SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 569 – ANO XII Nº 36 – 26 de abril de 2016
POBREZA RURAL, POBREZA DE IDEIAS
Zander Navarro e Eliseu Alves
Respectivamente, sociólogo e pesquisador em Ciências Sociais. Email:
z.navarro@uol.com.br.; e Doutor em Economia Rural e ex-presidente da Embrapa. Email:
Eliseu.Alves@embrapa.br
Qualquer ação governamental posterior
à crise atual, caso seja desenhada uma
estratégia consistente e realista, precisará
considerar as tendências principais de
transformação hoje em curso nas regiões
rurais. De um lado, ampliar ainda mais a
extraordinária riqueza que o setor
agropecuário vem gerando, estimular a
conquista de novos mercados, bem como
fomentar a industrialização das matérias
primas agrícolas, adensando seu valor
agregado. Se for assim, em dez anos, ou até
menos, o país se tornará o maior produtor de
alimentos do mundo. De outro lado, contudo,
a sociedade brasileira precisará decidir sobre
a maioria de famílias rurais pobres que está
condenada a desaparecer no mesmo período,
em face da forte concentração da renda
atualmente verificada nas regiões de
produção do nosso vasto interior.
Os números são simples de serem
expostos. Dos 4,4 milhões de
estabelecimentos rurais validados no último
levantamento censitário, apenas 500 mil
responderam por quase 90% do valor bruto
da produção. Dentre esses, apenas 24 mil
produziram a metade do valor! Os demais 3,9
milhões de imóveis resistirão nos próximos
anos? Desse grupo, 2,9 milhões são
estabelecimentos rurais onde moram famílias
extremamente pobres, com o conjunto familiar
retirando apenas meio salário mínimo de
rendimento bruto mensal com a agricultura.
Vivem, em especial, no Nordeste rural, e são
famílias envelhecidas que também recebem
transferências do Bolsa Família e
aposentadorias rurais. Por isso, gradualmente
estão abandonando a atividade agrícola
própria e passaram a comprar seus alimentos,
embora continuem morando em áreas rurais.
Sobraria o outro milhão de propriedades,
nas quais vive uma baixa classe média rural,
pois sua renda equivale a um salário mínimo
mensal por pessoa, considerando a média de
quatro moradores por domicílio. Esse grupo
se distribui por todas as regiões, embora seja
expressivo nos três estados sulistas.
Esse é o sintético quadro numérico e
espacial da realidade rural em nossos dias.
Como o Censo é de 2006, os dez anos
passados acentuaram ainda mais as
assimetrias sintetizadas acima. E sobre esse
quadro estrutural vem predominando duas
visões alternativas de interpretação e de ação
governamental. Infelizmente, ambas estão
erradas.
A primeira e dominante leitura sobre o
padrão do nosso desenvolvimento agrário e
agrícola é aquela que argumenta não existir
uma solução agrícola para o problema da
pobreza rural. Não haveria chance alguma de
observar aumentos de renda para os mais
pobres em função de suas atividades
agropecuárias. São muito pobres, com terra e
recursos de menos e, portanto, é ocioso
insistir que plantem ou criem animais, pois
continuarão pobres. Nenhuma autoridade
assim afirma publicamente, mas,
concretamente, é a seguida pelos governos
contemporâneos, incluindo o atual. Finge-se
que algo está sendo feito, mas tacitamente se
aceita que o melhor caminho é deixar que as
migrações esvaziem o campo e, portanto, em
algum tempo, teremos uma poderosa
agropecuária, como setor econômico, mas
enraizada em regiões rurais com raros
agricultores e sem vida social. Seguindo essa
interpretação, conclui-se que as políticas
destinadas às propriedades de menor porte
econômico têm sido incapazes de integrar
maior número aos mercados e gerar renda
para uma proporção mais significativa de
famílias rurais. São políticas públicas que
persistem com o roteiro de décadas atrás,
sem reposicionar-se às exigências de uma
agricultura que vem passando por uma
revolução tecnológica.
Já a segunda interpretação é bizarra,
pois defende a retórica de um tempo remoto e
ignora as transformações ocorridas na
produção agropecuária. É visão usualmente
associada aos setores da esquerda agrária
convencional, e insiste em reforma agrária e
outros temas antes tão falados. Seu
pressuposto é aquele que afirma que a causa
da pobreza rural é a histórica concentração
fundiária que prevaleceu desde sempre. Mas,
se assim foi no passado, à medida que a
modernização capitalista veio transformando
a economia agrícola, o peso da terra
gradualmente reduziu-se e não é mais um
fator que responda pela pobreza rural. A terra
explica hoje apenas 7-8% do crescimento da
produção, enquanto a tecnologia responde
por dois terços da expansão verificada. Nas
últimas duas a três décadas, a variável que
amplia as distâncias sociais e a desigualdade
no campo vem sendo, sobretudo, a
intensificação tecnológica em uma parte dos
estabelecimentos rurais, os quais se
integraram virtuosamente aos mercados,
tanto o interno como o global, apropriando-se
de proporções crescentes da riqueza gerada.
No outro extremo, a vasta maioria dos demais
produtores permaneceu à margem do
processo de transformação produtiva e,
portanto, foi ficando cada vez mais para trás,
sem capacidade de concorrer com os imóveis
rurais modernizados.
Não obstante a imensa importância
econômica da agropecuária, pois é o único
setor que vem crescendo positivamente,
alavancado por ganhos contínuos de
produtividade, não temos tido a capacidade
de interpretá-lo corretamente. O resultado é
que as políticas públicas para os mais pobres
do campo têm sido erráticas, equivocadas e
fora de seu tempo, enquanto a produção
agropecuária empresarial continua se
expandindo sob ritmo e eficiência que
impressionam. Já milhões de famílias rurais
pobres, encurraladas em face de seu
desamparo, parecem estar condenadas à
migração para as cidades.
É surpreendente que a sociedade não
esteja discutindo o tema e, particularmente, a
contribuição potencial da agropecuária para a
redução da grave crise que nos aflige. O
destino de quase três milhões de
estabelecimentos rurais pauperizados e seus
estimados doze milhões de moradores não
interessa aos demais brasileiros? (Publicado
no Estado de São Paulo, 13-04-2016).
REFORMA POLÍTICA OU DO ESTADO?
Luiz Ferreira da Silva
Eng. Agrônomo e Escritor
luizferreira1937@gmail.com
Ultimamente, em razão das passeatas, só se
fala numa tal reforma política, mas sem a
preocupação de atacar o cerne do problema -
a desordem, o caos.
O problema não está só na questão política e,
tampouco, no sistema em si. O atual, o
distrital, o misto, ou o que for não tem a
mínima importância, pois o buraco é mais
embaixo: corrupção, nepotismo,
malandragem, sinecuras, assessores de porra
nenhuma, má administração, ignorância na
aplicação dos recursos públicos e gerência
incompetente. Enfim; custo estratosférico para
a sociedade. Isso abrange não só a Câmara
Federal, o Senado e as Assembleias
Legislativas, mas os demais poderes. Uma
reforma global, pois, a ser enfrentada.
Imaginemos 5.570 municípios com Prefeitos,
Vereadores, parentes, aderentes, sugando o
dinheiro público, ou com má fé ou por
incompetência administrativa, incluindo obras
desnecessárias e a falta de planejamento!
Mas isso não acontece no Legislativo. No
Executivo e, com aspectos diferencias, no
Judiciário, também. É um pool de Instituições
pesadas, caras e pouco produtivas. São ralos
que já não podem ficar mais abertos, razão
fundamental das injustiças e da miséria de
milhões de brasileiros, tapeados pelas bolsas
e pelas cotas.
Que pontos deveriam ser atacados?
I. Com respeito à estrutura política, o mote é
economizar, evitar desperdícios, alijar os
corruptos e selecionar pessoas competentes.
Algumas ideias:
(1) As cidades com menos de 100 mil
habitantes não teriam Prefeitos e nem
Vereadores. Imaginemos o quanto o país
economizaria com tantos inaptos e ineptos!
O governo federal formaria gestores públicos,
com treinamentos na FGV, que
administrariam esses Municípios, com base
em um programa articulado pela União com a
participação do governo estadual.
Cada gestor teria um mandato de 5 anos, não
prorrogável, e seria de outro Estado, sem
comprometimento local, exercendo aquela
missão específica. Seria formado um
Conselho Assessor por pessoas da
comunidade com a função de fiscalizar a
administração, defender os anseios dos
habitantes e aprovar as contas públicas.
Com o passar do tempo, até que o município
atinja o novo quórum, a comunidade iria se
estruturando para, com melhor ajuizamento,
escolher o seu líder e componentes da
câmara de vereadores, cujo número seria
