SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 37
REENCARNAÇÃO
Fraternidade Espírita – Fé Caridade e
Luz
1
6
.
0
4
.
2
0
1
7
REENCARNAÇÃO
1
6
.
0
4
.
2
0
1
7
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
3
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
De onde vem a ideia da
REENCARNAÇÃO?
Allan Kardec ? ! ?
O Livro dos Espíritos (em 1856) ???
Existem centenas de livros antigos
que tratam deste assunto
ÍNDIA
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
4
Nos VEDAS, de 3.000 a.C., encontramos o BAGVAD
GITA com o Cântico da Imortalidade:
ÍNDIA
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
Como se deixam vestes gastas
para usar vestes novas,
assim o espírito deixa o corpo usado
para revestir novos corpos.
Eu tive muitos nascimentos,
Ó Ariuna, e tu também.
Eu os conheço todos;
tu, porém, não os conheces.
Chegadas até mim essas grandes almas
que atingiram a perfeição suprema,
não entram mais nessa vida perecível,
morada dos males.
Os mundos voltarão a Brahma,
ó Ariuna, mas aquele que me atinge,
não deve mais renascer.
Nos VEDAS, de 3.000 a.C., encontramos o
BAGVAD GITA com o Cântico da Imortalidade:
A idéia das vidas sucessivas permeia o Hinduísmo, a forma
moderna do Brahmanismo, como também o Jainismo, que
segue as diretrizes de Mahavira, já em 540 a.C.
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
5
ÍNDIA
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
A idéia das vidas sucessivas permeia o Hinduísmo, a forma
moderna do Brahmanismo, como também o Jainismo, que
segue as diretrizes de Mahavira, já em 540 a.C.
EGITO
No Budismo, fundado por Sidharta
Gautama, denominado Budha, o
iluminado (560-480 a.C.), os postulados
básicos da reencarnação e lei do carma
também perduram, apontando-se,
porém, como objetivo primordial a
libertação do Samsara.
(círculo vicioso das existências sucessivas.)
Muito difundido no Oriente, o
Budismo floresce há milênios em
toda a Ásia; Índia, Ceilão, China,
Camboja, Indonésia, Mongólia e
Tailândia e Japão.
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
6
Segundo Heródoto no "Papyrus
Anana", datado de 1.320 a.C
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
EGITO
“O homem volta à vida várias
vezes mas não consegue
recordar-se das existências
prévias, exceto de vez em
quando, num sonho ou
pensamento relacionado a
algum acontecimento duma
vida anterior.
No fim, todas as suas vidas ser-
lhe-ão reveladas.”
“Antes de nascer a criança já
viveu, e a morte não é o fim.
A vida é um evento que passa
como o dia solar que renasce.”
PÉRSIA
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
7
No MAZDEISMO, a ideia da reencarnação
aparece com uma concepção muito
elevada:
a da redenção final concedida a todas as
criaturas, depois de haverem, entretanto,
experimentado as provas expiatórias que
devem conduzir a alma humana
finalmente a sua felicidade.
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
PÉRSIA
Zaratustra ou Zoroastro
Farahar ou Ferohar, representação da alma
humana antes do nascimento e depois da
morte, é um dos símbolos do zoroastrismo.
’Age como gostarias que agissem contigo’
Cobrar juros a um integrante da religião era
considerado o pior dos pecados. Reprovava-se
duramente o acúmulo de riquezas.
Entre as condutas proibidas destacavam-
se a gula, o orgulho, a indolência, a cobiça,
a ira, a luxúria, o adultério, o aborto,
a calúnia e a dissipação.
GRÉCIA
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
8
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
GRÉCIA
A ideia da reencarnação aí teria chegado
através de Pitágoras,
Platão, que retrata o pensamento de
Sócrates, ensinava aos seus adeptos que
todas as almas deviam chegar a uma
redenção final, por seus próprios
esforços.
trazida talvez das viagens que esse
filósofo e matemático grego fez ao Egito
e à Pérsia.
Para o povo pouco evoluído,
ensinava-se que as almas ruins
deviam renascer em corpos de
animais, o que deu origem ao
erro da metempsicose, que se
costuma traduzir por
transmigração das almas.
Através da Palingenésia (palin, novo; genesis,
nascimento) os iniciados alcançavam uma
ascensão gradual progressiva.
Heródoto, o pai da História,
pressentiu a necessidade da
passagem da alma através da
fieira animal, atribuindo-lhe,
porém, um caráter de
penalidade, que apoiou o erro
da metempsicose.
ALEXANDRIA
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
9
Plotino (205-270 d.C.), o primeiro dos
discípulos da escola neoplatônica da
Alexandria, escreveu no livro IX da
Enéada:
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
ALEXANDRIA
Fez exceção ao termo "metempsicose",
pois a reencarnação não envolvia
modificação da alma (psique) e sim,
mudança do corpo (soma).
Preferiu a palavra "metemsomatose" (a
troca de corpo).
A providência dos deuses assegura a cada
um de nós, a sorte que lhe convém, e que
é harmônica com os seus antecedentes,
conforme as suas vidas sucessivas.
Plotino dividia o universo em quatro naturezas:
Uno - refere-se a Deus, dado que sua principal característica é
a indivisibilidade. "É em virtude do Uno [unidade] que todas
as coisas são coisas."
Nous - significa atividade do intelecto ou da razão em
oposição aos sentidos materiais. "Inteligência" ou
"Pensamento". Uma das emanações do ser divino.
Alma - o elo entre o Espírito e o corpo do homem.
Matéria - Matéria é qualquer substância que ocupa lugar no
espaço.
ROMA
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
10
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
Cícero alude às
reencarnações no capítulo
II do "Sonho de Scipião".
ROMA
Ovídio, nas "Metamorfoses", cap.
IX, e no IV livro da "Eneida", mostra
Enéas encontrando seu pai nos
Campos Elíseos e dele recebendo a
transmissão da lei dos
renascimentos.
HEBREUS
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
2 A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas
o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas.
6 E disse Deus: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação
entre águas e águas.
