesso con- junto. Não apenas na entrega de materiais, os bons fornecedores são aqueles que te trazem matéria-prima de qualidade, confiá- vel e por um preço justo. Sendo assim, o que você precisa analisar, quando está procurando e avaliando os seus fornecedores, é o nível do trabalho que ele apresenta, se os seus itens possuem a qualidade que você deseja empregar ao seu processo produtivo e, principalmente, se você pode contar com essa confiabilidade que busca ter. Por isso, quando avaliamos fornecedores, existem critérios que precisamos conside- rar. Vamos falar um pouco mais sobre isso a partir de agora. Avaliar x qualificar Dentro do processo de qualificação de fornecedores, algumas etapas precisam ser seguidas. Uma delas é a avaliação. Você não pode definir qual será o seu fornecedor principal, sem considerar o método dele de trabalho, bem como a matéria-prima que ele disponibiliza para você. Sendo assim, é preciso avaliá-lo. Durante esta avaliação, você precisa deter- minar os critérios de avaliação desse possí- vel fornecedor. Antes mesmo de começar a considerar como ele se comporta diante do mercado, você precisa definir a estratégia da sua empresa, bem como os seus valores, e se são equivalentes aos seus. Pode parecer algo banal, mas essa deve ser uma de suas primeiras análises. Além desse fator, você também deve avaliar se o material que ele te disponibiliza tem um padrão de qualidade recomendado. Não hesite em questioná-lo sobre isso e, até mesmo, fazer comparativos de mercado. Se a sua intenção é qualificar o seu fornecedor, é viável que você trace um panorama relativo ao custo-benefício dessa parceria: valor do produto, qualidade oferecida, flexibilização do pagamento. Lembre-se: você precisa do seu fornecedor, mas ele também precisa de você. Sendo assim, durante o processo avaliativo, procu- re estreitar as relações para poder compre- ender como ele se comporta diante de um cliente mais ativo e opinativo. Afinal, caso ele se torne o seu principal fornecedor, a convi- vência de vocês aumentará muito e será interessante que tenham uma boa relação. A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 24. 021 news.com.br MAGI Como fazer a qualificação de fornecedores? A qualificação dos fornecedores parece, real- mente, com um processo seletivo. Tenha em mente que o seu fornecedor precisa estar adequado à sua capacidade produtiva. Afinal, quando ele interrompe o processo de fornecimento de matéria-prima, invariavel- mente isso terá impactos negativos em sua produção. Qualificar x certificar Após o processo de avaliação, você será capaz de qualificar seus fornecedores. Porém, acima de todas as análises que você possa fazer, o mais importante é verificar se a empresa em questão segue a padroniza- ção de normas propostas pelo RDC 67/2007. A qualificação dos fornecedores deve ser realizada conforme determina a RDC 67/2007, Anexo I – Boas Práticas de Manipu- lação em Farmácias. Itens RDC 67/07 7.1.4. A farmácia deve manter cadastro do(s) fornecedor (es) dos materiais. 7.1.5. As matérias-primas devem ser adquiri- das de fabricantes/fornecedores qualifica- dos quanto aos critérios de qualidade, de acordo com as especificações determina- das neste Regulamento. 7.1.6. Deve haver procedimento operacional escrito, detalhando todas as etapas do processo de qualificação dos fornecedores, mantidos os registros e os documentos apresentados por cada fornecedor /fabri- cante. 7.1.7. A qualificação do fabricante/fornece- dor deve ser feita abrangendo no mínimo, os seguintes critérios: a) Comprovação de regularidade perante as autoridades sanitárias competentes; b) Avaliação do fabricante/fornecedor, por meio de análises de controle de qualidade realizadas pela farmácia e da avaliação dos laudos analíticos apresentados, verificando o atendimento às especificações estabeleci- das pelo farmacêutico e acertadas entre as partes. c) Auditorias para verificação do cumprimen- to das normas de Boas Práticas de Fabrica- ção ou de Fracionamento e Distribuição de insumos. d) Avaliação do histórico dos fornecimentos anteriores. Para realização do processo de qualificação de fornecedores, a farmácia deve seguir basica- mente as seguintes etapas: a) Detalhar todos os critérios do processo de qualificação em um procedimento ope- racional padrão (POP). b) Criar modelos de roteiro e relatórios de auditoria. c) Avaliar cada lote dos insumos recebidos quanto a: • Quantidade; • Validade; • Integridade; • Identificação; • Presença do certificado de análise que esteja de acordo com as especificações de compra solicitada, contendo assinatura e identificação do Responsável Técnico, bem como seu respectivo numera de inscrição no seu conselho profissional. d) Verificar os seguintes documentos legais do fornecedor: • Autorização de Funcionamento de Empre- sa (AFE); • Autorização Especial (AE), quando aplicá- vel; • Licença Sanitária (Alvará Sanitário); • Certidão de Regularidade do Conselho Res- A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 25. 022 news.com.br MAGI ponsável de Farmácia. • Outros documentos quando aplicável (Licença Exército, Polícia Federal, Polícia Civil, ...). e) Proceder à conclusão: qualificado, qua- lificado com resolvas ou não qualificado. Além dos requisitos normativos descritos no POP, devemos descrever as diversas etapas para a qualificação dos fornecedo- res as quais requerem especial organiza- ção. Essas etapas vão desde a descrição dos parâmetros a notas ou critérios especí- ficos que a farmácia deseja que sejam aten- didos, como forma de assegurar que todos os fornecimentos estejam dentro da quali- dade requerida para o uso pretendido. Acompanhe sempre os resulta- dos De nada adianta criar um processo de quali- ficação do seu fornecedor, identificá-lo como a sua principal fonte de matéria-prima e deixar de fiscalizar o seu trabalho. Esse “relaxamento” pode gerar falhas nas entre- gas dos produtos e, automaticamente, impactar a sua produção. Sendo assim, mesmo que o seu fornecedor esteja