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Sumário
1. Introdução..................................................................................................................... 2
2. Laboratório: conhecimentos básicos............................................................................ 3
2.1. Exatidão e Precisão das Medidas ......................................................................... 3
2.1.1. Vidrarias .......................................................................................................... 4
3. Tipos de Materiais e suas funções............................................................................... 5
3.1. Material de vidro ................................................................................................... 5
3.1.2. Material de porcelana...................................................................................... 8
3.1.3. Material de metal............................................................................................. 9
3.1.4. Material de metal usados em montagens..................................................... 10
3.1.5. Materiais diversos ........................................................................................ 11
4. Densidade................................................................................................................... 13
4.1. Gases................................................................................................................... 13
4.1.1. Densidade e temperatura.............................................................................. 14
4.1.2. Determinando a densidade........................................................................... 14
4.1.3. Densidade de misturas ................................................................................. 16
5. Como determinar o teor de álcool na gasolina .......................................................... 17
6. Reatividade Química de Metais e Não-Metais .......................................................... 19
7. Tabela de pH e Como Funciona ................................................................................ 20
8. Conclusão................................................................................................................... 22
9. Bibliografia .................................................................................................................. 23
2
1. Introdução
Um experimento químico envolve a utilização de uma variedade de
equipamentos de laboratório bastante simples, porém, com finalidades
específicas. O emprego de um dado material ou equipamento depende de
objetos específicos e das condições em que serão realizados os experimentos.
Esta disciplina tem por objetivo ensinar conceitos químicos, terminologia
e métodos laboratoriais, bem como proporcionar o conhecimento de materiais e
equipamentos básicos de um laboratório e suas aplicações específicas.
A escolha de um determinado aparelho ou material de laboratório
depende dos objetivos e das condições em que o experimento será executado.
Entretanto, na maioria dos casos, pode ser feita a seguinte associação entre
equipamento e finalidade.
3
2. Laboratório: conhecimentos básicos
2.1. Exatidão e Precisão das Medidas
Algumas balanças analíticas possuem portinholas de vidro corrediças para impedir que correntes
de ar levem a medidas erradas
Os cientistas dependem da realização de vários experimentos para
comprovar as suas teorias e leis. Para tal, os instrumentos usados que medem
volume, temperatura, massa, entre outros, devem ser exatos e precisos o
máximo possível. Apesar de parecerem sinônimos, a exatidão e a precisão são
termos distintos.
Veja a que cada um se refere:
Precisão: indica o quanto as medidas repetidas estão próximas
umas das outras.
Visto que repetem várias vezes os mesmos experimentos, os cientistas
fazem uma média ponderada das medidas e, por isso, é muito importante que
os valores sejam bem próximos.
Se, por exemplo, em três medições uma balança apresentar as seguintes
massas, 100 g, 105 g e 95 g, isso significa que a balança não é precisa.
Mas o fato de os valores medidos serem próximos, não significa que está
tudo correto, pois pode ocorrer, por exemplo, de deixarmos um resíduo sólido
que não faz parte do experimento na balança. Assim, apesar de todos os valores
4
das massas saírem próximos uns dos outros, não correspondem ao valor correto
e esse erro pode trazer resultados inexatos.
É aí que entra a exatidão.
Exatidão: indica o quão próximo do valor real (do valor normalmente
aceito como referência), está o valor medido.
No exemplo anterior, em que se esqueceu de um resíduo sólido sobre a
balança, os valores medidos estavam precisos, mas não estavam exatos, porque
o valor da massa média obtida estava distante do valor verdadeiro. A balança
pode, por exemplo, fornecer sempre uma massa de 115 g, quando na verdade
o objeto pesa 100 g.
Para ilustrar a diferença entre exatidão e precisão, veja os dardos que
foram atirados nos alvos abaixo, sendo que em cada um foram lançados três
dardos:
No primeiro, o atirador foi exato, mas não foi preciso, porque apesar de
estarem perto do alvo central, os dardos estão distantes uns dos outros. No
segundo, ele foi preciso, mas não foi exato, porque os dardos estão próximos
uns dos outros, mas estão distantes do ponto central. O terceiro está exato e
preciso, e, no último, o atirador não foi preciso nem exato.
2.1.1. Vidrarias
Vidraria refere-se a uma grande variedade de equipamentos de
laboratório que tradicionalmente são feitos de vidro, mas também podem ser
plásticos. Em geral são utilizados em análises e experimentos científicos,
principalmente nas áreas de química e biologia. Contudo o vidro ainda é muito
utilizado devido a sua transparência, resistência ao calor e por ser praticamente
um material inerte.
5
3. Tipos de Materiais e suas funções
3.1. Material de vidro
Balão de fundo chato ou de Florence:
Utilizado no armazenamento e no aquecimento de líquidos,
bem como em reações que se processam com
desprendimento de gás.
Deve ser aquecido sobre a tela de amianto.
Balão de fundo redondo:
Muito usado em destilações, para colocação do líquido a ser
destilado ou para a coleta do líquido após a condensação
do vapor (A).
Nas versões mais modernas apresenta boca esmerilhada
de diâmetro padronizado. Pode se apresentar também na
forma de balão de destilação (B), que possui gargalo longo
e é provido de saída lateral por onde passam os gases e
vapores.
Balão volumétrico:
Recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um
determinado volume de liquido, a uma dada temperatura. É
utilizado no preparo e na diluição de soluções de
concentração definida (soluções padrão).
Como o volume nominal dos balões volumétricos é
geralmente calibrado a 20ºC, não é recomendado colocar
soluções aquecidas no seu interior, nem os submeter a
temperaturas elevadas.
Bastão de vidro:
Usado na agitação e na transferência de líquidos. Quando
envolvido em uma das extremidades por um tubo de látex é
chamado de "policial" e é empregado na remoção
quantitativa de precipitados.
Béquer:
Recipiente com ou sem graduação, de forma alta (Berzelius)
ou baixa (Griffin). Usado no preparo de soluções, na
pesagem de sólidos e no aquecimento de líquidos, bem
como em reações de precipitação e recristalização.
É frequentemente confeccionado em vidro pirex, resistente
a temperaturas elevadas. Apesar disso, não resiste a
6
choques nem a variações bruscas de temperatura. Pode ser
aquecido sobre a tela de amianto.
Bureta:
Equipamento TD calibrado para medida precisa de volume.
Permite o escoamento de líquido e é muito utilizada em
titulações. Possui uma torneira controlada de vazão na sua
parte inferior. São encontradas no comércio buretas com
capacidades que variam de cinco a cem mililitros
microburetas com capacidade mínima de cem microlitros.
As buretas automáticas possuem dispositivos capazes de
abastecê-las automaticamente, evitando a contaminação do
titulante com CO2 do ar.
Condensador:
Equipamento destinado a condensação de vapores,
utilizado em destilações ou aquecimentos sob refluxo. Os
mais comuns são:
a) condensador reto: apresenta uma superfície de
condensação pequena e por isso não é apropriado para o
resfriamento de líquidos de baixo ponto de ebulição.
b) condensador de bolas: empregado em refluxos. Contribui
para que os vapores condensados retornem ao balão de
origem.
c) condensador de serpentina: proporciona maior superfície
de condensação e é usado principalmente no resfriamento
de vapores de líquidos de baixo ponto de ebulição
Cuba de Vidro:
Recipiente geralmente utilizado em recristalizações.
Também, para conter misturas refrigerantes.