7 Fez, pois, Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo
do firmamento das que estavam por cima do firmamento. 8 Chamou
Deus ao firmamento céu.
9 E disse Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do
céu, e apareça o elemento seco.
10 Chamou Deus ao elemento seco terra, e ao ajuntamento das águas
mares.
11 GÊNESIS c 1 vv 2 a 10
26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa
imagem, conforme a nossa semelhança;
[...] .
27 Criou, pois, Deus o homem à sua
imagem; à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou.
GÊNESIS c 1 vv 26 e 27
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
HEBREUSKARDEC
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
Muito imperfeitos eram os conhecimentos dos antigos sobre as ciências
físicas. Eles acreditavam que a Terra saíra das águas e, por isso,
consideravam a água como elemento gerador absoluto.
12
Assim é que na Gênese se lê: “O Espírito de Deus era levado sobre as
águas; flutuava sobre as águas;
– Que o firmamento seja feito no meio das águas;
– Que as águas que estão debaixo do céu se reúnam em um só lugar e que
apareça o elemento árido;
– Que as águas produzam animais vivos que nadem na água e pássaros que
voem sobre a terra e sob o firmamento.”
Segundo essa crença, a água se tornara o símbolo da natureza material,
como o Espírito era o da natureza inteligente.
O que é nascido da carne é
carne e o que é nascido do
Espírito é Espírito.
Jesus estabelece aí uma distinção
positiva entre o Espírito e o
corpo.
O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 4, item 8
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
KARDECHEBREUS
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
13
CAPÍTULO 2
SOBRE AS SEITAS QUE HAVIA ENTRE OS JUDEUS
Os ESSÊNIOS, atribuem e entregam todas as coisas, sem exceção, à providência de Deus.
Crêem que as almas são imortais, acham que se deve fazer todo o possível para praticar a
justiça. Os seus costumes são irreprováveis, e a sua única ocupação é cultivar a terra. Sua
virtude é tão admirável que supera em muito a dos gregos e de outras nações, porque
eles fazem disso todo o seu empenho e preocupação e a ela se aplicam continuamente.
Possuem todos os bens em comum, sem que os ricos tenham maior parte que os pobres.
Os SADUCEUS acreditam que as almas morrem com os corpos e que a única coisa
que somos obrigados a fazer é observar a lei. [...].
Os FARISEUS .[...] Atribuem ao destino tudo o que acontece, sem, todavia, tirar ao
homem o poder de consentir. De sorte que, sendo tudo feito por ordem de Deus,
depende, no entanto, da nossa vontade entregarmo-nos à virtude ou ao vício. Eles julgam
que as almas são imortais, julgadas em um outro mundo e recompensadas ou castigadas
segundo foram neste — virtuosas ou viciosas — e que umas são eternamente retidas
prisioneiras nessa outra vida, e outras retornam a esta.
760. Entre os judeus, os que faziam profissão particular de sabedoria
estavam, há vários séculos, divididos em três seitas: os Saduceus, Fariseus, e
os Essênios, ....
CAPÍTULO 2
SOBRE AS SEITAS QUE HAVIA ENTRE OS JUDEUS
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
HEBREUSCRISTÃOS
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
14 João, c 3 vv 1 a 10
1 Ora, havia entre os Fariseus um homem chamado
Nicodemos, um dos principais dos judeus.
2 Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi,
sabemos que és Mestre, vindo de Deus; pois ninguém
pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver
com ele.
3 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te
digo que se alguém não nascer de novo, não
pode ver o reino de Deus.
Jesus instrui Nicodemos acerta do novo nascimento
4 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um
homem nascer, sendo velho? porventura pode
tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
5 Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te
digo que se alguém não nascer da água e do
Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
6 O que é nascido da carne é carne, e o que é
nascido do Espírito é espírito.
7 Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é
nascer de novo.
8 O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não
sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo
aquele que é nascido do Espírito.
9 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode ser isto?
10 Respondeu-lhe Jesus: Tu és mestre em Israel, e
não entendes estas coisas?
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
CRISTÃOS
Os primeiros cristãos e a reencarnação
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
15
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
CRISTÃOS
Nos 3° primeiros séculos da Cristianismo era muita bem conhecida a Doutrina
da Reencarnação aonde se destacava a figura de Orígenes (185 a 254 d.C.), que
era um teólogo, um profundo conhecedor das sagradas escrituras e também
estudioso da Filosofia Grega.
Os primeiros cristãos e a reencarnação
Orígenes foi o primeiro grande intérprete das
Escrituras. A partir dele praticamente todos os
demais padres, de um modo ou de outro,
seguiram os caminhos por ele indicados neste
assunto. Em sua obra: ‘De Principiis’ e ‘Contra
Celsum’, Orígenes tinha reconhecido,
abertamente, a existência da alma antes do
nascimento e sua dependência de ações
passadas.
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
16
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
CRISTÃOS
A condenação oficial por parte da Igreja
Católica veio através do Concílio de
Constantinopla - 553 D.C. Através do
Imperador Justiniano (483-565), que
proclamou através do edito:
Os primeiros cristãos e a reencarnação
Tertuliano (160 a .220 d.C.), o primeiro autor cristão a escrever em latim, se
expressa muitas vezes sobre o assunto, como nessa passagem: “Quão mais
digno de aceitação é o nosso ensino de que as almas irão retornar aos
mesmos corpos. E quão mais ridículo é o ensino herdado
[pagão] de que o espírito humano deve
reaparecer em um cão, cavalo ou pavão!”
O Concílio de Constantinopla - 553 d.C.
