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Processos de Corrosão
em Estruturas Metálicas
Trabalho Realizado por:
Carlos Castanheira, n.º7 
Área de Competência: Corrosão
Formador: 
Euclides Rodrigues 
Tema:
Processos de Corrosão em Estruturas Metálicas
Trabalho realizado por:
Carlos Castanheira
11/05/2014
Centro de Formação Profissional do Seixal
EFA NS ‐ Curso de Técnico Instalador de Sistemas Solares Térmicos
INTRODUÇÃO
No âmbito do módulo de Corrosão, ministrado pelo Formador Euclides
Rodrigues, foi solicitado a realização de um trabalho, cujo o objetivo era o de
identificar, documentar, apurar causas e soluções para evitar ou minimizar os
processo de corrosão detetados no interior da área do IEFP.
Para ser possível a realização deste trabalho, para além da óbvia buscas de
deteção e registo fotográfico das estruturas com corrosão, procedeu‐se a várias
pesquisas através da internet sobre a matéria.
Corrosão
A corrosão é um tipo de deterioração que pode ser facilmente encontrada em
obras metálicas. O aço oxida quando entra em contacto com gases nocivos ou
humidade, necessitando por isso de cuidados para prolongar sua durabilidade.
A corrosão é um processo de decadência do material que produz alterações
prejudiciais e indesejáveis nos elementos estruturais. Sendo o produto da corrosão
um elemento diferente do material original, a liga acaba por perder as suas
qualidades essenciais, tais como a resistência mecânica, elasticidade, ductilidade,
estética, etc.
Em certos casos quando a corrosão está em níveis elevados torna‐se impraticável a
sua remoção, sendo portanto a prevenção e controlo as melhores formas de evitar
tais problemas.
FORMAS DE CORROSÃO
As formas segundo as quais a corrosão pode manifestar‐se são definidas
principalmente pela aparência da superfície corroída, sendo as principais:
Corrosão uniforme: quando a corrosão se processa
de modo aproximadamente uniforme em toda a superfície
atacada. Esta forma é comum em metais que não formam
películas protetoras, como resultado do ataque;
Corrosão por placas: quando os produtos de corrosão formam‐se
em placas que se desprendem progressivamente. É comum em
metais que formam película inicialmente protetora mas que, ao
se tornarem espessas, fraturam e perdem aderência, expondo o
metal a novo ataque;
Corrosão alveolar: quando o desgaste provocado pela corrosão
se dá sob forma localizada, com o aspeto de crateras. É frequente
em metais formadores de películas semi‐protetoras ou quando se
tem corrosão sob depósito, como no caso da corrosão por
aeração diferencial;
Corrosão por pite: quando o desgaste se dá de forma muito
localizada e de alta intensidade, geralmente com profundidade
maior que o diâmetro e bordos angulosos. A corrosão por pite é
frequente em metais formadores de películas protetoras, em
geral passivas, que, sob a ação de certos agentes agressivos, são
destruídas em pontos localizados, os quais se tornam ativos,
possibilitando corrosão muito intensa.
Corrosão intergranular ou intercristalina: quando o ataque se
manifesta no contorno dos grãos, como no caso dos aços
inoxidáveis austeníticos sensitizados, expostos a meios
corrosivos;
Corrosão transgranular ou transcristalina: quando o fenómeno
se manifesta sob a forma de trincas que se propagam pelo
interior dos grãos do material, como no caso da corrosão sob
tensão de aços inoxidáveis austeníticos.
Em cima apresenta‐se dois exemplos do que pode acontecer quando se coloca em
contacto dois metais diferentes, como por exemplo, telhas galvanizadas ou de
alumínio com a estrutura, da criação de furos nas peças estruturais e fixação das
telhas com parafusos galvanizados, etc.
Este tipo de corrosão ocorre devido a formação de uma pilha eletrolítica quando
utilizados metais diferentes. As peças metálicas podem‐se comportar como
eletrodos e promover os efeitos químicos de oxidação e redução.
É fácil encontrar este tipo de contacto nas construções. A galvanização de
parafusos, porcas e arruelas, torres metálicas de transmissão de energia que são
inteiramente constituídas de elementos galvanizados, esquadrias de alumínio
encostadas indevidamente na estrutura e diversos outros casos decorrentes da
inadequação de projetos.
Telheiro do Pavilhão nº5 Janelas do Pavilhão nº6
A corrosão pode ser evitada através do isolamento dos
metais ou da utilização de ligas com valores próximos na
série galvânica.
Uma das formas mais utilizadas é a proteção catódica,
que consiste em fazer com que os elementos estruturais
se comportem como cátodos de uma pilha eletrolítica
com o uso de metais de sacrifício. Dessa forma, a
estrutura funcionará como agente oxidante e receberá
corrente elétrica do meio, não perdendo elétrons para
outros metais.
