SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 47
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO DE
SISTEMAS DE SAÚDE
Módulo sobre Redes de Atenção à Saúde
SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO
É um sistema segmentado, composto por três sub-
sistemas:
• Sistema Público - SUS
• Sistema Privado Suplementar
• Atividades sustentadas por pagamento direto dos
cidadãos
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
• CRIAÇÃO RECENTE
• SISTEMA EM PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
• PRINCIPIOS: UNIVERSALIDADE
EQUIDADE
INTEGRALIDADE
• DIRETRIZES: HIERAQUIZAÇÃO
DESCENTRALIZAÇÃO/ REGIONALIZAÇÂO
CONTROLE SOCIAL
• APRESENTA UM CONJUNTO DE AVANÇOS E DE DESAFIOS
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
AVANÇOS OBSERVADOS
• Oferta de serviços de saúde a milhões de brasileiros
anteriormente excluídos do sistema.
• Estruturação de rede diversificada de ações e
serviços de saúde presente mesmo que de forma
não uniforme, em todo o território nacional.
• Grande produção de ações e serviços de saúde com
contribuições significativas na melhoria do estado
de saúde dos brasileiros.
Produção anual do SUS
DATASUS
• 11 milhões de internações hospitalares
• 1,6 bilhão de procedimentos de at. Básica
• 370 milhões de consultas médicas
• 1,9 milhões de parto
• 490 milhões de exames laboratoriais
• 1,8 milhão de tomografias
• 13 milhões de ultra-sonografia
• 136 milhões de doses de vacina
• 14 mil transplantes
O SUS RESPONDE DE FORMA
ADEQUADA AS NECESSIDADES DE
SAÚDE DOS BRASILEIROS NA
ATUALIDADE?
QUESTIONAMENTOS
• O SUS estimula o auto cuidado e garante de
continuidade no atendimento aos portadores de
condições crônicas?
• As práticas de promoção da saúde são estimuladas?
• A atenção básica está bem estruturada em todo o
território nacional?
• Os serviços de urgência e emergência são
adequados?
• Os serviços especializados e a retaguarda necessária
para o diagnóstico são acessíveis?
• Qual a qualidade do cuidado ofertado pelo SUS?
PRINCIPAIS FRAGILIDADES RELATIVAS AO
MODELO DE ATENÇÃO NO SUS
• Baixa capacidade resolutiva da atenção primária
• Sobrecarga dos serviços de urgência e emergência.
• Limites no acesso do paciente aos serviços ambulatoriais e
hospitalares especializados.
• Dificuldades na utilização do SADT
• Fragilidade dos mecanismos de articulação entre as
unidades funcionais do sistema
MODELO FRAGMENTADO
SUS
Embora esteja alicerçado em princípios e
diretrizes próprios de um sistema integrado,
constitui-se, atualmente, em um sistema
fragmentado de atenção a saúde.
SISTEMAS DE SAÚDE FRAGMENTADOS
1. Constituídos por unidades funcionais de atenção à saúde
isoladas, que não se comunicam umas com as outras ou o
fazem de maneira informal.
2. Serviços com lógicas de atenção diferentes, trabalhando de
forma independente.
3. A oferta de atenção é realizada de forma episódica. Não são
adequados para o acompanhamento contínuo dos usuários
4. Baixa valorização da atenção básica
5. Atendimento centrado no médico
6. Pouco envolvimento da família, comunidade e de outros
setores públicos ou organizações da sociedade civil
7. Paciente entendido como receptor de informações
No SUS a fragmentação extrapola o âmbito
sistêmico e também está presente nos serviços
de saúde e nas práticas profissionais.
1.Desorganização interna dos serviços com fragilidades
na estrutura gerencial/ corpo funcional/ processos de
trabalho favorecendo, inclusive, a falta de integração da
equipe profissional
2.Baixa utilização de tecnologias de gestão do cuidado
3.Vários tipos de comprometimento na relação
profissionais - usuários
SISTEMAS DE SAÚDE INTEGRADOS
• Organizam-se através de um conjunto coordenado
de unidades funcionais de atenção a saúde
RAS
• Utilizam vários mecanismos de integração
assistencial
• Considera o paciente como protagonista de seu
plano de cuidado
• Valoriza a participação do paciente, da família, da
comunidade.
• Adequados para a oferta de atenção contínua e
integral.
Propostas para superação da fragmentação
sistêmica
Estruturação de redes de atenção a
saúde
O QUE SÃO REDES?
REDES
• Diferentes organizações e atores vinculados
entre si a partir do objetivos comuns
REDES
Estruturas policêntricas, envolvendo diferentes atores, organizações
ou nódulos
vinculados entre si a partir do estabelecimento e manutenção de
objetivos comuns e de uma dinâmica gerencial compatível e
adequada*.
*O desafio da gestão das redes de políticas - Sonia Maria Fleury Teixeira
A organização de redes na atualidade é
favorecida por:
 Globalização econômica alterando os processos produtivos e
de gestão
 Reforma do setor público imprimindo mudanças na relação
estado/sociedade e favorecendo novos modelos de gestão
 Desenvolvimento tecnológico na área de informação e
comunicação