qualificado, esteja sempre de olho. Avalie constantemente o trabalho que ele vem oferecendo e fique atento às modifica- ções do mercado. Quanto mais integrados vocês estiverem, maiores serão as chances de sucesso. Trabalhe em parceria com o seu fornecedor e, juntos, alcancem ainda mais lucratividade. A farmácia deverá avaliar, inicialmente e continuamente: • O percentual de aprovação e/ou reprova- ção de insumos; • A constância do fornecimento; • O cumprimento dos prazos estipulados nas negociações para a entrega; • Os fornecimentos de laudos técnicos dos insumos adquiridos, com as informações claras e suficientes quanto as especifica- ções dos mesmos; • Os resultados das análises completas de insumo/produtos, verificando a fidedignida- de do laudo fornecido, até que o processo de qualificação se complete. Caso você esteja se sentindo inseguro para realizar essa qualificação, existem empresas de consultoria que são especializadas na auditoria, análise e certificação de fornece- dores, considerando o seu método de traba- lho e, principalmente, se estão adequados às legislações padronizadoras. Essas equipes são responsáveis pelo processo de análise, bem como na qualifica- ção dos fornecedores. Além disso, eles podem emitir a certificação do trabalho, que é uma consideração de excelência máxima no grau de eficiência dessas empresas, o que as torna mais atraentes para o mercado. Referências: https://www.consultoriaiso.org/como-realizar-a-qualifi- cacao-de-fornecedores.html https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvi- sa/2007/rdc0067_08_10_2007.html Guia prático do farmacêutico magistral/Conselho Fede- ral de Farmácia. Brasília: Conselho Federal de farmácia, 2017. Patricia Vasconcellos Consultora Farmacêutica e Treinamentos (021) 97028-8533 @drapatriciavasconcellosfarma A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 26. 023 news.com.br MAGI Por: Kennya Macedo Há quase 5 anos atrás, estive num congres- so internacional com diversos expositores e além dos probióticos estarem em alta naquele ano, outra coisa me chamou a aten- ção à época: havia 5 fabricantes de produ- tos à base de Cannabis sp e quando eu, após ouvir suas explanações dizia que era do Brasil, via no olhar de cada um deles o desânimo pelo tempo investido, e infeliz- mente até aquele momento, perdido. À época, a única legislação existente no país era a RDC 17/2015 que definia “os critérios e os procedimentos para a importação, em caráter de excepcionalidade, de produto à base de Canabidiol em associação com outros canabinoides, por pessoa física, para uso próprio, mediante prescrição de profis- sional legalmente habilitado, para tratamen- to de saúde” e que foi recentemente revoga- da pela RDC 335/2020. Antes da 335, houve RDC 128/2016, que tratava da “atualização do Anexo I (Produtos à base de Canabidiol em associação com outros canabinoides, dentre eles o THC, em conformidade com o capítulo I seção II da RDC 17/2015 e a RDC 306/2019, que alterou as regras para a importação de produtos à base de Canabi- diol, todas revogadas recentemente pela 335/2020. O uso medicinal do canabidiol e de outros canabinoides praticamente explodiu no mundo inteiro, assim como seu cultivo. Além disso, muitos países já liberaram seu uso recreativo, sendo a decisão mais recente para esse último fim, a de Nova Iorque, nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, as coisas ainda caminham cercadas de preconceitos por conta do uso recreativo, o que só come- çou a mudar graças ao empenho das conhe- CANABINOIDES E O MOTIVO PELO QUAL A FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO PRECISA SE PREPARAR PARA ELES. A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 27. 024 news.com.br MAGI cidas ‘mães da cannabis’ e de associações que reúnem além de mães, pacientes, médi- cos, advogados, outros profissionais da saúde e pesquisadores como a Abrace (https://abraceesperanca.org.br) e a Pró-Vi- da (https://www.providacannabis.com.br) que juntamente com universidades come- çaram a fazer aqui o que o mundo todo já faz vêm fazendo: encarar a questão de compreender o uso de canabinoides pelo prisma da ciência e trabalhar para dirimir o preconceito. Apesar de todo o esforço dessas associações e entidades e do fato da Cannabis sp ter sido retirada da lista de drogas perigosas e sem potencial terapêuti- co da ONU, onde figura por exemplo a heroí- na e ter sido colocada ao lado de drogas como a morfina, o que foi considerado um avanço pelos especialistas da área, o trata- mento a base de canabinoides no Brasil ainda é caro, judicializado, complexo e, portanto, inacessível para a esmagadora maioria da população. Voltando às legislações, o que vale no Brasil hoje é a RDC 335 de 2020 que versa sobre “os critérios e os procedimentos para a importação de Produto derivado de Canna- bis, por pessoa física, para uso próprio, mediante prescrição de profissional legal- mente habilitado, para tratamento de saúde” e a RDC 327 de 2019 que trata dos “procedi- mentos para a concessão da Autorização Sanitária para a fabricação e a importação, bem como estabelece requisitos para a comercialização, prescrição, a dispensação, o monitoramento e a fiscalização de produ- tos de Cannabis para fins medicinais, e dá outras providências”. E apesar de vários profissionais prescritores alertarem para a necessidade de adequações constantes de dose, de muitos pais estarem plantando e extraindo por conta própria os canabinoides de plantas sem qualquer controle, movidos muitas vezes pelo desespero que o estado de saúde que seus entes queridos enfren- tam, em nenhum ponto da parca legislação que temos, existe a autorização para que farmácias de manipulação possam fazê-lo. Pensemos no uso medicinal, como farma- cêuticos por um instante: temos um fitofár- maco caro, que necessita de individualiza- ção e ajuste de dose na imensa maioria dos casos e temos a farmácia de manipulação, que é a representante da individualização do tratamento terapêutico por excelência, fora do páreo. Isso não faz nenhum sentido. E no A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 28. 