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TENTATIVAS DE
TOMADADOPODER
LÍCIO MACIEL
JOSÉ C. NASCIMENTO
AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR,
A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.
São Paulo
Rio de Janeiro
Monumento Votivo
Brasileiro em Pistóia/Itália
AD PERPETUAM REI MEMORIAM
TURMA GENERAL EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI - 2006
Duque de CaxiasDuque de CaxiasDuque de CaxiasDuque de CaxiasDuque de Caxias
SOLDADO E PACIFICADORSOLDADO E PACIFICADORSOLDADO E PACIFICADORSOLDADO E PACIFICADORSOLDADO E PACIFICADOR
24º ANIVERSÁRIO DA CRIAÇÃO DO GRUPO INCONFIDÊNCIA
OLDACK ESTEVES
BELO HORIZONTE, 31 DE MAIO DE 2018 - ANO XXIV - Nº 251
Site: www.jornalinconfidencia.com.br
E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br
26 de maio de 1994
Nesta data, não poderíamos deixar de
homenagear e de relembrar aqueles
que fundaram este Grupo e dos articulis-
tas que já nos deixaram. Dos dez funda-
dores, são sete, a saber: Brigadeiro Mario
Lott Guimarães, Coronéis Ewerton da Pai-
xão Curado Fleury e Antonio Fernandes
Silva, Juiz e tenente R/2 Wilson Veado
(autor do nosso primeiro estatuto), o en-
genheiro Randolfo Diniz Filho, o major Pau-
lo Vianna Clementino e o capitão de fraga-
ta Antônio Tenuta Filho.
Entre os articulistas, dos quais nos
gabamos de possuir os melhores do Bra-
sil, partiram: os generais Raymundo Ne-
grão Torres, Geraldo Luiz Nery da Silva,
Hélio Ibiapina Lima, Sergio Augusto de
Avellar Coutinho e José Saldanha Fábre-
ga Loureiro (os primeiros a denunciar o
gramscismo e o Foro de São Paulo); os
coronéis Jarbas Passarinho (governador,
senador e 4 vezes ministro), Rui Duarte
(Polainas e Charlateiras), Carlos Alberto
Brilhante Ustra (A Verda-
de Sufocada); o advogado
Huáscar Terra do Valle; o
acadêmico, senador, depu-
tado estadual e federal, mi-
nistro Murilo Paulino Ba-
daró; o jornalista Themís-
tocles de Castro e Silva; os
capitães engenheiro Gil-
berto Souza Gomes Job e
Vet FEB Divaldo Medrado
e a professora pedagoga e
guia de turismo Maria da
Graça Lisboa Pereira da Sil-
va. E o nosso chargista du-
rante mais de 10 anos, o te-
nente Edilson Freire, aos
quais prestamos homena-
gem.
E ainda, importantes colaboradores
como o capitão Antonio Milton de Araú-
jo Melo, nosso primeiro tesoureiro e orga-
nizador da contabilidade; o coronel Luiz
Carlos de Avellar Coutinho, representan-
te em São Paulo; os suboficiais da Aero-
náutica, Haroldo Brega e José Luiz Dalla
Vecchia, os coronéis Henrique Carlos Gue-
des e Newton Meyer Azevedo, o capitão
Carlos Frederico Fassheber e com certeza
alguns outros, que a memória não nos per-
mite recordar.
Lembramos ainda que durante esse
período editamos e lançamos os livros “Ca-
dernos da Liberdade” de autoria do gene-
ral Sergio Augusto de Avellar Coutinho e
“Médici, a Verdadeira História” do gene-
ral Agnaldo Del Nero Augusto, presti-
giamos e divulgamos o lançamento do li-
vro “1964 - Os bastidores da Revolução
em Uruguaiana/RS” de autoria do Vetera-
no FEB coronel Amerino Raposo Filho,
além de diversos outros autores que vie-
ram a Belo Horizonte para a apresentação
de suas obras.
Apesar do sucesso alcançado e cum-
primentos/elogios recebidos, estamos ho-
je, o Grupo e o Jornal vivendo uma difícil
situação financeira. Não temos a quem re-
correr e jamais recebemos quaisquer pixu-
lecos. Em consequência, abrimos uma pá-
gina para anúncios e enviamos correspon-
dências para todos aqueles que recebem
o Jornal como cortesia (alguns há mais de
10 anos) e aos inadimplentes, solicitando
que assinem o Jornal e atualizem seus pa-
gamentos, caso contrário, serão ou já fo-
ram excluídos.
Aguardamos ansiosos uma pronta
solução para essa crise que envergonha e
abala o país. E não foi somente o PT que
corrompeu a sociedade brasileira, como
também outros partidos e empresários com
suas delações premiadas (premiadas mes-
mo com absolvição aos crimes cometi-
dos?). Lembramos que quando da posse
de Dilma como presidente, foram “proibi-
das” pelo Comandante do Exército, cum-
prindo ordens superiores, manifestações
sobre a Intentona Comunista e o Movimen-
to Revolucionário de 31 de Março e sus-
pensa a colaboração financeira enviada du-
rante mais de 10 anos pela FHE/Poupex.
Até hoje, não fomos ainda informa-
dos de onde e de quem partiu a ordem da
suspensão do apoio financeiro da FHE/
Poupex ao nosso jornal e nem da devo-
lução dos livros “Médi-
ci” e “Caderno da Liber-
dade” e das Revistas His-
tóricas “O Cruzeiro” e
“Manchete”, que eram
vendidos na loja da Bi-
bliex, localizada no sa-
guão do Quartel General,
no Rio de Janeiro, medi-
ante pagamento de co-
missão. E também a proi-
bição(?) da divulgação
das palestras / formaturas
acontecidas no último 31
de março, em diversas
guarnições. Felizmente o
general de Exército An-
tonio Hamilton Mourão,
quando ainda Chefe da
SEF - Secretaria de Economia e Finanças,
concedeu inúmeras entrevistas e reali-
zou diversas solenidades e formaturas,
honrando e divulgando a verdadeira His-
tória Militar e do Brasil.
Sofremos um verdadeiro fogo ami-
go por defender os maiores interesses da
História Pátria e do Exército de Caxias,
principalmente por conta do Comandan-
te da 4ª Região Militar, General de Divi-
são Henrique Martins Nolasco Sobrinho,
que “proibiu” a distribuição do Inconfi-
dência nas Organizações Militares sob seu
comando e não relembrou, mais uma
vez, a data histórica de 31 de março ini-
ciada em Juiz de Fora e nesta Guarnição
em 1964.
Estará cumprindo ordem superiores
ou será de sua própria iniciativa?
Para encerrar, agradecemos ao Co-
ronel Ney Guimarães, Presidente do Cír-
culo Militar/BH pelas constantes reuniões
ali promovidas, sem nada nos cobrar e a
todos aqueles, civis e militares, que cola-
boram conosco e comparecem às nossas
palestras, revoltados com o que vem acon-
tecendo e pedindo constantemente uma
intervenção militar. Infelizmente é essa
a situação que estamos vivendo graças à
herança deixada pelos últimos gover-
nos petistas que desmoralizaram, assal-
taram, corromperam e traíram o nosso
Brasil.
A nossa luta continuará...
8Nº 251 - Maio/2018 2
* A. C. Portinari
Greggio
* Economista
As Forças Armadas
não pretendem in-
tervir na política, e sa-
bemos que esse senti-
mento é sincero. Não é possível repetir
a Revolução de 1964. A situação era
muito diferente da de 2018. A tarefa era
mais simples e direta. Os adversários
eram identificados, e suas bases de ope-
rações conhecidas. Cultural e moral-
mente, a população brasileira era sadia.
Imprensa, rádio e tevê seguiam padrões
de moral. Em 1964 desalojar o inimigo de
suas posições foi operação rápida e aces-
sória. Não era o objetivo principal. O
grande projeto da Revolução de 1964
era o desenvolvimento econômico e tec-
nológico do Brasil.
Mas em 2018 a situação é diferen-
te. Como dizíamos no artigo anterior:
O Brasil é economicamente re-
solvido. Não há ameaça militar. As
FFAA estão coesas e preparadas. Mas
o inimigo não é localizado. Está ao
nosso redor, em toda a parte. É a gene-
ralizada depravação da cultura e da
sociedade brasileira. As ruas imundas
e pichadas, os viciados, os pederastas,
os desajustados com tatuagens e bo-
toques, os blaquebloques, os emos, to-
da essa fauna de rebeldes sem causa,
de perdidos; arremedos de artistas que
emporcalham as cidades; é a pseudo-
elite de yuppies arrumadinhos e alie-
nados; é o funque; é a mídia, a intelec-
tualha, os ongueiros, é o clima geral
de deboche, de estupidez, de feiúra, de
sujeira e desordem. Nesse clima, a cor-
rupção e a incompetência grassam na
política. Evidentemente as Forças Ar-
madas não estão preparadas para en-
frentar um inimigo difuso, anônimo,
impessoal. Não é armado; mas longe
de enfraquecê-lo, esse é o seu forte, por-
que desloca a ação para a esfera psi-
cossocial. Eis o dilema da intervenção
militar. Tomar o poder seria simples.
Não haveria resistência e as FFAA se-
riam aplaudidas. O problema seria o
dia seguinte. Que fazer?
Na minha opinião, as FFAA hesi-
tam não apenas por respeito à consti-
tuição (a qual, cá entre nós, não merece
o mínimo). É também por prudência de
não enfiar a mão em cumbuca, de não
gastar o último cartucho e errar o tiro.
Mas as instituições políticas estão a de-
sintegrar-se tão rapidamente que, quei-
ram ou não, os militares e a Oposição
vão se defrontar com situação em que a
única saída será a intervenção. Alguns
chefes já disseram, para sossegar ru-
mores, que a intervenção só poderia acon-
tecer em caso de colapso do governo e
consequente caos. (É o óbvio. Seria o
cúmulo dizer que nem sequer nessa even-
tualidade as FFAA se mexeriam.) Acon-
tece que a possibilidade de colapso e
caos não é tão remota quanto preferem
os prognósticos.
Privado pela Lava Jato da fonte de
recursos que o alimentava, o sistema
político da constituição de 1988 está
condenado à morte. Iludem-se os que
esperam curá-lo mediante moralismo
administrativo. É impossível. A consti-
tuição de 1988 estabeleceu no país, sob
a denominação de “Estado democráti-
co de Direito”, uma oclocracia, o pior
dos regimes. Já publicamos artigos so-
bre esse tema. Oclocracia é uma forma
INTERVIR OU NÃO INTERVIR, EIS O DILEMA
O atual regime é o cancro da Nação. Deve-se salvar o cancro ou a Nação?
inevitável de degeneração da democra-
cia, na qual os piores elementos da po-
lítica se aliam à pior parte da população
para dominar e explorar os cidadãos
que estudam, produzem e pagam im-
postos.
Existem no Brasil duas popula-
ções: a produtiva e a improdutiva. Uma
trabalha, estuda, produz e paga impos-
tos. A outra vive de subsídios e auxíli-
os federais. A maior parte desta não
consegue emprego por falta de qualifi-
cação. Além de não produzir, essa po-
pulação tem natural propensão para o
crime. Não se trata de preconceito. É
fato observado em estudos científicos
de criminalidade. Existe conexão natu-
ral entre o baixo QI médio da população
e o crime endêmico.
A oclocracia resulta da simbiose
entre os políticos e essa população im-
produtiva. A mútua dependência gera
necessariamente a corrupção. O siste-
ma político sustenta o parasitismo me-
diante bolsas famílias, aposentadorias
rurais e outros subsídios, mas os polí-
ticos individualmente precisam de di-
nheiro para comprar votos, o qual só
pode ser obtido por corrupção admi-
nistrativa. A corrupção é essencial
para o funcionamento do regime. Oclo-
cracia é regime em que os valores se
invertem e a população parasitária e
ignorante domina e explora, por inter-
médio dos políticos, a facção produtiva
e civilizada.
É claro que esse regime, para so-
breviver, precisa calar, sufocar e con-
trolar a população produtiva. Não o faz
por meio de terror ou coerção porque,
embora tenha o poder de Estado, não
dispõe de força. Mas não precisa. Tem
aliados naturais que cuidam dessa par-
te: escritores, professores, jornalistas,
artistas, sociólogos, ongueiros, juris-
tas, sacerdotes, e outros autointitula-
dos intelectuais. Longe de serem me-
ros apêndices ou auxiliares dos políti-
cos, são a matriz, a central ideológica
da oclocracia. Sua parte no esquema de
poder é dopar a população na esfera
psicossocial, mediante o aparelhamen-
to da mídia, da expressão cultural e da
comunicação social. Essa é a causa da
degeneração moral e intelectual que
destrói as bases da Nação.
A oclocracia, portanto, se apoia
num tripé: o sistema político, o povão e
a intelectualha. Esse tripé se alimenta
da corrupção e se mantém no poder
pela desmoralização da sociedade. O
tripé não se identifica com a Nação, as-
sim como o cancro não se identifica com
o organismo atacado. Quando os mora-
listas falam em eliminar a corrupção pa-
ra fortalecer o regime, não entendem
que fortalecer esse regime é fortalecer
o cancro em detrimento da Nação.
Mas a oclocracia exagerou com o
petê no poder. Em vez de se contentar
com o que tem, sonhou alto demais e
errou. Por isso, está em crise terminal.
A medida que a situação se deteriorar,
a candidatura Bolsonaro tenderá a cres-
cer. Ora, Bolsonaro representa a pior
das perspectivas para o tripé que sus-
tenta a oclocracia, porque conjura o
fantasma da “ditadura militar”.
Sendo a pior opção para a oclo-
cracia, deveria ser a melhor das opções
para a oposição. Infelizmente não é. Sem
querer, Bolsonaro é o oposto do regime
militar que tão lealmente defende. Na
Revolução de 1964 não havia líder
carismático, nem multidões a carrega-
lo em triunfo, nem refrãos, nada disso.
Ao contrário, a Revolução afastou do
cenário os carismáticos – inclusive os
que a haviam defendido, como Carlos
Lacerda – e estabeleceu um regime tec-
nocrático e impessoal.
A diferença é que, naquela época,
havia um projeto e uma doutrina. Hoje
a degradação cultural reduziu a política
ao estágio mais primitivo, em que as so-
luções e os rumos se discutem em ter-
mos de nomes, não de princípios e ideias.
Quem será o próximo herói? Quem nos
salvará? Quem resolverá tudo? Franca-
mente acho que concursos de Miss
Brasil são mais inteligentes.
Digamos que o vencedor seja
Bolsonaro. Enfrentará tremenda oposi-
ção no Congresso e da mídia. A inte-
lectualha se mobilizará para ataca-lo.
Para agravar, sua plataforma é revolucio-
nária, vai de encontro ao espírito da
constituição de 1988 e, se vitoriosa, afas-
tará a oclocracia do poder e
da política.
A batalha de Bolsonaro
como Presidente será dificul-
tada devido ao seu estilo de
fazer política. Sua campanha
eleitoral é uma cruzada soli-
tária, feita por conta própria,
na qual triunfa graças à ca-
pacidade de comunicação e,
mais ainda, à fidelidade aos
princípios, dos quais não ab-
dica. Mas seu autismo eleito-
ral torna seu estilo de campa-
nha parecido com os de Jânio Quadros
e Fernando Collor. Bolsonaro não tem
partido. As siglas pouco significam para
ele. Até aí, nada demais. Afinal, são
siglas de conveniência. Mas o solip-
sismo de Bolsonaro vai além. Suas liga-
ções com os companheiros da Reserva
são cordiais, porém distantes. Sua equi-
pe é minúscula – seis ou sete leais co-
laboradores – voltada exclusivamente
para a agenda da campanha. Sua princi-
pal ligação com o público são os milha-
res de seguidores e admiradores em to-
do o Brasil, os que lotam as reuniões e
o carregam em triunfo nos aeroportos.
É claro que Bolsonaro deve ter outros
grupos e contatos – como o ilustre Olavo
de Carvalho – mas isso não desfaz essa
impressão.
Por maior que seja seu apoio po-
pular como candidato a Presidente, é
improvável que consiga arrastar núme-
ro de correligionários suficiente para
garantir maioria no Congresso. E vai pre-
cisar dessa maioria como nenhum ou-
tro, devido à sua plataforma revolucio-
nária. Deixemos de rodeios: Bolsonaro
não conseguirá governar com essa
constituição, pelas razões que mencio-
namos e outras mais que qualquer ob-
servador poderia acrescentar.
Mas por maior que sejam suas di-
ficuldades na Presidência, terá dois for-
tes apoios. Primeiro, seus fiéis partidá-
rios em todo o Brasil, entre os quais a
maioria dos policiais civis e militares.
Segundo: as Forças Armadas, com as
quais terá não apenas a afinidade de com-
panheiro de armas, mas também a auto-
ridade de Comandante Supremo.
Parece que muitos militares des-
cartam a hipótese de intervenção agora
porque preferem esperar as eleições,
achando que tudo se resolverá dentro
da constituição de 1988 se Bolsonaro
for eleito. Para que virar a mesa? Acon-
tece que essa perspectiva apenas adia
a questão. Bolsonaro não conseguirá
governar. O cancro contra-atacará. Se
quiserem salvar a Nação, os militares
terão de intervir, porque não há como
resolver a crise sem revolução. A dife-
rença entre agora e depois é que, com
Bolsonaro e seus seguidores mobiliza-
dos nas ruas, a intervenção militar po-
derá ter resultado muito diferente da
Revolução de 1964. Certamente não será
regime meritocrático e impessoal. A não
ser que os protagonistas compreendam
que no Brasil, apesar da devastação mo-
ral e política por que passou nos últi-
mos trinta anos, já não há lugar para
caudilhos, salvadores ou líderes provi-
denciais. Se entenderem, a Nação – um
dia – agradecerá.
Nihil novum sub sole.
Multidão
2
Nº 251 - Maio/2018 3
FUNDADORES: Brigadeiro Mário Lott Guimarães, Juiz Wilson Veado, enge-
nheiros Randolfo Diniz Filho e Geraldo Dirceu Oliveira, Coronéis Manoel Magno
Lisbôa, Antônio Fernandes Silva, Ewerton da Paixão Curado Fleury, Carlos
Claudio Miguez Suarez; Capitão de Fragata Antônio Tenuta Filho e Major Paulo
Viana Clementino
- Companheiros, também estamos
presentes!
- O Grupo Inconfidência!
- Os figos estão maduros!
A situação já é insuportável.
Até quando, senhores, até quando de-
vemos tolerar-vos?
O que fizeste com o nosso País?
Um país extenso de 5 milhões de Km²,
rico em recursos naturais de toda ordem;
rico em sua gente simples mas trabalha-
dora; gente sofrida e paciente, iludida e
chacinada por vossas promessas não cum-
pridas. O tema é Orwelliano pois os por-
cos estão ricos e gordos e são “mais iguais
que os seus iguais”. Senhores, traístes vos-
sas promessas, traístes o vosso povo e
traístes nossa Pátria.
Porque fizestes isso?
Não vos preocupastes com a nossa
segurança - as Forças Armadas estão su-
cateadas e ameaçadas em sua operacio-
nalidade e em sua estabilidade familiar,
não vos preocupastes com a nossa justi-
ça; ela é pesada e lenta, não vos preocu-
pastes com a nossa honra e o nosso orgu-
lho no concerto das Nações - somos to-
mados por bárbaros; não vos preocu-
pastes com nossos valores fundamentais
- educação, alimentação e saúde, há muito
desemprego, muita fome e falência da
assistência sanitária e de saúde e o Es-
tado economicamente desorganizado
está falido; não vos preocupastes com
a integridade do Território Nacional - já
se ensaiam os separatismos; enfim, para
que vos pagamos? Porque pedistes o nos-
so voto?
Os novos Centuriões já nos obser-
vam - pois nosso organismo está doente
e enfraquecido. Montam-se bases milita-
res estrangeiras na nossa fronteira. Os
jornais já anunciam perigos de Golpes.
O que tendes feito? Por que deixastes
1º MANIFESTO DO GRUPO INCONFIDÊNCIA
QUOUSQUE TANDEM...? ATÉ QUANDO...?
chegar a esta situação? O que tendes
feito?
Estais ricos com as burras cheias.
Cuidais mais do vosso lucro de vos-
so ganho que do País e do Povo a quem
tudo deveis.
Porque nos traístes, senhores?
Profanastes o templo negociando de
maneira espúria a Nação e a Pátria.
Destruístes a Ordem Moral e a Ordem
Ética.
Por que fizestes isso, senhores? Pe-
distes o nosso voto e falastes abusiva-
mente em desenvolvimento e confia-
mos em vós. Não tivemos um retorno
digno.
Não cumpristes o que prometestes.
As nossas esperanças esvaíram-se.
A Ordem Social está ameaçada -
destruístes a Classe Média.
Não foi para isto que vos concede-
mos a nossa confiança. Fomos vendi-
dos por vossos interesses.
Ou será que sois mesmo incompe-
tentes para o trato da Coisa Pública?
E logo mais voltareis a pedir mais
uma vez o nosso voto e a nossa confi-
ança.
Vemos enojados o vosso rosto co-
rado e bem nutrido, as vossas mãos bem
tratadas e o cinismo do vosso riso fa-
risaico.
Vejam senhores, a corrupção, o rou-
bo, a sonegação dos compromissos com
o Estado e outros escândalos, arrebenta-
ram os esgotos. Tudo cheira mal.
Ah! Senhores, já não tendes o direito
de pedir.
Tudo é lamentável!
Companheiros! Estamos presentes!
Os figos estão maduros!
GRUPO INCONFIDÊNCIA
60 patriotas civis e militares.
Ata de fundação, aprovação de estatuto
e posse da Primeira Diretoria do
"Grupo Inconfidência"
Autorizada
a reprodução
pelo criador:
OLDACK
ESTEVES
(publicado
no Estado
de Minas
em 1994)
N º 01 / 94 Belo Horizonte/MG Março/94
OCongresso Nacional tem uma bancada sob sus-
peita formada por 26 deputados e cinco senado-
res de diversas tendências. Os integrantes da banca-
da barra pesada seriam 61 se fossem incluídos os
27 ex-deputados e três ex-senadores, de partidos e
ideologias diferentes, que têm apenas um ponto em
comum: todos respondem a processos criminais no
Supremo Tribunal Federal (STF) que, na maioria dos
casos, aguarda, há anos, licença da Câmara e do
Senado para levá-los ao banco dos réus.
São, em sua maioria, ex-prefeitos ou ex-gover-
N º 10 / 95 Belo Horizonte/MG Setembro/95
A IMPRENSA
NOTICIOU:
Congresso tem 31 parlamentares sob suspeita
CINCO SENADORES E 26 DEPUTADOS
ESTÃO PROCESSADOS
nadores que já respondiam inquéritos diversos e que,
quando eleitos, passaram a gozar de imunidade par-
lamentar e de foro especial. (JB 10/07/1995).
A LISTA DE ACUSAÇÕES
PROCURA-SE
Da referida lista, selecionamos os seguintes
parlamentares: José Sarney, José Sarney Filho, Él-
cio Álvares, Jaques Wagner, Luiz Gushiken, Romero
Jucá Filho, Moreira Franco
Publicado no Inconfidência nº 10 de setembro de 1995.
N.R.: Passaram-se quase 23 anos e são sempre os mesmos envolvidos em maracutaias
de corrupção e nada acontece com êles. É necessário acabar defiitivamente com o foro privi-
legiado em todos os níveis para que todos (não só os do PT) sejam julgados, condenados e pre-
sos, após devolver o que foi desviado/furtado. Mas quando acontecerá isso com os ministros que
temos hoje nos Judiciários?
○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
Charge publicada há 15 anos em fevereiro,
de 2003, que continua válida e atual.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
DE MINAS GERAIS
VERGONHA NACIONAL
OLDACK ESTEVES
NR: Alguém acredita que o Ministério Público
de Minas Gerais, tomará as providências para a res-
tituição dos 200 milhões de reais (valor atualizado)
recebidos ilicitamente pelos parlamentares mineiros
na legislatura 1999/2002? Ainda mais sendo gover-
nador o corrupto Fernando Pimentel do PT!
3
8Nº 251 - Maio/2018 4
* Maria Lucia
Victor Barbosa
*Professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de "O Voto da Pobreza e a Pobreza do
Voto – a Ética da Malandragem", Editora Zahar e "América Latina – Em busca do Paraíso Perdido",
Editora Saraiva. - mlucia@sercomtel.com.br - www.maluvibar.blogspot.com.br
* Rodolpho
Heggendorn
Donner
* Coronel
VIOLÊNCIAS REVOLUCIONÁRIAS
A firme intervenção política militar pós AI-5, reagindo por emprego de força combatente,
só aconteceu depois que se tornaram diárias as ações de guerrilha urbana expandindo-se pelo país.
Tal como previsto, o mês de maio está
sendo pródigo na imprensa para lem-
branças e comemorações dos 50 anos do
agitado ano político internacional de 1968.