A organização de redes de gestão apresenta
como desafio o desenvolvimento de novos
processos que contemplem:
 Mecanismos decisórios coletivos
 Novas formas de distribuição de recursos
 Novas instâncias e instrumentos de negociação e de
estabelecimento de consensos
 Novas regras de atuação
Utilização do conceito de rede no SUS
em relação a gestão
REDE DE GESTÃO
A conformação de redes interfederativas de gestão é inerente
ao SUS desde sua criação pela Constituição de 88
Descentralização
Participação do setor privado
Participação social
O SUS exigiu a definição de novos mecanismos e
instrumentos de gestão para favorecer:
Gestão tripartite
Gestão por consensos
Participação social
Articulação entre entidades públicas/da
sociedade civil/privadas
MECANISMOS E INSTRUMENTOS DE GESTÃO DO SUS
 Conferências de Saúde
 Conselhos de Saúde
 Espaços de negociação e pactuação intergestores CIB/CIT
 NOBs/ NOAS
 PPI/PDI/PDR
 Pactos pela Saúde
 Etc.
PACTO DE GESTÃO
 Gestão compartilhada
 Gestão colegiada reforça a configuração
 Pactuação de
 Co-financiamento rede interfederativa de
 Construção de consensos gestão
 Descentralização/regionalização
 Negociação
 Controle social
Utilização do conceito de rede no SUS
em relação a organização da atenção
ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE
 Rede por tipo de unidade de saúde/ nível do sistema:
rede de centros de saúde
rede ambulatorial
rede hospitalar
rede de serviços de urgência e emergência etc
 Redes temáticas(organizada por agravo/risco/faixa etária/gênero):
rede de atenção a saúde da mulher
rede de atenção ao idoso
rede de atenção aos portadores de diabetes
rede de oncologia
etc
 Sistema em rede – REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE
VISÃO UNIDIMENSIONAL
NIVEL SECUNDÁRIO
NIVEL PRIMÁRIO
NIVEL
TERCIÁRIO
NIVEL SECUNDÁRIO
NIVEL PRIMÁRIO
NIVEL
TERCIÁRIO
Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007
REDES DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007
REDES TEMÁTICAS
Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007
SISTEMA EM REDE
REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE
Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007
SISTEMA EM REDE
REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE
Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007
CONCEITO DE REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
PESS/NEPP/UNICAMP - 2008
“Arranjos organizativos de unidades funcionais de
atenção à saúde e de apoio diagnóstico e terapêutico
onde se desenvolvem procedimentos de diferentes
densidades tecnológicas que, integradas por meio de
sistemas logísticos,de apoio e de gestão, buscam
garantir a integralidade do cuidado” (PESS/NEPP/UNICAMP)
CONCEITO DE REDE INTEGRADA DE SERVIÇOS DE SAÚDE -
OPAS 2010
“uma rede de organizações que presta, ou faz esforços
para prestar, serviços de saúde equitativos e integrais
a uma população definida, e que está disposta a
prestar contas por seus resultados clínicos e
econômicos e pelo estado de saúde da população a
que serve” - in Redes Integradas de Servicios de Salud - SERIE La Renovación de la Atención
Primaria de Salud en las Américas nº4 – OPAS 2010
CONCEITO DE REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE - MS 2010
PORTARIA GM/MS Nº 4.279 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010
“A Rede de Atenção à Saúde é definida como arranjos organizativos
de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas,
que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de
gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado.
O objetivo da RAS é promover a integração sistêmica, de ações e
serviços de saúde com provisão de atenção contínua, integral, de
qualidade, responsável e humanizada, bem como incrementar o
desempenho do Sistema, em termos de acesso, equidade, eficácia
clínica e sanitária; e eficiência econômica.
Caracteriza-se pela formação de relações horizontais entre os
pontos de atenção com o centro de comunicação na Atenção
Primária à Saúde (APS), pela centralidade nas necessidades em
saúde de uma população, pela responsabilização na atenção
contínua e integral, pelo cuidado multiprofissional, pelo
compartilhamento de objetivos e compromissos com os resultados
sanitários e econômicos.”
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
componentes
• PONTOS DE ATENÇÃO
• PONTOS DE APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO
• SISTEMAS de APOIO:
1. sistema de regulação do acesso.
2. sistema de transporte sanitário.
3. sistema apoio a informação e comunicação
4. sistema de manutenção de edificações e equipamentos de saúde
5. sistema de aquisição, armazenamento e distribuição de insumos e materiais
• SISTEMA DE GESTÃO
PONTOS DE ATENÇÃO
• Unidades funcionais onde se ofertam ações e serviços de saúde voltados