025 news.com.br MAGI final do mês de Março de 2021, parece não ter feito sentido também para o TJ de São Paulo que concedeu a uma farmácia de manipulação de São José dos Campos, o direito de manipular medicamentos a base de canabinoides. Essa decisão é inédita no país e abre caminho para que outras farmá- cias de manipulação comecem a se movi- mentar judicialmente para se beneficiar na esteira da decisão do TJ - SP. É importante lembrar que esta decisão beneficia somente a farmácia impetrante da ação e que qual- quer outra farmácia de manipulação só poderá manipular derivados de canabinoi- des se entrar na justiça para tal, e, logica- mente, obter resultado semelhante. Mas a questão jurídica é só um dos aspec- tos envolvidos nessa questão. Para além dos advogados é necessário que estejamos preparados para prestar assistência farma- cêutica e atenção farmacêutica a esse paciente. E falo não só do uso medicinal, pois sabemos que apesar de ser ilegal em nosso país, o uso recreativo dessa droga é muito popular, sendo inclusive aceito em países fronteiriços ao nosso e segundo alguns estudos que estão sendo realizados em países que já tem algum histórico de uso medicinal ou recreativo, existem interações medicamentosas importantes e precisamos estar preparados para elas, quer o paciente faça uso legal ou ilegal da Cannabis sp. Como profissionais de saúde precisamos estar com os olhos e a mente aberta e nos despir de crenças limitantes. É assim que o cuidado com o paciente e a saúde pública avançam. Para contribuir com esse letra- mento, deixarei alguns estudos sobre intera- ções medicamentosas nas referências con- sultadas e aproveitarei para divulgar aqui o trabalho de uma querida amiga e farmacêuti- ca extremamente competente, Margarete Akemi Kishi, que, além de ser uma das reda- toras da PL 399/2015 que tramita na Câmara de Deputados e visa” viabilizar a comercialização de medicamentos que con- tenham extratos, substratos ou partes da planta Cannabis sativa em sua formulação", participa de um livro chamado Cannabis Medicinal no Brasil, lançado em Março de 2021, organizado por Thiago Mello Callado e que conta com a coordenação técnica da A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 29. 026 news.com.br MAGI Ana Cristina Lo Prete, além da própria Mar- garete, que é hoje, sem medo de errar, uma das farmacêuticas mais engajadas e melhor informadas sobre o tema. Esse texto termina por aqui. Mas é possível crer que muita água vai rolar no que tange o uso medicinal de canabinoides. E a melhor maneira de destacar em qualquer cenário é aprender e estudar sobre ele antes que esse futuro se torne o presente. Como farmacêu- ticos precisamos ter sempre em mente que onde a ciência entra, o preconceito não tem lugar. E é essa a nossa função primordial. E quem estiver preparado terá um nicho incrí- vel onde poderá se firmar como referência. Nicho que inclusive já desperta interesse de médicos veterinários. São possibilidades novas num mundo novo onde quem tiver informações e segurança na hora de ser o porto seguro do seu prescritor se tornará indispensável. Uma oportunidade dessas no meio da maior crise sanitária de todos os tempos não é todo o dia que aparece. É preciso estar atento e forte. Referências Consultadas BRASIL. ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada nº 335 de 24 de Janeiro de 2020. Define os critérios e os procedimentos para a importação de Produto derivado de Cannabis, por pessoa física, para uso próprio, mediante prescrição de profissional legal- mente habilitado, para tratamento de saúde. Disponí- vel em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao- -rdc-n-335-de-24-de-janeiro-de-2020-239866072. Acesso em 09/04/21 BRASIL. ANVISA. Resolução da Diretoria Colegiada nº 327 de 09 de Dezembro de 2019. Dispõe sobre os procedimentos para a concessão da Autorização Sanitária para a fabricação e a importação, bem como estabelece requisitos para a comercialização, prescrição, a dispensação, o monitoramento e a fiscalização de produtos de Cannabis para fins medi- cinais, e dá outras providências. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-da-di- r e t o r i a - c o - legiada-rdc-n-327-de-9-de-dezembro-de-2019-23266 9072. Acesso em 09/04/21 ALECRIM, G. Comissão da ONU retira cannabis de lista de drogas mais perigosas: Entidade atendeu pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS), que defende restrição contra uso indiscriminado, mas sem impedimento para pesquisas. Portal eletrônico da CNN Brasil – São Paulo. 02 de dezembro de 2020 às 17:23 | Atualizado 24 de fevereiro de 2021 às 09:32. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/interna- c i o n a l / 2 0 2 0 / 1 2 / 0 2 / c o m i s - sao-da-onu-retira-cannabis-de-lista-de-drogas-mais-p erigosas. Acesso em 09/04/21 FRANCE PRESSE. Governador de Nova York assina legalização do uso recreativo da maconha. Portal Eletrônico G1. 31/03/2021 15h33. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/03/31/- g o v e r n a d o r - d e - -nova-york-sanciona-lei-de-uso-recreativo-da-maconh a.ghtml. Acesso em 09/04/21 BROWN, J. D. Potential adverse drug events with tetrahydrocannabinol (THC) due to drug–drug interac- tions. Journal of clinical medicine, v. 9, n. 4, p. 919, 2020. BROWN, J. D.; WINTERSTEIN, A. G. Potential adverse drug events and drug–drug interactions with medical and consumer cannabidiol (CBD) use. Journal of clinical medicine, v. 8, n. 7, p. 989, 2019. KOCIS, P. T.; VRANA, K. E. Delta-9-tetrahydrocannabi- nol and cannabidiol drug-drug interactions. Medical Cannabis and Cannabinoids, v. 3, n. 1, p. 12-24, 2020. Kennya Macedo Farmacêutica (011) 99406-0050 @kennya_macedo_10 A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 30. 