Um dos temas principais, como não pode-
ria deixar de ser, é a Revolução de 1964, ad
aeternum objeto para toda sorte de recor-
dações críticas da esquerda e simpatizan-
tes, com verdades, exageros e toscas acu-
sações. Também, um prato cheio para os
que defendem atropelar a liberdade de
imprensa em resposta a publicações de
notícias malformadas e boçalidades con-
tra a verdade dos fatos. Um Oscar de im-
propriedade jornalística certamente iria
hoje para Matias Spektor, professor da
FGV, aquele que levou um susto quando
leu o documento da CIA que acusava o
general Geisel de ter autorizado assassi-
natos. Notoriedade caiu-lhe no colo pela
divulgação apressada, sem que tivesse pes-
quisado adequadamente a veracidade dos
fatos narrados. Pior ainda foi o que pos-
teriormente escreveu sobre 64 na Folha
de São Paulo, em 17 deste mês de maio: “...
setores amplos da sociedade se lem-
bram de um passado cheio de incom-
petência, desordem e corrupção, além
da prática corriqueira de tortura, as-
sas-sinatos e execuções sumárias.” Fal-
ta-lhe conhecer com seriedade, em am-
plitude e isenção política - que se dese-
ja para professores - a incontestável
verdade sobre os fatos históricos daque-
la época. De muita violência mútua,
triste verdade a lamentar.
Pós-Revolução 1964 e AI-5. A firme
intervenção política e militar pós AI-5,
reagindo por emprego de força comba-
tente, só aconteceu depois que se torna-
ram diárias as ações de guerrilha urbana
expandindo-se pelo país. Não foram pou-
cos os assassinatos a sangue frio, assal-
tos a bancos, “expropriações”, chanta-
gens, tentativas de invasões de quartéis,
atos terroristas e sequestros de diploma-
tas estrangeiros, contestando violen-
tamente o governo revolucionário. A op-
ção por tal guerra suja não
partiu dos militares e, em
consequência, não poderia
deixar de haver respostas
contrárias de defesa da so-
ciedade e dos propósitos
revolucionários. Combater
a violência das guerrilhas
sob fundamentos constitu-
cionais, procedimentos po-
liciais e ações de justiça co-
mum seria nada menos do
que assinar um termo de
rendição e permitir a conti-
nuidade das barbaridades
que, a qualquer custo, bus-
cavam o poder político. Quem disso ainda
tiver dúvida, basta consultar o “Minima-
nual do Guerrilheiro Urbano”, do capo
Carlos Marighella, que formava guerri-
lheiros a fim de tudo, a matar ou morrer e
praticar qualquer crime contra a ordem
constituída. Todos os então guerrilhei-
ros bem sabiam das consequências e ris-
co de morte a que estariam sujeitos. A im-
prensa, jornalistas, políticos e acadêmi-
cos, que hoje maquiam guerrilheiros co-
mo coitadinhos, vítimas de brutalidade
repressiva, nada mais fazem do que, por
ignorância, valores religiosos ou tosco
proselitismo político, superestimar a idi-
otice de quem os crê.
É possível que o dito professor da
FGV nada soubesse a respeito de infor-
mações militares, diplomáticas e gover-
namentais em geral, pois se regem por
normas funcionais, que precisam ser co-
nhecidas para que textos de
informações sejam bem en-
tendidos. Dois desses fun-
damentos são essenciais:
Confiabilidade e Divulgação.
Ou seja, a quem se destinam
e o grau de confiança que de-
vem possuir. Melhor teria fei-
to o professor se tivesse pen-
sado um pouco mais sobre
confiabilidade antes de es-
candalizar, nacional e inter-
nacionalmente, supostas or-
dens criminosas autorizadas
pelo presidente da Repúbli-
ca. Entenda, portanto, esfor-
çado professor, que um “ouvir dizer” é
muito menos importante do que uma in-
formação confirmada por meios confiá-
veis. O documento que encontrou e di-
vulgou como verdade absoluta poderia
tanto sê-lo quanto não ter sido mais do
que um disse-me-disse inconsequente de
corredor. O documento citado não pos-
suía grau de confiabilidade, o agente da
CIA não esteve presente na reunião com
o presidente eleito e nem
citou a existência de fon-
te confiável para validar
como verdade o que transmitiu ao secre-
tário de estado norte-americano. Ainda, o
mais importante: totalmente improvável
que qualquer dos participantes da reu-
nião do alto comando tivesse confiden-
ciado tais fatos a um agente estrangeiro.
Prudência profissional e pesquisas com-
plementares poderiam até mesmo dar
credibilidade ao relato e às ações comple-
mentares do apressado, atormentado e
mal informado professor.
Em tempo1: Carlos Alberto Sarden-
berg, cronista da Rede Globo, em 17/5/18,
no jornal O Globo, colaborou com a festa
vermelha de críticas aos anos de governo
militar. Na crônica “Abaixo a ditadura,
pô” transmite verdades e inverdades. En-
tretanto, melhor teria sido se também dis-
sesse que pôde livremente escrever tais
acusações graças justamente àqueles que
combateram e derrotaram a guerra suja
iniciada pelas guerrilhas. Guerrilhas que
pretendiam calar definitivamente a liber-
dade de imprensa, principalmente a do po-
deroso jornal conservador que hoje o em-
prega e permite que opine livremente sem
censura.
Em tempo2: Edgardo Ghirotto, na
Veja de 23/5, diz que o professor leu e
imediatamente publicou o que leu no do-
cumento da CIA, e que também não se
sabe como a CIA obteve a conversa. Pres-
sa sempre foi inimiga da perfeição.
OPORTUNISMO PARTIDÁRIO E DESCRENÇA POPULAR
O oportunismo
partidário e a
descrença popular
com relação aos polí-
ticos, não constituem novidade. Ape-
nas se acentuaram e ampliaram atual-
mente. Porém, nada mudou em essên-
cia, como analisei em meu livro O Voto
da Pobreza e a Pobreza do Voto – A
Ética da Malandragem.
Prova disso foi a pesquisa de opi-
nião pública, realizada entre 17 de junho
a 16 de julho de 1985, feita pela Toledo &
Associados. O relatório da pesquisa con-
cluiu que: "a imagem do político estava
desacreditada e vinculada à corrupção,
empreguismo, promessas não cumpridas,
falta de seriedade e incompetência". En-
tre os vários resultados obtidos apareci-
am os seguintes: 42% dos entrevistados
afirmaram não acreditar em políticos e
57% desprezaram o discurso político, seja
em palanques, seja na mídia.
Se o desencanto com os políticos
vem de longe, os partidos nunca foram
levados em conta pelo povo, que voto
mesmo é no candidato. Mesmo porque,
especialmente de 1986 para cá, o oportu-
nismo partidário, a ausência de qualquer
ideologia, princípio ou disciplina por par-
te dos partidos políticos, só fez aumentar.
E se nossos partidos não podem deixar de
guardar as características brasileiras co-
mo o predomínio do jeitinho tão conheci-
do, esses clubes de interesses fazem lem-
De 1986 para cá, o oportunismo partidário, a ausência de qualquer ideologia, princípio ou disciplina
por parte dos partidos políticos, só fez aumentar.
brar o tipo catch-all-parties ou partidos
agarra-tudo, surgidos na Europa na dé-
cada de sessenta. Essas agremiações
tinham como objetivo captar o máximo
de votos, atraindo eleitores diversos ou
até contraditórios, não assumiam uma
ideologia precisa e eram dirigidos por
grupos que não
saíam das bases.
Tal evolu-
ção, que transfor-
mou os partidos
de massa euro-
peus em partidos
agarra-tudo, na Inglaterra atingiu, inclu-
sive, o Labour Party. Para enfrentar os
conservadores, este partido originalmen-
te operário penetrou nos meios sociais
mais diversos e hoje sua clientela eleitoral
apresenta caráter heterogêneo, com de-
fecção de parte dos trabalhadores, apoio
das classes médias e adesão crescente de
quadros intelectuais. Traços que lembram
o PT, exceto pelo nível de corrupção e
oportunismo em que mergulhou esse par-
tido, apresentado no passado como ideo-
lógico e representante da pureza das
massas operárias, mas que na realidade é
um misto de máfia e seita.
O impeachment de Dilma Rousseff,
preposta de Lula na presidência da Repú-
blica, foi obra de milhões de brasileiros
que foram às ruas gritar: "fora Dilma",
"fora Lula", fora PT". De lá para cá, o
enfraquecimento do PT se tornou eviden-
te em vários momentos, inclusive, nas
eleições municipais quando os petistas
perderam mais de 60% de suas prefeitu-
ras. E esse enfraquecimento atingiu seu
auge com a prisão do chefe e puxador de
votos, Lula da Silva. Algo impensável há
pouco tempo atrás e que se deu graças a
coragem e a com-
petência do juiz
Sérgio Moro, o
qual foi seguido
por alguns magis-
trados honrados e
eficientes, de ou-
tras instâncias judiciais.
Perdidos e aturdidos, os petistas
buscam soluções mirabolantes e um tan-
to ridículas. Achincalham e ameaçam a
Justiça, enquanto os advogados de Lula
da Silva fazem infindáveis apelações ao
Poder Judiciário.
Frustrados em suas tentativas de
libertar o chefe, o PT humilha-se diante
de Ciro Gomes, tido como de esquerda,
porque no Brasil é chique ser de es-
querda. Nem o PDT nem Ciro Gomes são
de esquerda. Aliás, o próprio PT, na
definição do cientista político Leôncio
Martins Rodrigues, "é uma joint venture
marxista-cristã, resultante de várias cor-
rentes ideológicas, delas a católica e a
marxista as mais importantes".
Quanto a Ciro Gomes, usa pala-
vreado contundentes, tem atitudes
grosseiras, cita dados inconsistentes,
faz agrados a dita esquerda requentada
e ao mercado, quer um vice magnata.
Nesses aspectos, o populista Gomes ves-
te a fantasia modelo Lula e por isso foi
procurado pelo PT, não por ser de es-
querda, mas por fazer tipo que lembra o
encarcerado.
Diversificando, petistas e artis-
tas dos mais devotos, incluindo o irmão
leigo, Frei Betto, assinaram manifesto
de apoio à candidatura de Guilherme
Boulos e sua vice Sônia Guajajara, algo
que aparentemente contraria a afirma-
ção transmitida pelo encarcerado e ine-
legível Lula, de que o candidato é ele.
Boulos, ao que tudo indica até
agora, apresenta como plataforma elei-
toral para resolver os complexos pro-
blemas brasileiros a invasão de imó-
veis, algo bastante rendoso para os es-
pertos que lideram também esse negó-
cio, como se viu quando recentemente
desabou um prédio em São Paulo onde
viviam os chamados sem-teto sob a férrea
disciplina de um mandante. De qual-
quer modo, se o povo descrê dos parti-
dos e dos políticos, existe uma crença
que é a mais forte: a esperança. Quem
conseguir transmiti-la, vencerá.
Perdidos e aturdidos, os petistas buscam
soluções mirabolantes e um tanto
ridículas. Achincalham e ameaçam a
Justiça, enquanto os advogados de Lula
da Silva fazem infindáveis apelações ao
Poder Judiciário.
A profecia do General
Ernesto Geisel! :
O povo sentirá saudades
do Regime Militar
4
Nº 251 - Maio/2018 5
*Aileda
de Mattos Oliveira
*Professora Universitária, ESG/2010, Doutora
em Língua Portuguesa, ADESG 2008,
Acadêmica Fundadora da Academia
Brasiliera de Defesa e Membro do CEBRES
ailedamo@gmail.com
OBrasilocupasem-
pre os primeiros
lugares nas estatísticas, quando se trata
de pendores negativos, inclusive na po-
lítica. Por ter os cargos e as funções —
executivas ou não — das descredenciadas
Casas da República preenchidas com os
mais despreparados e antipatrióticos po-
líticos (até chileno, dizem, (será?) faz par-
te deles) tornou-se um país reconheci-
do, mundialmente, como menção hon-
rosa em falcatruas, em rombos na fazen-
da pública, em demagogia, em sucatea-
mento de palácios governamentais, en-
fim, em todo e qualquer tipo de fraude
e de propinas. Não é demais salientar
que a mão grande ainda entra com de-
senvoltura no bolso do contribuinte que
nada vê de retorno em seu benefício. A
grandeza na improbidade político-ad-
ministrativa das prima-donas está em
conformidade com a grandeza do terri-
tório que dominam, sem pudor.
Tudo no Brasil é gigantesco, inclu-
indo a ausência de moral dos que, recipro-
camente, se tratam de “Excelência”. Tra-
tamento bem de acordo com a excelência
do trabalho na decomposição dos alicer-
ces institucionais, pela
excelência das interpre-
taçõesdasfracasleisque
vigoram sempre a favor
das vantagens, das pri-
oridades, dos privilégi-
os, das imunidades, para
aqueles que nada apre-
sentam em benefício do
povo que lhes sustenta
a excelência da inope-
rância.
Lula, a principal
diva da corrupção, a ‘Evita’ dos fanáti-
cos tietes-mortadela, ainda mantém prer-
rogativas, pois segundo dizem, ocupou
cargo de autoridade, embora nunca tives-
se autoridade para ocupar qualquer car-
go. Entre nós, passivos brasileiros, a lei
não representa a palavra final. É discutida
se vale ou não, de acordo com as circuns-
tâncias em que os amigos fora da lei pre-
cisam dela.
Lula é o “CEO” (Chief Executive
Officer) da malandragem e do estelionato
político, seguido à risca pelo não menos
criminosofilhopolíticoSérgioCabral,que
deixou o estado do Rio de Janeiro falido
e entregue à violência urbana de outros
bandidos, mas que o receberam em pleno
morro,abraçaram-noelhederamcinquen-
ta mil votos, conforme entrevista de Mar-
cinho VP à TV Record.
Este é o Brasil que ainda não disse
por que existe, para que foi “descoberto”,
por que tem em seu território o povo mais
incompreensivelmente passivo do plane-
ta, à exceção de uma parcela, mas que
ainda não fez valer, de verdade, a sua voz
e a sua força política. Como uma criança
sem futuro, o Brasil não sabe, ainda, quan-
do vai crescer, ética e moralmente.
Dominado pela malta política mais
vergonhosa, que pontifica em seu territó-
rio e o devasta; apadrinhada por um STF
comprometido e, por isso, amplamente
desacreditado, essa personificação da
arrogância e da ousadia zomba da Justiça
e das demais instituições, todas medro-
sas e apalermadas nas atitudes que to-
AS PRIMA-DONAS DA
POLÍTICABRASILEIRA
Tudo no Brasil é gigantesco, incluindo a ausência de
moral dos que, reciprocamente, se tratam de “Excelência”.
mam, quando tomam. Este país parece
apodrecer na estagnação de sua própria
inércia.
Está difícil escrever artigos, tudo já
foi dito, mas em vão; nada se modifica. A
voz revoltada do político, parte integran-
te do círculo das prima-donas, cinica-
mente, fala em democracia, por perceber
que seus interesses ficaram ameaçados
com a prisão do papa da anarquia. É o mo-
mento que despeja na tribuna a verbor-
rágica defesa de uma democracia unilate-
ral, que mantenha, apenas, as suas regali-
as, as suas proclamadas imunidades,
que precisam urgentemente ter fim. Renan
Calheiros é essa voz de ator canastrão, e
as suas contradições mostrou-lhe a sena-
dora Ana Amélia ao falar para todo o
Senado da sua hipocrisia democrática,
pois apoiou deslavadamente o semi-
impeachment da matrona e criminosa
Dilma. O seu patético discurso tinha jeito
de uma defesa prévia, ao notar que o clube
dos parceiros está perdendo os seus só-
cios, para o sistema penitenciário. A ques-
tão é que o STF age como defensoria pú-
blica dos imunes (ou imundos) e devolve
alguns para as suas mansões, minando o
trabalho da Polícia Fede-
ral e dos juízes de todas as
instâncias.
Por que voltou ao
Rio Sérgio Cabral? Para
retornar às facilidades dos
presídioscariocas?Dizem
que os privilégios desse
larápio acabaram, mas no
Brasil, as benesses aos
políticos não têm fim, mu-
dam apenas de aspecto,
de nome, de intermediári-
os. Assim, seu retorno, supõe-se que po-
deria ter sido previamente costurado,
quando foi conduzido a Curitiba.
Como já disse, está difícil escrever
artigos, quando as naus não enfunam as
velas para seguirem em frente em busca
de novos mares. Satisfazem-se em perma-
necer sob oefeitoeternodacalmariapregui-
çosa.Refiro-meàsabotagempolíticacontra
o país dos mesmos indivíduos que preten-
dem permanecer ad aeternum escorados
nas leis transversas como beneficiários
de prerrogativas, leis que eles próprios
redigiram e eles mesmos interpretam.
As prima-donas da política brasi-
leira são a causa da doença endêmica
da ladroagem que se enraizou no Brasil
ou elas, saídas do seio do povo, já tra-
zem em si, em latência, a esperteza e o
jeitinho matreiro dessa gente brasileira
descomprometida com a verdade? A va-
cina é o voto, mas os vacinadores - o po-
vo - não têm credenciais para aplicá-la,
pois estão neles os sintomas da doen-
ça. O círculo vicioso ameaça, perigosa-
mente, continuar regendo os destinos
da nação.
Eduquemos, primeiro, a popula-
ção. É difícil, mas um dia o primeiro
passo tem que ser dado, se a nação de-
seja civilizar-se. Estamos muito longe
disso, infelizmente, tanto da educação,
quanto da civilização.
Como uma criança
sem futuro, o Brasil
não sabe, ainda,
quando vai crescer,
ética e moralmente.
No Brasil, as benesses
aos políticos não têm
fim, mudam apenas de
aspecto, de nome, de
intermediários.
IMPORTANTE
1
2
O MÊS DE MAIO
A26 de Maio, o Grupo e o Jornal In-
confidência completaram 24 anos
de criação e de presença no cenário na-
cional, em defesa da verdadeira demo-
cracia, da nossa soberania, da socieda-
de brasileira e, particularmente, da nos-
sa Instituição e da família militar.
Para nós, brasileiros, maio é consi-
derado o mês das grandes celebrações. É
chamado de mês de Maria (dia 13, Nossa
Senhora de Fátima), das noivas e nele está
inserido o Dia das Mães. São também
festejados e relembrados o Dia do Traba-
lhoa1ºdemaio,oDiadaVitória,a8,sendo
comemorado nesta data o término da II
Guerra Mundial e a participação vitoriosa
da FEB na Itália, no dia 13 a Abolição da
Escravatura (Lei Áurea/1888). Ainda, ou-
tras datas não menos importantes para os
militares são os dias das Comunicações
(05),daCavalaria(10),daInfantaria(24)e
do Serviço de Saúde (27), quando são
relembrados e cultuados os seus patro-
nos, nossos heróis Marechal Rondon, o
legendário General Osório, o Brigadeiro
Sampaio e a Batalha de Tuiuti e o General
Severiano Ribeiro.
Recentemente, também em maio,
acrescente-se mais uma importante data
histórica, a aprovação há 2 anos do im-
peachment da presidente Dilma, para
felicidade da Pátria Brasileira.
E ainda neste mês de maio, aconte-
ceram as merecidas prisões do ex-tesou-
reiro do PT, Delúbio Soares e do ex-go-
vernador de Minas, Eduardo Azeredo
(ainda faltam os outros dois), a greve dos
caminhoneiros e a campanha sórdida
movidapelaPTVGlobocontraoExército
Brasileiro.
Neste período nosso Jornal tem
mantido uma posição intransigente, sem
tréguas, contra a corrupção reinante em
todas as esferas federal, estaduais e mu-
nicipais, a impunidade, a marxização da
Educação e da História do Brasil, a ide-
ologia de gênero, o aparelhamento com
incompetentes e corruptos em impor-
tantes cargos/funções governamentais,
levando o país à desorganização social
e econômica, como muito bem compro-
vada nos dias atuais, causando descré-
dito no exterior, grande tristeza e sofri-
mento ao povo brasileiro.
Temos a convicção de que ao de-
fender veementemente as nossas Forças
Armadas, a Soberania Nacional, o Patrio-
tismo, os valores éticos e morais, denun-
ciando os crimes cometidos por aqueles
que deveriam dar os exemplos, principal-
mente os integrantes dos três Poderes,
expressamos a opinião e os anseios da
sociedade brasileira, que conosco co-
munga dos mesmos ideais.
O General de Exército
Antonio Hamilton Martins Mourão,
a 30 de maio, foi eleito por
aclamação presidente do Clube
Militar. Tomará posse no dia 26
de junho, data da fundação do
Clube em 1887.
VIII ENCONTRO DO
JORNAL INCONFIDÊNCIA
Será realizado a 29 de junho, 6.ª feira, às 14:30hs, no Salão Cristal
do Clube Militar/Sede Lagoa, o VIII Encontro dos articulistas e
colaboradores do Jornal Inconfidência - Leia na página 10Leia na página 10Leia na página 10Leia na página 10Leia na página 10
SOMOS FEB
CLUBE MILITAR
Fotografia da solenidade realizada no domingo, 06 de maio,
na Praça Liberdade/BH em comemoração ao Dia da Vitória - PPPPPÁGINAÁGINAÁGINAÁGINAÁGINA 66666
Foto: Correspondentes FEBFoto: Correspondentes FEBFoto: Correspondentes FEBFoto: Correspondentes FEBFoto: Correspondentes FEB
O atual e o futuro presidente do Clube
Militar, Generais Pimentel e Mourão
5
8Nº 251 - Maio/2018 6
“Conspira contra sua própria grandeza, o povo que não cultiva seus feitos heróicos”
*BRASILEIRO, MEMÓRIA CURTA*
29 de abril, uma grande data!
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Batizadode “Tra Ami-
ci” o Festival Brasi-
leiro que foi realizado na
Itália de 20 a 25 de abril
deste ano, teve o objeti-
vo de promover negócios
entre os dois países, ca-
pacitar agentes de turis-
mo, reforçar a história de
amizade entre Itália e Bra-
sil, e principalmente ho-
menagear os heróis da
ForçaExpedicionáriaBra-
sileira - FEB, que nos anos quarenta, luta-
ram para libertar a Itália das garras nazis-
tas.
O Festival que recebeu mais de 10
mil pessoas foi uma iniciativa do Ministé-
rio da Defesa, do Gabinete de Segurança
Institucional, do Minis-
tério das Relações Exte-
riores (Itamaraty) e do
Instituto Brasileiro de
Turismo(EMBRATUR).
As atividades cul-
turais apresentadas pa-
ra a plateia italiana fica-
ram restritas à Culiná-
ria, dança e música bra-
sileiras. Para os brasilei-
ros que fizeram parte da
programação, foi reali-
zada visita aos sítios his-
tóricos relativos à atua-
ção da FEB na Segunda
Guerra Mundial.
De forma sucinta,
a programação compre-
endeu as seguintes cida-
des: Roma (Embaixada Brasileira), Pistóia,
Porreta Terme e Montese.
Dentre diversas outras autoridades
civis e militares brasileiras e italianas, lá es-
tiveram os Excelentíssimos Senhores: Gen.
Joaquim Silva e Luna – Min. da Defesa, Gen.
Sérgio Etchegoyen – Min. de Segurança Ins-
titucional, Vinícius Lummertz – Min. do Tu-
rismo, Antônio de Aguiar Patriota – Embai-
xador do Brasil na Itália, General João Ca-
milo Pires de Campos – Comandante Mi-
litar do Sudeste, na oportunidade repre-
sentando o Comandante do Exército, Gen.
FEB - FORÇA EXPEDICIONARIA BRASILEIRA
TRA AMICI – Entre Amigos
Riyuzo Ikeda – Diretor do Patrimônio His-
tórico e Cultural do Exército – DPHCEx e
o Gen. Luiz Felipe Linhares – MD.
Fato importante a ser realçado foi a
presença de um pequeno grupo de alunos
da AMAN e da ESA, afinal são esses ra-
pazes que nos respectivos
postos de comando que as-
sumirão no futuro, levarão
adiante a gloriosa história
da FEB. Tiveram a oportu-
nidade de tatear o TO da FEB,
devidamente instruídos pe-
lo material previamente pre-
parado e pelo o vasto conhe-
cimento do Gen. Campos e
dos coronéis Ricardo Augus-
to do Amaral Peixoto (Adi-
do do EB na Itália) e Cláu-
dioSkoraRosty(CEPHiMEx/
DPHCEx).
Durante toda a pro-
gramação, foram entreguem
lembranças e comendas,
realizadas algumas emo-
cionantes apresentações mu-
sicais de um quinteto de cordas brasi-
leiro, foi inaugurado o busto do Mare-
chal Mascarenhas de Moraes que fica-
rá fixado perto do local onde funcionou
o seu QG, na cidade de Porreta Terme e
no dia 25, DIA DA LIBERTAÇÃO DA
ITÁLIA, todos participaram da já tradi-
cional festa em Montese, que lembra e ho-
menageia o soldado brasileiro. Mais uma
vez as crianças locais interpretaram a
lindíssima CANÇÃO DO EXPEDICIO-
NÁRIO trazendo lágrimas aos olhos de
muitos.
Crianças de Montese interpretam a Canção do Expedicionário
Abertura do Festival, na Embaixada, em Roma
*Marcos Moretzsohn
Renault Coelho
* Presidente da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – Regional BH
- Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil - Sócio Correspondente do Instituto de
Geografia e História Militar do Brasil - Pesquisador Associado ao CEPHiMEx
COMEMORAÇÕES DO
DIA DA VITORIA EM BH
Em antecipação ao dia oito de maio,
DIA da VITÓRIA das forças aliadas
contra os Nazi-fascitas em 1945, na ma-
nhã do domingo, dia 6, Belo Horizonte
lembrou a importante data realizando emo-
cionante solenidade na Praça da Liberda-
de, palco de todas as grandes manifesta-
ções cívicas no Estado de Minas Gerais.
