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BELO HORIZONTE, 23 DE DEZEMBRO DE 2016 - ANO XXII - Nº 234
AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR,
A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.
Site: www.jornalinconfidencia.com.br
E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br
O Presidente do Grupo Inconfidência e a sua
Diretoria, desejam aos seus integrantes, leitores
e colaboradores Boas Festas e um 2017
pleno de realizações e que os envolvidos
na Operação Lava Jato sejam julgados,
condenados, permaneçam presos e
restituam o que foi furtado, para
a felicidade da Nação Brasileira.
Às 08 horas de 28 de novembro, neste mesmo local, os generais-de-Exército João
Camilo Pires de Campos, Chefe do DECEX - Departamento de Ensino e Cultura
do Exército, Walter Souza Braga Netto, Comandante Militar do Leste e Ivan de Mendonça
Bastos (neto do TenCel Misael de Mendonça, o militar mais antigo que está sepultado no
Mausoléu) prestaram homenagens às vítimas da Intentona Comunista de 1935.
Para conhecimento dos Comandantes da Marinha, do Exército e Aeronáutica.
ESQUECER, TAMBÉM É TRAIR!
LEIA NA PÁGINA 17
INTENT NA C MUNISTA / 1935INTENT NA C MUNISTA / 1935INTENT NA C MUNISTA / 1935INTENT NA C MUNISTA / 1935INTENT NA C MUNISTA / 1935
OMONUMENTO VOTIVO às vítimas da In-
tentona Comunista de 1935, foi erguido em
1968, por iniciativa do Ministro do Exército, general-
de-Exército Aurélio de Lyra Tavares para "perpe-
tuar em praça pública, a homenagem do povo
àqueles que souberam lutar e morrer pela sua liber-
dade", no Rio de Janeiro, na Praia Vermelha. Anteri-
ormente, a solenidade era realizada no mausoléu do cemi-
tério São João Batista, em Botafogo.
Em Belo Horizonte, no
Cemitério do Bonfim, a
homenagem prestada pelo
Comando da 4ª Região
Militar e pela Reserva do
Exército, na manhã de
28 de novembro, ao
Capitão Benedicto Lopes
Bragança, assassinado
no Rio de Janeiro
LEIA NA PÁGINA 16
Oldack Esteves
“Conspira contra sua própria grandeza, o povo que não
cultiva seus feitos heróicos”
FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA
PÁGINA 14
Generais Bini e Amaury ao lado de Mauro Trindade
Bragança, sobrinho do Capitão Benedicto Lopes Bragança
assassinado pelos comunistas no Rio de Janeiro
MANIFESTAÇÕES DE 4 DE DEZEMBRO
Foto: Pedro Ângelo/ G1
10 mil pessoas
estavam na Praça
da Liberdade, em
Belo Horizonte. O
principal alvo da
manifestação foi o
corrupto presidente
do Senado Renan
Calheiros, seguido
do governador de
Minas, Fernando
Pimentel,
enquanto o Juiz
Sérgio Moro era
aclamado.
PPPPPÁGINAÁGINAÁGINAÁGINAÁGINA 88888
8Nº 234 - Dezembro/2016 2
* A. C. Portinari
Greggio
* Economista
Elize Matsunaga, que se casou
com o industrial nissei por cál-
culoeinteresse,parade-poisabatê-
lo a tiros, sem dar-lhe possibili-
dade de se defender, e em seguida esquartejou o cor-
po (segundo o legista, Marcos estava vivo quando ela
lhe cortou a cabeça), ocultou as partes do cadáver...
bem, todos sabem a história. Elize, dizíamos, foi hoje
condenada a 19 anos e 11 meses de prisão.
Os jornais dizem que Elize é bacharel em Direito.
Mas não é advogada, porque não pas-sou na prova
da OAB. Há muitas faculdades por aí, mas poucas têm
qualidade.
Acho que a única formação em que Elize deve ser
doutora summa cum laude é a que adquiriu na zona.
Elize pegou quase vinte anos, coitada. Se não
tivesse esquartejado o cadáver e jogado no mato, te-
ria um desconto de um ano e dois meses.
Taí: eu não sabia que esquartejar e jogar fora
era crime tão barato. Um ano e dois meses, com
todas as molezas da lei penal, não soma um
só dia de cadeia para o réu primário. Se
algum dia resolver aderir ao crime, vou
começar por esse.
O legista disse que Marcos estava
vivo quando foi esquartejado, de mo-
do que Elize não esquartejou um cadá-
ver, esquartejou um homem ferido. De
qualquer modo, Elize errou. Mas aprendeu
a lição: na próxima vez, não esquartejará.
Outro erro de Elize foi não dar oportunidade de de-
fesa a Marcos, o que caracteriza ho-micídio hedion-
do. Se desse, seria homicídio simples, cuja pena vai
de seis a vinte anos. Façamos as contas: se o homi-
cídio hediondo tinha pena máxima de 25 anos e ela
pegou 19,916 anos (em decimais), pela regra de três,
Elize, se cometesse homicídio simples, teria sido
condenada a 15,932 anos, ou seja, quase 16 anos. As-
sim sendo, segundo o jornal, sairia livre do tribunal,
porque já cumpriu quatro anos de cadeia.
Bom, chega de Elize.
Eu só levantei esse assunto e fiz essas contas por-
que, quando soube da condenação de Elize, lembrei-
me dum outro caso recente: o do Vice-Almirante
Othon Luiz Pinheiro da Silva, que recentemente foi
condenado a 43 anos de prisão.
Othon Pinheiro da Silva não matou nem
esquartejou ninguém.
Também não é "bacharel em Direito", como Elize.
Nada disso. Othon Pinheiro da Silva era cientista
de valor, considerado o pai do programa nuclear bra-
sileiro.
Vejam seu currículo e sua história, como narrada
por um jornalista honesto (isso existe, meus amigos!):
“Othon, hoje com 76 anos, já tocou projetos mi-
lionários e até bilionários: além do enriquecimento
de combustível nuclear, o projeto brasileiro de sub-
marino, construção de navios, obras de infra-estru-
tura e muitos outros.
“Tem um currículo técnico e operacional inve-
jável, que inclui pós-graduações em engenharia me-
cânica e nuclear no Massachusetts Institute of Tech-
nology, nos EUA.
“Enfrentou, ao longo da carreira, indizíveis pres-
sões norte-americanas contra a ab-sorção de tec-
nologia nuclear por países de sua zona de influên-
cia e resguardou se-gredos pelos quais, com facili-
dade, alguém que estivesse disposto a lesar seu país
OS NÃO-TÃO-ESTRANHOS CRITÉRIOS
DA JUSTIÇA BRASILEIRA
Mate, decapite, esquarteje, esconda, mas não dê consultoria.
Refiro-me com insuportável nojo àqueles que diante das atuais e ir-
recusáveis acusações de receberem propinas reagem com a já bem
conhecida veemência de falsa idoneidade moral. “É mentira, repudio
veementemente as indignas acusações”, rugem de peitos estufados, so-
bejamente treinados em falsidades, e com a falta de vergonha de quem
há muitos anos vive sem arrependimento da exploração criminosa do
dinheiro público. Dá-me impressão de pesadelo que Brasília com seus
ministérios, autarquias, agências reguladoras, manadas de lobistas e as
próprias casas dos Poderes Republicanos por lá se estabeleceram pa-
ra acoitar pilantras e fraudar os recursos públicos em benefícios pró-
prios, de protegidos e protetores. Que me perdoem os de lá que também
reagem contra o lamaçal político que está jogando o país na mais escura,
profunda e indecente fossa social.
A recente delação premiada do diretor da Odebrecht revelou
apenas alguns dos beneficiários do agressivo achaque por parte de
conhecidos políticos e ampla atuação corrupta por parte de proprie-
tários e diretores da empresa. Uns exigindo “doações legais de cam-
panha” e outros deliciando-se na penumbra da indignidade pelas
bilionárias oportunidades de obter vantagens financeiras, contra-
tos hiperfaturados, isenção de impostos e benefícios fiscais de en-
vergonhar frades de pedra - como bem diz o conhecido dito popular.
E você, brasileiro honesto, que tem seus altíssimos e impensáveis im-
postos pagos em dia, será que con-
segue iludir-se que as propinas em
milhões e bilhões abocanhados por
esses bandidos sejam destinadas
só a campanhas eleitorais? Serginho
governador, esposa e respectiva
quadrilha sabem que não.
Tive oportunidade de ver e
me emocionar por uma cena que
presenciei em sala de espera hospi-
talar pública, onde faço tratamento
especializado. Uma jovem senho-
ra, de pouca idade e modesto ní-
vel social, levando ao colo uma criança recém-nascida, visível mi-
crocefalia. Nas costas surrada mochila parecendo-me muito pesada,
no outro braço bolsa também surrada dos pertences infantis, guar-
da-chuva e mais outra grande bolsa de uso pessoal. Rosto sofrido,
olhos cansados, andar vagaroso, muito cuidadoso e esgotado, deu-
me a impressão de que desaprendera a sorrir, de já nem mais saber
quando havia sorrido pela última vez, trocado por infinita paciência,
vítima dessa cambada de bandidos que vivem de propinas com a vo-
racidade de lobos famintos. Não me saem da memória o andar arque-
jado daquela mãe sofrida, e a existência de tantos outros dramas
diários que acontecem nos hospitais públicos, onde dores insupor-
táveis e perdas irreparáveis acontecem em consequência da irres-
ponsabilidade administrativa, fruto indigno da bandidagem política.
Por duas vezes, neste final de ano, o país assistiu estarrecido
o escandaloso, inadmissível desrespeito constitucional. Deve haver
mais por vir. Cambalhotas semânticas transformaram os textos consti-
tucionais em papel inócuo de favorecimentos pessoais. Um para não
cassar os direitos políticos da “presidenta” expulsa, e outro, também ador-
nado por cambalhotas gramaticais, negociando a soberania do Supremo
Tribunal Federal para manter na presidência do Senado um réu de
dignidade sabidamente contestada. Sabe-se bem o porquê. Não é
demais, portanto, apostarmos num futuro arreglo político inocentando
esses chacais sabidamente corruptos, também anulando-se conde-
nações promulgadas pela Operação Lava-Jato.
Claro, principalmente, nem pensar em perturbar a rapina dos que
se protegem pelo Foro Privilegiado. Resumindo, Don Vito Corleoni não
faria melhor.
HONORÁVEIS
BANDIDOS
*Rodolpho
Heggendorn Donner
* Coronel - Psicólogo
poderia ter vendido por uma pequena fortuna.
“Agora, o MP diz que Othon teria recebido R$ 4,5
milhões como vantagens por um contrato aditivo de
R$ 1,24 bilhões para a construção de Angra 3. Ou
0,36% do va-lor.
“A Folha publica que sua empresa de consultoria
teria recebido, em sete anos, R$ 6,1 milhões. Isso dá
R$ 870 mil por ano. De faturamento bruto, é menos
do que está sendo proposto para a fixação de limite
para a classificação como microempresa, segundo
o Sebrae.
“Muito menos do que alguém com a sua história
profissional poderia ganhar com consultoria em-
presarial no mercado. Bem menos do que muitos ofi-
ciais militares e policiais, depois de aposentados,
obtém com empresas de segurança privada.
“Ninguém, militar ou civil, está imune a deslizes
e se os praticaram devem ser puni-
dos. Como todos devem ter a pre-
sunção de que são inocentes e o
Almirante Othon sequer foi cha-
mado a explicar os valores fa-
turados por sua empresa de con-
sultoria.
Com 76 anos de idade, a pe-
na de 43 anos equivale a prisão
perpétua.
Vejam os critérios da Justiça.
Para uma rampeira assassi-
na, possivelmente psicopata, que co-
meteu crime torpe, sujo, nos extremos da baixeza hu-
mana, menos de 20 anos de prisão.
Para um brilhante cientista, inovador, organizador,
que iniciou e conduziu um projeto capaz de mudar os
destinos do Brasil, 43 anos. Como se não bastasse,
sua filha também foi condenada a 14 anos.
Que significa isso? Que a Justiça brasileira não tem
critérios?
Nada disso. Ao contrário, ela tem critérios, sim. O
critério é esse mesmo.
Para os nossos juristas, o mundo está errado, e ca-
be a eles consertá-lo.
O maior erro do mundo é gente como Othon.
Mas qual é o defeito de gente como Othon? É se-
rem superiores por natureza. Nasceram inteligentes,
capazes, enérgicos. Não pedem favores, não depen-
dem, não são vítimas de nada. Por isso, dominam o
mundo. Um mundo injusto, porque dominado por gen-
te co-mo Othon. Preciso explicar mais?
Já Elize, é um caso diferente. Pode ser assassina,
esquartejadora, aproveitadora, o que for. Mas não é
como o Othon. Longe disso. Na visão desses juristas,
Elize é menos grave que Othon. Os juristas brasileiros,
especialmente os formados nos últimos vinte ou
trinta anos, são parecidos com os caras da FFLCH-
USP. Não é coincidência: todos são instruídos do
mesmo jeito, nos mesmos livros e manuais, nas mes-
mas ideologias.
É por essa razão que fico com um pé atrás quando
vejo tanta gente decente e bem-intencionada saindo
às ruas e exigindo todo o poder aos juízes, promotores
e policiais.
Uma nação que condena um de seus mais preemi-
nentes cientistas nucleares a 43 anos de cadeia por
ninharias como aquelas, merece ser subjugada por
qualquer outra nação que enxergue a diferença entre
uma Elize e um Othon.
Por duas vezes neste final de ano,
o país assistiu estarrecido o
escandaloso e inadmissível
desrespeito constitucional.
Dá-me impressão de pesadelo
que Brasília com seus
ministérios, autarquias,
agências reguladoras,
manadas de lobistas e as
próprias casas dos Poderes
Republicanos por lá se
estabeleceram para acoitar
pilantras e fraudar os recursos
públicos em benefícios
próprios, de protegidos
e protetores.
2
Nº 234 - Dezembro/2016 3
Pega ladrão!No Governo!
Pega ladrão! No Congresso!
Pega ladrão! No Senado!
Pega lá na Câmara dos Deputados!
Pega ladrão! No Palanque!
Pega ladrão! No Tribunal!
É por causa desses caras
Que tem gente com fome
Que tem gente matando
"- Tá vendo essa mansão sensacional?
Comprei com o dinheiro desviado do hospital.
- Ah! E o meu cofre cheio de dólar?
É o dinheiro que seria pra fazer mais uma escola.
- Precisa ver minha fazenda!
Comprei só com o dinheiro da merenda!
- E o meu filhão? Um milhão só de mesada!
E tudo com o dinheiro das crianças abandonadas.
- E a minha esposa não me leva à falência
Porque eu tapo esse buraco com o rombo da Previdência.
- Vossa excelência, cê não viu meu avião?
Comprei com uma verba que era pra construir prisão!
- E a superlotação?
- Problema do povão! Não temos imunidade? Pra nós não pega não."
JUSTIÇA?
Qual justiça, senhora ministra? Com vossa excelência na presidência, creio em
bons direcionamentos, mas não nos diga o que sabemos que não é verdade. É
justa a prescrição penal? Ela ainda existe. É justo o foro privilegiado? Ele ainda
existe. São justas as vantagens indecentes que os senadores possuem? Elas
sobrevivem à Justiça dita democrática.
É justo um ministro poder pedir vista a processo para manter um sabido cri-
minoso na presidência de um dos Poderes da República? Disso a senhora sabe.
É justiça a lentidão e os quilométricos e exibicionistas votos ministeriais da
vossa Corte, que ajudam as impropriedades do sistema judiciário e entupir prateleiras
de processos caducando? Pois é, eles existem e quase se tornam norma.
É justiça aceitar ministro no seu Tribunal para ser testa de ferro de partido
político? A senhora os tem por perto. Podres Poderes, sim, respeitabilíssima
ministra. Poderes -- principalmente o presidido por vossa excelência -- na verdade
profundamente carentes da Justiça à qual a senhora se refere, essa sim, hoje
praticada pelos procuradores e juiz de Curitiba, que muito honram e representam
a confiança do povo brasileiro.
"Pode-se tentar calar o juiz,
mas nunca se conseguiu, nem
se conseguirá, calar a Justiça"
CARMEN LÚCIA
Presidente do STF, sobre o pacote aprovado na
Câmara que desfigurou o projeto anticorrupção
PEGA LADRÃO!
Gabriel Pensador
A VERGONHA NACIONAL
Sob o aspecto da miséria cultural, as mentiras, a impermeabilidade a evidências,
a afirmação do absurdo, a negação do óbvio e o estelionato eleitoral podem
até estarrecer menos que a cara de pau do presidente do Senado. Vejam só, Renan
Calheiros estabelecendo padrões de comportamento. Uma coisa é subestimar a
inteligência das pessoas, outra coisa é já partir do princípio que elas são idiotas.
Ou será que somos mesmo um povo tão bobo assim?
(joaolucio-jlf.blogspot.com.br)
CARA DE PAU
Renan disse que Cármen Lúcia é ‘exemplo de caráter’.
CAMBALACHO
• Para o STF, réu pode comandar o Congresso Nacional
• Renan não recebeu Oficial de Justiça.
• Cármen Lúcia salvou Renan.
• Desobediência Premiada. (O Globo)
• Por 6 votos a 3 Supremo mantém Renan à frente do Senado.
Cel Rodolpho Heggendorn Donner
PODRES PODERES
CAMBALACHO, s.m. troca; permutação feita ardiolosamente
ou para lograr alguém, tramóia, trapaça, conluio
ATÉ TU, STF?
HumilhadoporRenanCalheiros,oSupremorecorreapedaladajurídica
para salvar seu algoz. (Veja - Edição 2058 de 14 de dezembro de 2016)
Como pode um senador não receber uma notificação? Como pode a
Mesa Diretora da Casa desacatar uma decisão do Supremo?
Denis Rosenfield (O Globo - 12/12)
Gleisi aos senadores:
Logo quem!
3
8Nº 234 - Dezembro/2016 4
* Maria Lucia
Victor Barbosa
*Professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de O Voto da Pobreza e a Pobreza
do Voto – a Ética da Malandragem, Editora Zahar e América Latina – Em busca do Paraíso
Perdido, Editora Saraiva. - mlucia@sercomtel.com.br - www.maluvibar.blogspot.com.br
* Ipojuca
Pontes
* Ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional,
jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos.
Em1959,anoemque
Fidel Alejandro
Castro Ruz e seus barbudos derrubaram a di-
tadura corrupta de Fulgencio Batista, come-
çou o grande amor da esquerda latino-ameri-
cana pelo líder revolucionário, paixão que
continua até hoje apesar de Castro ter se tor-
nado, como bem definiu o presidente norte-
americano recém-eleito, Donald Trump, "um
ditador brutal de uma ilha totalitária".
Inicialmente a retórica de Castro pare-
cia ser a de um democrata e no seu documento,
A História me Absolverá (1953), o jornalista
Ruy Mesquita relatou não haver encontrado
"nenhum traço de marxismo, de comunismo
ou de esquerdismo".
Entretanto, Fidel declarou mais tarde
que sempre fora marxista-leninista e que a
falsa imagem de democrata foi usada apenas
para não assustar. Condizente com sua verda-
deira ideologia ao assumir o poder Castro
cancelou as eleições li-
vres que prometera, sus-
pendeu a Constituição
de 1940 que garantia di-
reitos fundamentais aos
cubanos e passou a go-
vernar por decreto. Em 1976, impôs sua Cons-
tituição baseada na da URSS e nela havia,
entre outros artigos, os que limitavam os
direitos dos cidadãos de se associarem livre-
mente. Pela opressão, por suas próprias leis
o tirano de Cuba governou despoticamente
durante 49 anos. Assassinou, prendeu, tortu-
rou, matou milhares de cubanos que não con-
cordavam com sua ditadura. E não é à toa que
Cuba foi chamada de Ilha Cárcere.
Algo a ser ainda esmiuçado através da
História é a ligação de Castro com a União
Soviética. Possivelmente isso foi planejado
antes dele derrotar Batista e selado através de
um pacto muito favorável para ambas as par-
tes: Cuba seria sustentada pelo império ver-
melho e Castro teria proteção com relação aos
Estados Unidos. Os soviéticos, através do
caudilho puseram uma pedra no calcanhar dos
norte-americanos e reforçaram a cultura an-
tiamericana que se tornou fortíssima na Amé-
rica Latina. A pequena e insignificante Ilha
produtora de charuto e rum podia ser, na
perspectiva das URSS, um posto avançado
para disseminar o comunismo em toda Amé-
rica Latina.
A morte aos 90 anos do último ícone da
esquerda latino-americana provocou muitos
louvores dos adeptos do neosocialismo. Lula,
por exemplo, disse que Castro foi como seu
OSTIRANOSTAMBÉMMORREM
– AINDA BEM –
Foi-se o mais importante símbolo esquerdista da
América Latina deixando como legados o fracasso
econômico e o inferno social para seus compatriotas
irmão mais velho, o maior de todos os latino-
americanos. Dilma também não poupou elo-
gios. Até o Papa Francisco se disse triste com
o passamento do ditador sanguinário.
Sua Santidade certamente perdoou o
que Castro - na juventude estudante em colé-
gio jesuíta - fez com a Igreja. Em 1961, expul-
sou 131 padres, marginalizou instituições re-
ligiosas e, aos que expressavam sua fé punia
com a proibição de acesso à universidade e às
carreiras administrativas. Até a celebração do
Natal foi proibida.
Não vi a opinião dos gays de esquer-
da, mas li no Livro Negro do Comunismo que
homossexuais eram tratados como "pesso-
as socialmente desviadas" e que por isso
eram presos, sofriam maus tratos, subali-
mentação, isolamento. Na Universidade de
Havana foram julgados em público e obri-
gados a reconhecer seus "vícios" antes de
serem demitidos e presos.
Não vi tampouco a opi-
nião das feministas de esquer-
da ou da deputada petista, Ma-
ria do Rosário. Mas na mesma
obra consta que centenas de
mulheres foram presas em Cu-
ba por motivos políticos. Eram espancadas,
humilhadas, entregues ao sadismo dos guar-
das e seus maridos eram obrigados a assistir
suas revistas íntimas. Horrores se passaram
nas medonhas masmorras cubanas para ho-
mens e mulheres e ainda passam, pois existem
presos políticos em Cuba.
Foi-se o mais importante símbolo es-
querdista da América Latina deixando como
legados o fracasso econômico e o inferno
social para seus compatriotas. Seu irmão
Raul, que governa desde que a doença aba-
teu o tirano caribenho, está com 85 anos.
Quem sucederá na ditadura hereditária dos
Castros depois que Raul também se for?
Chávez, o verdadeiro herdeiro de Castro na
América Latina partiu antes. Como Cuba,
a Venezuela é a imagem do fracasso, da bru-
talidade governamental, da ausência dos
direitos humanos, que configuram o Socia-
lismo do Século 21. As figuras que rema-
nescem no poder classificadas como de es-
querda são subprodutos de caudilhos. No
Brasil afunda Lula e seu PT depois de terem
arrebentado o país.
Enquanto isso, transformações estão
em curso no mundo: Trump foi eleito presi-
dente nos Estados Unidos e vários líderes eu-
ropeus, também de direita poderão se tornar
presidentes de seus países em 2017.
Assassinou, prendeu, torturou,
matou milhares de cubanos
que não concordavam com
sua ditadura
Ao final desse pequeno artigo faço minhas as palavras do editorial do Estadão
de 29/11/2016: "O espetacular fiasco da experiência socialista e castrista em
Cuba deveria servir como prova definitiva da inviabilidade desse modelo e da
natureza irresponsável, despótica e corrupta do regime de Fidel".
Porterdenunciadoacor-
rupção da cultura ofi-
cial brasileira em artigos
publicados no jornal “O
Estado de São Paulo”, em
1989, e ainda por ser do ramo, fui convidado
pelo presidente eleito Collor de Mello para
ocupar a pasta da Cultura. Collor vivia o furor
da queda do Muro de Berlim e testemunhara
a vigorosa ação de Margareth Thatcher, a
Dama de Ferro, à frente do governo britânico,
privatizando estatais, quebrando a espinha
dorsal do sindicalismo corrupto e promoven-
do, enfim, a desregulamentação da emperrada
economia inglesa.
Aceitei o convite de Collor e, na manhã
de 15 de março de 1990, fui a pé, com os de-
mais ministros, do Palácio do Planalto ao
Congresso Nacional, para participar da ceri-
mônia de posse do homem que derrotara, sem
dó nem piedade, o santificado Lula e toda a
comunalha petista.
O discurso de posse de Collor foi admi-
rável. Ele anunciava, entre outras
medidas, diminuir o tamanho do
Estado, fechar estatais, cortar salá-
rios astronômicos, promover a
desregulamentação e modernizar o
país viciado em confundir os limi-
tes entre o patrimônio público e o
patrimônio privado (este, gerador
do velho patrimonialismo tupiniquim, fenô-
meno estudado por Raymundo Faoro em “Os
Donos do Poder”).
Foi uma posse marcante, digna da me-
lhor euforia, até que, de repente, surge a figura
cavalar de Fidel Castro Ruz, atravessando, os-
tensivo,oplenáriodoCongresso,enfurnadonu-
ma farda bege de comandante militar. Sim, “El
Caballo”(assimchamadoentreasseclas)atraiaas
atenções gerais. Fiquei perplexo. Pensei: o que
fazia ali na posse de um presidente eleito pelo
voto popular um ditador
quereduziraoseupovoà
completa vassalagem e
conduzira Cuba à ruína?
Pressenti que a coisa iria
começar mal para o go-
verno Collor de Mello.