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
17
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
CRISTÃOS
O Concílio de Constantinopla - 553 d.C.
Segundo Procópio de Cesaréia em seu livro ‘HISTÓRIAS SECRETAS’
uma mulher de nome Teodora, filha de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio,
era a ambiciosa esposa de Justiniano, e na realidade, era quem manejava
o poder. Ela, como cortesã, iniciou sua rápida ascensão ao Império.
Para se libertar de um passado que a envergonhava, ordenou,
mais tarde, a morte de quinhentas antigas "colegas" e, para não sofrer as
consequências dessa ordem cruel em uma outra vida como preconiza
a Lei do Carma, empenhou-se em suprimir toda a magnífica Doutrina da
Reencarnação.
Estava confiante no sucesso dessa anulação,
decretada por Justiniano
"em nome de Deus”
A conclusão oficial do Concílio:
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
18
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
"Todo aquele que ensinar esta
fantasiosa preexistência da alma e
sua monstruosa renovação, será
condenado."
CRISTÃOS
A conclusão oficial do Concílio:
KARDEC
“Nascer, morrer,
renascer ainda e
progredir sempre,
tal é a lei.”
REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
É o processo provocado ou
espontâneo, por meio do qual, a
pessoa fica em condições de
relembrar o passado.
Inúmeros casos têm surgido
relatando vivências anteriores
durante a regressão de memória.
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA
19
Regressão à Vidas Passadas
EUGÈNE AUGUSTE ALBERT DE ROCHAS
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
20
Em termos vanguardistas deve-se destacar o trabalho deste
engenheiro, coronel do Exército e Administrador da Escola
Politécnica de Paris. Na sua obra “As vidas sucessivas”,
publicada em 1924, sistematizou, pela primeira vez na
História Moderna, o uso da técnica da regressão de
memória.
Através de passes longitudinais, aplicados a pessoas
sensitivas, De Rochas conseguia provocar, nesses pacientes,
a regressão da memória, fazendo com que eles se
lembrassem, com toda precisão, de fatos ocorridos em várias
encarnações passadas.
REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA
Regressão à Vidas Passadas
EUGÈNE AUGUSTE ALBERT DE ROCHAS
Dr. Brian Weiss é médico diplomado pela
Universidade de Yale, com especialização em Psiquiatria na
Universidade de Columbia.
Foi professor de Medicina em várias faculdades americanas e
publicou quarenta ensaios científicos nas áreas de
psicofarmacologia, química cerebral, distúrbios do sono,
depressão, ansiedade, distúrbios causados pelo abuso de
drogas e mal de Alzheimer.
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
21
REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA
E dez livros sobre Regressão à Vidas Passadas.
Diretor emérito do Departamento de Psiquiatria do Mount
Sinai Hospital, em Miami.
Regressão à Vidas Passadas
A doutora Helen Wambach (PhD),
foi uma das primeiras cientistas
pesquisadoras norte-americanas
em Reencarnação e Vidas Passadas
Helen Wambach em 1982, fez um relatório com
mais de 1.000 casos de pessoas que retornaram
através de hipnose, à experiência do nascimento
e antes deste.
Um padrão desenvolveu-se nitidamente devido
aos relatos destes indivíduos que mostram uma
consistência considerável.
Em muitos casos, o indivíduo lembra-se de uma
vida prévia e do tempo entre as vidas.
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
22
REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA
Regressão à Vidas PassadasIan Stevenson
Médico canadense, diretor do
departamento de psiquiatria da
Universidade da Virgínia
Dedicou 40 anos a estudos científicos
com mais de 3.000 casos sobre :
Ian Stevenson
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
23
REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA
 Lembranças Espontâneas na
Infância.
 Marcas e defeitos de nascença.
 Memórias de vidas passadas.
 Regressão a vidas passadas
Terapia de Vidas Passadas
24
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
Terapia de Vidas Passadas
E a regressão de memória tem por objetivo
buscar a causa verdadeira dos problemas que
deixaram em muitos seres humanos marcas
profundas e traumáticas.
A Terapia de Vidas Passadas (ou TVP ) é uma
técnica psicoterápica que utiliza como recurso
terapêutico a regressão de memória.
Morris Netherton
REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA
Experiências de Quase Morte
Alguns médicos, como os Drs..
Experiências de Quase Morte
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
25
REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA
Raymond Moody, Kenneth Ring
e Bruce Greyson , têm pacientes que
viveram a experiência de quase-morte.
Seus relatos envolvendo pessoas e
dados confirmados e ou reconhecidos
vem contribuindo para o estudo
cientifico quanto a reencarnação
26
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea,
acabar de depurar-se?
“Sofrendo a prova de uma nova existência.”
a) — Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como
Espírito?
“Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma
transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal.”
b) — A alma passa então por muitas existências corporais?
“Sim, todos contamos muitas existências.”
167. Qual o fim objetivado com a reencarnação?
“Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde há
justiça?”
A REENCARNAÇÃO
168. É limitado o número das existências corporais, ou o Espírito reencarna
perpetuamente?
“A cada nova existência, o Espírito dá um passo para diante na senda do
progresso. Desde que se ache limpo de todas as impurezas, não tem
mais necessidade das provas da vida corporal.”
169. É invariável o número das encarnações para todos os Espíritos?
“Não; aquele que caminha depressa, a muitas provas se forra. Todavia,
as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porquanto o
progresso é quase infinito.”
170. O que fica sendo o Espírito depois da sua última encarnação?
“Espírito bem-aventurado; Espírito puro”.
