1. 6) Consciência, Amor, ética, moral
Porque Amor, ética e moral estão juntos? Você não transmuta um sem
o outro.
Para podermos discorrer sobre essa transmutação, faremos alguns
esclarecimentos:
6.1) Amor
Leadbeater em seu livro, Os Chakras, define muito bem os tipos de
amor pelo quarto chakra. Que na doutrina espírita kardecista é
codificado como “centro de força”. São a mesma coisa. Cada religião,
culto ou doutrina, poderá adotar nomenclaturas diferentes.
LeadBeater define como sendo três tipos básicos de Amor:
1) Do superior para o inferior, quando estamos nessa relação
entre seres. O sentimento expresso de amor é a
“Benevolência, Dó”.
2. 2) Do Inferior para o superior, nesta relação é a “veneração”.
3) Entre os Iguais, a relação é de “mútuo auxílio”, esse sim é o
princípio para o Amor incondicional.
Todas as outras formas de amor variam dessas três básicas.
Devemos lembrar que existem dois tipos de forças no UNIVERSO, a de
agregação e a de desagregação. E a força ou energia agregadora é o
AMOR INCONDICIONAL, o mútuo auxílio.
E em uma relação saudável, se faz entregue iguais. E quando nos
propomos ao “mútuo auxílio” o diálogo se faz lado a lado, e o quarto
chakra dos dois ficam na mesma altura, se portão como iguais. E nunca
a questão fica entre as manifestações, não se coloca como obstáculo.
Pois estão lado a lado, observando a questão a sua frente. Ninguém
absorve a vibração do obstáculo.
É fácil observarmos essa questão nos índios. Eles sempre conversam
na forma de círculo, não há lado, são um só. Olham a questão sem
partido.
Temos sempre que acolher uma pessoa quando uma questão é
colocada. Pois entendemos que a questão é um aprendizado mútuo a
todos, como Leadbeater coloca “mútuo auxílio”.
Se não entendermos que a questão não nos pertence, tanto a nível de
origem ou de solução ou projetado no outro. Praticaremos o amor do
superior para o inferior ou vice-versa. Nesta condição a questão se
tornou uma barreira para a evolução.
O Amor incondicional é baseado na misericórdia e na compaixão.
6.2) Ética (Extraído da Wikipedia)
A ética de Aristóteles (384 a.C — 322 a.C.) é uma teoria da virtude, isso
quer dizer que os princípios éticos estão determinados pelo caráter, ou
melhor, pelo caráter virtuoso de uma pessoa. A teoria ética aristotélica
está presente na obra Ética a Nicômaco, uma das obras fundamentais
do filósofo clássico grego.
Nela, Aristóteles afirma que os seres humanos possuem uma essência,
uma natureza e também uma finalidade. Essa finalidade seria o sentido
3. da vida, que nos seres humanos seria a eudaimonia, que significa uma
vida bem vivida ou felicidade.
Assim, a ética aristotélica é uma ética teleológica (busca um fim) e
eudaimônica (o fim é identificado como felicidade). Para Aristóteles, a
felicidade é o sumo bem, o objetivo último das ações humanas.
Aristóteles compara a eudaimonia ao alvo que orienta a pontaria de um
arqueiro. Assim, a felicidade é o alvo que orienta as ações humanas.
Para ele, a busca pela felicidade faz parte da natureza humana e essa
felicidade só pode ser alcançada a partir da virtude. As boas ações
conduzem os seres humanos para o bem e as más ações só são
praticadas por ignorância, porque vão contra a sua própria natureza.
Ou seja, os seres humanos são naturalmente bons e se agirem de
acordo com sua natureza buscarão o bem, e suas ações serão ações
virtuosas.
A virtude só pode ser alcançada pela prudência (phrónesis), a
ponderação e deliberação sobre a justa medida (ou justo meio), a
mediana entre os vícios por omissão ou por excesso.
A virtude da coragem, por exemplo, é a justa medida entre a covardia
(omissão) e a temeridade (excesso).
4. Para Aristóteles, a virtude, mesmo sendo relativa ao caráter de uma
pessoa, poderia ser desenvolvida e exercitada, pois era adquirida
através do hábito.
Para desenvolver hábito da virtude era necessário ser prudente e
possuir pessoas e comportamentos que pudessem servir de exemplos
de boa ação.
Assim, com bastante ponderação racional, era possível alcançar uma
vida bem vivida e feliz (eudaimonia).
Tabela das virtudes de Aristóteles
Ao longo da Ética para Nicômaco, Aristóteles dá vários exemplos sobre
as virtudes a partir de suas observações sobre as pessoas. Ele define
o que é a virtude e os vícios por omissão e por excesso.