027 news.com.br MAGI Por: Bruno Henrique Falar sobre Doença de Chagas é lembrar que em 2019 foi incluída no calendário mun- dial da saúde a data de 14/04 como Dia Mundial da Doença de Chagas e no ano seguinte 2020 é comemorada oficialmente pela primeira vez. Tudo foi protocolado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por iniciativa dos pacientes, por meio das Associações de Portadores de Doença de Chagas e com apoio das comunidades científica e da saúde. O objetivo principal da comemoração é alertar para a importância da conscientização sobre o combate à doença. Foi nessa data, em 1909, que a primeira paciente, uma menina brasileira chamada Bere- nice Soares de Moura, foi diagnosticada para essa doença pelo Dr. Carlos Ribeiro Justi- niano Chagas. Vamos conhecer mais sobre esta doença: A doença de Chagas, também chamada de tripanossomíase americana, tem sido deno- minada “doença silenciosa e silenciada”, não apenas por seu curso clínico lento e frequentemente assintomático, mas também porque afeta, principalmente, pes- soas pobres que não têm voz política ou acesso a serviços de saúde. Endêmica nos países da América Latina, a doença de Chagas está presente em muitos outros, tornando-se um problema de saúde global. A conscientização sobre essa doença tropical negligenciada, frequentemente diag- nosticada em seus estágios finais, é essen- cial para melhorar as taxas de tratamento e cura precoces, juntamente com a interrupção de sua transmissão. Cerca de 65 milhões de pes- soas que v i v e m em 21 p a í s e s e n d ê m i c o s das Américas correm o risco de contrair a doença de Chagas, uma infecção parasitária que atinge cerca de 12 mil vidas na região a cada ano. Causas e transmissões da doença: A doença de Chagas, ou tripanossomí- ase americana, é causada pelo parasito Trypanosoma cruzi e as principais formas de transmissão da doença de chagas são: • Vetorial: contato com fezes de triatomíne- os infectados, após picada/repasto (os triatomíneos são insetos popularmente conhecidos como barbeiro, chupão, procotó ou bicudo). • Oral: ingestão de alimentos contaminados com parasitos provenientes de triatomíneos infectados. DOENÇA DE CHAGAS - PERIGO SILENCIOSO A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 31. 028 news.com.br MAGI • Vertical: ocorre pela passagem de parasi- tos de mulheres infectadas por T. cruzi para seus bebês durante a gravidez ou o parto. • Transfusão de sangue ou transplante de órgãos de doadores infectados a recepto- res sadios. • Acidental: pelo contato da pele ferida ou de mucosas com material contaminado durante manipulação em laboratório ou na manipulação de caça. De forma resumida, e lembrando das aulas de ciências, onde aprendíamos todo o ciclo da doença: o inseto barbeiro infectado picava a pele de uma pessoa e depositava suas fezes na região; ao coçar o local, as fezes contaminadas caiam na corrente san- guínea; e, assim, era transmitida a doença de chagas. O período de incubação da Doença de Chagas, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer a partir da infecção, é dividido da seguinte forma: • Transmissão vetorial – de 4 a 15 dias. • Transmissão transfusional/transplante – de 30 a 40 dias ou mais. • Transmissão oral – de 3 a 22 dias. • Transmissão acidental – até, aproximada- mente, 20 dias. No caso de picada do barbeiro, pode apa- recer uma lesão semelhante a um furún- culo no local. Vale lembrar que mais de 6 milhões de pes- soas nas Américas vivem com Chagas; a maioria delas não sabe que está infectada. Estima-se que 28 mil novos casos ocorrem por transmissão vetorial e outros 8 mil novos casos por transmissão congênita. Atenção aos sintomas da Doença: Na fase aguda, os principais sintomas são: • Febre prolongada (mais de 7 dias), dor de cabeça, fraqueza intensa, inchaço no rosto e pernas Na fase crônica, a maioria dos casos não apresenta sintomas, porém algumas: • Problemas cardíacos, como insuficiência cardíaca, problemas digestivos, como mega- colon e megaesôfago. Tratamento da Doença: O tratamento da doença de Chagas deve ser indicado e acompanhado por um médico, após a confirmação da doença (Há necessi- dade de comprovação do estágio e momen- to da doença). Os medicamentos são dispo- nibilizados pelo Sistema Único de Saúde, gratuitamente. Lembrando que não tem cura e sim cuidados com as consequências. Como nos prevenir? A prevenção da doença de Chagas está intimamente relacionada ao modo de trans- missão. Uma das formas de controle é evitar que o inseto “barbeiro” forme colônias dentro das residências, por meio da aplicação de inseti- cidas residuais, feita por equipe técnica habi- litada. Em áreas onde os insetos possam entrar nas casas voando pelas aberturas ou frestas, podem-se usar mosquiteiros ou telas metálicas. Importante ressaltar que a transmissão dentro das residências por intermédio de colonização proveniente do barbeiro, obteve um controle bem significativo no Brasil, porém sempre alertamos para a transmis- são por alimentos, principalmente por caldo de cana, açaí e outros alimentos que são consumidos in natura, sem processo de cozimento. Neste caso aconselhamos que ao consumir alimentos desse tipo, procurar por lugares com boa condição de higiene e inspecionados pela vigilância sanitária. Preparando em casa, é importante ter todos os cuidados de higienizar, lavar bem e também, possivelmente, escaldar os frutos antes do consumo. A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 32. 