Dessecador:
Usado no armazenamento de substâncias que devem ser
mantidas sob pressão reduzida ou em condições de
umidade baixa.
Frasco de Erlenmeyer:
Recipiente largamente utilizado na análise titulométrica, no
aquecimento de líquidos e na dissolução de substâncias.
Pela sua forma cônica, é muitas vezes utilizado para conter
soluções durante reações conduzidas sob agitação.
7
Frasco de Kitasato:
Frasco cônico de paredes reforçadas, munido de saída
lateral. É usado em filtrações sob sucção (ou pressão
reduzida).
Frasco para reativos:
São encontrados em vários tamanhos e diferem, quanto à
cor, em frascos incolores ou de cor âmbar. Estes últimos são
utilizados para conter reativos e substâncias fotossensíveis.
Funil de separação:
Vidraria largamente utilizada em extração, decantação,
separação de líquidos imiscíveis e adição gradativa de
líquidos reagentes durante uma reação química.
Funil simples:
Empregado na transferência de líquidos e em filtrações
simples, utilizando papel de filtro adequado.
Pesa-filtro:
Recipiente destinado à pesagem de sólidos e de líquidos.
Pipeta:
Instrumento calibrado para medida precisa e transferência
de determinados volumes de líquidos, a dada temperatura.
Existem basicamente dois tipos de pipetas: as volumétricas
ou de transferências (A) e as graduadas (B). As primeiras
são utilizadas para escoar volumes fixos, enquanto as
graduadas são utilizadas para escoar volumes variáveis de
líquidos.
Proveta ou cilindro graduado:
Frasco destinado a medidas aproximadas de volume. São
encontradas no comércio provetas TC e TD, com volume
nominal variando de cinco mililitros a alguns litros.
8
Termômetro:
Instrumento apropriado para medida de temperatura.
Tubo de ensaio:
Geralmente utilizado em reações tipo teste e em ensaios de
precipitação, cristalização e solubilidade. Pode ser
aquecido, com cuidado, diretamente sobre a chama do bico
de gás.
Vidro de relógio:
Utilizado no recolhimento de sublimados, na pesagem
desubstâncias sólidas, em evaporações e na secagem de
sólidas não-higroscópicos.
3.1.2. Material de porcelana
Almofariz e pistilo:
Destinados à pulverização e homogeneização de sólidos,
bem como na maceração de amostras que devem ser
preparadas para posterior extração. Podem ser feitos de
porcelana, ágata, vidro ou metal.
Cadinho:
Usado na secagem, no aquecimento e na calcinação de
substâncias. Pode ser feito de porcelana, metal ou teflon.
Cápsula:
Usada na evaporação de soluções, na sublimação e
secagem de sólidos e na preparação de misturas.
Espátula:
Usada para transferir substâncias sólidas, especialmente
em pesagens. Pode ser fabricada em aço inoxidável,
porcelana e plástico.
9
Funil de Büchner:
Utilizado em filtrações por sucção (ou sob pressão
reduzida), devendo ser acoplado a um frasco Kitasato.
Triângulo de porcelana:
Usado como suporte no aquecimento de cadinhos.
3.1.3. Material de metal
Bico de gás:
Fonte de calor destinada ao aquecimento de
materiais não inflamáveis. A chama de um bico de
gás pode atingir temperatura de até 1500ºC. Existem
vários tipos de bicos de gás (ver figura), as todos
obedecem a um mesmo princípio básico de
funcionamento: o gás combustível é introduzido
numa haste vertical, em cuja parte inferior há uma
entrada de ar para suprimento de oxigênio, o gás é
queimado no extremo superior da haste. Tanto a
vazão do gás quanto a entrada de ar podem ser
controladas de forma conveniente.
Os tipos mais comuns de bicos de gás são: (A) bico
de Bunsen; (B) bico de Tirril; e (C) bico de Mecker.
Pinças:
As pinças de Mohr (A) e de Hoffmann (B) têm por
finalidade impedir ou reduzir o fluxo de líquidos ou de
gases através de tubos flexíveis. Já a pinça
representada em (C) é muito empregada para
segurar objetos aquecidos, especialmente cadinhos.
Tela de amianto:
Tela metálica, contendo amianto, utilizada para
distribuir uniformemente o calor durante o
aquecimento de recipientes de vidro ou metal
expostos à chama do bico de gás.
10
Tripé:
Usado como suporte, principalmente de telas de
amianto e triângulos de porcelana.
3.1.4. Material de metal usados em montagens
Argola:
Usada como suporte para funis e telas de amianto.
Garras:
São feitas de alumínio ou ferro, podendo ou não ser
dotadas de mufas. Ligam-se ao suporte universal por
meio de parafusos e destinam-se à sustentação de
utensílios com buretas, condensadores, frascos
Kitasato e balões de fundo redondo.
Mufa:
Adaptador de ferro ou alumínio com parafusos nas
duas extremidades, utilizada para a fixação de garras
metálicas ao suporte universal.
Suporte universal:
Serve para sustentar equipamentos em geral.
11
3.1.5. Materiais diversos
Balança analítica:
Instrumento utilizado para determinação de massa. As
balanças analíticas podem ser classificadas em duas
categorias:
a) balança de braços iguais: efetua a pesagem mediante
a comparação direta. Foi largamente utilizada até a
década de 50, sendo posteriormente substituída pela
balança analítica de prato único.
b) Balança de prato único: possui um contrapeso que
balanceia as massas conhecidas e o prato (ver figura).
Um objeto é pesado através da remoção de massas
conhecidas até que o equilíbrio com o contrapeso seja
restabelecido; deste modo, o valor da massa
desconhecida é igual ao total das massas removidas.
Banho-maria:
Equipamento utilizado para aquecimento e incubação de
líquidos a temperaturas inferiores a 100ºC.
Centrífuga:
Instrumento que serve para acelerar a sedimentação de
sólidos suspensos em líquidos. É empregado, também,
na separação de emulsões.
Estante para tubos de ensaio:
Pode ser feita de metal, acrílico ou madeira.
Estufa:
Equipamento empregado na secagem de materiais por
aquecimento. Atinge, em geral, temperaturas de até
200ºC.
Manta elétrica:
Utilizada no aquecimento de líquidos contidos em balões
de fundo redondo.
12
Mufla ou forno:
Utilizada na calcinação de substâncias. Atinge em geral,
temperaturas na faixa de 1000 a 1500ºC.
Pinça de madeira:
Utilizada para segurar tubos de ensaio, geralmente
durante aquecimento.
Pisseta ou frasco lavador:
Frasco próprio para armazenamento de pequenas
quantidades de água destilada, álcool ou outros
solventes. É usado para efetuar a lavagem de recipientes
ou precipitados com jatos do líquido nele contido.
Trompa de água:
Dispositivo para aspirar o ar e reduzir a pressão no
interior de um frasco. É muito utilizado em filtrações por
sucção, geralmente adaptado a um frasco kitasato.
13
4. Densidade
A densidade (também massa volúmica ou massa volumétrica) de um
corpo define-se como o quociente entre a massa e o volume desse corpo. Desta
forma pode-se dizer que a densidade mede o grau de concentração de massa
em determinado volume. O símbolo para a densidade é ρ (a letra grega ró) e a
unidade SI é quilograma por metro cúbico (kg/m³).
