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Outubro I 2020.
Curso de Fisioterapia.
Prof.: Lúdio Barbosa
Fisioterapia em Unidade Hospitalar
UNIDADE 3 – FUNDAMENTOS DA
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• SEÇÃO 3.2 – VENTILAÇÃO MECÂNICA II
VENTILAÇÃO MECÂNICA II
• A VM invasiva é um recurso de grande utilidade que garante a sobrevida de muitos pacientes,
que se encontram em situação grave.
• VMI (ventilação mecânica invasiva): método de substituição total ou parcial da respiração
espontânea para aqueles pacientes que apresentam quadro de IRA ou crônica agudizada.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
• Indicações de VMI
• Reanimação PCR
• Hipovetilação e apnéia
• IR devido doença pulmonar intrínseca e hipoxemia
• Falência mecânica do aparelho respiratório
• Prevenção de complicações respiratórias
• Redução do trabalho muscular respiratório e fadiga muscular
→ VM é aplicada em várias situações clínicas em que o paciente desenvolve IR, sendo incapaz de
manter os níveis de O2 e CO2 sanguíneos.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
INVASIVA
Necessário o
uso de
prótese
ventilatória
Ventilação
mecânica
invasiva (VMI)
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
• O ciclo ventilatório
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
1 – Fase Inspiratória
2 – Ciclagem
3 – Fase expiratória
4 - Disparo
• Ciclo Ventilatório
1 – Fase inspiratória: fase do ciclo em que o ventilador realiza a insuflação pulmonar, conforme as
propriedades elásticas e resistivas do pulmão;
2 – Ciclagem: transição entre a fase inspiratória e a fase expiratória;
3 – Fase expiratória: momento seguinte ao fechamento da válvula inspiratória e abertura da válvula
expiratória, permitindo que a pressão do sistema respiratório equilibre-se com a pressão expiratória
final determinada no ventilador;
4 – Disparo: mudança da fase expiratória para fase inspiratória, momento em que termina a expiração
e ocorre disparo (abertura da válvula inspiratória) do ventilador, iniciando nova fase inspiratória.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VNI)
• Curvas de fluxo
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
• Curvas de pressão
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
• Disparo a fluxo e a pressão
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA (VMI)
VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA (VMI)
Cada aluno calcular o seu volume corrente
ideal.
• Modalidades ventilatórias
→ Tipo de ajuste que vamos controlar, no caso a pressão ou a volume:
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
MODOS VENTILATÓRIOS
• Modalidades ventilatórias
→ Tipo de interação que o paciente terá com o ventilador.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
Controlado Assistido
Espontâneo
• Modalidades ventilatórias
→ Ventilação é iniciada e encerrada pelo ventilador com base nos parâmetros pré – ajustados.
→ O paciente pode disparar o ventilador e então os entram os parâmetros pré determinados no
ventilador.
→ O paciente realiza ciclos livres do controle do ventilador, apenas com parâmetros de suporte.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
Controlado
Assistido
Espontâneo
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
• VCV - modo controlado
• Determinar FR, VC e fluxo inspiratório.
• O disparo ocorre de acordo com a FR pré - estabelecida. Por exemplo, se a FR for de 12 irpm, o
disparo ocorrerá a cada 5s.
• O disparo ocorre exclusivamente por tempo.
• A ciclagem ocorre após a liberação do volume corrente pré estabelecido em velocidade
determinada pelo fluxo.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
• VCV - modo assistido-controlado
• Fr pode variar de acordo com o esforço inspiratório do paciente.
• Mantem-se fixo o VC e o fluxo.
• Caso o paciente não atinja o valor pré-determinado de sensibilidade para disparar o aparelho, este
manterá ciclos ventilatórios de acordo com a FR mínima indicada no respirador.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
• PCV - modo controlado
• Fixa-se a Fr, tempo inspiratório ou relação inspiração:expiração (I:E), e o limite de pressão
inspiratória.
• O disparo continua pré-determinado de acordo com a FR indicada, porém a ciclagem ocorre pelo
tempo inspiratório ou com a relação I:E.