029 news.com.br MAGI Qualquer tratamento térmico com cozimen- to acima de 45ºC elimina o perigo de trans- missão da doença. Também recomenda-se usar medidas de proteção individual (repelentes, roupas de mangas longas etc.) durante a realização de atividades noturnas em áreas de mata. Por que Perigo Silencioso? Após 112 anos, podemos dizer que a Doença de Chagas está muito longe de ser resolvida, e o que nos preocupa é saber que muitos pacientes contraídos com a doença terão doenças cardíacas ou digestivas. Só conseguiremos combater por completo a infecção, quando enxergarmos esta doença com total atenção e cuidado, sem negligências. Um melhor controle do inseto (barbeiro), conhecido como barbeiro, seu vetor de transmissão, principalmente em residências seria uma bela ajuda, para ame- nizar a transmissão. O ideal seria uma melhor atuação pública, com a intenção de promoção de campa- nhas de detecção e aplicação de inseticidas em áreas endêmicas, atividades estas que já ocorrem na região Norte do País, local onde considera-se a área mais precária, crítica onde temos números expressivos de casos. Por muitos anos estamos lidando com uma doença que tem sérios agravantes, porém negligenciadas por muitos, e a nossa grande preocupação é que hoje podemos afirmar que a Doença de Chagas não se trata de um “problema local” e sim de um “problema de saúde pública global”, visto que a população está cada vez mais viajan- do a diferentes locais em todo o mundo, inclusive hoje já temos relatos de incidência de contaminados em locais sem impactos diretos com Barbeiro como Estados Unidos, Canadá e Países Europeus, e isso se dá em decorrência de pacientes contaminados e transmitindo em viagens. Considerando que a doença está relaciona- da à “pobreza”, principalmente pelo fato do barbeiro transmissor da doença estar mais presente em residências mais precárias, feitas de materiais de péssima qualidade, porque não cobrarmos uma maior atenção a essas famílias em situações de extrema dificuldade? Concluo dizendo a todos: fiquem atentos aos sintomas e medidas de prevenção, porque só assim conseguiremos combater e eliminar as transmissões da doença. Importante frisar que a Doença de Chagas, como citado anteriormente não tem cura, somente tratamento das consequências associadas a ela, sendo assim, te convido neste Dia Mundial da Doença de Chagas, a se cuidar e dar maior atenção e credibilidade a esta doença, visto que as consequências podem ser fatais. Meu desejo é que pessoas e famílias menos assistidas sejam alcança- das pelos serviços e cuidados de saúde para tal acompanhamento da doença. Referências Bibliográficas: agencia.fiocruz.br/em-foco-dia-mundial-da-doenca- -de-chagas Ministério da Saúde. Saúde de A a Z Organização Mundial da Saúde www.paho.org/opas-divulga-novo-guia-para-diagnos- tico-e-tratamento-da-doenca-de-chagas. www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-sau- d e / 5 3 7 1 0 - d o e n - ca-de-chagas-uma-nova-realidade-de-enfrentamento www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z- -1/d/doenca-de-chagas saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/os-desafios- - p a r a - v e n c e r - -a-doenca-de-chagas-um-problema-negligenciado Bruno Henrique Farmacêutico / Professor (11) 96678-9443 @farmaceuticobrunohenrique A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 33. 030 news.com.br MAGI Por: Caio Ferreira Embora seja um conceito fundamental, muitas empresas deixam de lado a boa experiência da jornada do cliente e não se preocupam em garantir a satisfação. Desta forma, vamos centralizar todo o planeja- mento estratégico na experiência do cliente, aumentando a taxa de fidelização e alcan- çar melhores resultados. Comportamento de compra Uma das metodologias mais comuns e muito aplicadas é a AIDA (atenção, interes- se, desejo e ação), simplifica os diferentes estágios do comportamento do consumi- dor. A origem dessa metodologia é atribuída ao americano E. St. Elmo Lewis e trata-se de conduzir o consumidor até a compra. O funil representa as etapas do consumidor até a aquisição do produto, porém é neces- sário que as empresas estendam sua atua- ção de forma cíclica para o cliente ter uma experiência contínua com a marca. Jornada do Cliente As etapas pós-vendas são fundamentais para garantir a retenção dos seus clientes, garantindo a continuidade após a aquisição do produto/serviço. Uma das formas de acompanhar o potencial de ser indicado, é adotar metodologias como o NPS (Net Promoter Score). O NPS é uma métrica criada por Fred Reichheld para medir a satisfação dos clientes perguntando “de 0 a 10, o quanto você recomendaria a empresa X para um amigo?” Através de uma pesquisa quanti-qualitativa, JORNADA DO CLIENTE E NÍVEL DE SATISFAÇÃO A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 34. 031 news.com.br MAGI ter um panorama sobre a fidelidade dos seus clientes e quão satisfeitos estão com a solução ofertada. Os clientes que dão nota entre 0 a 6 são con- siderados detratores e demonstram insatis- fação com a experiência proporcionada por sua empresa, são as pessoas que vão com- partilhar pontos negativos de sua marca para seus contatos. Clientes que atribuem nota de 7 ou 8, são considerados passíveis/neutros, não estão insatisfeitos, ao mesmo tempo em que não são leais. Podendo trazer pontos de atenção que ainda não são motivo para abandonar sua marca. Por outro lado, os clientes que dão nota entre 9 e 10 são considerados promotores e amam a sua empresa, com grandes chan- ces de recomendar para amigos e contribuir no marketing boca a boca. A partir das notas dadas pelos clientes é calculada a sua nota de NPS. O cálculo é bem simples: Para exemplo utilizarei 10 respostas, sendo: • 4 clientes foram promotores; • 2 detratores e • 4 passivos. O cálculo da nota ficaria da seguinte forma: 0,4 (40% promotores) – 0,2 (20% detrato- res) = 0,2 Passando para porcentagem chegamos ao número 20 que é a nota no NPS. % clientes satisfeitos – % clientes insatis- feitos = NPS Em geral, consideramos os seguintes parâ- metros: • NPS Excelente – entre 75 e 100 • NPS Muito bom – entre 50 e 74 • NPS Razoável – entre 0 e 49 • NPS Ruim – entre -100 e -1 Portanto, é necessário acompanhar os indicadores de satisfação do cliente para tomar ações estratégicas para manter a satisfação e retenção da marca. Desta forma, é possível manter um crescimento sustentável com manutenção de clientes e aquisição de novos para crescimento do negócio. Caio Ferreira Consultor de Marketing (011) 97133-1210 @C2ferreira A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 35. 