O evento foi organizado pelo Co-
mando da 4ª Região Militar em parceria
com a Regional B.Hte. da Associação Na-
cional dos Veteranos da Força Expedici-
onária Brasileira – ANVFEB-BH.
Além do General de Divisão Hen-
rique Martins Nolasco Sobrinho – Coman-
dante da 4ª Região Militar, diversas auto-
ridades civis e militares lá estiveram pre-
sentes para emprestar prestígio à comemo-
ração.
Foi um momento memorável para a
história do pós guerra da FEB que só foi
possível graças ao empenho e esforço das
seguintes pessoas: Cel Marcelo e Major
De Paula (ambos da 4ª RM), Mirian de
Leo, Fátima Moreira Pfeilsticker, Cap. Joel
de Carvalho e Renata Hermógenes (todos
da ANVFEB BH).
Quatro veteranos, heróis da FEB,
experimentaram o carinho e as homena-
gens que lhes foram prestadas pelos de-
mais presentes. Foram eles: Sargento Ro-
drigues, Sd. Mário Secundino, Sd. Ma-
nuel Jerônimo e Sd. Hélio do Espírito
Santo.
Durante a sole-
nidade foram entre-
gues duas comendas
concedidas em reco-
nhecimento aos rele-
vantes serviços pres-
tados à preservação
da paz e divulgação
da historia da Força
Expedicionária Brasileira. Na oportuni-
dade o Gen. Nolasco foi agraciado com
a Medaglia Europea (da Federação Italia-
na do Combatente Aliado) e o Maj. PM
Orleans Antônio Dutra, com a Medalha
Marechal Mascarenhas de Moraes (da
ANVFEB).
Finalizando o momen-
to cívico/patriótico, desfila-
ram em continência ao Co-
mandante da 4ª Região Mili-
tar e aos quatro heróis pre-
sentes: representações do Exér-
cito, Força Aérea Brasilei-
ra, Polícia Militar de Minas
Gerais, Bombeiros Militares,
Guarda Municipal de Belo Ho-
rizonte, Associação de Ex-
Combatentes do Brasil, As-
sociação de Reservistas do
Exército Brasileiro (AREB)
e de Ex-Integrantes do Ba-
talhão de Suez, grupos de Escoteiros e,
integrantes do Regimento Inconfidentes
(representante local da ABPVM) com suas
já tradicionais viaturas militares histó-
ricas.
O ponto alto da festa foi a inclusão
e a consequente participação de mais 500
familiares dos heróis febianos já faleci-
dos que pela primeira vez integraram o
“REGIMENTO IMORTAL”. O enorme
contingente, armado de pura emoção, des-
filou orgulhosamente trajando camisetas
estampadas com fotografias de seus en-
tes queridos. Pessoas de quatro gerações,
muitas com dificuldade locomotora, outras
com limitações visuais que fizeram ques-
tão de manter viva a memória dos verda-
deiros heróis brasileiros.
Inauguração do busto do
Marechal M. de Moraes,
emPorretaTerme
Desfile do Regimento Imortal
Os heróis febianos desfilam nas tradicionais viaturas históricas da ABPVM
A 148ª Divisão de Infantaria alemã rendeu-se incondicionalmente
ao Comando do 6º RI da FEB
O general Otto Fretter Pico rende-se
ao comando brasileiro
VENCEM OS BRASILEIROS
A RESISTÊNCIA NAZISTA
OS NÚMEROS DA FEBFEBFEBFEBFEB
6
Nº 251 - Maio/2018 7
P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S
QUE PARTIDO É ESSE?
PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL
Comprovação de que o roubo, a trapaça, a deso-
nestidade e práticas criminosas correlatas estão
no DNA da nomenklatura petista. A Papuda e a prisão
curitibana, lotadas de petistas corroboram a assertiva
de que o PT é um valhacouto de criminosos e não me
deixam mentir.
GOVERNO IDENTIFICA 390 PEÇAS
ROUBADAS POR LULA E DILMA NO
SINDICATO DOS METALÚRGICOS
DE SÃO BERNARDO
O BRASIL que eu quero!
ATENDENDO PEDIDO
DA PTV GLOBO
Embora o ex-presidente Lula ainda apareça entre
os favoritos para disputar a preferência do elei-
torado nas eleições presidenciais de 2018, alguns
aspectos importantes da pesquisa divulgada pelo Da-
ta Folha neste fim de semana trazem mais dados ne-
gativos do que positivos para o petista.
Como candidato, Lula é praticamente inviável sob
o ponto de vista técnico. Além de ser apontado como o
responsável pelo governo mais corrupto da história do
Brasil, segundo a opinião de 62% dos eleitores, o petista
tem ainda um dos mais altos índices de rejeição popular.
Lula não consegue ultrapassar a barreira dos 30%
de preferência do eleitorado em todas as pesquisa feitas
de um ano para cá, segundo o Datafolha. O petista ainda
é formalmente rejeitado por 54% do eleitorado. Mesmo
com a intensa campanha que tem feito por todo o Brasil
nos últimos meses e com o apoio de setores da imprensa,
Lula não consegue avançar na preferência dos eleitores
nem diminuir seus altos índices de rejeição.
Como é praticamente o único candidato mais ali-
nhado com a esquerda tradicional, Lula sofrerá ainda
um novo revés, caso consiga registrar sua candidatu-
ra. Qualquer outro candidato mais a esquerda poderá
minar mais da metade de suas intenções de votos, jo-
gando o petista para o rodapé da lista de preferência
do eleitorado.
LULA É O MAIS REJEITADO
E O MAIS CORRUPTO DA
HISTÓRIA DO BRASIL
IMPRENSA VIVA
Lula é o mais rejeitado e o mais corrupto
da história do Brasil, segundo DataFolha.
Dilma é a segunda mais corrupta.
RIO - Uma bandeira anticomunismo amanheceu
estendida em uma das laterais do Morro do Cor-
covado neste sábado, dia do bicentenário do alemão
Karl Marx, considerado o "pai" do comunismo. Da
Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa, e da Rua Jar-
dim Botânico, era possível visualizar a bandeira, de
fundo vermelho, que apresentava os símbolos da foi-
ce e do martelo em amarelo cortados por uma tarja
preta e circundados pelas frases "O Brasil jamais será
vermelho"e"Foracomunismo".Embaixo,estavamescri-
tos os nomes dos ex-presidentes Fernando Henrique
Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Segundo o Grupamento de Socorro Florestal e Meio
Ambiente do Alto da Tijuca, os bombeiros termina-
ram a operação de retirada da bandeira do local às
18h40m.
BANDEIRA CONTRA O
COMUNISMO É COLOCADA
NO MORRO DO CORCOVADO
Como lembrança: o atual governador Fernando
Pimentel quando prefeito de BH empregou na Pre-
feitura, sem concurso e com altos salários o irmão e o ex-
marido de Dilma Rousseff (tenho os comprovantes), sua
companheira nos atos terroristas cometidos em Porto
Alegre. Quando Ministro do Planejamento no desgo-
verno Dilma, recebeu um milhão de reais para apresentar
palestras e consultorias às 10 regionais da Fiemg – Fe-
deração das Indústrias do Estado de Minas Gerais, que
jamais foram concretizadas. Devolveu o dinheiro? A
Fiemg cobrou? A OAB/MG se manifestou? Os federados
reclamaram? As entidades de classe, os clubes de servi-
ços, a mídia venal e vendida se manifestaram? É falta de
vergonha na cara. Está indiciado na Operação Anacrô-
nico. Pense, nisso nas eleições deste ano!
“Crimes na ‘ditadura’
militar existiram?
Com certeza. O pior foi
dar anistia a todos os
bandidos que nos
governaram”.
FERNANDO PIMENTEL
www.contraovento.com.br
SÓ QUEM NÃO TÁ EM CRISE
É ADVOGADO DE PETISTA.
Internet
7
8Nº 251 - Maio/2018 8
* Ernesto Caruso
*Coronel, Administrador, Membro da AHMTB
Não é isso que os revi-
sionistas históricos
estão a fazer? Apagando ou
deturpando os heróis na-
cionais do passado ou assassinando re-
putações do presente. Mudam até deno-
minações de logradouros acintosamen-
te, aliciando vereadores de cultura incipien-
te conduzidos por outros, doutrinados e
adestrados para o processo de descons-
trução da sociedade tradicional. Inocen-
tes úteis.
A venturosa lei, ainda que lamen-
tavelmente tardia — clamada Lei Áurea
por seu esplendor — teve magna impor-
tância e significado devidos às raízes da
nacionalidade; frutos da miscigenação
ditada pelo instinto e pelo amor, gerada
na colonização, a vencer barreiras como
a antropofagia e a compartilhar a fé cristã
dentre os aborígenes e posteriormente com
os africanos aqui aportados como escra-
vos.
Abolição que supera a simples revo-
gação da lei e se coaduna com a consciên-
cia humana que abomina a prática de um
costume registrado nas profundezas das
civilizações onde os vencidos eram trans-
formados em escravos quando não sacri-
ficados. Independentemente da cor da pe-
le. Prevalecia a lei do mais forte a subjugar
os mais fracos.
Quando foi sancionada a Lei Impe-
rial nº 3.353 - 13/05/1888, o Brasil tinha
em torno de 15 milhões de habitantes,
sendo libertos em torno de 700 mil escra-
vos.
A destacar a tenacidade dos aboli-
cionistas e pressão inglesa a escravatu-
ra foi gradualmente neutralizada pela le-
gislação a partir de 1831 com a Lei Feijó,
que proibia a importação de escravos, de-
clarando-os livres. Com a Lei Eusébio de
Queirós, a escravidão foi declinando e subs-
tituída no trabalho por imigrantes euro-
peus.
A Lei do Ventre Livre /1871, san-
O DIA 13 DE MAIO NÃO PODE SER ESQUECIDO
cionada pela princesa Isabel, declarou li-
vres os filhos de escravas nascidos após
aquela data. E em 1885 a Lei dos Sexa-
genários foi mais um passo na conquis-
ta da liberdade no dia 13 de maio que a
sociedade não pode olvidar como data his-
tórica e significativo simbolismo no aper-
feiçoamento interior de cada gente na in-
cessante busca da igualdade, fraternidade
que resulte no bem-estar de todos.
Nem olvidar os abolicionistas co-
mo Joaquim Nabuco, José do Patrocínio,
André Rebouças, Rui Barbosa, Castro Al-
ves, etc. E a princesa Isabel como regente
chancelando o ato.
Lembrar do Duque de Caxias que
na pacificação alcançada na Revolução
Farroupilha em 1845 houve por bem pa-
tentear a liberdade concedida aos cati-
vos que integraram as tropas dos farra-
pos, um gesto humanitário além da anis-
tia concedida a todos.
Rememorar trecho da carta do Ma-
rechal Deodoro, presidente do Clube Mi-
litar (1887) enviada à Princesa Regente:
“Senhora – Os oficiais... eles, que jamais
negarão em bem vosso os mais decidi-
dos sacrifícios, esperam que o Governo
Imperial não consinta que nos destaca-
mentos do Exército que seguem para o
interior, com o fim, sem dúvida, de man-
ter a ordem, tranquilizar a população e
garantir a inviolabilidade das famílias,
os soldados sejam encarregados de cap-
tura de pobres negros que fogem à es-
cravidão ou porque vivam já cansados
de sofrer os horrores, ou porque um raio
de luz da liberdade lhe tenha aquecido
o coração e iluminado a sala. Senhora!
A Liberdade é o maior bem que possu-
ímos sobre a terra; ...”
São páginas vivas da História. De-
vem ser perpetuadas nos livros, nas vias
públicas, nos monumentos, nas cáte-
dras, nas mentes...
Missão importante que cabe aos edu-
cadores e autores de livros didáticos di-
vulgarem os fatos históricos como ocor-
reram e à sociedade, em especial aos pais
dos alunos no ensino fundamental, fisca-
lizarem o que está sendo transmitido aos
seus filhos. Não deixar que a ideologia pre-
pondere e sub-repticiamente conspurque
as tradições e enfraqueça a unidade na-
cional.
Ressaltar que foi uma época obs-
cura a perdurar por longo tempo no mun-
do. Mas, que no Brasil apesar da abo-
lição mais tardia, a miscigenação ocor-
reu com muita amplitude diversamente
de outras nações.
A citar que nos Estados Unidos, os
escravos foram libertos em 1863 com po-
sições confrontantes entre os estados do
Sul e do Norte que resultou na Guerra da
Secessão (1861/65) e cem anos depois, na
década de 1960, havia resquícios nos
ônibus divididos para brancos à frente e
negros atrás. Igrejas, escolas e sanitários
públicos específicos para cada grupo.
Segregação imposta pelas instituições
(vídeos). Mais as ações terroristas da Ku
Klux Kan assassinando e incendiando.
Repudiar a pregação ideológica que
no fundo propõe a rejeição da ascen-
dência materna ou paterna, seja indíge-
na, branca ou negra. É justo fazer isso
com pai e mãe? Mestiço é mestiço. O Bra-
sil é assim. Não à importação do “apartheid”
pelos revisionistas. Necessitados, desas-
sistidos, etc precisam de atenção do po-
der público independentemente da cor da
pele, da religião...
https://www.youtube.com/watch?v=wACF9A4yYjc
https://www.youtube.com/watch?v=ievm108hdnM
Em três de setem-
bro de 1843, a nau
Constituição singrou as águas da Guana-
bara e aportou no Rio de Janeiro. Trazia ao
Brasil Teresa Cristina de Bourbon, espo-
sa de D. Pedro II, de cujo casamento nas-
ceu, em 1846, no Paço de São Cristóvão,
a carioca Isabel, aquela a quem o futuro
consagraria como “A Redentora”[1]
.
A Princesa Leopoldina, irmã mais no-
va de Isabel, faleceu em Viena em 1871, o
que muito abalou o Imperador e levou-o
à Europa. Havia dito que “se não lhe des-
sem a lei que libertaria os escravos, pre-
feria não voltar”[2]
. Eis o porquê de ter a
Princesa Isabel assumido a Regência e pres-
tado o respectivo juramento no Senado, em
20 de maio daquele ano.
Sua Alteza Imperial Regente torna-
ra-se, naquele memorável dia, a primei-
ra mulher Chefe de Estado no Brasil. Éra-
mos uma monarquia parlamentar, com a
Chefia de Governo exercida, então, pelo
Visconde do Rio Branco, Presidente do
Conselho de Ministros.
A História havia reservado à nossa
primeira Chefe de Estado a honra e a glória
de sancionar, em 28 de setembro de 1871,
a Lei do Ventre Livre. Após sua assinatu-
ra, não nasceriam mais escravos no Bra-
sil. Pedro Calmon registra: “a última das
sessões em que se debateu o projeto ficou
histórica, porque das galerias caíam flo-
res e o ministro dos Estados Unidos reco-
lheu algumas, dizendo que as mandaria
para o seu país, a fim de que vissem acolá
que fazíamos sob chuva de pétalas o que
tanto sangue lhes custara...[3]
” Vicente Ta-
pajós esclarece: “após a luta mais encar-
niçada de que se tem notícia nos anais
parlamentares do Brasil, depois de ha-
ver feito nada menos de vinte e um dis-
HONRA E GLÓRIA À PRIMEIRA MULHER CHEFE DE ESTADO NO BRASIL
NR: Ao homenagearmos a Princesa Isabel, também homenageamos, indireta-
mente, o Duque de Caxias, um fervoroso monarquista, cuja invicta espada
defendeu o Império do Brasil por muitas décadas, mantendo-o uno e indivisível.
Princesa Isabel
* Paulo Cesar
de Castro
cursos, Silva Paranhos conseguiu apre-
sentar à Princesa Isabel... a lei... que li-
bertou todos os filhos de escravos que nas-
cessem daquele dia em diante.[4]
”
Por dois outros períodos a Princesa
voltaria a ser Regente, sem jamais inven-
tar ser “regenta!” ou tentar impor-se por
palavra extravagante na última flor do Lá-
cio. Assumiu a responsabilidade de Che-
fe de Estado de 1876 a 1877, em virtude de
viagem do Imperador aos
Estados Unidos; e de 1887
a 1889, quando D. Pedro II,
enfermo, buscou curar-se
na Europa. Em sua terceira
regência seria definitiva-
mente consagrada e entro-
nizada nos corações dos
brasileiros educados em fa-
mílias sadias, sem precon-
ceitos em face do mérito, es-
tudiosos e ciosos dos va-
lores cristãos.
O abolicionismo en-
controu em Sua Alteza Im-
perial o que Pedro Calmon
chamou de suprema esperança[5]
. Severa
senhora exultantemente católica, externa-
va coragem ante o tenso desafio enfrenta-
do pela Nação e pelo Trono. Exemplos não
faltam: em 12 de fevereiro de 1888 pôs-se
à frente de uma batalha de flores, em Pe-
trópolis, em prol da abolição; em 1886, im-
pedira que a polícia atacasse um quilombo
de negros fugidos, mantido pelo comerci-
ante José de Seixas Magalhães, ato que fi-
cou conhecido como episódio das camé-
lias do Leblon.
A Lei 3.353, de 13 de maio de 1888,
é o ápice de sua glória de Chefe de Estado.
Trata-se do diploma consagrado como a
Lei Áurea, que a Princesa Imperial Regen-
te assinou com uma pena de ouro, crave-
jada de pedras preciosas, adquirida pelo
povo, a Cr$ 0,50 por pessoa [6]
, por pro-
posta do Professor Luís Pedro Drago.
“A cerimônia de assinatura, no Paço da
Cidade, foi indescritível nos seus tons
emocionantes, oradores deslumbrados,
o povo a vitoriar a “Redentora”; Patro-
cínio, de joelhos, a querer beijar os pés
da Regente, e retórico, transfigurado:
‘Minha alma sobe de joe-
lhos nestes Paços!’[7]
”.
O Papa Leão XIII
concedeu-lhe a “Rosa de
Ouro”, condecoração ofe-
recida pelo Sumo Pontí-
fice como símbolo per-
manente de reverência,
estima e afeição paterna a
personalidades que te-
nham demonstrado espíri-
to de lealdade para com a
Santa Sé[8]
. Que demons-
tração superior poderia
ter sido dada por alguma
brasileira até hoje?
Nossa primeira Chefe de Estado é
também, a bem da verdade, a segunda e a
terceira mulher brasileira Chefe de Esta-
do, posto que por três vezes distintas di-
rigiu os destinos da Nação e, em duas de-
las, tomou decisões que se perpetuaram
na História da Pátria.
Na Catedral de São Pedro de Alcântara,
em Petrópolis, repousam, desde 1971, Sua
Alteza Imperial, Isabel, seu consorte, o Con-
de D’Eu, marechal do Exército, D.Pedro de
Alcântara, Príncipe do Grão Pará, e sua es-
posa. Repousam naquele
templo, desde 1939, seus
pais D. Pedro II e Dª Tere-
sa Cristina[9]
. Oremos por
todos eles, nós brasilei-
ros muito lhes devemos.
Oremos, em especial
pela “Redentora”, todos
nós brasileiros brancos
e negros, mulatos e índios, amarelos e ma-
melucos. Oremos para que a cada 13 de
maio sua memória seja condignamente
louvada e exaltada. Oremos para que, por
intercessão de São Pedro de Alcântara,
Deus, velando pela paz e harmonia da Na-
ção Brasileira, a nós e a nossos descen-
dentes nos livre do venenoso ódio racial
que nos querem inocular.
Lembremos de que, em homenagem
à Princesa, um monumento ergue-se fren-
te à Princesinha do Mar, na avenida que le-
va seu nome, no Rio de Janeiro. Lembre-
mos, também, que na mesma metrópole, a
“Avenida 28 de Setembro” celebra a assi-
natura das leis do “Ventre Livre” e dos
“Sexagenários”.
Honremos e glorifiquemos a Princesa
Isabel, a Regente, a Redentora,
primeira Chefe de Estado do Brasil.
* General de Exército / Prof. Emérito da
ECEME, comandou o 21º GAC, a 4ª RM/4ªDE,
foi Chefe do DEP/DECEX e Instrutor das
principais Escolas de Formação
[1] - Calmon, Pedro. História do Brasil, Vol. V, p.1649. Rio de Janeiro, 1959: Livraria José
Olympio Editora. - [2] - Id. Página 1778. - [3] - Id. Página 1779. - [4] - Tapajós, Vicente.
Manual de História do Brasil. Rio de Janeiro, 1957: “Organizações Simões” Editora. - [5] -
Obra cit. Pág. 1805. - [6] - Costa, José Ferreira. Livro-Texto de História do Brasil. Rio de
Janeiro, 1960: F. Briguiet & Cia, Editores. Pág. 281. - [7] - Calmon, Pedro, op. Cit., pág.
1810. - [8] - Em http://www.wikipédia.org./Wiki/Rosa_de_ouro - [9] - Em: http://
www.netpetropolis.com.br/
8
Nº 251 - Maio/2018 9
*Graça Salgueiro
* É jornalista independente, estudiosa do Foro de São Paulo e do regime castro-comunista e
de seus avanços na América Latina, especialmente em Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil.
É articulista, revisora e tradutora do Mídia Sem Máscara e proprietária do blog Notalatina.
*Aristóteles
Drummond
* Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ
aristotelesdrummond@mls.com.br
www.aristotelesdrummond.com.br
VENEZUELA SEM SAÍDA
AVenezuela conti-
nuará neste clima
cada vez mais catastró-
fico, com sofrimento para o povo e, em
breve, sérias restrições à fuga do país.
Não existe nenhuma solução interna
possível, pois o esquema montado pelo
comunismo internacional, em 1943, que
sobrevive, deu certo e é irreversível.
A grande derrota do comunismo
se deveu a duas instituições respeita-
das e influentes, principalmente, nos paí-
ses latinos: as Forças Armadas e a Igre-
ja, hoje com a ajuda das diferentes ten-
dências evangélicas.
Em plena II Guerra Mundial, Stalin,
ocupado com a presença alemã em seu
território, não suspendeu os trabalhos
da equipe voltada para a dominação do
ocidente, que seria retomado tão logo
terminasse o conflito. Constatou-se, po-
rém, que o movimento perdera déca-
das em seu avanço na América Latina,
em função da vitória de Franco, na Es-
A grande derrota do comunismo se deveu a duas instituições respeitadas e influentes, principalmente,
nos países latinos: as Forças Armadas e a Igreja, hoje com a ajuda das diferentes tendências evangélicas.
panha, e na consolidação de Salazar, em
Portugal, com reflexos em todo o conti-
nente. E a avaliação é que o apoio inter-
no obtido por Franco teve origem na
maioria dos militares
e na ação da Igreja
Católica, que foi alvo
de muita violência,
promovida pelos re-
publicanos, anarquis-
tas e comunistas, com
igrejas incendiadas e
religiosos executa-
dos.
Desde então, a
prioridade foi minar
essas duas institui-
ções. No Brasil, pouca gente lembra
que tivemos mais militares afastados
no setor público do que civis e que a
revolução de 64 foi precipitado por mo-
vimentos de sargentos amparados pelo
então presidente da República. Mais uma
vez o comunismo seria derrotado pela
ação de militares e pela cobertura da Igre-
ja e da mídia.
Não podendo promover nova in-
filtração nas Forças Armadas, alertas
desde 35 e renovadas em
64, o comunismo come-
çou a dar atenção a sus-
citar divisões entre os ca-
tólicos, obtendo certo su-
cesso com a Teoria da Li-
bertação e a presença de
religiosos em passeatas
e outras manifestações.
O freio veio depois da re-
democratização, com a
ação enérgica de João Pau-
lo II, mas ainda existem
focos de militância de esquerda no cle-
ro, sendo exemplo o bispo de Sete La-
goas, em Minas, e alguns celebrantes na
PUC do Rio.
O sucesso bolivariano-cubano na
Venezuela se deu a partir da ação ou-
sada de Chávez, ele mesmo coronel do
Exército, que afastou oficiais superio-
res, promoveu militares afinados com
ele e importou instrutores e soldados
de Cuba. Acabou com as Forças Arma-
das. O clero, que já vinha infiltrado, foi
neutralizado e a mídia apagada, sem ne-
nhum protesto da Associação Interame-
ricana de Imprensa. Hoje, a Venezuela
está sem liberdade política, não possui
mais empresários, não tem imprensa e
não há militares com os compromissos
democráticos naturais.
O cerco econômico, que de fato já
existe pela falência do país, não resolve
a crise política. Resta uma improvável
intervenção externa, nos moldes daque-
la feita por Ronald Reagan em Granada,
que estava a um passo de ser subordi-
nada integral de Cuba.
Esta é uma avaliação
a ser meditada!
Pouco depois das 18:00 (hora local) a Registradoria Nacional havia apurado mais de 96%
dos votos e dava como resultado um segundo turno, que levaria a disputarem outra vez Iván
Duque, com larga margem de folga, e Gustavo Petro, o terrorista do M-19
Omês de maio foi
marcado por duas
importantes eleições presidenciais no
continente sul-americano, mas mui-
to distintas entre si.
