1. As fontes escritas
do judaísmo rabínico
Mestrado: Módulo janeiro 2014
Prof. Pr. José Ribeiro Neto, Me
emunahinformatica@gmail.com
www.emunaheditora.com.br
2. Introdução
Quando falamos de judaísmo rabínico,
estamos falando do grupo principal judaico, que
aceita a Lei Escrita, bem como a Lei Oral, como
fonte de autoridade.
O judaísmo rabínico utiliza de um corpus de
fontes escritas, que eram comuns à vários grupos
judaicos anteriores a 70 d.C., mas que depois
dessa data, passou a ser apropriada somente pelo
grupo de linha farisaíca rabínica.
O conhecimento dessas fontes é importante,
tanto para se conhecer o judaísmo rabínico, como
para se entender melhor o NT e as fontes cristãs
3. As Fontes por ordem de data
(aprox.)
Tanakh (1500 a.C. até c. 430 a.C.)
Targumim (o mais antigo conhecido é o Targum de Jó, encontrado
na caverna 11 de Qumran 11TgJó, c. II-I a.C.).
Midrashim (de acordo com o judaísmo rabínico, o método midrashim
foi primeiramente adotado por Esdras. Entretanto, o midrash
escrito mais antigo conhecido é o Mechilta, um midrash sobre o
livro de Êxodo compilado pelo Rabi Ismael (c. 60-140 d.C.)
(EPSTEIN, 2009, P. 131).
Mishná (compilada pelo Rabi Judá, HaNassi = Judá, o Príncipe (c.
135-217 d.C.) , em c. 200-220 d.C.)
Tosseftá (c. 220 d.C.)
Guemará (Talmude) Yerusahlmi ou Palestino (c. 400 d.C.)
Guemará (Talmude) Babli (c. 500 d.C)
4. Responsa (desde o período gaônico (séc. VI) até os dias de
hoje)
Comentaristas (principais):
Saadia Gaon ( سعيد
بن
يوسف
الفيومي סעיד
בן
יוסף
אלפיומי Saʻīd bin Yūsuf al-Fayyūmi – 882-942), Dijaz,
Fayyum, Egito. Filósofo, lexicógrafo (primeiro dicionário
hebraico), tradutor da Bíblia para o Árabe.
Rashi (Rabi Shlomo Yitzhaki - רבי
שלמה
יצחקי
-
רש
"
י , 1040 –
1105), França, o autor dos primeiros comentários sobre
oTalmud, aTorá e aTanach.
Maimônides = Rambam ( רמב
"
ם - Rabi Moshé
ben Maimon ( רבי
משה
בן
מיימון
1135-1204 ), Córdoba,
Espanha. Médico, Filósofo e sintetizador das discussões
talmúdicas.
Ibn Ezra ( ראב
"
ע ) - Rabi Avraham Ibn Ezra’ ( אברהם
אבן
עזרא
,
1093-1167 ), Espanha – Poeta, gramático, exegeta,
5. Kimchi - רד
"
ק (Radaq) – רבי
דוד
קמחי (1160-1235), França –
filósofo, gramático e comentarista.
Nachmânides רמב
"
ן (1194-1270) – Rabi Moshé ben Nachman
( רבי
משה
בן
נחמן ). Médico, comentarista e grande cabalista
judaico.
Seforno – Ovadia Seforno עובדיה
ספורנו (1470-1550),
Cesena, Itália – filósofo e grande comentarista judaico.
Elijah de Wilno (
ר
'
אליהו
בן
שלמה
זלמן
)
–
1720-1797 , Vilna,
Lituânia – talmudista, halachista e comentarista e cabalista
Shamshon Raphael Hirsch - (1808-1888), Hamburgo,
Alemanha – filósofo, comentarista
Nehama Leibowitz – ( נחמה
ליבוביץ׳
-
1905-1997 ) – Riga,
Rússia – educador e comentarista.