Antes, é preciso
explicar. Depois de co-
nhecer Havana durante
um festival de cinema,
eu escrevera uma série
de artigos no mesmo
“Estadão” sobre o fra-
casso da revolução sanguinária comandada
por Castro. Acusei-o de transformar Cuba no
Gulag das Américas, tiranizando milhares e
milhares de pessoas nas infectas prisões de La
Cabana e Puerto Boniato e em campos de tra-
balhos forçados (tal como fez Stalin na antiga
URSS e Hitler na Alemanha Nazista). Eu des-
crevia ainda, com riqueza de informações, o
regime de penúria e fome que se abatia sobre
o povo cubano, destroçado com a retirada da
DE COMO RECUSEI CONHECER CASTRO
... diz ao teu embaixador que o ocupante da pasta
da Cultura não tem o menor interesse em conhecer
Fidel Castro – e ele deve saber a razão.
bilionária ajuda de Moscou – que, por sua vez,
caia pelas tabelas.
Finda a posse de Collor no Congresso,
deu-se o rega-bofe de praxe nos salões do
Itamaraty. Corriam os comes e bebes, sorri-
sos e conversas amistosas entre incontáveis
convidados.Derepente,meapareceumxeleléu
de Ítalo Zappa, baixote calabrês conhecido
como “o embaixador vermelho”.
Locado em Havana, Zappa ficou famo-
so por preparar, ele próprio, de madrugada,
na cozinha da embaixada brasileira, espaguete
al dente para o deleite do Vampiro do Caribe.
O xeleléu do diplomata, que conhecia meus
artigos, se aproximou e fez o convite:
- O nosso embaixador em Cuba estima-
ria aproximar Fidel dos ministros da Educa-
ção, Saúde e Cultura e se sentiria gratificado
em apresentá-los ao Presidente cubano...
Do nosso lado, a uns três passos de dis-
tância, brancoso e impávido, o ditador cum-
primentava atento os “eleitos” previamente
escolhidos pelo diplomata subserviente. Saí
de perto, claro. E sereno, mas
indignado, respondi em tom
seco:
- Olha, não sei o caso
dos ministros Chiarelli (Edu-
cação) e Alceni (Saúde), mas
diz ao teu embaixador que o
ocupante da pasta da Cultura
não tem o menor interesse em conhecer Fidel
Castro – e ele deve saber a razão.
Hoje, após a morte de Fidel, a camarilha
cubana promove o desfile do cadáver (em
cinzas) do ditador, numa badalação que vai
atravessar, por nove dias, boa parte da ilha-
cárcere. Os comunistas, para trombetear os
mitos do regime, são chegados a esse tipo de
exploração sórdida. (De minha parte, pensei
que eles iriam embalsamá-lo para adoração
pública como fizeram com o cadáver de Lenin,
em Moscou).
No Brasil, a re-
percussão da morte do
tirano foi mais badala-
da do que em Cuba. As
figurasdesempre,após-
tolos da mendacidade,
teceram loas ao fami-
gerado personagem.
Afora Donald Trump,
que o enquadrou como
“tirano brutal”, quem
se aproximou da verda-
de foi a escritora cuba-
na Zoé Valdés. Ela disse:
- Fidel Castro ficará para a história
como um gansgster que destruiu um país.
Destruiu a alma e a cultura cubanas. Vinte
e um por cento estão exilados. Assassinou
um grande número de pessoas e aprisionou
outras. Cometeu horrores. Entrará nesta
parte nefasta da história onde estão Hiler,
Stalin, Mussolini e Pinochet”.
Nada a discordar.
Fidel Castro ficará
para a história como
um gansgster que
destruiu um país.
Destruiu a alma e a
cultura cubanas.
PS – Por ironia, depois que saiu da festa da posse, Castro viajou à São Paulo, onde,
com Lula a tiracolo, recriou a antiga OLAS, com o nome de Foro de São Paulo, para
impulsionar o comunismo na América Latina e tramar a queda do próprio Collor.
Collor e Fidel
4
Nº 234 - Dezembro/2016 5
*Aileda
de Mattos Oliveira
*Professora Universitária, ESG/2010,
Doutora em Língua Portuguesa, ADESG 2008
Acadêmica Fundadora da Academia Brasiliera
de Defesa e Membro do CEBRES
ailedamo@gmail.com
Já ficou demonstra-
do que esse siste-
ma chamado ‘bicameral’ está, há muito,
ultrapassado. O comportamento dos pró-
prios representantes de si mesmos nas
duas Casas não nos deixa mentir.
Além de ser dispendioso ao contri-
buinte que sustenta regiamente os privi-
légios de seus membros, dos de suas fa-
mílias, oficial e não oficial, enquanto ele
próprio sente a dureza da ineficiência dos
serviços públicos, esse majestoso cen-
tro de conchavos não
funcionaembenefíciodo
país, mas como locais de
pregão de bolsa de fa-
vores. Conclusão, se as
duasinstituiçõessomen-
teentravamocrescimen-
to moral da nação, aca-
bemos com elas.
As funções da Câ-
mara e do Senado são
semelhantescomoseme-
lhante é a indigência cultural e o péssimo
caráter dos seus integrantes, tornando-
se inconcebível a manutenção de órgãos
redundantes de imoralidade política, du-
plicando os gastos da fazenda nacional
com dublês de inoperantes indivíduos.
Há raríssimas e dignificantes exceções.
Raríssimas, reconhecemos.
Os antolhos dos mesquinhos e am-
biciosos sabotadores do Estado Brasilei-
ro e que transformaram a Câmara e o Se-
nado num único organismo corporativista
de acumulação de vantagens sem esfor-
ço, impedem que vejam que as manifes-
tações populares, organizadas pela parte
trabalhadora do país, não objetivavam,
tão somente, a saída do PT do governo
com o impeachment da descerebrada
governanta de Fidel, Dilma Guerrilhei-
ra Rousseff.
As participações populares em
Confraria de gente sem
escrúpulo, sem cultura,
sem interesse pelos
assuntos nacionais e que
vive de projetos sempre
danosos ao país, assinados
na calada da noite, por
temerem cair sobre seus
cascos as penas da Lei.
CONGRESSO NACIONAL:
CORPORAÇÃO DANOSA AO PAÍS
Esse majestoso centro de conchavos não
funciona em benefício do país, mas como locais
de pregão de bolsa de favores.
oposição à grande rapina dos petistas
aos cofres públicos também visavam e vi-
sam à limpeza de ambas as Casas do Con-
gresso, confraria de gente sem escrúpu-
lo, sem cultura, sem interesse pelos as-
suntos nacionais e que vive de projetos
sempre danosos ao país, assinados na
calada da noite, por temerem cair sobre
seus cascos as penas da Lei.
Como ratazanas em tocas, que ges-
tam, por ano, duzentos filhotes, igual-
mente são dados à luz, na grande toca
congressional, em pro-
veito próprio, dezenas
de projetos contra a po-
pulação que os susten-
ta. Miseráveis depu-
tados! Miseráveis se-
nadores! Todos mise-
ráveis!
Dispensáveis as
duas Casas se nada fa-
zem, a não ser sabota-
rem as instituições sé-
rias que lutam por um Brasil livre de ni-
nhos parasitários, para fazê-lo ingres-
sar no rol dos países civilizados e respei-
tados, mas sem a presença dos que ainda
se consideram feitores coloniais na pre-
sidência de cada Corporação, capatazes
do povo, fingindo ignorar que, se o povo
assim o desejar, tiram-nos das acomoda-
das poltronas e os põem nas sarjetas de
onde não deveriam ter saído.
Não precisamos de Congresso com
incultos representantes da pior safra
de políticos já surgida no país; não te-
mos que pagar altíssimos rendimentos
e as demais regalias, inclusive às rata-
zanas suplentes de estelionatários da
medíocre política nacional.
Teve efeito contrário a manobra arquitetada pelo senador Renan Calheiros (PMDB-
AL), para desmoralizar o juiz Sérgio Moro, ao convidá-lo a participar de uma au-
diência especial no plenário sobre abuso de autoridade. O presidente do Senado acre-
dita que só havia duas possibilidades, ambas desfavoráveis ao magistrado:
1) O juiz Moro se recusar a comparecer, situação que o transformaria num saco
de pancadas, recebendo críticas implacáveis dos senadores da bancada da corrupção,
que inclui parlamentares de todos os partidos;
2) Moro comparecer, ser confrontado pela bancada da corrupção e depois ser
contestado por juristas que se dispusessem a demolir suas teses, capitaneados pelo
ministro Gilmar Mendes, do Supremo, que apoiara publicamente Renan quando ele
apresentou o projeto para punir abusos de autoridade.
O presidente do Senado armou o bote magistralmente, mas não percebeu que
existia mais uma possibilidade:
3) O juiz Moro comparecer e ser tão seguro e convincente que os ataques a ele
desfechados pelos aliados de Renan – especialmente Lindbergh Farias (PT-RJ) e Ro-
berto Requião (PMDB-PR) – acabariam caindo no ridículo e despertariam reação con-
trária dos senadores independentes. E foi exatamente o que aconteceu.
ENORME CARISMA
É impressionante o ca-
risma do juiz Sergio Moro,
que desde o ano passado vem
integrando a lista das per-
sonalidades mais importan-
tes do mundo. Sem levantar
a voz e sem o estrelismo que
caracteriza alguns procu-
radores e delegados da La-
va Jato, ele defendeu suas
teses com firmeza e segu-
rança, sempre demonstran-
do inequívoco conhecimen-
to de causa.
Requião, que há duas
semanas foi escolhido por Renan para relator do projeto sobre abuso de autoridade,
apressou-se em anunciar que não incluirá no parecer o artigo sugerido pelo juiz, mas
não teve argumentos para sustentar essa recusa. Como não conseguiu rebater a ar-
gumentação de Moro sobre a necessidade de os juízes terem independência para in-
terpretar as leis e as provas, entrou em desespero e passou a criticar o corporativismo
da magistratura. Mas acontece que a sugestão de Moro nada tem de corporativista, é
apenas democrática e libertária.
DEU TUDO ERRADO
A manobra de Renan e da bancada da corrupção fracassou completamente e te-
ve resultado desastroso. No dia seguinte, sexta-feira, um grupo de sete senadores in-
dependentes apresentou um substitutivo ao projeto sobre abuso de autoridade e aco-
lheu a sugestão de Moro. ”Não configura crime previsto nesta lei a mera divergência
na interpretação da lei penal ou na avaliação de fatos e provas”
Apenas uma frase, cuja procedência não pode ser questionada, por representar
uma obviedade, mas sua apresentação significa que a bancada da corrupção não con-
seguirá impedir a liberdade de atuação dos juízes e integrantes das diferentes cate-
gorias do ministério público – promotores, pro-
curadores e defensores.
Portanto, o único artigo sugerido por Mo-
ro passou a ser o ponto central da questão e
tem condições de ser aprovado. Em último ca-
so, mesmo que a bancada da corrupção consi-
ga sair vitoriosa (neste Congresso tudo é pos-
sível), o Supremo evidentemente colocará as
coisas em ordem e consagrará a oportuna e
necessária tese do juiz paranaense, que tanto
se empenha em moralizar a administração pú-
blica e a política de nosso país.
O JUIZ MORO ENCAROU RENAN E
MOSTROU QUE TEM CARISMA* Carlos Newton
Ao criticar nominalmente o Juiz Sergio Moro, sobre
abuso de autoridade na condução coercitiva do ex-
presidente Lula, o senador Lindbergh Farias deixou cla-
ro que deputados e senadores querem realmente é atin-
gir o coração da Lava Jato inibindo todos que hoje tra-
balham contra a corrupção no país. Traído pela própria
astúcia, Lindbergh verbalizou o que, no fundo, tanto Re-
nan, como os demais parlamentares, pensam sobre o Juiz
Moro e todos que trabalham nessa força tarefa contra a
corrupção.
ABUSO DE AUTORIDADE!
Cel Carlos de Souza Scheliga
(O Globo - 03/12) * Jornalista - Tribuna da Imprensa Online
5
8Nº 234 - Dezembro/2016 6
* Ernesto Caruso
*Coronel, Administrador, Membro da AHMTB
* Hamilton Bonat
(*) General-de-Brigada, membro da Academia de Letras
José de Alencar/Curitiba/PR
Não se preocupe, caro leitor. Aleluias, tampouco. Mesmo
crendo na existência do Pai Eterno, não tratarei de religião.
Quanto mais os anos passam, leitores compulsivos tendem a
duvidar dos intermediários da fé. É o meu caso. Por isso, esta-
beleci um contato direto com Ele. Veja o e-mail que Lhe enviei.
"De: um filho eterno. Para: Pai Eterno. Pessoas que se intitulam
Seus representantes aqui na Terra têm usado o seu Santo Nome para
cometer atos que me deixaram perplexo. Dirijo-me ao Senhor, o
Todo-Poderoso, para saber se são verdadeiras duas histórias que
contaram. Primeira: foi o Senhor que, durante a Santa Inquisição,
determinou que humanos fossem jogados na fogueira? Segunda:
foi o Senhor que mandou fiéis assumirem o comando de aviões
repletos de passageiros e se lançarem sobre as torres gêmeas?
Aguardo a resposta, com fé inabalável em Sua infinita bondade,
orando para que ela seja negativa".
Ele ainda não se pronunciou. Certamente, por absoluta falta
de tempo. É compreensível, tendo em vista que incontáveis filhos
eternos como eu devem lotar Sua caixa de mensagem.
A propósito de filhos eternos, num
país de poucos leitores, é impossível dei-
xar de destacar a premiadíssima obra de
Cristovão Tezza, adaptada agora para o
cinema. Passear pelas emocionantes pá-
ginas do seu romance autobiográfico nos
leva a questionar sobre padrões de nor-
malidade fortemente enraizados, que nos
impedem de enxergar humanidade naqueles que não se encaixam em
seus modelos. Isso nos tira do sério.
Algo mais nos tira do sério: constatar que o governo não tem
dado aos "filhos eternos" a mesma atenção que dedica a outros fi-
lhos, estes sem nenhuma necessidade especial. São os que sofrem
de "autismo de conveniência", julgam-se merecedores das benesses
governamentais, incapazes de sair da sombra do Estado, verdadeiro
pai eterno para quem vive num confortável mundo à parte.
Temendo não ter sido entendido, citarei apenas um exem-
plo: os sindicalistas, cujas centrais, mesmo nadando em dinhei-
ro, recebem o agrado de polpudos recursos oficiais.
Decidi, então, enviar outra mensagem ao (verdadeiro) Pai
Eterno. Aí está. "De: um filho eterno. Para: Pai Eterno. Tomo a li-
berdade de dirigir-me novamente ao Senhor, Todo-Poderoso, para
fazer uma denúncia. Mais uma vez, humanos poderosos (o Senhor,
obviamente, irá lembrar-se de Stalin, Hitler, Mussolini, Mao e, claro,
de Fidel, o mais recente hóspede do Demo) tentam substituí-Lo aqui
na Terra. Com o dinheiro arrancado de seus semelhantes, dominam
a quem a eles se submete. O Senhor sabe - claro que sabe - da des-
graça que seres desse naipe já causaram.
Faz pouco tempo, decidiram obrigar os habitantes de certa
ilha, há mais de cinquenta anos vivendo à sombra dos coqueiros, a
trabalhar, a ter iniciativa empresarial. Claro que, se Deus (rsss, o
Senhor) quiser, será possível. Mas vai demorar. Por aqui, na Amé-
rica do Sul, prometem um coqueiro por cidadão. Na Venezuela já é
realidade. O Brasil ainda resiste, graças à parte da imprensa que
ainda não aceitou receber seu coqueiro. Estou confuso, inseguro.
O que fazer? Concordar? Por quantos coqueiros? Com fé, aguardo
a orientação da Sua infinita bondade."
Caro leitor: você conhece uma praia com belos coqueiros? Onde?
PAI ETERNO
Algo mais nos tira do sério:
constatar que o governo não tem dado
aos "filhos eternos" a mesma atenção
que dedica a outros filhos, estes sem
nenhuma necessidade especial.
Comecemos pela língua portuguesa, idioma ofi-
cial da República, conforme Art. 13 da Cons-
tituição de 1988, e uma das matérias obrigatórias
pela Medida Provisória 746, 22/09/2016 que trata
da reforma do ensino médio.
Falar, escrever e entender são as necessida-
des dos alunos e os objetivos de quem se propõe a
ensinar um idioma. Em termos nacionais, os resul-
tados são bons? Nossos alunos falam, escrevem e en-
tendem o idioma pátrio no nível desejado? Se não,
quais as causas?
No Exame Nacional do Ensino Médio em 2015,
53.032 participantes tiraram nota zero na redação; em
2014, foram 529.373 com esse lamentável resultado.
Já o Programa Internacional de Avaliação de
Alunos (PISA-2012) demonstra que o desempe-
nho em leitura piorou entre os anos de 2009 e 2012.
Brasil, 410 pontos, 86 abaixo do primeiro colocado,
55ª posição dentre 65 países/economias. Abaixo
do Chile, Uruguai, Romênia e Tailândia. Cerca de
50% dos alunos brasileiros não alcançam o nível 2,
sendo que o nível máximo é 6, a demonstrar difi-
culdade de compreensão de texto.
Em Matemática, 391 pontos, 58ª/65 posição
e em Ciências, 405 pontos, 57ª/65. Ou seja, a edu-
cação no Brasil está “bem”... na rabeira.
Em relação a outros idiomas, repete-se tal ce-
nário?
Pelo distante Dec-Lei Nº 4.244/1942, Art. 11,
no Ginásio, 1ª série: Português, Latim, Francês...
2ª, Português, Latim, Francês, Inglês... 3ª, Portu-
guês, Latim, Francês, Inglês... 4ª, Português, La-
tim, Francês, Inglês...
E pelo Art. 15, no Curso Científico: 1ª série:
Português, Francês, Inglês, Espanhol. 2ª, Português,
Francês, Inglês... 3ª, Português...
A duração dos cursos não difere da atual;
primário, admissão ao ginásio, ginásio (4+1+4=9
anos), hoje, ensino fundamental e, científico/clás-
sico (hoje, ensino médio, 3 anos).
Há que se pensar em flexibilizar a distribuição
das matérias por curso e interesse do aluno (liberda-
de que a ideologia esconde), como previsto na MP
REFORMA DO ENSINO MÉDIO,
CONTEÚDO, AVALIAÇÃO
“Conversando com uma universitária se a reforma era debatida
em sala de aula, respondeu-me que não, somente sobre a PEC 55.
Pobre Brasil, conduzido pela ideologia.”
e quem sabe, até abolir a avaliação dos alunos em de-
terminadas disciplinas ou conteúdos, fazer trabalhos
e debatê-los em sala de aula. Metas para os professo-
res. Ensinar é como produzir. Na primeira semana
todos os alunos devem escrever e identificar as letras
a, e, i, o, u. Despertar o interesse pela leitura na sala
de aula. Professor comentando e corrigindo, ainda
que passeando por expressões como anacoluto, me-
sóclise, hipérbato, zeugma, aliteração. Agora, for-
mular tal questão no vestibular “A catacrese, figura
que se observa na frase “...”, ocorre em:...”.
O processo de reestruturação do sistema esco-
lar não pode se restringir em aumentar a carga horária
e manter e/ou suprimir matérias, mas também na
profundidade como devem ser
exploradas, bem como o méto-
do de avaliação do ensino em
especial ao nível de perguntas
que sobrecarregam os alunos
com conceitos e exigências tí-
picos da “cultura inútil”, às ve-
zes, sob impulso da valoriza-
ção da disciplina e/ou ego do
mestre, principalmente daque-
le que adora reprovar.
Um academicismo em
dissonância com a realidade
da preparação para a vida. Ora,
estudar um idioma por 5, 10
anos e não saber falar, redigir
e compreender um texto. Não
é frustrante?
No passado comentava-
se que os “americanos” con-
fundiamacapitaldoBrasilcomo
sendo Buenos Aires e não Rio
de Janeiro. Quiçá o esforço do ensino do tio Sam não
fosse decorar as capitais de todos os países do mun-
do e cobrar do aluno nas provas.
Quantas gerações tiveram que responder ao
mestre “Quais os afluentes da margem direita do rio
Amazonas?”. Óbvio que memorizar é impositivo na
vida, mas que não sirva somente para a competição.
As reformas não podem se restringir a alte-
rações nas denominações dos cursos. Nem se pre-
tender que o país imponha uma porta estreita por
onde só passem os superdotados que decoram ca-
tálogos telefônicos.
Importante. Que a sociedade reflita sobre a des-
construção da autoridade que detinham os mestres
do passado. Eram respeitados e os alunos os recebi-
am em pé nas salas de aula. Não se via aluno agredin-
do o professor, nem era notícia de jornal.
Após a apreciação acima, saíram os resultados
da edição do PISA/2015, agora com 70 participantes
e o Brasil piorou. Matemática, de 391 pontos para 377,
da 58ª posição para 65ª; Leitura, de 410 para 407, da
55ªpara62ª;Ciências,de405para401,da57ªpara63ª.
Distância de Singapura/1ª posição, respectivamen-
te: 564, 535 e 556.
A questão vai muito além do investimento
financeiro a exigir profunda reflexão na metodologia
do ensino.
6
Nº 234 - Dezembro/2016 7
* É jornalista independente, estudiosa do Foro de São Paulo e do regime castro-comunista e
de seus avanços na América Latina, especialmente em Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil.
É articulista, revisora e tradutora do Mídia Sem Máscara e proprietária do blog Notalatina.
*Graça Salgueiro
*Aristóteles
Drummond
* Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ
aristotelesdrummond@mls.com.br - www.aristotelesdrummond.com.br
Finalmente,FidelCas-
tro morreu, aos 90
anos. Segundo anunciou
em cadeia de rádio e tele-
visão o ditador hereditário Raúl Castro, o
falecimento se deu na noite do dia 25 de
novembro e a partir das 06:00 horas do
dia 26 até as 12:00 do dia 4 de dezembro
Cuba entraria em Luto Nacional. Durante
a vigência desse luto, proibiu-se qual-
quer atividade e espetáculo público, a
rádio (sim, lá só uma uma estação!) e a
televisão foram obrigadas a manter uma
programação “informativa, patriótica e
histórica”. Até a saudação de “bom-dia”,
“boa-tarde” e “boa-noite” foi suprimi-
da dos noticiários por ser considerado
“ofensa grave” diante do ilustre defunto.
Chamou fortemente minha atenção
que o velório não tenha se dado com o
defunto exposto no caixão como sempre
ocorre com essas personalidades comu-
nistas, mas o corpo foi cremado na ma-
nhãzinha do sábado só para familiares e
depois as cinzas foram postas numa ur-
na onde os escravos da ilha foram obri-
gados a visitar e chorar. Não havia li-
vro de condolências. Cada cubano foi
obrigado a fazer um juramento de dar
continuidade ao projeto comunista im-
plantado por Fidel ao descer da Sierra
Maestra e depois assinavam um docu-
mento, para controle do G2.
Muita gente se questionou se essa
morte de fato ocorreu na data citada, que
“coincidia” com os 60 anos da partida do
iate Granma do México para Cuba, onde
tudo começou. Por que o corpo não foi
COM A MORTE DE FIDEL, MUDA ALGUMA COISA EM CUBA?
apresentado aos visitantes? Seriam dele
mesmo,ascinzas?Tudonaquelailhasem-
pre foi mistério, segredo de Estado, des-
de que se instalou o regime comunista até
a causa mortis do maior genocida das
Américas. TODAS as informações que
saem na imprensa são
manipuladas pela No-
menklatura, de modo
que não há meios de
checar a veracidade do
que dizem.
A imprensa in-
ternacional pró-castris-
ta saiu alardeando que,
comRaúlesua“abertura
econômica”,Cubaentra-
ria num novo período
mais flexível. Desinfor-
maçãopura.Raúlsempre
foi mais tirânico do que
Fidel, chegando mesmo
a ser considerado o “cérebro” por trás de
todas as crueldades do regime. E foi o que
se observou desde que Fidel passou o
cetro, em 2006. A repressão recrudesceu
absurdamente e a vida do cubano “a pé”
não melhorou nada, apesar do reatamen-
to das relações diplomáticas e comerciais
com os Estados Unidos que, apesar dis-
so, continuam sendo vistos como o maior
inimigo dos cubanos.
Raúl anunciou que em 2018 vai dei-
xar o poder e evidentemente vai passar o
bastão para alguém da dinastia Castro.
Há muitas especulações, porém, deve ser
alguém que dê continuidade ao projeto
revolucionário comunista do seu criador,
agora definitivamente morto, Fidel.
Porordemdeproximidadefamiliare
importância temos: Alejandro Castro Es-
pín, único filho homem de Raúl, com 51
anos, é coronel do Ministério do Interior
e conhecido como o temido responsável
pelos serviços de in-
teligência e contra-
inteligência. Quando
da visita de Obama a
Cuba foi visto no Pa-
lácio da Revolução,
meses depois de le-
var pessoalmente as
estratégicas negoci-
ações com Vladimir
Putin. Outras figuras
cotadas são o neto
Raúl Guillermo Ro-
dríguez Castro e o ex-
genro de Raúl, o po-
deroso general-de-
brigada Luis Alberto Rodríguez López-
Callejas.