à atenção de grupos populacionais específicos. São exemplos de pontos
de atenção à saúde: o serviço de atendimento domiciliar terapêutico, as
unidades básicas de saúde, as unidades ambulatoriais especializadas, os
centros de apoio psicossocial, os centros cirúrgicos, o prontos-socorros,
etc. Em um mesmo “serviço de saúde” podem existir vários pontos de
atenção.
PONTOS DE APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO
• Unidades funcionais onde são ofertados serviços técnicos de apoio
diagnóstico e terapêutico, incluindo os serviços diagnósticos por
imagem; por métodos gráficos; de patologia e análises clinicas; de
assistência farmacêutica; e, de reabilitação entre outros.
SISTEMAS DE APOIO
Conjunto de ações e atividades de suporte à Rede de Atenção à Saúde,
que propiciam o próprio funcionamento da rede e a facilidade de acesso
dos usuários. Incluem sistemas de transporte sanitário; sistemas de
apoio a informação e comunicação; sistema de regulação do acesso;
sistema de manutenção de edificações e equipamentos de saúde; e,
sistema de aquisição, armazenamento e distribuição de insumos e
materiais
SISTEMAS DE GESTÃO
• Conjunto de ações e atividades organizadas especificamente
para possibilitar a governabilidade e o gerenciamento da
Rede de Atenção à Saúde, incluindo instâncias, processos e
instrumentos de gestão.
ORGANIZAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
eixos norteadores no âmbito sistêmico
 ORGANIZAÇÃO LOCO-REGIONAL
 ATENÇÃO BÁSICA SOB RESPONSABILIDADE DOS MUNICÍPIOS, ALTAMENTE
QUALIFICADA, RESOLUTIVA E ORGANIZADORA DO SISTEMA
 ATENÇÃO ESPECIALIZADA (AMBULATORIAL E HOSPITALAR) E DE URGENCIA E
EMERGENCIA, ORGANIZADAS EM FUNÇÃO DAS DEMANDAS REGIONAIS
INDEPENDENTE DAS UNIDADES PRESTADORAS ESTAREM LOCALIZADAS E SOB
GESTÃO DE UM DADO MUNICÍPIO
 ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE SAÚDE PUBLICA À PARTIR DE CONSENSOS
REGIONAIS
 DIVERSIDADE DE PONTOS DE ATENÇÃO
 ORGANIZAÇÃO REGIONAL DOS PONTOS DE APOIO DIAGNÓSTICO E
TERAPÊUTICOS
 SISTEMAS DE APOIO DE CARATER REGIONAL
 SISTEMA DE GOVERNANÇA REGIONAL QUE RESPEITE A AUTONOMIA DOS ENTES
FEDERATIVOS:
CONSTRUÇÃO E PACTUAÇÃO DE CONSENSOS
ESTRUTURAS COLEGIADAS REGIONAIS
ORGANIZAÇÃO DE REDES
REGIONAIS DE ATENÇÃO A
SAÚDE
REGIONALIZAR PARA QUE?
1. Superar fragilidades do processo de municipalização
2. Imprimir maior racionalidade na oferta de procedimentos
especializados:
 respeitando a lógica de escala na produção desses procedimentos e
portanto evitando o desperdício de recursos;
 favorecendo o acesso;
 organizando os “fluxos reais”
 qualificando e aumentando a eficiência da atenção especializada e do
SADT
REGIONALIZAÇÃO DO SUS
 O processo de regionalização do SUS deve considerar
diferentes dimensões relacionadas a aspectos
demográficos, geográficos, socioculturais e econômicos,
respeitando as características de cada região.
 No processo de regionalização as redes de atenção à
saúde devem ser entendidas como elementos
constitutivos de sistemas loco-regionais de saúde, que
devem se integrar e se complementar.
REGIONALIZAÇÃO DO SUS
 constitui-se no eixo norteador de desenvolvimento do SUS
para a próxima década;
 é favorecida pelo Pacto de Gestão;
 deve respeitar as diversidades existentes no país
 concretiza-se através da organização de RRAS
PACTO DE GESTÃO
 Reafirma a Regionalização como uma diretriz do Sistema Único de Saúde.
 Não propõe nenhum desenho ou modelo padrão de Região de Saúde.
 Propõe que cada CIB estabeleça o desenho mais apropriado de dessas
regiões para garantir o acesso com qualidade às ações e serviços de saúde
respeitando as necessidades de saúde e a capacidade de oferta de
serviços de saúde existentes .
 Propõe a constituição de um espaço permanente de pactuação e co-gestão
solidária e cooperativa por meio de um Colegiado de Gestão Regional que
deve assegurar a presença de todos os gestores de saúde dos municípios
que compõem a região e da representação estadual.
REGIONALIZAÇÃO
“processo de constituição de regiões sanitárias, nas
quais se organizam redes regionalizadas de atenção à
saúde, visando a garantir a universalidade do acesso, a
eqüidade, a integralidade e a resolubilidade das ações e
serviços de saúde.”
Estruturação de RRAS no SUS
• Imprime maior racionalidade ao sistema
• Contribui para a superação da fragmentação
• Respeita as diversidades regionais
• Envolve necessariamente, a articulação de
serviços (pontos de atenção /unidades funcionais)
sob gestão de instâncias representativas de
diferentes entes federativos.
• Favorece o acesso e a integralidade
• Constitui-se no grande desafio do SUS para a
próxima década
A estruturação de RRAS exige intervenções em
três dimensões:
1. Sistêmica
2. Serviços de saúde
3. Práticas profissionais.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a SUS.ppt