6. Cabalá:
Zohar (séc. XIII, Espanha) – Moshé ben Shem Tov, Shem Tov dizia
que a obra era de Shimon bar Yochai (séc. II d.C.), contudo pelo
estilo e linguagem do Zohar entende-se que a obra deve ter sido
escrito por Shem Tov.
Sêfer Yetsirá (origem desconhecida, alguns sugerem era
medieval, outros séc. II d.C.)
Bahir (1175 d.C., França), também conhecido como o Midrash do
Rabi Nehuniah ben Hakana (I-II séc. d. C.)
Machzor a mais antiga compilação de um livro de orações desse tipo é
datado c. séc. X d.C.
Cuzarí (séc. XI) Yehudá HaLevi 1140 d.C.
Shulchan Aruch escrito por Yossef Karo em 1563 d.C.
Sidur a mais antiga compilação de um Sidur é atribuída a Amran Gaon de
Sura, na Babilônia e c. 850 d.C.
Hagadá de Pesach a mais antiga hagadá de pesach conhecida, data do
séc. 10 d.C. Uma compilação de Saadia Gaon (882-942)
7. Tradição
O ponto fundamental do judaísmo rabínico é a
centralidade da tradição, conforme o conhecido
trecho da Mishná (Pirqey Avot 1,1):
משה
קיבל
תורה
מסיניי
,
ומסרה
ליהושוע
,
ויהושוע
לזקנים
,
וזקנים
לנביאים
,
ונביאים
מסרוה
לאנשי
כנסת
הגדולה .
Moisés recebeueu a Torá no Sinai, e deu a Josué,
e Josué aos ancião, e os anciãos aos profetas, e
os profetas deram aos homens da Grande
Assembleia.
Aqui, vemos a necessidade da fundamentação de
uma origem ininterrupta de transmissão.
8. A Tanach no judaísmo
rabínico
A Tanach (Bíblia Hebraica / Aramaica) do judaísmo
rabínico é idêntica à Bíblia protestante em número de
livros, porém, a ordem de arrajo é diferente. Divide-se em:
Toráh (Lei), Nevîym (Profetas, de Josué a Malaquias) e
Ketuvîm (Escritos, Salmos, Jó, Provérbios, etc.).
O entendimento que os rabinos têm sobre a Tanach,
contudo, é diferente do entendimento protestante, para o
judaísmo rabínico a Toráh shebekhykhtav (Toráh escrita) é
central e contém tudo, os outros livros são tidos como
parte da tradição de interpretação.
Na leitura semanal da Toráh é feita também, a leitura
da haftará (conclusão), em que é feita uma leitura de uma
outra parte das Escrituras, mas essa leitura não abrange
toda a Tanach, somete breves trechos relacionados com a
leitura semanal da Toráh.
9. Os Targumim
Desde os tempos de Esdras, conforme lemos em Ne. 8.8,
houve a necessidade de se ler o texto hebraico e explicar /
interpretar ()פרש. É conhecido o fato de que o povo já não
falava nem entendia o hebraico, sendo assim, era preciso
explicar o texto em aramaico.
Posteriormente, nas sinagogas, entra em cena a figura do
meturgueman, o tradutor, que simutaneamente à leitura
semanal, na sinagoga, repetia a leitura em aramaico. Atribui-
se a esse fato a produção dos primeiros targumim, embora
tenha sido encontrado um targum de Jó em Qumran
(11QTgJó), datado do sec. II-I a.C.
O mais famoso targum, é o chamado Targum de Onkelos,
frequentemente impresso ao lado das Bíblias Rabínicas
(Miqraoth Guedolot). Esse e outros targumim são textos mais
parafraseados do que traduzidos, são importantes, contudo,
para verificarmos tradições interpretativas antigas e até
similares às citações e interpretações encontradas no NT.
10. Os Midrashim
De acordo com o judaísmo rabínico, os primeiros midrashim
são obra do próprio Esdras, para fundamentar essa posição, citam
o texto de Ed. 7.10 "Porque Esdras tinha preparado o seu coração
para buscar (לדרוש lidrôsh) a lei do Senhor e para cumprir e
ensinar em Israel os seus Estatutos e os seus direitos". "de modo
que, posteriormente, a partir da mesma raiz, os rabinos criaram a
palavra Midrash, significando a exposição da Escritura". (CASPER,
1964, p. 11).