• O VC passa a depender da PI pré-estabelecida, das condições de impedância do SR e do tempo ins.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
• PCV - modo assistocontrolado
• Os ciclos ocorrem conforme o esforço do paciente ultrapasse a sensibilidade pré determinada. O
Vc vai depender desse esforço.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
• SIMV – volume controlado
• Fixa-se a FR, o VC e o fluxo inspiratório, além do critério de sensibilidade do disparo do ventilador
mecânico.
• Esta modalidade permite que o ventilador envie ciclos mandatórios pré-determinados em
sincronia com o esforço do paciente.
• Os ciclos mandatórios ocorrem na janela de tempo pré-determinada (de acordo com a Fr do
SIMV), porém sincronizados com o disparo do paciente.
• Se houve apnéia, o próximo ciclo será disparado por tempo até que retornem as incursões
inspiratórias do paciente.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
• SIMV – pressão controlada
• Semelhante ao modo anterior, definindo a Fr, o tempo inspiratório ou relação I:E, limite de pressão
inspiratória e sensibilidade do ventilador.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
• PSV
• Modo espontâneo, ou seja, disparado e ciclado pelo paciente, em que o ventilador assiste à
ventilação através da manutenção de uma pressão positiva pré-determinada durante a inspiração
até que o fluxo inspiratório reduza a um nível crítico, normalmente próximo de 25% do pico de
fluxo inspiratório atingido.
• Paciente controla a FR e o tempo inspiratório, assim o volume de ar inspirado.
• VC depende do esforço inspiratório do paciente, da PS pré-estabelecida e da mecânica do SR.
• Obrigatório a presença de drive respiratório.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
• CPAP
• Ventilador permite que o paciente ventile espontaneamente, porém fornece uma pressurização
contínua durante todo o ciclo respiratório.
• Esse é um modo de ventilação espontânea não assistida pelo ventilador.
• VC depende do esforço do paciente e das condições da mecânica respiratória do pulmão e da
parede torácica.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
Ventilação mecânica

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Ventilação mecânica

  • 1.
  • 2. Outubro I 2020. Curso de Fisioterapia. Prof.: Lúdio Barbosa Fisioterapia em Unidade Hospitalar
  • 3. UNIDADE 3 – FUNDAMENTOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA • SEÇÃO 3.2 – VENTILAÇÃO MECÂNICA II
  • 5. • A VM invasiva é um recurso de grande utilidade que garante a sobrevida de muitos pacientes, que se encontram em situação grave. • VMI (ventilação mecânica invasiva): método de substituição total ou parcial da respiração espontânea para aqueles pacientes que apresentam quadro de IRA ou crônica agudizada. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
  • 7. • Indicações de VMI • Reanimação PCR • Hipovetilação e apnéia • IR devido doença pulmonar intrínseca e hipoxemia • Falência mecânica do aparelho respiratório • Prevenção de complicações respiratórias • Redução do trabalho muscular respiratório e fadiga muscular → VM é aplicada em várias situações clínicas em que o paciente desenvolve IR, sendo incapaz de manter os níveis de O2 e CO2 sanguíneos. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
  • 8. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II INVASIVA Necessário o uso de prótese ventilatória Ventilação mecânica invasiva (VMI)
  • 10. • O ciclo ventilatório VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II 1 – Fase Inspiratória 2 – Ciclagem 3 – Fase expiratória 4 - Disparo
  • 11. • Ciclo Ventilatório 1 – Fase inspiratória: fase do ciclo em que o ventilador realiza a insuflação pulmonar, conforme as propriedades elásticas e resistivas do pulmão; 2 – Ciclagem: transição entre a fase inspiratória e a fase expiratória; 3 – Fase expiratória: momento seguinte ao fechamento da válvula inspiratória e abertura da válvula expiratória, permitindo que a pressão do sistema respiratório equilibre-se com a pressão expiratória final determinada no ventilador; 4 – Disparo: mudança da fase expiratória para fase inspiratória, momento em que termina a expiração e ocorre disparo (abertura da válvula inspiratória) do ventilador, iniciando nova fase inspiratória. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
  • 12. VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VNI)
  • 13. • Curvas de fluxo VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
  • 14. • Curvas de pressão VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
  • 15. • Disparo a fluxo e a pressão VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
  • 17. VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA (VMI) Cada aluno calcular o seu volume corrente ideal.