Modelo de atenção integral à saúde
Modelo de atenção integral à saúdeModelo de atenção integral à saúde
Modelo de atenção integral à saúdeferaps
 
AULA 2 - Princípios da Administração Pública.pdf
AULA 2 - Princípios da Administração Pública.pdfAULA 2 - Princípios da Administração Pública.pdf
AULA 2 - Princípios da Administração Pública.pdfbomfimrosimeirelima
 
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICAPOLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICARosane Domingues
 
Redes de atenção à saúde
Redes de atenção à saúdeRedes de atenção à saúde
Redes de atenção à saúdeRicardo Nunes
 
Cartilha humanizasus
Cartilha humanizasusCartilha humanizasus
Cartilha humanizasusYasmin Mattos
 
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdfNOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdfSamara165561
 
saude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptx
saude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptxsaude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptx
saude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptxEmanuellaFreitasDiog
 
Redes de atenção à saúde
Redes de atenção à saúdeRedes de atenção à saúde
Redes de atenção à saúdeJacirenne
 
aulasusjanaina-130806130602-phpapp01.pptx
aulasusjanaina-130806130602-phpapp01.pptxaulasusjanaina-130806130602-phpapp01.pptx
aulasusjanaina-130806130602-phpapp01.pptxBrbaraSobral4
 
ATENÇÃO-PRIMÁRIA-Á-SAÚDE-E-ESTRATÉGIA-SAÚDE-DA-FAMÍLIA.pdf
ATENÇÃO-PRIMÁRIA-Á-SAÚDE-E-ESTRATÉGIA-SAÚDE-DA-FAMÍLIA.pdfATENÇÃO-PRIMÁRIA-Á-SAÚDE-E-ESTRATÉGIA-SAÚDE-DA-FAMÍLIA.pdf
ATENÇÃO-PRIMÁRIA-Á-SAÚDE-E-ESTRATÉGIA-SAÚDE-DA-FAMÍLIA.pdfKelengomez
 

Semelhante a SUS.ppt (20)

Modelo de atenção integral à saúde
Modelo de atenção integral à saúdeModelo de atenção integral à saúde
Modelo de atenção integral à saúde
 
AULA 2 - Princípios da Administração Pública.pdf
AULA 2 - Princípios da Administração Pública.pdfAULA 2 - Princípios da Administração Pública.pdf
AULA 2 - Princípios da Administração Pública.pdf
 