reduzido à metade do que é hoje.
(2) Uma reformulação radical na Câmara
Federal e no Senado é urgente, reduzindo os
exageros, pois é inconcebível se sangrar os
cofres públicos para pagamento de
mordomias a uma turma privilegiada,
dominada por incompetentes e preguiçosos
políticos, sem qualquer retorno à Nação.
Eles passariam à condição de servidor
público, seguindo os seus estatutos e tabela
salarial. O Senador se enquadraria no teto:
R$ 30.000,00; e o Deputado, 90% deste. Para
ambos, uma ajuda de custo de 20% para
cobrir aluguel e outras despesas por estarem
fora de seu domicílio. Somente isso e mais
nada.
Por outro lado, nada de assessores, carro
oficial privativo, passagens de avião, telefone
e gabinetes suntuosos. Assim, como o
governo formou gestores públicos, disporia de
um pool de competentes consultores, aos
quais os Senadores e Deputados poderiam
recorrer em auxílio quando da elaboração de
seus projetos. Afinal, teoricamente são
pessoas competentes com capacidade para
nos representar, não é verdade?
O gabinete seria uma sala de, no máximo
16,00 m2
, com uma secretária apenas. Só,
somente só! É pegar ou largar!
Com o tempo, depois de um freio de
arrumação, apenas os competentes e
comprometidos com a causa pública
sobreviveriam.
Imaginemos a economia, quando hoje um
deputado custa mais de 200 mil reais e
convivendo numa estrutura de alto luxo. Isso
sem se contar com os altíssimos salários do
excessivo número de servidores. Para se ter
uma ideia, o orçamento para 2016, Senado e
Câmara, é de mais de 10 bilhões de reais.
(3) Quanto às Assembleias Legislativas e
Câmara de Vereadores, a mesma
vassourada, sem pena e nem dó. Que
dinheirama não sobraria para os Estados e
Municípios?
II. Também o Poder Executivo entraria nessa
nova concepção de Estado competente,
apesar de ser o primo pobre com menos
ralos, pois há certo gerenciamento e formação
de jovens competentes com a criação das
chamadas carreiras do Estado. O gargalo
maior está nos cargos comissionados,
preenchidos por políticos incompetentes que
causam elevados ônus ao país.
Uma Empresa Privada, como exemplo, jamais
vai colocar na sua Diretoria e outros cargos
relevantes pessoas inabilitadas.
Desgraçadamente, no Serviço Público dos
três níveis isso acontece frequentemente.
O Governo acabaria com todos esses cargos,
preenchendo-os com o pessoal competente
da casa, formado no dia a dia da função
pública. Apenas uma gratificação, nunca
superior a 20% do salário básico.
III. Não ficaria de fora o Judiciário, que teria
que se enquadrar aos novos paradigmas,
acabando com as mordomias, assessores,
sedes suntuosas e unidades que só servem
para procrastinação, tornando uma justiça
lenta, preguiçosa e elitista, sem o devido
acesso aos pobres.
Os custos são altíssimos. Basta analisar o
dispêndio do STF, com 11 ministros, em torno
de 562 milhões de reais. Imaginando tantos
tribunais por esse Brasil afora, com muita
gente e ricas sedes, o quanto o Brasil não
gasta para dispor de uma justiça ineficiente?
Vale colocar, aqui, uma praxe do Poder
Judiciário que é a de premiar aos juízes que
cometem falta grave com aposentadorias,
quando no Executivo é demitido e até pode ir
para cadeia. Isso é uma afronta à sociedade
brasileira, sobretudo partindo de uma
Instituição que nos ajuíza e demonstra o
quanto ela se coloca acima de todos.
Que resultados teria o nosso país?
(1) Em matéria de redução de gastos, estaria
na casa de muitos bilhões (o leitor que
calcule, ora essa!), dinheiro este para se
implantar uma educação de qualidade, uma
saúde plena e ações compensatórias de
cunho social;
(2) Eficiência e eficácia da máquina pública,
alavancando o país com o aumento da sua
produtividade, acabando com o custo-Brasil e
os famosos jeitinhos;
(3) Controle da corrupção; e
(4) O mais importante: criação de uma
consciência cidadã, sobretudo para os jovens
respirarem um ar sem "poluição".
E quem vai fazer isso? Quem é o macho, na
acepção da palavra, que vai entrar nessa? Os
Deputados, os Senadores, os Governadores, os
Prefeitos, o Presidente? Qual o interesse deles?
Só o povo seria capaz: unido, consciente,
preparado, organizado, pressionando e
fazendo valer o seu poder sistêmico de massa
corporativa, eivado de patriotismo e fé. A
esperança é a meninada que já começou a
treinar!
É querer muito, é utopia ou coisa de velho,
79?!
TOMADA DE TRES PINOS
EIS O QUE NOS INFORMA O COLEGA
BRENO GRISI:
Vocês sabem por que foi inventada aqui no
Brasil, a TOMADA DE TRÊS PINOS?
Eu bem que desconfiei que alguém lucraria
com essa "tomada jabuticaba: só tem no
Brasil". Meu amigo Ted St John (nos Estados
Unidos) também desconfiou!
Vejam esta narrativa de alguém que trabalhou 20
anos na Eletrobrás e ficou sabendo da história.
“Trabalhei na Eletrobrás por volta de 20 anos
como Gerente de Divisão de Departamento e,
posteriormente, como Consultor e lá continuo
tendo vários amigos”. Quando vi essa
cretinice pela primeira vez perguntei por e-
mail a um amigo dessa área que "porra de
tomada era essa" e ele me disse por telefone
que só falaria a respeito, pessoalmente.
O resumo da Ópera é o seguinte: " Alguns
poucos industriais da ABINEE (Associação
Brasileira da Indústria Eletroeletrônica e
ELETROS-Linha Branca de Eletrodomésticos)
(?) teria conversado com o nosso "Bebum
Honoris Causa" ou "Ogum de Nove Dedos",
antes de ele deixar o governo (mas continuar
sendo desde sempre o presidente de fato, a
anta é apenas de direito) e acenaram com a
possibilidade de normalizar essa excrecência
de tomada, única no nosso universo e, nos
outros, e PROMETENDO COMO
CONTRAPARTIDA A DOAÇÃO DE PARTE
DO LUCRO COM ESSA MARACUTAIA PARA
O PARTIDO MAIS ÉTICO DO PAÍS [leia-se
PT; todos sabem].
Feito o acordo, como a nossa anta de
estimação era Ministra de Minas e Energia (o
pessoal da Eletrobrás tem pavor dessa
mongoloide) [leia-se Dilma; perdoem-nos os
portadores deste mal congênito] veio a ordem
de cima para baixo ou goela abaixo, se
preferirem, para que esse objeto agora
identificado fosse aprovado pelos órgãos
competentes (ABNT, INMETRO,
ELETROBRAS/CEPEL, ABINEE, ELETROS
etc) cujos representantes dos Comitês foram
escolhidos a dedo, com a missão de
respaldarem tecnicamente essa aberração".
Em resumo: é safadeza? Tem PT no meio!
Abraço, caro amigo Luiz.
PRECE
Fernando Pessoa
Senhor, que és o céu e a terra, que és a vida
e a morte!
O sol és tu e a lua és tu e o vento és tu!
Tu és os nossos corpos e as nossas almas e
o nosso amor és tu também.
Onde nada está tu habitas e onde tudo está -
(o teu templo) - eis o teu corpo.
Dá-me alma para te servir e alma para te
amar. Dá-me vista para te ver sempre no céu
e na terra, ouvidos para te ouvir no vento e no
mar, e mãos para trabalhar em teu nome.
Torna-me puro como a água e alto como o céu.
Que não haja lama nas estradas dos meus
pensamentos nem folhas mortas nas lagoas dos
meus propósitos. Faze com que eu saiba amar os
outros como irmãos e servir-te como a um pai.
[...]
Minha vida seja digna da tua presença. Meu
corpo seja digno da terra, tua cama. Minha
alma possa aparecer diante de ti como um
filho que volta ao lar.
Torna-me grande como o Sol, para que eu te
possa adorar em mim; e torna-me puro como a
lua, para que eu te possa rezar em mim; e torna-
me claro como o dia para que eu te possa ver
sempre em mim e rezar-te e adorar-te.
Senhor protege-me e ampara-me.
Dá-me que eu me sinta teu.
Senhor livra-me de mim.
Fernando Pessoa em "O Eu Profundo".
1912(?)
A PIADA DA SEMANA
Medo da Cama
O sujeito vai ao psiquiatra.
- Doutor - diz ele - estou com um problema:
toda vez que me deito na cama, acho que tem
alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama
e acho que tem alguém em cima. Pra baixo,
pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando
maluco!
- Deixe-me tratar de você durante dois anos,
diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana
e eu curo o seu problema.
- E quanto o senhor cobra? - pergunta o
paciente.
- R$ 120,00 por sessão - responde o
psiquiatra.
- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.
Passados seis meses, eles se encontram na
rua.
- Por que você não me procurou mais? -
pergunta o psiquiatra.
- A 120 paus a consulta, três vezes por semana,
durante dois anos, ia ficar caro demais, ai um
sujeito num bar me curou por 10 reais.
- Ah é? Como? - pergunta surpreso o
psiquiatra.
O sujeito responde:
- Simples, por R$ 10,00 ele cortou os pés da
cama.
oOo
Acessar: www.r2cpress.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