Na Venezuela, o ditador Nicolás
Maduro, através de sua ilegal e incons-
titucional Assembléia Nacional Cons-
tituinte (ANC), antecipou as eleições de
dezembro para 20 de maio, mesmo
com o rechaço de todas as nações de-
mocráticas do mundo, e vetou o direito
legal dos partidos de oposição se can-
didatarem. Esses partidos já haviam
decidido não inscrever candidatos por-
que, ao fazerem isso, estariam legiti-
mando a ANC, mas deveriam ter o
direito legítimo de participar, caso o
Conselho Nacional Eleitoral (CNE)
não fosse mais um dos poderes se-
qüestrados pela ditadura. A MUD (que
abriga partidos de todos os matizes,
inclusive de esquerda insatisfeitos
com Maduro) orientou sua militância
e eleitores a não ir votar, uma vez que
lá o voto não é obrigatório, pois se
assim fizessem estariam avalizando a
fraude, não só
do pleito mas de
toda a situação
ilegal porque
passa a Vene-
zuela hoje.
Como era de se esperar, Madu-
ro foi re-eleito com 5.823.728 votos,
e seu “opositor” Henri Falcón, saído
das filas do chavismo desde a década
dos 90 até 2010, obteve 1.820.552
votos. Num país onde a fuga de pes-
soas que pedem asilo em países vizi-
nhos aos montões, para se livrar da
fome, da miséria, da violência e da fal-
ta de medicamentos, essa "vitória"
soa como um grande soco no estô-
mago da humanidade inteira. Mas te-
ve o apoio do Foro de São Paulo (FSP),
VENEZUELA E COLÔMBIA:
DUAS ELEIÇÕES, DOIS RUMOS DISTINTOS
NOTA: Com a paralização dos caminhoneiros os brasileiros estão ex-
perimentando, ainda de forma muito suave, o que vivem há décadas os vene-
zuelanos: desabastecimento de combustíveis, escassez de alimentos nos su-
permercados, impossibilidade de se locomover livremente por falta de con-
dições. Seria a hora de perguntar ao PT e partidelhos comunistas que apóiam
a ditadura venezuelana, que estão em maior ou menor medida sentindo o pro-
blema na pele, se é isso mesmo que eles acreditam ser uma forma de vida
exemplar e modelo a ser seguido por toda a humanidade.
através de uma carta assinada por
Mônica Valente, Secretária de Rela-
ções Internacionais do PT e do FSP.
20 milhões e meio de eleitores esta-
vam aptos a votar mas apenas 12%
compareceu aos
centros de vota-
ção.
E a Colôm-
bia realizou suas
eleições no dia 27, de forma regular
e como reza a Constituição. Cerca de
36,2 milhões de pessoas estavam ap-
tas a votar, mas como lá o voto não
é obrigatório, percebe-se, pelo total
de votos, que a abstenção foi muito
alta, chegando a quase 50% dos elei-
tores.
A votação começou às 8 da ma-
nhã e encerrou-se às 16:00 h. Imedi-
atamente iniciou-se a apuração e pou-
co depois das 18:00 (hora local), a
Registradoria Nacional informava que,
com 99,54% dos votos escrutinados,
o resultado levou a um segundo turno
onde vão se enfrentar novamente Iván
Duque e Gustavo Petro, em 17 de ju-
nho. A fórmula Iván Duque-Marta Lu-
cía Ramírez conseguiu 39,11%, o que
equivale a 7.512.935 votos. A fórmula
GustavoPetro-Ángela María Robledo
conseguiu 25,09% ou 4.820.370 vo-
tos.
Votos nulos 243.366, brancos
340.680 num total de 19.280.690. Se
consideramos as abstenções + bran-
cos + nulos, o resultado foi muito abai-
xo do que se esperava.
Na Colômbia o FSP sofreu um
duro revés, uma vez que sonhavam
com as FARC presidindo o país para
dar continuidade aos planos estabe-
lecidos pela criminosa organização,
entretanto, um doença cardíaca tira-
ria da disputa seu máximo líder, Ro-
drigo Londoño Echeverry, vulgo Ti-
mochenko, restando apenas a “torci-
da” por Gustavo Petro, outro terro-
rista travestido de pessoa de bem.
Se deram mal, pois diferente dos
outros países, na Colômbia os parti-
dos não fazem coalizões que não
haviam sido estabelecidas já no pri-
meiro turno, e os votos que Petro re-
cebeu, provavelmente das FARC, do
partido de la U (do traidor Juan Ma-
nuel Santos), do Polo Democrático e
outros movimentos de esquerda, se-
rão os mesmos que ele receberá no
segundo turno. Quanto a Iván Duque,
que não é santo de minha predileção
e menos ainda de muitos colombia-
nos, por pouco não levou já no pri-
meiro turno.
O segundo turno será em 17 de
junho próximo, e peço a Deus que se
confirme o que todos esperam: uma
vitória acachapante de Duque, para
destronar os sonhos dos terroristas co-
lombianos e do FSP.
Na Venezuela, a "vitória" de Maduro soa como um grande soco no estômago da humanidade inteira.
A Colômbia realizou suas eleições
de forma regular e como reza
a Constituição e onde o FSP
sofreu um duro revés.
Hoje, a Venezuela
está sem liberdade
política, não possui
mais empresários,
não tem imprensa e
não há militares com
os compromissos
democráticos
naturais.
9
8Nº 251 - Maio/2018 10
* Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com
Cel Osmar José
de Barros Ribeiro
(continua)
* Manoel Soriano Neto
“Árdua é a missão de desenvolver e defender a
Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos
antepassados em conquistá-la e mantê-la.”
General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970)
AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO (XI)
FIZEMOS
ONTEM!
FAREMOS
SEMPRE!
Antes de prosseguirmos na análise da
hidropirataria nos rios amazônicos,
gostaríamos de reproduzir importantes tre-
chos de uma palestra do então Comandante
Militar da Amazônia, General de Exérci-
to Geraldo Antônio Miotto (atual Coman-
dante Militar do Sul), proferida na PUC-
RS, em 18 de setembro de 2017. O assunto
abordado se compagina, à perfeição, com
o temário que vimos desenvolvendo e já
foi objeto de semelhantes estudos da par-
te de anteriores comandantes daquela re-
gião brasileira, tão cobiçada internacional-
mente, como assinalou, de for-
ma franca, didática e transpa-
rente, o citado oficial-general.
Disse ele em determinado mo-
mento: “A cobiça internacio-
nal pela Amazônia é retórica ou
realidade? É só conversa? Ou
tem algum fundo de realidade?”.
E, mais adiante: “Em 1950, o
Exército tinha 1.000 homens na
Amazônia. Hoje, tem 30.000 ho-
mens. No Comando Militar da
Amazônia, que abrange esses
quatro estados no mapa, eu co-
mando 21.000 homens. Várias
Unidades saíram do Sul do Bra-
sil e foram transferidas para a
Amazônia. Por que a priorida-
de é a Amazônia? Vejam nesta
tela quanta coisa eu coloquei:
dois terços das reservas hidre-
létricas, maior banco genéti-
co, maior província de minéri-
os, centenas de trilhões de tone-
ladas de carbono, fronteiras com
sete países. São 10.000 Km de fronteiras
que temos na Amazônia. Seus rios descar-
regam um quinto da água doce do plane-
ta. Depois falarei sobre eles. Aqui todo
mundo fala que o Aquífero Guarani é o
maior do mundo, mas ele está em vários paí-
ses: Brasil, Paraguai, Argentina e Uru-
guai. Na verdade, ele é o segundo maior do
mundo. Sabem onde está o maior aquífero
do mundo? Na Amazônia. É o Alter do
Chão. Manaus está em cima dele. Capa-
cidade: 85.000 Km cúbicos! É o maior do
mundo e está embaixo do rio. Poucos bra-
sileiros sabem disso, mas há muita gente
no exterior que sabe disso. E o mundo,
um dia, fará guerra por causa de água.
Em alguns lugares, o litro de água é mais
caro do que o litro de gasolina” (grifa-
mos).
A escassez de água doce no mun-
do vem aumentando de forma exponen-
cial, como nos deu ciência a 8ª edição do
‘Fórum Mundial da Água’, realizada no
mês de março passado em Brasília (DF).
E a bacia hidrográfica amazônica é a gran-
de reserva planetária de água potável
para os próximos mil (!) anos (cerca de
13% da água de superfície - percentual
que muitos contestam, considerando-o
bem aquém da realidade -, encontram-
se na região, afora as águas subterrâneas
como as do ‘Aquífero Alter do Chão’, já
referenciado, linhas atrás). A dita bacia,
nunca é despiciendo repetir, é um verda-
deiro mar interior, um ‘mar fechado’, cu-
jos principais rios são navegáveis por
navios de qualquer calado. Não foi sem
razão que o médico sanitarista e notável
escritor, Gastão Cruls, a denominou de “Ma-
re Nostrum Brasileiro”. Eis, entre ou-
tras, a razão da prática da hidropirataria,
sendo certo que a foz do rio Amazonas
é o local preferido para tal prática crimi-
nosa, em especial por grandes navios pe-
troleiros (ela se faz, outrossim, em me-
nor escala, nos rios interiores) aprovei-
tando-se da precariedade da vigilância/
monitoramento lá existente. O saqueio
de água para tratamento, engarrafamen-
to, comércio, etc., em nações desenvol-
vidas; a captura de cardumes de peixes de
rio, inclusive os ornamentais, e de micro-
organismos e nutrientes para análises cien-
tíficas e uso, se faz de forma ardilosa e clan-
destina, por alienígenas, como explicamos
em detalhes no artigo anterior, o que afron-
ta a Soberania Nacional na mais rica re-
gião do território pátrio.
EM BUSCA DO CAMINHO
As eleições que se aproximam trazem a oportunidade,
talvez a última sem derramamento de sangue, de
transformar o Brasil num país no qual o Estado
Pai-Patrão seja transformado em Nação, motivo de
orgulho para todos e cada um dos brasileiros.
Assistimos, nos últimos dias do mês
de maio, a uma série de problemas
provocados pela greve dos caminhonei-
ros. Para o objetivo deste artigo, é de so-
menos importância saber se ela foi in-
centivada pelos donos das transporta-
doras e posta em prática por seus moto-
ristas, se foi fruto da revolta dos profis-
sionais autônomos ou de uma conjuga-
ção dos interesses de ambos os grupos.
O fato é que a paralização, de âmbito na-
cional, além de estremecer as bases do
governo, acarretou problemas de toda
sorte e não vem ao caso enumerá-los.
No entanto, de tudo o que vem
acontecendo de bom e/ou de ruim no
nosso País, podemos tirar algumas con-
clusões. A primeira e
mais evidente, é a pre-
cariedade de uma posi-
ção quase totalmente
dependente do trans-
porte rodoviário. Ou-
tra, é a de que pensar o
Brasil em termos de
país desenvolvido, uma
falácia a toda hora des-
mentida pelos fatos.
Uma terceira e que de-
ve ser pensada com cui-
dado, posto não ser tão
evidente, é a existên-
cia de vários "Brasis" com problemas
diversos e, desde sempre, em busca de
solução.
Quanto a esta última, vale salien-
tar que o somatório das questões em
âmbito nacional, é totalmente impossí-
vel de ser resolvido em um único man-
dato presidencial, haja vista envolver
interesses os mais diversos, de estados e
municípios que vivenciam diferentes
graus de desenvolvimento e, consequen-
temente, apresentam distintas necessi-
dades, seja qual for a Expressão do Po-
der Nacional considerada. Infelizmen-
te, entre nós, dar continuidade ao pla-
nejamento do governante anterior, é
fator de demérito e, assim, continua-
mos a praticar velhos e ultrapassados
usos e costumes políticos e administra-
tivos.
Tudo veio a se mostrar, da forma
mais evidente possível, no atual gover-
no, herdeiro dos treze anos de petismo
que redundaram em problemas sociais,
políticos e econômicos, frutos de uma
administração marcadamente ideológi-
ca e cujo objetivo final era implantar, no
Brasil, um regime marxista segundo os
moldes cubanos. Muito embora o atual
presidente tenha, ainda que aos trancos
e barrancos, buscado colocar a casa em
ordem, a proximidade das eleições fez
aflorarem as ambições mais rasteiras e
as condições para as mudanças, por
claramente necessárias que fossem, se-
guiram águas abaixo. Afinal, feririam
interesses de grupos que se conside-
ram acima dos demais e se recusam a
abrir mão das benesses que conquista-
ram.
As eleições que
se aproximam trazem a
oportunidade, talvez a
última sem derramamen-
to de sangue, de trans-
formar o Brasil num país
no qual o Estado Pai-
Patrão seja transforma-
do em Nação, motivo de
orgulho para todos e ca-
da um dos brasileiros.
Os eleitos, sejam quais
forem os seus partidos
políticos ou orientações
ideológicas, deverão colocar os inte-
resses nacionais acima de quaisquer
outras considerações. Talvez seja pe-
dir muito, mas a inquietação que pode
ser notada em todos os meios sociais
diz ser esse o caminho a ser seguido.
Sem dúvida, estamos imersos num
mar de problemas. É chegada a hora dos
candidatos aos cargos eletivos, em todos
os níveis, dizerem de que forma preten-
dem ajudar a resolvê-los, encaminhando
ou apoiando propostas exequíveis para
os males que nos afligem. Isso pede união
e respeito às divergências na busca de
soluções. É missão quase impossível no
universo político brasileiro e que exigirá
uma liderança firme, capaz de fazer e de
exigir sacrifícios que sejam aceitos pela
maioria. Ou isso ou o naufrágio da ca-
ravela Brasil, hoje com as velas rotas e
fazendo água nos porões.
ojbarrosr@gmail.com
Tudo veio a se mostrar,
da forma mais evidente
possível, no atual governo,
herdeiro dos treze anos de
petismo que redundaram
em problemas sociais,
políticos e econômicos,
frutos de uma
administração
marcadamente ideológica
e cujo objetivo final era
implantar, no Brasil, um
regime marxista segundo
os moldes cubanos.
Será realizado a 29 de junho, 6ª feira,
às 14:30hs, no Salão Cristal do Clu-
be Militar/Sede Lagoa, o VIII Encontro
dos articulistas e colaboradores do Jor-
nal Inconfidência.
O Encontro terá duas partes – a pri-
meira, apresentação dos participantes e a
entrega das coletâneas do Jornal Incon-
fidência/2017 aos seus articulistas e cola-
boradores, seguida de uma série de foto-
grafias a serem publicadas na edição logo
posterior ao evento.
A seguir, uma pequena pausa para
um cafezinho, iniciando-se a segunda par-
te, quando serão feitos comentários so-
bre o procedimento da linha editorial do
jornal e propostas para melhorá-lo, por
aqueles que desejarem fazê-lo, principal-
mente por parte dos nossos articulistas,
que são considerados independentes e os
melhores do País.
A pedido, serão apresentados e de-
VIII ENCONTRO DO JORNAL INCONFIDÊNCIA
batidos dois importantes assuntos que in-
teressam diretamente aos integrantes das
Forças Armadas: a enorme defasagem de
seus vencimentos e o atendimento do Fu-
sex. E como não poderia deixar de ser, a ver-
gonhosa situação que vive atualmente o
nosso Brasil.
Sem qualquer dúvida, o Inconfidên-
cia sempre foi um dos poucos re-
presentantes de oposição ao go-
verno corrupto do PT que, desde
2002, vem infelicitando o nosso país
pelo aparelhamento das instituições
e pela corrupção, e graças aos seus
veementes artigos publicados, tor-
na-se a cada dia mais atuante, com o
reconhecimento de seus leitores,
haja vista o retorno recebido diaria-
mente, principalmente de civis,
que exigem uma intervenção mili-
tar (na qual não acreditamos, por
enquanto), muito mais do que os mi-
litares da Reserva.
Com o apoio de todos, este jornal,
mesmo com poucos recursos financeiros,
continuará lutando e denunciando a cor-
rupção que ainda infesta atualmente as Ca-
sas Legislativas, o Executivo e o Judiciá-
rio, como também combatendo o Foro de
São Paulo, a Unasul e os livros didáticos
que são (ainda serão?) editados pelo Mi-
nistério da Educação, promovendo o grams-
cismo, o bolivarianismo e a ideologia de
gênero.
Na ocasião, serão oferecidos / vendi-
dos o livro “Médici - A Verdadeira História”,
as revistas históricas de 31 de março, Man-
chete e o Cruzeiro-Extra e distribuídos os
nossos últimos jornais.
Esperamos o comparecimento de nos-
sos assinantes, associados e colaborado-
res residentes no Rio de Janeiro, a fim de
agradecê-los pessoalmente o importante
apoio espontâneo proporcionados ao nos-
so jornal, assim como também, a presença
do recém-empossado presidente do Clu-
be, General Hamilton Mourão.
Desde já, agradecemos a presença
e o apoio de todos aqueles que puderem
participar dessa, antes de tudo, patrióti-
ca reunião.
A LUTA CONTINUA!
Sede Lagoa do
Clube Militar
Nº 251 - Maio/2018 11
* Luiz Felipe
Schittini
*Marco Antonio
Felício da Silva
*General de Brigada - Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao Comando e Armas
Combinadas do Exército Norte Americano, ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército,
Analista de Inteligência - E-mail: marco.felicio@yahoo.com
Aqui no Brasil a maio-
ria dos pais tem or-
gulho em afirmar que os
seus filhos são espertos,
em vez de educados e respeitadores dos
direitos do próximo. Inicia-se nos ban-
cos escolares, onde as crianças apren-
dem a colar nas provas, às vezes até
com a aquiescência dos professores. E
os que não participam dessa fraude são
tidos como bobos e otários.
Recentemente, viajando de me-
trô, observei um senhor de brincos lade-
ado de jovens que o tratavam com muita
intimidade. Chamavam-no de mestre, e
num determinado momento um deles dis-
se: " Então na prova só podemos passar
a cola para um colega”? O professor rati-
ficou o questionamento. Imaginem uma
turma de universitários de várias áreas
que estudem prova sim, prova não. Em
breve estarão graduados e fazendo par-
te de uma elite "pensante". Esses alu-
nos citados pertencem a uma Universi-
dade particular bem conhecida da Zona
Sul da cidade do Rio de Janeiro.
Nas ruas o DNA da esperteza aflo-
ra ainda mais. Pessoas compram produ-
tos roubados, por preços bem inferio-
res aos do mercado, alguns até com man-
chas de sangue. Esquecem esses "es-
pertos" que o próximo celular a ser ofer-
tado poderá ser o seu.
A CULTURA DA ESPERTEZAA cultura da esperteza gera aumento da criminalidade, violência e corrupção, caos nas áreas da educação, saúde e segurança pública.
Caminhões roubados e levados
para as comunidades têm suas cargas
disputadas quase a tapas por morado-
res ávidos em querer levar vantagem em
tudo. Depois reclamam dos traficantes
que invadem as suas casas à noite, sub-
metendo-os a humilhações e, quando
não, os expulsando de suas proprieda-
des. Isso nos leva à conclusão que a
maior parte dos brasileiros não é vítima
da violência, e sim cúmplice.
Em algumas repartições públicas
há até uma disputa amoral de quem tra-
balha menos. E muitos chefes acabam
sobrecarregando àqueles funcionários
mais producentes. Neste caso exis-
te uma grande injustiça, pois no
final do mês os salários se igualam.
Alguns se regozijam de terem cria-
do tanta discórdia que o chefe de-
terminou que trabalhassem em casa.
Há a figura do funcionário "fan-
tasma" que aparece raríssimas ve-
zes só para assinar o ponto mensal,
criando assim um mal-estar entre os
funcionários que cumprem devidamen-
te as suas tarefas.
Fiquei perplexo ao saber de um
caso surreal: de uma alta funcionária
que estava morando no Brasil, mas se
encontrava lotada no exterior, receben-
do auxílio moradia. E com essa fraude
pagava o apartamento da filha que es-
tudava no país onde deveria estar tra-
balhando.
Quanto aos políticos brasileiros,
a maioria possui em grande escala o
DNA da esperteza, que se traduz na
corrupção e é a principal causa da misé-
ria e violência no país. Podemos colo-
car o melhor administrador do mundo
para exercer o cargo de presidente da
República. Ele não conseguirá realizar
a contento as suas obrigações, pois es-
tará refém de 35 partidos políticos, 513
deputados federais e 81 senadores da
república. Esse regime de presidencia-
lismo de coalizão destrói paulatinamente
o crescimento de qualquer país, pois o
primeiro mandatário é submetido a inte-
resses escusos que predominam nas
duas casas legislativas, a Câmara e o
Senado Federal. Não devemos genera-
lizar, pois se cometem injustiças, mas
infelizmente a maior parte dos nossos
políticos quer se servir do país, e igno-
ram os graves problemas existentes.
A cultura da esperteza gera aumen-
to da criminalidade, violência e corrup-
ção, caos nas áreas da educação, saúde
e segurança pública; falta de investi-
mento na área de infraestrutura e cons-
trução de moradias decentes, acarre-
tando um atraso no desenvolvimento
do país e da qualidade de vida da popu-
lação brasileira.
Notícias recentes relatam que a
Polícia Federal decidiu aprofundar as in-
vestigações contra 660 brasileiros sus-
peitos de manterem contas ou investi-
mentos secretos no banco HSBC suíço.
Neste grupo estão grandes empresários da
construção civil, indústria e área financei-
ra, além de agentes públicos e políticos.
Enquanto a esperteza não for abo-
lida da cultura brasileira, continuaremos
estagnados nesse atoleiro moral, que nos
impede de crescer sob o ponto de vista
econômico, social e ético.
Que nas eleições de 2018 seja-
mos bem conscientes do nosso dever
cívico de votar em pessoas honestas e
comprometidas com o Brasil. E nunca
olvidemos que "O futuro é o que deixa-
mos de fazer no presente por omissão,
negligência ou covardia".
* TEN CEL PMERJ
Instrutor de Deontologia, Chefia Militar,
Gestão de EM e Trabalho de Comando
das Academia de Polícia Militar
D.João VI e Escola Superior de PM no
período de 2000 à 2012.
Enquanto a esperteza não for
abolida da cultura brasileira,
continuaremos estagnados nesse
atoleiro moral, que nos impede de
crescer sob o ponto de vista
econômico, social e ético.
Inacreditável a situação pela qual o País
passa, em crise continuada de cunho mo-
ral, ético e cívico, atingindo de violenta for-
ma a uma população que se mostra, em sua
maior parte, ignorante quanto à História
passada do Pais, leniente, acuada pelo me-
do e insegurança, a tudo aceitando, passi-
vamente, como gado tangido para o mata-
douro, sem a mínima noção do desgraça-
do final que lhe aguarda
A parcela da população esclarecida
se sente impotente e desampa-
rada, vilipendiada por uma mi-
noria criminosa, encabeçada
pelo PT e liderada por Lula e
por José Dirceu. Estes toma-
ram o governo e sistematiza-
ram a corrupção.
Tal minoria mantem o
poder pelo poder, até agora,
tendo à frente o denunciado pe-
la PGR, como criminoso, Pre-
sidente Temer.
Desta população se aproveitaram e
aproveitam, ainda hoje, de todas as for-
mas.
Uma população facilmente engana-
da e manipulada pelas "autoridades" que
teem, verdadeiramente, o poder nas mãos,
à sombra de Constituição inadequada ao
regime vigente, nem sempre respeitada e
validada. Mentiras, engodos, promessas
não cumpridas e benesses materiais e finan-
ceiras, ilusórias e sem resultados perma-
nentes são utilizados com constância.
Embora digam à população que Ela
detém a soberania nacional e tem a sua dis-
posição um Poder armado para se defen-
der e manter uma sobrevivência ordeira, es-
te Poder armado se diz dependente de or-
dens de tais "autoridades", demagógicas e
corruptas, para agir. Porém, não o fazem
por si só. Não o fazem, também, por não
receber tais ordens, principalmente se as
pretensas ações atingem tais "autoridades".
E anunciam não o fazer, também, para não
LA NAVE VA - INTERVENÇÃO MILITAR JÁ
ferir as normas impostas pela Constitui-
ção, o que é contrariado por juristas con-
sagrados. Para tais juristas, a Intervenção
militar, amparada pela Constituição, tor-
na-se tardia.
Estas normas constitucionais re-
gem a chamada "jovem Democracia re-
presentativa em desenvolvimento", co-
mo alegam "autoridades" e bandidos. Prin-
cipalmente os denunciados pela "Lavaja-
to", ao defender interesses próprios em
nome da sobrevivência
desta "jovem Democra-
cia", inexistente, pois, a
Democracia se caracteri-
za pelo império da lei, o
que não ocorre no Brasil.
Ao desarticular o
atual protesto dos ca-
minhoneiros com o fito,
entre outros, de mudar
regras vigentes e retirar
o Poder das mãos dos
atuais "autoridades" e de bandidos, estes
comemoraram dançando e cantado, debo-
chando da população e demonstrando os
valores '"cívicos e respeitosos" que cultuam
e utilizam para com os que representam .
Enquanto isso, o País continua gra-
vemente à deriva. Sem gerar empregos. 14
milhões de desempregados. Cérebros dei-
xando o País, já pobre em inovações
tecnológicas. Infraestrutura deteriorada.
Crime organizado atuante. Milhares de as-
sassinatos por mês. Serviços básicos defi-
cientes. Saúde e Educação precárias. No-
vos investimentos inexistentes. Dívida pú-
blica brutal. Déficit fiscal arrasador. Con-
chavos e tramóias intermináveis. A corrup-
ção moral e a ineficiência a permear os po-
deres constituídos.