Densidade relativa é a relação entre a densidade da substância em causa
e a massa volúmica da substância de referência (a água é geralmente tomada
como referência). É uma grandeza adimensional, devido ao quociente. Quando
se diz que um corpo tem uma densidade de 5, quer dizer que tem uma massa
volúmica 5 vezes superior à da água (no caso dos sólidos e líquidos).
Há uma pequena diferença entre densidade e massa específica. A massa
específica, embora definida de forma análoga à densidade, contudo para um
material e não um objeto, é propriedade de uma substância, e não de um objeto.
Supõe-se pois que o material seja homogêneo e isotrópico ao longo de todo o
volume considerado para o cálculo, e que este seja maciço. Um objeto oco pode
ter densidade muito diferente da massa específica do material que os compõem,
a exemplo os navios. Embora a massa específica do aço seja maior do que a
massa específica da água, a densidade de um navio - assumido uma estrutura
"fechada", é certamente menor do que a da água.
Para líquidos e gases as expressões densidade e massa específica -
dadas as propriedades físicas destes estados - acabam sendo utilizadas como
sinônimos.
A densidade ou mais especificamente a massa específica da água à
pressão normal e à temperatura de 25 °C, é de 1,00 g/cm³, e a 4 °C, onde se
atinge sua densidade máxima, é de 1,03 g/cm³ (a água apresenta dilatação
anômala).
O gelo ou, água no estado sólido, possui uma massa específica inferior
àquela apresentada pela água em seu estado líquido (0,97 g/cm³), propriedade
rara nos líquidos, que se explica pela polaridade da molécula da água e pelo
aumento da distância média entre partículas. O mesmo ocorre geralmente com
as substâncias que estabelecem pontes de hidrogênio, como os álcoois.
4.1. Gases
Para definir a densidade nos gases utiliza-se como massa de volume de
referência o ar, que nas condições normais de temperatura e pressão (PTN)
(temperatura de 0 °C e pressão atmosférica 101 325 Pa) corresponde a
1,2928 kg/m³.
No caso dos gases, sua massa de volume difere dos líquidos, e, por
consequência dos sólidos. Nos gases, suas moléculas estão separadas devido
à temperatura que está acima da temperatura de ebulição do líquido
correspondente. Microscopicamente, isto corresponde dizer que nos gases a
atração entre as moléculas e/ou átomos que os compõem não são
suficientemente intensas frente à energia cinética desses mesmos constituintes
para mantê-los próximos. Nos líquidos e nos sólidos, contudo, as moléculas e
átomos estão muitíssimo próximas. Tomando-se como exemplo hidrogênio
gasoso, comparado à água, nas condições normais de temperatura e pressão,
14
tem-se uma massa volúmica de 9 × 10−5 g/cm³, e a água é 11000 vezes mais
densa que o elemento.
4.1.1. Densidade e temperatura
Quando se aumenta a temperatura de um determinado fragmento de
matéria, tem-se um aumento do volume fixo desta, pois haverá a dilatação
ocasionada pela separação dos átomos e moléculas. Ao contrário, ao se diminuir
a temperatura, tem-se uma diminuição deste volume fixo. A quantidade de
massa existente num dado volume é chamada de massa volúmica.
Quando a matéria se expande, sua massa volúmica diminui e quando a
matéria se contrai, sua massa volúmica aumenta. Com este conceito tem-se uma
unidade de medida, que pode ser dada em gramas (g) por centímetros cúbicos
(cm³).
A massa volúmica depende da massa dos átomos ou moléculas
individuais e do volume efetivo ocupado pelas mesmas, seja no sólido, no líquido
ou no gás. Se uma dada substância, em qualquer estado físico, apresenta massa
molecular cinco vezes maior que outra nas mesmas condições de temperatura,
pressão e outras coordenadas, a massa volúmica da primeira será cinco vezes
maior que a da segunda.
4.1.2. Determinando a densidade
A densidade de um corpo poderá ser determinada pela quantidade de
massa que o corpo possui dividido pelo volume que esta massa ocupa. A
densidade pode ser determinada pela expressão matemática:
Exemplo: Uma caixa com algodão cuja massa é de 200g, ocupa o volume
de 2000 cm³...Sua densidade será:
Note que se a unidade de massa é indicada em g (gramas) e o volume
em cm³ (centímetros cúbicos), a densidade será indicada como g/cm³ (gramas
por centímetros cúbicos).
15
Densidade da água
Temperatura (°C) Densidade (kg/m³)
100 958,4
80 971,8
60 983,2
40 992,2
30 995,6502
25 997,0479
22 997,7735
20 998,2071
15 999,1026
10 999,7026
4 999,9720
0 999,8395
A densidade da água em quilogramas por metro cúbico (sistema SI) em várias temperaturas em
graus Celsius. Os valores abaixo de 0 °C se referem a água em sobre fusão
Densidade do ar
T em °C densidade em kg/m³ (a 1 atm)
–10 1,342
–5 1,316
0 1,293
5 1,269
10 1,247
15 1,225
20 1,204
25 1,184
30 1,165
16
Densidade de materiais diversos
Material em kg/m³ Notas
Meio interestelar 10−25 − 10−15 Considerando 90% H, 10% He; T
variável
Atmosfera terrestre 1,2 No nível do mar
Aerogel 1 − 2
Cortiça 220 − 260[3]
Água 1.000 nas CPTP
Plástico 850 − 1.400 para polipropileno e PET/PVC
A Terra 5.515 Densidade média
Cobre 8.920 − 8.960 na temperatura ambiente
Chumbo 11.340 na temperatura ambiente
Tungstênio 19.250 na temperatura ambiente
Ouro 19.300 na temperatura ambiente
O Núcleo interno da
Terra
~13.000
Urânio 19.100 na temperatura ambiente
Irídio 22.650 na temperatura ambiente
Ósmio 22.610 na temperatura ambiente
O núcleo do Sol ~150.000
Núcleo atômico ~3 × 1017
Estrela de nêutrons
8,4 × 1016 − 1 ×
1018
4.1.3. Densidade de misturas
A densidade de uma substância composta ou de uma mistura, é a média
ponderada das densidades dos componentes desta mistura, calculada a partir
das proporções (das concentrações), como por exemplo das percentagens em
massa de cada um dos componentes. Os fenômenos de interações entre os
átomos, as moléculas e íons nas misturas, podem afetar estes cálculos, como
por exemplo, o que acontece com a mistura de etanol e água.
17
5. Comodeterminar o teor de álcool na gasolina
A gasolina é um produto combustível derivado intermediário do petróleo,
na faixa de hidrocarbonetos de 5 a 20 átomos de carbono.
Uma das propriedades mais importantes da gasolina é a octanagem. A
octanagem mede a capacidade da gasolina de resistir à detonação, ou sua
capacidade de resistir ás exigências do motor sem entrar em auto-ignição antes
do momento programado. A detonação (conhecida como "batida de pino") leva
à perda de potência e pode causar sérios danos ao motor. Existe um índice
mínimo permitido de octanagem para a gasolina comercializada no Brasil, que
varia conforme seu tipo.
O álcool etílico, umas das substâncias adicionadas à gasolina tem vital
papel na sua combustão, pois sua função é aumentar a octanagem em virtude
do seu baixo poder calorífico. Além disso, o fato propicia uma redução na taxa
de produção de CO. A porcentagem de álcool é regulamentada por Lei, e
recentemente foi estabelecido um novo padrão que é de 18 a 24%. Se por um
lado existe vantagens, existem as desvantagens também, como maior
propensão à corrosão, maior regularidade nas manutenções do carro, aumento
do consumo e aumento de produção de óxidos de nitrogênio.