032 news.com.br MAGI Por Andreia Assumpção Apesar de viajar até locais de conflito; como: Uganda, Sudão do Sul, República Democrá- tica do Congo e Afeganistão, Adriana Carra- ca, escritora e jornalista, regressou ao Paquistão dias depois de uma menina de 15 anos ter sido baleada na cabeça dentro do ônibus escolar - em outubro de 2012 - ao defender, de modo pacífico, o direito de todas as meninas frequentarem a escola. Não era possível prever a referência mundial que se tornaria; além de ser a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da Paz, é um grande exemplo de como uma pessoa e um sonho podem mudar o mundo. E com um olhar especial sobre a condição das mulheres, a autora do infantil: Malala, a menina que queria ir para a escola (Compa- nhia das Letrinhas), inaugurou um novo gênero literário no mercado nacional em 2015; o de livros-reportagens para crianças. Malala Yousafzai quase perdeu a vida por querer ir para a escola! Para entender melhor a origem da coragem e sua força de vontade, vamos voltar ao ano de 328 a.C.? Nesse período, Alexandre Magno enfrentou o povo pashtun, da etnia de Malala, protegida pelos bravos guerreiros pashtuns – os povos das montanhas - uma região de extraordinária beleza, habitada por reis e rainhas, príncipes e princesas, como nos contos de fadas. Quando ainda tinha dez anos, viu sua cidade ser controlada por um grupo extremista cha- mado Talibã: armados, eles vigiavam o vale noite e dia, e impuseram muitas regras; proi- biram a música e a dança, baniram as mulheres das ruas e determinaram que somente os meninos poderiam estudar. Mas Malala foi ensinada desde pequena a defender aquilo em que acreditava e lutou pelo direito de continuar estudando. Ela fez das palavras sua arma! “Sentar numa cadei- ra, ler meus livros rodeada pelos meus amigos é um direito meu.” A autora descreve que essa foi uma de suas viagens mais tensas, afinal ela já estava dentro das fronteiras paquistanesas quando o Talibã comunicou que os jornalistas esta- vam proibidos de visitar o vale do Swat - uma região do Paquistão dominada pelos funda- mentalistas. Um dos elementos de maior MALALA, A MENINA QUE QUERIA IR PARA A ESCOLA A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 36. 033 news.com.br MAGI complexidade eram os problemas de loco- moção na área; além do tradicional traje chamado de “shalwar kameez”, onde todo o corpo era coberto por um longo véu, permi- tindo que somente os olhos ficassem à mostra. Ao se perguntar o porquê de as pes- soas ainda a olharem, notou que seus pulsos ainda apareciam e esse pequeno “deslize” já é considerado algo muito avan- çado naquela sociedade. As mulheres do Swat vivem cobertas e con- finadas, as crianças do sexo feminino podem sair de suas casas, desde que acom- panhadas por um guardião, preferencial- mente, seu pai, um irmão ou um tio. A mãe da Malala, Toor Pekai, uma mulher humilde e bastante conservadora, foi analfabeta por muitos anos, e estava tendo seu primeiro dia de aulas quando a filha sofreu o atenta- do... O pai, figura paterna crucial, uma pessoa de muito prestígio na região, era o representan- te oficial de sua tribo e presidia a associa- ção das escolas particulares locais. Tanto que ela recebeu o seu sobrenome – Yousaf- zai - iniciativa incomum no Paquistão. Durante a infância, ela o acompanhava nos protestos e eventos públicos, como na fundação do Conselho de Paz, que visa manter a estabilidade política, econômica e militar. Proprietário de uma escola, o senhor Yousa- fzai orgulhava-se de dizer que concedia à sua filha os mesmos direitos de que goza- vam os filhos. Antes mesmo de aprender a escrever e ler, já circulava entre as estudan- tes mais velhas. As colegas a descrevem como sorridente, falante, valente e capaz de discursar como “gente grande”. Era uma aluna excelente, compunha rimas em inglês, pashto e urdu, tirando notas máximas em todos os estudos e provas, sendo especial- mente interessada por poesia. Nasceu e cresceu dentro de uma escola. Ali, era o local em que ela se realizava. O discur- sos dela e do pai sempre insistiram que o Corão prega o direito à educação para homens e mulheres. Contudo o Talibã, afirmou que posições como essa eram ame- aças ao Islã, e as usou para justificar o ataques a jovem. Aos 11 anos, ela se manifestou publicamen- te pela primeira vez: “Como o Talibã se atreve a tirar meu direito à educação?”, “Minha força não está na espada, está na caneta”. Essas e outras frases de Malala foram amplamente disseminadas por todo o mundo. A sua saga pode ser considerada um verdadeiro conto dos tempos atuais, vale lembrar que se trata de uma menina rural, transformada por meio da relação com a escola, com seu pai e com a tecnologia. Graças à repercussão internacional obtida pelo seu blog, inicialmente escrito de forma anônima, o combate ao Talibã se tornou uma obrigação para o Paquistão - aliás, a sua fama foi o que a salvou. Ao ser baleada, o governo paquistanês utilizou um helicóptero para viabilizar o seu resgate; porque inicial- mente havia sido levada para um hospital que não tinha condições mínimas de atendi- mento médico. Sobreviveu! Aos dezesseis anos, ela se tornou um símbo- lo global de protesto pacífico e uma janela para a singularidade poderosa de uma menina cheia de brio e talento, mas também para um universo religioso e cultural cheio de interdições e particularidades, muitas vezes incompreendido pelo Ocidente. A história de Malala renova a crença na capa- cidade de uma pessoa de inspirar e modifi- car o mundo, ao discursar na sede das Nações Unidas, em Nova York, apesar de seus poucos anos de vida, sua trajetória con- densa os impasses de uma família exilada pelo terrorismo global e os obstáculos à valo- rização da mulher no mundo muçulmano. Andreia Assumpção Mestre Administração, gestora Empresarial e Enfermeira (011) 94164-3865 @andreia_assupcao A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 37. 