Os bandidos no governo tentam
se salvar da prisão a qualquer preço. A
libertinagem, e não a liberdade, predo-
mina.
A tão decantada e defendida "jovem
Democracia" exala o cheiro da podridão
por todos os lados. A estabilidade e a le-
galidade são apenas figuras de retórica.
A legitimidade começa a estiolar nas re-
des virtuais, traduzida por palavras deni-
grentes.
Enfim, estamos sem governo que le-
ve o PAÍS a porto seguro.
Os prejuízos, de toda sorte, são mo-
numentais e crescentes em todos os se-
tores da vida nacional e demandarão anos
e anos de recuperação. Quanto mais du-
rar a crise maior será a destruição e mais
demorada, custosa e sofrida a recupera-
ção.
Alguns dos responsáveis nada fa-
zem e esperam, por ingênua credulida-
de, por idealismo político inaceitável,
Algumas autoridades chamam os intervencionistas de '"malucos" ou de "ge-
nerais reformados, agora, corajosos" ou de outras aberrações, como se jamais es-
ses tivessem enfrentado situações similares.
Lembrem-se que esses, hoje chamados de "malucos", são os mesmos que, em 31
de Março 1964, liderados por seus ousados e competentes comandantes, arriscan-
do a vida e a carreira, deixando famílias ao Deus dará, lutaram contra as organiza-
ções comunistas ARMADAS, livrando A NAÇÃO da sanguinolenta ditadura do
proletariado.
As derrotaram, proporcionando liberdade, democracia e longo período de ordem,
progresso e desenvolvimento à NAÇÃO e ao País.
De 47 economia do mundo passamos a 8 posição com os maiores índices de
crescimento de toda a nossa História. Pleno emprego e segurança.
Tal fato histórico, um dos maiores feitos das FFAA brasileiras, reconhe-
cido internacionalmente, não pode ser esquecido. Ê motivo de orgulho para to-
dos nós que dele participamos ativamente.
Autoridades atuais, ganharam a mesma liberdade para crescer e ainda a
usufruem, hoje, para a labuta diária.
A enfatizar, que tais autoridades, também, receberam preservada a mes-
ma Democracia de então que, hoje, dela gozam.
Sem dúvida teem o dever de não esquecer 64 e de não permitir que brasileiros,
com viés ideológico esdrúxulo e criminoso, se aproveitem das fragilidades da De-
mocracia para matá-la.
INTERVENÇÃO MILITAR JÁ !!!!!
por falta de visão
ou por má fé que a
recuperação se faça
pelas mãos dos que
causaram a destrui-
ção respectiva.
Assim, La Nave Va.
Há que considerar que o Brasil é, com
todos os problemas, um País industriali-
zado e que, com sua agropecuária, alimen-
ta grande parte da população mundial. É a
oitava maior economia do mundo. Não
pode e não deve ter medo de repercussões
internacionais negativas por tomar, so-
beranamente, medidas internas duras e ne-
cessárias ao País, atendendo aos an-sei-
os e inquietudes da Nação. Assim,
INTERVENÇÃO MILITAR JÁ.
Para conhecimento de nossos leitores
“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam,
não questionam não se importam, não se manifestam”.
Os bandidos no
governo tentam se
salvar da prisão a
qualquer preço.
A libertinagem, e
não a liberdade,
predomina.
Inconfidência nº 251
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  • 1. TENTATIVAS DE TOMADADOPODER LÍCIO MACIEL JOSÉ C. NASCIMENTO AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR, A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL. São Paulo Rio de Janeiro Monumento Votivo Brasileiro em Pistóia/Itália AD PERPETUAM REI MEMORIAM TURMA GENERAL EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI - 2006 Duque de CaxiasDuque de CaxiasDuque de CaxiasDuque de CaxiasDuque de Caxias SOLDADO E PACIFICADORSOLDADO E PACIFICADORSOLDADO E PACIFICADORSOLDADO E PACIFICADORSOLDADO E PACIFICADOR 24º ANIVERSÁRIO DA CRIAÇÃO DO GRUPO INCONFIDÊNCIA OLDACK ESTEVES BELO HORIZONTE, 31 DE MAIO DE 2018 - ANO XXIV - Nº 251 Site: www.jornalinconfidencia.com.br E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br 26 de maio de 1994 Nesta data, não poderíamos deixar de homenagear e de relembrar aqueles que fundaram este Grupo e dos articulis- tas que já nos deixaram. Dos dez funda- dores, são sete, a saber: Brigadeiro Mario Lott Guimarães, Coronéis Ewerton da Pai- xão Curado Fleury e Antonio Fernandes Silva, Juiz e tenente R/2 Wilson Veado (autor do nosso primeiro estatuto), o en- genheiro Randolfo Diniz Filho, o major Pau- lo Vianna Clementino e o capitão de fraga- ta Antônio Tenuta Filho. Entre os articulistas, dos quais nos gabamos de possuir os melhores do Bra- sil, partiram: os generais Raymundo Ne- grão Torres, Geraldo Luiz Nery da Silva, Hélio Ibiapina Lima, Sergio Augusto de Avellar Coutinho e José Saldanha Fábre- ga Loureiro (os primeiros a denunciar o gramscismo e o Foro de São Paulo); os coronéis Jarbas Passarinho (governador, senador e 4 vezes ministro), Rui Duarte (Polainas e Charlateiras), Carlos Alberto Brilhante Ustra (A Verda- de Sufocada); o advogado Huáscar Terra do Valle; o acadêmico, senador, depu- tado estadual e federal, mi- nistro Murilo Paulino Ba- daró; o jornalista Themís- tocles de Castro e Silva; os capitães engenheiro Gil- berto Souza Gomes Job e Vet FEB Divaldo Medrado e a professora pedagoga e guia de turismo Maria da Graça Lisboa Pereira da Sil- va. E o nosso chargista du- rante mais de 10 anos, o te- nente Edilson Freire, aos quais prestamos homena- gem. E ainda, importantes colaboradores como o capitão Antonio Milton de Araú- jo Melo, nosso primeiro tesoureiro e orga- nizador da contabilidade; o coronel Luiz Carlos de Avellar Coutinho, representan- te em São Paulo; os suboficiais da Aero- náutica, Haroldo Brega e José Luiz Dalla Vecchia, os coronéis Henrique Carlos Gue- des e Newton Meyer Azevedo, o capitão Carlos Frederico Fassheber e com certeza alguns outros, que a memória não nos per- mite recordar. Lembramos ainda que durante esse período editamos e lançamos os livros “Ca- dernos da Liberdade” de autoria do gene- ral Sergio Augusto de Avellar Coutinho e “Médici, a Verdadeira História” do gene- ral Agnaldo Del Nero Augusto, presti- giamos e divulgamos o lançamento do li- vro “1964 - Os bastidores da Revolução em Uruguaiana/RS” de autoria do Vetera- no FEB coronel Amerino Raposo Filho, além de diversos outros autores que vie- ram a Belo Horizonte para a apresentação de suas obras. Apesar do sucesso alcançado e cum- primentos/elogios recebidos, estamos ho- je, o Grupo e o Jornal vivendo uma difícil situação financeira. Não temos a quem re- correr e jamais recebemos quaisquer pixu- lecos. Em consequência, abrimos uma pá- gina para anúncios e enviamos correspon- dências para todos aqueles que recebem o Jornal como cortesia (alguns há mais de 10 anos) e aos inadimplentes, solicitando que assinem o Jornal e atualizem seus pa- gamentos, caso contrário, serão ou já fo- ram excluídos. Aguardamos ansiosos uma pronta solução para essa crise que envergonha e abala o país. E não foi somente o PT que corrompeu a sociedade brasileira, como também outros partidos e empresários com suas delações premiadas (premiadas mes- mo com absolvição aos crimes cometi- dos?). Lembramos que quando da posse de Dilma como presidente, foram “proibi- das” pelo Comandante do Exército, cum- prindo ordens superiores, manifestações sobre a Intentona Comunista e o Movimen- to Revolucionário de 31 de Março e sus- pensa a colaboração financeira enviada du- rante mais de 10 anos pela FHE/Poupex. Até hoje, não fomos ainda informa- dos de onde e de quem partiu a ordem da suspensão do apoio financeiro da FHE/ Poupex ao nosso jornal e nem da devo- lução dos livros “Médi- ci” e “Caderno da Liber- dade” e das Revistas His- tóricas “O Cruzeiro” e “Manchete”, que eram vendidos na loja da Bi- bliex, localizada no sa- guão do Quartel General, no Rio de Janeiro, medi- ante pagamento de co- missão. E também a proi- bição(?) da divulgação das palestras / formaturas acontecidas no último 31 de março, em diversas guarnições. Felizmente o general de Exército An- tonio Hamilton Mourão, quando ainda Chefe da SEF - Secretaria de Economia e Finanças, concedeu inúmeras entrevistas e reali- zou diversas solenidades e formaturas, honrando e divulgando a verdadeira His- tória Militar e do Brasil. Sofremos um verdadeiro fogo ami- go por defender os maiores interesses da História Pátria e do Exército de Caxias, principalmente por conta do Comandan- te da 4ª Região Militar, General de Divi- são Henrique Martins Nolasco Sobrinho, que “proibiu” a distribuição do Inconfi- dência nas Organizações Militares sob seu comando e não relembrou, mais uma vez, a data histórica de 31 de março ini- ciada em Juiz de Fora e nesta Guarnição em 1964. Estará cumprindo ordem superiores ou será de sua própria iniciativa? Para encerrar, agradecemos ao Co- ronel Ney Guimarães, Presidente do Cír- culo Militar/BH pelas constantes reuniões ali promovidas, sem nada nos cobrar e a todos aqueles, civis e militares, que cola- boram conosco e comparecem às nossas palestras, revoltados com o que vem acon- tecendo e pedindo constantemente uma intervenção militar. Infelizmente é essa a situação que estamos vivendo graças à herança deixada pelos últimos gover- nos petistas que desmoralizaram, assal- taram, corromperam e traíram o nosso Brasil. A nossa luta continuará...
  • 2. 8Nº 251 - Maio/2018 2 * A. C. Portinari Greggio * Economista As Forças Armadas não pretendem in- tervir na política, e sa- bemos que esse senti- mento é sincero. Não é possível repetir a Revolução de 1964. A situação era muito diferente da de 2018. A tarefa era mais simples e direta. Os adversários eram identificados, e suas bases de ope- rações conhecidas. Cultural e moral- mente, a população brasileira era sadia. Imprensa, rádio e tevê seguiam padrões de moral. Em 1964 desalojar o inimigo de suas posições foi operação rápida e aces- sória. Não era o objetivo principal. O grande projeto da Revolução de 1964 era o desenvolvimento econômico e tec- nológico do Brasil. Mas em 2018 a situação é diferen- te. Como dizíamos no artigo anterior: O Brasil é economicamente re- solvido. Não há ameaça militar. As FFAA estão coesas e preparadas. Mas o inimigo não é localizado. Está ao nosso redor, em toda a parte. É a gene- ralizada depravação da cultura e da sociedade brasileira. As ruas imundas e pichadas, os viciados, os pederastas, os desajustados com tatuagens e bo- toques, os blaquebloques, os emos, to- da essa fauna de rebeldes sem causa, de perdidos; arremedos de artistas que emporcalham as cidades; é a pseudo- elite de yuppies arrumadinhos e alie- nados; é o funque; é a mídia, a intelec- tualha, os ongueiros, é o clima geral de deboche, de estupidez, de feiúra, de sujeira e desordem. Nesse clima, a cor- rupção e a incompetência grassam na política. Evidentemente as Forças Ar- madas não estão preparadas para en- frentar um inimigo difuso, anônimo, impessoal. Não é armado; mas longe de enfraquecê-lo, esse é o seu forte, por- que desloca a ação para a esfera psi- cossocial. Eis o dilema da intervenção militar. Tomar o poder seria simples. Não haveria resistência e as FFAA se- riam aplaudidas. O problema seria o dia seguinte. Que fazer? Na minha opinião, as FFAA hesi- tam não apenas por respeito à consti- tuição (a qual, cá entre nós, não merece o mínimo). É também por prudência de não enfiar a mão em cumbuca, de não gastar o último cartucho e errar o tiro. Mas as instituições políticas estão a de- sintegrar-se tão rapidamente que, quei- ram ou não, os militares e a Oposição vão se defrontar com situação em que a única saída será a intervenção. Alguns chefes já disseram, para sossegar ru- mores, que a intervenção só poderia acon- tecer em caso de colapso do governo e consequente caos. (É o óbvio. Seria o cúmulo dizer que nem sequer nessa even- tualidade as FFAA se mexeriam.) Acon- tece que a possibilidade de colapso e caos não é tão remota quanto preferem os prognósticos. Privado pela Lava Jato da fonte de recursos que o alimentava, o sistema político da constituição de 1988 está condenado à morte. Iludem-se os que esperam curá-lo mediante moralismo administrativo. É impossível. A consti- tuição de 1988 estabeleceu no país, sob a denominação de “Estado democráti- co de Direito”, uma oclocracia, o pior dos regimes. Já publicamos artigos so- bre esse tema. Oclocracia é uma forma INTERVIR OU NÃO INTERVIR, EIS O DILEMA O atual regime é o cancro da Nação. Deve-se salvar o cancro ou a Nação? inevitável de degeneração da democra- cia, na qual os piores elementos da po- lítica se aliam à pior parte da população para dominar e explorar os cidadãos que estudam, produzem e pagam im- postos. Existem no Brasil duas popula- ções: a produtiva e a improdutiva. Uma trabalha, estuda, produz e paga impos- tos. A outra vive de subsídios e auxíli- os federais. A maior parte desta não consegue emprego por falta de qualifi- cação. Além de não produzir, essa po- pulação tem natural propensão para o crime. Não se trata de preconceito. É fato observado em estudos científicos de criminalidade. Existe conexão natu- ral entre o baixo QI médio da população e o crime endêmico. A oclocracia resulta da simbiose entre os políticos e essa população im- produtiva. A mútua dependência gera necessariamente a corrupção. O siste- ma político sustenta o parasitismo me- diante bolsas famílias, aposentadorias rurais e outros subsídios, mas os polí- ticos individualmente precisam de di- nheiro para comprar votos, o qual só pode ser obtido por corrupção admi- nistrativa. A corrupção é essencial para o funcionamento do regime. Oclo- cracia é regime em que os valores se invertem e a população parasitária e ignorante domina e explora, por inter- médio dos políticos, a facção produtiva e civilizada. É claro que esse regime, para so- breviver, precisa calar, sufocar e con- trolar a população produtiva. Não o faz por meio de terror ou coerção porque, embora tenha o poder de Estado, não dispõe de força. Mas não precisa. Tem aliados naturais que cuidam dessa par- te: escritores, professores, jornalistas, artistas, sociólogos, ongueiros, juris- tas, sacerdotes, e outros autointitula- dos intelectuais. Longe de serem me- ros apêndices ou auxiliares dos políti- cos, são a matriz, a central ideológica da oclocracia. Sua parte no esquema de poder é dopar a população na esfera psicossocial, mediante o aparelhamen- to da mídia, da expressão cultural e da comunicação social. Essa é a causa da degeneração moral e intelectual que destrói as bases da Nação. A oclocracia, portanto, se apoia num tripé: o sistema político, o povão e a intelectualha. Esse tripé se alimenta da corrupção e se mantém no poder pela desmoralização da sociedade. O tripé não se identifica com a Nação, as- sim como o cancro não se identifica com o organismo atacado. Quando os mora- listas falam em eliminar a corrupção pa- ra fortalecer o regime, não entendem que fortalecer esse regime é fortalecer o cancro em detrimento da Nação. Mas a oclocracia exagerou com o petê no poder. Em vez de se contentar com o que tem, sonhou alto demais e errou. Por isso, está em crise terminal. A medida que a situação se deteriorar, a candidatura Bolsonaro tenderá a cres- cer. Ora, Bolsonaro representa a pior das perspectivas para o tripé que sus- tenta a oclocracia, porque conjura o fantasma da “ditadura militar”. Sendo a pior opção para a oclo- cracia, deveria ser a melhor das opções para a oposição. Infelizmente não é. Sem querer, Bolsonaro é o oposto do regime militar que tão lealmente defende. Na Revolução de 1964 não havia líder carismático, nem multidões a carrega- lo em triunfo, nem refrãos, nada disso. Ao contrário, a Revolução afastou do cenário os carismáticos – inclusive os que a haviam defendido, como Carlos Lacerda – e estabeleceu um regime tec- nocrático e impessoal. A diferença é que, naquela época, havia um projeto e uma doutrina. Hoje a degradação cultural reduziu a política ao estágio mais primitivo, em que as so- luções e os rumos se discutem em ter- mos de nomes, não de princípios e ideias. Quem será o próximo herói? Quem nos salvará? Quem resolverá tudo? Franca- mente acho que concursos de Miss Brasil são mais inteligentes. Digamos que o vencedor seja Bolsonaro. Enfrentará tremenda oposi- ção no Congresso e da mídia. A inte- lectualha se mobilizará para ataca-lo. Para agravar, sua plataforma é revolucio- nária, vai de encontro ao espírito da constituição de 1988 e, se vitoriosa, afas- tará a oclocracia do poder e da política. A batalha de Bolsonaro como Presidente será dificul- tada devido ao seu estilo de fazer política. Sua campanha eleitoral é uma cruzada soli- tária, feita por conta própria, na qual triunfa graças à ca- pacidade de comunicação e, mais ainda, à fidelidade aos princípios, dos quais não ab- dica. Mas seu autismo eleito- ral torna seu estilo de campa- nha parecido com os de Jânio Quadros e Fernando Collor. Bolsonaro não tem partido. As siglas pouco significam para ele. Até aí, nada demais. Afinal, são siglas de conveniência. Mas o solip- sismo de Bolsonaro vai além. Suas liga- ções com os companheiros da Reserva são cordiais, porém distantes. Sua equi- pe é minúscula – seis ou sete leais co- laboradores – voltada exclusivamente para a agenda da campanha. Sua princi- pal ligação com o público são os milha- res de seguidores e admiradores em to- do o Brasil, os que lotam as reuniões e o carregam em triunfo nos aeroportos. É claro que Bolsonaro deve ter outros grupos e contatos – como o ilustre Olavo de Carvalho – mas isso não desfaz essa impressão. Por maior que seja seu apoio po- pular como candidato a Presidente, é improvável que consiga arrastar núme- ro de correligionários suficiente para garantir maioria no Congresso. E vai pre- cisar dessa maioria como nenhum ou- tro, devido à sua plataforma revolucio- nária. Deixemos de rodeios: Bolsonaro não conseguirá governar com essa constituição, pelas razões que mencio- namos e outras mais que qualquer ob- servador poderia acrescentar. Mas por maior que sejam suas di- ficuldades na Presidência, terá dois for- tes apoios. Primeiro, seus fiéis partidá- rios em todo o Brasil, entre os quais a maioria dos policiais civis e militares. Segundo: as Forças Armadas, com as quais terá não apenas a afinidade de com- panheiro de armas, mas também a auto- ridade de Comandante Supremo. Parece que muitos militares des- cartam a hipótese de intervenção agora porque preferem esperar as eleições, achando que tudo se resolverá dentro da constituição de 1988 se Bolsonaro for eleito. Para que virar a mesa? Acon- tece que essa perspectiva apenas adia a questão. Bolsonaro não conseguirá governar. O cancro contra-atacará. Se quiserem salvar a Nação, os militares terão de intervir, porque não há como resolver a crise sem revolução. A dife- rença entre agora e depois é que, com Bolsonaro e seus seguidores mobiliza- dos nas ruas, a intervenção militar po- derá ter resultado muito diferente da Revolução de 1964. Certamente não será regime meritocrático e impessoal. A não ser que os protagonistas compreendam que no Brasil, apesar da devastação mo- ral e política por que passou nos últi- mos trinta anos, já não há lugar para caudilhos, salvadores ou líderes provi- denciais. Se entenderem, a Nação – um dia – agradecerá. Nihil novum sub sole. Multidão 2
  • 3. Nº 251 - Maio/2018 3 FUNDADORES: Brigadeiro Mário Lott Guimarães, Juiz Wilson Veado, enge- nheiros Randolfo Diniz Filho e Geraldo Dirceu Oliveira, Coronéis Manoel Magno Lisbôa, Antônio Fernandes Silva, Ewerton da Paixão Curado Fleury, Carlos Claudio Miguez Suarez; Capitão de Fragata Antônio Tenuta Filho e Major Paulo Viana Clementino - Companheiros, também estamos presentes! - O Grupo Inconfidência! - Os figos estão maduros! A situação já é insuportável. Até quando, senhores, até quando de- vemos tolerar-vos? O que fizeste com o nosso País? Um país extenso de 5 milhões de Km², rico em recursos naturais de toda ordem; rico em sua gente simples mas trabalha- dora; gente sofrida e paciente, iludida e chacinada por vossas promessas não cum- pridas. O tema é Orwelliano pois os por- cos estão ricos e gordos e são “mais iguais que os seus iguais”. Senhores, traístes vos- sas promessas, traístes o vosso povo e traístes nossa Pátria. Porque fizestes isso? Não vos preocupastes com a nossa segurança - as Forças Armadas estão su- cateadas e ameaçadas em sua operacio- nalidade e em sua estabilidade familiar, não vos preocupastes com a nossa justi- ça; ela é pesada e lenta, não vos preocu- pastes com a nossa honra e o nosso orgu- lho no concerto das Nações - somos to- mados por bárbaros; não vos preocu- pastes com nossos valores fundamentais - educação, alimentação e saúde, há muito desemprego, muita fome e falência da assistência sanitária e de saúde e o Es- tado economicamente desorganizado está falido; não vos preocupastes com a integridade do Território Nacional - já se ensaiam os separatismos; enfim, para que vos pagamos? Porque pedistes o nos- so voto? Os novos Centuriões já nos obser- vam - pois nosso organismo está doente e enfraquecido. Montam-se bases milita- res estrangeiras na nossa fronteira. Os jornais já anunciam perigos de Golpes. O que tendes feito? Por que deixastes 1º MANIFESTO DO GRUPO INCONFIDÊNCIA QUOUSQUE TANDEM...? ATÉ QUANDO...? chegar a esta situação? O que tendes feito? Estais ricos com as burras cheias. Cuidais mais do vosso lucro de vos- so ganho que do País e do Povo a quem tudo deveis. Porque nos traístes, senhores? Profanastes o templo negociando de maneira espúria a Nação e a Pátria. Destruístes a Ordem Moral e a Ordem Ética. Por que fizestes isso, senhores? Pe- distes o nosso voto e falastes abusiva- mente em desenvolvimento e confia- mos em vós. Não tivemos um retorno digno. Não cumpristes o que prometestes. As nossas esperanças esvaíram-se. A Ordem Social está ameaçada - destruístes a Classe Média. Não foi para isto que vos concede- mos a nossa confiança. Fomos vendi- dos por vossos interesses. Ou será que sois mesmo incompe- tentes para o trato da Coisa Pública? E logo mais voltareis a pedir mais uma vez o nosso voto e a nossa confi- ança. Vemos enojados o vosso rosto co- rado e bem nutrido, as vossas mãos bem tratadas e o cinismo do vosso riso fa- risaico. Vejam senhores, a corrupção, o rou- bo, a sonegação dos compromissos com o Estado e outros escândalos, arrebenta- ram os esgotos. Tudo cheira mal. Ah! Senhores, já não tendes o direito de pedir. Tudo é lamentável! Companheiros! Estamos presentes! Os figos estão maduros! GRUPO INCONFIDÊNCIA 60 patriotas civis e militares. Ata de fundação, aprovação de estatuto e posse da Primeira Diretoria do "Grupo Inconfidência" Autorizada a reprodução pelo criador: OLDACK ESTEVES (publicado no Estado de Minas em 1994) N º 01 / 94 Belo Horizonte/MG Março/94 OCongresso Nacional tem uma bancada sob sus- peita formada por 26 deputados e cinco senado- res de diversas tendências. Os integrantes da banca- da barra pesada seriam 61 se fossem incluídos os 27 ex-deputados e três ex-senadores, de partidos e ideologias diferentes, que têm apenas um ponto em comum: todos respondem a processos criminais no Supremo Tribunal Federal (STF) que, na maioria dos casos, aguarda, há anos, licença da Câmara e do Senado para levá-los ao banco dos réus. São, em sua maioria, ex-prefeitos ou ex-gover- N º 10 / 95 Belo Horizonte/MG Setembro/95 A IMPRENSA NOTICIOU: Congresso tem 31 parlamentares sob suspeita CINCO SENADORES E 26 DEPUTADOS ESTÃO PROCESSADOS nadores que já respondiam inquéritos diversos e que, quando eleitos, passaram a gozar de imunidade par- lamentar e de foro especial. (JB 10/07/1995). A LISTA DE ACUSAÇÕES PROCURA-SE Da referida lista, selecionamos os seguintes parlamentares: José Sarney, José Sarney Filho, Él- cio Álvares, Jaques Wagner, Luiz Gushiken, Romero Jucá Filho, Moreira Franco Publicado no Inconfidência nº 10 de setembro de 1995. N.R.: Passaram-se quase 23 anos e são sempre os mesmos envolvidos em maracutaias de corrupção e nada acontece com êles. É necessário acabar defiitivamente com o foro privi- legiado em todos os níveis para que todos (não só os do PT) sejam julgados, condenados e pre- sos, após devolver o que foi desviado/furtado. Mas quando acontecerá isso com os ministros que temos hoje nos Judiciários? ○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ Charge publicada há 15 anos em fevereiro, de 2003, que continua válida e atual. ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MINAS GERAIS VERGONHA NACIONAL OLDACK ESTEVES NR: Alguém acredita que o Ministério Público de Minas Gerais, tomará as providências para a res- tituição dos 200 milhões de reais (valor atualizado) recebidos ilicitamente pelos parlamentares mineiros na legislatura 1999/2002? Ainda mais sendo gover- nador o corrupto Fernando Pimentel do PT! 3