Disso tudo, nota-se a importância para a frota automotiva brasileira e para o meio
ambiente, o rigoroso controle dessa porcentagem.
18
Como determinar, então, qual é o teor de álcool na gasolina?
A seguir, temos um experimento simples que pode ser feito para realizar
essa determinação:
1. Pegue uma proveta de 100 mL e adicione 50 mL de gasolina;
2. Em seguida, acrescente 50 mL de água e agite bem;
3. Deixe em repouso por alguns minutos e observe o que ocorre.
Você notará que o volume da fase aquosa que ficará na parte inferior
aumentará. Isso ocorrerá porque o etanol que antes estava na gasolina foi
extraído pela água. Assim, o volume de álcool pode ser calculado pela diferença
entre o volume inicial da mistura de gasolina com álcool e o volume final
(correspondente apenas à gasolina). O resultado é obtido por meio da leitura dos
volumes na proveta após a adição de água.
O cálculo da porcentagem do teor de álcool na gasolina pode ser
determinado pela expressão:
19
6. Reatividade Química de Metais e Não-Metais
A reatividade química dos metais varia com sua eletropositividade, logo,
quanto mais eletropositivo for o elemento, mais reativo será o metal. Os metais
mais reativos são aqueles que possuem grande tendência a perder elétrons,
logo, formam íons positivos com mais facilidade.
Por exemplo: colocando-se uma lâmina de ferro em uma solução de
sulfato de cobre (II), verifica-se que a lâmina de ferro fica recoberta por uma
camada de metal vermelho (o cobre). Por outro lado, a solução fica amarela
(solução de sulfato de ferro II).
Ocorre, pois, de acordo com a equação abaixo, a reação de deslocamento
entre o elemento químico ferro (Fe) e o sulfato de cobre (CuSO4), formando-se
o sulfato de ferroso (FeSO4) e o metal cobre (Cu).
Fe(s) + CuSO4(aq) → FeSO4(aq) + Cu(s)
A ocorrência desta reação faz-nos concluir que o metal ferro é mais reativo
do que o metal cobre, pois o ferro é capaz de deslocar o cobre de seu composto
inicial.
Por meio de reações deste tipo, os metais podem ser ordenados por meio
de sua reatividade química, conforme mostrado abaixo, estando os metais mais
reativos à esquerda, e os menos reativos à direita. O elemento hidrogênio é
mostrado em destaque, apesar de não ser metálico, em vista de muitas
literaturas o considerarem como um padrão, ao qual demais elementos são
relacionados em sua reatividade química.
(+)Li>Cs>Rb>K>Ba>Sr>Ca>Na>Mg>Be>Al>Zn>Cr>Fe>Cd>Co>Ni>Pb>H>S
b>Bi>Cu>Hg>Ag>Pd>Pt>Au(-)
Essa sequência deve ser lida como: o lítio (Li) é mais reativo do que o
césio (Cs), que é mais reativo do que o rubídio (Rb), e assim por diante.
A reatividade química dos não-metais varia com a eletronegatividade;
logo, quanto mais eletronegativo for o elemento, mais reativo será o não-metal.
Os não-metais mais reativos são aqueles que possuem grande tendência de
receber elétrons, logo, formam íons negativos com mais facilidade.
Por exemplo, o gás flúor (F2), por meio de uma reação de deslocamento,
reage quimicamente com o ácido clorídrico (HCl), formando ácidofluorídrico (HF)
e gás cloro (Cl2), em virtude do não-metal flúor ser mais reativo do que o não-
metal cloro. Essa equação pode ser vista abaixo.
F2(g) + 2HCl(g) → 2HF(g) + Cl2(g)
Os não-metais, por meio de reações de deslocamento deste tipo, também
podem ser organizados de acordo com sua reatividade, como mostra a
sequência abaixo, que segue o mesmo padrão da anterior.
(+)F>O>N>Cl>Br>I>S>C>P(-)
Essa nova sequência deve ser lida como: o flúor (F) é mais reativo do que
o oxigênio (O), que é mais reativo do que o nitrogênio (N), e assim por diante.
20
7. Tabela de pH e ComoFunciona
O pH, potencial hidrogeniônico ou potencial hdrogênio iônico, é um índice
que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio qualquer. O valor
do pH está diretamente relacionado com a quantidade de íons hidrogênio de uma
solução e pode ser obtido com o uso de indicadores.
Os indicadores possuem a propriedade de mudar de cor conforme o
caráter da substância, se for ácido ou básico.
Um indicador de pH muito usado em laboratórios é o chamado papel de
tornassol (papel de filtro impregnado com tornassol). Este indicador apresenta
uma ampla faixa de viragem, servindo para indicar se uma solução é nitidamente
ácida (quando ele fica vermelho) ou nitidamente básica (quando ele fica azul).
Embora o valor do pH compreenda uma faixa de 0 a 14 unidades, estes
não são os limites para o pH. São possíveis valores de pH acima e abaixo desta
faixa, como, por exemplo, uma solução que fornece pH = -1,00, apresenta
matematicamente -log [H+] = -1,00, ou seja, [H+] = 10 mol L-1. Este é um valor
de concentração facilmente obtido em uma solução concentrada de um ácido
forte, como o HCl.
Por meio de tabelas como essas representadas abaixo, você verifica o pH
a partir da cor da solução encontrada. Exemplo: se você trabalhasse com o
experimento do repolho-roxo e encontrasse uma cor avermelhada, seu teor de
pH seria ácido pois assim que é indicado na tabela de pH.
Abaixo está uma tabela básica de pH:
21
E aqui está uma tabela com os valores comuns de pH:
22
8. Conclusão
Embora haja a consciência de que há instrumentos de laboratório sendo
fabricados e desenvolvidos a todo tempo e por isso, seria de grande dificuldade
listá-los.
A análise dos materiais básicos utilizados no laboratório de química
permite a compreensão da conduta cautelosa que o experimentador e sua
equipe devem seguir ao realizar um experimento, acompanhando as normas
básicas de segurança, que também devem ser observadas, diminuindo assim os
riscos de acidentes.
Concluiu-se que a disposição responsável de toda a equipe de
colaboradores envolvidos nos experimentos, a organização prévia dos materiais
e equipamentos, sob o respaldo de informações teóricas de cunho científico, são
fatores importantes ao sucesso dos resultados finais, cabendo considerar, no
entanto, todas as respostas alcançadas para a análise e discussão posterior.
23
9. Bibliografia
https://pt.wikipedia.org/wiki/PH
http://hgic.clemson.edu/factsheets/HGIC1067.htm
LIDE, David R. (ed.), TAYLOR and FRANCIS. CRC Handbook of Chemistry and
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HARRIS, D. C. Medida do pH com um eletrodo de vidro. In: ______. Análise
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Publicado por: Jennifer Rocha Vargas Fogaça em Química Geral
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medidas.htm
Apostila de química geral experimental Farmacopéia Brasileira 3. Ed
SOUZA, Líria Alves De. "Vidrarias de laboratório"; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/quimica/vidrarias-laboratorio.htm>. Acesso em 13
de marco de 2016.
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15/03/2016.
BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de
Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986.
RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996.