Alguns exemplos são:
Vício por Omissão VIRTUDE Vício por Excesso
Covardia Coragem Temeridade
Avareza
Generosidade
(liberalidade)
Desperdício
(prodigalidade)
Humildade
indébita Justo orgulho Vaidade
Falsa modéstia Veracidade Jactância
Pacatez Calma Irascibilidade
Servilidade Amabilidade Mal-humor
5. Vício por Omissão VIRTUDE Vício por Excesso
Timidez Modéstia Sem-vergonhice
6.3) Moral
A moral é um conjunto de regras, costumes e formas de pensar de um
grupo social, que define o que devemos ou não devemos fazer em
sociedade.
O termo moral tem origem no latim morales, cujo significado é “relativo
aos costumes”. São as regras definidas pela moral que regulam o modo
de agir das pessoas.
Toda vez que se fala em moral, é preciso pensar em coletividade. Isso
porque as regras que a constroem são definidas por um grupo de
pessoas, ou seja, pelo coletivo.
Este conjunto de regras é estabelecido quando a sociedade acredita
que alguma atitude pode tornar a convivência social mais harmoniosa
e pacífica, como, por exemplo, não roubar, ajudar o próximo, entre
outras.
É importante lembrar que dentro de uma mesma sociedade, há grupos
sociais distintos que possuem diferentes valores morais, como, por
exemplo, as diferentes religiões, ideologias, culturas, famílias, entre
outras.
Na filosofia, a moral é a parte que trata dos valores em si e o sentimento
e ações do indivíduo, orientados por esses valores. São as decisões
que o ser humano, no exercício de sua liberdade, toma sobre o que
deve fazer ou não para manter o bem-estar social.
6.4) Consciência (Extraído do Wikipedia)
A consciência ou consciez é uma qualidade da mente, considerando abranger
qualificações tais como subjetividade, autoconsciência, senciência, sapiência, e a
capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente. É um assunto muito
6. pesquisado na filosofia da mente, na psicologia, neurologia e ciência cognitiva.
Alguns filósofos dividem consciência em consciência fenomenal, que é a experiência
propriamente dita, e consciência de acesso, que é o processamento das coisas que
vivenciamos durante a experiência (Block, 2004). Consciência fenomenal é o estado
de estar ciente, tal como quando dizemos "estou ciente" e consciência de acesso se
refere a estar ciente de algo ou alguma coisa, tal como quando dizemos "estou ciente
destas palavras". Consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera
da psique humana, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito,
da mente, ou do pensamento humano. Ser consciente não é exatamente a mesma
coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, para isso,
a intuição, a dedução e a indução tomam parte.
6.5) Consciência Divina, Amor, ética e Moral
As pessoas que não nascem ‘iluminadas’, que não estão conectadas
com a sua consciência Divina. O ser humano, precisa ter explicação
para o que acontece. E assim poder entender os estágios em que seu
espírito se encontra. E para tal cria camadas para exteriorizar qual é o
seu grau de evolução de Consciência:
Os não iluminados, só aprendem o que é Amor quando entendem que
a ética e a moral são a projeção da consciência Divina sem filtros. Isso
só ocorre quando transmutarmos o nosso filtro (camada) de emoções
pelo AMOR.
Pois quando temos a ação e influência das emoções desagregadoras
de nosso corpo emocional, que são: Raiva, ódio, medo, cobiça, inveja,
soberba etc. Está interfere na atividade da razão, entramos em conflito
com mente racional. Que é nosso estágio inicial de manifestação com
encarnados. Nossa vibração como espírito fica baixa. Deixamos de ser
uma energia com vibração Divina. Ou melhor nem chegamos à tela
como manifestos. Ai não acessamos nossa consciência superior
7. (Divina). Essa vibração desagregadora, funciona como um interruptor
de liga e desliga.
E assim a ética e moral manifestas não são divinas, são reflexos do
conflito entre emoções desagregadoras e consciência racional,
manifestadas pelo espírito em evolução.
Essa transmutação só ocorre quando passamos a trabalhar literalmente
com Misericórdia e compaixão. Pois através da misericórdia e
compaixão de nós mesmos. É que tomamos consciência o quanto
somos equivocados, pois manifestamos nosso conflito interno. Nossa
luta constante de crianças que não querem aprender a Amar. Nesse
estágio é que conseguimos fazer essa transmutação de todas essas
emoções em Amor. Só tendo esses sentimentos em nós e que
conseguimos mudarmos. Que a nossa criança interna (espírito)
amadurece e se conecta.
Primeiro temos que expressá-los em nós mesmos. E assim podemos
transmiti-los aos outros. E isso tudo está embutido em uma única frase,
“Amar ao próximo com a ti mesmo.”. Mas temos que nos Amarmos e só
conseguimos isso através da misericórdia e compaixão, que são
manifestações do Amor incondicional.
