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ESTUDO DE CASO
Programa de Pós-graduação em
Gestão Pública
Profª Marilene Olivier
O que é o Estudo de Caso?
É uma investigação realizada sobre uma situação
específica, única, especial, em certos aspectos, durante
a qual se procura descobrir suas características, sua
essência.
A pesquisa deve ser focada, de modo a ter uma
compreensão profunda e interconectada de como o
objeto de pesquisa se comporta em um determinado
contexto.
O que pode se constituir objeto de
um estudo de caso?
 Um indivíduo
 Um personagem
 Um pequeno grupo
 Uma organização
 Uma comunidade
 Uma nação
O que diferencia um estudo de caso de uma
pesquisa qualitativa mais geral?
 A profundidade dos dados coletados
 O fato de o problema ser ímpar, difícil de ocorrer
 O objeto de estudo deve ser único, específico, diferente,
complexo
 A complexidade (interrelacionamento de dados, como uma rede)
 A necessidade de coletar dados de natureza diferente para se
compreender o objeto de pesquisa
 A impossibilidade de compreender o problema somente a partir
de um ângulo (interdisciplinaridade)
 A busca se dá na compreendão da dinâmica do fenômeno
Quais as características básicas de um
estudo de caso?
 O fenômeno deve ser observado em seu ambiente
natural
 Os dados são coletados utilizando-se diversos meios
 Busca responder questões: como? Por que? De que
forma? Relacionado a quê?
 A complexidade do objeto é estudada nas suas
interrelações e na sua dinâmica
 Falta de rigor
 Influência do investigador – falsas evidências ou visões
destorcidas
 Fornece pouquíssima base para generalizações
 São muito extensos e exigem muito tempo para serem
concluídos
 Muitos questionam os procedimentos adotados (pouco
claros), que abre espaço para o “vale tudo” na análise
 Caráter interpretativo dos dados (influência do
pesquisador)
 Número pequeno de unidades de amostra, cujo critério é
descrito como reconhecendo a existência de
intencionalidade
 A liberdade do texto (estilo literário)
Que tipo de crítica podem sofrer
os estudos de caso?
Validade + Confiabilidade
Como dar credibilidade aos
estudos de caso?
Validade
Capacidade que os métodos utilizados numa pesquisa
propiciam à consecução fidedigna de seus objetivos
Consiste na confiança com que se podem tirar conclusões
corretas a partir das análises realizadas
Validade aparente
Validade instrumental
Validade teórica
Validade aparente
Diz respeito ao método de pesquisa, ou seja, se ele produz o
tipo de informação desejado ou esperado
Validade instrumental
Procura a combinação entre os dados fornecidos por um
método de pesquisa e aqueles gerados por algum
procedimento alternativo, que é aceito como válido
Validade teórica
Está relacionada à legitimidade dos procedimentos da
pesquisa em termos de teoria estabelecida
(KIRK; MILLER, 1986)
Confiabilidade
Entende-se por confiabilidade a consistência com que um
procedimento de pesquisa irá avaliar um fenômeno da mesma
maneira em diferentes tentativas
Confiabilidade quixotesca
Confiabilidade diacrônica
Confiabilidade sincrônica
Confiabilidade quixotesca
Diz respeito às circunstâncias em que um único método de
observação mantém uma medida contínua
Confiabilidade diacrônica
Se refere à estabilidade de uma observação através do tempo
Confiabilidade sincrônica
Está relacionada à similaridade de diferentes observações
dentro de um mesmo período de tempo
(KIRK; MILLER, 1986)
Como obter validade e confiabilidade em
estudos de caso?
Critério Validade Confiabilidade
Reflexividade
Surpresa
Triangulação
Construção do “corpus” da pesquisa
Descrição clara, rica e detalhada
Feedback dos informantes (validação
comunicativa)
 Há maneiras de evidenciar a validade e a confiabilidade do
estudo;
 Pretende-se generalizar proposições teóricas (modelos) e
não proposições sobre populações. Nesse sentido, os
Estudos de Casos Múltiplos e/ou as replicações de um
Estudo de Caso com outras amostras podem indicar o grau
de generalização de proposições;
 Nem sempre é necessário recorrer a técnicas de coleta de
dados que exigem muito tempo. Além disso, a apresentação
do documento não precisa de ser uma narrativa detalhada.
Respostas às críticas
Problemas de escrita:
Ao usar materiais de diferentes origens e dada a análise em
profundidade que o processo implica, o estudo de caso apresenta
claramente problemas na literatura e de uma forma mais geral na
linguagem.
Estudo de caso = descrição profunda
No processo de redação, uma compreensão da forma como a
linguagem dos materiais empíricos é transformada noutra
linguagem. Ou seja, a construção teórica dos materiais empíricos,
deve ser directamente compreendida dentro de uma análise.
A escrita do estudo de caso (Hamel et al., 1993):
- a escrita deve ser livre de processos estilísticos;
- deve incluir a demonstração de conhecimentos (ex. fórmulas ou
equações);
- a linguagem deve ser irreduzível, de forma a facilitar a sua
compreensão.