PERUZZO, Francisco Miragaia (Tito); CANTO, Eduardo Leite; Química na
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http://www.dqi.iq.ufrj.br/iqg128_a8_reativ_metais.pdf
Dicionário MichaelisDicionário PriberamMadSci Network: Physics, Query: "Re:
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Categoria:
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Trabalho de química

  • 1. 1 Sumário 1. Introdução..................................................................................................................... 2 2. Laboratório: conhecimentos básicos............................................................................ 3 2.1. Exatidão e Precisão das Medidas ......................................................................... 3 2.1.1. Vidrarias .......................................................................................................... 4 3. Tipos de Materiais e suas funções............................................................................... 5 3.1. Material de vidro ................................................................................................... 5 3.1.2. Material de porcelana...................................................................................... 8 3.1.3. Material de metal............................................................................................. 9 3.1.4. Material de metal usados em montagens..................................................... 10 3.1.5. Materiais diversos ........................................................................................ 11 4. Densidade................................................................................................................... 13 4.1. Gases................................................................................................................... 13 4.1.1. Densidade e temperatura.............................................................................. 14 4.1.2. Determinando a densidade........................................................................... 14 4.1.3. Densidade de misturas ................................................................................. 16 5. Como determinar o teor de álcool na gasolina .......................................................... 17 6. Reatividade Química de Metais e Não-Metais .......................................................... 19 7. Tabela de pH e Como Funciona ................................................................................ 20 8. Conclusão................................................................................................................... 22 9. Bibliografia .................................................................................................................. 23
  • 2. 2 1. Introdução Um experimento químico envolve a utilização de uma variedade de equipamentos de laboratório bastante simples, porém, com finalidades específicas. O emprego de um dado material ou equipamento depende de objetos específicos e das condições em que serão realizados os experimentos. Esta disciplina tem por objetivo ensinar conceitos químicos, terminologia e métodos laboratoriais, bem como proporcionar o conhecimento de materiais e equipamentos básicos de um laboratório e suas aplicações específicas. A escolha de um determinado aparelho ou material de laboratório depende dos objetivos e das condições em que o experimento será executado. Entretanto, na maioria dos casos, pode ser feita a seguinte associação entre equipamento e finalidade.
  • 3. 3 2. Laboratório: conhecimentos básicos 2.1. Exatidão e Precisão das Medidas Algumas balanças analíticas possuem portinholas de vidro corrediças para impedir que correntes de ar levem a medidas erradas Os cientistas dependem da realização de vários experimentos para comprovar as suas teorias e leis. Para tal, os instrumentos usados que medem volume, temperatura, massa, entre outros, devem ser exatos e precisos o máximo possível. Apesar de parecerem sinônimos, a exatidão e a precisão são termos distintos. Veja a que cada um se refere: Precisão: indica o quanto as medidas repetidas estão próximas umas das outras. Visto que repetem várias vezes os mesmos experimentos, os cientistas fazem uma média ponderada das medidas e, por isso, é muito importante que os valores sejam bem próximos. Se, por exemplo, em três medições uma balança apresentar as seguintes massas, 100 g, 105 g e 95 g, isso significa que a balança não é precisa. Mas o fato de os valores medidos serem próximos, não significa que está tudo correto, pois pode ocorrer, por exemplo, de deixarmos um resíduo sólido que não faz parte do experimento na balança. Assim, apesar de todos os valores
  • 4. 4 das massas saírem próximos uns dos outros, não correspondem ao valor correto e esse erro pode trazer resultados inexatos. É aí que entra a exatidão. Exatidão: indica o quão próximo do valor real (do valor normalmente aceito como referência), está o valor medido. No exemplo anterior, em que se esqueceu de um resíduo sólido sobre a balança, os valores medidos estavam precisos, mas não estavam exatos, porque o valor da massa média obtida estava distante do valor verdadeiro. A balança pode, por exemplo, fornecer sempre uma massa de 115 g, quando na verdade o objeto pesa 100 g. Para ilustrar a diferença entre exatidão e precisão, veja os dardos que foram atirados nos alvos abaixo, sendo que em cada um foram lançados três dardos: No primeiro, o atirador foi exato, mas não foi preciso, porque apesar de estarem perto do alvo central, os dardos estão distantes uns dos outros. No segundo, ele foi preciso, mas não foi exato, porque os dardos estão próximos uns dos outros, mas estão distantes do ponto central. O terceiro está exato e preciso, e, no último, o atirador não foi preciso nem exato. 2.1.1. Vidrarias Vidraria refere-se a uma grande variedade de equipamentos de laboratório que tradicionalmente são feitos de vidro, mas também podem ser plásticos. Em geral são utilizados em análises e experimentos científicos, principalmente nas áreas de química e biologia. Contudo o vidro ainda é muito utilizado devido a sua transparência, resistência ao calor e por ser praticamente um material inerte.
  • 5. 5 3. Tipos de Materiais e suas funções 3.1. Material de vidro Balão de fundo chato ou de Florence: Utilizado no armazenamento e no aquecimento de líquidos, bem como em reações que se processam com desprendimento de gás. Deve ser aquecido sobre a tela de amianto. Balão de fundo redondo: Muito usado em destilações, para colocação do líquido a ser destilado ou para a coleta do líquido após a condensação do vapor (A). Nas versões mais modernas apresenta boca esmerilhada de diâmetro padronizado. Pode se apresentar também na forma de balão de destilação (B), que possui gargalo longo e é provido de saída lateral por onde passam os gases e vapores. Balão volumétrico: Recipiente calibrado, de precisão, destinado a conter um determinado volume de liquido, a uma dada temperatura. É utilizado no preparo e na diluição de soluções de concentração definida (soluções padrão). Como o volume nominal dos balões volumétricos é geralmente calibrado a 20ºC, não é recomendado colocar soluções aquecidas no seu interior, nem os submeter a temperaturas elevadas. Bastão de vidro: Usado na agitação e na transferência de líquidos. Quando envolvido em uma das extremidades por um tubo de látex é chamado de "policial" e é empregado na remoção quantitativa de precipitados. Béquer: Recipiente com ou sem graduação, de forma alta (Berzelius) ou baixa (Griffin). Usado no preparo de soluções, na pesagem de sólidos e no aquecimento de líquidos, bem como em reações de precipitação e recristalização. É frequentemente confeccionado em vidro pirex, resistente a temperaturas elevadas. Apesar disso, não resiste a
  • 6. 6 choques nem a variações bruscas de temperatura. Pode ser aquecido sobre a tela de amianto. Bureta: Equipamento TD calibrado para medida precisa de volume. Permite o escoamento de líquido e é muito utilizada em titulações. Possui uma torneira controlada de vazão na sua parte inferior. São encontradas no comércio buretas com capacidades que variam de cinco a cem mililitros microburetas com capacidade mínima de cem microlitros. As buretas automáticas possuem dispositivos capazes de abastecê-las automaticamente, evitando a contaminação do titulante com CO2 do ar. Condensador: Equipamento destinado a condensação de vapores, utilizado em destilações ou aquecimentos sob refluxo. Os mais comuns são: a) condensador reto: apresenta uma superfície de condensação pequena e por isso não é apropriado para o resfriamento de líquidos de baixo ponto de ebulição. b) condensador de bolas: empregado em refluxos. Contribui para que os vapores condensados retornem ao balão de origem. c) condensador de serpentina: proporciona maior superfície de condensação e é usado principalmente no resfriamento de vapores de líquidos de baixo ponto de ebulição Cuba de Vidro: Recipiente geralmente utilizado em recristalizações. Também, para conter misturas refrigerantes. Dessecador: Usado no armazenamento de substâncias que devem ser mantidas sob pressão reduzida ou em condições de umidade baixa. Frasco de Erlenmeyer: Recipiente largamente utilizado na análise titulométrica, no aquecimento de líquidos e na dissolução de substâncias. Pela sua forma cônica, é muitas vezes utilizado para conter soluções durante reações conduzidas sob agitação.