As pessoas em primeiro lugar
As pessoas em primeiro lugarAs pessoas em primeiro lugar
As pessoas em primeiro lugarblogdoprofbarreto
 
Fases do crescimento populacional
Fases do crescimento populacionalFases do crescimento populacional
Fases do crescimento populacionalRogério Bartilotti
 
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...Jessica Amaral
 
Semelhanças entre as crises de 1930 e 2015 no brasil
Semelhanças entre as crises de 1930 e 2015 no brasilSemelhanças entre as crises de 1930 e 2015 no brasil
Semelhanças entre as crises de 1930 e 2015 no brasilFernando Alcoforado
 
Em defesa de uma nova assembleia constituinte para superar a crise atual no b...
Em defesa de uma nova assembleia constituinte para superar a crise atual no b...Em defesa de uma nova assembleia constituinte para superar a crise atual no b...
Em defesa de uma nova assembleia constituinte para superar a crise atual no b...Fernando Alcoforado
 
As sementes da crise econômica e política no brasil
As sementes da crise econômica e política no brasilAs sementes da crise econômica e política no brasil
As sementes da crise econômica e política no brasilFernando Alcoforado
 
Brasil em Debate - volume 2: Desenvolvimento, Trabalho e Renda no Brasil - Av...
Brasil em Debate - volume 2: Desenvolvimento, Trabalho e Renda no Brasil - Av...Brasil em Debate - volume 2: Desenvolvimento, Trabalho e Renda no Brasil - Av...
Brasil em Debate - volume 2: Desenvolvimento, Trabalho e Renda no Brasil - Av...Edinho Silva
 
Cap2 Oferta Forca Trabalho
Cap2 Oferta Forca TrabalhoCap2 Oferta Forca Trabalho
Cap2 Oferta Forca TrabalhoDavi Carvalho
 
Jornal Inconfidência nº232
Jornal Inconfidência nº232Jornal Inconfidência nº232
Jornal Inconfidência nº232Lucio Borges
 
Os governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistas
Os governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistasOs governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistas
Os governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistasFernando Alcoforado
 
Como evitar a catástrofe de uma guerra civil no brasil
Como evitar a catástrofe de uma guerra civil no brasilComo evitar a catástrofe de uma guerra civil no brasil
Como evitar a catástrofe de uma guerra civil no brasilFernando Alcoforado
 
Plataforma mulheres-cut-2018
Plataforma mulheres-cut-2018Plataforma mulheres-cut-2018
Plataforma mulheres-cut-2018SINTE Regional
 
Brasil em 2016 arruinado e convulsionado
Brasil em 2016 arruinado e convulsionadoBrasil em 2016 arruinado e convulsionado
Brasil em 2016 arruinado e convulsionadoFernando Alcoforado
 
O brasil atual e suas perspectivas
O brasil atual e suas perspectivasO brasil atual e suas perspectivas
O brasil atual e suas perspectivasFernando Alcoforado
 
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livroGeografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livroJessica Amaral
 

Mais procurados (17)

As pessoas em primeiro lugar
As pessoas em primeiro lugarAs pessoas em primeiro lugar
As pessoas em primeiro lugar
 
Fases do crescimento populacional
Fases do crescimento populacionalFases do crescimento populacional
Fases do crescimento populacional
 
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...Geografia Humana - 8. RESUMO  -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
Geografia Humana - 8. RESUMO -ELZA BERQUÓ. “Evolução Demográfica” (Capitulo ...
 