Cartilha da pnh
Cartilha da pnhCartilha da pnh
Cartilha da pnh
 
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICAPOLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA
 
Rede de atenção
Rede de atençãoRede de atenção
Rede de atenção
 
Redes de atenção à saúde
Redes de atenção à saúdeRedes de atenção à saúde
Redes de atenção à saúde
 
Módulo 1 - aula 1
Módulo 1 - aula 1Módulo 1 - aula 1
Módulo 1 - aula 1
 
Cartilha humanizasus
Cartilha humanizasusCartilha humanizasus
Cartilha humanizasus
 
Modelo de atenção à saúde
Modelo de atenção à saúdeModelo de atenção à saúde
Modelo de atenção à saúde
 
Um sistema de saúde autoeducável centrado na criação de valor
Um sistema de saúde autoeducável centrado na criação de valorUm sistema de saúde autoeducável centrado na criação de valor
Um sistema de saúde autoeducável centrado na criação de valor
 
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdfNOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
NOTA TÉCNICA-saude-mulher-gestacao-parto-puerperio.pdf
 
Desafios para o fortalecimento da AB no SUS
Desafios para o fortalecimento da AB no SUSDesafios para o fortalecimento da AB no SUS
Desafios para o fortalecimento da AB no SUS
 
saude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptx
saude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptxsaude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptx
saude coletiva - unidade 2 [Salvo automaticamente].pptx
 
Redes de atenção à saúde
Redes de atenção à saúdeRedes de atenção à saúde
Redes de atenção à saúde
 
Ras
RasRas
Ras
 
aulasusjanaina-130806130602-phpapp01.pptx
aulasusjanaina-130806130602-phpapp01.pptxaulasusjanaina-130806130602-phpapp01.pptx
aulasusjanaina-130806130602-phpapp01.pptx
 
SUS - Aula
SUS - AulaSUS - Aula
SUS - Aula
 
Slides grupo8
Slides grupo8Slides grupo8
Slides grupo8
 
AULA SUS
AULA SUSAULA SUS
AULA SUS
 
ATENÇÃO-PRIMÁRIA-Á-SAÚDE-E-ESTRATÉGIA-SAÚDE-DA-FAMÍLIA.pdf
ATENÇÃO-PRIMÁRIA-Á-SAÚDE-E-ESTRATÉGIA-SAÚDE-DA-FAMÍLIA.pdfATENÇÃO-PRIMÁRIA-Á-SAÚDE-E-ESTRATÉGIA-SAÚDE-DA-FAMÍLIA.pdf
ATENÇÃO-PRIMÁRIA-Á-SAÚDE-E-ESTRATÉGIA-SAÚDE-DA-FAMÍLIA.pdf
 

Último

Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãos62vfyjhrm
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfVeronicaMauchle
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.EndrewAcacio
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 

Último (15)

Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislação
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 