Respostas às críticas = problema
Léssard-Hébert et al (1994), Yin (1994), Bogdan & Bilken (1994),
Punch (1998):
Estudo de caso único
Estudo de caso múltiplo
Stake (1995):
Estudo de caso intrínseco
Estudo de caso instrumental
Estudo de caso coletivo
Yin (1994):
Estudo de caso único global
Estudo de caso único inclusivo
Estudo de caso múltiplo global
Estudo de caso múltiplo inclusivo
Tipologia dos estudos de caso
Estudo de caso intrínseco
O interesse da investigação,
recai sobre o caso
particular.
O importante é compreender
exclusivamente o caso
particular, sem relação com
outros casos ou outras
problemáticas mais
abrangentes.
Estudo de caso coletivo
Os investigadores estudam
vários casos a fim de fazer
uma melhor análise e,
consequentemente, uma
melhor compreensão e
teorização.
Estudo de caso instrumental
O caso em si tem um interesse
mais secundário.
Distinguem-se dos intrínsecos,
porque se definem em função do
interesse por conhecer e
compreender uma problemática
mais ampla, através da
compreensão do caso particular.
O caso é o veículo para
compreender ou iluminar um
problema ou as condições que
afetam não apenas o caso
estudado, mas também outros
casos.
Estudo de caso único -
global
O foco se faz sobre o macro,
sobre o todo.
Quando não há
subunidades a serem
investigadas.
Estudo de caso inclusivo
Quando o caso apresenta
subunidades que requerem
coleta de dados e análise em
separado, para depois serem
agregados.
Estudo de caso múltiplo -
global
Estudo de caso múltiplo -
inclusivo
 É sempre intencional, procurando variações máximas em
detrimento da uniformidade (Bravo, 1998).
 Não é baseada em amostragem (Stake, 1995).
 Ao escolher o “caso” o investigador estabelece um fio
condutor lógico e racional que guiará todo o processo de
coleta de dados (Creswell, 1994).
 Não se estuda um caso para compreender outros casos, mas
para compreender o “caso”.
A amostra nos estudos de caso
1- Amostras extremas (casos únicos);
2- Amostras de casos típicos ou especiais;
3- Amostras de variação máxima, adaptadas a
diferentes condições;
4- Amostras de casos críticos;
5- Amostras de casos sensíveis ou politicamente
importantes;
6- Amostras de conveniência.
Bravo (1998), identifica seis tipos de amostras
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  • 1. ESTUDO DE CASO Programa de Pós-graduação em Gestão Pública Profª Marilene Olivier
  • 2. O que é o Estudo de Caso? É uma investigação realizada sobre uma situação específica, única, especial, em certos aspectos, durante a qual se procura descobrir suas características, sua essência. A pesquisa deve ser focada, de modo a ter uma compreensão profunda e interconectada de como o objeto de pesquisa se comporta em um determinado contexto.
  • 3. O que pode se constituir objeto de um estudo de caso?  Um indivíduo  Um personagem  Um pequeno grupo  Uma organização  Uma comunidade  Uma nação
  • 4. O que diferencia um estudo de caso de uma pesquisa qualitativa mais geral?  A profundidade dos dados coletados  O fato de o problema ser ímpar, difícil de ocorrer  O objeto de estudo deve ser único, específico, diferente, complexo  A complexidade (interrelacionamento de dados, como uma rede)  A necessidade de coletar dados de natureza diferente para se compreender o objeto de pesquisa  A impossibilidade de compreender o problema somente a partir de um ângulo (interdisciplinaridade)  A busca se dá na compreendão da dinâmica do fenômeno
  • 5. Quais as características básicas de um estudo de caso?  O fenômeno deve ser observado em seu ambiente natural  Os dados são coletados utilizando-se diversos meios  Busca responder questões: como? Por que? De que forma? Relacionado a quê?  A complexidade do objeto é estudada nas suas interrelações e na sua dinâmica
  • 6.  Falta de rigor  Influência do investigador – falsas evidências ou visões destorcidas  Fornece pouquíssima base para generalizações  São muito extensos e exigem muito tempo para serem concluídos  Muitos questionam os procedimentos adotados (pouco claros), que abre espaço para o “vale tudo” na análise  Caráter interpretativo dos dados (influência do pesquisador)  Número pequeno de unidades de amostra, cujo critério é descrito como reconhecendo a existência de intencionalidade  A liberdade do texto (estilo literário) Que tipo de crítica podem sofrer os estudos de caso?