O lulismo
O lulismoO lulismo
O lulismo
 
Semelhanças entre as crises de 1930 e 2015 no brasil
Semelhanças entre as crises de 1930 e 2015 no brasilSemelhanças entre as crises de 1930 e 2015 no brasil
Semelhanças entre as crises de 1930 e 2015 no brasil
 
Em defesa de uma nova assembleia constituinte para superar a crise atual no b...
Em defesa de uma nova assembleia constituinte para superar a crise atual no b...Em defesa de uma nova assembleia constituinte para superar a crise atual no b...
Em defesa de uma nova assembleia constituinte para superar a crise atual no b...
 
As sementes da crise econômica e política no brasil
As sementes da crise econômica e política no brasilAs sementes da crise econômica e política no brasil
As sementes da crise econômica e política no brasil
 
Brasil em Debate - volume 2: Desenvolvimento, Trabalho e Renda no Brasil - Av...
Brasil em Debate - volume 2: Desenvolvimento, Trabalho e Renda no Brasil - Av...Brasil em Debate - volume 2: Desenvolvimento, Trabalho e Renda no Brasil - Av...
Brasil em Debate - volume 2: Desenvolvimento, Trabalho e Renda no Brasil - Av...
 
Cap2 Oferta Forca Trabalho
Cap2 Oferta Forca TrabalhoCap2 Oferta Forca Trabalho
Cap2 Oferta Forca Trabalho
 
Jornal Inconfidência nº232
Jornal Inconfidência nº232Jornal Inconfidência nº232
Jornal Inconfidência nº232
 
Os governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistas
Os governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistasOs governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistas
Os governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistas
 
Como evitar a catástrofe de uma guerra civil no brasil
Como evitar a catástrofe de uma guerra civil no brasilComo evitar a catástrofe de uma guerra civil no brasil
Como evitar a catástrofe de uma guerra civil no brasil
 
Plataforma mulheres-cut-2018
Plataforma mulheres-cut-2018Plataforma mulheres-cut-2018
Plataforma mulheres-cut-2018
 
Brasil em 2016 arruinado e convulsionado
Brasil em 2016 arruinado e convulsionadoBrasil em 2016 arruinado e convulsionado
Brasil em 2016 arruinado e convulsionado
 
O brasil atual e suas perspectivas
O brasil atual e suas perspectivasO brasil atual e suas perspectivas
O brasil atual e suas perspectivas
 
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livroGeografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
 
Treinamento - Demografia
Treinamento - DemografiaTreinamento - Demografia
Treinamento - Demografia
 

Destaque

Presentatie inspiratiedag Schatten van Vlieg 2016
Presentatie inspiratiedag Schatten van Vlieg 2016Presentatie inspiratiedag Schatten van Vlieg 2016
Presentatie inspiratiedag Schatten van Vlieg 2016Vlieg
 
Internet Acceptable Use Policy
Internet Acceptable Use PolicyInternet Acceptable Use Policy
Internet Acceptable Use PolicyJennifer Whitt
 
Genres of films research
Genres of films researchGenres of films research
Genres of films research03haggartym
 
Ignite Presentation - ALA 2013 - STEAM - Save the Library, Save the World
Ignite Presentation - ALA 2013 - STEAM - Save the Library, Save the WorldIgnite Presentation - ALA 2013 - STEAM - Save the Library, Save the World
Ignite Presentation - ALA 2013 - STEAM - Save the Library, Save the Worldlaurengail
 
Reseña de un texto literario juan rulfo
Reseña de un texto literario juan rulfoReseña de un texto literario juan rulfo
Reseña de un texto literario juan rulfoElssa Escandon Cruz
 
VCA- Desktop and Mobility
VCA- Desktop and MobilityVCA- Desktop and Mobility
VCA- Desktop and MobilityNikhil Bhandari
 
Five up and coming real estate markets for 2016
Five up and coming real estate markets for 2016Five up and coming real estate markets for 2016
Five up and coming real estate markets for 2016JLL
 
Cours droit des affaires
Cours droit des affaires Cours droit des affaires
Cours droit des affaires Sami Oublal
 

Destaque (11)

MATEMATICAS
MATEMATICASMATEMATICAS
MATEMATICAS
 
Consumo de combustivéis 2016
Consumo de combustivéis 2016Consumo de combustivéis 2016
Consumo de combustivéis 2016
 
Presentatie inspiratiedag Schatten van Vlieg 2016
Presentatie inspiratiedag Schatten van Vlieg 2016Presentatie inspiratiedag Schatten van Vlieg 2016
Presentatie inspiratiedag Schatten van Vlieg 2016
 
Internet Acceptable Use Policy
Internet Acceptable Use PolicyInternet Acceptable Use Policy
Internet Acceptable Use Policy
 
Genres of films research
Genres of films researchGenres of films research
Genres of films research
 
Ignite Presentation - ALA 2013 - STEAM - Save the Library, Save the World
Ignite Presentation - ALA 2013 - STEAM - Save the Library, Save the WorldIgnite Presentation - ALA 2013 - STEAM - Save the Library, Save the World
Ignite Presentation - ALA 2013 - STEAM - Save the Library, Save the World
 
Reseña de un texto literario juan rulfo
Reseña de un texto literario juan rulfoReseña de un texto literario juan rulfo
Reseña de un texto literario juan rulfo
 
VCA- Desktop and Mobility
VCA- Desktop and MobilityVCA- Desktop and Mobility
VCA- Desktop and Mobility
 
Five up and coming real estate markets for 2016
Five up and coming real estate markets for 2016Five up and coming real estate markets for 2016
Five up and coming real estate markets for 2016
 
Nueva etapa de ARCAP (Asociación Argentina de Capital Privado, Emprendedor y ...
Nueva etapa de ARCAP (Asociación Argentina de Capital Privado, Emprendedor y ...Nueva etapa de ARCAP (Asociación Argentina de Capital Privado, Emprendedor y ...
Nueva etapa de ARCAP (Asociación Argentina de Capital Privado, Emprendedor y ...
 