O Livro dos Espíritos
JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
27
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
171. Em que se funda o dogma da reencarnação?
“Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos: o bom
pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento. Não
te diz a razão que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos
aqueles de quem não dependeu o melhorarem-se?
Não são filhos de Deus todos os homens?
Só entre os egoístas se encontram a iniquidade, o ódio implacável e os castigos
sem remissão.”
Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-
la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes
concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa
primeira prova.
JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
O Livro dos Espíritos
ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS
28
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS
172. As nossas diversas existências corporais se verificam todas na Terra?
“Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são as
primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais
distantes da perfeição.”
173. A cada nova existência corporal a alma passa de um mundo para outro, ou
pode ter muitas no mesmo globo?
“Pode viver muitas vezes no mesmo globo, se não se adiantou bastante para
passar a um mundo superior.”
a) — Podemos então reaparecer muitas vezes na Terra?
“Certamente.”
b) — Podemos voltar a este, depois de termos vivido em outros mundos?
“Sem dúvida. É possível que já tenhais vivido algures e na Terra.”
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
O Livro dos Espíritos
180. Passando deste planeta para outro, conserva o Espírito a inteligência que aqui
tinha?
“Sem dúvida; a inteligência não se perde. Pode, porém, acontecer que ele
não disponha dos mesmos meios para manifestá-la, [...].”
181. Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos
nossos?
“É fora de dúvida que têm corpos, porque o Espírito precisa estar revestido
de matéria para atuar sobre a matéria. Esse envoltório, porém, é mais ou
menos material, conforme o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. É
isso o que assinala a diferença entre os mundos que temos de percorrer,
porquanto muitas moradas há na casa de nosso Pai, sendo,
conseguintemente, de muitos graus essas moradas. [...].”
TRANSMIGRAÇÕES PROGRESSIVAS
187. A substância do perispírito é a mesma em todos os mundos?
“Não; é mais ou menos etérea. Passando de um mundo a outro, o Espírito se
reveste da matéria própria desse outro, operando-se, porém, essa mudança
com a rapidez do relâmpago.”
188. Os Espíritos puros habitam mundos especiais, ou se acham no espaço
universal, sem estarem mais ligados a um mundo do que a outros?
“Habitam certos mundos, mas não lhes ficam presos, como os homens à
Terra; podem, melhor do que os outros, estar em toda parte.”
29
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
TRANSMIGRAÇÕES PROGRESSIVAS
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
O Livro dos Espíritos
189. Desde o início de sua formação, goza o Espírito da plenitude de
suas faculdades?
“Não, pois que para o Espírito, como para o homem, também há
infância. Em sua origem, a vida do Espírito é apenas instintiva. Ele
mal tem consciência de si mesmo e de seus atos. A inteligência só
pouco a pouco se desenvolve.”
190. Qual o estado da alma na sua primeira encarnação?
“O da infância na vida corporal. A inteligência então apenas
desabrocha: a alma se ensaia para a vida.”
191. As dos nossos selvagens são almas no estado de infância?
“De infância relativa, pois já são almas desenvolvidas, visto que já nutrem paixões.”
a) — Então, as paixões são um sinal de desenvolvimento?
“De desenvolvimento, sim; de perfeição, porém, não. São sinal de atividade e de
consciência do eu, porquanto, na alma primitiva, a inteligência e a vida se acham no
estado de gérmen.”
192. Pode alguém, por um proceder impecável na vida atual, transpor todos os graus da
escala do aperfeiçoamento e tornar-se Espírito puro, sem passar por outros graus
intermédios?
“Não, pois o que o homem julga perfeito longe está da perfeição.
a) — Pode ao menos o homem, na vida presente, preparar com segurança, para si, uma
existência futura menos prenhe de amarguras?
“Sem dúvida. Pode reduzir a extensão e as dificuldades do caminho. Só o descuidoso
permanece sempre no mesmo ponto.”
193. Pode um homem, nas suas novas existências, descer mais
baixo do que esteja na atual?
“Com relação à posição social, sim; como Espírito, não.”
194. É possível que, em nova encarnação, a alma de um homem
de bem anime o corpo de um celerado?
“Não, visto que não pode degenerar.”
a) — A alma de um homem perverso pode tornar-se a de um
homem de bem?
“Sim, se se arrependeu . Isso constitui então uma
recompensa.”
SORTE DAS CRIANÇAS DEPOIS DA MORTE
195. A possibilidade de se melhorarem noutra existência não será de molde a fazer
que certas pessoas perseverem no mau caminho, dominadas pela ideia de que
poderão corrigir-se mais tarde?
“Aquele que assim pensa em nada crê e a ideia de um castigo eterno não o
refrearia mais do que qualquer outra, porque sua razão a repele, e semelhante
ideia induz à incredulidade a respeito de tudo. Se unicamente meios racionais se
tivessem empregado para guiar os homens, não haveria tantos cépticos. De fato,
um Espírito imperfeito poderá, durante a vida corporal, pensar como dizes; mas,
liberto que se veja da matéria, pensará de outro modo, [...] É assim que se
efetua o progresso e essa a razão por que, na Terra, os homens são
desigualmente adiantados. Deles depende o acelerar-se-lhes o progresso ou
retardar-se indefinidamente.”
30
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
SORTE DAS CRIANÇAS DEPOIS DA MORTE
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
O Livro dos Espíritos
197. Poderá ser tão adiantado quanto o de um adulto o Espírito de uma criança que morreu em tenra
idade?
“Algumas vezes o é muito mais, porquanto pode dar-se que muito mais já tenha vivido e