SUS.ppt

  • 1. CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO DE SISTEMAS DE SAÚDE Módulo sobre Redes de Atenção à Saúde
  • 2. SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO É um sistema segmentado, composto por três sub- sistemas: • Sistema Público - SUS • Sistema Privado Suplementar • Atividades sustentadas por pagamento direto dos cidadãos
  • 3. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE • CRIAÇÃO RECENTE • SISTEMA EM PROCESSO DE CONSTRUÇÃO • PRINCIPIOS: UNIVERSALIDADE EQUIDADE INTEGRALIDADE • DIRETRIZES: HIERAQUIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO/ REGIONALIZAÇÂO CONTROLE SOCIAL • APRESENTA UM CONJUNTO DE AVANÇOS E DE DESAFIOS
  • 4. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE AVANÇOS OBSERVADOS • Oferta de serviços de saúde a milhões de brasileiros anteriormente excluídos do sistema. • Estruturação de rede diversificada de ações e serviços de saúde presente mesmo que de forma não uniforme, em todo o território nacional. • Grande produção de ações e serviços de saúde com contribuições significativas na melhoria do estado de saúde dos brasileiros.
  • 5. Produção anual do SUS DATASUS • 11 milhões de internações hospitalares • 1,6 bilhão de procedimentos de at. Básica • 370 milhões de consultas médicas • 1,9 milhões de parto • 490 milhões de exames laboratoriais • 1,8 milhão de tomografias • 13 milhões de ultra-sonografia • 136 milhões de doses de vacina • 14 mil transplantes
  • 6. O SUS RESPONDE DE FORMA ADEQUADA AS NECESSIDADES DE SAÚDE DOS BRASILEIROS NA ATUALIDADE?
  • 7. QUESTIONAMENTOS • O SUS estimula o auto cuidado e garante de continuidade no atendimento aos portadores de condições crônicas? • As práticas de promoção da saúde são estimuladas? • A atenção básica está bem estruturada em todo o território nacional? • Os serviços de urgência e emergência são adequados? • Os serviços especializados e a retaguarda necessária para o diagnóstico são acessíveis? • Qual a qualidade do cuidado ofertado pelo SUS?
  • 8. PRINCIPAIS FRAGILIDADES RELATIVAS AO MODELO DE ATENÇÃO NO SUS • Baixa capacidade resolutiva da atenção primária • Sobrecarga dos serviços de urgência e emergência. • Limites no acesso do paciente aos serviços ambulatoriais e hospitalares especializados. • Dificuldades na utilização do SADT • Fragilidade dos mecanismos de articulação entre as unidades funcionais do sistema MODELO FRAGMENTADO
  • 9. SUS Embora esteja alicerçado em princípios e diretrizes próprios de um sistema integrado, constitui-se, atualmente, em um sistema fragmentado de atenção a saúde.
  • 10. SISTEMAS DE SAÚDE FRAGMENTADOS 1. Constituídos por unidades funcionais de atenção à saúde isoladas, que não se comunicam umas com as outras ou o fazem de maneira informal. 2. Serviços com lógicas de atenção diferentes, trabalhando de forma independente. 3. A oferta de atenção é realizada de forma episódica. Não são adequados para o acompanhamento contínuo dos usuários 4. Baixa valorização da atenção básica 5. Atendimento centrado no médico 6. Pouco envolvimento da família, comunidade e de outros setores públicos ou organizações da sociedade civil 7. Paciente entendido como receptor de informações
  • 11. No SUS a fragmentação extrapola o âmbito sistêmico e também está presente nos serviços de saúde e nas práticas profissionais. 1.Desorganização interna dos serviços com fragilidades na estrutura gerencial/ corpo funcional/ processos de trabalho favorecendo, inclusive, a falta de integração da equipe profissional 2.Baixa utilização de tecnologias de gestão do cuidado 3.Vários tipos de comprometimento na relação profissionais - usuários
  • 12. SISTEMAS DE SAÚDE INTEGRADOS • Organizam-se através de um conjunto coordenado de unidades funcionais de atenção a saúde RAS • Utilizam vários mecanismos de integração assistencial • Considera o paciente como protagonista de seu plano de cuidado • Valoriza a participação do paciente, da família, da comunidade. • Adequados para a oferta de atenção contínua e integral.
  • 13. Propostas para superação da fragmentação sistêmica Estruturação de redes de atenção a saúde
  • 14. O QUE SÃO REDES?
  • 15. REDES • Diferentes organizações e atores vinculados entre si a partir do objetivos comuns
  • 16. REDES Estruturas policêntricas, envolvendo diferentes atores, organizações ou nódulos vinculados entre si a partir do estabelecimento e manutenção de objetivos comuns e de uma dinâmica gerencial compatível e adequada*. *O desafio da gestão das redes de políticas - Sonia Maria Fleury Teixeira
  • 17. A organização de redes na atualidade é favorecida por:  Globalização econômica alterando os processos produtivos e de gestão  Reforma do setor público imprimindo mudanças na relação estado/sociedade e favorecendo novos modelos de gestão  Desenvolvimento tecnológico na área de informação e comunicação