Raulito, como é conhecido, é não
só o neto favorito como seu assistente e
principal guarda-costas, leva uma déca-
da junto a seu avô, quase como uma fi-
gura invisível. Outros apontam Miguel
Díaz-Canel, primeiro vice-presidente do
Conselho de Estado, 56 anos, surpreen-
deu o mundo quando Raúl Castro decidiu
colocá-lo à frente do governo, acima de
seusvelhoscompanheirosdeSierra Maes-
tra.Éoprimerocivilnascidonarevolução
capazdeherdaropoderem2018comuma
carreira construída no seio do Partido
Comunista.
De todo modo, qualquer que seja o
indicado tudo sinaliza a que nada vai mu-
dar. Assim como não mudou com o afas-
tamentodeFidel,nemcomaaberturacom
os Estados Unidos. Fidel finalmente dei-
xa este mundo com as carpideiras sinis-
tras lembrando o seu “legado heróico”,
mas o que deixa de fato este monstro é um
rastro de sangue, dor e miséria em uma
ilha paradisíaca que ele soube destruir e
subjugar como se fosse o legítimo dono
da vida e da morte de cada um dos infeli-
zes 11 milhões de habitantes. Já foi tarde!
A história não o absolverá!
Na festa dos 90 anos,
Fidel já é um espectro de si mesmo
Venda exclusivamente na Editora
Observatório Latino (R$ 45,90), através
desse site: loja.observatoriolatino.com
Os militares já garantiram que não pensam em se manifestar sobre a
crise nacional. Não só o Comandante do Exército, General Villas-
Bôas, mas o segmento como um todo, incluindo os oficiais da reserva
(mas sempre na ativa do patriotismo) por vários motivos.
Em primeiro lugar, o Brasil e o mundo vivem outro momento. Em
64, tínhamos a URSS articulando, por meio de Cuba, a
desestabilização da América do Sul, o que levou os mi-
litares ao poder na Argentina, Uruguai, Paraguai e Chi-
le. O fator defesa da democracia e da liberdade acabou por permitir a
alguns destes países, como Brasil e Chile, atravessarem um longo pe-
ríodo de avanços na economia e no social. O Brasil de hoje se deve aos
militares, que muito fizeram, com austeridade e competência.
No entanto, a volta que já é uma realidade percebida claramente
é a manifestação de reconhecimento aos serviços prestados ao Brasil
naqueles 21 anos, na dedicação desinteressada e na injustiça das cam-
panhas caluniosas. E também a revolta pela generosidade e irrespon-
sabilidade com que, desde FHC, vem sendo distribuídos favores com o dinheiro público
a pessoas da denominada “luta armada” com as mãos manchadas do sangue de inocentes,
inclusive de companheiros que resolveram abandonar a aventura.
O governo atual entrará o ano em situação delicada quanto à popularidade e aos re-
sultados econômicos. A busca do consenso e a demora na retirada do aparelhamento em
AVOLTA DOS MILITARES
tantos órgãos públicos não vão permitir os avanços que a sociedade pede e o momento
exige. O presidente Temer terá de afastar os amigos comprometidos nas delações e que ele
sabe não gozarem de bom conceito.
Nessa crise, aproveitar políticos na recomposição do governo só pode agravar a falta
de liderança, confiança e credibilidade dos homens que deveriam levantar o país.
O momento seria de se aproveitar bons quadros, como, no em-
presariado, Flavio Rocha, Humberto Motta, Paulo Setúbal, Paulo Rebelo
de Castro, José Luiz Alqueres. Já no meio militar, em pastas estratégicas
como as que administram concessões e no mundo jurídico democrático,
em que Ives Gandra Martins é a maior referência. A Educação pede um no-
vo Passarinho ou Ludwig.
As operações em curso, que tem sua maior expressão na Lava-
Jato, pedem celeridade ao Judiciário para que os julgamentos sejam
realizados em tempo de promover a limpeza que a política carece para
o fortalecimento da democracia.
Políticos acima de qualquer suspeita devem ocupar as presidên-
cias do Senado e da Câmara. E não se pode deixar de lembrar os nomes dos senadores
Antonio Anastasia e do deputado Bonifácio Andrada, dois políticos mineiros acima de qual-
quer suspeita, que poderiam presidir as duas casas legislativas..
“Nada mudou com o afastamento de Fidel Castro, e nada mudará, nem com a morte
do tirano e nem com aproximação aos Estados Unidos.
A revolta pela generosidade
e irresponsabilidade com
que, desde FHC, vem sendo
distribuídos favores com o
dinheiro público a pessoas
da denominada “luta
armada” com as mãos
manchadas do sangue de
inocentes.
7
8Nº 234 - Dezembro/2016 8
MANIFESTAÇÕES DEMOCRÁTICAS DE 04 DE DEZEMBRO/2016
BELO HORIZONTE/MG
Protestos em todos os estados criticaram iniciativas de conter os avanços da Operação Lava Jato. Os maiores alvos em Belo Horizonte foram
o senador Renan Calheiros (PMDB/AL) e o governador Fernando Pimentel (PT/MG) seguidos do presidente da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia (DEM/RJ) por deturpar o PL anti-corrupção. Destaque para a Avenida Paulista e a Praia de Copacabana que reuniram um
milhão de pessoas. Deixamos de apresentar fotografias de outras manifestações por absoluta falta de espaço.
EmBeloHorizonte,natradicional Pra-
ça da Liberdade se reuniram 10 mil
pessoas. É de se destacar os Movimen-
tos Vem Pra Rua e Patriotas, que com
seus carros de som pediam a cabeça,
principalmente, de Renan Calheiros e
Fernando Pimentel e apoiavam a Ope-
ração Lava Jato na pessoa do Juiz Sér-
gio Moro, o nome mais divulgado e elo-
giado na ocasião.
A professora Universitária Maria da
Conceição Campos e este Editor
Unanimidade: FORA PIMENTEL!
STF - Lava Toga urgente
RIO DE JANEIRO/RJ
Praia de Copacabana recebeu 600 mil manifestantes
Foto: Rodrigo Gorosito / G1
Associados do Clube Militar, liderados
pelo Cel Herbert Seixas Duarte, mais
uma vez manifestam sua indignação
com o que vem acontecendo no
Legislativo e no STF
CURITIBA/PR
Os manifestantes montaram o “varal da vergonha”, que exibiu as fotos dos
54 deputados (são 77) que pretendem impedir que o governador Pimentel seja
processado pelo STF (Operação Acrônimo) até o fim de seu mandato. Essa As-
sembleia Legislativa é uma vergonha!!! Ano passado esses mesmos deputados
se auto-concederam um auxílio-mordomia, digo moradia, de R$ 4.700,00, embora
a maioria possua até mais de uma residência em BH.
E ainda não restituíram mais de 200 milhões de reais ao erário mineiro, recebidos
ilicitamente nos idos de legislaturas no início deste século.ÉUMAVERGONHA!
BRASÍLIA/DF
8
Nº 234 - Dezembro/2016 9
QUE PARTIDO É ESSE?
P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S
PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL
Éuma foto “histórica”, como alguns gostam de dizer.
Trata-se de um instantâneo de parte da delegação que
se reuniu em Cuba para o enterro do ditador Fidel Castro.
Quem está na foto? Além dos ditadores Raul Castro
(de farda, sim a ditadura cubana é militar) e Nicolás Maduro,
da Venezuela, os protoditadores Daniel Ortega e Evo Mo-
rales (Correa, do Equador, por alguma razão, não apare-
ce). E aí vem o melhor do registro fotográfico: Lula e Dil-
ma, Vagner Freitas (da CUT), Guilherme Boulos (do falso
movimento social MTST) e João Pedro Stedile (do falso
movimento social MST). Claro que Fernando Morais não
poderia faltar (de cha-
péu). E o mais espanto-
so é que pontificou tam-
bém o investigado da
Lava Jato, lugar-tenen-
te de Zé Dirceu, editor
do veículo da rede suja
OperaMundi,BrenoAlt-
man(aoladodeStedile).
Se havia alguma
dúvida sobre a preferên-
cia dos chefes petistas
por ditadura, a foto se
encarrega de dissipar.
Se havia algum desco-
nhecimentodequeCUT,
MST e MTST são orga-
nizações hierárquicas e autocráticas de esquerda, disfar-
çadas de movimentos sociais ditos “revolucionários”, que
atuaram no reinado petista como correias de transmissão
partidária, o retrato de famiglia trata de aplacar.
Eis aí o perigo de que, em parte, a democracia brasi-
leira escapou neste conturbado 2016. Não, o Brasil não era
uma ditadura (como Cuba). Não, o Brasil não era um país bo-
livariano (uma invenção da ditadura dos Castro), como a
Venezuela, a Nicarágua (outra invenção castrista), a Bolívia
ou o Equador. Mas a direção do partido e do Estado ficaram
no Brasil, por uma década, nas mãos de pessoas que gostam
de ditadura (que reverenciam o castrismo e apoiam o boli-
varianismo, inclusive financeiramente, desviando nossos
recursos para sustentar projetos antidemocráticos mundo
UM RETRATO DAREVOLUÇÃO PELACORRUPÇÃO
afora e, inclusive, para bancar candidaturas de autocratas
como Chávez, Maduro e Funes).
As pessoas têm, em geral, dificuldade de entender
por que a corrupção do PT – de um Lula e de um Dirceu –
é diferente da corrupção dos velhos políticos tradicionais,
como Cunha ou Cabral. Não apareceriam no retrato, mesmo
se soltos estivessem, Eduardo Cunha e Sergio Cabral. Mas
a foto também esclarece isso. Nela não vemos Renan Ca-
lheiros e José Sarney, Jader Barbalho ou Fernando Collor.
Por que? Porque não é um encontro de pessoas que se cor-
rompem apenas para enriquecer e se dar bem na vida. É uma
reunião de pessoas que
se corrompem – como la-
crou certa vez o já saudo-
so Ferreira Gullar – para
fazer a “revolução pela
corrupção”.
Dirceu e Vaccari,
ah!… estes sim, se pudes-
sem, não perderiam por
nada o convescote da es-
querda marxista-leninista
reunida na “ilha paradi-
síaca”. Porque Havana
não está apenas a 5 mil km
de Brasília. Está em algum
lugar do passado remoto.
O que se vê na foto são
mortos-vivos, ou seja, pessoas que já morreram enquanto
estão vivas. Renato Jannuzzi Cecchettini brincou no
Facebook: “Nova Temporada: Walking Dead Cuba, com
astros especialmente convidados…”
Mais uma vez se confirma o velho dito de que
uma foto vale mais do que mil palavras. Esta vale por
um milhão!
Augusto de Franco - 06/12/2016
VEJAM QUEM É O AUTOR DA
EMENDA QUE ANISTIA O CAIXA 2
Nada mais nada menos que (agora Capitão Cal-
cinha) o deputado federal José Nobre Guimarães (PT/
CE) irmão do Genoíno, o “Dedo Duro do Araguaia”
Ele, ohomemdosdólaresnacueca,lembram?Eque
agora está denunciado pela Polícia Federal por receber
propina de R$ 100 mil para facilitar o financiamento do
BancodoNordesteàempresaDesenvix,novalordeR$270
milhões, para a construção de usinas eólicas na Bahia!
http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/11/pf-ve-indicios-de-que-jose-
guimaraes-recebeu-r-100-mil-de-delator.html
Em julho de 2005, um assessor do então deputado
estadual José Nobre Guimarães (PT/CE) foi preso no
aeroporto em São Paulo pela Polícia Federal, com US$
100 mil e R$ 200 mil escondidos na cueca e na mala.
O nobre deputado é irmão de José Genuíno (PT/SP) e foi
eleito deputado federal. Essa cueca do PT permanecerá
pendurada até o caso ser investigado e os corruPTos
julgados, condenados e presos.
Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.
Não podia ser outro!Não podia ser outro!Não podia ser outro!Não podia ser outro!Não podia ser outro!Internet
Parece que ser amigo e conviva de Lula
dá um tremendo azar!
Internet
9
8Nº 234 - Dezembro/2016 10
* Manoel Soriano Neto
“Árdua é a missão de desenvolver e defender a
Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos
antepassados em conquistá-la e mantê-la.”
A AMAZÔNIA E A HIDRELETRICIDADE
* Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com
(continua)
General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970)
(XXXII)Cel Osmar José
de Barros Ribeiro
OPaís vive tempos
sombrios de crise
econômica, institucional, ética e moral. Esse
ambiente de baderna, de anarquia, tem pre-
dominado e, atônitos, os Poderes constituí-
dos agitam-se, incapazes de encontrar ou
coordenar ações que solucionem, total ou
parcialmente, os problemas que movimen-
tam as ruas. E os brasileiros, com suas di-
visões políticas e sociais vão, a pouco e pou-
co, descobrindo sua força e capacidade de
influir nas decisões políticas.
Ao longo de cinco séculos vivemos
encabrestados, primeiro como colônia de
Portugal e, ao depois, por núcleos financei-
ros e políticos disseminados pelo territó-
rio nacional, os "coronéis" do passado, ho-
je substituídos por políticos e direções par-
tidárias em conluio com
grandes empresários, uns
e outros corruptos e cor-
ruptores.
Triste herança dos
governos petistas, um
projeto de poder orienta-
do por forças políticas
externas,levouopatrimo-
nialismo a aliar-se a uma
ideologia espúria. Em
função desse conluio pas-
saram a se avolumar pro-
blemas de toda sorte: as
Instituições periclitam; a
economia definha a olhos
vistos; o tecido social, no-
tadamente nos grandes
centros, vai se decom-
pondo e levando seus males para os centros
menores; a falência da autoridade fica pa-
tente no receio de enfrentar aqueles que de-
fendem o "politicamente correto" e que
contam com o apoio de meios de comuni-
cação profundamente infiltrados pelas idéias
da extrema esquerda; a isso vem somar-se
a inegável desmoralização da atividade
política, cujos representantes não pri-
mam, em sua maioria, pela obediência aos
princípios que devem reger a vida em so-
ciedade.
E eis que o povo, até pouco tempo
atrás massa amorfa e obediente a lideranças
personalistas vai, surpreso, descobrindo
sua força e capacidade de influir nos desti-
nos na Nação. É bem verdade que nem
O BRASIL SOMOS NÓS!
O caminho a percorrer não é e nem será fácil. Há que
lutar contra aqueles que consideram o Estado como
sua herança e travam o desenvolvimento brasileiro
com suas ações egoístas e procedimentos desonestos.
sempre de forma civilizada eis que, condu-
zidos por radicais irresponsáveis enquis-
tados em partidos da extrema esquerda,
grupos diversos vem, de há muito tempo,
protagonizando atos de violência nas ruas
e estradas do País.
A partir de uma investigação poli-
cial sem maiores pretensões, chegou-se
a um cataclismo que provocou e vem pro-
vocando a prisão de políticos de alto co-
turno, grandes empresários, funcionári-
os de estatais, intermediários, de todo um
conjunto de pessoas que se consideravam
acima da lei.
Até aqui sem êxito, dado o apoio po-
pularaumjovemeinflexíveljuizdePrimeira
Instância, os envolvidos buscam escapar
das malhas da justiça, amparados por con-
gressistas e todos os
que receiam ser apa-
nhados pela onda mo-
ralizante que vem da
"república de Curiti-
ba". Na verdade, nun-
ca antes no Brasil tal
acontecera. A Opera-
ção Lava-Jato está dan-
do a partida para no-
vos tempos, nos quais
todos serão iguais pe-
rante a Lei, esperamos.
Mas não seja-
mos tolos: a corrupção
não deixará de existir
muito embora, dia a
dia, fique mais eviden-
te, estarem na contra-
mão da história todos os políticos, fun-
cionários, empresários e proporcionado-
res de facilidades. Os representantes do ve-
lho patrimonialismo estão com seus dias
contados. É o que os brasileiros esperam.
O caminho a percorrer não é e nem
será fácil. Há que lutar contra aqueles
que consideram o Estado como sua he-
rança e travam o desenvolvimento bra-
sileiro com suas ações egoístas e proce-
dimentos desonestos. Tais parasitas, su-
gadores da energia nacional, estão com
seus dias próximos do fim. Eles não nos
representam e nunca nos representa-
ram. Por que eles não são o Brasil.
O Brasil somos nós!
Sem a concessão do licenciamento
ambiental pelo Ibama, as obras de
construção da Usina Hidrelétrica de São
Luiz do Tapajós (PA) foram abandona-
das. Tal licença representa cerca de 20%
do preço total do empreendimento, em
face, principalmente, dos gastos sócio-
ambientais. Este seria o maior projeto
hídro-energético do País para os próxi-
mos dez anos e concluiria todo o aprovei-
tamento de energia gerada pelas usinas
hidrelétricas já concluídas ou em fase de
conclusão nos rios amazônicos.
Por oportuno, repetimos o que dis-
se, em artigo publicado neste jornal, o
coronel Gélio Fregapani, um dos mais
gigantes estudiosos da Amazônia, a res-
peito do impatriótico Instituto, linhas
atrás mencionado: “O Ibama, tal como a
Funai, é um órgão incentivado do estran-
geiro para prejudicar o desenvolvimento
donossoPaís”.Assim,o
Brasil, por viezes ideo-
lógicos e/ou mesqui-
nhos caprichos de ins-
tituições estatais, quan-
doretomarocrescimen-
to, eis que foi economi-
camente destroçado pe-
los desgovernos petis-
tas, ficará privado do
imenso potencial hidre-
létrico do rio Tapajós.
Destarte, iremos
gastar muito mais, pois
teremosdesupriraener-
giademandada,pelouso
prioritário da termeletricidade - cara e
poluidora(aliás,comojávemsefazendopor
causadasestiagensqueocasionamorebai-
xamento do nível dos lagos/reservatórios
das usinas hidrelétricas). E é interessante
observar-seumaterrívelironia:semocom-
pleto funcionamento das hidrelétricas
previstas, que produzem energia limpa,
barata, renovável e de alta disponibilida-
de, os radicais e incoerentes ambientalis-
tas/ indigenistas terão de conviver, obri-
gatoriamente, com a construção de no-
vas e poluentes usinas térmicas, ao tem-
po em que apregoam, freneticamente, o
fiel cumprimento do Acordo de Paris,
assinado em 2015, pelo Brasil...
A propósito, saliente-se que ainda
não dispomos, em nível de escala, de ener-
gias alternativas como as eólica, solar, da
biomassa,etc.Sectáriosativistasfazemuso,
entre outros argumentos, da metáfora da
‘economia verde’, expressão-talismã, por
elesusadaamiúde,comvistasaumaurgen-
te ‘descarbonização’ do nosso planeta. Tal
‘descarbonização’, no contexto da chama-
da ‘bioeconomia sustentável’, tem por es-
copo a produção de bens e serviços, livre
dos combustíveis fósseis, como o carbono,
o petróleo e o gás natural, além do gás me-
tano, produzido, v.g., pelos lixões das
cidades, e do desmatamento (que voltou
a crescer) da floresta amazônica, que tan-
to contribuem para o efeito estufa.
Diga-se, outrossim, que pelo mau
dimensionamento da procura energética
em nosso País, existem usinas termelétri-
cas ociosas, como as de Cuiabá (MT),
Uruguaiana (RS) e Araucária (PR), que
não possuem contratos com o Operador
Nacional do Sistema (ONS), as quais pre-
tendem vender energia para a Argentina.
Assinale-se, ainda, que a Petrobras,
a fim de fazer caixa, pois foi assolada pela
corrupção lulopetista, está vendendo vá-
rios de seus ativos e se afastando de in-
vestimentos em petroquímica, fertilizan-
tes e biocombustíveis, além de unificar
em uma única empresa, as térmicas - pro-
dutoras de ‘energia suja’ - de que dispõe.
Tudo isso muito reforça, evidentemente,
as razões para o amplo aproveitamento
dos recursos hídricos da incomensurável
bacia potamográfica de nossa cobiçada
Amazônia,nãosepodendoexcluirogran-
dioso rio Tapajós.
Por derradeiro, é bom lembrar que
Lula, cinco vezes réu, declarou, talvez
após uma de suas libações alcoólicas,
que o tirano sanguinário Fidel Castro
“foi o maior dos latino-americanos” ...
O inflexível juiz de Primeira Instância,
Sérgio Moro
Nº 234 - Dezembro/2016 11
* TEN CEL PMERJ
* Luiz Felipe
Schittini
Na teoria marxista, o socialismo é um estágio intermediário
entre o fim do capitalismo e a implantação do comunismo.
Durante os treze anos da cleptocracia (governo de ladrões) petista,
foi dada muita ênfase ao bolivarianismo, o socialismo do século
XXI, um eufemismo do comunismo, nas reuniões do FORO DE
SÃO PAULO, capitaneados por Fidel Castro e Lula.
O Brasil é considerado um dos países mais violentos do
mundo, com o assassinato de 7 pessoas por hora e o estupro de 6,
nesse mesmo período. Cerca de 57% das pessoas que vivem no país têm medo de
serem roubadas ou assassinadas, não sendo por acaso que a doença que mais
cresce no Brasil é a síndrome do pânico, que se não tiver tratamento adequado,
poderá ocasionar infarto, derrame, diabetes e até levar ao óbito.
Irei atentar especificamente para alguns pontos, defendidos pelos socialistas,
com o objetivo de explicar porque a violência não diminui em nosso país:
1 – A implantação da filosofia gramsciana nas escolas e universidades.
O filósofo comunista italiano Antônio Gramsci, quando preso, escreveu as
CARTAS DO CÁRCERE. Nelas, ele apregoa que a tomada do poder não se fará mais
pelas armas, e sim pela mudança na cultura, valores, tradições e costumes de uma
sociedade. Uma frase sintetiza bem a sua estratégia: “Não tomem quartéis, tomem
escolas e universidades. Não ataquem blindados, ataquem idéias”. Os alunos já co-
meçam a sofrer essa “lavagem cerebral” desde as últimas séries do ensino fundamen-
tal, no ensino médio e nas faculdades. É passado subliminarmente que o criminoso
é uma vítima do capitalismo e da sociedade burguesa.
2 – Introdução de um pensamento penal abolicionista de matriz filosófica
marcusiana e foucaultiana, na formação universitária.
Principalmente nas áreas sociais e humanas das faculdades e universidades
brasileiras, os advogados recém – formados saem com esse tipo de pensamento penal
abolicionista e quando ingressam na Escola de Magistratura, são novamente mas-
sificados com essa ideologia. Surpreendente é o número de Juízes que compactuam
com essa teoria marxista. Antônio Gramsci deixou dois seguidores: Marcuse, um dos
filósofos expoentes da Escola de Frankfurt, de tendência neo – marxista, que apregoa-
va a quebra dos valores sociais já instituídos num país e
Michel Foucault um dos filósofos mais influentes e controversos do pe-
ríodo pós – guerra. Para ele o poder não pode ser localizado em uma Instituição
ou no Estado, o que tornaria impossível a tomada do poder pelos marxistas.
3 – Predominância da ideologia emanada pela Escola de Frankfurt no
ensino médio, faculdades e Universidades.
A Escola de Frankfurt foi fundada na metade do século XX, na Alemanha, de
teoria social interdisciplinar neomarxista, sendo uma crítica ferrenha ao imperialismo,
oriundo da cultura ocidental e que inibia as classes sociais menos favorecidas. Ela
desenvolve medidas para promover a quebra dos valores sociais já instituídos.
4 – Utilização de criminosos como “linha de frente” para promover a desin-
tegraçãodomododevidaburguês.
Os partidos de esquerda têm os bandidos como seus aliados, pois tiram dinheiro
e até a vida dos “burgueses”, em prol dos mais necessitados.
Segundo o Observatório de Direitos Humanos do Brasil, no período entre
2011 e 2015, houve 278.000 casos de homicídios no país, superando as 256.000
mortes na guerra da Síria, em igual período. Concomitantemente 51.000 mulheres
são estupradas por ano, conforme analistas do Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (IPEA) do Governo Federal. Estima-se que somente 10% dos abusos
sexuais chegam ao conhecimento da polícia, levando então a cifra de um estupro
por minuto, aqui no país.
Lamentavelmente a PEC que versava sobre a diminuição da maioridade penal de
18 para 16 anos em casos de crimes dolosos (homicídio, estupro, latrocínio e lesão
corporal grave) teria que ter 308 votos favoráveis na Câmara Federal, para ser apro-
vada, mas só obteve 303 votos. Enquanto isso teremos que conviver quer queira ou
não com número 160 assassinatos por dia.
Só conseguiremos minimizar a violência, no dia em que os partidos de es-
querda (PT, PSOL, PCdoB, PDT) forem alijados do poder. Trata-se de uma luta
árdua a médio e longo prazo, onde as principais armas serão: uma educação séria,
onde a verdade prevaleça sobre a mentira e o voto consciente e responsável de
cada cidadão. Façamos isso em prol dos nossos jovens e das futuras gerações!
O Brasil do amanhã desde já agradece.
O SOCIALISMO E A VIOLÊNCIA
Publicado no Pampulha - BH - 10 a 16/12
FIDEL E IDIOTICE
Adoentado, sua morte já era esperada, assim como os chororôs dos que sempre
aplaudiram o simbolismo social comunista por ele representado, independentemente
de todo o mal que tenha causado. Fidel Castro já é história e jamais será relegado ao limbo
do esquecimento, mas não deveria merecer uma lágrima sequer. Em um de seus discursos,
disse que a “história o absolverá”, eu penso que isso só acontecerá na cabeça dos menos
esclarecidos, já que pouco mais de um ano após assumir o poder, o “El Comandante”
começou a mostrar suas garras seguindo uma das máximas dos regimes socialistas,
cujo discurso moralista se corrompe sempre que assumem o poder. Fidel começou sua
revolução para depor a ditadura corrupta de Fulgêncio Batista, ok, mas liquidou o país
com o comunismo, privando o povo de seu maior bem, a liberdade.