Então a camada das emoções e da razão é substituída pelo Amor e a
razão.
Nas camadas anteriores, o filtro emoções e razão na maioria das vezes.
Principalmente quando as emoções eram desagregadoras, travavam
8. uma batalha na utilização dos princípios Divinos da consciência ou
melhor o espírito não acessava a consciência Divina. Pois tanto em um
ser equilibrado, quanto em um ser desarmônico, a consciência é uma
só. Ela só é filtrada, ou desconectada pela guerra entre a razão e as
emoções. E nesta condição deixamos de exaltar nossos princípios
Divinos.
Então quando começamos a educar nosso corpo emocional, “Amando
o próximo como a ti mesmo.”. Eliminamos o filtro. E desta forma
percebemos que Consciência, Amor incondicional e razão. São uma
coisa só.
Assim já estamos mais despertos. E já começamos a entender que, o
que é dentro é igual ao que é fora. E desta forma não temos mais
distorções entre consciência, ética e moral. Todas são uma coisa só.
Qualquer explicação sobre ética e moral já não se fazem mais
necessárias. Pois somos seres despertos, conscientes e Divinos. Como
já dizia um amigo meu o Ronie, que 70% do nosso tempo, gastamos
explicando ou corrigindo ou protegendo as coisas que não funcionam
direito.
9. E assim todas as doenças da mente estarão curadas. Pois curamos
nosso corpo emocional. O transmutamos em corpo de Amor. Que passa
a deixar de existir, pois a razão e o Amor são partes de nossa
consciência Divina. A separação só existe por causa das emoções
desagregadoras. Não serão mais somatizadas energias
desagregadoras em nosso corpo físico. E assim não teremos mais
doenças. Pois as células do corpo ficam doentes por causa dessas
emoções.
Os costumes de uma pessoa indicam se já houve a transmutação do
filtro das emoções. Se o corpo emocional já se integrou com a
consciência Divina. Não nos esqueçamos, isso só ocorre através da
manifestação do Amor incondicional (auxílio mútuo, a misericórdia e a
compaixão). Não confundamos com os outros tipos de amor. Isso fica
bem claro quando a pessoa a energia de “dó”.
Quando manifestamos na nossa ética energias desagregadoras,
estamos sobre efeito do filtro das emoções. Estamos em uma batalha
com a razão. Ficamos confusos, doentes, nos desconectamos do nosso
Eu Superior. A doença é uma ferramenta de aprendizado. Ela nos indica
o caminho da reconexão.
Não existe AMOR mútuo/incondicional quando “você só olha para o
próprio umbigo”.
Quando a ética ou a moral contemplar como correta uma ação
desagregadora. Não praticaremos o AMOR INCONDICIONAL, o mútuo
auxílio, o “Amar ao próximo, como a ti mesmo”. Essa sociedade ainda
não amadureceu. E consequentemente irá persistir em atitudes
desagregadoras, de conflito. E irão se passar muitos ciclos de
10. manifestações (envelopamentos, reencarnações) até o entendimento e
o desabrochar na Luz, da Consciência Divina.
E o mútuo auxílio não se limita aos seres racionais. O Amor mútuo deve
ser praticado em todo o ECO sistema. As plantas, os animais, os
minerais e o planeta, todos fazem sua parte na evolução, no mútuo
auxílio.
Enquanto olharmos somente para nosso umbigo, seremos
desagregadores. Nunca conseguiremos praticar o mútuo auxílio. Vou
usar a definição da palavra IDIOTA que vem do grego. Para deixar isso
mais claro. Nem sempre IDIOTA foi sinônimo de estupido.
Os gregos entendiam que o idiota era a pessoa que não estava
integrada na polis; aquele que não se interessava ou não participava
dos assuntos públicos (de grande importância naquela época) e só se
ocupava de si próprio. Desta concepção vem a raiz da palavra idiota, o
termo “idio”, que significa próprio. Assim como aqueles que não
acreditavam em Deus, evoluindo para a conceituação do ignorante
diante do desconhecimento da ordem estabelecida. Aquele que só
consegue olhar para o próprio umbigo.
Muito cuidado com a palavra “dó”. Costuma-se dizer “Tenho dó daquela
pessoa”. Esse é um tipo de verbalização do amor como superior. Então
é consciente manifestar uma energia superior, uma vibração superior,
dizendo “Tenho compaixão por fulano de tal”. Pois você verbaliza como
um igual. Pois você sabe o que aquela pessoa está passando, pois já
fez essa caminhada. Consegue interpretar as questões que a pessoa
está passando.
Abraço Cantante
Thærekh Yah El