  • 4. 8Nº 251 - Maio/2018 4 * Maria Lucia Victor Barbosa *Professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de "O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – a Ética da Malandragem", Editora Zahar e "América Latina – Em busca do Paraíso Perdido", Editora Saraiva. - mlucia@sercomtel.com.br - www.maluvibar.blogspot.com.br * Rodolpho Heggendorn Donner * Coronel VIOLÊNCIAS REVOLUCIONÁRIAS A firme intervenção política militar pós AI-5, reagindo por emprego de força combatente, só aconteceu depois que se tornaram diárias as ações de guerrilha urbana expandindo-se pelo país. Tal como previsto, o mês de maio está sendo pródigo na imprensa para lem- branças e comemorações dos 50 anos do agitado ano político internacional de 1968. Um dos temas principais, como não pode- ria deixar de ser, é a Revolução de 1964, ad aeternum objeto para toda sorte de recor- dações críticas da esquerda e simpatizan- tes, com verdades, exageros e toscas acu- sações. Também, um prato cheio para os que defendem atropelar a liberdade de imprensa em resposta a publicações de notícias malformadas e boçalidades con- tra a verdade dos fatos. Um Oscar de im- propriedade jornalística certamente iria hoje para Matias Spektor, professor da FGV, aquele que levou um susto quando leu o documento da CIA que acusava o general Geisel de ter autorizado assassi- natos. Notoriedade caiu-lhe no colo pela divulgação apressada, sem que tivesse pes- quisado adequadamente a veracidade dos fatos narrados. Pior ainda foi o que pos- teriormente escreveu sobre 64 na Folha de São Paulo, em 17 deste mês de maio: “... setores amplos da sociedade se lem- bram de um passado cheio de incom- petência, desordem e corrupção, além da prática corriqueira de tortura, as- sas-sinatos e execuções sumárias.” Fal- ta-lhe conhecer com seriedade, em am- plitude e isenção política - que se dese- ja para professores - a incontestável verdade sobre os fatos históricos daque- la época. De muita violência mútua, triste verdade a lamentar. Pós-Revolução 1964 e AI-5. A firme intervenção política e militar pós AI-5, reagindo por emprego de força comba- tente, só aconteceu depois que se torna- ram diárias as ações de guerrilha urbana expandindo-se pelo país. Não foram pou- cos os assassinatos a sangue frio, assal- tos a bancos, “expropriações”, chanta- gens, tentativas de invasões de quartéis, atos terroristas e sequestros de diploma- tas estrangeiros, contestando violen- tamente o governo revolucionário. A op- ção por tal guerra suja não partiu dos militares e, em consequência, não poderia deixar de haver respostas contrárias de defesa da so- ciedade e dos propósitos revolucionários. Combater a violência das guerrilhas sob fundamentos constitu- cionais, procedimentos po- liciais e ações de justiça co- mum seria nada menos do que assinar um termo de rendição e permitir a conti- nuidade das barbaridades que, a qualquer custo, bus- cavam o poder político. Quem disso ainda tiver dúvida, basta consultar o “Minima- nual do Guerrilheiro Urbano”, do capo Carlos Marighella, que formava guerri- lheiros a fim de tudo, a matar ou morrer e praticar qualquer crime contra a ordem constituída. Todos os então guerrilhei- ros bem sabiam das consequências e ris- co de morte a que estariam sujeitos. A im- prensa, jornalistas, políticos e acadêmi- cos, que hoje maquiam guerrilheiros co- mo coitadinhos, vítimas de brutalidade repressiva, nada mais fazem do que, por ignorância, valores religiosos ou tosco proselitismo político, superestimar a idi- otice de quem os crê. É possível que o dito professor da FGV nada soubesse a respeito de infor- mações militares, diplomáticas e gover- namentais em geral, pois se regem por normas funcionais, que precisam ser co- nhecidas para que textos de informações sejam bem en- tendidos. Dois desses fun- damentos são essenciais: Confiabilidade e Divulgação. Ou seja, a quem se destinam e o grau de confiança que de- vem possuir. Melhor teria fei- to o professor se tivesse pen- sado um pouco mais sobre confiabilidade antes de es- candalizar, nacional e inter- nacionalmente, supostas or- dens criminosas autorizadas pelo presidente da Repúbli- ca. Entenda, portanto, esfor- çado professor, que um “ouvir dizer” é muito menos importante do que uma in- formação confirmada por meios confiá- veis. O documento que encontrou e di- vulgou como verdade absoluta poderia tanto sê-lo quanto não ter sido mais do que um disse-me-disse inconsequente de corredor. O documento citado não pos- suía grau de confiabilidade, o agente da CIA não esteve presente na reunião com o presidente eleito e nem citou a existência de fon- te confiável para validar como verdade o que transmitiu ao secre- tário de estado norte-americano. Ainda, o mais importante: totalmente improvável que qualquer dos participantes da reu- nião do alto comando tivesse confiden- ciado tais fatos a um agente estrangeiro. Prudência profissional e pesquisas com- plementares poderiam até mesmo dar credibilidade ao relato e às ações comple- mentares do apressado, atormentado e mal informado professor. Em tempo1: Carlos Alberto Sarden- berg, cronista da Rede Globo, em 17/5/18, no jornal O Globo, colaborou com a festa vermelha de críticas aos anos de governo militar. Na crônica “Abaixo a ditadura, pô” transmite verdades e inverdades. En- tretanto, melhor teria sido se também dis- sesse que pôde livremente escrever tais acusações graças justamente àqueles que combateram e derrotaram a guerra suja iniciada pelas guerrilhas. Guerrilhas que pretendiam calar definitivamente a liber- dade de imprensa, principalmente a do po- deroso jornal conservador que hoje o em- prega e permite que opine livremente sem censura. Em tempo2: Edgardo Ghirotto, na Veja de 23/5, diz que o professor leu e imediatamente publicou o que leu no do- cumento da CIA, e que também não se sabe como a CIA obteve a conversa. Pres- sa sempre foi inimiga da perfeição. OPORTUNISMO PARTIDÁRIO E DESCRENÇA POPULAR O oportunismo partidário e a descrença popular com relação aos polí- ticos, não constituem novidade. Ape- nas se acentuaram e ampliaram atual- mente. Porém, nada mudou em essên- cia, como analisei em meu livro O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – A Ética da Malandragem. Prova disso foi a pesquisa de opi- nião pública, realizada entre 17 de junho a 16 de julho de 1985, feita pela Toledo & Associados. O relatório da pesquisa con- cluiu que: "a imagem do político estava desacreditada e vinculada à corrupção, empreguismo, promessas não cumpridas, falta de seriedade e incompetência". En- tre os vários resultados obtidos apareci- am os seguintes: 42% dos entrevistados afirmaram não acreditar em políticos e 57% desprezaram o discurso político, seja em palanques, seja na mídia. Se o desencanto com os políticos vem de longe, os partidos nunca foram levados em conta pelo povo, que voto mesmo é no candidato. Mesmo porque, especialmente de 1986 para cá, o oportu- nismo partidário, a ausência de qualquer ideologia, princípio ou disciplina por par- te dos partidos políticos, só fez aumentar. E se nossos partidos não podem deixar de guardar as características brasileiras co- mo o predomínio do jeitinho tão conheci- do, esses clubes de interesses fazem lem- De 1986 para cá, o oportunismo partidário, a ausência de qualquer ideologia, princípio ou disciplina por parte dos partidos políticos, só fez aumentar. brar o tipo catch-all-parties ou partidos agarra-tudo, surgidos na Europa na dé- cada de sessenta. Essas agremiações tinham como objetivo captar o máximo de votos, atraindo eleitores diversos ou até contraditórios, não assumiam uma ideologia precisa e eram dirigidos por grupos que não saíam das bases. Tal evolu- ção, que transfor- mou os partidos de massa euro- peus em partidos agarra-tudo, na Inglaterra atingiu, inclu- sive, o Labour Party. Para enfrentar os conservadores, este partido originalmen- te operário penetrou nos meios sociais mais diversos e hoje sua clientela eleitoral apresenta caráter heterogêneo, com de- fecção de parte dos trabalhadores, apoio das classes médias e adesão crescente de quadros intelectuais. Traços que lembram o PT, exceto pelo nível de corrupção e oportunismo em que mergulhou esse par- tido, apresentado no passado como ideo- lógico e representante da pureza das massas operárias, mas que na realidade é um misto de máfia e seita. O impeachment de Dilma Rousseff, preposta de Lula na presidência da Repú- blica, foi obra de milhões de brasileiros que foram às ruas gritar: "fora Dilma", "fora Lula", fora PT". De lá para cá, o enfraquecimento do PT se tornou eviden- te em vários momentos, inclusive, nas eleições municipais quando os petistas perderam mais de 60% de suas prefeitu- ras. E esse enfraquecimento atingiu seu auge com a prisão do chefe e puxador de votos, Lula da Silva. Algo impensável há pouco tempo atrás e que se deu graças a coragem e a com- petência do juiz Sérgio Moro, o qual foi seguido por alguns magis- trados honrados e eficientes, de ou- tras instâncias judiciais. Perdidos e aturdidos, os petistas buscam soluções mirabolantes e um tan- to ridículas. Achincalham e ameaçam a Justiça, enquanto os advogados de Lula da Silva fazem infindáveis apelações ao Poder Judiciário. Frustrados em suas tentativas de libertar o chefe, o PT humilha-se diante de Ciro Gomes, tido como de esquerda, porque no Brasil é chique ser de es- querda. Nem o PDT nem Ciro Gomes são de esquerda. Aliás, o próprio PT, na definição do cientista político Leôncio Martins Rodrigues, "é uma joint venture marxista-cristã, resultante de várias cor- rentes ideológicas, delas a católica e a marxista as mais importantes". Quanto a Ciro Gomes, usa pala- vreado contundentes, tem atitudes grosseiras, cita dados inconsistentes, faz agrados a dita esquerda requentada e ao mercado, quer um vice magnata. Nesses aspectos, o populista Gomes ves- te a fantasia modelo Lula e por isso foi procurado pelo PT, não por ser de es- querda, mas por fazer tipo que lembra o encarcerado. Diversificando, petistas e artis- tas dos mais devotos, incluindo o irmão leigo, Frei Betto, assinaram manifesto de apoio à candidatura de Guilherme Boulos e sua vice Sônia Guajajara, algo que aparentemente contraria a afirma- ção transmitida pelo encarcerado e ine- legível Lula, de que o candidato é ele. Boulos, ao que tudo indica até agora, apresenta como plataforma elei- toral para resolver os complexos pro- blemas brasileiros a invasão de imó- veis, algo bastante rendoso para os es- pertos que lideram também esse negó- cio, como se viu quando recentemente desabou um prédio em São Paulo onde viviam os chamados sem-teto sob a férrea disciplina de um mandante. De qual- quer modo, se o povo descrê dos parti- dos e dos políticos, existe uma crença que é a mais forte: a esperança. Quem conseguir transmiti-la, vencerá. Perdidos e aturdidos, os petistas buscam soluções mirabolantes e um tanto ridículas. Achincalham e ameaçam a Justiça, enquanto os advogados de Lula da Silva fazem infindáveis apelações ao Poder Judiciário. A profecia do General Ernesto Geisel! : O povo sentirá saudades do Regime Militar 4
  • 5. Nº 251 - Maio/2018 5 *Aileda de Mattos Oliveira *Professora Universitária, ESG/2010, Doutora em Língua Portuguesa, ADESG 2008, Acadêmica Fundadora da Academia Brasiliera de Defesa e Membro do CEBRES ailedamo@gmail.com OBrasilocupasem- pre os primeiros lugares nas estatísticas, quando se trata de pendores negativos, inclusive na po- lítica. Por ter os cargos e as funções — executivas ou não — das descredenciadas Casas da República preenchidas com os mais despreparados e antipatrióticos po- líticos (até chileno, dizem, (será?) faz par- te deles) tornou-se um país reconheci- do, mundialmente, como menção hon- rosa em falcatruas, em rombos na fazen- da pública, em demagogia, em sucatea- mento de palácios governamentais, en- fim, em todo e qualquer tipo de fraude e de propinas. Não é demais salientar que a mão grande ainda entra com de- senvoltura no bolso do contribuinte que nada vê de retorno em seu benefício. A grandeza na improbidade político-ad- ministrativa das prima-donas está em conformidade com a grandeza do terri- tório que dominam, sem pudor. Tudo no Brasil é gigantesco, inclu- indo a ausência de moral dos que, recipro- camente, se tratam de “Excelência”. Tra- tamento bem de acordo com a excelência do trabalho na decomposição dos alicer- ces institucionais, pela excelência das interpre- taçõesdasfracasleisque vigoram sempre a favor das vantagens, das pri- oridades, dos privilégi- os, das imunidades, para aqueles que nada apre- sentam em benefício do povo que lhes sustenta a excelência da inope- rância. Lula, a principal diva da corrupção, a ‘Evita’ dos fanáti- cos tietes-mortadela, ainda mantém prer- rogativas, pois segundo dizem, ocupou cargo de autoridade, embora nunca tives- se autoridade para ocupar qualquer car- go. Entre nós, passivos brasileiros, a lei não representa a palavra final. É discutida se vale ou não, de acordo com as circuns- tâncias em que os amigos fora da lei pre- cisam dela. Lula é o “CEO” (Chief Executive Officer) da malandragem e do estelionato político, seguido à risca pelo não menos criminosofilhopolíticoSérgioCabral,que deixou o estado do Rio de Janeiro falido e entregue à violência urbana de outros bandidos, mas que o receberam em pleno morro,abraçaram-noelhederamcinquen- ta mil votos, conforme entrevista de Mar- cinho VP à TV Record. Este é o Brasil que ainda não disse por que existe, para que foi “descoberto”, por que tem em seu território o povo mais incompreensivelmente passivo do plane- ta, à exceção de uma parcela, mas que ainda não fez valer, de verdade, a sua voz e a sua força política. Como uma criança sem futuro, o Brasil não sabe, ainda, quan- do vai crescer, ética e moralmente. Dominado pela malta política mais vergonhosa, que pontifica em seu territó- rio e o devasta; apadrinhada por um STF comprometido e, por isso, amplamente desacreditado, essa personificação da arrogância e da ousadia zomba da Justiça e das demais instituições, todas medro- sas e apalermadas nas atitudes que to- AS PRIMA-DONAS DA POLÍTICABRASILEIRA Tudo no Brasil é gigantesco, incluindo a ausência de moral dos que, reciprocamente, se tratam de “Excelência”. mam, quando tomam. Este país parece apodrecer na estagnação de sua própria inércia. Está difícil escrever artigos, tudo já foi dito, mas em vão; nada se modifica. A voz revoltada do político, parte integran- te do círculo das prima-donas, cinica- mente, fala em democracia, por perceber que seus interesses ficaram ameaçados com a prisão do papa da anarquia. É o mo- mento que despeja na tribuna a verbor- rágica defesa de uma democracia unilate- ral, que mantenha, apenas, as suas regali- as, as suas proclamadas imunidades, que precisam urgentemente ter fim. Renan Calheiros é essa voz de ator canastrão, e as suas contradições mostrou-lhe a sena- dora Ana Amélia ao falar para todo o Senado da sua hipocrisia democrática, pois apoiou deslavadamente o semi- impeachment da matrona e criminosa Dilma. O seu patético discurso tinha jeito de uma defesa prévia, ao notar que o clube dos parceiros está perdendo os seus só- cios, para o sistema penitenciário. A ques- tão é que o STF age como defensoria pú- blica dos imunes (ou imundos) e devolve alguns para as suas mansões, minando o trabalho da Polícia Fede- ral e dos juízes de todas as instâncias. Por que voltou ao Rio Sérgio Cabral? Para retornar às facilidades dos presídioscariocas?Dizem que os privilégios desse larápio acabaram, mas no Brasil, as benesses aos políticos não têm fim, mu- dam apenas de aspecto, de nome, de intermediári- os. Assim, seu retorno, supõe-se que po- deria ter sido previamente costurado, quando foi conduzido a Curitiba. Como já disse, está difícil escrever artigos, quando as naus não enfunam as velas para seguirem em frente em busca de novos mares. Satisfazem-se em perma- necer sob oefeitoeternodacalmariapregui- çosa.Refiro-meàsabotagempolíticacontra o país dos mesmos indivíduos que preten- dem permanecer ad aeternum escorados nas leis transversas como beneficiários de prerrogativas, leis que eles próprios redigiram e eles mesmos interpretam. As prima-donas da política brasi- leira são a causa da doença endêmica da ladroagem que se enraizou no Brasil ou elas, saídas do seio do povo, já tra- zem em si, em latência, a esperteza e o jeitinho matreiro dessa gente brasileira descomprometida com a verdade? A va- cina é o voto, mas os vacinadores - o po- vo - não têm credenciais para aplicá-la, pois estão neles os sintomas da doen- ça. O círculo vicioso ameaça, perigosa- mente, continuar regendo os destinos da nação. Eduquemos, primeiro, a popula- ção. É difícil, mas um dia o primeiro passo tem que ser dado, se a nação de- seja civilizar-se. Estamos muito longe disso, infelizmente, tanto da educação, quanto da civilização. Como uma criança sem futuro, o Brasil não sabe, ainda, quando vai crescer, ética e moralmente. No Brasil, as benesses aos políticos não têm fim, mudam apenas de aspecto, de nome, de intermediários. IMPORTANTE 1 2 O MÊS DE MAIO A26 de Maio, o Grupo e o Jornal In- confidência completaram 24 anos de criação e de presença no cenário na- cional, em defesa da verdadeira demo- cracia, da nossa soberania, da socieda- de brasileira e, particularmente, da nos- sa Instituição e da família militar. Para nós, brasileiros, maio é consi- derado o mês das grandes celebrações. É chamado de mês de Maria (dia 13, Nossa Senhora de Fátima), das noivas e nele está inserido o Dia das Mães. São também festejados e relembrados o Dia do Traba- lhoa1ºdemaio,oDiadaVitória,a8,sendo comemorado nesta data o término da II Guerra Mundial e a participação vitoriosa da FEB na Itália, no dia 13 a Abolição da Escravatura (Lei Áurea/1888). Ainda, ou- tras datas não menos importantes para os militares são os dias das Comunicações (05),daCavalaria(10),daInfantaria(24)e do Serviço de Saúde (27), quando são relembrados e cultuados os seus patro- nos, nossos heróis Marechal Rondon, o legendário General Osório, o Brigadeiro Sampaio e a Batalha de Tuiuti e o General Severiano Ribeiro. Recentemente, também em maio, acrescente-se mais uma importante data histórica, a aprovação há 2 anos do im- peachment da presidente Dilma, para felicidade da Pátria Brasileira. E ainda neste mês de maio, aconte- ceram as merecidas prisões do ex-tesou- reiro do PT, Delúbio Soares e do ex-go- vernador de Minas, Eduardo Azeredo (ainda faltam os outros dois), a greve dos caminhoneiros e a campanha sórdida movidapelaPTVGlobocontraoExército Brasileiro. Neste período nosso Jornal tem mantido uma posição intransigente, sem tréguas, contra a corrupção reinante em todas as esferas federal, estaduais e mu- nicipais, a impunidade, a marxização da Educação e da História do Brasil, a ide- ologia de gênero, o aparelhamento com incompetentes e corruptos em impor- tantes cargos/funções governamentais, levando o país à desorganização social e econômica, como muito bem compro- vada nos dias atuais, causando descré- dito no exterior, grande tristeza e sofri- mento ao povo brasileiro. Temos a convicção de que ao de- fender veementemente as nossas Forças Armadas, a Soberania Nacional, o Patrio- tismo, os valores éticos e morais, denun- ciando os crimes cometidos por aqueles que deveriam dar os exemplos, principal- mente os integrantes dos três Poderes, expressamos a opinião e os anseios da sociedade brasileira, que conosco co- munga dos mesmos ideais. O General de Exército Antonio Hamilton Martins Mourão, a 30 de maio, foi eleito por aclamação presidente do Clube Militar. Tomará posse no dia 26 de junho, data da fundação do Clube em 1887. VIII ENCONTRO DO JORNAL INCONFIDÊNCIA Será realizado a 29 de junho, 6.ª feira, às 14:30hs, no Salão Cristal do Clube Militar/Sede Lagoa, o VIII Encontro dos articulistas e colaboradores do Jornal Inconfidência - Leia na página 10Leia na página 10Leia na página 10Leia na página 10Leia na página 10 SOMOS FEB CLUBE MILITAR Fotografia da solenidade realizada no domingo, 06 de maio, na Praça Liberdade/BH em comemoração ao Dia da Vitória - PPPPPÁGINAÁGINAÁGINAÁGINAÁGINA 66666 Foto: Correspondentes FEBFoto: Correspondentes FEBFoto: Correspondentes FEBFoto: Correspondentes FEBFoto: Correspondentes FEB O atual e o futuro presidente do Clube Militar, Generais Pimentel e Mourão 5
  • 6. 8Nº 251 - Maio/2018 6 “Conspira contra sua própria grandeza, o povo que não cultiva seus feitos heróicos” *BRASILEIRO, MEMÓRIA CURTA* 29 de abril, uma grande data! ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Batizadode “Tra Ami- ci” o Festival Brasi- leiro que foi realizado na Itália de 20 a 25 de abril deste ano, teve o objeti- vo de promover negócios entre os dois países, ca- pacitar agentes de turis- mo, reforçar a história de amizade entre Itália e Bra- sil, e principalmente ho- menagear os heróis da ForçaExpedicionáriaBra- sileira - FEB, que nos anos quarenta, luta- ram para libertar a Itália das garras nazis- tas. O Festival que recebeu mais de 10 mil pessoas foi uma iniciativa do Ministé- rio da Defesa, do Gabinete de Segurança Institucional, do Minis- tério das Relações Exte- riores (Itamaraty) e do Instituto Brasileiro de Turismo(EMBRATUR). As atividades cul- turais apresentadas pa- ra a plateia italiana fica- ram restritas à Culiná- ria, dança e música bra- sileiras. Para os brasilei- ros que fizeram parte da programação, foi reali- zada visita aos sítios his- tóricos relativos à atua- ção da FEB na Segunda Guerra Mundial. De forma sucinta, a programação compre- endeu as seguintes cida- des: Roma (Embaixada Brasileira), Pistóia, Porreta Terme e Montese. Dentre diversas outras autoridades civis e militares brasileiras e italianas, lá es- tiveram os Excelentíssimos Senhores: Gen. Joaquim Silva e Luna – Min. da Defesa, Gen. Sérgio Etchegoyen – Min. de Segurança Ins- titucional, Vinícius Lummertz – Min. do Tu- rismo, Antônio de Aguiar Patriota – Embai- xador do Brasil na Itália, General João Ca- milo Pires de Campos – Comandante Mi- litar do Sudeste, na oportunidade repre- sentando o Comandante do Exército, Gen. FEB - FORÇA EXPEDICIONARIA BRASILEIRA TRA AMICI – Entre Amigos Riyuzo Ikeda – Diretor do Patrimônio His- tórico e Cultural do Exército – DPHCEx e o Gen. Luiz Felipe Linhares – MD. Fato importante a ser realçado foi a presença de um pequeno grupo de alunos da AMAN e da ESA, afinal são esses ra- pazes que nos respectivos postos de comando que as- sumirão no futuro, levarão adiante a gloriosa história da FEB. Tiveram a oportu- nidade de tatear o TO da FEB, devidamente instruídos pe- lo material previamente pre- parado e pelo o vasto conhe- cimento do Gen. Campos e dos coronéis Ricardo Augus- to do Amaral Peixoto (Adi- do do EB na Itália) e Cláu- dioSkoraRosty(CEPHiMEx/ DPHCEx). Durante toda a pro- gramação, foram entreguem lembranças e comendas, realizadas algumas emo- cionantes apresentações mu- sicais de um quinteto de cordas brasi- leiro, foi inaugurado o busto do Mare- chal Mascarenhas de Moraes que fica- rá fixado perto do local onde funcionou o seu QG, na cidade de Porreta Terme e no dia 25, DIA DA LIBERTAÇÃO DA ITÁLIA, todos participaram da já tradi- cional festa em Montese, que lembra e ho- menageia o soldado brasileiro. Mais uma vez as crianças locais interpretaram a lindíssima CANÇÃO DO EXPEDICIO- NÁRIO trazendo lágrimas aos olhos de muitos. Crianças de Montese interpretam a Canção do Expedicionário Abertura do Festival, na Embaixada, em Roma *Marcos Moretzsohn Renault Coelho * Presidente da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – Regional BH - Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil - Sócio Correspondente do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil - Pesquisador Associado ao CEPHiMEx COMEMORAÇÕES DO DIA DA VITORIA EM BH Em antecipação ao dia oito de maio, DIA da VITÓRIA das forças aliadas contra os Nazi-fascitas em 1945, na ma- nhã do domingo, dia 6, Belo Horizonte lembrou a importante data realizando emo- cionante solenidade na Praça da Liberda- de, palco de todas as grandes manifesta- ções cívicas no Estado de Minas Gerais. O evento foi organizado pelo Co- mando da 4ª Região Militar em parceria com a Regional B.Hte. da Associação Na- cional dos Veteranos da Força Expedici- onária Brasileira – ANVFEB-BH. Além do General de Divisão Hen- rique Martins Nolasco Sobrinho – Coman- dante da 4ª Região Militar, diversas auto- ridades civis e militares lá estiveram pre- sentes para emprestar prestígio à comemo- ração. Foi um momento memorável para a história do pós guerra da FEB que só foi possível graças ao empenho e esforço das seguintes pessoas: Cel Marcelo e Major De Paula (ambos da 4ª RM), Mirian de Leo, Fátima Moreira Pfeilsticker, Cap. Joel de Carvalho e Renata Hermógenes (todos da ANVFEB BH). Quatro veteranos, heróis da FEB, experimentaram o carinho e as homena- gens que lhes foram prestadas pelos de- mais presentes. Foram eles: Sargento Ro- drigues, Sd. Mário Secundino, Sd. Ma- nuel Jerônimo e Sd. Hélio do Espírito Santo. Durante a sole- nidade foram entre- gues duas comendas concedidas em reco- nhecimento aos rele- vantes serviços pres- tados à preservação da paz e divulgação da historia da Força Expedicionária Brasileira. Na oportuni- dade o Gen. Nolasco foi agraciado com a Medaglia Europea (da Federação Italia- na do Combatente Aliado) e o Maj. PM Orleans Antônio Dutra, com a Medalha Marechal Mascarenhas de Moraes (da ANVFEB). Finalizando o momen- to cívico/patriótico, desfila- ram em continência ao Co- mandante da 4ª Região Mili- tar e aos quatro heróis pre- sentes: representações do Exér- cito, Força Aérea Brasilei- ra, Polícia Militar de Minas Gerais, Bombeiros Militares, Guarda Municipal de Belo Ho- rizonte, Associação de Ex- Combatentes do Brasil, As- sociação de Reservistas do Exército Brasileiro (AREB) e de Ex-Integrantes do Ba- talhão de Suez, grupos de Escoteiros e, integrantes do Regimento Inconfidentes (representante local da ABPVM) com suas já tradicionais viaturas militares histó- ricas. O ponto alto da festa foi a inclusão e a consequente participação de mais 500 familiares dos heróis febianos já faleci- dos que pela primeira vez integraram o “REGIMENTO IMORTAL”. O enorme contingente, armado de pura emoção, des- filou orgulhosamente trajando camisetas estampadas com fotografias de seus en- tes queridos. Pessoas de quatro gerações, muitas com dificuldade locomotora, outras com limitações visuais que fizeram ques- tão de manter viva a memória dos verda- deiros heróis brasileiros. Inauguração do busto do Marechal M. de Moraes, emPorretaTerme Desfile do Regimento Imortal Os heróis febianos desfilam nas tradicionais viaturas históricas da ABPVM A 148ª Divisão de Infantaria alemã rendeu-se incondicionalmente ao Comando do 6º RI da FEB O general Otto Fretter Pico rende-se ao comando brasileiro VENCEM OS BRASILEIROS A RESISTÊNCIA NAZISTA OS NÚMEROS DA FEBFEBFEBFEBFEB 6