adquirido maior soma de experiência, sobretudo se progrediu.”
a) — Pode então o Espírito de uma criança ser mais adiantado que o de seu pai?
“Isso é muito frequente. Não o vedes vós mesmos tão amiudadas vezes na Terra?”
198. Não tendo podido praticar o mal, o Espírito de uma criança que morreu em tenra idade pertence a
alguma das categorias superiores?
“Se não fez o mal, igualmente não fez o bem e Deus não o isenta das provas que tenha de
padecer. Se for um Espírito puro, não o é pelo fato de ter animado apenas uma criança, mas
porque já progredira até à pureza.”
199. Por que tão frequentemente a vida se interrompe na infância?
“A curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o
complemento de existência precedentemente interrompida antes do momento em que devera
terminar, e sua morte, também não raro, constitui provação ou expiação para os pais.”
a) — Que sucede ao Espírito de uma criança que morre pequenina?
“Recomeça outra existência.”
SEXOS NOS ESPÍRITOS
31
SEXOS NOS ESPÍRITOS
31
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
O Livro dos Espíritos
200. Têm sexos os Espíritos?
“Não como o entendeis, pois que os sexos dependem da
organização. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na
concordância dos sentimentos.”
201. Em nova existência, pode o Espírito que animou o corpo
de um homem animar o de uma mulher e vice-versa?
“Decerto; são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as
mulheres.”
202. Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um
homem, ou no de uma mulher?
“Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas
por que haja de passar.”
PARENTESCO e FILIAÇÃO
32
PARENTESCO e FILIAÇÃO
32
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
O Livro dos Espíritos
203. Transmitem os pais aos filhos uma parcela de suas almas, ou se
limitam a lhes dar a vida animal?
“Dão-lhes apenas a vida animal, pois que a alma é indivisível.”
204. Uma vez que temos tido muitas existências, a nossa parentela vai além
da que na existência atual nos criou?
“Não pode ser de outra maneira. A sucessão das existências corporais
estabelece entre os Espíritos ligações que remontam às vossas
existências anteriores. Daí, muitas vezes, a simpatia que vem a existir
entre vós e certos Espíritos que vos parecem estranhos.”
205. A algumas pessoas a doutrina da reencarnação se afigura
destruidora dos laços de família, com o fazê-los anteriores à
existência atual.
“Ela os distende; não os destrói. Fundando-se o parentesco em
afeições anteriores, menos precários são os laços existentes
entre os membros de uma mesma família.
Essa doutrina amplia os deveres da fraternidade, porquanto, no
vosso vizinho, ou no vosso servo, pode achar-se um Espírito a
qu em tenhais estado presos pelos laços da consanguinidade.”
PARECENÇAS FÍSICAS E MORAIS
33
PARECENÇAS FÍSICAS E MORAIS
33
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
O Livro dos Espíritos
207. Frequentemente, os pais transmitem aos filhos a parecença física. Transmitirão
também alguma parecença moral?
“Não, que diferentes são as almas ou Espíritos de uns e outros. O corpo deriva do
corpo, mas o Espírito não procede do Espírito. Entre os descendentes das raças
apenas há consanguinidade.”
a) — Donde se originam as parecenças morais que costuma haver entre pais e filhos?
“É que uns e outros são Espíritos simpáticos, que reciprocamente se atraíram pela
analogia dos pendores.”
208. Nenhuma influência exercem os Espíritos dos pais sobre o filho depois do
nascimento deste?
“Ao contrário: bem grande influência exercem. Conforme já dissemos, os Espíritos
têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem, os Espíritos dos pais
têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constitui lhes isso uma
tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.”
209. Por que é que de pais bons e virtuosos nascem filhos de natureza
perversa? Por outra: por que é que as boas qualidades dos pais nem sempre
atraem, por simpatia, um bom Espírito para lhes animar o filho?
“Não é raro que um mau Espírito peça lhe sejam dados bons pais, na
esperança de que seus conselhos o encaminhem por melhor senda e
muitas vezes Deus lhe concede o que deseja.”
210. Pelos seus pensamentos e preces podem os pais atrair para o corpo, em
formação, do filho um bom Espírito, de preferência a um inferior?
“Não, mas podem melhorar o Espírito do filho que lhes nasceu e está
confiado. Esse o dever deles. Os maus filhos são uma provação para os
pais.”
IDÉIAS INATAS
34
IDÉIAS INATAS
34
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
O Livro dos Espíritos
218. Encarnado, conserva o Espírito algum vestígio das percepções que teve e
dos conhecimentos que adquiriu nas existências anteriores?
“Guarda vaga lembrança, que lhe dá o que se chama ideias inatas.”
a) — Não é, então, quimérica a teoria das ideias inatas?
“Não; os conhecimentos adquiridos em cada existência não mais se
perdem. Liberto da matéria, o Espírito sempre os tem presentes. Durante a
encarnação, esquece-os em parte, momentaneamente; porém, a intuição
que deles conserva lhe auxilia o progresso. Se não fosse assim, teria que
recomeçar constantemente. Em cada nova existência, o ponto de partida,
para o Espírito, é o em que, na existência precedente, ele ficou.”
b) — Grande conexão deve então haver entre duas existências consecutivas?
“Nem sempre tão grande quanto talvez o suponhas, dado que bem diferentes
são, muitas vezes, as posições do Espírito nas duas e que, no intervalo de uma a
outra, pode ele ter progredido.”
219. Qual a origem das faculdades extraordinárias dos indivíduos que, sem estudo
prévio, parecem ter a intuição de certos conhecimentos, o das línguas, do cálculo,
etc.?
“Lembrança do passado; progresso anterior da alma, mas de que ela não tem
consciência. Donde queres que venham tais conhecimentos? O corpo muda, o
Espírito, porém, não muda, embora troque de roupagem.”
35
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
R
E
E
N
C
A
R
N
A
Ç
Ã
O
CONSULTAS
36
Reencarnação na História