NA MÍDIA IMPRESSA, vi poucas
matérias expondo a verdade sobre esse
que costumam chamar de “comandante
revolucionário”. Claro que não podería-
mos esperar detrações por parte, por
exemplo, de Lula, que o considerou “o
maior de todos os latino-americanos”.
Ou de Luciana Genro, que lamentou a
morte de uma pessoa que lutou para en-
frentar a pobreza e a desigualdade social,
ou ainda do MST, que o considerou como
um homem “sábio, forte e humano”. Vocês
e os que assim pensam são idiotas ou o
quê? Fidel, o falso herói, sempre foi um
genocida sanguinário, um tirano irascí-
vel, um magnata multimilionário que vi-
veu cercado pelo luxo, tendo Cuba como
sua propriedade particular. A esquerda
precisa parar de se apoiar em mitos e
acreditar em clichês surrados, Fidel sem-
pre foi um crápula, fim.
COMO SE SABE, todos os países
que passaram pelo laboratório comunista
não conseguiram evoluir socialmente, de-
vido à derrota econômica deflagrada pela
absoluta falta de liberdade e a força bruta do
terrorismo de Estado. Há, claro, o idiotismo
intelectual pregando que toda a tragédia
econômica vivenciada por Cuba é obra do
“devastador” embargo norte-americano
que isola ilha. E quanto ao resto do mun-
do? Cuba comercializa com dezenas de
países em todo o planeta, e nunca progre-
diu socialmente, entrando em colapso
após ter deixado de ganhar as mesadas
da falida União Soviética. E sem passar o
chapéu não existe socialismo que aguen-
te. Cuba continuará pobre enquanto não
abraçar o livre mercado, ou seja, por mais
que os esquerdopatas torçam contra, o po-
vo cubano só se libertará quando estiver
aberto ao capitalismo.
OS ASSASSINOS SOCIALISTAS/COMUNISTAS
CHE GUEVARA E FIDEL CASTRO
Não se pode cobrar ver-
gonha na cara de quem
não tem. O melhor que esses
dois poderiam fazer seria fi-
car calados, para não entor-
nar mais ainda a estupidez
política que ambos têm em-
purrado goela abaixo dos
menos favorecidos social e
politicamente.
EM CUBA, LULA DIZ QUE FIDEL FOI O
'MAIOR HOMEM DO SÉCULO 20'
No velório de Fidel, Dilma, Lula, Raúl Castro e Maduro
8Nº 234 - Dezembro/2016 12
Não é surpresa para mim, a postura dessa colunis-
ta.Velha e conhecida desafeta do segmento militar, em
seu artigo de hoje, 07/12/2016, de O GLOBO, centra
suas críticas nos “privilégios previdenciários” dos
integrantes das Forças Armadas, como se fôssemos nós
os responsáveis pelas mazelas nacionais.
Semconsiderarasespecificidadesdenossacarreira
-(desconhecequetemosumregimeprevidenciáriopróprio
que nos remete AOS INSUFICIENTES proventos recebi-
dos pelas pensionistas da Guerra do Paraguai) e, também,
semqualquercomentáriooucríticaaosPRIVILEGIADOS
DAREPÚBLICA,quepercebemaltossalários,easbenes-
ses desfrutadas por parlamentares (federais, estaduais
e municipais) e por operadores do direito (desembarga-
dores, magistrados, procuradores, defensores públi-
cos, das esferas Federal e Estadual) e de suas pensionis-
tas, esses sim, responsáveis pelo rombo previdenciário
e o desequilíbrio das contas públicas, - tenta, mais uma
vez, indispor nossa classe com a sociedade brasileira.
Reconheço,entretanto,quemaiscedooutarde,vão
mexer em nossas conquistas, como FERNANDO HEN-
RIQUE CARDOSO, ironicamente, neto e filho de Gene-
rais,fezem2001.Nossainstituição,historicamente,nunca
deixou de colaborar com os maiores interesses do país; e
não será agora que deixaremos de fazê-lo. Cotas de
sacrifício não são ASSUNTO NOVO para a nossa gente.
EssaturmadaatualedaantigaESQUERDA(esco-
cesa,deIpanemaoudoLeblon,sectária,autoritária,anacrô-
PRIVILÉGIOS PREVIDENCIÁRIOS* Carlos Augusto Fernandes dos Santos
JORNALISTA MIRIAM LEITÃO
Vez por outra leio seus artigos. Quando se refere às Forças Armadas, presto mais atenção, pois na minha
provecta idade tenho dificuldade de entender comentários e opiniões que pretendem indispor, em es-
pecial o Exército Brasileiro, ao qual servi por quase meio século, com a sociedade brasileira.
Aprendi, desde menino, e consolidei na minha formação militar, o exercício da lealdade como fulcro de
minha atuação como cidadão e soldado. Por esse motivo, abaixo, envio-lhe a mensagem que remeti para meus
Camaradas de Armas, acompanhando a cópia do seu artigo ALTA TENSÃO, publicado, hoje, 07/12/2016, na
edição do jornal o Globo.
Tenha a certeza que, mais uma vez, apesar de pensar o contrário, que o segmento militar não se furtará
a colaborar com a recuperação da economia de nosso esfrangalhado país.
PREZADOS CAMARADAS
nica ou o que seja), não nos engole, por razões que todos
conhecemos. Afinal, os velhos CAMARADAS, viveram
osembates históricos de meados do século passado, que
impediramaCUBANIZAÇÃOdo nosso país. Vale lem-
brar as dificuldades da nação colombiana e de suas For-
ças Armadas, em combater as FARC, que até hoje, infer-
nizam a nação amiga. Lá, com intermediação de CUBA
(??), desejam o perdão dos facínoras; aqui ,querem a
punição daqueles que lutaram para impedir suas loucu-
ras juvenis.
Não suportam e demonizam o General MÉDICI
porque ele, com invejável patriotismo e lucidez, an-
tevendo os graves perigos que o país poderia ter que
enfrentar no futuro (vale novamente relembrar a vizinha
COLÔMBIA), exterminou os focos guerrilheiros em
diferentes pontos do pais.
MIRIAM LEITÃO desconhece, por interesse ou
má fé, que um GENERAL /ALMIRANTE/ BRIGADEI-
RO, do topo da carreira militar, depois de cinquenta anos
deserviço,percebevencimentoslíquidos,menordoqueum
quase menino, nos cueiros da profissão, se ele for apro-
vado em concurso para (juiz, procurador, promotor de
justiça , defensor público, membro do Ministério Públi-
co, no início de carreira, etc....) ou um parlamentar
(deputados, vereadores, alguns analfabetos funcionais).
Coloquemos, pois, nossas barbas de molho. Estou
enviando esses comentários para a referida jornalista.
* General de Brigada - Porto Alegre/RS
INFORMEX NR 005
16 de Janeiro de 2003
DISTRIBUIÇÃO: TODAS AS ORGANIZAÇÕES MILITARES
DIFUSÃO: TODOS OS MILITARES
Incumbiu-me o Sr Comandante do Exército de informar o que se segue:
Conforme foi noticiado pela mídia, realizou-se, na manhã de ontem, dia 15 de janeiro de 2003,
uma reunião para tratar do assunto “Previdência”, da qual participaram o Ministro da Defesa, o Mi-
nistro da Previdência e os Comandantes das três Forças Singulares.
Naquela oportunidade ficou evidente que:
1. a carreira militar tem peculiaridades que a distinguem das demais, aspecto mencionado in-
clusive pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República;
2. os percentuais de contribuição dos militares para a sua seguridade social, - aí incluídos os
itens Saúde, Previdência e Assistência Social - não são inferiores aos dos funcionários públicos;
3. essa contribuição é recolhida não só pelos militares em serviço ativo, mas também pelos que
estão na situação de inatividade, incluindo aí os reformados;
4. a reforma da Previdência deve atender os interesses nacionais, sem, no entanto, deixar de
considerar os direitos assegurados aos servidores das Forças Armadas pela Constituição Federal;
5. o Sr Ministro da Defesa já se pronunciou a respeito desse assunto, em entrevista coletiva
divulgada pela imprensa.
PREVIDÊNCIA
NR: Este Editor é descontado mensalmente de 7,5% para a Pensão Militar, há quase 62
anos no valor de aproximadamente R$ 1.400,00, totalizando um milhão de reais, sem con-
siderar juros e correção monetária. Como não possui filhas mulheres para quem ficará sua
pensão: amantes do Lula, do Renan Calheiros ou do Fernando Henrique? Com a palavra a
Jornalista Miriam Leitão.
Gen Bda AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA- Chefe do CCOMSEX
Meus prezados jornalistas
Afim de evitar que, costumeiramente, equivoquem ao transmitir
meias verdades sobre a situação dos militares quanto a uma
pseuda previdência, passo a informá-los das seguintes verdades:
1. Inexiste previdência dos militares. Eles não recolhem para
esse fim pois ao ingressarem nas Forças Armadas são compactuados
deveres e direitos. Um dos direitos é o recebimento de proventos na
inatividade após, no mínimo, 30 anos de serviço. Os deveres são
múltiplos e incluem a dedicação exclusiva ao serviço da Pátria cuja
honra, integridade e instituições serão defendidas com o sacrifício
da própria vida.
2. Desde o ingresso na Força e até a passagem para outra vida,
o militar desconta, ininterruptamente 7,5% do bruto para a Pensão
Militar, destinada a proteger a família do militar após a sua morte
.Esses recursos dão entrada no Tesouro e são empregados em
outros destinos. Eu, completarei 60 anos de contribuição e o gover-
no nada gastou com minha família pois ainda estou vivo. Esse
desvio dos recursos teve inicio na época da construção de Brasilia
quando todo o capital do antigo Montepio Militar foi incluído no
Tesouro Nacional com a promessa de, quando necessário o governo
se responsabilizaria por honrar o pagamento das Pensões Militares.
Agora quer desonestamente alegar despesa maior que a receita
quando deveria ter empregado os recursos para com os rendimentos
ter superávit para saldar os compromissos. Má gestão é o termo. O
governo não participa com nada.
3. Coloco à disposição do corpo de jornalistas da Folha o
estudo completo “Pensão Militar e a Proteção Social das Forças
Armadas” composto de um livreto de 42 páginas e 9 planilhas ane-
xas com o qual se prova a lisura das afirmações.
O militar é um credor do Estado e nunca um privilegiado.
* Cel Ref Ex - marniojstp@gmail.com
MENSAGEM AOS JORNALISTAS DO
GRUPO FOLHA DE SÃO PAULO
* Márnio José Signorelli Teixeira Pinto
Plantam em infeliz e inoportuna comparação, diante da doutrina e
emprego das nossas invictas Forças Armadas, em território de in-
dormidos desafios, com poder nacional vocacionado para potencia
mundial.
Não perdem a oportunidade de provocarem controvertidas
questões dentro da dialética marxistas,principalmente, em com-
plicado momento da vida política nacional que necessitamos de paz
social.
Nossa resposta acima apresentada pelo Cel Márnio.
PROVOCAÇÃO!!!!
O sistema de aposentadoria dos militares brasileiros, é mais generoso
do que o oferecido à população pelos Estados Unidos, no Reino
Unido e em Portugal, revela levantamento feito pela Folha.
Aposentadoria de militares é mais generosa no Brasil
Nº 234 - Dezembro/2016 13OPINIÃO DO LEITOR
Daquele modelar educandário, saíram no
passado homens e mulheres que brilha-
ram na advocacia, na medicina, nas Forças
Armadas, no magistério, no judiciário, na
literatura. Fui amigo do escritor, poeta e jor-
nalista J.G. de Araújo Jorge, já no “oriente
eterno”, ilustre aluno do Colégio Pedro II.
Também o Almirante Rademaker, vice Presi-
dente no Governo Médici, alí estudou e foi
presidentedaAssociaçãodealunos.Avalorosa
professora,Aileda,queenriqueceoInconfidên-
ciacomosseusartigos,lembrouaaçãopredatória
naquelecolégio,ondeporiniciativa
doAlmiranteRademaker,nogover-
no militar, o Pedro II passou a ter o
seu pavilhão. E agora, a direção co-
munistadocolégio,mandouretiraro
nome do Almirante do Pavilhão.
A camarilha comuno-petista
fez antes algo semelhante na Bahia,
homenageandoCarlosMarighella.É
terrívelacartilhavermelha.Acertou
emcheioaprofessoraAileda,dizen-
do que a esquerda a tudo depreda.
Uma espécie de estado Islâmico tu-
piniquim. Fernando Haddad, cala-
mitosoex-ministrodaEducação,pupilodoLula
edaDilma,foifelizmentederrotadoparaooutro
mandato a prefeito de São Paulo. Ele abriu as
portas das universidades para a baderna, sem
falarnos“kits”sexoespalhadosaosmilhõespara
as crianças nas escolas. (Sempre devemos lem-
brar as tentativas dos petistas e seus comparsas
de alterar os currículos dos colégios militares, e
até da AMAN, mas foram rechaçados).
AdireçãoesquerdistadoColégioPedroII,
introduziu um dos maiores absurdos na institui-
ção:Asalunasusandocalçacompridaeosalunos
usando saia, conforme se noticiou amplamente.
Muitos pais de alunos reagiram, em vão. Isto é
a “Democracia”, os “Direitos Humanos” destes
educadores vermelhos, que duvidamos conse-
guirem implantar este descalabro em Cuba, o
DESTRUIÇÃO DO COLÉGIO PEDRO II
Radialista Zair Cançado
paraíso que tanto amam. Só nos resta aplaudir o
general Paulo Chagas, que na sua patriótica
coragemafirma:“Quandoseráquenós,homens
e mulheres de bem, traremos de volta a nossa
liberdade? Vivemos no país da impunidade,
onde o crime compensa e o criminoso é recom-
pensado!” E os representantes do povo em Bra-
sília, sabotam a “operação Lava-jato”, votando
pelaauto-impunidade.Aindabemqueasnossas
ForçasArmadas,continuammerecendoamaior
confiança dos brasileiros desde 1964. Nenhum
presidente militar deixou o governo como La-
drão. A corrupção política ou não, tem que ser
punida, doa a quem doer.
Epararefrescaramemóriadeunseoutros,
lembramososeguinte:
Em 1964, 1 milhão de pessoas foram
‘as ruas no Rio de Janeiro e em São Paulo,
clamando contra o descalabro reinante no
país, com o Governo João Goulart. Em 2016,
milhões de pessoas foram às ruas protestando
contra os Governos do PT, e mais de 2 mi-
lhões de assinaturas foram entregues ao con-
gresso nacional exigindo o combate à
corrupção. Em 1964, as Forças Armadas tive-
ram que intervir, e agora, em 2016, temos a
intervenção da “operação Lava-Jato”, tam-
bém com o apoio popular. (01/12)
Rio de Janeiro
Constituição é o documento que dá orientação Jurídica ao País.
Quando promulgada foi batizada com nomes dos mais significativos, todavia, o que herdamos
nesses 28 anos foi uma Constituição Ajaezada de tal modo que mais parece uma colcha de retalhos.
SobaproteçãodeDeus,chegouparapromoverobem-estardetodos,sempreconceitosdeorigem,
raça, sexo, cor e idade.
Tratando-sedaLeiMaior,aSupremaCortetemasuaguarda(CFArtigo102)eagrandezapara
determinaraConstitucionalidadedasleis,cabendoaoLegislativoeJudiciárioajustarseusRegimentos.
1 - Por não ter atualizado seu Regimento Interno em cumprimento da legislação que aboliu os
embargosinfringentes,advogadosdecondenadosnomensalãorecorrerameaSupremaCorteacordou
em reduzir penas daqueles que em seus julgados receberam votos favoráveis.
22222 - AEmendaConstitucionalnº31,DOde18.12.2000,criouoFundodeCombateeErradicação
da Pobreza.
Foi uma Emenda Demagógica, porquanto, populismo é a prática de manipular as emoções e
conquistar votos, imediato, dos eleitores.
Sabemos que erradicar a pobreza é uma fantasia, visto que até a Bíblia Sagrada adverte:
“Nunca faltarão pobres na terra”.
33333 - Em 05.10.2016, a Suprema Corte sustentou por maioria (6x5) sua decisão de
12.02.2016 (7x4) que permite o recolhimento de condenados em segunda instância, ainda que
seus recursos estejam tramitando.
O artigo 5º, inciso XL ordena que “A Lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”.
O inciso LVII prescreve que “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado
de sentença penal condenatória”.
Não discordamos dessa decisão porque se faz necessária, entanto, cabe ao Congresso
Nacional dar nova Redação aos incisos do artigo 5º, contudo, qualquer resolução, será mais um
adorno na Lei Maior.
44444 - Em 25.08.2016, o Senado Federal nos surpreendeu ao fatiar o Impeahment e a Pre-
sidente cassada conquistou direitos exclusivos dos ex-Presidentes da República, honrados no
exercício de seus mandatos, exceto o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não preencheu
esses direitos, portanto, não pode ser considerado um Prócer.
Por que o Senado acolheu uma Lei de 1950 quando temos o artigo 52, parágrafo Único da
Constituição promulgada em 05.10.1988?
Lamentamos essa decisão do Senado, porquanto, uma Lei não pode sobrepor a Consti-
tuição. O Senado será julgado pela História.
Somosumpaíscommuitasleiseautoridadesepareceumpaíssemleiseautoridades,vistoque,
para aplicar as leis, faz-se necessário a existência da autoridade.
Incompetência administrativa, falta de autoridade e exorbitância de imunidades, são
algumas das qualificações consideradas para definir àqueles que ostentam covardia e se gabam
do que não fizeram ou que não foram capazes de fazer.
O legado de Anacarsis se perpetuou em nosso país, consequentemente, só em sonhos de-
paramos com os mãos limpas. “As leis são como teias de aranha, os pequenos insetos prendem-
se nelas e os grandes rasgam-na sem custos”.
Por que a injustiça ocupa o lugar do Direito e a iniquidade ocupa o lugar da Justiça?
Quando nosso país revelará sua Justiça?
Apesar dos dissabores encontramos na nossa Independência e República, ambas, procla-
madas no grito e sem incruento, o bálsamo que nos acalenta na nossa jornada.
Somos um país gigante pela própria natureza, belo, forte e deitado em berço esplêndido.
Segundo historiadores, descoberto por acaso e, em sua ocupação, nos tornamos descen-
dentes de avô ladrão, bisavô negreiro e tataravô degredado.
Com todas as agruras, continuamos desembaraçando os fios de nosso destino, alimentando
esperanças–âncoradaalma-portermos,emquepeseasdificuldades,nossaCartaMagnapromulgada
sob a proteção de DEUS – galardão para nos orgulharmos e regozijarmos.(24/10)
CARTA MAGNA- 28 ANOS DE VIDASO FAB George Ferreira da Silva
Desde 1969, quando foram transformados
em Empresa Brasileira de Correios e Te-
légrafos – os Correios chegaram a se constituir
emórgãopúblicofederaldemaiorcredibilidade
junto à população brasileira e um dos melho-
res correios do mundo, ajudando a aproximar
pessoas e a contribuir para o desenvolvimen-
to social e econômico do país.
De 2003 até o início do atual governo,
a Empresa, num todo, se transformou em re-
duto da prática de uma gestão político-parti-
dária inconsequente. Resultados previsíveis:
de lucrativa à deficitária (prejuízo de R$ 2,1
bilhões em 2015 e de R$ 1,2 bilhãonesteano);
dos altos padrões de qualidade operacional aos
atualmentepraticados,avaliadospelosusuários
comomuitoruins;doseucaminhodeaprimora-
mentofísico/estrutural/tecnológico,emtodasas
suas unidades, ao estágio atual de paralisia em
termos de inovação; de estrutura adequada à
atual,queémastodôntica,ineficienteeineficaz;
doaproveitamentoevalorizaçãoprofissionalde
seu corpo técnico, que foi a base do sucesso da
Empresa,ao“animus”presentenosdiasdehoje
CARTA DOS BRASILEIROS AOS CORREIOS.
CHEGARÁ A TEMPO? *Jorge Celso Gobbi
defrustraçãoporveremaEmpresa,queajudaram
a construir, no atual estágio.
Os brasileiros, donos da Empresa, agora
estão a exigir resposta para a seguinte pergunta:
de quem é a responsabilidade pelo status quo
em que se transformaram os Correios? Não
querem respostas de governos desse período,
mas de órgão federais de controle, ministério
público federal e tribunais. Que essas instâncias
competentes sejam acionadas pelos atuais diri-
gentes e Ministério das Comunicações, a quem
esta carta tem o propósito de cobrar, transmitin-
do o resultado primeiro à sociedade brasileira e,
em seguida, ao governo atual. E este, após iden-
tificaçãodosresponsáveiscumpraoartigo37da
Constituição Federal e o que determina a lei nº
8.429/92 – da Improbidade Administrativa.
Nãoobstanteseusatuaispadrõesruinsde
qualidade,asociedadebrasileiraesperaqueesta
cartachegueatempodesalvarosCorreios.Che-
gará? Na dúvida, quem sabe, o velho telegrama,
que ainda existe e, parece, é mais rápido. Publi-
cado no Correio do Povo –PortoAlegre/RS
* Funcionário do Correio há 42 anos
A HISTÓRIA COMO CONSELHEIRA
No momento em que o mundo está per-
plexo com a eleição do novo presidente
dos Estados Unidos, um pouco de História
poderia ajudar para uma visão mais positiva
desse acontecimento. Em 1947, logo após o
términoda2ªGM,oPresidenteHarryTruman
(1945/1953), um Democrata, colocou em
execução um Programa de Recuperação Eu-
ropéia - que recebeu a denominação de Pla-
no Marshall - com o objetivo de criar condi-
ções para a reconstrução e a recuperação
econômica dos países que estavam des-
truídos após o conflito. Em 1953 grande
parte da Europa já apresentava sinais con-
cretos do acerto desse Plano que gerou
enormes benefícios tanto para os EUA, co-
mo para os países que foram favorecidos.
Pois bem, hoje, poderia caber a um Republi-
cano, o Presidente Donald Trump, recém
Cel Carlos de Souza Scheliga
eleito - com sua visão e experiência de ho-
mem de negócios - repetir aquele modelo
vitorioso, contribuindo positivamente para
a Reconstrução e Recuperação dos países
que estão sendo seriamente afetados pelas
ações nefastas do Estado Islâmico, tanto os
europeus que sofrem com as imigrações gi-
gantescas que os acometem, bem como as
nações (Síria e Iraque) que estão sendo des-
truídas pelos combates e ataques aéreos
que estão sofrendo. Se ele assim o fizer pas-
sará para a História, contribuindo para a
paz social da Europa, o retorno dos des-
locados para reconstruírem seus países e
suas cidades de origem, bem como para
os efeitos benéficos para economia ameri-
cana. Basta consultar a História e…. uma
boa assessoria. (02/12)
Rio de Janeiro
Recife/PE
A
8Nº 234 - Dezembro/2016 14
FEBFEBFEBFEBFEB
FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA
AAcademia de História Militar Ter-
restredoBrasil–SeçãoRiodeJanei-
ro, presidida pelo professor Israel Blaj-
berg, realizou sessão solene de posse de
acadêmicos no Auditório da Maioridade
de D. Pedro, no CEPHiMEx –
Espaço Cultural Laguna que,
no passado, serviu de resi-
dência oficial do Ministro da
Guerra e, mais tarde do Co-
mandante do 1º. Exército.
Na ocasião o engenhei-
ro Marcos Moretzsohn Renault
Coelho foi empossado na “Ca-
deira Marechal João Baptista
Mascarenhas de Moraes”, sen-
do recebido com saudação do
coronel Claudio Skora Rosty. O homena-
geado é o atual Presidente da Associa-
ção Nacional dos Veteranos da Força Ex-
pedicionáriaBrasileira–RegionaldeBelo
Horizonte-ANVFEBBHetambémdaAs-
sociação Brasileira de Preservadores de
Viaturas Militares – ABPVM. Descende
do Ministro da Fazenda de Afonso Pena,
DavidMoretzsohnCampista(1863-1911),
que teria sido candidato a sucessão pre-
sidencial, não fosse ele judeu, o que o
impediu de concorrer. Outro descenden-
te de David Moretzsohn Campista, e pri-
mo de Marcos,foioTenenteR/2deInfanta-
Marcos Moretzsohn Renault Coelho é empossado na
Academia de História Militar Terrestre do Brasil
ria Humberto Moretzsohn Brandi, co-
mandantedo2º.Pelotãoda3ª.Ciado1º.RI
– Regimento Sampaio – a primeira tropa
brasileiraealiadaaocupar e instalar-se na
crista do Monte Castello, em 21 de feve-
reiro de 1945, a maior glória
daFEBna2ª.GuerraMundi-
al. Um mês depois, foi ferido
em ação no Monte Belvede-
re, tendo recebido a “Meda-
lha Sangue do Brasil”.
A aposição do colar
no novo acadêmico foi feita
pelo Cel. Cláudio Moreira
Bento, Presidente da Fede-
ração das Academias de His-
tória Militar Terrestre do
Brasil e pelos pais do homenageado, Dr.
Edison Renault Coelho e Letícia Mo-
retzsohn Renault Coelho.
Na mesma Sessão Solene também
foram empossados como Presidentes
de Honra da entidade as seguintes au-
toridades: General de Exército Walter
Souza Braga Netto – Comandante Mili-
tar do Leste, General de Brigada Seve-
rino de Ramos Bento da Paixão – Dire-
tor do Patrimônio Histórico e Cultural
do Exército e General de Brigada Richard
Fernandez Nunes – Comandante da
ECEME.