Há dois tipos de midrashim, o midrash haláchico, relacionado à
interpretação de aspectos legais, e o midrash agádico, relacionado
à partes não legais da Escritura.
Os midrashim comentavam a Escritura versículo por versículo
ou palavra por palavra. O método utiizado para interpretar a
Escritura nos midrashim é reconhecido como PaRDeS, acrônimo
de Peshat = sentido primário do texto; Remez = alusão; Derash =
interpretação comparativa, analógica e Sod = interpretação
alegórica. Os midrashim, entretanto, utilizam mais do método
derash, algumas vezes no remez.
11. A Mishná
De acordo com Epstein (2009, p. 131):
“Com o aparecimento dos saduceus, que não só
negavam o caráter obrigatório da lei oral, mas opunham o
texto escritural às interpretações transmitidas pelos
fariseus, havia pouca vantagem em apelar para o texto
escrito em apoio das tradições orais. O necessário era a
construção de um sistema definido, de diretivas
consideradas obrigatórias, em virtude da autoridade que
emanavam. Desta forma, pelo fim do século I a.e.c., a
Mishná começou a ter preferência sobre o Midrash,
mesmo em conexão com ensinamentos haláchicos que
eram diretamente derivados da Escritura. Aqueles que se
especializaram no ensino da Mishná foram chamados
tanaim, da raiz aramaica correspondente à hebraica da
qual o termo Mishná deriva.”
A mishná foi escrita em hebraico, possui 6 ordens
(sedarim), cada ordem é chamada de masséchet (ordem), que
são 63 massechtot.
13. Segundo nos informa Steinsaltz (1989, p. 54-55):
O rabi Hiya e o rabi Oshaia, seus mais iminentes discípulos
[discípulos do rabi Judá], compilaram diversas coletâneas
adicionais de lei oral, das quais sobreviveu como livro
independente a obra conhecida como Tossefta
(literalmente “acréscimo”). Também essa é uma versão
resumida da lei oral, mas baseia-se no método de uma
academia diferente, a do rabi Neemias, que era um dos
discípulos de Akiva. Os midrashei halacha (exegeses
haláchicas), que elucidavam e encareciam os laços entre as
leis escrita e oral, foram compilados e redigidos nesses
anos. As halachot isoladas e combinações de material
tanaítico fora da Mishnah são conhecidas como baraitot
(ensinamentos exteriores), isto é, material extrínseco. A
abundância desse material é ilustrada por uma
interpretação alegórica do Cântico dos Cânticos: “Sessenta
rainhas – são os sessenta tratados [da Mishnah]; oitenta
concubinas – as tossefot; um sem número de virgens – as
Tosseftá
14. Do verbo lamad, aprender (prefixo tav), o Talmud significa o
estudo, a aprendizagem ou o ensinamento para seguir a Torá e
ser um verdadeiro discípulo. O Talmud Torá é o estudo da
Torá, aquele ou aquilo que procura ser discípulo da Torá. O
Talmud é composto por dois elementos principais: a Mishná e a
Guemará, dos quais decorre a Halachá (lei normativa).
Exclusivamente oral, o Talmud foi transcrito pelos fariseus e
seus discípulos, em língua aramaica, do século II ao V,
sobretudo após o drama da destruição do Templo por Tito.