  • 7. Nº 251 - Maio/2018 7 P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S QUE PARTIDO É ESSE? PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL Comprovação de que o roubo, a trapaça, a deso- nestidade e práticas criminosas correlatas estão no DNA da nomenklatura petista. A Papuda e a prisão curitibana, lotadas de petistas corroboram a assertiva de que o PT é um valhacouto de criminosos e não me deixam mentir. GOVERNO IDENTIFICA 390 PEÇAS ROUBADAS POR LULA E DILMA NO SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE SÃO BERNARDO O BRASIL que eu quero! ATENDENDO PEDIDO DA PTV GLOBO Embora o ex-presidente Lula ainda apareça entre os favoritos para disputar a preferência do elei- torado nas eleições presidenciais de 2018, alguns aspectos importantes da pesquisa divulgada pelo Da- ta Folha neste fim de semana trazem mais dados ne- gativos do que positivos para o petista. Como candidato, Lula é praticamente inviável sob o ponto de vista técnico. Além de ser apontado como o responsável pelo governo mais corrupto da história do Brasil, segundo a opinião de 62% dos eleitores, o petista tem ainda um dos mais altos índices de rejeição popular. Lula não consegue ultrapassar a barreira dos 30% de preferência do eleitorado em todas as pesquisa feitas de um ano para cá, segundo o Datafolha. O petista ainda é formalmente rejeitado por 54% do eleitorado. Mesmo com a intensa campanha que tem feito por todo o Brasil nos últimos meses e com o apoio de setores da imprensa, Lula não consegue avançar na preferência dos eleitores nem diminuir seus altos índices de rejeição. Como é praticamente o único candidato mais ali- nhado com a esquerda tradicional, Lula sofrerá ainda um novo revés, caso consiga registrar sua candidatu- ra. Qualquer outro candidato mais a esquerda poderá minar mais da metade de suas intenções de votos, jo- gando o petista para o rodapé da lista de preferência do eleitorado. LULA É O MAIS REJEITADO E O MAIS CORRUPTO DA HISTÓRIA DO BRASIL IMPRENSA VIVA Lula é o mais rejeitado e o mais corrupto da história do Brasil, segundo DataFolha. Dilma é a segunda mais corrupta. RIO - Uma bandeira anticomunismo amanheceu estendida em uma das laterais do Morro do Cor- covado neste sábado, dia do bicentenário do alemão Karl Marx, considerado o "pai" do comunismo. Da Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa, e da Rua Jar- dim Botânico, era possível visualizar a bandeira, de fundo vermelho, que apresentava os símbolos da foi- ce e do martelo em amarelo cortados por uma tarja preta e circundados pelas frases "O Brasil jamais será vermelho"e"Foracomunismo".Embaixo,estavamescri- tos os nomes dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Segundo o Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente do Alto da Tijuca, os bombeiros termina- ram a operação de retirada da bandeira do local às 18h40m. BANDEIRA CONTRA O COMUNISMO É COLOCADA NO MORRO DO CORCOVADO Como lembrança: o atual governador Fernando Pimentel quando prefeito de BH empregou na Pre- feitura, sem concurso e com altos salários o irmão e o ex- marido de Dilma Rousseff (tenho os comprovantes), sua companheira nos atos terroristas cometidos em Porto Alegre. Quando Ministro do Planejamento no desgo- verno Dilma, recebeu um milhão de reais para apresentar palestras e consultorias às 10 regionais da Fiemg – Fe- deração das Indústrias do Estado de Minas Gerais, que jamais foram concretizadas. Devolveu o dinheiro? A Fiemg cobrou? A OAB/MG se manifestou? Os federados reclamaram? As entidades de classe, os clubes de servi- ços, a mídia venal e vendida se manifestaram? É falta de vergonha na cara. Está indiciado na Operação Anacrô- nico. Pense, nisso nas eleições deste ano! “Crimes na ‘ditadura’ militar existiram? Com certeza. O pior foi dar anistia a todos os bandidos que nos governaram”. FERNANDO PIMENTEL www.contraovento.com.br SÓ QUEM NÃO TÁ EM CRISE É ADVOGADO DE PETISTA. Internet 7
  • 8. 8Nº 251 - Maio/2018 8 * Ernesto Caruso *Coronel, Administrador, Membro da AHMTB Não é isso que os revi- sionistas históricos estão a fazer? Apagando ou deturpando os heróis na- cionais do passado ou assassinando re- putações do presente. Mudam até deno- minações de logradouros acintosamen- te, aliciando vereadores de cultura incipien- te conduzidos por outros, doutrinados e adestrados para o processo de descons- trução da sociedade tradicional. Inocen- tes úteis. A venturosa lei, ainda que lamen- tavelmente tardia — clamada Lei Áurea por seu esplendor — teve magna impor- tância e significado devidos às raízes da nacionalidade; frutos da miscigenação ditada pelo instinto e pelo amor, gerada na colonização, a vencer barreiras como a antropofagia e a compartilhar a fé cristã dentre os aborígenes e posteriormente com os africanos aqui aportados como escra- vos. Abolição que supera a simples revo- gação da lei e se coaduna com a consciên- cia humana que abomina a prática de um costume registrado nas profundezas das civilizações onde os vencidos eram trans- formados em escravos quando não sacri- ficados. Independentemente da cor da pe- le. Prevalecia a lei do mais forte a subjugar os mais fracos. Quando foi sancionada a Lei Impe- rial nº 3.353 - 13/05/1888, o Brasil tinha em torno de 15 milhões de habitantes, sendo libertos em torno de 700 mil escra- vos. A destacar a tenacidade dos aboli- cionistas e pressão inglesa a escravatu- ra foi gradualmente neutralizada pela le- gislação a partir de 1831 com a Lei Feijó, que proibia a importação de escravos, de- clarando-os livres. Com a Lei Eusébio de Queirós, a escravidão foi declinando e subs- tituída no trabalho por imigrantes euro- peus. A Lei do Ventre Livre /1871, san- O DIA 13 DE MAIO NÃO PODE SER ESQUECIDO cionada pela princesa Isabel, declarou li- vres os filhos de escravas nascidos após aquela data. E em 1885 a Lei dos Sexa- genários foi mais um passo na conquis- ta da liberdade no dia 13 de maio que a sociedade não pode olvidar como data his- tórica e significativo simbolismo no aper- feiçoamento interior de cada gente na in- cessante busca da igualdade, fraternidade que resulte no bem-estar de todos. Nem olvidar os abolicionistas co- mo Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, André Rebouças, Rui Barbosa, Castro Al- ves, etc. E a princesa Isabel como regente chancelando o ato. Lembrar do Duque de Caxias que na pacificação alcançada na Revolução Farroupilha em 1845 houve por bem pa- tentear a liberdade concedida aos cati- vos que integraram as tropas dos farra- pos, um gesto humanitário além da anis- tia concedida a todos. Rememorar trecho da carta do Ma- rechal Deodoro, presidente do Clube Mi- litar (1887) enviada à Princesa Regente: “Senhora – Os oficiais... eles, que jamais negarão em bem vosso os mais decidi- dos sacrifícios, esperam que o Governo Imperial não consinta que nos destaca- mentos do Exército que seguem para o interior, com o fim, sem dúvida, de man- ter a ordem, tranquilizar a população e garantir a inviolabilidade das famílias, os soldados sejam encarregados de cap- tura de pobres negros que fogem à es- cravidão ou porque vivam já cansados de sofrer os horrores, ou porque um raio de luz da liberdade lhe tenha aquecido o coração e iluminado a sala. Senhora! A Liberdade é o maior bem que possu- ímos sobre a terra; ...” São páginas vivas da História. De- vem ser perpetuadas nos livros, nas vias públicas, nos monumentos, nas cáte- dras, nas mentes... Missão importante que cabe aos edu- cadores e autores de livros didáticos di- vulgarem os fatos históricos como ocor- reram e à sociedade, em especial aos pais dos alunos no ensino fundamental, fisca- lizarem o que está sendo transmitido aos seus filhos. Não deixar que a ideologia pre- pondere e sub-repticiamente conspurque as tradições e enfraqueça a unidade na- cional. Ressaltar que foi uma época obs- cura a perdurar por longo tempo no mun- do. Mas, que no Brasil apesar da abo- lição mais tardia, a miscigenação ocor- reu com muita amplitude diversamente de outras nações. A citar que nos Estados Unidos, os escravos foram libertos em 1863 com po- sições confrontantes entre os estados do Sul e do Norte que resultou na Guerra da Secessão (1861/65) e cem anos depois, na década de 1960, havia resquícios nos ônibus divididos para brancos à frente e negros atrás. Igrejas, escolas e sanitários públicos específicos para cada grupo. Segregação imposta pelas instituições (vídeos). Mais as ações terroristas da Ku Klux Kan assassinando e incendiando. Repudiar a pregação ideológica que no fundo propõe a rejeição da ascen- dência materna ou paterna, seja indíge- na, branca ou negra. É justo fazer isso com pai e mãe? Mestiço é mestiço. O Bra- sil é assim. Não à importação do “apartheid” pelos revisionistas. Necessitados, desas- sistidos, etc precisam de atenção do po- der público independentemente da cor da pele, da religião... https://www.youtube.com/watch?v=wACF9A4yYjc https://www.youtube.com/watch?v=ievm108hdnM Em três de setem- bro de 1843, a nau Constituição singrou as águas da Guana- bara e aportou no Rio de Janeiro. Trazia ao Brasil Teresa Cristina de Bourbon, espo- sa de D. Pedro II, de cujo casamento nas- ceu, em 1846, no Paço de São Cristóvão, a carioca Isabel, aquela a quem o futuro consagraria como “A Redentora”[1] . A Princesa Leopoldina, irmã mais no- va de Isabel, faleceu em Viena em 1871, o que muito abalou o Imperador e levou-o à Europa. Havia dito que “se não lhe des- sem a lei que libertaria os escravos, pre- feria não voltar”[2] . Eis o porquê de ter a Princesa Isabel assumido a Regência e pres- tado o respectivo juramento no Senado, em 20 de maio daquele ano. Sua Alteza Imperial Regente torna- ra-se, naquele memorável dia, a primei- ra mulher Chefe de Estado no Brasil. Éra- mos uma monarquia parlamentar, com a Chefia de Governo exercida, então, pelo Visconde do Rio Branco, Presidente do Conselho de Ministros. A História havia reservado à nossa primeira Chefe de Estado a honra e a glória de sancionar, em 28 de setembro de 1871, a Lei do Ventre Livre. Após sua assinatu- ra, não nasceriam mais escravos no Bra- sil. Pedro Calmon registra: “a última das sessões em que se debateu o projeto ficou histórica, porque das galerias caíam flo- res e o ministro dos Estados Unidos reco- lheu algumas, dizendo que as mandaria para o seu país, a fim de que vissem acolá que fazíamos sob chuva de pétalas o que tanto sangue lhes custara...[3] ” Vicente Ta- pajós esclarece: “após a luta mais encar- niçada de que se tem notícia nos anais parlamentares do Brasil, depois de ha- ver feito nada menos de vinte e um dis- HONRA E GLÓRIA À PRIMEIRA MULHER CHEFE DE ESTADO NO BRASIL NR: Ao homenagearmos a Princesa Isabel, também homenageamos, indireta- mente, o Duque de Caxias, um fervoroso monarquista, cuja invicta espada defendeu o Império do Brasil por muitas décadas, mantendo-o uno e indivisível. Princesa Isabel * Paulo Cesar de Castro cursos, Silva Paranhos conseguiu apre- sentar à Princesa Isabel... a lei... que li- bertou todos os filhos de escravos que nas- cessem daquele dia em diante.[4] ” Por dois outros períodos a Princesa voltaria a ser Regente, sem jamais inven- tar ser “regenta!” ou tentar impor-se por palavra extravagante na última flor do Lá- cio. Assumiu a responsabilidade de Che- fe de Estado de 1876 a 1877, em virtude de viagem do Imperador aos Estados Unidos; e de 1887 a 1889, quando D. Pedro II, enfermo, buscou curar-se na Europa. Em sua terceira regência seria definitiva- mente consagrada e entro- nizada nos corações dos brasileiros educados em fa- mílias sadias, sem precon- ceitos em face do mérito, es- tudiosos e ciosos dos va- lores cristãos. O abolicionismo en- controu em Sua Alteza Im- perial o que Pedro Calmon chamou de suprema esperança[5] . Severa senhora exultantemente católica, externa- va coragem ante o tenso desafio enfrenta- do pela Nação e pelo Trono. Exemplos não faltam: em 12 de fevereiro de 1888 pôs-se à frente de uma batalha de flores, em Pe- trópolis, em prol da abolição; em 1886, im- pedira que a polícia atacasse um quilombo de negros fugidos, mantido pelo comerci- ante José de Seixas Magalhães, ato que fi- cou conhecido como episódio das camé- lias do Leblon. A Lei 3.353, de 13 de maio de 1888, é o ápice de sua glória de Chefe de Estado. Trata-se do diploma consagrado como a Lei Áurea, que a Princesa Imperial Regen- te assinou com uma pena de ouro, crave- jada de pedras preciosas, adquirida pelo povo, a Cr$ 0,50 por pessoa [6] , por pro- posta do Professor Luís Pedro Drago. “A cerimônia de assinatura, no Paço da Cidade, foi indescritível nos seus tons emocionantes, oradores deslumbrados, o povo a vitoriar a “Redentora”; Patro- cínio, de joelhos, a querer beijar os pés da Regente, e retórico, transfigurado: ‘Minha alma sobe de joe- lhos nestes Paços!’[7] ”. O Papa Leão XIII concedeu-lhe a “Rosa de Ouro”, condecoração ofe- recida pelo Sumo Pontí- fice como símbolo per- manente de reverência, estima e afeição paterna a personalidades que te- nham demonstrado espíri- to de lealdade para com a Santa Sé[8] . Que demons- tração superior poderia ter sido dada por alguma brasileira até hoje? Nossa primeira Chefe de Estado é também, a bem da verdade, a segunda e a terceira mulher brasileira Chefe de Esta- do, posto que por três vezes distintas di- rigiu os destinos da Nação e, em duas de- las, tomou decisões que se perpetuaram na História da Pátria. Na Catedral de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis, repousam, desde 1971, Sua Alteza Imperial, Isabel, seu consorte, o Con- de D’Eu, marechal do Exército, D.Pedro de Alcântara, Príncipe do Grão Pará, e sua es- posa. Repousam naquele templo, desde 1939, seus pais D. Pedro II e Dª Tere- sa Cristina[9] . Oremos por todos eles, nós brasilei- ros muito lhes devemos. Oremos, em especial pela “Redentora”, todos nós brasileiros brancos e negros, mulatos e índios, amarelos e ma- melucos. Oremos para que a cada 13 de maio sua memória seja condignamente louvada e exaltada. Oremos para que, por intercessão de São Pedro de Alcântara, Deus, velando pela paz e harmonia da Na- ção Brasileira, a nós e a nossos descen- dentes nos livre do venenoso ódio racial que nos querem inocular. Lembremos de que, em homenagem à Princesa, um monumento ergue-se fren- te à Princesinha do Mar, na avenida que le- va seu nome, no Rio de Janeiro. Lembre- mos, também, que na mesma metrópole, a “Avenida 28 de Setembro” celebra a assi- natura das leis do “Ventre Livre” e dos “Sexagenários”. Honremos e glorifiquemos a Princesa Isabel, a Regente, a Redentora, primeira Chefe de Estado do Brasil. * General de Exército / Prof. Emérito da ECEME, comandou o 21º GAC, a 4ª RM/4ªDE, foi Chefe do DEP/DECEX e Instrutor das principais Escolas de Formação [1] - Calmon, Pedro. História do Brasil, Vol. V, p.1649. Rio de Janeiro, 1959: Livraria José Olympio Editora. - [2] - Id. Página 1778. - [3] - Id. Página 1779. - [4] - Tapajós, Vicente. Manual de História do Brasil. Rio de Janeiro, 1957: “Organizações Simões” Editora. - [5] - Obra cit. Pág. 1805. - [6] - Costa, José Ferreira. Livro-Texto de História do Brasil. Rio de Janeiro, 1960: F. Briguiet & Cia, Editores. Pág. 281. - [7] - Calmon, Pedro, op. Cit., pág. 1810. - [8] - Em http://www.wikipédia.org./Wiki/Rosa_de_ouro - [9] - Em: http:// www.netpetropolis.com.br/ 8
  • 9. Nº 251 - Maio/2018 9 *Graça Salgueiro * É jornalista independente, estudiosa do Foro de São Paulo e do regime castro-comunista e de seus avanços na América Latina, especialmente em Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil. É articulista, revisora e tradutora do Mídia Sem Máscara e proprietária do blog Notalatina. *Aristóteles Drummond * Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ aristotelesdrummond@mls.com.br www.aristotelesdrummond.com.br VENEZUELA SEM SAÍDA AVenezuela conti- nuará neste clima cada vez mais catastró- fico, com sofrimento para o povo e, em breve, sérias restrições à fuga do país. Não existe nenhuma solução interna possível, pois o esquema montado pelo comunismo internacional, em 1943, que sobrevive, deu certo e é irreversível. A grande derrota do comunismo se deveu a duas instituições respeita- das e influentes, principalmente, nos paí- ses latinos: as Forças Armadas e a Igre- ja, hoje com a ajuda das diferentes ten- dências evangélicas. Em plena II Guerra Mundial, Stalin, ocupado com a presença alemã em seu território, não suspendeu os trabalhos da equipe voltada para a dominação do ocidente, que seria retomado tão logo terminasse o conflito. Constatou-se, po- rém, que o movimento perdera déca- das em seu avanço na América Latina, em função da vitória de Franco, na Es- A grande derrota do comunismo se deveu a duas instituições respeitadas e influentes, principalmente, nos países latinos: as Forças Armadas e a Igreja, hoje com a ajuda das diferentes tendências evangélicas. panha, e na consolidação de Salazar, em Portugal, com reflexos em todo o conti- nente. E a avaliação é que o apoio inter- no obtido por Franco teve origem na maioria dos militares e na ação da Igreja Católica, que foi alvo de muita violência, promovida pelos re- publicanos, anarquis- tas e comunistas, com igrejas incendiadas e religiosos executa- dos. Desde então, a prioridade foi minar essas duas institui- ções. No Brasil, pouca gente lembra que tivemos mais militares afastados no setor público do que civis e que a revolução de 64 foi precipitado por mo- vimentos de sargentos amparados pelo então presidente da República. Mais uma vez o comunismo seria derrotado pela ação de militares e pela cobertura da Igre- ja e da mídia. Não podendo promover nova in- filtração nas Forças Armadas, alertas desde 35 e renovadas em 64, o comunismo come- çou a dar atenção a sus- citar divisões entre os ca- tólicos, obtendo certo su- cesso com a Teoria da Li- bertação e a presença de religiosos em passeatas e outras manifestações. O freio veio depois da re- democratização, com a ação enérgica de João Pau- lo II, mas ainda existem focos de militância de esquerda no cle- ro, sendo exemplo o bispo de Sete La- goas, em Minas, e alguns celebrantes na PUC do Rio. O sucesso bolivariano-cubano na Venezuela se deu a partir da ação ou- sada de Chávez, ele mesmo coronel do Exército, que afastou oficiais superio- res, promoveu militares afinados com ele e importou instrutores e soldados de Cuba. Acabou com as Forças Arma- das. O clero, que já vinha infiltrado, foi neutralizado e a mídia apagada, sem ne- nhum protesto da Associação Interame- ricana de Imprensa. Hoje, a Venezuela está sem liberdade política, não possui mais empresários, não tem imprensa e não há militares com os compromissos democráticos naturais. O cerco econômico, que de fato já existe pela falência do país, não resolve a crise política. Resta uma improvável intervenção externa, nos moldes daque- la feita por Ronald Reagan em Granada, que estava a um passo de ser subordi- nada integral de Cuba. Esta é uma avaliação a ser meditada! Pouco depois das 18:00 (hora local) a Registradoria Nacional havia apurado mais de 96% dos votos e dava como resultado um segundo turno, que levaria a disputarem outra vez Iván Duque, com larga margem de folga, e Gustavo Petro, o terrorista do M-19 Omês de maio foi marcado por duas importantes eleições presidenciais no continente sul-americano, mas mui- to distintas entre si. Na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro, através de sua ilegal e incons- titucional Assembléia Nacional Cons- tituinte (ANC), antecipou as eleições de dezembro para 20 de maio, mesmo com o rechaço de todas as nações de- mocráticas do mundo, e vetou o direito legal dos partidos de oposição se can- didatarem. Esses partidos já haviam decidido não inscrever candidatos por- que, ao fazerem isso, estariam legiti- mando a ANC, mas deveriam ter o direito legítimo de participar, caso o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não fosse mais um dos poderes se- qüestrados pela ditadura. A MUD (que abriga partidos de todos os matizes, inclusive de esquerda insatisfeitos com Maduro) orientou sua militância e eleitores a não ir votar, uma vez que lá o voto não é obrigatório, pois se assim fizessem estariam avalizando a fraude, não só do pleito mas de toda a situação ilegal porque passa a Vene- zuela hoje. Como era de se esperar, Madu- ro foi re-eleito com 5.823.728 votos, e seu “opositor” Henri Falcón, saído das filas do chavismo desde a década dos 90 até 2010, obteve 1.820.552 votos. Num país onde a fuga de pes- soas que pedem asilo em países vizi- nhos aos montões, para se livrar da fome, da miséria, da violência e da fal- ta de medicamentos, essa "vitória" soa como um grande soco no estô- mago da humanidade inteira. Mas te- ve o apoio do Foro de São Paulo (FSP), VENEZUELA E COLÔMBIA: DUAS ELEIÇÕES, DOIS RUMOS DISTINTOS NOTA: Com a paralização dos caminhoneiros os brasileiros estão ex- perimentando, ainda de forma muito suave, o que vivem há décadas os vene- zuelanos: desabastecimento de combustíveis, escassez de alimentos nos su- permercados, impossibilidade de se locomover livremente por falta de con- dições. Seria a hora de perguntar ao PT e partidelhos comunistas que apóiam a ditadura venezuelana, que estão em maior ou menor medida sentindo o pro- blema na pele, se é isso mesmo que eles acreditam ser uma forma de vida exemplar e modelo a ser seguido por toda a humanidade. através de uma carta assinada por Mônica Valente, Secretária de Rela- ções Internacionais do PT e do FSP. 20 milhões e meio de eleitores esta- vam aptos a votar mas apenas 12% compareceu aos centros de vota- ção. E a Colôm- bia realizou suas eleições no dia 27, de forma regular e como reza a Constituição. Cerca de 36,2 milhões de pessoas estavam ap- tas a votar, mas como lá o voto não é obrigatório, percebe-se, pelo total de votos, que a abstenção foi muito alta, chegando a quase 50% dos elei- tores. A votação começou às 8 da ma- nhã e encerrou-se às 16:00 h. Imedi- atamente iniciou-se a apuração e pou- co depois das 18:00 (hora local), a Registradoria Nacional informava que, com 99,54% dos votos escrutinados, o resultado levou a um segundo turno onde vão se enfrentar novamente Iván Duque e Gustavo Petro, em 17 de ju- nho. A fórmula Iván Duque-Marta Lu- cía Ramírez conseguiu 39,11%, o que equivale a 7.512.935 votos. A fórmula GustavoPetro-Ángela María Robledo conseguiu 25,09% ou 4.820.370 vo- tos. Votos nulos 243.366, brancos 340.680 num total de 19.280.690. Se consideramos as abstenções + bran- cos + nulos, o resultado foi muito abai- xo do que se esperava. Na Colômbia o FSP sofreu um duro revés, uma vez que sonhavam com as FARC presidindo o país para dar continuidade aos planos estabe- lecidos pela criminosa organização, entretanto, um doença cardíaca tira- ria da disputa seu máximo líder, Ro- drigo Londoño Echeverry, vulgo Ti- mochenko, restando apenas a “torci- da” por Gustavo Petro, outro terro- rista travestido de pessoa de bem. Se deram mal, pois diferente dos outros países, na Colômbia os parti- dos não fazem coalizões que não haviam sido estabelecidas já no pri- meiro turno, e os votos que Petro re- cebeu, provavelmente das FARC, do partido de la U (do traidor Juan Ma- nuel Santos), do Polo Democrático e outros movimentos de esquerda, se- rão os mesmos que ele receberá no segundo turno. Quanto a Iván Duque, que não é santo de minha predileção e menos ainda de muitos colombia- nos, por pouco não levou já no pri- meiro turno. O segundo turno será em 17 de junho próximo, e peço a Deus que se confirme o que todos esperam: uma vitória acachapante de Duque, para destronar os sonhos dos terroristas co- lombianos e do FSP. Na Venezuela, a "vitória" de Maduro soa como um grande soco no estômago da humanidade inteira. A Colômbia realizou suas eleições de forma regular e como reza a Constituição e onde o FSP sofreu um duro revés. Hoje, a Venezuela está sem liberdade política, não possui mais empresários, não tem imprensa e não há militares com os compromissos democráticos naturais. 9
