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Setembro I 2020.
Curso de Fisioterapia.
Prof.: Lúdio Barbosa
Fisioterapia em Unidade Hospitalar
UNIDADE 3 – FUNDAMENTOS DA
VENTILAÇÃO MECÂNICA
• SEÇÃO 3.1 – VENTILAÇÃO MECÂNICA I
VENTILAÇÃO MECÂNICA I
• A ventilação mecânica teve seu início durante a epidemia de poliomielite que atingiu todo o
mundo entre os anos de 1930 – 1960. A poliomielite poderia, na sua forma mais grave, levar ao
acometimento bulbar, afetando a função da musculatura respiratória e causando morte por
falência ventilatória.
• Após a introdução dos pulmões mecânicos, que ventilavam por pressão negativa, observou queda
drástica na mortalidade de 80% para menos de 20%.
• Iron lung: envolviam todo o corpo do doente, deixando apenas a cabeça para fora, exposta a
pressão atmosférica.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
• Dessa maneira, por meio de aplicação de pressão negativa ao redor do tórax, gerava-se um
gradiente de pressão do seu interior até a boca. Assim, o ar entrava e sai dos pulmões,
substituindo a musculatura respiratória.
• https://www.youtube.com/watch?v=narc5NcUqKI
• O tamanho e o custo dessas máquinas impedia, entretanto, que essa terapia fosse aplicada em
larga escala em todo o mundo. Uma alternativa à ventilação com pressão negativa já existia desde
o século anterior aplicada à anestesia.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
• Em Copenhague, por vezes, havia 70 pacientes
requerendo suporte ventilatório no hospital de
doenças infecciosas de Blegdam, porém o hospital
tinha apenas 06 pulmões de aço.
• Dr. Ibsen realizou a primeira TQT associada a VM
positiva em uma paciente com Polio em sua
forma bulbar.
• Com sucesso da abordagem, dentro de três dias,
a técnica passou a ser utilizada como rotina
naquele hospital.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
• Graças ao avanço técnico científico, surgiram equipamentos que permitiam visualizar melhor o
tórax e cuidados com o paciente.
• Com isso surgiu uma nova modalidade de ventilação por outro tipo mecanismo de funcionamento,
que são os equipamentos que atuam por Pressão Positiva.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
• Os ventiladores mecânicos de pressão positiva também passaram por uma evolução.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
1ª Geração 2ª Geração 3ª Geração
-Respondiam
ao comando
de entrada de
pressão
-Microprocesados,
trabalham com o
controle da pressão
e do volume, além
da monitorização
gráfica das
variáveis.
-Ventiladores
volumétricos
• Suporte ventilatório pode ser administrado de duas maneiras:
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
INVASIVA NÃO INVASIVA
Ventilação
mecânica
invasiva (VMI)
Ventilação
mecânica não
invasiva (VNI)
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
INVASIVA
Necessário o
uso de
prótese
ventilatória
Ventilação
mecânica
invasiva (VMI)
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
NÃO INVASIVA
Ventilação
mecânica não
invasiva (VNI)
Necessário o
uso de
interfaces,
denominadas
máscaras.
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
• Suporte ventilatório invasivo e VNI objetiva tratar a IRA e crônica agudizada.
• Indicações VNI:
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
• Suporte ventilatório invasivo e VNI objetiva tratar a IRA e crônica agudizada.
• Indicações VNI:
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
• Suporte ventilatório invasivo e VNI objetiva tratar a IRA e crônica agudizada.
• Indicações VNI:
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
Modos
ventilatórios (VNI)
CPAP: único nível de pressão
BIPAP: dois níveis de pressão
• PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VAs (CPAP)
• Pressão aplicada na VA é a mesma na inspiração e na expiração.
• Pressão é chamada de PEEP → Pressão positiva expiratória final.
• PEEP inicial deve ser de 5 cmH2O, pois é o mais próximo do fisiológico.
• Aumentar a pressão progressivamente com a finalidade de aumentar a SpO e o desconforto
respiratório, pois tal pressão garante recrutamento e maior estabilidade dos alvéolos, com isso
ocorre aumento da área de troca gasosa, permitindo melhora da relação V/Q.
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VNI)
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VNI)
• Binível (BIPAP)
• Outro modo ventilatório utilizado na VNI, porém se utiliza dois níveis de pressão.
• O nível mais alto de pressão é aplicado na inspiração e é chamado de IPAP ou Pressão de Suporte
(PS). Deve ser ajustada inicialmente próximo de 10 cmH2O. O aumento deve ser gradativo até no
máximo 20cmH2O, sempre observando o VC que deve estar entre 6 a 8 ml/Kg.
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VNI)
• Binível (BIPAP)
• A pressão aplicada em um nível menor, na expiração, é chamada de EPAP ou PEEP.
• Segue as mesmas orientações de ajuste da PEEP no CPAP.
• Diferença entre IPAP e EPAP deve ser próxima de 5 cmH2O
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VNI)
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VNI)
VM I: Fundamentos da ventilação mecânica invasiva e não invasiva
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VM I: Fundamentos da ventilação mecânica invasiva e não invasiva