Essa longa redação foi feita em dois locais. Em primeiro
lugar na Palestina, nas cidades da Galiléia, Tzipori e Tiberíades:
é o Talmud Yerushalmi, Talmud de Jerusalém. Posteriormente
na Babilônia: é o Talmud Babli, Talmud da Babilônia. Este é
citado pelo número da folha seguido de “a” para reto e de “b”
para verso. O Talmud de Jerusalém é citado por dois
algarismos sucessivos, capítulo e parágrafo. Quando se fala do
Talmud, em geral trata-se do Talmud da Babilônia. (MIRANDA;
Talmud (Guemará)
15. As atividades intensivas dos amoraim da Babilônia
atingiam o seu ápice sob Abaiê (283-338) e o seu
oponente haláchico Raba (299-352), cujas dialéticas,
de elevado nível, estabeleceram o modelo para os
estudos efetuados na Babilônia. Camada após camada
de materiais haláchicos e agádicos continuaram a
acumular-se durante várias gerações que se seguiram,
cada geração interpretando, discutindo e
argumentando sobre as opiniões e julgamentos das
gerações precedentes. A massa de tradições e
ensinamentos transmitidos oralmente que se
acumulara com a passagem dos séculos assumia tais
proporções, que chegara o momento da redação do
vasto material, envolvendo a seleção, sumarização e
arranjo sistemático do conjunto, de acordo com os
vários tratados da Mishná. (EPSTEIN, 2009, p. 148)
16. A obra da redação foi assumida pelo Rav
Ashi (m. 427), que foi durante 52 anos a
cabeça da academia de Sura, cujos assuntos
dirigiu com singular brilhantismo e sucesso. O
resultado dos seus trabalhos, nos quais gastou
30 anos, contituiu a massa do conteúdo do
Talmud. A obra de Ashi foi continuada pelos
seus sucessores, especialmente Ravina II (m.
500), que rdigiu o novo material acumulado
desde os dias de Ashi. Ravina foi o último dos
amoraim, o derradeiro a ensinar a Torá na
base da transmissão oral, e, com a sua obra, o
Talmud pode considerar-se terminado.
(EPSTEIN, 2009, p. 148)
18. Pirqey Avot 1
Todo Israel tem parte no Mundo Vindouro, pois foi dito: E teu
povo, todos eles são justos; eles herdarão para sempre a terra; são o
ramo de Meu plantio; a obra de Minhas mãos, da qual orgulhar-se.
1. Moshé recebeu a Torah do Sinai e a passou a Iehoshúa; Iehoshúa
aos Anciãos; os Anciãos aos Profetas; e os Profetas a passaram aos
Homens da Grande Assembléia. Eles (os homens da Grande
Assembléia) disseram três coisas: Sejam prudentes no julgamento;
formem (ergam) muitos discípulos; e façam uma cerca em torno da
Torah.
2. Shimón, o justo, foi um dos últimos (membros) dos Homens da
Grande Assembléia; Ele costumava dizer: O mundo ergue-se sobre
três coisas - sobre (o estudo de) Torah, o serviço (a D-us – no Bêt
Hamicdash, nas preces) e os atos de bondade.
3. Antignos de Sochó recebeu (a tradição oral) de Shimón, o justo. Ele
costumava dizer: Não sejam como servos que servem a seu amo para
receber recompensa, e sim como servos que servem a seu amo sem o
propósito de receber recompensa; e que o temor do Céu esteja sobre
vocês. (http://www.shemaysrael.com/artigos/125-escrituras/1405-
19. Cabalá
Cabala, cumpre lembrar, não é o nome de um certo
dogma ou sistema, mas antes o termo geral atribuído
a todo um movimento religioso em si. Este
movimento, com cujas etapas e tendências principais
precisaremos familiarizar-nos, tem se desenvolvido
desde os tempos talmúdicos até os dias de hoje; seu
desenvolvimento foi ininterrupto, embora de forma
alguma uniforme, e muitas vezes dramático. Vai do
Rabi Akiva, que, segundo o Talmud, deixou o ‘Paraíso’
da especulação mística são e salvo, tal como nele
penetrara – o que não se pode, na verdade, dizer de
todos os cabalistas – ao falecido Rabi Abraham Isaak
Kook, o líder religioso da comunidade judaica da
Palestina e um esplêndido espécime de místico judeu
(SCHOLEM, 1972, p. 19).