  • 18. A organização de redes de gestão apresenta como desafio o desenvolvimento de novos processos que contemplem:  Mecanismos decisórios coletivos  Novas formas de distribuição de recursos  Novas instâncias e instrumentos de negociação e de estabelecimento de consensos  Novas regras de atuação
  • 19. Utilização do conceito de rede no SUS em relação a gestão
  • 20. REDE DE GESTÃO A conformação de redes interfederativas de gestão é inerente ao SUS desde sua criação pela Constituição de 88 Descentralização Participação do setor privado Participação social
  • 21. O SUS exigiu a definição de novos mecanismos e instrumentos de gestão para favorecer: Gestão tripartite Gestão por consensos Participação social Articulação entre entidades públicas/da sociedade civil/privadas
  • 22. MECANISMOS E INSTRUMENTOS DE GESTÃO DO SUS  Conferências de Saúde  Conselhos de Saúde  Espaços de negociação e pactuação intergestores CIB/CIT  NOBs/ NOAS  PPI/PDI/PDR  Pactos pela Saúde  Etc.
  • 23. PACTO DE GESTÃO  Gestão compartilhada  Gestão colegiada reforça a configuração  Pactuação de  Co-financiamento rede interfederativa de  Construção de consensos gestão  Descentralização/regionalização  Negociação  Controle social
  • 24. Utilização do conceito de rede no SUS em relação a organização da atenção
  • 25. ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE  Rede por tipo de unidade de saúde/ nível do sistema: rede de centros de saúde rede ambulatorial rede hospitalar rede de serviços de urgência e emergência etc  Redes temáticas(organizada por agravo/risco/faixa etária/gênero): rede de atenção a saúde da mulher rede de atenção ao idoso rede de atenção aos portadores de diabetes rede de oncologia etc  Sistema em rede – REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE
  • 26. VISÃO UNIDIMENSIONAL NIVEL SECUNDÁRIO NIVEL PRIMÁRIO NIVEL TERCIÁRIO NIVEL SECUNDÁRIO NIVEL PRIMÁRIO NIVEL TERCIÁRIO Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007
  • 27. REDES DE SERVIÇOS DE SAÚDE Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007
  • 29. SISTEMA EM REDE REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007
  • 30. SISTEMA EM REDE REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007
  • 31. CONCEITO DE REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE PESS/NEPP/UNICAMP - 2008 “Arranjos organizativos de unidades funcionais de atenção à saúde e de apoio diagnóstico e terapêutico onde se desenvolvem procedimentos de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas logísticos,de apoio e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado” (PESS/NEPP/UNICAMP)
  • 32. CONCEITO DE REDE INTEGRADA DE SERVIÇOS DE SAÚDE - OPAS 2010 “uma rede de organizações que presta, ou faz esforços para prestar, serviços de saúde equitativos e integrais a uma população definida, e que está disposta a prestar contas por seus resultados clínicos e econômicos e pelo estado de saúde da população a que serve” - in Redes Integradas de Servicios de Salud - SERIE La Renovación de la Atención Primaria de Salud en las Américas nº4 – OPAS 2010
  • 33. CONCEITO DE REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE - MS 2010 PORTARIA GM/MS Nº 4.279 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010 “A Rede de Atenção à Saúde é definida como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. O objetivo da RAS é promover a integração sistêmica, de ações e serviços de saúde com provisão de atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada, bem como incrementar o desempenho do Sistema, em termos de acesso, equidade, eficácia clínica e sanitária; e eficiência econômica. Caracteriza-se pela formação de relações horizontais entre os pontos de atenção com o centro de comunicação na Atenção Primária à Saúde (APS), pela centralidade nas necessidades em saúde de uma população, pela responsabilização na atenção contínua e integral, pelo cuidado multiprofissional, pelo compartilhamento de objetivos e compromissos com os resultados sanitários e econômicos.”
  • 34. REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE componentes • PONTOS DE ATENÇÃO • PONTOS DE APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO • SISTEMAS de APOIO: 1. sistema de regulação do acesso. 2. sistema de transporte sanitário. 3. sistema apoio a informação e comunicação 4. sistema de manutenção de edificações e equipamentos de saúde 5. sistema de aquisição, armazenamento e distribuição de insumos e materiais • SISTEMA DE GESTÃO