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Livro dos Espíritos Q.334 - Evangelho Cap. 28
Livro dos Espíritos Q.334 - Evangelho Cap. 28Livro dos Espíritos Q.334 - Evangelho Cap. 28
Livro dos Espíritos Q.334 - Evangelho Cap. 28Patricia Farias
 
Reencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hs
Reencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hsReencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hs
Reencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hshome
 
Segundo Módulo - Aula 17 - Ressureição da carne
Segundo Módulo - Aula 17 - Ressureição da carneSegundo Módulo - Aula 17 - Ressureição da carne
Segundo Módulo - Aula 17 - Ressureição da carneCeiClarencio
 
Reencarnação na Bíblia-seminário
Reencarnação na Bíblia-seminárioReencarnação na Bíblia-seminário
Reencarnação na Bíblia-semináriohome
 
Jesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de Vida
Jesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de VidaJesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de Vida
Jesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de Vidaigmateus
 
Coletânea De Preces Espíritas
Coletânea De Preces EspíritasColetânea De Preces Espíritas
Coletânea De Preces EspíritasNilson Almeida
 
Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)
Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)
Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)Marcos Antônio Alves
 
PROGRAMAÇÃO AULAS DE EVANGELIZAÇÃO FASE 1 - CRIANÇAS 5 À 10 ANOS
PROGRAMAÇÃO AULAS DE EVANGELIZAÇÃO FASE 1 - CRIANÇAS 5 À 10 ANOS PROGRAMAÇÃO AULAS DE EVANGELIZAÇÃO FASE 1 - CRIANÇAS 5 À 10 ANOS
PROGRAMAÇÃO AULAS DE EVANGELIZAÇÃO FASE 1 - CRIANÇAS 5 À 10 ANOS Alice Lirio
 
03 pbde - pluralidade das existências
03   pbde - pluralidade das existências03   pbde - pluralidade das existências
03 pbde - pluralidade das existênciasCláudio Luciano
 
Palestra a reencarnacao
Palestra   a reencarnacaoPalestra   a reencarnacao
Palestra a reencarnacaoVictor Passos
 
A pregação de Jesus - n.18
A pregação de Jesus  - n.18A pregação de Jesus  - n.18
A pregação de Jesus - n.18Graça Maciel
 