20. Dentre os livros mais influentes da qabalah
estão o Sefer haYetsirah (Livro da Criação) e o
Sefer haZohar (Livro do brilho, resplendor). O
Zohar, durante vários séculos, alcançou o nível
de importância para os judeus, como a Bíblia e
o Talmud (SCHOLEM, 1972, p. 157). Segundo
Scholem o livro é obra de um único autor
incerto, mas talvez Moisés de Leon
(SCHOLEM, 1972, nota de rodapé, p. 160-166).
O tipo de interpretação é grandemente mística
utilizando-se principalmente da facilidade da
língua hebraica de formar palavras e de valor
numérico das letras.
21. Softwares e Sites
Kitsur – Shulchan Aruch Kitsur - Para ipad, em
português (gratuíto).
ובלכתך
בדרך – Para ipad, em hebraico,
praticamente todos os textos do judaísmo rabínico
(gratuito).
ArtScroll – Para ipad, todo o talmud, hebraico-inglês
(pago).
MishnaSduKav – Para ipad, toda mishná, em hebraico
(gratuito).
Siddur – Para ipad, completo, hebraico-inglês
(gratuito).
www.hebrewbooks.org – diversos textos, em
hebraico
http://he.wikisource.org – praticamente todos os
22. Bibliografia
ASHERI, Michael. O judaísmo vivo: as tradições e as leis dos judeus praticantes. 2 ed. Rio de Janeiro: Imago, 1995
CASPER, Bernard M. Uma introdução ao comentário judaico da Bíblia. Rio de Janeiro: Edições Biblos Ltda., 1964
DI SANTE, Carmine. Liturgia Judaica: fontes, estrutura, orações e festas. São Paulo: Paulus, 2004
DONIN, Rabino Hayim Halevy. O Ser Judeu: guia para a observância judaica na vida contemporânea. Jerusalém:
Organização Sionista Mundial, Departamento de Educação e Cultura Religiosa para a Diáspora, 1985
EPSTEIN, Isidore. Breve história do judaísmo. São Paulo: Editora e Livraria Sêfer, 2009
FISHBANE, Michael A. Judaism: revelation and traditions. New York, 1987
FRIDLIN, Jairo; FRIDLIN, Vitor (orgs.). Machzor Completo. São Paulo: Editora e Livraria Sêfer, 1997
GIGLIO, Auro del. Iniciação ao estudo da Torá. São Paulo: Editora e Livraria Sêfer, 2003
GOLDBERG, David J.; RAYNER, John D. Os judeus e o judaísmo: história e religião. Rio de Janeiro: Xenon Ed., 1989
HOLDER, Arthur. The Blackwell companion to christian Spirituality. Malden, MA, USA: Blackwell Publishing, 2005
MIRANDA, Evaristo E. de; MALCA, José M. Schorr. São Paulo: Ed. Loyola, 2001
MELAMED, Rabino Meir Matzliah. Sidur Tefilat Matsliah ( סדור
תפלת
מצליח ). 3 ed. Rio de Janeiro: Congregação Religiosa
Israelita Beith-El, 1978
NEUSNER, Jacob. The history of early rabbinic judaism: some new approaches. History of Religions, Chicago, vol. 16, n.
3, p. 216-236, fev. 1997, disponível em: <http://www.jstor.org/stable/1062591> acesso em: 04 ago. 2012
ROSENFELD, Anatol. Judaísmo, reflexões e vivências. São Paulo: Perspectiva, 2012
SCHOLEM, Gershom. As grandes correntes da mística judaica. São Paulo: Editora Perspectiva, 1972
STEINSALTZ, Adin. O Talmud Essencial. Rio de Janeiro: Koogan Participações e Empreendimentos Ltda., 1989
STONE, Michael E. Stone. Ancient Judaism: new visions and views. Grand Rapids, Michgan / Cambridge, U.K.: William B.
Eerdmans Publishing Company, 2011
TELUSHKIN, Rabbi Joseph. Jewish Literacy: the most important things to know about the jewish religion, its people,
and its history. New York: William Morrow and Company, Inc., 1991
TOPEL, Marta Francisca. A ortodoxia judaica e seus descontentes: dissidência religiosa no Israel contemporâneo. São
Paulo: Annablume, 2011