Com a presença do Coman-
dante da 4ª Região Militar,
generaldeDivisãoWalmirAlmada
Schneider Filho, que passou em
revista o grupamento da AREB,
composto por 130 homens, foi
comemorado no sábado 17 de de-
zembro, o Dia do Reservista, cuja
data oficial é 16 de dezembro. A
concentração aconteceu na rua
Timbiras defronte ao Quartel do
12º Batalhão de Infantaria. Após a
revista, houve o deslocamento do
comboio composto por 16 viatu-
ras militares antigas com sirenes ligadas, faróis acesos, algumas portando faixas com
os seguintes dizeres: Reservistas, Puro sentimento patriótico; 16 de dezembro, Dia
do Reservista; Servir à pátria é um privilégio; Olavo Bilac, patrono dos reservistas.
Com início às 11 horas, foi percorrido o seguinte itinerário; rua Timbiras, Av. Ama-
zonas, Praça Raul Soares, Av. Olegário Maciel, rua Caetés, Av. Afonso Pena, Av.
Getúlio Vargas, Av. Cristovão Colombo, contorno da Praça da Liberdade, Av.
Cristovão Colombo, Av. Contorno e rua Timbiras, retornando ao aquartelamento ao
meio dia. Durante o deslocamento, em velocidade reduzida, foram aplaudidos e re-
ceberam o carinho e o apoio espontâneo da população belorizontina. Participou deste
desfile o Cel. Reynaldo De Biasi, ex-comandante do 12BI e atual presidente do Grupo
Inconfidência, que teve também as presenças dos Coronéis Laurence, comandante
do 12ºB.I. , Miguez, do Jornal Inconfidência, vereador Picinnini da P.M.M.G. e do
Capitão Barros, Presidente da Abemifa. Agradecemos ao Cel. Laurence pelo apoio
logístico, ao Comando do BPTRAN pelo apoio dos batedores, à BHTRANS e Guarda
Municipal. Após o desfile foi servido um churrasco no 12º B.I. e distribuida uma
pequenalembrança,muitooriginal,umagarrafadevinhobrancocomorótulodaAREB
e as frases : Uma Reserva Especial a Serviço da Pátria e SI VIS PACEM PARA
BELLUM. E assim, foi encerrado festivamente o Dia do Reservista.
* Vice Presidente. Foi o Fundador da AREB- Associação dos Reservistas do Brasil.
DIADO RESERVISTA* João de Souza Armani
GERCOM-NO
NR: Por falha nossa, deixou de ser publicado o nome do autor de "Porque a
148ª Divisão Alemã se entregou somente aos brasileiros na Itália"? (Inconfidên-
cia, nº 232 de 31 de outubro): O Historiador e Professor Cel Hiram Reis e Silva a
quem cumprimentamos e nos desculpamos.
INCONFIDÊNCIA Nº 234 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2016
INCONFIDÊNCIA Nº 234 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2016
INCONFIDÊNCIA Nº 234 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2016
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INCONFIDÊNCIA Nº 234 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2016

  • 1. BELO HORIZONTE, 23 DE DEZEMBRO DE 2016 - ANO XXII - Nº 234 AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR, A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL. Site: www.jornalinconfidencia.com.br E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br O Presidente do Grupo Inconfidência e a sua Diretoria, desejam aos seus integrantes, leitores e colaboradores Boas Festas e um 2017 pleno de realizações e que os envolvidos na Operação Lava Jato sejam julgados, condenados, permaneçam presos e restituam o que foi furtado, para a felicidade da Nação Brasileira. Às 08 horas de 28 de novembro, neste mesmo local, os generais-de-Exército João Camilo Pires de Campos, Chefe do DECEX - Departamento de Ensino e Cultura do Exército, Walter Souza Braga Netto, Comandante Militar do Leste e Ivan de Mendonça Bastos (neto do TenCel Misael de Mendonça, o militar mais antigo que está sepultado no Mausoléu) prestaram homenagens às vítimas da Intentona Comunista de 1935. Para conhecimento dos Comandantes da Marinha, do Exército e Aeronáutica. ESQUECER, TAMBÉM É TRAIR! LEIA NA PÁGINA 17 INTENT NA C MUNISTA / 1935INTENT NA C MUNISTA / 1935INTENT NA C MUNISTA / 1935INTENT NA C MUNISTA / 1935INTENT NA C MUNISTA / 1935 OMONUMENTO VOTIVO às vítimas da In- tentona Comunista de 1935, foi erguido em 1968, por iniciativa do Ministro do Exército, general- de-Exército Aurélio de Lyra Tavares para "perpe- tuar em praça pública, a homenagem do povo àqueles que souberam lutar e morrer pela sua liber- dade", no Rio de Janeiro, na Praia Vermelha. Anteri- ormente, a solenidade era realizada no mausoléu do cemi- tério São João Batista, em Botafogo. Em Belo Horizonte, no Cemitério do Bonfim, a homenagem prestada pelo Comando da 4ª Região Militar e pela Reserva do Exército, na manhã de 28 de novembro, ao Capitão Benedicto Lopes Bragança, assassinado no Rio de Janeiro LEIA NA PÁGINA 16 Oldack Esteves “Conspira contra sua própria grandeza, o povo que não cultiva seus feitos heróicos” FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA PÁGINA 14 Generais Bini e Amaury ao lado de Mauro Trindade Bragança, sobrinho do Capitão Benedicto Lopes Bragança assassinado pelos comunistas no Rio de Janeiro MANIFESTAÇÕES DE 4 DE DEZEMBRO Foto: Pedro Ângelo/ G1 10 mil pessoas estavam na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. O principal alvo da manifestação foi o corrupto presidente do Senado Renan Calheiros, seguido do governador de Minas, Fernando Pimentel, enquanto o Juiz Sérgio Moro era aclamado. PPPPPÁGINAÁGINAÁGINAÁGINAÁGINA 88888
  • 2. 8Nº 234 - Dezembro/2016 2 * A. C. Portinari Greggio * Economista Elize Matsunaga, que se casou com o industrial nissei por cál- culoeinteresse,parade-poisabatê- lo a tiros, sem dar-lhe possibili- dade de se defender, e em seguida esquartejou o cor- po (segundo o legista, Marcos estava vivo quando ela lhe cortou a cabeça), ocultou as partes do cadáver... bem, todos sabem a história. Elize, dizíamos, foi hoje condenada a 19 anos e 11 meses de prisão. Os jornais dizem que Elize é bacharel em Direito. Mas não é advogada, porque não pas-sou na prova da OAB. Há muitas faculdades por aí, mas poucas têm qualidade. Acho que a única formação em que Elize deve ser doutora summa cum laude é a que adquiriu na zona. Elize pegou quase vinte anos, coitada. Se não tivesse esquartejado o cadáver e jogado no mato, te- ria um desconto de um ano e dois meses. Taí: eu não sabia que esquartejar e jogar fora era crime tão barato. Um ano e dois meses, com todas as molezas da lei penal, não soma um só dia de cadeia para o réu primário. Se algum dia resolver aderir ao crime, vou começar por esse. O legista disse que Marcos estava vivo quando foi esquartejado, de mo- do que Elize não esquartejou um cadá- ver, esquartejou um homem ferido. De qualquer modo, Elize errou. Mas aprendeu a lição: na próxima vez, não esquartejará. Outro erro de Elize foi não dar oportunidade de de- fesa a Marcos, o que caracteriza ho-micídio hedion- do. Se desse, seria homicídio simples, cuja pena vai de seis a vinte anos. Façamos as contas: se o homi- cídio hediondo tinha pena máxima de 25 anos e ela pegou 19,916 anos (em decimais), pela regra de três, Elize, se cometesse homicídio simples, teria sido condenada a 15,932 anos, ou seja, quase 16 anos. As- sim sendo, segundo o jornal, sairia livre do tribunal, porque já cumpriu quatro anos de cadeia. Bom, chega de Elize. Eu só levantei esse assunto e fiz essas contas por- que, quando soube da condenação de Elize, lembrei- me dum outro caso recente: o do Vice-Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, que recentemente foi condenado a 43 anos de prisão. Othon Pinheiro da Silva não matou nem esquartejou ninguém. Também não é "bacharel em Direito", como Elize. Nada disso. Othon Pinheiro da Silva era cientista de valor, considerado o pai do programa nuclear bra- sileiro. Vejam seu currículo e sua história, como narrada por um jornalista honesto (isso existe, meus amigos!): “Othon, hoje com 76 anos, já tocou projetos mi- lionários e até bilionários: além do enriquecimento de combustível nuclear, o projeto brasileiro de sub- marino, construção de navios, obras de infra-estru- tura e muitos outros. “Tem um currículo técnico e operacional inve- jável, que inclui pós-graduações em engenharia me- cânica e nuclear no Massachusetts Institute of Tech- nology, nos EUA. “Enfrentou, ao longo da carreira, indizíveis pres- sões norte-americanas contra a ab-sorção de tec- nologia nuclear por países de sua zona de influên- cia e resguardou se-gredos pelos quais, com facili- dade, alguém que estivesse disposto a lesar seu país OS NÃO-TÃO-ESTRANHOS CRITÉRIOS DA JUSTIÇA BRASILEIRA Mate, decapite, esquarteje, esconda, mas não dê consultoria. Refiro-me com insuportável nojo àqueles que diante das atuais e ir- recusáveis acusações de receberem propinas reagem com a já bem conhecida veemência de falsa idoneidade moral. “É mentira, repudio veementemente as indignas acusações”, rugem de peitos estufados, so- bejamente treinados em falsidades, e com a falta de vergonha de quem há muitos anos vive sem arrependimento da exploração criminosa do dinheiro público. Dá-me impressão de pesadelo que Brasília com seus ministérios, autarquias, agências reguladoras, manadas de lobistas e as próprias casas dos Poderes Republicanos por lá se estabeleceram pa- ra acoitar pilantras e fraudar os recursos públicos em benefícios pró- prios, de protegidos e protetores. Que me perdoem os de lá que também reagem contra o lamaçal político que está jogando o país na mais escura, profunda e indecente fossa social. A recente delação premiada do diretor da Odebrecht revelou apenas alguns dos beneficiários do agressivo achaque por parte de conhecidos políticos e ampla atuação corrupta por parte de proprie- tários e diretores da empresa. Uns exigindo “doações legais de cam- panha” e outros deliciando-se na penumbra da indignidade pelas bilionárias oportunidades de obter vantagens financeiras, contra- tos hiperfaturados, isenção de impostos e benefícios fiscais de en- vergonhar frades de pedra - como bem diz o conhecido dito popular. E você, brasileiro honesto, que tem seus altíssimos e impensáveis im- postos pagos em dia, será que con- segue iludir-se que as propinas em milhões e bilhões abocanhados por esses bandidos sejam destinadas só a campanhas eleitorais? Serginho governador, esposa e respectiva quadrilha sabem que não. Tive oportunidade de ver e me emocionar por uma cena que presenciei em sala de espera hospi- talar pública, onde faço tratamento especializado. Uma jovem senho- ra, de pouca idade e modesto ní- vel social, levando ao colo uma criança recém-nascida, visível mi- crocefalia. Nas costas surrada mochila parecendo-me muito pesada, no outro braço bolsa também surrada dos pertences infantis, guar- da-chuva e mais outra grande bolsa de uso pessoal. Rosto sofrido, olhos cansados, andar vagaroso, muito cuidadoso e esgotado, deu- me a impressão de que desaprendera a sorrir, de já nem mais saber quando havia sorrido pela última vez, trocado por infinita paciência, vítima dessa cambada de bandidos que vivem de propinas com a vo- racidade de lobos famintos. Não me saem da memória o andar arque- jado daquela mãe sofrida, e a existência de tantos outros dramas diários que acontecem nos hospitais públicos, onde dores insupor- táveis e perdas irreparáveis acontecem em consequência da irres- ponsabilidade administrativa, fruto indigno da bandidagem política. Por duas vezes, neste final de ano, o país assistiu estarrecido o escandaloso, inadmissível desrespeito constitucional. Deve haver mais por vir. Cambalhotas semânticas transformaram os textos consti- tucionais em papel inócuo de favorecimentos pessoais. Um para não cassar os direitos políticos da “presidenta” expulsa, e outro, também ador- nado por cambalhotas gramaticais, negociando a soberania do Supremo Tribunal Federal para manter na presidência do Senado um réu de dignidade sabidamente contestada. Sabe-se bem o porquê. Não é demais, portanto, apostarmos num futuro arreglo político inocentando esses chacais sabidamente corruptos, também anulando-se conde- nações promulgadas pela Operação Lava-Jato. Claro, principalmente, nem pensar em perturbar a rapina dos que se protegem pelo Foro Privilegiado. Resumindo, Don Vito Corleoni não faria melhor. HONORÁVEIS BANDIDOS *Rodolpho Heggendorn Donner * Coronel - Psicólogo poderia ter vendido por uma pequena fortuna. “Agora, o MP diz que Othon teria recebido R$ 4,5 milhões como vantagens por um contrato aditivo de R$ 1,24 bilhões para a construção de Angra 3. Ou 0,36% do va-lor. “A Folha publica que sua empresa de consultoria teria recebido, em sete anos, R$ 6,1 milhões. Isso dá R$ 870 mil por ano. De faturamento bruto, é menos do que está sendo proposto para a fixação de limite para a classificação como microempresa, segundo o Sebrae. “Muito menos do que alguém com a sua história profissional poderia ganhar com consultoria em- presarial no mercado. Bem menos do que muitos ofi- ciais militares e policiais, depois de aposentados, obtém com empresas de segurança privada. “Ninguém, militar ou civil, está imune a deslizes e se os praticaram devem ser puni- dos. Como todos devem ter a pre- sunção de que são inocentes e o Almirante Othon sequer foi cha- mado a explicar os valores fa- turados por sua empresa de con- sultoria. Com 76 anos de idade, a pe- na de 43 anos equivale a prisão perpétua. Vejam os critérios da Justiça. Para uma rampeira assassi- na, possivelmente psicopata, que co- meteu crime torpe, sujo, nos extremos da baixeza hu- mana, menos de 20 anos de prisão. Para um brilhante cientista, inovador, organizador, que iniciou e conduziu um projeto capaz de mudar os destinos do Brasil, 43 anos. Como se não bastasse, sua filha também foi condenada a 14 anos. Que significa isso? Que a Justiça brasileira não tem critérios? Nada disso. Ao contrário, ela tem critérios, sim. O critério é esse mesmo. Para os nossos juristas, o mundo está errado, e ca- be a eles consertá-lo. O maior erro do mundo é gente como Othon. Mas qual é o defeito de gente como Othon? É se- rem superiores por natureza. Nasceram inteligentes, capazes, enérgicos. Não pedem favores, não depen- dem, não são vítimas de nada. Por isso, dominam o mundo. Um mundo injusto, porque dominado por gen- te co-mo Othon. Preciso explicar mais? Já Elize, é um caso diferente. Pode ser assassina, esquartejadora, aproveitadora, o que for. Mas não é como o Othon. Longe disso. Na visão desses juristas, Elize é menos grave que Othon. Os juristas brasileiros, especialmente os formados nos últimos vinte ou trinta anos, são parecidos com os caras da FFLCH- USP. Não é coincidência: todos são instruídos do mesmo jeito, nos mesmos livros e manuais, nas mes- mas ideologias. É por essa razão que fico com um pé atrás quando vejo tanta gente decente e bem-intencionada saindo às ruas e exigindo todo o poder aos juízes, promotores e policiais. Uma nação que condena um de seus mais preemi- nentes cientistas nucleares a 43 anos de cadeia por ninharias como aquelas, merece ser subjugada por qualquer outra nação que enxergue a diferença entre uma Elize e um Othon. Por duas vezes neste final de ano, o país assistiu estarrecido o escandaloso e inadmissível desrespeito constitucional. Dá-me impressão de pesadelo que Brasília com seus ministérios, autarquias, agências reguladoras, manadas de lobistas e as próprias casas dos Poderes Republicanos por lá se estabeleceram para acoitar pilantras e fraudar os recursos públicos em benefícios próprios, de protegidos e protetores. 2
  • 3. Nº 234 - Dezembro/2016 3 Pega ladrão!No Governo! Pega ladrão! No Congresso! Pega ladrão! No Senado! Pega lá na Câmara dos Deputados! Pega ladrão! No Palanque! Pega ladrão! No Tribunal! É por causa desses caras Que tem gente com fome Que tem gente matando "- Tá vendo essa mansão sensacional? Comprei com o dinheiro desviado do hospital. - Ah! E o meu cofre cheio de dólar? É o dinheiro que seria pra fazer mais uma escola. - Precisa ver minha fazenda! Comprei só com o dinheiro da merenda! - E o meu filhão? Um milhão só de mesada! E tudo com o dinheiro das crianças abandonadas. - E a minha esposa não me leva à falência Porque eu tapo esse buraco com o rombo da Previdência. - Vossa excelência, cê não viu meu avião? Comprei com uma verba que era pra construir prisão! - E a superlotação? - Problema do povão! Não temos imunidade? Pra nós não pega não." JUSTIÇA? Qual justiça, senhora ministra? Com vossa excelência na presidência, creio em bons direcionamentos, mas não nos diga o que sabemos que não é verdade. É justa a prescrição penal? Ela ainda existe. É justo o foro privilegiado? Ele ainda existe. São justas as vantagens indecentes que os senadores possuem? Elas sobrevivem à Justiça dita democrática. É justo um ministro poder pedir vista a processo para manter um sabido cri- minoso na presidência de um dos Poderes da República? Disso a senhora sabe. É justiça a lentidão e os quilométricos e exibicionistas votos ministeriais da vossa Corte, que ajudam as impropriedades do sistema judiciário e entupir prateleiras de processos caducando? Pois é, eles existem e quase se tornam norma. É justiça aceitar ministro no seu Tribunal para ser testa de ferro de partido político? A senhora os tem por perto. Podres Poderes, sim, respeitabilíssima ministra. Poderes -- principalmente o presidido por vossa excelência -- na verdade profundamente carentes da Justiça à qual a senhora se refere, essa sim, hoje praticada pelos procuradores e juiz de Curitiba, que muito honram e representam a confiança do povo brasileiro. "Pode-se tentar calar o juiz, mas nunca se conseguiu, nem se conseguirá, calar a Justiça" CARMEN LÚCIA Presidente do STF, sobre o pacote aprovado na Câmara que desfigurou o projeto anticorrupção PEGA LADRÃO! Gabriel Pensador A VERGONHA NACIONAL Sob o aspecto da miséria cultural, as mentiras, a impermeabilidade a evidências, a afirmação do absurdo, a negação do óbvio e o estelionato eleitoral podem até estarrecer menos que a cara de pau do presidente do Senado. Vejam só, Renan Calheiros estabelecendo padrões de comportamento. Uma coisa é subestimar a inteligência das pessoas, outra coisa é já partir do princípio que elas são idiotas. Ou será que somos mesmo um povo tão bobo assim? (joaolucio-jlf.blogspot.com.br) CARA DE PAU Renan disse que Cármen Lúcia é ‘exemplo de caráter’. CAMBALACHO • Para o STF, réu pode comandar o Congresso Nacional • Renan não recebeu Oficial de Justiça. • Cármen Lúcia salvou Renan. • Desobediência Premiada. (O Globo) • Por 6 votos a 3 Supremo mantém Renan à frente do Senado. Cel Rodolpho Heggendorn Donner PODRES PODERES CAMBALACHO, s.m. troca; permutação feita ardiolosamente ou para lograr alguém, tramóia, trapaça, conluio ATÉ TU, STF? HumilhadoporRenanCalheiros,oSupremorecorreapedaladajurídica para salvar seu algoz. (Veja - Edição 2058 de 14 de dezembro de 2016) Como pode um senador não receber uma notificação? Como pode a Mesa Diretora da Casa desacatar uma decisão do Supremo? Denis Rosenfield (O Globo - 12/12) Gleisi aos senadores: Logo quem! 3
  • 4. 8Nº 234 - Dezembro/2016 4 * Maria Lucia Victor Barbosa *Professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – a Ética da Malandragem, Editora Zahar e América Latina – Em busca do Paraíso Perdido, Editora Saraiva. - mlucia@sercomtel.com.br - www.maluvibar.blogspot.com.br * Ipojuca Pontes * Ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos. Em1959,anoemque Fidel Alejandro Castro Ruz e seus barbudos derrubaram a di- tadura corrupta de Fulgencio Batista, come- çou o grande amor da esquerda latino-ameri- cana pelo líder revolucionário, paixão que continua até hoje apesar de Castro ter se tor- nado, como bem definiu o presidente norte- americano recém-eleito, Donald Trump, "um ditador brutal de uma ilha totalitária". Inicialmente a retórica de Castro pare- cia ser a de um democrata e no seu documento, A História me Absolverá (1953), o jornalista Ruy Mesquita relatou não haver encontrado "nenhum traço de marxismo, de comunismo ou de esquerdismo". Entretanto, Fidel declarou mais tarde que sempre fora marxista-leninista e que a falsa imagem de democrata foi usada apenas para não assustar. Condizente com sua verda- deira ideologia ao assumir o poder Castro cancelou as eleições li- vres que prometera, sus- pendeu a Constituição de 1940 que garantia di- reitos fundamentais aos cubanos e passou a go- vernar por decreto. Em 1976, impôs sua Cons- tituição baseada na da URSS e nela havia, entre outros artigos, os que limitavam os direitos dos cidadãos de se associarem livre- mente. Pela opressão, por suas próprias leis o tirano de Cuba governou despoticamente durante 49 anos. Assassinou, prendeu, tortu- rou, matou milhares de cubanos que não con- cordavam com sua ditadura. E não é à toa que Cuba foi chamada de Ilha Cárcere. Algo a ser ainda esmiuçado através da História é a ligação de Castro com a União Soviética. Possivelmente isso foi planejado antes dele derrotar Batista e selado através de um pacto muito favorável para ambas as par- tes: Cuba seria sustentada pelo império ver- melho e Castro teria proteção com relação aos Estados Unidos. Os soviéticos, através do caudilho puseram uma pedra no calcanhar dos norte-americanos e reforçaram a cultura an- tiamericana que se tornou fortíssima na Amé- rica Latina. A pequena e insignificante Ilha produtora de charuto e rum podia ser, na perspectiva das URSS, um posto avançado para disseminar o comunismo em toda Amé- rica Latina. A morte aos 90 anos do último ícone da esquerda latino-americana provocou muitos louvores dos adeptos do neosocialismo. Lula, por exemplo, disse que Castro foi como seu OSTIRANOSTAMBÉMMORREM – AINDA BEM – Foi-se o mais importante símbolo esquerdista da América Latina deixando como legados o fracasso econômico e o inferno social para seus compatriotas irmão mais velho, o maior de todos os latino- americanos. Dilma também não poupou elo- gios. Até o Papa Francisco se disse triste com o passamento do ditador sanguinário. Sua Santidade certamente perdoou o que Castro - na juventude estudante em colé- gio jesuíta - fez com a Igreja. Em 1961, expul- sou 131 padres, marginalizou instituições re- ligiosas e, aos que expressavam sua fé punia com a proibição de acesso à universidade e às carreiras administrativas. Até a celebração do Natal foi proibida. Não vi a opinião dos gays de esquer- da, mas li no Livro Negro do Comunismo que homossexuais eram tratados como "pesso- as socialmente desviadas" e que por isso eram presos, sofriam maus tratos, subali- mentação, isolamento. Na Universidade de Havana foram julgados em público e obri- gados a reconhecer seus "vícios" antes de serem demitidos e presos. Não vi tampouco a opi- nião das feministas de esquer- da ou da deputada petista, Ma- ria do Rosário. Mas na mesma obra consta que centenas de mulheres foram presas em Cu- ba por motivos políticos. Eram espancadas, humilhadas, entregues ao sadismo dos guar- das e seus maridos eram obrigados a assistir suas revistas íntimas. Horrores se passaram nas medonhas masmorras cubanas para ho- mens e mulheres e ainda passam, pois existem presos políticos em Cuba. Foi-se o mais importante símbolo es- querdista da América Latina deixando como legados o fracasso econômico e o inferno social para seus compatriotas. Seu irmão Raul, que governa desde que a doença aba- teu o tirano caribenho, está com 85 anos. Quem sucederá na ditadura hereditária dos Castros depois que Raul também se for? Chávez, o verdadeiro herdeiro de Castro na América Latina partiu antes. Como Cuba, a Venezuela é a imagem do fracasso, da bru- talidade governamental, da ausência dos direitos humanos, que configuram o Socia- lismo do Século 21. As figuras que rema- nescem no poder classificadas como de es- querda são subprodutos de caudilhos. No Brasil afunda Lula e seu PT depois de terem arrebentado o país. Enquanto isso, transformações estão em curso no mundo: Trump foi eleito presi- dente nos Estados Unidos e vários líderes eu- ropeus, também de direita poderão se tornar presidentes de seus países em 2017. Assassinou, prendeu, torturou, matou milhares de cubanos que não concordavam com sua ditadura Ao final desse pequeno artigo faço minhas as palavras do editorial do Estadão de 29/11/2016: "O espetacular fiasco da experiência socialista e castrista em Cuba deveria servir como prova definitiva da inviabilidade desse modelo e da natureza irresponsável, despótica e corrupta do regime de Fidel". Porterdenunciadoacor- rupção da cultura ofi- cial brasileira em artigos publicados no jornal “O Estado de São Paulo”, em 1989, e ainda por ser do ramo, fui convidado pelo presidente eleito Collor de Mello para ocupar a pasta da Cultura. Collor vivia o furor da queda do