  • 7. 7 Frasco de Kitasato: Frasco cônico de paredes reforçadas, munido de saída lateral. É usado em filtrações sob sucção (ou pressão reduzida). Frasco para reativos: São encontrados em vários tamanhos e diferem, quanto à cor, em frascos incolores ou de cor âmbar. Estes últimos são utilizados para conter reativos e substâncias fotossensíveis. Funil de separação: Vidraria largamente utilizada em extração, decantação, separação de líquidos imiscíveis e adição gradativa de líquidos reagentes durante uma reação química. Funil simples: Empregado na transferência de líquidos e em filtrações simples, utilizando papel de filtro adequado. Pesa-filtro: Recipiente destinado à pesagem de sólidos e de líquidos. Pipeta: Instrumento calibrado para medida precisa e transferência de determinados volumes de líquidos, a dada temperatura. Existem basicamente dois tipos de pipetas: as volumétricas ou de transferências (A) e as graduadas (B). As primeiras são utilizadas para escoar volumes fixos, enquanto as graduadas são utilizadas para escoar volumes variáveis de líquidos. Proveta ou cilindro graduado: Frasco destinado a medidas aproximadas de volume. São encontradas no comércio provetas TC e TD, com volume nominal variando de cinco mililitros a alguns litros.
  • 8. 8 Termômetro: Instrumento apropriado para medida de temperatura. Tubo de ensaio: Geralmente utilizado em reações tipo teste e em ensaios de precipitação, cristalização e solubilidade. Pode ser aquecido, com cuidado, diretamente sobre a chama do bico de gás. Vidro de relógio: Utilizado no recolhimento de sublimados, na pesagem desubstâncias sólidas, em evaporações e na secagem de sólidas não-higroscópicos. 3.1.2. Material de porcelana Almofariz e pistilo: Destinados à pulverização e homogeneização de sólidos, bem como na maceração de amostras que devem ser preparadas para posterior extração. Podem ser feitos de porcelana, ágata, vidro ou metal. Cadinho: Usado na secagem, no aquecimento e na calcinação de substâncias. Pode ser feito de porcelana, metal ou teflon. Cápsula: Usada na evaporação de soluções, na sublimação e secagem de sólidos e na preparação de misturas. Espátula: Usada para transferir substâncias sólidas, especialmente em pesagens. Pode ser fabricada em aço inoxidável, porcelana e plástico.
  • 9. 9 Funil de Büchner: Utilizado em filtrações por sucção (ou sob pressão reduzida), devendo ser acoplado a um frasco Kitasato. Triângulo de porcelana: Usado como suporte no aquecimento de cadinhos. 3.1.3. Material de metal Bico de gás: Fonte de calor destinada ao aquecimento de materiais não inflamáveis. A chama de um bico de gás pode atingir temperatura de até 1500ºC. Existem vários tipos de bicos de gás (ver figura), as todos obedecem a um mesmo princípio básico de funcionamento: o gás combustível é introduzido numa haste vertical, em cuja parte inferior há uma entrada de ar para suprimento de oxigênio, o gás é queimado no extremo superior da haste. Tanto a vazão do gás quanto a entrada de ar podem ser controladas de forma conveniente. Os tipos mais comuns de bicos de gás são: (A) bico de Bunsen; (B) bico de Tirril; e (C) bico de Mecker. Pinças: As pinças de Mohr (A) e de Hoffmann (B) têm por finalidade impedir ou reduzir o fluxo de líquidos ou de gases através de tubos flexíveis. Já a pinça representada em (C) é muito empregada para segurar objetos aquecidos, especialmente cadinhos. Tela de amianto: Tela metálica, contendo amianto, utilizada para distribuir uniformemente o calor durante o aquecimento de recipientes de vidro ou metal expostos à chama do bico de gás.
  • 10. 10 Tripé: Usado como suporte, principalmente de telas de amianto e triângulos de porcelana. 3.1.4. Material de metal usados em montagens Argola: Usada como suporte para funis e telas de amianto. Garras: São feitas de alumínio ou ferro, podendo ou não ser dotadas de mufas. Ligam-se ao suporte universal por meio de parafusos e destinam-se à sustentação de utensílios com buretas, condensadores, frascos Kitasato e balões de fundo redondo. Mufa: Adaptador de ferro ou alumínio com parafusos nas duas extremidades, utilizada para a fixação de garras metálicas ao suporte universal. Suporte universal: Serve para sustentar equipamentos em geral.
  • 11. 11 3.1.5. Materiais diversos Balança analítica: Instrumento utilizado para determinação de massa. As balanças analíticas podem ser classificadas em duas categorias: a) balança de braços iguais: efetua a pesagem mediante a comparação direta. Foi largamente utilizada até a década de 50, sendo posteriormente substituída pela balança analítica de prato único. b) Balança de prato único: possui um contrapeso que balanceia as massas conhecidas e o prato (ver figura). Um objeto é pesado através da remoção de massas conhecidas até que o equilíbrio com o contrapeso seja restabelecido; deste modo, o valor da massa desconhecida é igual ao total das massas removidas. Banho-maria: Equipamento utilizado para aquecimento e incubação de líquidos a temperaturas inferiores a 100ºC. Centrífuga: Instrumento que serve para acelerar a sedimentação de sólidos suspensos em líquidos. É empregado, também, na separação de emulsões. Estante para tubos de ensaio: Pode ser feita de metal, acrílico ou madeira. Estufa: Equipamento empregado na secagem de materiais por aquecimento. Atinge, em geral, temperaturas de até 200ºC. Manta elétrica: Utilizada no aquecimento de líquidos contidos em balões de fundo redondo.
  • 12. 12 Mufla ou forno: Utilizada na calcinação de substâncias. Atinge em geral, temperaturas na faixa de 1000 a 1500ºC. Pinça de madeira: Utilizada para segurar tubos de ensaio, geralmente durante aquecimento. Pisseta ou frasco lavador: Frasco próprio para armazenamento de pequenas quantidades de água destilada, álcool ou outros solventes. É usado para efetuar a lavagem de recipientes ou precipitados com jatos do líquido nele contido. Trompa de água: Dispositivo para aspirar o ar e reduzir a pressão no interior de um frasco. É muito utilizado em filtrações por sucção, geralmente adaptado a um frasco kitasato.