  • 7. Validade + Confiabilidade Como dar credibilidade aos estudos de caso? Validade Capacidade que os métodos utilizados numa pesquisa propiciam à consecução fidedigna de seus objetivos Consiste na confiança com que se podem tirar conclusões corretas a partir das análises realizadas Validade aparente Validade instrumental Validade teórica
  • 8. Validade aparente Diz respeito ao método de pesquisa, ou seja, se ele produz o tipo de informação desejado ou esperado Validade instrumental Procura a combinação entre os dados fornecidos por um método de pesquisa e aqueles gerados por algum procedimento alternativo, que é aceito como válido Validade teórica Está relacionada à legitimidade dos procedimentos da pesquisa em termos de teoria estabelecida (KIRK; MILLER, 1986)
  • 9. Confiabilidade Entende-se por confiabilidade a consistência com que um procedimento de pesquisa irá avaliar um fenômeno da mesma maneira em diferentes tentativas Confiabilidade quixotesca Confiabilidade diacrônica Confiabilidade sincrônica
  • 10. Confiabilidade quixotesca Diz respeito às circunstâncias em que um único método de observação mantém uma medida contínua Confiabilidade diacrônica Se refere à estabilidade de uma observação através do tempo Confiabilidade sincrônica Está relacionada à similaridade de diferentes observações dentro de um mesmo período de tempo (KIRK; MILLER, 1986)
  • 11. Como obter validade e confiabilidade em estudos de caso? Critério Validade Confiabilidade Reflexividade Surpresa Triangulação Construção do “corpus” da pesquisa Descrição clara, rica e detalhada Feedback dos informantes (validação comunicativa)
  • 12.  Há maneiras de evidenciar a validade e a confiabilidade do estudo;  Pretende-se generalizar proposições teóricas (modelos) e não proposições sobre populações. Nesse sentido, os Estudos de Casos Múltiplos e/ou as replicações de um Estudo de Caso com outras amostras podem indicar o grau de generalização de proposições;  Nem sempre é necessário recorrer a técnicas de coleta de dados que exigem muito tempo. Além disso, a apresentação do documento não precisa de ser uma narrativa detalhada. Respostas às críticas
  • 13. Problemas de escrita: Ao usar materiais de diferentes origens e dada a análise em profundidade que o processo implica, o estudo de caso apresenta claramente problemas na literatura e de uma forma mais geral na linguagem. Estudo de caso = descrição profunda No processo de redação, uma compreensão da forma como a linguagem dos materiais empíricos é transformada noutra linguagem. Ou seja, a construção teórica dos materiais empíricos, deve ser directamente compreendida dentro de uma análise. A escrita do estudo de caso (Hamel et al., 1993): - a escrita deve ser livre de processos estilísticos; - deve incluir a demonstração de conhecimentos (ex. fórmulas ou equações); - a linguagem deve ser irreduzível, de forma a facilitar a sua compreensão. Respostas às críticas = problema
  • 14. Léssard-Hébert et al (1994), Yin (1994), Bogdan & Bilken (1994), Punch (1998): Estudo de caso único Estudo de caso múltiplo Stake (1995): Estudo de caso intrínseco Estudo de caso instrumental Estudo de caso coletivo Yin (1994): Estudo de caso único global Estudo de caso único inclusivo Estudo de caso múltiplo global Estudo de caso múltiplo inclusivo Tipologia dos estudos de caso
  • 15. Estudo de caso intrínseco O interesse da investigação, recai sobre o caso particular. O importante é compreender exclusivamente o caso particular, sem relação com outros casos ou outras problemáticas mais abrangentes. Estudo de caso coletivo Os investigadores estudam vários casos a fim de fazer uma melhor análise e, consequentemente, uma melhor compreensão e teorização. Estudo de caso instrumental O caso em si tem um interesse mais secundário. Distinguem-se dos intrínsecos, porque se definem em função do interesse por conhecer e compreender uma problemática mais ampla, através da compreensão do caso particular. O caso é o veículo para compreender ou iluminar um problema ou as condições que afetam não apenas o caso estudado, mas também outros casos.
  • 16. Estudo de caso único - global O foco se faz sobre o macro, sobre o todo. Quando não há subunidades a serem investigadas. Estudo de caso inclusivo Quando o caso apresenta subunidades que requerem coleta de dados e análise em separado, para depois serem agregados. Estudo de caso múltiplo - global Estudo de caso múltiplo - inclusivo
  • 17.  É sempre intencional, procurando variações máximas em detrimento da uniformidade (Bravo, 1998).  Não é baseada em amostragem (Stake, 1995).  Ao escolher o “caso” o investigador estabelece um fio condutor lógico e racional que guiará todo o processo de coleta de dados (Creswell, 1994).  Não se estuda um caso para compreender outros casos, mas para compreender o “caso”. A amostra nos estudos de caso
  • 18. 1- Amostras extremas (casos únicos); 2- Amostras de casos típicos ou especiais; 3- Amostras de variação máxima, adaptadas a diferentes condições; 4- Amostras de casos críticos; 5- Amostras de casos sensíveis ou politicamente importantes; 6- Amostras de conveniência. Bravo (1998), identifica seis tipos de amostras
  • 19.  Diário de campo  Entrevista  Observação  Documentos  Depoimentos  Histórica oral  Experienciação  Grupo focal Instrumentos de coleta de dados nos estudos de caso