Muro de Berlim e testemunhara a vigorosa ação de Margareth Thatcher, a Dama de Ferro, à frente do governo britânico, privatizando estatais, quebrando a espinha dorsal do sindicalismo corrupto e promoven- do, enfim, a desregulamentação da emperrada economia inglesa. Aceitei o convite de Collor e, na manhã de 15 de março de 1990, fui a pé, com os de- mais ministros, do Palácio do Planalto ao Congresso Nacional, para participar da ceri- mônia de posse do homem que derrotara, sem dó nem piedade, o santificado Lula e toda a comunalha petista. O discurso de posse de Collor foi admi- rável. Ele anunciava, entre outras medidas, diminuir o tamanho do Estado, fechar estatais, cortar salá- rios astronômicos, promover a desregulamentação e modernizar o país viciado em confundir os limi- tes entre o patrimônio público e o patrimônio privado (este, gerador do velho patrimonialismo tupiniquim, fenô- meno estudado por Raymundo Faoro em “Os Donos do Poder”). Foi uma posse marcante, digna da me- lhor euforia, até que, de repente, surge a figura cavalar de Fidel Castro Ruz, atravessando, os- tensivo,oplenáriodoCongresso,enfurnadonu- ma farda bege de comandante militar. Sim, “El Caballo”(assimchamadoentreasseclas)atraiaas atenções gerais. Fiquei perplexo. Pensei: o que fazia ali na posse de um presidente eleito pelo voto popular um ditador quereduziraoseupovoà completa vassalagem e conduzira Cuba à ruína? Pressenti que a coisa iria começar mal para o go- verno Collor de Mello. Antes, é preciso explicar. Depois de co- nhecer Havana durante um festival de cinema, eu escrevera uma série de artigos no mesmo “Estadão” sobre o fra- casso da revolução sanguinária comandada por Castro. Acusei-o de transformar Cuba no Gulag das Américas, tiranizando milhares e milhares de pessoas nas infectas prisões de La Cabana e Puerto Boniato e em campos de tra- balhos forçados (tal como fez Stalin na antiga URSS e Hitler na Alemanha Nazista). Eu des- crevia ainda, com riqueza de informações, o regime de penúria e fome que se abatia sobre o povo cubano, destroçado com a retirada da DE COMO RECUSEI CONHECER CASTRO ... diz ao teu embaixador que o ocupante da pasta da Cultura não tem o menor interesse em conhecer Fidel Castro – e ele deve saber a razão. bilionária ajuda de Moscou – que, por sua vez, caia pelas tabelas. Finda a posse de Collor no Congresso, deu-se o rega-bofe de praxe nos salões do Itamaraty. Corriam os comes e bebes, sorri- sos e conversas amistosas entre incontáveis convidados.Derepente,meapareceumxeleléu de Ítalo Zappa, baixote calabrês conhecido como “o embaixador vermelho”. Locado em Havana, Zappa ficou famo- so por preparar, ele próprio, de madrugada, na cozinha da embaixada brasileira, espaguete al dente para o deleite do Vampiro do Caribe. O xeleléu do diplomata, que conhecia meus artigos, se aproximou e fez o convite: - O nosso embaixador em Cuba estima- ria aproximar Fidel dos ministros da Educa- ção, Saúde e Cultura e se sentiria gratificado em apresentá-los ao Presidente cubano... Do nosso lado, a uns três passos de dis- tância, brancoso e impávido, o ditador cum- primentava atento os “eleitos” previamente escolhidos pelo diplomata subserviente. Saí de perto, claro. E sereno, mas indignado, respondi em tom seco: - Olha, não sei o caso dos ministros Chiarelli (Edu- cação) e Alceni (Saúde), mas diz ao teu embaixador que o ocupante da pasta da Cultura não tem o menor interesse em conhecer Fidel Castro – e ele deve saber a razão. Hoje, após a morte de Fidel, a camarilha cubana promove o desfile do cadáver (em cinzas) do ditador, numa badalação que vai atravessar, por nove dias, boa parte da ilha- cárcere. Os comunistas, para trombetear os mitos do regime, são chegados a esse tipo de exploração sórdida. (De minha parte, pensei que eles iriam embalsamá-lo para adoração pública como fizeram com o cadáver de Lenin, em Moscou). No Brasil, a re- percussão da morte do tirano foi mais badala- da do que em Cuba. As figurasdesempre,após- tolos da mendacidade, teceram loas ao fami- gerado personagem. Afora Donald Trump, que o enquadrou como “tirano brutal”, quem se aproximou da verda- de foi a escritora cuba- na Zoé Valdés. Ela disse: - Fidel Castro ficará para a história como um gansgster que destruiu um país. Destruiu a alma e a cultura cubanas. Vinte e um por cento estão exilados. Assassinou um grande número de pessoas e aprisionou outras. Cometeu horrores. Entrará nesta parte nefasta da história onde estão Hiler, Stalin, Mussolini e Pinochet”. Nada a discordar. Fidel Castro ficará para a história como um gansgster que destruiu um país. Destruiu a alma e a cultura cubanas. PS – Por ironia, depois que saiu da festa da posse, Castro viajou à São Paulo, onde, com Lula a tiracolo, recriou a antiga OLAS, com o nome de Foro de São Paulo, para impulsionar o comunismo na América Latina e tramar a queda do próprio Collor. Collor e Fidel 4
  • 5. Nº 234 - Dezembro/2016 5 *Aileda de Mattos Oliveira *Professora Universitária, ESG/2010, Doutora em Língua Portuguesa, ADESG 2008 Acadêmica Fundadora da Academia Brasiliera de Defesa e Membro do CEBRES ailedamo@gmail.com Já ficou demonstra- do que esse siste- ma chamado ‘bicameral’ está, há muito, ultrapassado. O comportamento dos pró- prios representantes de si mesmos nas duas Casas não nos deixa mentir. Além de ser dispendioso ao contri- buinte que sustenta regiamente os privi- légios de seus membros, dos de suas fa- mílias, oficial e não oficial, enquanto ele próprio sente a dureza da ineficiência dos serviços públicos, esse majestoso cen- tro de conchavos não funcionaembenefíciodo país, mas como locais de pregão de bolsa de fa- vores. Conclusão, se as duasinstituiçõessomen- teentravamocrescimen- to moral da nação, aca- bemos com elas. As funções da Câ- mara e do Senado são semelhantescomoseme- lhante é a indigência cultural e o péssimo caráter dos seus integrantes, tornando- se inconcebível a manutenção de órgãos redundantes de imoralidade política, du- plicando os gastos da fazenda nacional com dublês de inoperantes indivíduos. Há raríssimas e dignificantes exceções. Raríssimas, reconhecemos. Os antolhos dos mesquinhos e am- biciosos sabotadores do Estado Brasilei- ro e que transformaram a Câmara e o Se- nado num único organismo corporativista de acumulação de vantagens sem esfor- ço, impedem que vejam que as manifes- tações populares, organizadas pela parte trabalhadora do país, não objetivavam, tão somente, a saída do PT do governo com o impeachment da descerebrada governanta de Fidel, Dilma Guerrilhei- ra Rousseff. As participações populares em Confraria de gente sem escrúpulo, sem cultura, sem interesse pelos assuntos nacionais e que vive de projetos sempre danosos ao país, assinados na calada da noite, por temerem cair sobre seus cascos as penas da Lei. CONGRESSO NACIONAL: CORPORAÇÃO DANOSA AO PAÍS Esse majestoso centro de conchavos não funciona em benefício do país, mas como locais de pregão de bolsa de favores. oposição à grande rapina dos petistas aos cofres públicos também visavam e vi- sam à limpeza de ambas as Casas do Con- gresso, confraria de gente sem escrúpu- lo, sem cultura, sem interesse pelos as- suntos nacionais e que vive de projetos sempre danosos ao país, assinados na calada da noite, por temerem cair sobre seus cascos as penas da Lei. Como ratazanas em tocas, que ges- tam, por ano, duzentos filhotes, igual- mente são dados à luz, na grande toca congressional, em pro- veito próprio, dezenas de projetos contra a po- pulação que os susten- ta. Miseráveis depu- tados! Miseráveis se- nadores! Todos mise- ráveis! Dispensáveis as duas Casas se nada fa- zem, a não ser sabota- rem as instituições sé- rias que lutam por um Brasil livre de ni- nhos parasitários, para fazê-lo ingres- sar no rol dos países civilizados e respei- tados, mas sem a presença dos que ainda se consideram feitores coloniais na pre- sidência de cada Corporação, capatazes do povo, fingindo ignorar que, se o povo assim o desejar, tiram-nos das acomoda- das poltronas e os põem nas sarjetas de onde não deveriam ter saído. Não precisamos de Congresso com incultos representantes da pior safra de políticos já surgida no país; não te- mos que pagar altíssimos rendimentos e as demais regalias, inclusive às rata- zanas suplentes de estelionatários da medíocre política nacional. Teve efeito contrário a manobra arquitetada pelo senador Renan Calheiros (PMDB- AL), para desmoralizar o juiz Sérgio Moro, ao convidá-lo a participar de uma au- diência especial no plenário sobre abuso de autoridade. O presidente do Senado acre- dita que só havia duas possibilidades, ambas desfavoráveis ao magistrado: 1) O juiz Moro se recusar a comparecer, situação que o transformaria num saco de pancadas, recebendo críticas implacáveis dos senadores da bancada da corrupção, que inclui parlamentares de todos os partidos; 2) Moro comparecer, ser confrontado pela bancada da corrupção e depois ser contestado por juristas que se dispusessem a demolir suas teses, capitaneados pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo, que apoiara publicamente Renan quando ele apresentou o projeto para punir abusos de autoridade. O presidente do Senado armou o bote magistralmente, mas não percebeu que existia mais uma possibilidade: 3) O juiz Moro comparecer e ser tão seguro e convincente que os ataques a ele desfechados pelos aliados de Renan – especialmente Lindbergh Farias (PT-RJ) e Ro- berto Requião (PMDB-PR) – acabariam caindo no ridículo e despertariam reação con- trária dos senadores independentes. E foi exatamente o que aconteceu. ENORME CARISMA É impressionante o ca- risma do juiz Sergio Moro, que desde o ano passado vem integrando a lista das per- sonalidades mais importan- tes do mundo. Sem levantar a voz e sem o estrelismo que caracteriza alguns procu- radores e delegados da La- va Jato, ele defendeu suas teses com firmeza e segu- rança, sempre demonstran- do inequívoco conhecimen- to de causa. Requião, que há duas semanas foi escolhido por Renan para relator do projeto sobre abuso de autoridade, apressou-se em anunciar que não incluirá no parecer o artigo sugerido pelo juiz, mas não teve argumentos para sustentar essa recusa. Como não conseguiu rebater a ar- gumentação de Moro sobre a necessidade de os juízes terem independência para in- terpretar as leis e as provas, entrou em desespero e passou a criticar o corporativismo da magistratura. Mas acontece que a sugestão de Moro nada tem de corporativista, é apenas democrática e libertária. DEU TUDO ERRADO A manobra de Renan e da bancada da corrupção fracassou completamente e te- ve resultado desastroso. No dia seguinte, sexta-feira, um grupo de sete senadores in- dependentes apresentou um substitutivo ao projeto sobre abuso de autoridade e aco- lheu a sugestão de Moro. ”Não configura crime previsto nesta lei a mera divergência na interpretação da lei penal ou na avaliação de fatos e provas” Apenas uma frase, cuja procedência não pode ser questionada, por representar uma obviedade, mas sua apresentação significa que a bancada da corrupção não con- seguirá impedir a liberdade de atuação dos juízes e integrantes das diferentes cate- gorias do ministério público – promotores, pro- curadores e defensores. Portanto, o único artigo sugerido por Mo- ro passou a ser o ponto central da questão e tem condições de ser aprovado. Em último ca- so, mesmo que a bancada da corrupção consi- ga sair vitoriosa (neste Congresso tudo é pos- sível), o Supremo evidentemente colocará as coisas em ordem e consagrará a oportuna e necessária tese do juiz paranaense, que tanto se empenha em moralizar a administração pú- blica e a política de nosso país. O JUIZ MORO ENCAROU RENAN E MOSTROU QUE TEM CARISMA* Carlos Newton Ao criticar nominalmente o Juiz Sergio Moro, sobre abuso de autoridade na condução coercitiva do ex- presidente Lula, o senador Lindbergh Farias deixou cla- ro que deputados e senadores querem realmente é atin- gir o coração da Lava Jato inibindo todos que hoje tra- balham contra a corrupção no país. Traído pela própria astúcia, Lindbergh verbalizou o que, no fundo, tanto Re- nan, como os demais parlamentares, pensam sobre o Juiz Moro e todos que trabalham nessa força tarefa contra a corrupção. ABUSO DE AUTORIDADE! Cel Carlos de Souza Scheliga (O Globo - 03/12) * Jornalista - Tribuna da Imprensa Online 5
  • 6. 8Nº 234 - Dezembro/2016 6 * Ernesto Caruso *Coronel, Administrador, Membro da AHMTB * Hamilton Bonat (*) General-de-Brigada, membro da Academia de Letras José de Alencar/Curitiba/PR Não se preocupe, caro leitor. Aleluias, tampouco. Mesmo crendo na existência do Pai Eterno, não tratarei de religião. Quanto mais os anos passam, leitores compulsivos tendem a duvidar dos intermediários da fé. É o meu caso. Por isso, esta- beleci um contato direto com Ele. Veja o e-mail que Lhe enviei. "De: um filho eterno. Para: Pai Eterno. Pessoas que se intitulam Seus representantes aqui na Terra têm usado o seu Santo Nome para cometer atos que me deixaram perplexo. Dirijo-me ao Senhor, o Todo-Poderoso, para saber se são verdadeiras duas histórias que contaram. Primeira: foi o Senhor que, durante a Santa Inquisição, determinou que humanos fossem jogados na fogueira? Segunda: foi o Senhor que mandou fiéis assumirem o comando de aviões repletos de passageiros e se lançarem sobre as torres gêmeas? Aguardo a resposta, com fé inabalável em Sua infinita bondade, orando para que ela seja negativa". Ele ainda não se pronunciou. Certamente, por absoluta falta de tempo. É compreensível, tendo em vista que incontáveis filhos eternos como eu devem lotar Sua caixa de mensagem. A propósito de filhos eternos, num país de poucos leitores, é impossível dei- xar de destacar a premiadíssima obra de Cristovão Tezza, adaptada agora para o cinema. Passear pelas emocionantes pá- ginas do seu romance autobiográfico nos leva a questionar sobre padrões de nor- malidade fortemente enraizados, que nos impedem de enxergar humanidade naqueles que não se encaixam em seus modelos. Isso nos tira do sério. Algo mais nos tira do sério: constatar que o governo não tem dado aos "filhos eternos" a mesma atenção que dedica a outros fi- lhos, estes sem nenhuma necessidade especial. São os que sofrem de "autismo de conveniência", julgam-se merecedores das benesses governamentais, incapazes de sair da sombra do Estado, verdadeiro pai eterno para quem vive num confortável mundo à parte. Temendo não ter sido entendido, citarei apenas um exem- plo: os sindicalistas, cujas centrais, mesmo nadando em dinhei- ro, recebem o agrado de polpudos recursos oficiais. Decidi, então, enviar outra mensagem ao (verdadeiro) Pai Eterno. Aí está. "De: um filho eterno. Para: Pai Eterno. Tomo a li- berdade de dirigir-me novamente ao Senhor, Todo-Poderoso, para fazer uma denúncia. Mais uma vez, humanos poderosos (o Senhor, obviamente, irá lembrar-se de Stalin, Hitler, Mussolini, Mao e, claro, de Fidel, o mais recente hóspede do Demo) tentam substituí-Lo aqui na Terra. Com o dinheiro arrancado de seus semelhantes, dominam a quem a eles se submete. O Senhor sabe - claro que sabe - da des- graça que seres desse naipe já causaram. Faz pouco tempo, decidiram obrigar os habitantes de certa ilha, há mais de cinquenta anos vivendo à sombra dos coqueiros, a trabalhar, a ter iniciativa empresarial. Claro que, se Deus (rsss, o Senhor) quiser, será possível. Mas vai demorar. Por aqui, na Amé- rica do Sul, prometem um coqueiro por cidadão. Na Venezuela já é realidade. O Brasil ainda resiste, graças à parte da imprensa que ainda não aceitou receber seu coqueiro. Estou confuso, inseguro. O que fazer? Concordar? Por quantos coqueiros? Com fé, aguardo a orientação da Sua infinita bondade." Caro leitor: você conhece uma praia com belos coqueiros? Onde? PAI ETERNO Algo mais nos tira do sério: constatar que o governo não tem dado aos "filhos eternos" a mesma atenção que dedica a outros filhos, estes sem nenhuma necessidade especial. Comecemos pela língua portuguesa, idioma ofi- cial da República, conforme Art. 13 da Cons- tituição de 1988, e uma das matérias obrigatórias pela Medida Provisória 746, 22/09/2016 que trata da reforma do ensino médio. Falar, escrever e entender são as necessida- des dos alunos e os objetivos de quem se propõe a ensinar um idioma. Em termos nacionais, os resul- tados são bons? Nossos alunos falam, escrevem e en- tendem o idioma pátrio no nível desejado? Se não, quais as causas? No Exame Nacional do Ensino Médio em 2015, 53.032 participantes tiraram nota zero na redação; em 2014, foram 529.373 com esse lamentável resultado. Já o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA-2012) demonstra que o desempe- nho em leitura piorou entre os anos de 2009 e 2012. Brasil, 410 pontos, 86 abaixo do primeiro colocado, 55ª posição dentre 65 países/economias. Abaixo do Chile, Uruguai, Romênia e Tailândia. Cerca de 50% dos alunos brasileiros não alcançam o nível 2, sendo que o nível máximo é 6, a demonstrar difi- culdade de compreensão de texto. Em Matemática, 391 pontos, 58ª/65 posição e em Ciências, 405 pontos, 57ª/65. Ou seja, a edu- cação no Brasil está “bem”... na rabeira. Em relação a outros idiomas, repete-se tal ce- nário? Pelo distante Dec-Lei Nº 4.244/1942, Art. 11, no Ginásio, 1ª série: Português, Latim, Francês... 2ª, Português, Latim, Francês, Inglês... 3ª, Portu- guês, Latim, Francês, Inglês... 4ª, Português, La- tim, Francês, Inglês... E pelo Art. 15, no Curso Científico: 1ª série: Português, Francês, Inglês, Espanhol. 2ª, Português, Francês, Inglês... 3ª, Português... A duração dos cursos não difere da atual; primário, admissão ao ginásio, ginásio (4+1+4=9 anos), hoje, ensino fundamental e, científico/clás- sico (hoje, ensino médio, 3 anos). Há que se pensar em flexibilizar a distribuição das matérias por curso e interesse do aluno (liberda- de que a ideologia esconde), como previsto na MP REFORMA DO ENSINO MÉDIO, CONTEÚDO, AVALIAÇÃO “Conversando com uma universitária se a reforma era debatida em sala de aula, respondeu-me que não, somente sobre a PEC 55. Pobre Brasil, conduzido pela ideologia.” e quem sabe, até abolir a avaliação dos alunos em de- terminadas disciplinas ou conteúdos, fazer trabalhos e debatê-los em sala de aula. Metas para os professo- res. Ensinar é como produzir. Na primeira semana todos os alunos devem escrever e identificar as letras a, e, i, o, u. Despertar o interesse pela leitura na sala de aula. Professor comentando e corrigindo, ainda que passeando por expressões como anacoluto, me- sóclise, hipérbato, zeugma, aliteração. Agora, for- mular tal questão no vestibular “A catacrese, figura que se observa na frase “...”, ocorre em:...”. O processo de reestruturação do sistema esco- lar não pode se restringir em aumentar a carga horária e manter e/ou suprimir matérias, mas também na profundidade como devem ser exploradas, bem como o méto- do de avaliação do ensino em especial ao nível de perguntas que sobrecarregam os alunos com conceitos e exigências tí- picos da “cultura inútil”, às ve- zes, sob impulso da valoriza- ção da disciplina e/ou ego do mestre, principalmente daque- le que adora reprovar. Um academicismo em dissonância com a realidade da preparação para a vida. Ora, estudar um idioma por 5, 10 anos e não saber falar, redigir e compreender um texto. Não é frustrante? No passado comentava- se que os “americanos” con- fundiamacapitaldoBrasilcomo sendo Buenos Aires e não Rio de Janeiro. Quiçá o esforço do ensino do tio Sam não fosse decorar as capitais de todos os países do mun- do e cobrar do aluno nas provas. Quantas gerações tiveram que responder ao mestre “Quais os afluentes da margem direita do rio Amazonas?”. Óbvio que memorizar é impositivo na vida, mas que não sirva somente para a competição. As reformas não podem se restringir a alte- rações nas denominações dos cursos. Nem se pre- tender que o país imponha uma porta estreita por onde só passem os superdotados que decoram ca- tálogos telefônicos. Importante. Que a sociedade reflita sobre a des- construção da autoridade que detinham os mestres do passado. Eram respeitados e os alunos os recebi- am em pé nas salas de aula. Não se via aluno agredin- do o professor, nem era notícia de jornal. Após a apreciação acima, saíram os resultados da edição do PISA/2015, agora com 70 participantes e o Brasil piorou. Matemática, de 391 pontos para 377, da 58ª posição para 65ª; Leitura, de 410 para 407, da 55ªpara62ª;Ciências,de405para401,da57ªpara63ª. Distância de Singapura/1ª posição, respectivamen- te: 564, 535 e 556. A questão vai muito além do investimento financeiro a exigir profunda reflexão na metodologia do ensino. 6
  • 7. Nº 234 - Dezembro/2016 7 * É jornalista independente, estudiosa do Foro de São Paulo e do regime castro-comunista e de seus avanços na América Latina, especialmente em Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil. É articulista, revisora e tradutora do Mídia Sem Máscara e proprietária do blog Notalatina. *Graça Salgueiro *Aristóteles Drummond * Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ aristotelesdrummond@mls.com.br - www.aristotelesdrummond.com.br Finalmente,FidelCas- tro morreu, aos 90 anos. Segundo anunciou em cadeia de rádio e tele- visão o ditador hereditário Raúl Castro, o falecimento se deu na noite do dia 25 de novembro e a partir das 06:00 horas do dia 26 até as 12:00 do dia 4 de dezembro Cuba entraria em Luto Nacional. Durante a vigência desse luto, proibiu-se qual- quer atividade e espetáculo público, a rádio (sim, lá só uma uma estação!) e a televisão foram obrigadas a manter uma programação “informativa, patriótica e histórica”. Até a saudação de “bom-dia”, “boa-tarde” e “boa-noite” foi suprimi- da dos noticiários por ser considerado “ofensa grave” diante do ilustre defunto. Chamou fortemente minha atenção que o velório não tenha se dado com o defunto exposto no caixão como sempre ocorre com essas personalidades comu- nistas, mas o corpo foi cremado na ma- nhãzinha do sábado só para familiares e depois as cinzas foram postas numa ur- na onde os escravos da ilha foram obri- gados a visitar e chorar. Não havia li- vro de condolências. Cada cubano foi obrigado a fazer um juramento de dar continuidade ao projeto comunista im- plantado por Fidel ao descer da Sierra Maestra e depois assinavam um docu- mento, para controle do G2. Muita gente se questionou se essa morte de fato ocorreu na data citada, que “coincidia” com os 60 anos da partida do iate Granma do México para Cuba, onde tudo começou. Por que o corpo não foi COM A MORTE DE FIDEL, MUDA ALGUMA COISA EM CUBA? apresentado aos visitantes? Seriam dele mesmo,ascinzas?Tudonaquelailhasem- pre foi mistério, segredo de Estado, des- de que se instalou o regime comunista até a causa mortis do maior genocida das Américas. TODAS as informações que saem na imprensa são manipuladas pela No- menklatura, de modo que não há meios de checar a veracidade do que dizem. A imprensa in- ternacional pró-castris- ta saiu alardeando que, comRaúlesua“abertura econômica”,Cubaentra- ria num novo período mais flexível. Desinfor- maçãopura.Raúlsempre foi mais tirânico do que Fidel, chegando mesmo a ser considerado o “cérebro” por trás de todas as crueldades do regime. E foi o que se observou desde que Fidel passou o cetro, em 2006. A repressão recrudesceu absurdamente e a vida do cubano “a pé” não melhorou nada, apesar do reatamen- to das relações diplomáticas e comerciais com os Estados Unidos que, apesar dis- so, continuam sendo vistos como o maior inimigo dos cubanos. Raúl anunciou que em 2018 vai dei- xar o poder e evidentemente vai passar o bastão para alguém da dinastia Castro. Há muitas especulações, porém, deve ser alguém que dê continuidade ao projeto revolucionário comunista do seu criador, agora definitivamente morto, Fidel. Porordemdeproximidadefamiliare importância temos: Alejandro Castro Es- pín, único filho homem de Raúl, com 51 anos, é coronel do Ministério do Interior e conhecido como o temido responsável pelos serviços de in- teligência e contra- inteligência. Quando da visita de Obama a Cuba foi visto no Pa- lácio da Revolução, meses depois de le- var pessoalmente as estratégicas negoci- ações com Vladimir Putin. Outras figuras cotadas são o neto Raúl Guillermo Ro- dríguez Castro e o ex- genro de Raúl, o po- deroso general-de- brigada Luis Alberto Rodríguez López- Callejas. Raulito, como é conhecido, é não só o neto favorito como seu assistente e principal guarda-costas, leva uma déca- da junto a seu avô, quase como uma fi- gura invisível. Outros apontam Miguel Díaz-Canel, primeiro vice-presidente do Conselho de Estado, 56 anos, surpreen- deu o mundo quando Raúl Castro decidiu colocá-lo à frente do governo, acima de seusvelhoscompanheirosdeSierra Maes- tra.