  • 18. • Modalidades ventilatórias → Tipo de ajuste que vamos controlar, no caso a pressão ou a volume: VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II MODOS VENTILATÓRIOS
  • 19. • Modalidades ventilatórias → Tipo de interação que o paciente terá com o ventilador. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II Controlado Assistido Espontâneo
  • 20. • Modalidades ventilatórias → Ventilação é iniciada e encerrada pelo ventilador com base nos parâmetros pré – ajustados. → O paciente pode disparar o ventilador e então os entram os parâmetros pré determinados no ventilador. → O paciente realiza ciclos livres do controle do ventilador, apenas com parâmetros de suporte. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II Controlado Assistido Espontâneo
  • 21.
  • 25. • VCV - modo controlado • Determinar FR, VC e fluxo inspiratório. • O disparo ocorre de acordo com a FR pré - estabelecida. Por exemplo, se a FR for de 12 irpm, o disparo ocorrerá a cada 5s. • O disparo ocorre exclusivamente por tempo. • A ciclagem ocorre após a liberação do volume corrente pré estabelecido em velocidade determinada pelo fluxo. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
  • 27. • VCV - modo assistido-controlado • Fr pode variar de acordo com o esforço inspiratório do paciente. • Mantem-se fixo o VC e o fluxo. • Caso o paciente não atinja o valor pré-determinado de sensibilidade para disparar o aparelho, este manterá ciclos ventilatórios de acordo com a FR mínima indicada no respirador. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
  • 29. • PCV - modo controlado • Fixa-se a Fr, tempo inspiratório ou relação inspiração:expiração (I:E), e o limite de pressão inspiratória. • O disparo continua pré-determinado de acordo com a FR indicada, porém a ciclagem ocorre pelo tempo inspiratório ou com a relação I:E. • O VC passa a depender da PI pré-estabelecida, das condições de impedância do SR e do tempo ins. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
  • 31. • PCV - modo assistocontrolado • Os ciclos ocorrem conforme o esforço do paciente ultrapasse a sensibilidade pré determinada. O Vc vai depender desse esforço. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
  • 32. • SIMV – volume controlado • Fixa-se a FR, o VC e o fluxo inspiratório, além do critério de sensibilidade do disparo do ventilador mecânico. • Esta modalidade permite que o ventilador envie ciclos mandatórios pré-determinados em sincronia com o esforço do paciente. • Os ciclos mandatórios ocorrem na janela de tempo pré-determinada (de acordo com a Fr do SIMV), porém sincronizados com o disparo do paciente. • Se houve apnéia, o próximo ciclo será disparado por tempo até que retornem as incursões inspiratórias do paciente. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
  • 34. • SIMV – pressão controlada • Semelhante ao modo anterior, definindo a Fr, o tempo inspiratório ou relação I:E, limite de pressão inspiratória e sensibilidade do ventilador. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
  • 35. • PSV • Modo espontâneo, ou seja, disparado e ciclado pelo paciente, em que o ventilador assiste à ventilação através da manutenção de uma pressão positiva pré-determinada durante a inspiração até que o fluxo inspiratório reduza a um nível crítico, normalmente próximo de 25% do pico de fluxo inspiratório atingido. • Paciente controla a FR e o tempo inspiratório, assim o volume de ar inspirado. • VC depende do esforço inspiratório do paciente, da PS pré-estabelecida e da mecânica do SR. • Obrigatório a presença de drive respiratório. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II
  • 37. • CPAP • Ventilador permite que o paciente ventile espontaneamente, porém fornece uma pressurização contínua durante todo o ciclo respiratório. • Esse é um modo de ventilação espontânea não assistida pelo ventilador. • VC depende do esforço do paciente e das condições da mecânica respiratória do pulmão e da parede torácica. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) II

Notas do Editor

  1. 13:40 – 14:00 CREDENCIAMENTO/ABERTURA
  2. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  3. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  4. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  5. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  6. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  7. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  8. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  9. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  10. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  11. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  12. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  13. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  14. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  15. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  16. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  17. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  18. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  19. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  20. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  21. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  22. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  23. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  24. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  25. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  26. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  27. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  28. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  29. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  30. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  31. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  32. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  33. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  34. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  35. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  36. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  37. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  38. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  39. 13:40 – 14:00 CREDENCIAMENTO/ABERTURA