Cours droit des affaires
Cours droit des affaires Cours droit des affaires
Cours droit des affaires
 

Semelhante a Pobreza rural e desigualdade no campo

As Sustentacoes Nead Nilton E Sauer
As Sustentacoes Nead Nilton E SauerAs Sustentacoes Nead Nilton E Sauer
As Sustentacoes Nead Nilton E SauerAlberto Ramos
 
AGRISSÊNIOR nOTÍCIAS nº 557 an 02 fevereiro_2016.ok
AGRISSÊNIOR nOTÍCIAS nº 557 an 02 fevereiro_2016.okAGRISSÊNIOR nOTÍCIAS nº 557 an 02 fevereiro_2016.ok
AGRISSÊNIOR nOTÍCIAS nº 557 an 02 fevereiro_2016.okRoberto Rabat Chame
 
A desertificação humana e a putrefação do regime
A desertificação humana e a putrefação do regimeA desertificação humana e a putrefação do regime
A desertificação humana e a putrefação do regimeGRAZIA TANTA
 
PSTU Gaúcho - Programa de Governo 2010
PSTU Gaúcho - Programa de Governo 2010PSTU Gaúcho - Programa de Governo 2010
PSTU Gaúcho - Programa de Governo 2010pstugaucho
 
Brasil Rural - Na Virada do Milênio
Brasil Rural - Na Virada do MilênioBrasil Rural - Na Virada do Milênio
Brasil Rural - Na Virada do MilênioDudetistt
 
O brasil rumo à ingovernabilidade
O brasil rumo à ingovernabilidadeO brasil rumo à ingovernabilidade
O brasil rumo à ingovernabilidadeFernando Alcoforado
 
Meu sonho brasil frei beto
Meu sonho brasil frei betoMeu sonho brasil frei beto
Meu sonho brasil frei betoambblog
 
O impasse politico atual no brasil
O impasse politico atual no brasilO impasse politico atual no brasil
O impasse politico atual no brasilRoberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 525 an 26 maio_2015.ok
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 525 an 26 maio_2015.okAGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 525 an 26 maio_2015.ok
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 525 an 26 maio_2015.okRoberto Rabat Chame
 
Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...
Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...
Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...Petianos
 
A REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL EM QUESTÃO: UM DEBATE FORA DAS PAUTAS?
A REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL EM QUESTÃO:  UM DEBATE FORA DAS PAUTAS?A REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL EM QUESTÃO:  UM DEBATE FORA DAS PAUTAS?
A REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL EM QUESTÃO: UM DEBATE FORA DAS PAUTAS?UFPB
 
Brasil: urbanização e principais problemas urbanos
Brasil: urbanização e principais problemas urbanosBrasil: urbanização e principais problemas urbanos
Brasil: urbanização e principais problemas urbanosDeto - Geografia
 
Aula 1 frente 2 população parte 1
Aula 1 frente 2   população parte 1Aula 1 frente 2   população parte 1
Aula 1 frente 2 população parte 1CADUCOC2
 
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_az
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_azAula 5 População_Parte_1_cursinho_az
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_azCADUCOC1
 
Conceitos demográficos
Conceitos demográficosConceitos demográficos
Conceitos demográficosProfessor
 

Semelhante a Pobreza rural e desigualdade no campo (20)

496 an 10_outubro_2014.ok
496 an 10_outubro_2014.ok496 an 10_outubro_2014.ok
496 an 10_outubro_2014.ok
 
As Sustentacoes Nead Nilton E Sauer
As Sustentacoes Nead Nilton E SauerAs Sustentacoes Nead Nilton E Sauer
As Sustentacoes Nead Nilton E Sauer
 
AGRISSÊNIOR nOTÍCIAS nº 557 an 02 fevereiro_2016.ok
AGRISSÊNIOR nOTÍCIAS nº 557 an 02 fevereiro_2016.okAGRISSÊNIOR nOTÍCIAS nº 557 an 02 fevereiro_2016.ok
AGRISSÊNIOR nOTÍCIAS nº 557 an 02 fevereiro_2016.ok
 
A desertificação humana e a putrefação do regime
A desertificação humana e a putrefação do regimeA desertificação humana e a putrefação do regime
A desertificação humana e a putrefação do regime
 
PSTU Gaúcho - Programa de Governo 2010
PSTU Gaúcho - Programa de Governo 2010PSTU Gaúcho - Programa de Governo 2010
PSTU Gaúcho - Programa de Governo 2010
 
Brasil Rural - Na Virada do Milênio
Brasil Rural - Na Virada do MilênioBrasil Rural - Na Virada do Milênio
Brasil Rural - Na Virada do Milênio
 
O brasil rumo à ingovernabilidade
O brasil rumo à ingovernabilidadeO brasil rumo à ingovernabilidade
O brasil rumo à ingovernabilidade
 
Meu sonho brasil frei beto
Meu sonho brasil frei betoMeu sonho brasil frei beto
Meu sonho brasil frei beto
 
O impasse politico atual no brasil
O impasse politico atual no brasilO impasse politico atual no brasil
O impasse politico atual no brasil
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 525 an 26 maio_2015.ok
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 525 an 26 maio_2015.okAGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 525 an 26 maio_2015.ok
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 525 an 26 maio_2015.ok
 
Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...
Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...
Indicadores político institucionais de sustentabilidade criando e acomodando ...
 
Politicas publicas no_br_perspec_tania_bacelar
Politicas publicas no_br_perspec_tania_bacelarPoliticas publicas no_br_perspec_tania_bacelar
Politicas publicas no_br_perspec_tania_bacelar
 
Geografia modulo iii
Geografia modulo iiiGeografia modulo iii
Geografia modulo iii
 
9 somos um pais jovem
9   somos um pais jovem9   somos um pais jovem
9 somos um pais jovem
 
A REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL EM QUESTÃO: UM DEBATE FORA DAS PAUTAS?
A REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL EM QUESTÃO:  UM DEBATE FORA DAS PAUTAS?A REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL EM QUESTÃO:  UM DEBATE FORA DAS PAUTAS?
A REFORMA AGRÁRIA NO BRASIL EM QUESTÃO: UM DEBATE FORA DAS PAUTAS?
 
