1. VIRTUDES TEOLOGAIS, HUMANAS E OS
HÁBITOS
• FÉ;
• ESPERANÇA;
• CARIDADE.
“A fé, a esperança e a caridade são virtudes que nos orientam para Deus e,
portanto, são virtudes teologais”. (AQUINO, Tomás de. Suma Teológica V. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2014, p. 173)
2. VIRTUDES TEOLOGAIS, HUMANAS E OS
HÁBITOS
• VIRTUDES MORAIS
“Uma boa qualidade da mente pela qual se vive retamente, da qual ninguém faz
mau uso e é produzida por Deus em nós, sem nós”
(AQUINO, Tomás de. Suma Teológica V. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2014, p. 173)
3. VIRTUDES TEOLOGAIS, HUMANAS E OS
HÁBITOS
• HÁBITOS
“Pode um hábito ser considerado virtude de duas maneiras, segundo já se viu: ou
porque faz a faculdade de agir bem, ou porque, com a faculdade, faz isso bom”.
(AQUINO, Tomás de. Suma Teológica IV. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2015, p. 115)
4. FÉ
• A VIRTUDE DA FÉ
“A fé é substância das coisas que se devem esperar e prova do que não se vê”.
(AQUINO, Tomás de. Suma Teológica V. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2014, p. 96)
5. FÉ
• A FÉ E O SEU OBJETO
“Deste modo é que se diz que a fé é a substância das coisas esperadas, porque o primeiro
começo das coisas esperadas existe em nós pela adesão da fé, que virtualmente contem todas
as coisas esperadas” (AQUINO, Tomás de. Suma Teológica V. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2014, p. 97)
6. FÉ
• O ATO INTERIOR
E EXTERIOR DA FÉ;
“O ato de fé é crer; como foi dito acima é um ato do intelecto que se define por um
objeto, por ordem da vontade” (AQUINO, Tomás de. Suma Teológica V. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2014, p. 97)
8. • No primeiro, o nível mais profundo, em nosso ser, no
qual ela se identifica com o próprio elã vital.
• No segundo, no plano estritamente humano, ela vai ao
encontro dos desejos e projetos racionais, animando o
viver, o conviver e o agir da pessoa e da sociedade.
• No terceiro ela desemboca levando à perfeição o plano
humano, retificando e guiando os desejos, os projetos e
as ações, assim ela se torna principio coerente e
unificador da vida, como coragem de existir, de aceitar
e orientar o destino do homem, no sentido do bem e de
maneira responsável.
10. • Etimologicamente a palavra caridade origina-
se no latim do termo Caritas, que significa
afeto ou estima, Caritas é derivado de Carus,
que significa agradável, querido.
• Para são Tomás de Aquino, a caridade é a
amizade do homem para com Deus, que o faz
participar de sua bem-aventurança.
11. Para a Agostinho a verdadeira caridade não
consiste em “fazer”, pois aquele que não crê
em Deus pode fazer boas obras, a diferença
essencial da caridade verdadeira para as outras
ações boas dos não crentes é a presença de
Cristo no coração humano que o motiva a fazer
boas ações, é Jesus o modelo e o fundamento
da caridade cristã, e quem deseja segui-lo deve
por excelência imita-lo.
12. A PRUDÊNCIA
• VIRTUDE INTELECTUAL;
“A visão não pertence à potência apetitiva mas à cognoscitiva. Por isso é evidente que a
prudência pertence diretamente à potência cognoscitiva”
(AQUINO, Tomás de. Suma Teológica V. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2014, p. 586)
13. A PRUDÊNCIA
• AS PARTES DA PRUDÊNCIA;
“Há três espécies de partes: integrantes, como as paredes, o teto e as fundações, são partes de uma casa;
subjetivas, como o boi e o leão são partes do gênero anima; e partes potenciais, como as faculdades da
nutrição e a potência sensitiva são partes da alma”.
(AQUINO, Tomás de. Suma Teológica V. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2014, p. 614)
14. JUSTIÇA
• PARTES DA JUSTIÇA
“Ora, o justo é o objeto da justiça”.
(AQUINO, Tomás de. Suma Teológica VI. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2014, p. 46)
16. A virtude da fortaleza ou coragem é aquela que
permite ao homem superar as situações mais
difíceis, extremas e inusitadas de sua vida, e de
modo especial o medo diante à morte. Essa
virtude também protege o homem do
desespero, proporcionando-lhe coragem para o
permitir o esperar, e o protege do vício da ira.
17. A morte é a mais grave ferida que os homens
podem sofrer, desse modo, a virtude da
fortaleza capacita o homem a passar e superar
tal situação crítica. Segundo o mesmo Pieper,
dizer que é forte é dizer que está disposto a
morrer, isso sem depreciar a vida.
18. O resistir é uma das características de quem
possui a fortaleza, porém, não é de qualquer
modo, são requeridas duas condições para o
verdadeiro resistir: a primeira, é que diante
das ameaças, a tristeza não se apodere do
coração do homem, e que ele não desista do
ato começado; a segunda é a que diante a luta
prolongada e repleta de dificuldades ele não
venha a se cansar e desistir do ato.
20. Para Comte-Sponville a temperança é a
moderação pela qual o homem se mantém
senhor de seus prazeres e não escravos dos
mesmos. “É o desfrutar livre, e que por isso,
desfruta melhor ainda, pois desfruta também
sua própria liberdade”.
21. Para Tomás de Aquino a temperança é virtude
cardeal, pois sua função é a moderação
necessária a todas as outras virtudes. Essa
virtude está ligada diretamente quando se trata
dos prazeres mais sensíveis, ou seja, os do tato,
isso porque os prazeres ligados ao tato são os
mais naturais no homem e os mais difíceis de
controlar, pois os seus objetos são os mais
necessários à vida, e o desejo de seus prazeres
mais frequentes e duradouros.
22. Pieper afirma que o vício que o homem mais
se volta quando lhe falta a moderação é a
luxúria, essa por sua vez corroi a prudência.
Quem é luxurioso possui obsessão pelo gozo,
que não é capaz de se controlar e se manter
serenamente diante da realidade.
23. Para Santo Tomás a luxúria interfere nos quatros atos da
razão humana:
No primeiro, que é a simples inteligência, que
apreende um fim como bem, a luxúria impede tal
apreensão, levando o homem à cegueira mental.
No segundo, que vem a ser a deliberação dos
meios que serão empregados no agir, a
concupiscência da luxúria também impede tal
deliberação. No terceiro ato, que corresponde o
julgar o que se deve fazer a luxúria também age
no seu impedimento, levando o homem a
irreflexão e, no quarto ato, que é o preceito
racional do que se deve fazer, a luxúria impede o
homem de cumprir o que havia decidido realizar.
24. A luxúria também desordena a vontade, em dois
momentos:
Quando se considera o desejo do fim, onde a
luxúria buscará descontroladamente e
desordenadamente o prazer; no segundo,
quando se considera o desejo dos meios, a
luxúria ignora a vida futura e se apega apenas
ao momento, e pouco se importa com o que é
próprio do espírito.
25. Pode-se concluir que a virtude cardeal aqui
trabalhada é responsável pela regulação
voluntária da pulsão de vida, responsável pelo
autocontrole regrado dos objetos dos desejos
humanos, aqueles desejos mais necessários à
vida humana.
26. Spinoza afirma que: “A felicidade não é o
premio da virtude, mas a própria virtude; e não
gozamos dela por refrearmos as paixões, mas
ao contrário, gozamos dela por podermos
refrear as paixões”.