034 news.com.br MAGI Há alguns dias, fui surpreendia com uma ligação da Gestora do RH da empresa onde trabalho, perguntando se eu podia respon- der uma pesquisa que levaria vinte minutos, visando contribuir para melhorias na Cia e na qualidade de vida/trabalho dos colabora- dores e, apesar de faltar pouco mais de meia hora para a próxima reunião do dia, pronta- mente respondi que sim! Dentre vários questionamentos sobre a nova rotina, fiquei impressionada de como o ponto de vista corporativo se estendeu além da realidade do home office, fazendo com que as empresas pudessem enxergar seus colabores, como o que de fato são: seres humanos. Sim. Ser humano tem filhos, con- jugue, vizinho inconveniente – que insiste em fazer obras no mesmo horário daquela reunião deveras importante, isto sem contar os anseios, stress e outras particularidades mais, inerentes somente à esta espécie. E após responder todas as perguntas, fiquei ainda mais surpresa em constatar como em “tão pouco tempo” a nossa vida mudou! Um ano se passou desde que a OMS (Organi- zação Mundial da Saúde) declarou a pande- mia da COVID-19 e de acordo com uma pes- quisa divulgada no IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizada pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Apli- cada), até Setembro de 2020, 11,7% dos funcionários brasileiros estavam trabalhan- do em casa. Uma realidade um tanto diferen- te de países como Holanda e EUA, por exem- plo, que antes mesmo do surto de Coronaví- rus, já apresentavam percentuais de 14,1% e 3,6% respectivamente, de pessoas emprega- das, que adotavam o trabalho remoto como mais um dia no escritório. A Holanda inclusi- ve lidera (juntamente com a Finlândia) a lista de países que, nos últimos anos, se benefi- ciam com esta cultura de trabalho. Por Adrielle Brandão UM ANO EM HOME-OFFICE, O QUE MUDOU? A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 38. 035 news.com.br MAGI Todos sabemos que, inicialmente, mudan- ças geram conflitos. Para uns mais e para outros menos, já que cada um tem necessi- dades e visões diferentes. No meu caso e logo no começo da pandemia, até estabele- cer um escritório fixo em casa, passei alguns dias, equilibrando o notebook em cima de uma almofada, no sofá da sala, brigando hora e outra com a conexão da internet - até então limitada -, além de “lutar diariamente” para aprender a lidar com o silêncio da minha casa – afinal, somos somente meu esposo e eu e, com exceção das duas últimas semanas de Março/2020 (quando tudo começou) nas quais ele também ficou em casa, nas demais tive que aprender a desfrutar do prazer da minha própria cia. E essa ausência do contato físico com uma equipe pode parecer algo irrelevante para muitos, mas para quem sempre gostou de trabalhar rodeado de pes- soas, ou mesmo para quem estava acostu- mado com a resolução prática e ágil que o escritório permitia, creio que isso deve sim, ter sido um fator crítico. Até porque, vale ressaltar, dentro de um escritório, quase sempre era mais prático deslocar-se até a mesa de fulano ou ciclano, no intuito de sanar alguma pendência. Podes me dizer que isso continua sendo prático com uma simples ligação ou mensagem, mas vamos combinar, o isolamento social também mudou a forma de comunicação. Exemplo disto, são os dias que passamos em reuni- ões e mais reuniões online, seja com os próprios colegas de trabalho, fornecedores e clientes; já que, atualmente, esta é a única maneira mais segura e viável para estabele- A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 39. 036 news.com.br MAGI cer contatos. Logo, diante disto, nem sempre ligar para outrem ou mesmo mandar uma mensagem, significa que este estará prontamente disponível para nos atender. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) realizada entre Agosto e Outubro de 2020, apontou que 54,8% dos psiquiatras entrevistados perceberam um aumento nas queixas dos pacientes sobre o excesso de videoconfe- rências nos últimos cinco meses e frisaram alguns dos malefícios do excesso de reuni- ões virtuais para a saúde mental dos funcio- nários. Mas isto, bem sabemos, faz parte do “novo normal”. E que segundo alguns espe- cialistas, veio para ficar. Analisando tudo isso, tenho a sensação de que estamos vivenciando um “jogo”, repleto de fases. Diria até que já passamos por três. A primeira da “euforia”, onde o home office era uma novidade”, e estávamos todos movidos pela incerteza. Algo do tipo “Ah, ok! Estamos todos na mesma. Bora lá ver como isso funciona?”; que foi sucedida pela fase do “O que eu faço agora”? – já que lar e escri- tório, filhos, chefe e afins, estavam tudo no mesmo lugar e pareciam não se dissociar; e atualmente vivemos a terceira fase do “Quando e como isso acaba?” Apesar das dificuldades e à medida que vamos nos adaptando, tenho tentado apre- ciar o lado bom de todas estas fases e em especial esta última, porque sempre brinco dizendo que a resposta à esta pergunta é a “resposta do milhão”. E enquanto ela não é “respondida”, sigo aproveitando mais o tempo que ganhei sem estar no trânsito – nada, nada, eram 110h / mês - (5h/dia X 22 dias) –, que atualmente aplico fazendo outras mil e uma coisas, como por exemplo, uma atividade física, ou mesmo escrevendo este texto com mais calma (aliás, sempre amei a língua portuguesa e escrever, então!!).. Além disso, sabe a tal qualidade de vida? Pois bem. Ela pode existir sim! E eu descobri isso fazendo coisas que para muitos pode não ter a menor importância, mas que para mim hoje, fazem toda a dife- rença. Além destas horas que ganhei, estar em casa e ter o prazer em tomar uma ducha na hora do almoço e antes da refeição, em um dia que o calor estava descomunal foi algo ímpar. Isto sem falar, na possibilidade de aprender a lidar com o trabalho solo e até gostar dele, porque sempre atuei em equipes grandiosas e “barulhentas” (no bom sentido! – risos) e sempre amei isso! E hoje, lidar na maior parte do tempo comigo mesmo, tendo que reaprender a gerenciar o tempo e respei- tar as minhas limitações, têm sido experiên- cias fantásticas. Sinceramente, talvez estejamos longe de saber quando isto tudo vai acabar. Mas, o fato é, se o home office veio para ficar e em outros lugares do mundo deu muito certo e, há quem diga que o ser humano se adapta à tudo, bora lá! E se vierem novas fases e talvez, até outro “novo normal”, que saiba- mos olhar o lado bom de tudo isso. E a sua vida / trabalho, como mudaram neste um ano? Referências: https://valorinveste.globo.com/blogs/sonia-favaret- to/post/2020/12/vivipraver.ghtml https://forbes.com.br/carreira/2021/03/15-formas- -como-o-home-office-mudou-a-forca-de-trabalho/ https://www.bbc.com/worklife/article/20200623- - w h a t - t h e - d u t c h - -can-teach-the-world-about-remote-work Adrielle Brandão Especialista de Produto (011) 99505-2120 @morenabrandao1 A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 40. 