Ao lado, apresenta‐se um exemplo de esquadria
metálica afastada da estrutura por um material isolante.

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Corrosão em estruturas metálicas

  • 1. Processos de Corrosão em Estruturas Metálicas Trabalho Realizado por: Carlos Castanheira, n.º7 
  • 3. INTRODUÇÃO No âmbito do módulo de Corrosão, ministrado pelo Formador Euclides Rodrigues, foi solicitado a realização de um trabalho, cujo o objetivo era o de identificar, documentar, apurar causas e soluções para evitar ou minimizar os processo de corrosão detetados no interior da área do IEFP. Para ser possível a realização deste trabalho, para além da óbvia buscas de deteção e registo fotográfico das estruturas com corrosão, procedeu‐se a várias pesquisas através da internet sobre a matéria.
  • 4. Corrosão A corrosão é um tipo de deterioração que pode ser facilmente encontrada em obras metálicas. O aço oxida quando entra em contacto com gases nocivos ou humidade, necessitando por isso de cuidados para prolongar sua durabilidade. A corrosão é um processo de decadência do material que produz alterações prejudiciais e indesejáveis nos elementos estruturais. Sendo o produto da corrosão um elemento diferente do material original, a liga acaba por perder as suas qualidades essenciais, tais como a resistência mecânica, elasticidade, ductilidade, estética, etc. Em certos casos quando a corrosão está em níveis elevados torna‐se impraticável a sua remoção, sendo portanto a prevenção e controlo as melhores formas de evitar tais problemas.
  • 5. FORMAS DE CORROSÃO As formas segundo as quais a corrosão pode manifestar‐se são definidas principalmente pela aparência da superfície corroída, sendo as principais: Corrosão uniforme: quando a corrosão se processa de modo aproximadamente uniforme em toda a superfície atacada. Esta forma é comum em metais que não formam películas protetoras, como resultado do ataque; Corrosão por placas: quando os produtos de corrosão formam‐se em placas que se desprendem progressivamente. É comum em metais que formam película inicialmente protetora mas que, ao se tornarem espessas, fraturam e perdem aderência, expondo o metal a novo ataque; Corrosão alveolar: quando o desgaste provocado pela corrosão se dá sob forma localizada, com o aspeto de crateras. É frequente em metais formadores de películas semi‐protetoras ou quando se tem corrosão sob depósito, como no caso da corrosão por aeração diferencial; Corrosão por pite: quando o desgaste se dá de forma muito localizada e de alta intensidade, geralmente com profundidade maior que o diâmetro e bordos angulosos. A corrosão por pite é frequente em metais formadores de películas protetoras, em geral passivas, que, sob a ação de certos agentes agressivos, são destruídas em pontos localizados, os quais se tornam ativos, possibilitando corrosão muito intensa. Corrosão intergranular ou intercristalina: quando o ataque se manifesta no contorno dos grãos, como no caso dos aços inoxidáveis austeníticos sensitizados, expostos a meios corrosivos; Corrosão transgranular ou transcristalina: quando o fenómeno se manifesta sob a forma de trincas que se propagam pelo interior dos grãos do material, como no caso da corrosão sob tensão de aços inoxidáveis austeníticos.
  • 6. Em cima apresenta‐se dois exemplos do que pode acontecer quando se coloca em contacto dois metais diferentes, como por exemplo, telhas galvanizadas ou de alumínio com a estrutura, da criação de furos nas peças estruturais e fixação das telhas com parafusos galvanizados, etc. Este tipo de corrosão ocorre devido a formação de uma pilha eletrolítica quando utilizados metais diferentes. As peças metálicas podem‐se comportar como eletrodos e promover os efeitos químicos de oxidação e redução. É fácil encontrar este tipo de contacto nas construções. A galvanização de parafusos, porcas e arruelas, torres metálicas de transmissão de energia que são inteiramente constituídas de elementos galvanizados, esquadrias de alumínio encostadas indevidamente na estrutura e diversos outros casos decorrentes da inadequação de projetos. Telheiro do Pavilhão nº5 Janelas do Pavilhão nº6 A corrosão pode ser evitada através do isolamento dos metais ou da utilização de ligas com valores próximos na série galvânica. Uma das formas mais utilizadas é a proteção catódica, que consiste em fazer com que os elementos estruturais se comportem como cátodos de uma pilha eletrolítica com o uso de metais de sacrifício. Dessa forma, a estrutura funcionará como agente oxidante e receberá corrente elétrica do meio, não perdendo elétrons para outros metais. Ao lado, apresenta‐se um exemplo de esquadria metálica afastada da estrutura por um material isolante.