Brasil: urbanização e principais problemas urbanos
Brasil: urbanização e principais problemas urbanosBrasil: urbanização e principais problemas urbanos
Brasil: urbanização e principais problemas urbanos
 
Aula 1 frente 2 população parte 1
Aula 1 frente 2   população parte 1Aula 1 frente 2   população parte 1
Aula 1 frente 2 população parte 1
 
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_az
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_azAula 5 População_Parte_1_cursinho_az
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_az
 
Conceitos demográficos
Conceitos demográficosConceitos demográficos
Conceitos demográficos
 
448 an 09_outubro_2013.ok
448 an 09_outubro_2013.ok448 an 09_outubro_2013.ok
448 an 09_outubro_2013.ok
 

Mais de Roberto Rabat Chame

AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017Roberto Rabat Chame
 
Caso SAMU - médico plantão - Dr Marcus Pinto
Caso SAMU - médico plantão - Dr Marcus PintoCaso SAMU - médico plantão - Dr Marcus Pinto
Caso SAMU - médico plantão - Dr Marcus PintoRoberto Rabat Chame
 
Simpósio Espírita 25º em Juazeiro
Simpósio Espírita 25º em JuazeiroSimpósio Espírita 25º em Juazeiro
Simpósio Espírita 25º em JuazeiroRoberto Rabat Chame
 
BAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão Ordinária
BAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão OrdináriaBAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão Ordinária
BAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão OrdináriaRoberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017Roberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017Roberto Rabat Chame
 
Projeto de Lei Câmara Dia do Maçom
Projeto de Lei Câmara Dia do MaçomProjeto de Lei Câmara Dia do Maçom
Projeto de Lei Câmara Dia do MaçomRoberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017Roberto Rabat Chame
 
DETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de Dirigir
DETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de DirigirDETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de Dirigir
DETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de DirigirRoberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017Roberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017Roberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017Roberto Rabat Chame
 
Hospital são josé nota de esclarecimento em 11.07.2017
Hospital são josé   nota de esclarecimento em 11.07.2017Hospital são josé   nota de esclarecimento em 11.07.2017
Hospital são josé nota de esclarecimento em 11.07.2017Roberto Rabat Chame
 
SALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidade
SALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidadeSALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidade
SALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidadeRoberto Rabat Chame
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017Roberto Rabat Chame
 
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplac
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplacGovernador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplac
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplacRoberto Rabat Chame
 
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Baile da Saudade /  Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro BaBaile da Saudade /  Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro BaRoberto Rabat Chame
 

Mais de Roberto Rabat Chame (20)

AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 635 an 29 agosto_2017
 
Caso SAMU - médico plantão - Dr Marcus Pinto
Caso SAMU - médico plantão - Dr Marcus PintoCaso SAMU - médico plantão - Dr Marcus Pinto
Caso SAMU - médico plantão - Dr Marcus Pinto
 
Simpósio Espírita 25º em Juazeiro
Simpósio Espírita 25º em JuazeiroSimpósio Espírita 25º em Juazeiro
Simpósio Espírita 25º em Juazeiro
 
BAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão Ordinária
BAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão OrdináriaBAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão Ordinária
BAHIA / PODEROSA ASSEMBLEIA ESTADUAL LEGISLATIVA (PAEL) Sessão Ordinária
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - 634 an 22 agosto_2017
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 633 an 15 agosto_2017
 
Projeto de Lei Câmara Dia do Maçom
Projeto de Lei Câmara Dia do MaçomProjeto de Lei Câmara Dia do Maçom
Projeto de Lei Câmara Dia do Maçom
 
Manifesto CGTB
Manifesto CGTBManifesto CGTB
Manifesto CGTB
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 632 an 08 agosto_2017
 
DETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de Dirigir
DETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de DirigirDETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de Dirigir
DETRAN-BAHIA _ Notificação Suspensão do Direito de Dirigir
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº631 an 01 agosto_2017
 
37 CIPM
37 CIPM37 CIPM
37 CIPM
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 630 an 25 julho_2017
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 629 an 18 julho_2017
 
Hospital são josé nota de esclarecimento em 11.07.2017
Hospital são josé   nota de esclarecimento em 11.07.2017Hospital são josé   nota de esclarecimento em 11.07.2017
Hospital são josé nota de esclarecimento em 11.07.2017
 
SALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidade
SALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidadeSALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidade
SALVADOR / 37ªCIPM Queda de criminalidade
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS Nº 628 an 11 julho_2017
 
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplac
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplacGovernador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplac
Governador da bahia lanca programa bahia produtiva na ceplac
 
O Dois de Julho
O Dois de JulhoO Dois de Julho
O Dois de Julho
 
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Baile da Saudade /  Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro BaBaile da Saudade /  Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
 