  • 13. 13 4. Densidade A densidade (também massa volúmica ou massa volumétrica) de um corpo define-se como o quociente entre a massa e o volume desse corpo. Desta forma pode-se dizer que a densidade mede o grau de concentração de massa em determinado volume. O símbolo para a densidade é ρ (a letra grega ró) e a unidade SI é quilograma por metro cúbico (kg/m³). Densidade relativa é a relação entre a densidade da substância em causa e a massa volúmica da substância de referência (a água é geralmente tomada como referência). É uma grandeza adimensional, devido ao quociente. Quando se diz que um corpo tem uma densidade de 5, quer dizer que tem uma massa volúmica 5 vezes superior à da água (no caso dos sólidos e líquidos). Há uma pequena diferença entre densidade e massa específica. A massa específica, embora definida de forma análoga à densidade, contudo para um material e não um objeto, é propriedade de uma substância, e não de um objeto. Supõe-se pois que o material seja homogêneo e isotrópico ao longo de todo o volume considerado para o cálculo, e que este seja maciço. Um objeto oco pode ter densidade muito diferente da massa específica do material que os compõem, a exemplo os navios. Embora a massa específica do aço seja maior do que a massa específica da água, a densidade de um navio - assumido uma estrutura "fechada", é certamente menor do que a da água. Para líquidos e gases as expressões densidade e massa específica - dadas as propriedades físicas destes estados - acabam sendo utilizadas como sinônimos. A densidade ou mais especificamente a massa específica da água à pressão normal e à temperatura de 25 °C, é de 1,00 g/cm³, e a 4 °C, onde se atinge sua densidade máxima, é de 1,03 g/cm³ (a água apresenta dilatação anômala). O gelo ou, água no estado sólido, possui uma massa específica inferior àquela apresentada pela água em seu estado líquido (0,97 g/cm³), propriedade rara nos líquidos, que se explica pela polaridade da molécula da água e pelo aumento da distância média entre partículas. O mesmo ocorre geralmente com as substâncias que estabelecem pontes de hidrogênio, como os álcoois. 4.1. Gases Para definir a densidade nos gases utiliza-se como massa de volume de referência o ar, que nas condições normais de temperatura e pressão (PTN) (temperatura de 0 °C e pressão atmosférica 101 325 Pa) corresponde a 1,2928 kg/m³. No caso dos gases, sua massa de volume difere dos líquidos, e, por consequência dos sólidos. Nos gases, suas moléculas estão separadas devido à temperatura que está acima da temperatura de ebulição do líquido correspondente. Microscopicamente, isto corresponde dizer que nos gases a atração entre as moléculas e/ou átomos que os compõem não são suficientemente intensas frente à energia cinética desses mesmos constituintes para mantê-los próximos. Nos líquidos e nos sólidos, contudo, as moléculas e átomos estão muitíssimo próximas. Tomando-se como exemplo hidrogênio gasoso, comparado à água, nas condições normais de temperatura e pressão,
  • 14. 14 tem-se uma massa volúmica de 9 × 10−5 g/cm³, e a água é 11000 vezes mais densa que o elemento. 4.1.1. Densidade e temperatura Quando se aumenta a temperatura de um determinado fragmento de matéria, tem-se um aumento do volume fixo desta, pois haverá a dilatação ocasionada pela separação dos átomos e moléculas. Ao contrário, ao se diminuir a temperatura, tem-se uma diminuição deste volume fixo. A quantidade de massa existente num dado volume é chamada de massa volúmica. Quando a matéria se expande, sua massa volúmica diminui e quando a matéria se contrai, sua massa volúmica aumenta. Com este conceito tem-se uma unidade de medida, que pode ser dada em gramas (g) por centímetros cúbicos (cm³). A massa volúmica depende da massa dos átomos ou moléculas individuais e do volume efetivo ocupado pelas mesmas, seja no sólido, no líquido ou no gás. Se uma dada substância, em qualquer estado físico, apresenta massa molecular cinco vezes maior que outra nas mesmas condições de temperatura, pressão e outras coordenadas, a massa volúmica da primeira será cinco vezes maior que a da segunda. 4.1.2. Determinando a densidade A densidade de um corpo poderá ser determinada pela quantidade de massa que o corpo possui dividido pelo volume que esta massa ocupa. A densidade pode ser determinada pela expressão matemática: Exemplo: Uma caixa com algodão cuja massa é de 200g, ocupa o volume de 2000 cm³...Sua densidade será: Note que se a unidade de massa é indicada em g (gramas) e o volume em cm³ (centímetros cúbicos), a densidade será indicada como g/cm³ (gramas por centímetros cúbicos).
  • 15. 15 Densidade da água Temperatura (°C) Densidade (kg/m³) 100 958,4 80 971,8 60 983,2 40 992,2 30 995,6502 25 997,0479 22 997,7735 20 998,2071 15 999,1026 10 999,7026 4 999,9720 0 999,8395 A densidade da água em quilogramas por metro cúbico (sistema SI) em várias temperaturas em graus Celsius. Os valores abaixo de 0 °C se referem a água em sobre fusão Densidade do ar T em °C densidade em kg/m³ (a 1 atm) –10 1,342 –5 1,316 0 1,293 5 1,269 10 1,247 15 1,225 20 1,204 25 1,184 30 1,165
  • 16. 16 Densidade de materiais diversos Material em kg/m³ Notas Meio interestelar 10−25 − 10−15 Considerando 90% H, 10% He; T variável Atmosfera terrestre 1,2 No nível do mar Aerogel 1 − 2 Cortiça 220 − 260[3] Água 1.000 nas CPTP Plástico 850 − 1.400 para polipropileno e PET/PVC A Terra 5.515 Densidade média Cobre 8.920 − 8.960 na temperatura ambiente Chumbo 11.340 na temperatura ambiente Tungstênio 19.250 na temperatura ambiente Ouro 19.300 na temperatura ambiente O Núcleo interno da Terra ~13.000 Urânio 19.100 na temperatura ambiente Irídio 22.650 na temperatura ambiente Ósmio 22.610 na temperatura ambiente O núcleo do Sol ~150.000 Núcleo atômico ~3 × 1017 Estrela de nêutrons 8,4 × 1016 − 1 × 1018 4.1.3. Densidade de misturas A densidade de uma substância composta ou de uma mistura, é a média ponderada das densidades dos componentes desta mistura, calculada a partir das proporções (das concentrações), como por exemplo das percentagens em massa de cada um dos componentes. Os fenômenos de interações entre os átomos, as moléculas e íons nas misturas, podem afetar estes cálculos, como por exemplo, o que acontece com a mistura de etanol e água.
  • 17. 17 5. Comodeterminar o teor de álcool na gasolina A gasolina é um produto combustível derivado intermediário do petróleo, na faixa de hidrocarbonetos de 5 a 20 átomos de carbono. Uma das propriedades mais importantes da gasolina é a octanagem. A octanagem mede a capacidade da gasolina de resistir à detonação, ou sua capacidade de resistir ás exigências do motor sem entrar em auto-ignição antes do momento programado. A detonação (conhecida como "batida de pino") leva à perda de potência e pode causar sérios danos ao motor. Existe um índice mínimo permitido de octanagem para a gasolina comercializada no Brasil, que varia conforme seu tipo. O álcool etílico, umas das substâncias adicionadas à gasolina tem vital papel na sua combustão, pois sua função é aumentar a octanagem em virtude do seu baixo poder calorífico. Além disso, o fato propicia uma redução na taxa de produção de CO. A porcentagem de álcool é regulamentada por Lei, e recentemente foi estabelecido um novo padrão que é de 18 a 24%. Se por um lado existe vantagens, existem as desvantagens também, como maior propensão à corrosão, maior regularidade nas manutenções do carro, aumento do consumo e aumento de produção de óxidos de nitrogênio. Disso tudo, nota-se a importância para a frota automotiva brasileira e para o meio ambiente, o rigoroso controle dessa porcentagem.
