Não sei como mexer, porém essa pesquisa não é de minha autoria.

1. A QUESTÃO DAS
DEFICIÊNCIAS E O
DEFICIENTE NA SOCIEDADE
Leila Cury Tardivo
tardivo@usp.br

2. A DEFICIÊNC IA EM
COMPANHIA DE HERCULES
L A Amaral

3. HERCULES
• Hércules é uma divindade-
• Castigo ( infanticídio) -deve realizar doze tarefas para redimir o seu
crime, simbolizando nestas a purificação de seu sofrimento imposta
pelo papel social de autoridade, e a possibilidade de que, através
de suas ações, afastar e remover os obstáculos do caminho para o
bem-estar social.
• História com situações que o deficiente se depara e vivência no
social, onde compreende que as pessoas com deficiência sofrem
uma purificação divina como imposta a Hércules, tendo os
profissionais, junto à sociedade, a tarefa de retirar a leitura
preconceituosa sobre a deficiência possibilitando uma reflexão
crítica e conhecimento sobre, desta forma diminuir as barreiras
existente.

4. HERCULES
• Discriminação social que o deficiente se depara é
um problema de todos, que acaba estigmatizando e
separando o indivíduo, onde cada um é responsável
por manter este comportamento, não devendo
entendê-los como vítimas do processo.
• Outro aspecto: contexto histórico e ter na Psicologia
um espaço discutir e pensar sobre a deficiência.

5. • Para compreensão das barreiras e vivências que a pessoa
com deficiência passa, a autora começa expondo o primeiro
trabalho: o Leão de Neméia.
• Conceito de desvio: olhar a problemática deste de frente,
somente assim poderíamos compreender o que é a
deficiência
• Definição do desvio: três critérios sociais:
• os estatísticos - na frequência do aparecimento do dado a
partir de um levantamento específico em uma dada
população,
• anatômico/funcional : às formas e funções do objeto ou
pessoa
• o “tipo ideal”. determinado pela sociedade e construído ao
decorrer das relações, podendo acarretar uma maior
aproximação ou afastamento -, decorrente a divulgação da
perspectiva patológica

6. • Necessário compreender o interação entre o biológico,
psicológico e o sociocultural – para compreender o
sujeito e não apenas aspectos.
• Negar a deficiência enquanto uma instância biológica
não resolve o problema, mas determiná-la por este fator
é muito reducionista,
• Sociedade que padroniza um modelo ideal e espera que
seus integrantes se encaixem nele, não conseguindo
lidar com as diversidades.

7. • O segundo trabalho de Hércules foi a Hedra de Lerna,
metáfora utilizada como uma forma de esconder o
fenômeno real, sendo importante combater o
desconhecido, tornando-o acessível a todos.
• Época :deficientes conforme a sociedade e época que
vivia eram mortas ou abandonadas a sua própria sorte,
tendo o Estado o dever de evitar que estes
sobrevivessem

8. • No século XIX, que a deficiência passou ser uma
questão da ciência, - possibilidades de tratamento e a
atribuição do caráter humana a estes,(o não observado
nas ações anteriores, superando a visão patológica)
passando a ser entendida como um estado ou condição
do sujeito.
• Avanços consideráveis, porém não suficientes. Evolução
histórica das atitudes frente à deficiência iniciada pela
marginalização, passando pelo assistencialismo, para a
educação, reabilitação e a integração social,
atendimento ainda de forma segregada.

9. • Ao decorrer da história os deficientes
passaram ser encarados como vítimas,
aqueles que deveriam ser cuidados;
• vilões por estarem sendo castigados por uma
força divina devido a desobediências
passadas, principalmente relacionadas às
questões morais ou aqueles que possuíam o
mal;
• heróis por conseguirem sobreviver com as
suas limitações; ou desempenhavam o papel
de humilhação como o bobo-da-corte

10. A terceira tarefa de Hércules foi o Javali de
Erimanto
História para discutir a deficiência e seus
conceitos, pois estes sempre estiveram presentes
no discurso sendo perspectivas de como ela é
interpretada e não ela é em si.

11. DEFICIÊNCIA (impairment)
Deficiências são relativas a toda
alteração do corpo ou aparência física,
de um órgão ou de uma função,
qualquer que seja sua causa; em
princípio significam perturbações a
nível de órgão.

12. INCAPACIDADE (disability)
Incapacidades refletem as
consequências das deficiências em
termos de desempenho e atividade
funcional do indivíduo; as
incapacidades representam
perturbações ao nível da própria
pessoa

13. DESVANTAGEM (Handicap)
Desvantagens dizem respeito aos
prejuízos que o indivíduo experimenta
devido à sua deficiência e
incapacidade; refletem pois a
adaptação do indivíduo e a interação
dele com o meio.

14. DEFICIÊNCIA PRIMÁRIA
Engloba a deficiência (dano ou
anormalidade de estrutura ou
função) e a incapacidade
(restrição/perda de atividade).

15. DEFICIÊNCIA SECUNDÁRIA
está referida ao conceito de
desvantagem, bem como ao de
invalidez (o primeiro ligando-se à idéia
de desvantagem propriamente dita e o
segundo à de impossibilidade
drástica). Incidem sobre ela,
basicamente, fatores extrínsecos

16. DEFICIÊNCIA SECUNDÁRIA
Relacionada à leitura que o contexto social
faz sobre as limitações do indivíduo e
quais significados atribuídos a essas
diferenças - barreiras que não são
inerentes a deficiência, mas questão
social de preconceitos, estereótipos e
estigmas, muito mais limitadora do que a
própria deficiência em si (deficiência
primária.