Evangelho Cap4 item 25 e 26 LE
Evangelho Cap4 item 25 e 26 LEEvangelho Cap4 item 25 e 26 LE
Evangelho Cap4 item 25 e 26 LEPatricia Farias
 
Livro dos Espíritos - 344 ESE Cap 28 item 3_V
Livro dos Espíritos - 344 ESE Cap 28 item 3_VLivro dos Espíritos - 344 ESE Cap 28 item 3_V
Livro dos Espíritos - 344 ESE Cap 28 item 3_VPatricia Farias
 

Mais procurados (20)

Livro dos Espíritos Q.334 - Evangelho Cap. 28
Livro dos Espíritos Q.334 - Evangelho Cap. 28Livro dos Espíritos Q.334 - Evangelho Cap. 28
Livro dos Espíritos Q.334 - Evangelho Cap. 28
 
Reencarnação Oportunidade Divina
Reencarnação Oportunidade DivinaReencarnação Oportunidade Divina
Reencarnação Oportunidade Divina
 
Ressurreição e reencarnação
Ressurreição e reencarnaçãoRessurreição e reencarnação
Ressurreição e reencarnação
 
Reencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hs
Reencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hsReencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hs
Reencarnação, evidências bíblicas e científicas-2,0hs
 
Segundo Módulo - Aula 17 - Ressureição da carne
Segundo Módulo - Aula 17 - Ressureição da carneSegundo Módulo - Aula 17 - Ressureição da carne
Segundo Módulo - Aula 17 - Ressureição da carne
 
Lei de justiça
Lei de justiça Lei de justiça
Lei de justiça
 
Reencarnação na Bíblia-seminário
Reencarnação na Bíblia-seminárioReencarnação na Bíblia-seminário
Reencarnação na Bíblia-seminário
 
Jesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de Vida
Jesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de VidaJesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de Vida
Jesus: Roteiro de Luz, Espiritismo: Receita de Vida
 
Coletânea De Preces Espíritas
Coletânea De Preces EspíritasColetânea De Preces Espíritas
Coletânea De Preces Espíritas
 
Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)
Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)
Ressurreição e Reencarnação (Palestra Espírita)
 
PROGRAMAÇÃO AULAS DE EVANGELIZAÇÃO FASE 1 - CRIANÇAS 5 À 10 ANOS
PROGRAMAÇÃO AULAS DE EVANGELIZAÇÃO FASE 1 - CRIANÇAS 5 À 10 ANOS PROGRAMAÇÃO AULAS DE EVANGELIZAÇÃO FASE 1 - CRIANÇAS 5 À 10 ANOS
PROGRAMAÇÃO AULAS DE EVANGELIZAÇÃO FASE 1 - CRIANÇAS 5 À 10 ANOS
 
03 pbde - pluralidade das existências
03   pbde - pluralidade das existências03   pbde - pluralidade das existências
03 pbde - pluralidade das existências
 
Ressurreição da carne
Ressurreição da carneRessurreição da carne
Ressurreição da carne
 
Não vim destruir a lei-Marcelo do N. Rodrigues-CEM
Não vim destruir a lei-Marcelo do N. Rodrigues-CEMNão vim destruir a lei-Marcelo do N. Rodrigues-CEM
Não vim destruir a lei-Marcelo do N. Rodrigues-CEM
 
150 ANOS DE "O CÉU E O INFERNO"
150 ANOS DE "O CÉU E O INFERNO"150 ANOS DE "O CÉU E O INFERNO"
150 ANOS DE "O CÉU E O INFERNO"
 
Paraiso, inferno
Paraiso, infernoParaiso, inferno
Paraiso, inferno
 
Palestra a reencarnacao
Palestra   a reencarnacaoPalestra   a reencarnacao
Palestra a reencarnacao
 
A pregação de Jesus - n.18
A pregação de Jesus  - n.18A pregação de Jesus  - n.18
A pregação de Jesus - n.18
 
Evangelho Cap4 item 25 e 26 LE
Evangelho Cap4 item 25 e 26 LEEvangelho Cap4 item 25 e 26 LE
Evangelho Cap4 item 25 e 26 LE
 
Livro dos Espíritos - 344 ESE Cap 28 item 3_V
Livro dos Espíritos - 344 ESE Cap 28 item 3_VLivro dos Espíritos - 344 ESE Cap 28 item 3_V
Livro dos Espíritos - 344 ESE Cap 28 item 3_V
 

Semelhante a Reencarnação na História

Reencarnação
ReencarnaçãoReencarnação
ReencarnaçãoRai Paiva
 
Evolução em dois mundos
Evolução em dois mundosEvolução em dois mundos
Evolução em dois mundosEWALDO DE SOUZA
 
Livro dos Espíritos 473 ESE cap3 item16
Livro dos Espíritos 473 ESE cap3 item16Livro dos Espíritos 473 ESE cap3 item16
Livro dos Espíritos 473 ESE cap3 item16Patricia Farias
 
Quatro Substantivos Femininos TeolóGico
Quatro Substantivos Femininos TeolóGicoQuatro Substantivos Femininos TeolóGico
Quatro Substantivos Femininos TeolóGicolucena
 