Pobreza rural e desigualdade no campo

  • 1. AGRISSÊNIOR NOTICIAS Pasquim informativo e virtual. Opiniões, humor e mensagens EDITORES: Luiz Ferreira da Silva (luizferreira1937@gmail.com) e Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com) Edição 569 – ANO XII Nº 36 – 26 de abril de 2016 POBREZA RURAL, POBREZA DE IDEIAS Zander Navarro e Eliseu Alves Respectivamente, sociólogo e pesquisador em Ciências Sociais. Email: z.navarro@uol.com.br.; e Doutor em Economia Rural e ex-presidente da Embrapa. Email: Eliseu.Alves@embrapa.br Qualquer ação governamental posterior à crise atual, caso seja desenhada uma estratégia consistente e realista, precisará considerar as tendências principais de transformação hoje em curso nas regiões rurais. De um lado, ampliar ainda mais a extraordinária riqueza que o setor agropecuário vem gerando, estimular a conquista de novos mercados, bem como fomentar a industrialização das matérias primas agrícolas, adensando seu valor agregado. Se for assim, em dez anos, ou até menos, o país se tornará o maior produtor de alimentos do mundo. De outro lado, contudo, a sociedade brasileira precisará decidir sobre a maioria de famílias rurais pobres que está condenada a desaparecer no mesmo período, em face da forte concentração da renda atualmente verificada nas regiões de produção do nosso vasto interior. Os números são simples de serem expostos. Dos 4,4 milhões de estabelecimentos rurais validados no último levantamento censitário, apenas 500 mil responderam por quase 90% do valor bruto da produção. Dentre esses, apenas 24 mil produziram a metade do valor! Os demais 3,9 milhões de imóveis resistirão nos próximos anos? Desse grupo, 2,9 milhões são estabelecimentos rurais onde moram famílias extremamente pobres, com o conjunto familiar retirando apenas meio salário mínimo de rendimento bruto mensal com a agricultura. Vivem, em especial, no Nordeste rural, e são famílias envelhecidas que também recebem transferências do Bolsa Família e aposentadorias rurais. Por isso, gradualmente estão abandonando a atividade agrícola própria e passaram a comprar seus alimentos, embora continuem morando em áreas rurais. Sobraria o outro milhão de propriedades, nas quais vive uma baixa classe média rural, pois sua renda equivale a um salário mínimo mensal por pessoa, considerando a média de quatro moradores por domicílio. Esse grupo se distribui por todas as regiões, embora seja expressivo nos três estados sulistas. Esse é o sintético quadro numérico e espacial da realidade rural em nossos dias. Como o Censo é de 2006, os dez anos passados acentuaram ainda mais as assimetrias sintetizadas acima. E sobre esse quadro estrutural vem predominando duas visões alternativas de interpretação e de ação governamental. Infelizmente, ambas estão erradas. A primeira e dominante leitura sobre o padrão do nosso desenvolvimento agrário e agrícola é aquela que argumenta não existir uma solução agrícola para o problema da pobreza rural. Não haveria chance alguma de observar aumentos de renda para os mais
  • 2. pobres em função de suas atividades agropecuárias. São muito pobres, com terra e recursos de menos e, portanto, é ocioso insistir que plantem ou criem animais, pois continuarão pobres. Nenhuma autoridade assim afirma publicamente, mas, concretamente, é a seguida pelos governos contemporâneos, incluindo o atual. Finge-se que algo está sendo feito, mas tacitamente se aceita que o melhor caminho é deixar que as migrações esvaziem o campo e, portanto, em algum tempo, teremos uma poderosa agropecuária, como setor econômico, mas enraizada em regiões rurais com raros agricultores e sem vida social. Seguindo essa interpretação, conclui-se que as políticas destinadas às propriedades de menor porte econômico têm sido incapazes de integrar maior número aos mercados e gerar renda para uma proporção mais significativa de famílias rurais. São políticas públicas que persistem com o roteiro de décadas atrás, sem reposicionar-se às exigências de uma agricultura que vem passando por uma revolução tecnológica. Já a segunda interpretação é bizarra, pois defende a retórica de um tempo remoto e ignora as transformações ocorridas na produção agropecuária. É visão usualmente associada aos setores da esquerda agrária convencional, e insiste em reforma agrária e outros temas antes tão falados. Seu pressuposto é aquele que afirma que a causa da pobreza rural é a histórica concentração fundiária que prevaleceu desde sempre. Mas, se assim foi no passado, à medida que a modernização capitalista veio transformando a economia agrícola, o peso da terra gradualmente reduziu-se e não é mais um fator que responda pela pobreza rural. A terra explica hoje apenas 7-8% do crescimento da produção, enquanto a tecnologia responde por dois terços da expansão verificada. Nas últimas duas a três décadas, a variável que amplia as distâncias sociais e a desigualdade no campo vem sendo, sobretudo, a intensificação tecnológica em uma parte dos estabelecimentos rurais, os quais se integraram virtuosamente aos mercados, tanto o interno como o global, apropriando-se de proporções crescentes da riqueza gerada. No outro extremo, a vasta maioria dos demais produtores permaneceu à margem do processo de transformação produtiva e, portanto, foi ficando cada vez mais para trás, sem capacidade de concorrer com os imóveis rurais modernizados. Não obstante a imensa importância econômica da agropecuária, pois é o único setor que vem crescendo positivamente, alavancado por ganhos contínuos de produtividade, não temos tido a capacidade de interpretá-lo corretamente. O resultado é que as políticas públicas para os mais pobres do campo têm sido erráticas, equivocadas e fora de seu tempo, enquanto a produção agropecuária empresarial continua se expandindo sob ritmo e eficiência que impressionam. Já milhões de famílias rurais pobres, encurraladas em face de seu desamparo, parecem estar condenadas à migração para as cidades. É surpreendente que a sociedade não esteja discutindo o tema e, particularmente, a contribuição potencial da agropecuária para a redução da grave crise que nos aflige. O destino de quase três milhões de estabelecimentos rurais pauperizados e seus estimados doze milhões de moradores não interessa aos demais brasileiros? (Publicado no Estado de São Paulo, 13-04-2016). REFORMA POLÍTICA OU DO ESTADO? Luiz Ferreira da Silva Eng. Agrônomo e Escritor luizferreira1937@gmail.com Ultimamente, em razão das passeatas, só se fala numa tal reforma política, mas sem a preocupação de atacar o cerne do problema - a desordem, o caos. O problema não está só na questão política e, tampouco, no sistema em si. O atual, o distrital, o misto, ou o que for não tem a mínima importância, pois o buraco é mais embaixo: corrupção, nepotismo, malandragem, sinecuras, assessores de porra nenhuma, má administração, ignorância na aplicação dos recursos públicos e gerência
  • 3. incompetente. Enfim; custo estratosférico para a sociedade. Isso abrange não só a Câmara Federal, o Senado e as Assembleias Legislativas, mas os demais poderes. Uma reforma global, pois, a ser enfrentada. Imaginemos 5.570 municípios com Prefeitos, Vereadores, parentes, aderentes, sugando o dinheiro público, ou com má fé ou por incompetência administrativa, incluindo obras desnecessárias e a falta de planejamento! Mas isso não acontece no Legislativo. No Executivo e, com aspectos diferencias, no Judiciário, também. É um pool de Instituições pesadas, caras e pouco produtivas. São ralos que já não podem ficar mais abertos, razão fundamental das injustiças e da miséria de milhões de brasileiros, tapeados pelas bolsas e pelas cotas. Que pontos deveriam ser atacados? I. Com respeito à estrutura política, o mote é economizar, evitar desperdícios, alijar os corruptos e selecionar pessoas competentes. Algumas ideias: (1) As cidades com menos de 100 mil habitantes não teriam Prefeitos e nem Vereadores. Imaginemos o quanto o país economizaria com tantos inaptos e ineptos! O governo federal formaria gestores públicos, com treinamentos na FGV, que administrariam esses Municípios, com base em um programa articulado pela União com a participação do governo estadual. Cada gestor teria um mandato de 5 anos, não prorrogável, e seria de outro Estado, sem comprometimento local, exercendo aquela missão específica. Seria formado um Conselho Assessor por pessoas da comunidade com a função de fiscalizar a administração, defender os anseios dos habitantes e aprovar as contas