  • 18. 18 Como determinar, então, qual é o teor de álcool na gasolina? A seguir, temos um experimento simples que pode ser feito para realizar essa determinação: 1. Pegue uma proveta de 100 mL e adicione 50 mL de gasolina; 2. Em seguida, acrescente 50 mL de água e agite bem; 3. Deixe em repouso por alguns minutos e observe o que ocorre. Você notará que o volume da fase aquosa que ficará na parte inferior aumentará. Isso ocorrerá porque o etanol que antes estava na gasolina foi extraído pela água. Assim, o volume de álcool pode ser calculado pela diferença entre o volume inicial da mistura de gasolina com álcool e o volume final (correspondente apenas à gasolina). O resultado é obtido por meio da leitura dos volumes na proveta após a adição de água. O cálculo da porcentagem do teor de álcool na gasolina pode ser determinado pela expressão:
  • 19. 19 6. Reatividade Química de Metais e Não-Metais A reatividade química dos metais varia com sua eletropositividade, logo, quanto mais eletropositivo for o elemento, mais reativo será o metal. Os metais mais reativos são aqueles que possuem grande tendência a perder elétrons, logo, formam íons positivos com mais facilidade. Por exemplo: colocando-se uma lâmina de ferro em uma solução de sulfato de cobre (II), verifica-se que a lâmina de ferro fica recoberta por uma camada de metal vermelho (o cobre). Por outro lado, a solução fica amarela (solução de sulfato de ferro II). Ocorre, pois, de acordo com a equação abaixo, a reação de deslocamento entre o elemento químico ferro (Fe) e o sulfato de cobre (CuSO4), formando-se o sulfato de ferroso (FeSO4) e o metal cobre (Cu). Fe(s) + CuSO4(aq) → FeSO4(aq) + Cu(s) A ocorrência desta reação faz-nos concluir que o metal ferro é mais reativo do que o metal cobre, pois o ferro é capaz de deslocar o cobre de seu composto inicial. Por meio de reações deste tipo, os metais podem ser ordenados por meio de sua reatividade química, conforme mostrado abaixo, estando os metais mais reativos à esquerda, e os menos reativos à direita. O elemento hidrogênio é mostrado em destaque, apesar de não ser metálico, em vista de muitas literaturas o considerarem como um padrão, ao qual demais elementos são relacionados em sua reatividade química. (+)Li>Cs>Rb>K>Ba>Sr>Ca>Na>Mg>Be>Al>Zn>Cr>Fe>Cd>Co>Ni>Pb>H>S b>Bi>Cu>Hg>Ag>Pd>Pt>Au(-) Essa sequência deve ser lida como: o lítio (Li) é mais reativo do que o césio (Cs), que é mais reativo do que o rubídio (Rb), e assim por diante. A reatividade química dos não-metais varia com a eletronegatividade; logo, quanto mais eletronegativo for o elemento, mais reativo será o não-metal. Os não-metais mais reativos são aqueles que possuem grande tendência de receber elétrons, logo, formam íons negativos com mais facilidade. Por exemplo, o gás flúor (F2), por meio de uma reação de deslocamento, reage quimicamente com o ácido clorídrico (HCl), formando ácidofluorídrico (HF) e gás cloro (Cl2), em virtude do não-metal flúor ser mais reativo do que o não- metal cloro. Essa equação pode ser vista abaixo. F2(g) + 2HCl(g) → 2HF(g) + Cl2(g) Os não-metais, por meio de reações de deslocamento deste tipo, também podem ser organizados de acordo com sua reatividade, como mostra a sequência abaixo, que segue o mesmo padrão da anterior. (+)F>O>N>Cl>Br>I>S>C>P(-) Essa nova sequência deve ser lida como: o flúor (F) é mais reativo do que o oxigênio (O), que é mais reativo do que o nitrogênio (N), e assim por diante.
  • 20. 20 7. Tabela de pH e ComoFunciona O pH, potencial hidrogeniônico ou potencial hdrogênio iônico, é um índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio qualquer. O valor do pH está diretamente relacionado com a quantidade de íons hidrogênio de uma solução e pode ser obtido com o uso de indicadores. Os indicadores possuem a propriedade de mudar de cor conforme o caráter da substância, se for ácido ou básico. Um indicador de pH muito usado em laboratórios é o chamado papel de tornassol (papel de filtro impregnado com tornassol). Este indicador apresenta uma ampla faixa de viragem, servindo para indicar se uma solução é nitidamente ácida (quando ele fica vermelho) ou nitidamente básica (quando ele fica azul). Embora o valor do pH compreenda uma faixa de 0 a 14 unidades, estes não são os limites para o pH. São possíveis valores de pH acima e abaixo desta faixa, como, por exemplo, uma solução que fornece pH = -1,00, apresenta matematicamente -log [H+] = -1,00, ou seja, [H+] = 10 mol L-1. Este é um valor de concentração facilmente obtido em uma solução concentrada de um ácido forte, como o HCl. Por meio de tabelas como essas representadas abaixo, você verifica o pH a partir da cor da solução encontrada. Exemplo: se você trabalhasse com o experimento do repolho-roxo e encontrasse uma cor avermelhada, seu teor de pH seria ácido pois assim que é indicado na tabela de pH. Abaixo está uma tabela básica de pH:
  • 21. 21 E aqui está uma tabela com os valores comuns de pH:
  • 22. 22 8. Conclusão Embora haja a consciência de que há instrumentos de laboratório sendo fabricados e desenvolvidos a todo tempo e por isso, seria de grande dificuldade listá-los. A análise dos materiais básicos utilizados no laboratório de química permite a compreensão da conduta cautelosa que o experimentador e sua equipe devem seguir ao realizar um experimento, acompanhando as normas básicas de segurança, que também devem ser observadas, diminuindo assim os riscos de acidentes. Concluiu-se que a disposição responsável de toda a equipe de colaboradores envolvidos nos experimentos, a organização prévia dos materiais e equipamentos, sob o respaldo de informações teóricas de cunho científico, são fatores importantes ao sucesso dos resultados finais, cabendo considerar, no entanto, todas as respostas alcançadas para a análise e discussão posterior.
  • 23. 23 9. Bibliografia https://pt.wikipedia.org/wiki/PH http://hgic.clemson.edu/factsheets/HGIC1067.htm LIDE, David R. (ed.), TAYLOR and FRANCIS. CRC Handbook of Chemistry and Physics. 88.ed (Internet version 2008). Boca Raton, FL. Disponível em: HBCPnetbase. Acesso em: 1 mai 2008. HARRIS, D. C. Medida do pH com um eletrodo de vidro. In: ______. Análise Química Quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. cap. 15-5, p. 312-319. Publicado por: Jennifer Rocha Vargas Fogaça em Química Geral http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/exatidao-precisao-das- medidas.htm Apostila de química geral experimental Farmacopéia Brasileira 3. Ed SOUZA, Líria Alves De. "Vidrarias de laboratório"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/vidrarias-laboratorio.htm>. Acesso em 13 de marco de 2016. http://www.chemkeys.com/bra/ag/tda_8/udba_1/udba_1.htm, acessado em 15/03/2016. BRADY, J. & HUMISTON, G.E., Química Geral Vol. 1, Capítulos 8 e 10. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1986. RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996. PERUZZO, Francisco Miragaia (Tito); CANTO, Eduardo Leite; Química na Abordagem do Cotidiano, Ed. Moderna, vol.1, São Paulo/SP- 1998. http://www.dqi.iq.ufrj.br/iqg128_a8_reativ_metais.pdf Dicionário MichaelisDicionário PriberamMadSci Network: Physics, Query: "Re: which is more bouyant styrofoam or cork", 30-03-2000, Posted By: John Link, Physics (página visitada 15-03-2016) Categoria: Físico-química