037 news.com.br MAGI Por André Kleber Moraes Hoje os farmacêuticos sofrem uma grande pressão e ao mesmo tempo enfrentam um grande desafio pois ao contrário de outros tempos o farmacêutico passa por uma grande transformação principalmente no mercado magistral onde são responsáveis pela gestão de pessoas e também por toda parte de desenvolvimento de novas formu- lações a junção de todos esses fatores torne-se farmacêutico empresário. Sabemos que ao longo do tempo o mercado magistral veio a cada dia em uma evolução constante onde personalizamos hein ao mesmo tempo essa personalização se tornou novidades constantes nesse seg- mento. Mas como ser um farmacêutico gestor empresário? Essas funções não aprendemos em nossas faculdades mas sim a cada dia por esse motivo temos a necessidade de controlar algo muito importante em nossas vidas chamado tempo, ao mesmo tempo saber dividido é muita das vezes precisamos de uma ajuda de pessoas capacitadas a nos ajudar a se desenvolver a cada dia mais em outras funções. Precisamos saber que a farmácia de mani- pulação ou melhor o mercado magistral se tornou algo especial desafiador e inovador. E por esse motivo sabemos que todos os farmacêuticos de todo o Brasil se tornarão ou se tornaram um empresário do setor magistral de sucesso!!!! Pedir ajuda para termos sucesso em novas atribuições não é vergonha mas sim uma qualidade onde mostra a humildade e espíri- to de liderança a todos que convive ao nosso redor. Além de tudo isso precisamos estar atentos e valorizar outras atribuições que principal- mente as farmacêuticas são atribuídas pois além de gestoras empresárias farmacêuti- cas são também mães filhas esposas irmãs e tudo isso depende exclusivamente da divisão de tempo. Sucesso depende da qualidade e da organi- zação do seu tempo!!!! FARMACÊUTICO, EMPRESÁRIO E GESTOR André Kleber Moraes Consultor Magistral (019) 98105-7353 @andrekleberdemoraes A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 41. 038 news.com.br MAGI Networking não é nada mais do q uma rede de relacionamentos onde há troca de infor- mações. Hoje em dia essa prática pode ser feita atra- vés das redes sociais ou plataformas de mensagens com formação de grupos profissionais ou até mesmo sociais. No momento atual o networking é ainda mais relevante pois, ter pessoas de confian- ça com quem você pode e trocar ideias e informações de qualidade sobre o que está acontecendo no mercado, falar sobre implantações, ações, projetos e reações do mercado, não tem preço. Os insights e Feedback que surgem nas redes de conexão são muito mais rápidos e genuínos do que qualquer empresa de marketing. O ideal é que você construa essa rede antes de precisar dela. É necessário atentar-se a alguns pontos para que essa relação seja construída com solidez. 1) GENTE GOSTA DE GENTE - conecte-se com as pessoas, converse, “troque ideias”, fale de você, questione sobre o outro. Não queira somente captar informações. 2) SEJA BOM OUVINTE - aprenda a ouvir, somente assim sentirá a necessidade do outro. 3) AGIR BEM E DE FORMA BOA - seja bem- -intencionado, queira ajudar verdadeiramen- te e seja empático, isso é fundamental. 4) APRENDER - seja interessado em apren- der e ensinar isso gera conexão, garante a troca de informações e o mais importante o crescimento profissional e pessoal. 5) ESTEJA PRESENTE - frequente cursos, palestras, eventos, feiras, convenções e esteja de corpo e alma a imersão precisa ser integra. Acima de tudo, saiba, que fazer networking necessita de tempo e dedicação para se tornar uma relação sólida e de confiança, é uma troca de informações e experiências. Nunca queira levar vantagens ou burlar as informações esse tipo de atitude fará com que o grupo o exclua naturalmente. Enfim... networking é uma excelente ferra- menta para seu negócio deslanchar com boas indicações e pouco gasto de energia. Por Grasiela Corsini O PODER DO NETWORK Grasiela Corsini Farmacêutica e Diretora Técnica da Herbes (011) 98434-1293 @grasielacorsini A B R I L 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 8
  • 42. P R Ó X I M A E D I Ç Ã O : J U N H O 2 0 2 1 Espaço especial com o contato dos nossos colunistas news.com.br MAGI Apoio: Marcio Guidoni Dr. em Farmácia (027) 99986-5700 @marcioguidoni Kennya Macedo Farmacêutica (011) 99406-0050 @kennya_macedo_10 Patricia Vasconcelos Consultora Farmacêutica e Treinamentos (021) 97028-8533 @drapatriciavasconcellosfarma Fabio de Matos Consultor Magistral @fabiomagistral Lívia Azevedo Farmacêutica Clínica e Magistral (021) 98326-4730 @liviaazevedo.farmaceutica Francieli Pagliari Gerente de Trade Marketing (011) 98657-7250 @franpagliari Diagramação: Fernanda Müller Diretora de arte | Videomaker (027) 997267210 Andreia Assumpção Mestre Administração, gestora Empresarial e Enfermeira (011) 94164-3865 @andreia_assupcao Caio Ferreira Consultor de Marketing (011) 97133-1210 @c2ferreira Isabela Ferreira Visitadora e Nutricionista (031) 8363-0020 @eficacia.isabela Bruno Henrique Farmacêutico / Professor (011) 96678-9443 @farmaceuticobrunohenrique Reginalda Russo Farmacêutica (011) 97481-3560 @regirusso Adrielle Brandão Especialista de Produto (011) 99505-2120 @morenabrandao1 André Kleber Moraes Consultor Magistral (019) 98105-7353 @andrekleberdemoraes Grasiela Corsini Farmacêutica e Diretora Técnica da Herbes (011) 98434-1293 @grasielacorsini