  • 35. PONTOS DE ATENÇÃO • Unidades funcionais onde se ofertam ações e serviços de saúde voltados à atenção de grupos populacionais específicos. São exemplos de pontos de atenção à saúde: o serviço de atendimento domiciliar terapêutico, as unidades básicas de saúde, as unidades ambulatoriais especializadas, os centros de apoio psicossocial, os centros cirúrgicos, o prontos-socorros, etc. Em um mesmo “serviço de saúde” podem existir vários pontos de atenção.
  • 36. PONTOS DE APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO • Unidades funcionais onde são ofertados serviços técnicos de apoio diagnóstico e terapêutico, incluindo os serviços diagnósticos por imagem; por métodos gráficos; de patologia e análises clinicas; de assistência farmacêutica; e, de reabilitação entre outros.
  • 37. SISTEMAS DE APOIO Conjunto de ações e atividades de suporte à Rede de Atenção à Saúde, que propiciam o próprio funcionamento da rede e a facilidade de acesso dos usuários. Incluem sistemas de transporte sanitário; sistemas de apoio a informação e comunicação; sistema de regulação do acesso; sistema de manutenção de edificações e equipamentos de saúde; e, sistema de aquisição, armazenamento e distribuição de insumos e materiais
  • 38. SISTEMAS DE GESTÃO • Conjunto de ações e atividades organizadas especificamente para possibilitar a governabilidade e o gerenciamento da Rede de Atenção à Saúde, incluindo instâncias, processos e instrumentos de gestão.
  • 39. ORGANIZAÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE eixos norteadores no âmbito sistêmico  ORGANIZAÇÃO LOCO-REGIONAL  ATENÇÃO BÁSICA SOB RESPONSABILIDADE DOS MUNICÍPIOS, ALTAMENTE QUALIFICADA, RESOLUTIVA E ORGANIZADORA DO SISTEMA  ATENÇÃO ESPECIALIZADA (AMBULATORIAL E HOSPITALAR) E DE URGENCIA E EMERGENCIA, ORGANIZADAS EM FUNÇÃO DAS DEMANDAS REGIONAIS INDEPENDENTE DAS UNIDADES PRESTADORAS ESTAREM LOCALIZADAS E SOB GESTÃO DE UM DADO MUNICÍPIO  ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE SAÚDE PUBLICA À PARTIR DE CONSENSOS REGIONAIS  DIVERSIDADE DE PONTOS DE ATENÇÃO  ORGANIZAÇÃO REGIONAL DOS PONTOS DE APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICOS  SISTEMAS DE APOIO DE CARATER REGIONAL  SISTEMA DE GOVERNANÇA REGIONAL QUE RESPEITE A AUTONOMIA DOS ENTES FEDERATIVOS: CONSTRUÇÃO E PACTUAÇÃO DE CONSENSOS ESTRUTURAS COLEGIADAS REGIONAIS
  • 40. ORGANIZAÇÃO DE REDES REGIONAIS DE ATENÇÃO A SAÚDE
  • 41. REGIONALIZAR PARA QUE? 1. Superar fragilidades do processo de municipalização 2. Imprimir maior racionalidade na oferta de procedimentos especializados:  respeitando a lógica de escala na produção desses procedimentos e portanto evitando o desperdício de recursos;  favorecendo o acesso;  organizando os “fluxos reais”  qualificando e aumentando a eficiência da atenção especializada e do SADT
  • 42. REGIONALIZAÇÃO DO SUS  O processo de regionalização do SUS deve considerar diferentes dimensões relacionadas a aspectos demográficos, geográficos, socioculturais e econômicos, respeitando as características de cada região.  No processo de regionalização as redes de atenção à saúde devem ser entendidas como elementos constitutivos de sistemas loco-regionais de saúde, que devem se integrar e se complementar.
  • 43. REGIONALIZAÇÃO DO SUS  constitui-se no eixo norteador de desenvolvimento do SUS para a próxima década;  é favorecida pelo Pacto de Gestão;  deve respeitar as diversidades existentes no país  concretiza-se através da organização de RRAS
  • 44. PACTO DE GESTÃO  Reafirma a Regionalização como uma diretriz do Sistema Único de Saúde.  Não propõe nenhum desenho ou modelo padrão de Região de Saúde.  Propõe que cada CIB estabeleça o desenho mais apropriado de dessas regiões para garantir o acesso com qualidade às ações e serviços de saúde respeitando as necessidades de saúde e a capacidade de oferta de serviços de saúde existentes .  Propõe a constituição de um espaço permanente de pactuação e co-gestão solidária e cooperativa por meio de um Colegiado de Gestão Regional que deve assegurar a presença de todos os gestores de saúde dos municípios que compõem a região e da representação estadual.
  • 45. REGIONALIZAÇÃO “processo de constituição de regiões sanitárias, nas quais se organizam redes regionalizadas de atenção à saúde, visando a garantir a universalidade do acesso, a eqüidade, a integralidade e a resolubilidade das ações e serviços de saúde.”
  • 46. Estruturação de RRAS no SUS • Imprime maior racionalidade ao sistema • Contribui para a superação da fragmentação • Respeita as diversidades regionais • Envolve necessariamente, a articulação de serviços (pontos de atenção /unidades funcionais) sob gestão de instâncias representativas de diferentes entes federativos. • Favorece o acesso e a integralidade • Constitui-se no grande desafio do SUS para a próxima década
  • 47. A estruturação de RRAS exige intervenções em três dimensões: 1. Sistêmica 2. Serviços de saúde 3. Práticas profissionais.