Éoprimerocivilnascidonarevolução capazdeherdaropoderem2018comuma carreira construída no seio do Partido Comunista. De todo modo, qualquer que seja o indicado tudo sinaliza a que nada vai mu- dar. Assim como não mudou com o afas- tamentodeFidel,nemcomaaberturacom os Estados Unidos. Fidel finalmente dei- xa este mundo com as carpideiras sinis- tras lembrando o seu “legado heróico”, mas o que deixa de fato este monstro é um rastro de sangue, dor e miséria em uma ilha paradisíaca que ele soube destruir e subjugar como se fosse o legítimo dono da vida e da morte de cada um dos infeli- zes 11 milhões de habitantes. Já foi tarde! A história não o absolverá! Na festa dos 90 anos, Fidel já é um espectro de si mesmo Venda exclusivamente na Editora Observatório Latino (R$ 45,90), através desse site: loja.observatoriolatino.com Os militares já garantiram que não pensam em se manifestar sobre a crise nacional. Não só o Comandante do Exército, General Villas- Bôas, mas o segmento como um todo, incluindo os oficiais da reserva (mas sempre na ativa do patriotismo) por vários motivos. Em primeiro lugar, o Brasil e o mundo vivem outro momento. Em 64, tínhamos a URSS articulando, por meio de Cuba, a desestabilização da América do Sul, o que levou os mi- litares ao poder na Argentina, Uruguai, Paraguai e Chi- le. O fator defesa da democracia e da liberdade acabou por permitir a alguns destes países, como Brasil e Chile, atravessarem um longo pe- ríodo de avanços na economia e no social. O Brasil de hoje se deve aos militares, que muito fizeram, com austeridade e competência. No entanto, a volta que já é uma realidade percebida claramente é a manifestação de reconhecimento aos serviços prestados ao Brasil naqueles 21 anos, na dedicação desinteressada e na injustiça das cam- panhas caluniosas. E também a revolta pela generosidade e irrespon- sabilidade com que, desde FHC, vem sendo distribuídos favores com o dinheiro público a pessoas da denominada “luta armada” com as mãos manchadas do sangue de inocentes, inclusive de companheiros que resolveram abandonar a aventura. O governo atual entrará o ano em situação delicada quanto à popularidade e aos re- sultados econômicos. A busca do consenso e a demora na retirada do aparelhamento em AVOLTA DOS MILITARES tantos órgãos públicos não vão permitir os avanços que a sociedade pede e o momento exige. O presidente Temer terá de afastar os amigos comprometidos nas delações e que ele sabe não gozarem de bom conceito. Nessa crise, aproveitar políticos na recomposição do governo só pode agravar a falta de liderança, confiança e credibilidade dos homens que deveriam levantar o país. O momento seria de se aproveitar bons quadros, como, no em- presariado, Flavio Rocha, Humberto Motta, Paulo Setúbal, Paulo Rebelo de Castro, José Luiz Alqueres. Já no meio militar, em pastas estratégicas como as que administram concessões e no mundo jurídico democrático, em que Ives Gandra Martins é a maior referência. A Educação pede um no- vo Passarinho ou Ludwig. As operações em curso, que tem sua maior expressão na Lava- Jato, pedem celeridade ao Judiciário para que os julgamentos sejam realizados em tempo de promover a limpeza que a política carece para o fortalecimento da democracia. Políticos acima de qualquer suspeita devem ocupar as presidên- cias do Senado e da Câmara. E não se pode deixar de lembrar os nomes dos senadores Antonio Anastasia e do deputado Bonifácio Andrada, dois políticos mineiros acima de qual- quer suspeita, que poderiam presidir as duas casas legislativas.. “Nada mudou com o afastamento de Fidel Castro, e nada mudará, nem com a morte do tirano e nem com aproximação aos Estados Unidos. A revolta pela generosidade e irresponsabilidade com que, desde FHC, vem sendo distribuídos favores com o dinheiro público a pessoas da denominada “luta armada” com as mãos manchadas do sangue de inocentes. 7
  • 8. 8Nº 234 - Dezembro/2016 8 MANIFESTAÇÕES DEMOCRÁTICAS DE 04 DE DEZEMBRO/2016 BELO HORIZONTE/MG Protestos em todos os estados criticaram iniciativas de conter os avanços da Operação Lava Jato. Os maiores alvos em Belo Horizonte foram o senador Renan Calheiros (PMDB/AL) e o governador Fernando Pimentel (PT/MG) seguidos do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ) por deturpar o PL anti-corrupção. Destaque para a Avenida Paulista e a Praia de Copacabana que reuniram um milhão de pessoas. Deixamos de apresentar fotografias de outras manifestações por absoluta falta de espaço. EmBeloHorizonte,natradicional Pra- ça da Liberdade se reuniram 10 mil pessoas. É de se destacar os Movimen- tos Vem Pra Rua e Patriotas, que com seus carros de som pediam a cabeça, principalmente, de Renan Calheiros e Fernando Pimentel e apoiavam a Ope- ração Lava Jato na pessoa do Juiz Sér- gio Moro, o nome mais divulgado e elo- giado na ocasião. A professora Universitária Maria da Conceição Campos e este Editor Unanimidade: FORA PIMENTEL! STF - Lava Toga urgente RIO DE JANEIRO/RJ Praia de Copacabana recebeu 600 mil manifestantes Foto: Rodrigo Gorosito / G1 Associados do Clube Militar, liderados pelo Cel Herbert Seixas Duarte, mais uma vez manifestam sua indignação com o que vem acontecendo no Legislativo e no STF CURITIBA/PR Os manifestantes montaram o “varal da vergonha”, que exibiu as fotos dos 54 deputados (são 77) que pretendem impedir que o governador Pimentel seja processado pelo STF (Operação Acrônimo) até o fim de seu mandato. Essa As- sembleia Legislativa é uma vergonha!!! Ano passado esses mesmos deputados se auto-concederam um auxílio-mordomia, digo moradia, de R$ 4.700,00, embora a maioria possua até mais de uma residência em BH. E ainda não restituíram mais de 200 milhões de reais ao erário mineiro, recebidos ilicitamente nos idos de legislaturas no início deste século.ÉUMAVERGONHA! BRASÍLIA/DF 8
  • 9. Nº 234 - Dezembro/2016 9 QUE PARTIDO É ESSE? P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL Éuma foto “histórica”, como alguns gostam de dizer. Trata-se de um instantâneo de parte da delegação que se reuniu em Cuba para o enterro do ditador Fidel Castro. Quem está na foto? Além dos ditadores Raul Castro (de farda, sim a ditadura cubana é militar) e Nicolás Maduro, da Venezuela, os protoditadores Daniel Ortega e Evo Mo- rales (Correa, do Equador, por alguma razão, não apare- ce). E aí vem o melhor do registro fotográfico: Lula e Dil- ma, Vagner Freitas (da CUT), Guilherme Boulos (do falso movimento social MTST) e João Pedro Stedile (do falso movimento social MST). Claro que Fernando Morais não poderia faltar (de cha- péu). E o mais espanto- so é que pontificou tam- bém o investigado da Lava Jato, lugar-tenen- te de Zé Dirceu, editor do veículo da rede suja OperaMundi,BrenoAlt- man(aoladodeStedile). Se havia alguma dúvida sobre a preferên- cia dos chefes petistas por ditadura, a foto se encarrega de dissipar. Se havia algum desco- nhecimentodequeCUT, MST e MTST são orga- nizações hierárquicas e autocráticas de esquerda, disfar- çadas de movimentos sociais ditos “revolucionários”, que atuaram no reinado petista como correias de transmissão partidária, o retrato de famiglia trata de aplacar. Eis aí o perigo de que, em parte, a democracia brasi- leira escapou neste conturbado 2016. Não, o Brasil não era uma ditadura (como Cuba). Não, o Brasil não era um país bo- livariano (uma invenção da ditadura dos Castro), como a Venezuela, a Nicarágua (outra invenção castrista), a Bolívia ou o Equador. Mas a direção do partido e do Estado ficaram no Brasil, por uma década, nas mãos de pessoas que gostam de ditadura (que reverenciam o castrismo e apoiam o boli- varianismo, inclusive financeiramente, desviando nossos recursos para sustentar projetos antidemocráticos mundo UM RETRATO DAREVOLUÇÃO PELACORRUPÇÃO afora e, inclusive, para bancar candidaturas de autocratas como Chávez, Maduro e Funes). As pessoas têm, em geral, dificuldade de entender por que a corrupção do PT – de um Lula e de um Dirceu – é diferente da corrupção dos velhos políticos tradicionais, como Cunha ou Cabral. Não apareceriam no retrato, mesmo se soltos estivessem, Eduardo Cunha e Sergio Cabral. Mas a foto também esclarece isso. Nela não vemos Renan Ca- lheiros e José Sarney, Jader Barbalho ou Fernando Collor. Por que? Porque não é um encontro de pessoas que se cor- rompem apenas para enriquecer e se dar bem na vida. É uma reunião de pessoas que se corrompem – como la- crou certa vez o já saudo- so Ferreira Gullar – para fazer a “revolução pela corrupção”. Dirceu e Vaccari, ah!… estes sim, se pudes- sem, não perderiam por nada o convescote da es- querda marxista-leninista reunida na “ilha paradi- síaca”. Porque Havana não está apenas a 5 mil km de Brasília. Está em algum lugar do passado remoto. O que se vê na foto são mortos-vivos, ou seja, pessoas que já morreram enquanto estão vivas. Renato Jannuzzi Cecchettini brincou no Facebook: “Nova Temporada: Walking Dead Cuba, com astros especialmente convidados…” Mais uma vez se confirma o velho dito de que uma foto vale mais do que mil palavras. Esta vale por um milhão! Augusto de Franco - 06/12/2016 VEJAM QUEM É O AUTOR DA EMENDA QUE ANISTIA O CAIXA 2 Nada mais nada menos que (agora Capitão Cal- cinha) o deputado federal José Nobre Guimarães (PT/ CE) irmão do Genoíno, o “Dedo Duro do Araguaia” Ele, ohomemdosdólaresnacueca,lembram?Eque agora está denunciado pela Polícia Federal por receber propina de R$ 100 mil para facilitar o financiamento do BancodoNordesteàempresaDesenvix,novalordeR$270 milhões, para a construção de usinas eólicas na Bahia! http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/11/pf-ve-indicios-de-que-jose- guimaraes-recebeu-r-100-mil-de-delator.html Em julho de 2005, um assessor do então deputado estadual José Nobre Guimarães (PT/CE) foi preso no aeroporto em São Paulo pela Polícia Federal, com US$ 100 mil e R$ 200 mil escondidos na cueca e na mala. O nobre deputado é irmão de José Genuíno (PT/SP) e foi eleito deputado federal. Essa cueca do PT permanecerá pendurada até o caso ser investigado e os corruPTos julgados, condenados e presos. Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados. Não podia ser outro!Não podia ser outro!Não podia ser outro!Não podia ser outro!Não podia ser outro!Internet Parece que ser amigo e conviva de Lula dá um tremendo azar! Internet 9
  • 10. 8Nº 234 - Dezembro/2016 10 * Manoel Soriano Neto “Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la.” A AMAZÔNIA E A HIDRELETRICIDADE * Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com (continua) General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970) (XXXII)Cel Osmar José de Barros Ribeiro OPaís vive tempos sombrios de crise econômica, institucional, ética e moral. Esse ambiente de baderna, de anarquia, tem pre- dominado e, atônitos, os Poderes constituí- dos agitam-se, incapazes de encontrar ou coordenar ações que solucionem, total ou parcialmente, os problemas que movimen- tam as ruas. E os brasileiros, com suas di- visões políticas e sociais vão, a pouco e pou- co, descobrindo sua força e capacidade de influir nas decisões políticas. Ao longo de cinco séculos vivemos encabrestados, primeiro como colônia de Portugal e, ao depois, por núcleos financei- ros e políticos disseminados pelo territó- rio nacional, os "coronéis" do passado, ho- je substituídos por políticos e direções par- tidárias em conluio com grandes empresários, uns e outros corruptos e cor- ruptores. Triste herança dos governos petistas, um projeto de poder orienta- do por forças políticas externas,levouopatrimo- nialismo a aliar-se a uma ideologia espúria. Em função desse conluio pas- saram a se avolumar pro- blemas de toda sorte: as Instituições periclitam; a economia definha a olhos vistos; o tecido social, no- tadamente nos grandes centros, vai se decom- pondo e levando seus males para os centros menores; a falência da autoridade fica pa- tente no receio de enfrentar aqueles que de- fendem o "politicamente correto" e que contam com o apoio de meios de comuni- cação profundamente infiltrados pelas idéias da extrema esquerda; a isso vem somar-se a inegável desmoralização da atividade política, cujos representantes não pri- mam, em sua maioria, pela obediência aos princípios que devem reger a vida em so- ciedade. E eis que o povo, até pouco tempo atrás massa amorfa e obediente a lideranças personalistas vai, surpreso, descobrindo sua força e capacidade de influir nos desti- nos na Nação. É bem verdade que nem O BRASIL SOMOS NÓS! O caminho a percorrer não é e nem será fácil. Há que lutar contra aqueles que consideram o Estado como sua herança e travam o desenvolvimento brasileiro com suas ações egoístas e procedimentos desonestos. sempre de forma civilizada eis que, condu- zidos por radicais irresponsáveis enquis- tados em partidos da extrema esquerda, grupos diversos vem, de há muito tempo, protagonizando atos de violência nas ruas e estradas do País. A partir de uma investigação poli- cial sem maiores pretensões, chegou-se a um cataclismo que provocou e vem pro- vocando a prisão de políticos de alto co- turno, grandes empresários, funcionári- os de estatais, intermediários, de todo um conjunto de pessoas que se consideravam acima da lei. Até aqui sem êxito, dado o apoio po- pularaumjovemeinflexíveljuizdePrimeira Instância, os envolvidos buscam escapar das malhas da justiça, amparados por con- gressistas e todos os que receiam ser apa- nhados pela onda mo- ralizante que vem da "república de Curiti- ba". Na verdade, nun- ca antes no Brasil tal acontecera. A Opera- ção Lava-Jato está dan- do a partida para no- vos tempos, nos quais todos serão iguais pe- rante a Lei, esperamos. Mas não seja- mos tolos: a corrupção não deixará de existir muito embora, dia a dia, fique mais eviden- te, estarem na contra- mão da história todos os políticos, fun- cionários, empresários e proporcionado- res de facilidades. Os representantes do ve- lho patrimonialismo estão com seus dias contados. É o que os brasileiros esperam. O caminho a percorrer não é e nem será fácil. Há que lutar contra aqueles que consideram o Estado como sua he- rança e travam o desenvolvimento bra- sileiro com suas ações egoístas e proce- dimentos desonestos. Tais parasitas, su- gadores da energia nacional, estão com seus dias próximos do fim. Eles não nos representam e nunca nos representa- ram. Por que eles não são o Brasil. O Brasil somos nós! Sem a concessão do licenciamento ambiental pelo Ibama, as obras de construção da Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós (PA) foram abandona- das. Tal licença representa cerca de 20% do preço total do empreendimento, em face, principalmente, dos gastos sócio- ambientais. Este seria o maior projeto hídro-energético do País para os próxi- mos dez anos e concluiria todo o aprovei- tamento de energia gerada pelas usinas hidrelétricas já concluídas ou em fase de conclusão nos rios amazônicos. Por oportuno, repetimos o que dis- se, em artigo publicado neste jornal, o coronel Gélio Fregapani, um dos mais gigantes estudiosos da Amazônia, a res- peito do impatriótico Instituto, linhas atrás mencionado: “O Ibama, tal como a Funai, é um órgão incentivado do estran- geiro para prejudicar o desenvolvimento donossoPaís”.Assim,o Brasil, por viezes ideo- lógicos e/ou mesqui- nhos caprichos de ins- tituições estatais, quan- doretomarocrescimen- to, eis que foi economi- camente destroçado pe- los desgovernos petis- tas, ficará privado do imenso potencial hidre- létrico do rio Tapajós. Destarte, iremos gastar muito mais, pois teremosdesupriraener- giademandada,pelouso prioritário da termeletricidade - cara e poluidora(aliás,comojávemsefazendopor causadasestiagensqueocasionamorebai- xamento do nível dos lagos/reservatórios das usinas hidrelétricas). E é interessante observar-seumaterrívelironia:semocom- pleto funcionamento das hidrelétricas previstas, que produzem energia limpa, barata, renovável e de alta disponibilida- de, os radicais e incoerentes ambientalis- tas/ indigenistas terão de conviver, obri- gatoriamente, com a construção de no- vas e poluentes usinas térmicas, ao tem- po em que apregoam, freneticamente, o fiel cumprimento do Acordo de Paris, assinado em 2015, pelo Brasil... A propósito, saliente-se que ainda não dispomos, em nível de escala, de ener- gias alternativas como as eólica, solar, da biomassa,etc.Sectáriosativistasfazemuso, entre outros argumentos, da metáfora da ‘economia verde’, expressão-talismã, por elesusadaamiúde,comvistasaumaurgen- te ‘descarbonização’ do nosso planeta. Tal ‘descarbonização’, no contexto da chama- da ‘bioeconomia sustentável’, tem por es- copo a produção de bens e serviços, livre dos combustíveis fósseis, como o carbono, o petróleo e o gás natural, além do gás me- tano, produzido, v.g., pelos lixões das cidades, e do desmatamento (que voltou a crescer) da floresta amazônica, que tan- to contribuem para o efeito estufa. Diga-se, outrossim, que pelo mau dimensionamento da procura energética em nosso País, existem usinas termelétri- cas ociosas, como as de Cuiabá (MT), Uruguaiana (RS) e Araucária (PR), que não possuem contratos com o Operador Nacional do Sistema (ONS), as quais pre- tendem vender energia para a Argentina. Assinale-se, ainda, que a Petrobras, a fim de fazer caixa, pois foi assolada pela corrupção lulopetista, está vendendo vá- rios de seus ativos e se afastando de in- vestimentos em petroquímica, fertilizan- tes e biocombustíveis, além de unificar em uma única empresa, as térmicas - pro- dutoras de ‘energia suja’ - de que dispõe. Tudo isso muito reforça, evidentemente, as razões para o amplo aproveitamento dos recursos hídricos da incomensurável bacia potamográfica de nossa cobiçada Amazônia,nãosepodendoexcluirogran- dioso rio Tapajós. Por derradeiro, é bom lembrar que Lula, cinco vezes réu, declarou, talvez após uma de suas libações alcoólicas, que o tirano sanguinário Fidel Castro “foi o maior dos latino-americanos” ... O inflexível juiz de Primeira Instância, Sérgio Moro
  • 11. Nº 234 - Dezembro/2016 11 * TEN CEL PMERJ * Luiz Felipe Schittini Na teoria marxista, o socialismo é um estágio intermediário entre o fim do capitalismo e a implantação do comunismo. Durante os treze anos da cleptocracia (governo de ladrões) petista, foi dada muita ênfase ao bolivarianismo, o socialismo do século XXI, um eufemismo do comunismo, nas reuniões do FORO DE SÃO PAULO, capitaneados por Fidel Castro e Lula. O Brasil é considerado um dos países mais violentos do mundo, com o assassinato de 7 pessoas por hora e o estupro de 6, nesse mesmo período. Cerca de 57% das pessoas que vivem no país têm medo de serem roubadas ou assassinadas, não sendo por acaso que a doença que mais cresce no Brasil é a síndrome do pânico, que se não tiver tratamento adequado, poderá ocasionar infarto, derrame, diabetes e até levar ao óbito. Irei atentar especificamente para alguns pontos, defendidos pelos socialistas, com o objetivo de explicar porque a violência não diminui em nosso país: 1 – A implantação da filosofia gramsciana nas escolas e universidades. O filósofo comunista italiano Antônio Gramsci, quando preso, escreveu as CARTAS DO CÁRCERE. Nelas, ele apregoa que a tomada do poder não se fará mais pelas armas, e sim pela mudança na cultura, valores, tradições e costumes de uma sociedade. Uma frase sintetiza bem a sua estratégia: “Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades. Não ataquem blindados, ataquem idéias”. Os alunos já co- meçam a sofrer essa “lavagem cerebral” desde as últimas séries do ensino fundamen- tal, no ensino médio e nas faculdades. É passado subliminarmente que o criminoso é uma vítima do capitalismo e da sociedade burguesa. 2 – Introdução de um pensamento penal abolicionista de matriz filosófica marcusiana e foucaultiana, na formação universitária. Principalmente nas áreas sociais e humanas das faculdades e universidades brasileiras, os advogados recém – formados saem com esse tipo de pensamento penal abolicionista e quando ingressam na Escola de Magistratura, são novamente mas- sificados com essa ideologia. Surpreendente é o número de Juízes que compactuam com essa teoria marxista. Antônio Gramsci deixou dois seguidores: Marcuse, um dos filósofos expoentes da Escola de Frankfurt, de tendência neo – marxista, que apregoa- va a quebra dos valores sociais já instituídos num país e Michel Foucault um dos filósofos mais influentes e controversos do pe- ríodo pós – guerra. Para ele o poder não pode ser localizado em uma Instituição ou no Estado, o que tornaria impossível a tomada do poder pelos marxistas. 3 – Predominância da ideologia emanada pela Escola de Frankfurt no ensino médio, faculdades e Universidades. A Escola de Frankfurt foi fundada na metade do século XX, na Alemanha, de teoria social interdisciplinar neomarxista, sendo uma crítica ferrenha ao imperialismo, oriundo da cultura ocidental e que inibia as classes sociais menos favorecidas. Ela desenvolve medidas para promover a quebra dos valores sociais já instituídos. 4 – Utilização de criminosos como “linha de frente” para promover a desin- tegraçãodomododevidaburguês. Os partidos de esquerda têm os bandidos como seus aliados, pois tiram dinheiro e até a vida dos “burgueses”, em prol dos mais necessitados. Segundo o Observatório de Direitos Humanos do Brasil, no período entre 2011 e 2015, houve 278.000 casos de homicídios no país, superando as 256.000 mortes na guerra da Síria, em igual período. Concomitantemente 51.000 mulheres são estupradas por ano, conforme analistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) do Governo Federal. Estima-se que somente 10% dos abusos sexuais chegam ao conhecimento da polícia, levando então a cifra de um estupro por minuto, aqui no país. Lamentavelmente a PEC que versava sobre a diminuição da maioridade penal de 18 para 16 anos em casos de crimes dolosos (homicídio, estupro, latrocínio e lesão corporal grave) teria que ter 308 votos favoráveis na Câmara Federal, para ser apro- vada, mas só obteve 303 votos. Enquanto isso teremos que conviver quer queira ou não com número 160 assassinatos por dia. Só conseguiremos minimizar a violência, no dia em que os partidos de es- querda (PT, PSOL, PCdoB, PDT) forem alijados do poder. Trata-se de uma luta árdua a médio e longo prazo, onde as principais armas serão: uma educação séria, onde a verdade prevaleça sobre a mentira e o voto consciente e responsável de cada cidadão. Façamos isso em prol dos nossos jovens e das futuras gerações! O Brasil do amanhã desde já agradece. O SOCIALISMO E A VIOLÊNCIA Publicado no Pampulha - BH - 10 a 16/12 FIDEL E IDIOTICE Adoentado, sua morte já era esperada, assim como os chororôs dos que sempre aplaudiram o simbolismo social comunista por ele representado, independentemente de todo o mal que tenha causado. Fidel Castro já é história e jamais será relegado ao limbo do esquecimento, mas não deveria merecer uma lágrima sequer. Em um de seus discursos, disse que a “história o absolverá”, eu penso que isso só acontecerá na cabeça dos menos esclarecidos, já que pouco mais de um ano após assumir o poder, o “El Comandante” começou a mostrar suas garras seguindo uma das máximas dos regimes socialistas, cujo discurso moralista se corrompe sempre que assumem o poder. Fidel começou sua revolução para depor a ditadura corrupta de Fulgêncio Batista, ok, mas liquidou o país com o comunismo, privando o povo de seu maior bem, a liberdade. NA MÍDIA IMPRESSA, vi poucas matérias expondo a verdade sobre esse que costumam chamar de “comandante revolucionário”. Claro que não podería- mos esperar detrações por parte, por exemplo, de Lula, que o considerou “o maior de todos os latino-americanos”. Ou de Luciana Genro, que lamentou a morte de uma pessoa que lutou para en- frentar a pobreza e a desigualdade social, ou ainda do MST, que o considerou como um homem “sábio, forte e humano”. Vocês e os que assim pensam são idiotas ou o quê? Fidel, o falso herói, sempre foi um genocida sanguinário, um tirano irascí- vel, um magnata multimilionário que vi- veu cercado pelo luxo, tendo Cuba como sua propriedade particular. A esquerda precisa parar de se apoiar em mitos e acreditar em clichês surrados, Fidel sem- pre foi um crápula, fim. COMO SE SABE, todos os países que passaram pelo laboratório comunista não conseguiram evoluir socialmente, de- vido à derrota econômica deflagrada pela absoluta falta de liberdade e a força bruta do terrorismo de Estado. Há, claro, o idiotismo intelectual pregando que toda a tragédia econômica vivenciada por Cuba é obra do “devastador” embargo norte-americano que isola ilha. E quanto ao resto do mun- do? Cuba comercializa com dezenas de países em todo o planeta, e nunca progre- diu socialmente, entrando em colapso após ter deixado de ganhar as mesadas da falida União Soviética. E sem passar o chapéu não existe socialismo que aguen- te. Cuba continuará pobre enquanto não abraçar o livre mercado, ou seja, por mais que os esquerdopatas torçam contra, o po- vo cubano só se libertará quando estiver aberto ao capitalismo. OS ASSASSINOS SOCIALISTAS/COMUNISTAS CHE GUEVARA E FIDEL CASTRO Não se pode cobrar ver- gonha na cara de quem não tem. O melhor que esses dois poderiam fazer seria fi- car calados, para não entor- nar mais ainda a estupidez política que ambos têm em- purrado goela abaixo dos menos favorecidos social e politicamente. EM CUBA, LULA DIZ QUE FIDEL FOI O 'MAIOR HOMEM DO SÉCULO 20' No velório de Fidel, Dilma, Lula, Raúl Castro e Maduro