17. DESVANTAGEM
INCAPACIDADE
DEFICIÊNCIA
ACIDENTE
DOENÇA ou
PERTURBA
ÇÃO
Situação
intrínseca
exteriorizada objetivada socializada
RELAÇÕES ENTRE OS CONCEITOS

18. TIPOS DE DEFICIÊNCIA
SEGUNDO O ÓRGÃO OU ESTRUTURA
COMPROMETIDA:
COGNITIVA: DEFICIÊNCIA MENTAL- Intelectual
SENSORIAIS : VISUAL; AUDITIVA; SURDO-
CEGUEIRA
FÍSICA
MÚLTIPLAS
SEGUNDO O TIPO DE INSTALAÇÃO
CONGÊNITA OU ADQUIRIDA

19. A DEFICIÊNCIA NO MUNDO - OS
DIREITOS
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)
1975: Declaração dos Direitos das Pessoas
Portadoras de Deficiências
1982: Programa de Ação Mundial para as
Pessoas com Deficiência
1992: Dia Internacional das Pessoas
Portadoras de Deficiências (3/12)
DEFICIÊNCIA SÉCULO XXI

20. A DEFICIÊNCIA NO MUNDO - OS
DIREITOS
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)
1994: Declaração de Salamanca (Espanha) :
Educação, Formação e Reabilitação
BRASIL
1988 : Constituição Federal (promover o
bem de TODOS)
DEFICIÊNCIA SÉCULO XXI

21. A DEFICIÊNCIA NO MUNDO
 No mundo há mais de 1 bilhão de pessoas
com algum tipo de deficiência no mundo.
 Segundo as estimativas da OMS – Organização
Mundial da Saúde, no 3º. Mundo as pessoas
com deficiência mental, correspondem
aproximadamente a 50% do total de
pessoas portadoras de deficiência.
DEFICIÊNCIA SÉCULO XXI

22. A DEFICIÊNCIA NO MUNDO
 Na maioria dos países, pelo menos uma em
cada 10 pessoas tem uma deficiência e a
presença dessa deficiência repercute em
pelo menos 25% de toda a população.
 Estima-se que, no mínimo, 350 milhões de
pessoas com deficiência vivam em zonas
que não dispõem dos serviços necessários
para ajudá-las a superar suas limitações.
DEFICIÊNCIA SÉCULO XXI

23. A DEFICIÊNCIA NO MUNDO
POPULAÇÃO MUNDIAL DE PESSOAS
COM DEFICIÊNCIA
ONU estima que 10% da População Mundial
possui algum tipo de deficiência.
No Brasil: 45 milhões de pessoas têm algum
tipo de deficiência, quase 25% da
população do país (censo de 2019)
DEFICIÊNCIA SÉCULO XXI

24. A DEFICIÊNCIA NO BRASIL
Ejm 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
pelo menos 45 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência,
quase 25% da população do país

25. A DEFICIÊNCIA NO BRASIL

26.  OUTUBRO DE 1927 - Decreto lei no. 7870-a, de 15
de outubro de 1927 (ensino primário) – tratou do
tema da inclusão escolar das pessoas com
deficiência.
 após a década de 30 surgem novas instituições de
caráter filantrópico especializada em educação
para pessoas cegas.
HISTÓRIA DA DEFICIÊNCIA NO
BRASIL - SÉCULO XX

27. . até a metade do século XX – havia 40
estabelecimentos públicos de ensino
regular, sendo um federal e os demais
estaduais voltados ao atendimento
especial à pessoa com Deficiência
mental (intelectual)
HISTÓRIA DA DEFICIÊNCIA NO
BRASIL - SÉCULO XX

28. Após a Segunda Guerra Mundial:
Forte epidemia de poliomielite –
afetando indistintamente todas as
classes sociais
A sociedade civil se organizou para
formar instituições geridas fora do
aparelho estatal
HISTÓRIA DA DEFICIÊNCIA NO
BRASIL - SÉCULO XX

29. AACD criada então em 1952 (Associação de
Assistência a Criança Defeituosa.
1ª. APAE (Associação De Pais E Amigos Dos
Excepcionais_ foi fundada no Rio de
Janeiro, então capital Federal, meados de
1950
HISTÓRIA DA DEFICIÊNCIA NO
BRASIL - SÉCULO XX

30. Em 1996 – LEI 9394/96 - garante a educação e o
atendimento especializado , na rede regular de ensino,
com apoios necessários.
A Constituição de 1998 é a primeira Carta Constitucional que
enfatiza a tutela da pessoa que possui uma Deficiência.
O Artigo 1º. Elege como valores fundamentais da República
a Dignidade da pessoa humana, a Cidadania, bem como o
valor social do trabalho e da livre iniciativa.
HISTÓRIA DA DEFICIÊNCIA NO
BRASIL - SÉCULO XX

31. HISTÓRIA DA DEFICÊNCIA NO
BRASIL - SÉCULO XX
 O Artigo 3º. , obriga o Estado Brasileiro a
adotar medidas para: “construir uma sociedade
livre, justa e solidária; erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as desigualdades
sociais e regionais; promover o bem de todos,
sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de
discriminação”.

32. HISTÓRIA DA DEFICÊNCIA NO
BRASIL - SÉCULO XX
 O Artigo 7º. Coloca: “proibição de qualquer
discriminação no que tange a salário ou critérios de
admissão do trabalhador que possui Deficiência”.
 Na questão Inclusão-Trabalho se institui a
obrigatoriedade de Reserva de Postos a Pessoas
com Deficiência.