  • 1.
  • 2. Setembro I 2020. Curso de Fisioterapia. Prof.: Lúdio Barbosa Fisioterapia em Unidade Hospitalar
  • 3. UNIDADE 3 – FUNDAMENTOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA • SEÇÃO 3.1 – VENTILAÇÃO MECÂNICA I
  • 5. • A ventilação mecânica teve seu início durante a epidemia de poliomielite que atingiu todo o mundo entre os anos de 1930 – 1960. A poliomielite poderia, na sua forma mais grave, levar ao acometimento bulbar, afetando a função da musculatura respiratória e causando morte por falência ventilatória. • Após a introdução dos pulmões mecânicos, que ventilavam por pressão negativa, observou queda drástica na mortalidade de 80% para menos de 20%. • Iron lung: envolviam todo o corpo do doente, deixando apenas a cabeça para fora, exposta a pressão atmosférica. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
  • 7. • Dessa maneira, por meio de aplicação de pressão negativa ao redor do tórax, gerava-se um gradiente de pressão do seu interior até a boca. Assim, o ar entrava e sai dos pulmões, substituindo a musculatura respiratória. • https://www.youtube.com/watch?v=narc5NcUqKI • O tamanho e o custo dessas máquinas impedia, entretanto, que essa terapia fosse aplicada em larga escala em todo o mundo. Uma alternativa à ventilação com pressão negativa já existia desde o século anterior aplicada à anestesia. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
  • 8.
  • 9. • Em Copenhague, por vezes, havia 70 pacientes requerendo suporte ventilatório no hospital de doenças infecciosas de Blegdam, porém o hospital tinha apenas 06 pulmões de aço. • Dr. Ibsen realizou a primeira TQT associada a VM positiva em uma paciente com Polio em sua forma bulbar. • Com sucesso da abordagem, dentro de três dias, a técnica passou a ser utilizada como rotina naquele hospital. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
  • 10. • Graças ao avanço técnico científico, surgiram equipamentos que permitiam visualizar melhor o tórax e cuidados com o paciente. • Com isso surgiu uma nova modalidade de ventilação por outro tipo mecanismo de funcionamento, que são os equipamentos que atuam por Pressão Positiva. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
  • 11. • Os ventiladores mecânicos de pressão positiva também passaram por uma evolução. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I 1ª Geração 2ª Geração 3ª Geração -Respondiam ao comando de entrada de pressão -Microprocesados, trabalham com o controle da pressão e do volume, além da monitorização gráfica das variáveis. -Ventiladores volumétricos
  • 12. • Suporte ventilatório pode ser administrado de duas maneiras: VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I INVASIVA NÃO INVASIVA Ventilação mecânica invasiva (VMI) Ventilação mecânica não invasiva (VNI)
  • 13. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I INVASIVA Necessário o uso de prótese ventilatória Ventilação mecânica invasiva (VMI)
  • 14. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I NÃO INVASIVA Ventilação mecânica não invasiva (VNI) Necessário o uso de interfaces, denominadas máscaras.
  • 16. • Suporte ventilatório invasivo e VNI objetiva tratar a IRA e crônica agudizada. • Indicações VNI: VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
  • 17. • Suporte ventilatório invasivo e VNI objetiva tratar a IRA e crônica agudizada. • Indicações VNI: VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
  • 19. • Suporte ventilatório invasivo e VNI objetiva tratar a IRA e crônica agudizada. • Indicações VNI: VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I
  • 21. VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) I Modos ventilatórios (VNI) CPAP: único nível de pressão BIPAP: dois níveis de pressão
  • 22. • PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VAs (CPAP) • Pressão aplicada na VA é a mesma na inspiração e na expiração. • Pressão é chamada de PEEP → Pressão positiva expiratória final. • PEEP inicial deve ser de 5 cmH2O, pois é o mais próximo do fisiológico. • Aumentar a pressão progressivamente com a finalidade de aumentar a SpO e o desconforto respiratório, pois tal pressão garante recrutamento e maior estabilidade dos alvéolos, com isso ocorre aumento da área de troca gasosa, permitindo melhora da relação V/Q. VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VNI)
  • 23. VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VNI)
  • 24. • Binível (BIPAP) • Outro modo ventilatório utilizado na VNI, porém se utiliza dois níveis de pressão. • O nível mais alto de pressão é aplicado na inspiração e é chamado de IPAP ou Pressão de Suporte (PS). Deve ser ajustada inicialmente próximo de 10 cmH2O. O aumento deve ser gradativo até no máximo 20cmH2O, sempre observando o VC que deve estar entre 6 a 8 ml/Kg. VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VNI)
  • 25. • Binível (BIPAP) • A pressão aplicada em um nível menor, na expiração, é chamada de EPAP ou PEEP. • Segue as mesmas orientações de ajuste da PEEP no CPAP. • Diferença entre IPAP e EPAP deve ser próxima de 5 cmH2O VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VNI)
  • 26. VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VNI)

Notas do Editor

  1. 13:40 – 14:00 CREDENCIAMENTO/ABERTURA
  2. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  3. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  4. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  5. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  6. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  7. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  8. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  9. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  10. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  11. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  12. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  13. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  14. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  15. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  16. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  17. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  18. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  19. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  20. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  21. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  22. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  23. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  24. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  25. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  26. CADU: Por que estamos aqui? Contextualizar o objetivo geral da gestão do Romão.
  27. 13:40 – 14:00 CREDENCIAMENTO/ABERTURA