públicas. Com o passar do tempo, até que o município atinja o novo quórum, a comunidade iria se estruturando para, com melhor ajuizamento, escolher o seu líder e componentes da câmara de vereadores, cujo número seria reduzido à metade do que é hoje. (2) Uma reformulação radical na Câmara Federal e no Senado é urgente, reduzindo os exageros, pois é inconcebível se sangrar os cofres públicos para pagamento de mordomias a uma turma privilegiada, dominada por incompetentes e preguiçosos políticos, sem qualquer retorno à Nação. Eles passariam à condição de servidor público, seguindo os seus estatutos e tabela salarial. O Senador se enquadraria no teto: R$ 30.000,00; e o Deputado, 90% deste. Para ambos, uma ajuda de custo de 20% para cobrir aluguel e outras despesas por estarem fora de seu domicílio. Somente isso e mais nada. Por outro lado, nada de assessores, carro oficial privativo, passagens de avião, telefone e gabinetes suntuosos. Assim, como o governo formou gestores públicos, disporia de um pool de competentes consultores, aos quais os Senadores e Deputados poderiam recorrer em auxílio quando da elaboração de seus projetos. Afinal, teoricamente são pessoas competentes com capacidade para nos representar, não é verdade? O gabinete seria uma sala de, no máximo 16,00 m2 , com uma secretária apenas. Só, somente só! É pegar ou largar! Com o tempo, depois de um freio de arrumação, apenas os competentes e comprometidos com a causa pública sobreviveriam. Imaginemos a economia, quando hoje um deputado custa mais de 200 mil reais e convivendo numa estrutura de alto luxo. Isso sem se contar com os altíssimos salários do excessivo número de servidores. Para se ter uma ideia, o orçamento para 2016, Senado e Câmara, é de mais de 10 bilhões de reais. (3) Quanto às Assembleias Legislativas e Câmara de Vereadores, a mesma vassourada, sem pena e nem dó. Que dinheirama não sobraria para os Estados e Municípios? II. Também o Poder Executivo entraria nessa nova concepção de Estado competente, apesar de ser o primo pobre com menos ralos, pois há certo gerenciamento e formação de jovens competentes com a criação das chamadas carreiras do Estado. O gargalo maior está nos cargos comissionados, preenchidos por políticos incompetentes que causam elevados ônus ao país. Uma Empresa Privada, como exemplo, jamais vai colocar na sua Diretoria e outros cargos relevantes pessoas inabilitadas.
  • 4. Desgraçadamente, no Serviço Público dos três níveis isso acontece frequentemente. O Governo acabaria com todos esses cargos, preenchendo-os com o pessoal competente da casa, formado no dia a dia da função pública. Apenas uma gratificação, nunca superior a 20% do salário básico. III. Não ficaria de fora o Judiciário, que teria que se enquadrar aos novos paradigmas, acabando com as mordomias, assessores, sedes suntuosas e unidades que só servem para procrastinação, tornando uma justiça lenta, preguiçosa e elitista, sem o devido acesso aos pobres. Os custos são altíssimos. Basta analisar o dispêndio do STF, com 11 ministros, em torno de 562 milhões de reais. Imaginando tantos tribunais por esse Brasil afora, com muita gente e ricas sedes, o quanto o Brasil não gasta para dispor de uma justiça ineficiente? Vale colocar, aqui, uma praxe do Poder Judiciário que é a de premiar aos juízes que cometem falta grave com aposentadorias, quando no Executivo é demitido e até pode ir para cadeia. Isso é uma afronta à sociedade brasileira, sobretudo partindo de uma Instituição que nos ajuíza e demonstra o quanto ela se coloca acima de todos. Que resultados teria o nosso país? (1) Em matéria de redução de gastos, estaria na casa de muitos bilhões (o leitor que calcule, ora essa!), dinheiro este para se implantar uma educação de qualidade, uma saúde plena e ações compensatórias de cunho social; (2) Eficiência e eficácia da máquina pública, alavancando o país com o aumento da sua produtividade, acabando com o custo-Brasil e os famosos jeitinhos; (3) Controle da corrupção; e (4) O mais importante: criação de uma consciência cidadã, sobretudo para os jovens respirarem um ar sem "poluição". E quem vai fazer isso? Quem é o macho, na acepção da palavra, que vai entrar nessa? Os Deputados, os Senadores, os Governadores, os Prefeitos, o Presidente? Qual o interesse deles? Só o povo seria capaz: unido, consciente, preparado, organizado, pressionando e fazendo valer o seu poder sistêmico de massa corporativa, eivado de patriotismo e fé. A esperança é a meninada que já começou a treinar! É querer muito, é utopia ou coisa de velho, 79?! TOMADA DE TRES PINOS EIS O QUE NOS INFORMA O COLEGA BRENO GRISI: Vocês sabem por que foi inventada aqui no Brasil, a TOMADA DE TRÊS PINOS? Eu bem que desconfiei que alguém lucraria com essa "tomada jabuticaba: só tem no Brasil". Meu amigo Ted St John (nos Estados Unidos) também desconfiou! Vejam esta narrativa de alguém que trabalhou 20 anos na Eletrobrás e ficou sabendo da história. “Trabalhei na Eletrobrás por volta de 20 anos como Gerente de Divisão de Departamento e, posteriormente, como Consultor e lá continuo tendo vários amigos”. Quando vi essa cretinice pela primeira vez perguntei por e- mail a um amigo dessa área que "porra de tomada era essa" e ele me disse por telefone que só falaria a respeito, pessoalmente. O resumo da Ópera é o seguinte: " Alguns poucos industriais da ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica e ELETROS-Linha Branca de Eletrodomésticos) (?) teria conversado com o nosso "Bebum Honoris Causa" ou "Ogum de Nove Dedos", antes de ele deixar o governo (mas continuar sendo desde sempre o presidente de fato, a anta é apenas de direito) e acenaram com a possibilidade de normalizar essa excrecência de tomada, única no nosso universo e, nos outros, e PROMETENDO COMO CONTRAPARTIDA A DOAÇÃO DE PARTE DO LUCRO COM ESSA MARACUTAIA PARA
  • 5. O PARTIDO MAIS ÉTICO DO PAÍS [leia-se PT; todos sabem]. Feito o acordo, como a nossa anta de estimação era Ministra de Minas e Energia (o pessoal da Eletrobrás tem pavor dessa mongoloide) [leia-se Dilma; perdoem-nos os portadores deste mal congênito] veio a ordem de cima para baixo ou goela abaixo, se preferirem, para que esse objeto agora identificado fosse aprovado pelos órgãos competentes (ABNT, INMETRO, ELETROBRAS/CEPEL, ABINEE, ELETROS etc) cujos representantes dos Comitês foram escolhidos a dedo, com a missão de respaldarem tecnicamente essa aberração". Em resumo: é safadeza? Tem PT no meio! Abraço, caro amigo Luiz. PRECE Fernando Pessoa Senhor, que és o céu e a terra, que és a vida e a morte! O sol és tu e a lua és tu e o vento és tu! Tu és os nossos corpos e as nossas almas e o nosso amor és tu também. Onde nada está tu habitas e onde tudo está - (o teu templo) - eis o teu corpo. Dá-me alma para te servir e alma para te amar. Dá-me vista para te ver sempre no céu e na terra, ouvidos para te ouvir no vento e no mar, e mãos para trabalhar em teu nome. Torna-me puro como a água e alto como o céu. Que não haja lama nas estradas dos meus pensamentos nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos. Faze com que eu saiba amar os outros como irmãos e servir-te como a um pai. [...] Minha vida seja digna da tua presença. Meu corpo seja digno da terra, tua cama. Minha alma possa aparecer diante de ti como um filho que volta ao lar. Torna-me grande como o Sol, para que eu te possa adorar em mim; e torna-me puro como a lua, para que eu te possa rezar em mim; e torna- me claro como o dia para que eu te possa ver sempre em mim e rezar-te e adorar-te. Senhor protege-me e ampara-me. Dá-me que eu me sinta teu. Senhor livra-me de mim. Fernando Pessoa em "O Eu Profundo". 1912(?) A PIADA DA SEMANA Medo da Cama O sujeito vai ao psiquiatra. - Doutor - diz ele - estou com um problema: toda vez que me deito na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando maluco! - Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana e eu curo o seu problema. - E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente. - R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra. - Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito. Passados seis meses, eles se encontram na rua. - Por que você não me procurou mais? - pergunta o psiquiatra. - A 120 paus a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia ficar caro demais, ai um sujeito num bar me curou por 10 reais. - Ah é? Como? - pergunta surpreso o psiquiatra. O sujeito responde: - Simples, por R$ 10,00 ele cortou os pés da cama. oOo Acessar: www.r2cpress.com.br