  • 12. 8Nº 234 - Dezembro/2016 12 Não é surpresa para mim, a postura dessa colunis- ta.Velha e conhecida desafeta do segmento militar, em seu artigo de hoje, 07/12/2016, de O GLOBO, centra suas críticas nos “privilégios previdenciários” dos integrantes das Forças Armadas, como se fôssemos nós os responsáveis pelas mazelas nacionais. Semconsiderarasespecificidadesdenossacarreira -(desconhecequetemosumregimeprevidenciáriopróprio que nos remete AOS INSUFICIENTES proventos recebi- dos pelas pensionistas da Guerra do Paraguai) e, também, semqualquercomentáriooucríticaaosPRIVILEGIADOS DAREPÚBLICA,quepercebemaltossalários,easbenes- ses desfrutadas por parlamentares (federais, estaduais e municipais) e por operadores do direito (desembarga- dores, magistrados, procuradores, defensores públi- cos, das esferas Federal e Estadual) e de suas pensionis- tas, esses sim, responsáveis pelo rombo previdenciário e o desequilíbrio das contas públicas, - tenta, mais uma vez, indispor nossa classe com a sociedade brasileira. Reconheço,entretanto,quemaiscedooutarde,vão mexer em nossas conquistas, como FERNANDO HEN- RIQUE CARDOSO, ironicamente, neto e filho de Gene- rais,fezem2001.Nossainstituição,historicamente,nunca deixou de colaborar com os maiores interesses do país; e não será agora que deixaremos de fazê-lo. Cotas de sacrifício não são ASSUNTO NOVO para a nossa gente. EssaturmadaatualedaantigaESQUERDA(esco- cesa,deIpanemaoudoLeblon,sectária,autoritária,anacrô- PRIVILÉGIOS PREVIDENCIÁRIOS* Carlos Augusto Fernandes dos Santos JORNALISTA MIRIAM LEITÃO Vez por outra leio seus artigos. Quando se refere às Forças Armadas, presto mais atenção, pois na minha provecta idade tenho dificuldade de entender comentários e opiniões que pretendem indispor, em es- pecial o Exército Brasileiro, ao qual servi por quase meio século, com a sociedade brasileira. Aprendi, desde menino, e consolidei na minha formação militar, o exercício da lealdade como fulcro de minha atuação como cidadão e soldado. Por esse motivo, abaixo, envio-lhe a mensagem que remeti para meus Camaradas de Armas, acompanhando a cópia do seu artigo ALTA TENSÃO, publicado, hoje, 07/12/2016, na edição do jornal o Globo. Tenha a certeza que, mais uma vez, apesar de pensar o contrário, que o segmento militar não se furtará a colaborar com a recuperação da economia de nosso esfrangalhado país. PREZADOS CAMARADAS nica ou o que seja), não nos engole, por razões que todos conhecemos. Afinal, os velhos CAMARADAS, viveram osembates históricos de meados do século passado, que impediramaCUBANIZAÇÃOdo nosso país. Vale lem- brar as dificuldades da nação colombiana e de suas For- ças Armadas, em combater as FARC, que até hoje, infer- nizam a nação amiga. Lá, com intermediação de CUBA (??), desejam o perdão dos facínoras; aqui ,querem a punição daqueles que lutaram para impedir suas loucu- ras juvenis. Não suportam e demonizam o General MÉDICI porque ele, com invejável patriotismo e lucidez, an- tevendo os graves perigos que o país poderia ter que enfrentar no futuro (vale novamente relembrar a vizinha COLÔMBIA), exterminou os focos guerrilheiros em diferentes pontos do pais. MIRIAM LEITÃO desconhece, por interesse ou má fé, que um GENERAL /ALMIRANTE/ BRIGADEI- RO, do topo da carreira militar, depois de cinquenta anos deserviço,percebevencimentoslíquidos,menordoqueum quase menino, nos cueiros da profissão, se ele for apro- vado em concurso para (juiz, procurador, promotor de justiça , defensor público, membro do Ministério Públi- co, no início de carreira, etc....) ou um parlamentar (deputados, vereadores, alguns analfabetos funcionais). Coloquemos, pois, nossas barbas de molho. Estou enviando esses comentários para a referida jornalista. * General de Brigada - Porto Alegre/RS INFORMEX NR 005 16 de Janeiro de 2003 DISTRIBUIÇÃO: TODAS AS ORGANIZAÇÕES MILITARES DIFUSÃO: TODOS OS MILITARES Incumbiu-me o Sr Comandante do Exército de informar o que se segue: Conforme foi noticiado pela mídia, realizou-se, na manhã de ontem, dia 15 de janeiro de 2003, uma reunião para tratar do assunto “Previdência”, da qual participaram o Ministro da Defesa, o Mi- nistro da Previdência e os Comandantes das três Forças Singulares. Naquela oportunidade ficou evidente que: 1. a carreira militar tem peculiaridades que a distinguem das demais, aspecto mencionado in- clusive pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República; 2. os percentuais de contribuição dos militares para a sua seguridade social, - aí incluídos os itens Saúde, Previdência e Assistência Social - não são inferiores aos dos funcionários públicos; 3. essa contribuição é recolhida não só pelos militares em serviço ativo, mas também pelos que estão na situação de inatividade, incluindo aí os reformados; 4. a reforma da Previdência deve atender os interesses nacionais, sem, no entanto, deixar de considerar os direitos assegurados aos servidores das Forças Armadas pela Constituição Federal; 5. o Sr Ministro da Defesa já se pronunciou a respeito desse assunto, em entrevista coletiva divulgada pela imprensa. PREVIDÊNCIA NR: Este Editor é descontado mensalmente de 7,5% para a Pensão Militar, há quase 62 anos no valor de aproximadamente R$ 1.400,00, totalizando um milhão de reais, sem con- siderar juros e correção monetária. Como não possui filhas mulheres para quem ficará sua pensão: amantes do Lula, do Renan Calheiros ou do Fernando Henrique? Com a palavra a Jornalista Miriam Leitão. Gen Bda AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA- Chefe do CCOMSEX Meus prezados jornalistas Afim de evitar que, costumeiramente, equivoquem ao transmitir meias verdades sobre a situação dos militares quanto a uma pseuda previdência, passo a informá-los das seguintes verdades: 1. Inexiste previdência dos militares. Eles não recolhem para esse fim pois ao ingressarem nas Forças Armadas são compactuados deveres e direitos. Um dos direitos é o recebimento de proventos na inatividade após, no mínimo, 30 anos de serviço. Os deveres são múltiplos e incluem a dedicação exclusiva ao serviço da Pátria cuja honra, integridade e instituições serão defendidas com o sacrifício da própria vida. 2. Desde o ingresso na Força e até a passagem para outra vida, o militar desconta, ininterruptamente 7,5% do bruto para a Pensão Militar, destinada a proteger a família do militar após a sua morte .Esses recursos dão entrada no Tesouro e são empregados em outros destinos. Eu, completarei 60 anos de contribuição e o gover- no nada gastou com minha família pois ainda estou vivo. Esse desvio dos recursos teve inicio na época da construção de Brasilia quando todo o capital do antigo Montepio Militar foi incluído no Tesouro Nacional com a promessa de, quando necessário o governo se responsabilizaria por honrar o pagamento das Pensões Militares. Agora quer desonestamente alegar despesa maior que a receita quando deveria ter empregado os recursos para com os rendimentos ter superávit para saldar os compromissos. Má gestão é o termo. O governo não participa com nada. 3. Coloco à disposição do corpo de jornalistas da Folha o estudo completo “Pensão Militar e a Proteção Social das Forças Armadas” composto de um livreto de 42 páginas e 9 planilhas ane- xas com o qual se prova a lisura das afirmações. O militar é um credor do Estado e nunca um privilegiado. * Cel Ref Ex - marniojstp@gmail.com MENSAGEM AOS JORNALISTAS DO GRUPO FOLHA DE SÃO PAULO * Márnio José Signorelli Teixeira Pinto Plantam em infeliz e inoportuna comparação, diante da doutrina e emprego das nossas invictas Forças Armadas, em território de in- dormidos desafios, com poder nacional vocacionado para potencia mundial. Não perdem a oportunidade de provocarem controvertidas questões dentro da dialética marxistas,principalmente, em com- plicado momento da vida política nacional que necessitamos de paz social. Nossa resposta acima apresentada pelo Cel Márnio. PROVOCAÇÃO!!!! O sistema de aposentadoria dos militares brasileiros, é mais generoso do que o oferecido à população pelos Estados Unidos, no Reino Unido e em Portugal, revela levantamento feito pela Folha. Aposentadoria de militares é mais generosa no Brasil
  • 13. Nº 234 - Dezembro/2016 13OPINIÃO DO LEITOR Daquele modelar educandário, saíram no passado homens e mulheres que brilha- ram na advocacia, na medicina, nas Forças Armadas, no magistério, no judiciário, na literatura. Fui amigo do escritor, poeta e jor- nalista J.G. de Araújo Jorge, já no “oriente eterno”, ilustre aluno do Colégio Pedro II. Também o Almirante Rademaker, vice Presi- dente no Governo Médici, alí estudou e foi presidentedaAssociaçãodealunos.Avalorosa professora,Aileda,queenriqueceoInconfidên- ciacomosseusartigos,lembrouaaçãopredatória naquelecolégio,ondeporiniciativa doAlmiranteRademaker,nogover- no militar, o Pedro II passou a ter o seu pavilhão. E agora, a direção co- munistadocolégio,mandouretiraro nome do Almirante do Pavilhão. A camarilha comuno-petista fez antes algo semelhante na Bahia, homenageandoCarlosMarighella.É terrívelacartilhavermelha.Acertou emcheioaprofessoraAileda,dizen- do que a esquerda a tudo depreda. Uma espécie de estado Islâmico tu- piniquim. Fernando Haddad, cala- mitosoex-ministrodaEducação,pupilodoLula edaDilma,foifelizmentederrotadoparaooutro mandato a prefeito de São Paulo. Ele abriu as portas das universidades para a baderna, sem falarnos“kits”sexoespalhadosaosmilhõespara as crianças nas escolas. (Sempre devemos lem- brar as tentativas dos petistas e seus comparsas de alterar os currículos dos colégios militares, e até da AMAN, mas foram rechaçados). AdireçãoesquerdistadoColégioPedroII, introduziu um dos maiores absurdos na institui- ção:Asalunasusandocalçacompridaeosalunos usando saia, conforme se noticiou amplamente. Muitos pais de alunos reagiram, em vão. Isto é a “Democracia”, os “Direitos Humanos” destes educadores vermelhos, que duvidamos conse- guirem implantar este descalabro em Cuba, o DESTRUIÇÃO DO COLÉGIO PEDRO II Radialista Zair Cançado paraíso que tanto amam. Só nos resta aplaudir o general Paulo Chagas, que na sua patriótica coragemafirma:“Quandoseráquenós,homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade? Vivemos no país da impunidade, onde o crime compensa e o criminoso é recom- pensado!” E os representantes do povo em Bra- sília, sabotam a “operação Lava-jato”, votando pelaauto-impunidade.Aindabemqueasnossas ForçasArmadas,continuammerecendoamaior confiança dos brasileiros desde 1964. Nenhum presidente militar deixou o governo como La- drão. A corrupção política ou não, tem que ser punida, doa a quem doer. Epararefrescaramemóriadeunseoutros, lembramososeguinte: Em 1964, 1 milhão de pessoas foram ‘as ruas no Rio de Janeiro e em São Paulo, clamando contra o descalabro reinante no país, com o Governo João Goulart. Em 2016, milhões de pessoas foram às ruas protestando contra os Governos do PT, e mais de 2 mi- lhões de assinaturas foram entregues ao con- gresso nacional exigindo o combate à corrupção. Em 1964, as Forças Armadas tive- ram que intervir, e agora, em 2016, temos a intervenção da “operação Lava-Jato”, tam- bém com o apoio popular. (01/12) Rio de Janeiro Constituição é o documento que dá orientação Jurídica ao País. Quando promulgada foi batizada com nomes dos mais significativos, todavia, o que herdamos nesses 28 anos foi uma Constituição Ajaezada de tal modo que mais parece uma colcha de retalhos. SobaproteçãodeDeus,chegouparapromoverobem-estardetodos,sempreconceitosdeorigem, raça, sexo, cor e idade. Tratando-sedaLeiMaior,aSupremaCortetemasuaguarda(CFArtigo102)eagrandezapara determinaraConstitucionalidadedasleis,cabendoaoLegislativoeJudiciárioajustarseusRegimentos. 1 - Por não ter atualizado seu Regimento Interno em cumprimento da legislação que aboliu os embargosinfringentes,advogadosdecondenadosnomensalãorecorrerameaSupremaCorteacordou em reduzir penas daqueles que em seus julgados receberam votos favoráveis. 22222 - AEmendaConstitucionalnº31,DOde18.12.2000,criouoFundodeCombateeErradicação da Pobreza. Foi uma Emenda Demagógica, porquanto, populismo é a prática de manipular as emoções e conquistar votos, imediato, dos eleitores. Sabemos que erradicar a pobreza é uma fantasia, visto que até a Bíblia Sagrada adverte: “Nunca faltarão pobres na terra”. 33333 - Em 05.10.2016, a Suprema Corte sustentou por maioria (6x5) sua decisão de 12.02.2016 (7x4) que permite o recolhimento de condenados em segunda instância, ainda que seus recursos estejam tramitando. O artigo 5º, inciso XL ordena que “A Lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. O inciso LVII prescreve que “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”. Não discordamos dessa decisão porque se faz necessária, entanto, cabe ao Congresso Nacional dar nova Redação aos incisos do artigo 5º, contudo, qualquer resolução, será mais um adorno na Lei Maior. 44444 - Em 25.08.2016, o Senado Federal nos surpreendeu ao fatiar o Impeahment e a Pre- sidente cassada conquistou direitos exclusivos dos ex-Presidentes da República, honrados no exercício de seus mandatos, exceto o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não preencheu esses direitos, portanto, não pode ser considerado um Prócer. Por que o Senado acolheu uma Lei de 1950 quando temos o artigo 52, parágrafo Único da Constituição promulgada em 05.10.1988? Lamentamos essa decisão do Senado, porquanto, uma Lei não pode sobrepor a Consti- tuição. O Senado será julgado pela História. Somosumpaíscommuitasleiseautoridadesepareceumpaíssemleiseautoridades,vistoque, para aplicar as leis, faz-se necessário a existência da autoridade. Incompetência administrativa, falta de autoridade e exorbitância de imunidades, são algumas das qualificações consideradas para definir àqueles que ostentam covardia e se gabam do que não fizeram ou que não foram capazes de fazer. O legado de Anacarsis se perpetuou em nosso país, consequentemente, só em sonhos de- paramos com os mãos limpas. “As leis são como teias de aranha, os pequenos insetos prendem- se nelas e os grandes rasgam-na sem custos”. Por que a injustiça ocupa o lugar do Direito e a iniquidade ocupa o lugar da Justiça? Quando nosso país revelará sua Justiça? Apesar dos dissabores encontramos na nossa Independência e República, ambas, procla- madas no grito e sem incruento, o bálsamo que nos acalenta na nossa jornada. Somos um país gigante pela própria natureza, belo, forte e deitado em berço esplêndido. Segundo historiadores, descoberto por acaso e, em sua ocupação, nos tornamos descen- dentes de avô ladrão, bisavô negreiro e tataravô degredado. Com todas as agruras, continuamos desembaraçando os fios de nosso destino, alimentando esperanças–âncoradaalma-portermos,emquepeseasdificuldades,nossaCartaMagnapromulgada sob a proteção de DEUS – galardão para nos orgulharmos e regozijarmos.(24/10) CARTA MAGNA- 28 ANOS DE VIDASO FAB George Ferreira da Silva Desde 1969, quando foram transformados em Empresa Brasileira de Correios e Te- légrafos – os Correios chegaram a se constituir emórgãopúblicofederaldemaiorcredibilidade junto à população brasileira e um dos melho- res correios do mundo, ajudando a aproximar pessoas e a contribuir para o desenvolvimen- to social e econômico do país. De 2003 até o início do atual governo, a Empresa, num todo, se transformou em re- duto da prática de uma gestão político-parti- dária inconsequente. Resultados previsíveis: de lucrativa à deficitária (prejuízo de R$ 2,1 bilhões em 2015 e de R$ 1,2 bilhãonesteano); dos altos padrões de qualidade operacional aos atualmentepraticados,avaliadospelosusuários comomuitoruins;doseucaminhodeaprimora- mentofísico/estrutural/tecnológico,emtodasas suas unidades, ao estágio atual de paralisia em termos de inovação; de estrutura adequada à atual,queémastodôntica,ineficienteeineficaz; doaproveitamentoevalorizaçãoprofissionalde seu corpo técnico, que foi a base do sucesso da Empresa,ao“animus”presentenosdiasdehoje CARTA DOS BRASILEIROS AOS CORREIOS. CHEGARÁ A TEMPO? *Jorge Celso Gobbi defrustraçãoporveremaEmpresa,queajudaram a construir, no atual estágio. Os brasileiros, donos da Empresa, agora estão a exigir resposta para a seguinte pergunta: de quem é a responsabilidade pelo status quo em que se transformaram os Correios? Não querem respostas de governos desse período, mas de órgão federais de controle, ministério público federal e tribunais. Que essas instâncias competentes sejam acionadas pelos atuais diri- gentes e Ministério das Comunicações, a quem esta carta tem o propósito de cobrar, transmitin- do o resultado primeiro à sociedade brasileira e, em seguida, ao governo atual. E este, após iden- tificaçãodosresponsáveiscumpraoartigo37da Constituição Federal e o que determina a lei nº 8.429/92 – da Improbidade Administrativa. Nãoobstanteseusatuaispadrõesruinsde qualidade,asociedadebrasileiraesperaqueesta cartachegueatempodesalvarosCorreios.Che- gará? Na dúvida, quem sabe, o velho telegrama, que ainda existe e, parece, é mais rápido. Publi- cado no Correio do Povo –PortoAlegre/RS * Funcionário do Correio há 42 anos A HISTÓRIA COMO CONSELHEIRA No momento em que o mundo está per- plexo com a eleição do novo presidente dos Estados Unidos, um pouco de História poderia ajudar para uma visão mais positiva desse acontecimento. Em 1947, logo após o términoda2ªGM,oPresidenteHarryTruman (1945/1953), um Democrata, colocou em execução um Programa de Recuperação Eu- ropéia - que recebeu a denominação de Pla- no Marshall - com o objetivo de criar condi- ções para a reconstrução e a recuperação econômica dos países que estavam des- truídos após o conflito. Em 1953 grande parte da Europa já apresentava sinais con- cretos do acerto desse Plano que gerou enormes benefícios tanto para os EUA, co- mo para os países que foram favorecidos. Pois bem, hoje, poderia caber a um Republi- cano, o Presidente Donald Trump, recém Cel Carlos de Souza Scheliga eleito - com sua visão e experiência de ho- mem de negócios - repetir aquele modelo vitorioso, contribuindo positivamente para a Reconstrução e Recuperação dos países que estão sendo seriamente afetados pelas ações nefastas do Estado Islâmico, tanto os europeus que sofrem com as imigrações gi- gantescas que os acometem, bem como as nações (Síria e Iraque) que estão sendo des- truídas pelos combates e ataques aéreos que estão sofrendo. Se ele assim o fizer pas- sará para a História, contribuindo para a paz social da Europa, o retorno dos des- locados para reconstruírem seus países e suas cidades de origem, bem como para os efeitos benéficos para economia ameri- cana. Basta consultar a História e…. uma boa assessoria. (02/12) Rio de Janeiro Recife/PE A
  • 14. 8Nº 234 - Dezembro/2016 14 FEBFEBFEBFEBFEB FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA AAcademia de História Militar Ter- restredoBrasil–SeçãoRiodeJanei- ro, presidida pelo professor Israel Blaj- berg, realizou sessão solene de posse de acadêmicos no Auditório da Maioridade de D. Pedro, no CEPHiMEx – Espaço Cultural Laguna que, no passado, serviu de resi- dência oficial do Ministro da Guerra e, mais tarde do Co- mandante do 1º. Exército. Na ocasião o engenhei- ro Marcos Moretzsohn Renault Coelho foi empossado na “Ca- deira Marechal João Baptista Mascarenhas de Moraes”, sen- do recebido com saudação do coronel Claudio Skora Rosty. O homena- geado é o atual Presidente da Associa- ção Nacional dos Veteranos da Força Ex- pedicionáriaBrasileira–RegionaldeBelo Horizonte-ANVFEBBHetambémdaAs- sociação Brasileira de Preservadores de Viaturas Militares – ABPVM. Descende do Ministro da Fazenda de Afonso Pena, DavidMoretzsohnCampista(1863-1911), que teria sido candidato a sucessão pre- sidencial, não fosse ele judeu, o que o impediu de concorrer. Outro descenden- te de David Moretzsohn Campista, e pri- mo de Marcos,foioTenenteR/2deInfanta- Marcos Moretzsohn Renault Coelho é empossado na Academia de História Militar Terrestre do Brasil ria Humberto Moretzsohn Brandi, co- mandantedo2º.Pelotãoda3ª.Ciado1º.RI – Regimento Sampaio – a primeira tropa brasileiraealiadaaocupar e instalar-se na crista do Monte Castello, em 21 de feve- reiro de 1945, a maior glória daFEBna2ª.GuerraMundi- al. Um mês depois, foi ferido em ação no Monte Belvede- re, tendo recebido a “Meda- lha Sangue do Brasil”. A aposição do colar no novo acadêmico foi feita pelo Cel. Cláudio Moreira Bento, Presidente da Fede- ração das Academias de His- tória Militar Terrestre do Brasil e pelos pais do homenageado, Dr. Edison Renault Coelho e Letícia Mo- retzsohn Renault Coelho. Na mesma Sessão Solene também foram empossados como Presidentes de Honra da entidade as seguintes au- toridades: General de Exército Walter Souza Braga Netto – Comandante Mili- tar do Leste, General de Brigada Seve- rino de Ramos Bento da Paixão – Dire- tor do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército e General de Brigada Richard Fernandez Nunes – Comandante da ECEME. Com a presença do Coman- dante da 4ª Região Militar, generaldeDivisãoWalmirAlmada Schneider Filho, que passou em revista o grupamento da AREB, composto por 130 homens, foi comemorado no sábado 17 de de- zembro, o Dia do Reservista, cuja data oficial é 16 de dezembro. A concentração aconteceu na rua Timbiras defronte ao Quartel do 12º Batalhão de Infantaria. Após a revista, houve o deslocamento do comboio composto por 16 viatu- ras militares antigas com sirenes ligadas, faróis acesos, algumas portando faixas com os seguintes dizeres: Reservistas, Puro sentimento patriótico; 16 de dezembro, Dia do Reservista; Servir à pátria é um privilégio; Olavo Bilac, patrono dos reservistas. Com início às 11 horas, foi percorrido o seguinte itinerário; rua Timbiras, Av. Ama- zonas, Praça Raul Soares, Av. Olegário Maciel, rua Caetés, Av. Afonso Pena, Av. Getúlio Vargas, Av. Cristovão Colombo, contorno da Praça da Liberdade, Av. Cristovão Colombo, Av. Contorno e rua Timbiras, retornando ao aquartelamento ao meio dia. Durante o deslocamento, em velocidade reduzida, foram aplaudidos e re- ceberam o carinho e o apoio espontâneo da população belorizontina. Participou deste desfile o Cel. Reynaldo De Biasi, ex-comandante do 12BI e atual presidente do Grupo Inconfidência, que teve também as presenças dos Coronéis Laurence, comandante do 12ºB.I. , Miguez, do Jornal Inconfidência, vereador Picinnini da P.M.M.G. e do Capitão Barros, Presidente da Abemifa. Agradecemos ao Cel. Laurence pelo apoio logístico, ao Comando do BPTRAN pelo apoio dos batedores, à BHTRANS e Guarda Municipal. Após o desfile foi servido um churrasco no 12º B.I. e distribuida uma pequenalembrança,muitooriginal,umagarrafadevinhobrancocomorótulodaAREB e as frases : Uma Reserva Especial a Serviço da Pátria e SI VIS PACEM PARA BELLUM. E assim, foi encerrado festivamente o Dia do Reservista. * Vice Presidente. Foi o Fundador da AREB- Associação dos Reservistas do Brasil. DIADO RESERVISTA* João de Souza Armani GERCOM-NO NR: Por falha nossa, deixou de ser publicado o nome do autor de "Porque a 148ª Divisão Alemã se entregou somente aos brasileiros na Itália"? (Inconfidên- cia, nº 232 de 31 de outubro): O Historiador e Professor Cel Hiram Reis e Silva a quem cumprimentamos e nos desculpamos.