  • 10. 8Nº 251 - Maio/2018 10 * Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com Cel Osmar José de Barros Ribeiro (continua) * Manoel Soriano Neto “Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la.” General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970) AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO (XI) FIZEMOS ONTEM! FAREMOS SEMPRE! Antes de prosseguirmos na análise da hidropirataria nos rios amazônicos, gostaríamos de reproduzir importantes tre- chos de uma palestra do então Comandante Militar da Amazônia, General de Exérci- to Geraldo Antônio Miotto (atual Coman- dante Militar do Sul), proferida na PUC- RS, em 18 de setembro de 2017. O assunto abordado se compagina, à perfeição, com o temário que vimos desenvolvendo e já foi objeto de semelhantes estudos da par- te de anteriores comandantes daquela re- gião brasileira, tão cobiçada internacional- mente, como assinalou, de for- ma franca, didática e transpa- rente, o citado oficial-general. Disse ele em determinado mo- mento: “A cobiça internacio- nal pela Amazônia é retórica ou realidade? É só conversa? Ou tem algum fundo de realidade?”. E, mais adiante: “Em 1950, o Exército tinha 1.000 homens na Amazônia. Hoje, tem 30.000 ho- mens. No Comando Militar da Amazônia, que abrange esses quatro estados no mapa, eu co- mando 21.000 homens. Várias Unidades saíram do Sul do Bra- sil e foram transferidas para a Amazônia. Por que a priorida- de é a Amazônia? Vejam nesta tela quanta coisa eu coloquei: dois terços das reservas hidre- létricas, maior banco genéti- co, maior província de minéri- os, centenas de trilhões de tone- ladas de carbono, fronteiras com sete países. São 10.000 Km de fronteiras que temos na Amazônia. Seus rios descar- regam um quinto da água doce do plane- ta. Depois falarei sobre eles. Aqui todo mundo fala que o Aquífero Guarani é o maior do mundo, mas ele está em vários paí- ses: Brasil, Paraguai, Argentina e Uru- guai. Na verdade, ele é o segundo maior do mundo. Sabem onde está o maior aquífero do mundo? Na Amazônia. É o Alter do Chão. Manaus está em cima dele. Capa- cidade: 85.000 Km cúbicos! É o maior do mundo e está embaixo do rio. Poucos bra- sileiros sabem disso, mas há muita gente no exterior que sabe disso. E o mundo, um dia, fará guerra por causa de água. Em alguns lugares, o litro de água é mais caro do que o litro de gasolina” (grifa- mos). A escassez de água doce no mun- do vem aumentando de forma exponen- cial, como nos deu ciência a 8ª edição do ‘Fórum Mundial da Água’, realizada no mês de março passado em Brasília (DF). E a bacia hidrográfica amazônica é a gran- de reserva planetária de água potável para os próximos mil (!) anos (cerca de 13% da água de superfície - percentual que muitos contestam, considerando-o bem aquém da realidade -, encontram- se na região, afora as águas subterrâneas como as do ‘Aquífero Alter do Chão’, já referenciado, linhas atrás). A dita bacia, nunca é despiciendo repetir, é um verda- deiro mar interior, um ‘mar fechado’, cu- jos principais rios são navegáveis por navios de qualquer calado. Não foi sem razão que o médico sanitarista e notável escritor, Gastão Cruls, a denominou de “Ma- re Nostrum Brasileiro”. Eis, entre ou- tras, a razão da prática da hidropirataria, sendo certo que a foz do rio Amazonas é o local preferido para tal prática crimi- nosa, em especial por grandes navios pe- troleiros (ela se faz, outrossim, em me- nor escala, nos rios interiores) aprovei- tando-se da precariedade da vigilância/ monitoramento lá existente. O saqueio de água para tratamento, engarrafamen- to, comércio, etc., em nações desenvol- vidas; a captura de cardumes de peixes de rio, inclusive os ornamentais, e de micro- organismos e nutrientes para análises cien- tíficas e uso, se faz de forma ardilosa e clan- destina, por alienígenas, como explicamos em detalhes no artigo anterior, o que afron- ta a Soberania Nacional na mais rica re- gião do território pátrio. EM BUSCA DO CAMINHO As eleições que se aproximam trazem a oportunidade, talvez a última sem derramamento de sangue, de transformar o Brasil num país no qual o Estado Pai-Patrão seja transformado em Nação, motivo de orgulho para todos e cada um dos brasileiros. Assistimos, nos últimos dias do mês de maio, a uma série de problemas provocados pela greve dos caminhonei- ros. Para o objetivo deste artigo, é de so- menos importância saber se ela foi in- centivada pelos donos das transporta- doras e posta em prática por seus moto- ristas, se foi fruto da revolta dos profis- sionais autônomos ou de uma conjuga- ção dos interesses de ambos os grupos. O fato é que a paralização, de âmbito na- cional, além de estremecer as bases do governo, acarretou problemas de toda sorte e não vem ao caso enumerá-los. No entanto, de tudo o que vem acontecendo de bom e/ou de ruim no nosso País, podemos tirar algumas con- clusões. A primeira e mais evidente, é a pre- cariedade de uma posi- ção quase totalmente dependente do trans- porte rodoviário. Ou- tra, é a de que pensar o Brasil em termos de país desenvolvido, uma falácia a toda hora des- mentida pelos fatos. Uma terceira e que de- ve ser pensada com cui- dado, posto não ser tão evidente, é a existên- cia de vários "Brasis" com problemas diversos e, desde sempre, em busca de solução. Quanto a esta última, vale salien- tar que o somatório das questões em âmbito nacional, é totalmente impossí- vel de ser resolvido em um único man- dato presidencial, haja vista envolver interesses os mais diversos, de estados e municípios que vivenciam diferentes graus de desenvolvimento e, consequen- temente, apresentam distintas necessi- dades, seja qual for a Expressão do Po- der Nacional considerada. Infelizmen- te, entre nós, dar continuidade ao pla- nejamento do governante anterior, é fator de demérito e, assim, continua- mos a praticar velhos e ultrapassados usos e costumes políticos e administra- tivos. Tudo veio a se mostrar, da forma mais evidente possível, no atual gover- no, herdeiro dos treze anos de petismo que redundaram em problemas sociais, políticos e econômicos, frutos de uma administração marcadamente ideológi- ca e cujo objetivo final era implantar, no Brasil, um regime marxista segundo os moldes cubanos. Muito embora o atual presidente tenha, ainda que aos trancos e barrancos, buscado colocar a casa em ordem, a proximidade das eleições fez aflorarem as ambições mais rasteiras e as condições para as mudanças, por claramente necessárias que fossem, se- guiram águas abaixo. Afinal, feririam interesses de grupos que se conside- ram acima dos demais e se recusam a abrir mão das benesses que conquista- ram. As eleições que se aproximam trazem a oportunidade, talvez a última sem derramamen- to de sangue, de trans- formar o Brasil num país no qual o Estado Pai- Patrão seja transforma- do em Nação, motivo de orgulho para todos e ca- da um dos brasileiros. Os eleitos, sejam quais forem os seus partidos políticos ou orientações ideológicas, deverão colocar os inte- resses nacionais acima de quaisquer outras considerações. Talvez seja pe- dir muito, mas a inquietação que pode ser notada em todos os meios sociais diz ser esse o caminho a ser seguido. Sem dúvida, estamos imersos num mar de problemas. É chegada a hora dos candidatos aos cargos eletivos, em todos os níveis, dizerem de que forma preten- dem ajudar a resolvê-los, encaminhando ou apoiando propostas exequíveis para os males que nos afligem. Isso pede união e respeito às divergências na busca de soluções. É missão quase impossível no universo político brasileiro e que exigirá uma liderança firme, capaz de fazer e de exigir sacrifícios que sejam aceitos pela maioria. Ou isso ou o naufrágio da ca- ravela Brasil, hoje com as velas rotas e fazendo água nos porões. ojbarrosr@gmail.com Tudo veio a se mostrar, da forma mais evidente possível, no atual governo, herdeiro dos treze anos de petismo que redundaram em problemas sociais, políticos e econômicos, frutos de uma administração marcadamente ideológica e cujo objetivo final era implantar, no Brasil, um regime marxista segundo os moldes cubanos. Será realizado a 29 de junho, 6ª feira, às 14:30hs, no Salão Cristal do Clu- be Militar/Sede Lagoa, o VIII Encontro dos articulistas e colaboradores do Jor- nal Inconfidência. O Encontro terá duas partes – a pri- meira, apresentação dos participantes e a entrega das coletâneas do Jornal Incon- fidência/2017 aos seus articulistas e cola- boradores, seguida de uma série de foto- grafias a serem publicadas na edição logo posterior ao evento. A seguir, uma pequena pausa para um cafezinho, iniciando-se a segunda par- te, quando serão feitos comentários so- bre o procedimento da linha editorial do jornal e propostas para melhorá-lo, por aqueles que desejarem fazê-lo, principal- mente por parte dos nossos articulistas, que são considerados independentes e os melhores do País. A pedido, serão apresentados e de- VIII ENCONTRO DO JORNAL INCONFIDÊNCIA batidos dois importantes assuntos que in- teressam diretamente aos integrantes das Forças Armadas: a enorme defasagem de seus vencimentos e o atendimento do Fu- sex. E como não poderia deixar de ser, a ver- gonhosa situação que vive atualmente o nosso Brasil. Sem qualquer dúvida, o Inconfidên- cia sempre foi um dos poucos re- presentantes de oposição ao go- verno corrupto do PT que, desde 2002, vem infelicitando o nosso país pelo aparelhamento das instituições e pela corrupção, e graças aos seus veementes artigos publicados, tor- na-se a cada dia mais atuante, com o reconhecimento de seus leitores, haja vista o retorno recebido diaria- mente, principalmente de civis, que exigem uma intervenção mili- tar (na qual não acreditamos, por enquanto), muito mais do que os mi- litares da Reserva. Com o apoio de todos, este jornal, mesmo com poucos recursos financeiros, continuará lutando e denunciando a cor- rupção que ainda infesta atualmente as Ca- sas Legislativas, o Executivo e o Judiciá- rio, como também combatendo o Foro de São Paulo, a Unasul e os livros didáticos que são (ainda serão?) editados pelo Mi- nistério da Educação, promovendo o grams- cismo, o bolivarianismo e a ideologia de gênero. Na ocasião, serão oferecidos / vendi- dos o livro “Médici - A Verdadeira História”, as revistas históricas de 31 de março, Man- chete e o Cruzeiro-Extra e distribuídos os nossos últimos jornais. Esperamos o comparecimento de nos- sos assinantes, associados e colaborado- res residentes no Rio de Janeiro, a fim de agradecê-los pessoalmente o importante apoio espontâneo proporcionados ao nos- so jornal, assim como também, a presença do recém-empossado presidente do Clu- be, General Hamilton Mourão. Desde já, agradecemos a presença e o apoio de todos aqueles que puderem participar dessa, antes de tudo, patrióti- ca reunião. A LUTA CONTINUA! Sede Lagoa do Clube Militar
  • 11. Nº 251 - Maio/2018 11 * Luiz Felipe Schittini *Marco Antonio Felício da Silva *General de Brigada - Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao Comando e Armas Combinadas do Exército Norte Americano, ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército, Analista de Inteligência - E-mail: marco.felicio@yahoo.com Aqui no Brasil a maio- ria dos pais tem or- gulho em afirmar que os seus filhos são espertos, em vez de educados e respeitadores dos direitos do próximo. Inicia-se nos ban- cos escolares, onde as crianças apren- dem a colar nas provas, às vezes até com a aquiescência dos professores. E os que não participam dessa fraude são tidos como bobos e otários. Recentemente, viajando de me- trô, observei um senhor de brincos lade- ado de jovens que o tratavam com muita intimidade. Chamavam-no de mestre, e num determinado momento um deles dis- se: " Então na prova só podemos passar a cola para um colega”? O professor rati- ficou o questionamento. Imaginem uma turma de universitários de várias áreas que estudem prova sim, prova não. Em breve estarão graduados e fazendo par- te de uma elite "pensante". Esses alu- nos citados pertencem a uma Universi- dade particular bem conhecida da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. Nas ruas o DNA da esperteza aflo- ra ainda mais. Pessoas compram produ- tos roubados, por preços bem inferio- res aos do mercado, alguns até com man- chas de sangue. Esquecem esses "es- pertos" que o próximo celular a ser ofer- tado poderá ser o seu. A CULTURA DA ESPERTEZAA cultura da esperteza gera aumento da criminalidade, violência e corrupção, caos nas áreas da educação, saúde e segurança pública. Caminhões roubados e levados para as comunidades têm suas cargas disputadas quase a tapas por morado- res ávidos em querer levar vantagem em tudo. Depois reclamam dos traficantes que invadem as suas casas à noite, sub- metendo-os a humilhações e, quando não, os expulsando de suas proprieda- des. Isso nos leva à conclusão que a maior parte dos brasileiros não é vítima da violência, e sim cúmplice. Em algumas repartições públicas há até uma disputa amoral de quem tra- balha menos. E muitos chefes acabam sobrecarregando àqueles funcionários mais producentes. Neste caso exis- te uma grande injustiça, pois no final do mês os salários se igualam. Alguns se regozijam de terem cria- do tanta discórdia que o chefe de- terminou que trabalhassem em casa. Há a figura do funcionário "fan- tasma" que aparece raríssimas ve- zes só para assinar o ponto mensal, criando assim um mal-estar entre os funcionários que cumprem devidamen- te as suas tarefas. Fiquei perplexo ao saber de um caso surreal: de uma alta funcionária que estava morando no Brasil, mas se encontrava lotada no exterior, receben- do auxílio moradia. E com essa fraude pagava o apartamento da filha que es- tudava no país onde deveria estar tra- balhando. Quanto aos políticos brasileiros, a maioria possui em grande escala o DNA da esperteza, que se traduz na corrupção e é a principal causa da misé- ria e violência no país. Podemos colo- car o melhor administrador do mundo para exercer o cargo de presidente da República. Ele não conseguirá realizar a contento as suas obrigações, pois es- tará refém de 35 partidos políticos, 513 deputados federais e 81 senadores da república. Esse regime de presidencia- lismo de coalizão destrói paulatinamente o crescimento de qualquer país, pois o primeiro mandatário é submetido a inte- resses escusos que predominam nas duas casas legislativas, a Câmara e o Senado Federal. Não devemos genera- lizar, pois se cometem injustiças, mas infelizmente a maior parte dos nossos políticos quer se servir do país, e igno- ram os graves problemas existentes. A cultura da esperteza gera aumen- to da criminalidade, violência e corrup- ção, caos nas áreas da educação, saúde e segurança pública; falta de investi- mento na área de infraestrutura e cons- trução de moradias decentes, acarre- tando um atraso no desenvolvimento do país e da qualidade de vida da popu- lação brasileira. Notícias recentes relatam que a Polícia Federal decidiu aprofundar as in- vestigações contra 660 brasileiros sus- peitos de manterem contas ou investi- mentos secretos no banco HSBC suíço. Neste grupo estão grandes empresários da construção civil, indústria e área financei- ra, além de agentes públicos e políticos. Enquanto a esperteza não for abo- lida da cultura brasileira, continuaremos estagnados nesse atoleiro moral, que nos impede de crescer sob o ponto de vista econômico, social e ético. Que nas eleições de 2018 seja- mos bem conscientes do nosso dever cívico de votar em pessoas honestas e comprometidas com o Brasil. E nunca olvidemos que "O futuro é o que deixa- mos de fazer no presente por omissão, negligência ou covardia". * TEN CEL PMERJ Instrutor de Deontologia, Chefia Militar, Gestão de EM e Trabalho de Comando das Academia de Polícia Militar D.João VI e Escola Superior de PM no período de 2000 à 2012. Enquanto a esperteza não for abolida da cultura brasileira, continuaremos estagnados nesse atoleiro moral, que nos impede de crescer sob o ponto de vista econômico, social e ético. Inacreditável a situação pela qual o País passa, em crise continuada de cunho mo- ral, ético e cívico, atingindo de violenta for- ma a uma população que se mostra, em sua maior parte, ignorante quanto à História passada do Pais, leniente, acuada pelo me- do e insegurança, a tudo aceitando, passi- vamente, como gado tangido para o mata- douro, sem a mínima noção do desgraça- do final que lhe aguarda A parcela da população esclarecida se sente impotente e desampa- rada, vilipendiada por uma mi- noria criminosa, encabeçada pelo PT e liderada por Lula e por José Dirceu. Estes toma- ram o governo e sistematiza- ram a corrupção. Tal minoria mantem o poder pelo poder, até agora, tendo à frente o denunciado pe- la PGR, como criminoso, Pre- sidente Temer. Desta população se aproveitaram e aproveitam, ainda hoje, de todas as for- mas. Uma população facilmente engana- da e manipulada pelas "autoridades" que teem, verdadeiramente, o poder nas mãos, à sombra de Constituição inadequada ao regime vigente, nem sempre respeitada e validada. Mentiras, engodos, promessas não cumpridas e benesses materiais e finan- ceiras, ilusórias e sem resultados perma- nentes são utilizados com constância. Embora digam à população que Ela detém a soberania nacional e tem a sua dis- posição um Poder armado para se defen- der e manter uma sobrevivência ordeira, es- te Poder armado se diz dependente de or- dens de tais "autoridades", demagógicas e corruptas, para agir. Porém, não o fazem por si só. Não o fazem, também, por não receber tais ordens, principalmente se as pretensas ações atingem tais "autoridades". E anunciam não o fazer, também, para não LA NAVE VA - INTERVENÇÃO MILITAR JÁ ferir as normas impostas pela Constitui- ção, o que é contrariado por juristas con- sagrados. Para tais juristas, a Intervenção militar, amparada pela Constituição, tor- na-se tardia. Estas normas constitucionais re- gem a chamada "jovem Democracia re- presentativa em desenvolvimento", co- mo alegam "autoridades" e bandidos. Prin- cipalmente os denunciados pela "Lavaja- to", ao defender interesses próprios em nome da sobrevivência desta "jovem Democra- cia", inexistente, pois, a Democracia se caracteri- za pelo império da lei, o que não ocorre no Brasil. Ao desarticular o atual protesto dos ca- minhoneiros com o fito, entre outros, de mudar regras vigentes e retirar o Poder das mãos dos atuais "autoridades" e de bandidos, estes comemoraram dançando e cantado, debo- chando da população e demonstrando os valores '"cívicos e respeitosos" que cultuam e utilizam para com os que representam . Enquanto isso, o País continua gra- vemente à deriva. Sem gerar empregos. 14 milhões de desempregados. Cérebros dei- xando o País, já pobre em inovações tecnológicas. Infraestrutura deteriorada. Crime organizado atuante. Milhares de as- sassinatos por mês. Serviços básicos defi- cientes. Saúde e Educação precárias. No- vos investimentos inexistentes. Dívida pú- blica brutal. Déficit fiscal arrasador. Con- chavos e tramóias intermináveis. A corrup- ção moral e a ineficiência a permear os po- deres constituídos. Os bandidos no governo tentam se salvar da prisão a qualquer preço. A libertinagem, e não a liberdade, predo- mina. A tão decantada e defendida "jovem Democracia" exala o cheiro da podridão por todos os lados. A estabilidade e a le- galidade são apenas figuras de retórica. A legitimidade começa a estiolar nas re- des virtuais, traduzida por palavras deni- grentes. Enfim, estamos sem governo que le- ve o PAÍS a porto seguro. Os prejuízos, de toda sorte, são mo- numentais e crescentes em todos os se- tores da vida nacional e demandarão anos e anos de recuperação. Quanto mais du- rar a crise maior será a destruição e mais demorada, custosa e sofrida a recupera- ção. Alguns dos responsáveis nada fa- zem e esperam, por ingênua credulida- de, por idealismo político inaceitável, Algumas autoridades chamam os intervencionistas de '"malucos" ou de "ge- nerais reformados, agora, corajosos" ou de outras aberrações, como se jamais es- ses tivessem enfrentado situações similares. Lembrem-se que esses, hoje chamados de "malucos", são os mesmos que, em 31 de Março 1964, liderados por seus ousados e competentes comandantes, arriscan- do a vida e a carreira, deixando famílias ao Deus dará, lutaram contra as organiza- ções comunistas ARMADAS, livrando A NAÇÃO da sanguinolenta ditadura do proletariado. As derrotaram, proporcionando liberdade, democracia e longo período de ordem, progresso e desenvolvimento à NAÇÃO e ao País. De 47 economia do mundo passamos a 8 posição com os maiores índices de crescimento de toda a nossa História. Pleno emprego e segurança. Tal fato histórico, um dos maiores feitos das FFAA brasileiras, reconhe- cido internacionalmente, não pode ser esquecido. Ê motivo de orgulho para to- dos nós que dele participamos ativamente. Autoridades atuais, ganharam a mesma liberdade para crescer e ainda a usufruem, hoje, para a labuta diária. A enfatizar, que tais autoridades, também, receberam preservada a mes- ma Democracia de então que, hoje, dela gozam. Sem dúvida teem o dever de não esquecer 64 e de não permitir que brasileiros, com viés ideológico esdrúxulo e criminoso, se aproveitem das fragilidades da De- mocracia para matá-la. INTERVENÇÃO MILITAR JÁ !!!!! por falta de visão ou por má fé que a recuperação se faça pelas mãos dos que causaram a destrui- ção respectiva. Assim, La Nave Va. Há que considerar que o Brasil é, com todos os problemas, um País industriali- zado e que, com sua agropecuária, alimen- ta grande parte da população mundial. É a oitava maior economia do mundo. Não pode e não deve ter medo de repercussões internacionais negativas por tomar, so- beranamente, medidas internas duras e ne- cessárias ao País, atendendo aos an-sei- os e inquietudes da Nação. Assim, INTERVENÇÃO MILITAR JÁ. Para conhecimento de nossos leitores “A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam não se importam, não se manifestam”. Os bandidos no governo tentam se salvar da prisão a qualquer preço. A libertinagem, e não a liberdade, predomina.