D 07 Pluralidade dos Mundos Habitados
D 07  Pluralidade dos Mundos HabitadosD 07  Pluralidade dos Mundos Habitados
D 07 Pluralidade dos Mundos HabitadosJPS Junior
 
Morte e ressurreição_1232014_GGR
Morte e ressurreição_1232014_GGRMorte e ressurreição_1232014_GGR
Morte e ressurreição_1232014_GGRGerson G. Ramos
 
Allan Kardec 150 Anos LIVRO DOS ESPÍRITOS
Allan Kardec 150 Anos LIVRO DOS ESPÍRITOSAllan Kardec 150 Anos LIVRO DOS ESPÍRITOS
Allan Kardec 150 Anos LIVRO DOS ESPÍRITOSFatima Carvalho
 
Livro dos Espíritos cap 21 ESE cap1- item10
Livro dos Espíritos cap 21 ESE cap1- item10Livro dos Espíritos cap 21 ESE cap1- item10
Livro dos Espíritos cap 21 ESE cap1- item10Patricia Farias
 
AULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
AULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdfAULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
AULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdfGarantiaCorujonda
 
4.2.3 - Ressurreição da carne - Paraíso - Inferno - Pugatório.pptx
4.2.3 - Ressurreição da carne - Paraíso - Inferno - Pugatório.pptx4.2.3 - Ressurreição da carne - Paraíso - Inferno - Pugatório.pptx
4.2.3 - Ressurreição da carne - Paraíso - Inferno - Pugatório.pptxMarta Gomes
 
Nascer de novo: A Benção da Reencarnação
Nascer de novo: A Benção da ReencarnaçãoNascer de novo: A Benção da Reencarnação
Nascer de novo: A Benção da ReencarnaçãoDarlan Araújo
 
D 7 Pluralidade dos Mundos Habitados
D 7 Pluralidade dos Mundos HabitadosD 7 Pluralidade dos Mundos Habitados
D 7 Pluralidade dos Mundos HabitadosJPS Junior
 
Deus e jesus ccm 2011
Deus e jesus ccm 2011Deus e jesus ccm 2011
Deus e jesus ccm 2011Falec
 
Ciência dos Espiritos.pdf Eliphas Levi
Ciência dos Espiritos.pdf Eliphas LeviCiência dos Espiritos.pdf Eliphas Levi
Ciência dos Espiritos.pdf Eliphas LeviBaltazar Maciel
 
_A Ciência dos Espíritos.pdf
_A Ciência dos Espíritos.pdf_A Ciência dos Espíritos.pdf
_A Ciência dos Espíritos.pdfEdom Ferreira
 
Slide li c ao 2 - 3t - 2019 - a mordomia do corpo para face
Slide li c ao 2 - 3t - 2019 - a mordomia do corpo para faceSlide li c ao 2 - 3t - 2019 - a mordomia do corpo para face
Slide li c ao 2 - 3t - 2019 - a mordomia do corpo para faceVilma Longuini
 

Semelhante a Reencarnação na História (20)

Reencarnação
ReencarnaçãoReencarnação
Reencarnação
 
Evolução em dois mundos
Evolução em dois mundosEvolução em dois mundos
Evolução em dois mundos
 
Livro dos Espíritos 473 ESE cap3 item16
Livro dos Espíritos 473 ESE cap3 item16Livro dos Espíritos 473 ESE cap3 item16
Livro dos Espíritos 473 ESE cap3 item16
 
Quatro Substantivos Femininos TeolóGico
Quatro Substantivos Femininos TeolóGicoQuatro Substantivos Femininos TeolóGico
Quatro Substantivos Femininos TeolóGico
 
O consolador prometido
O consolador prometidoO consolador prometido
O consolador prometido
 
D 07 Pluralidade dos Mundos Habitados
D 07  Pluralidade dos Mundos HabitadosD 07  Pluralidade dos Mundos Habitados
D 07 Pluralidade dos Mundos Habitados
 
( Espiritismo) # - amag ramgis - reencarnacao # estudo geral # 2
( Espiritismo)   # - amag ramgis - reencarnacao # estudo geral # 2( Espiritismo)   # - amag ramgis - reencarnacao # estudo geral # 2
( Espiritismo) # - amag ramgis - reencarnacao # estudo geral # 2
 
( Espiritismo) # - amag ramgis - reencarnacao # estudo geral # 2
( Espiritismo)   # - amag ramgis - reencarnacao # estudo geral # 2( Espiritismo)   # - amag ramgis - reencarnacao # estudo geral # 2
( Espiritismo) # - amag ramgis - reencarnacao # estudo geral # 2
 
Allan kardec-150-anos-le-120528729896746-2
Allan kardec-150-anos-le-120528729896746-2Allan kardec-150-anos-le-120528729896746-2
Allan kardec-150-anos-le-120528729896746-2
 
Morte e ressurreição_1232014_GGR
Morte e ressurreição_1232014_GGRMorte e ressurreição_1232014_GGR
Morte e ressurreição_1232014_GGR
 
Allan Kardec 150 Anos LIVRO DOS ESPÍRITOS
Allan Kardec 150 Anos LIVRO DOS ESPÍRITOSAllan Kardec 150 Anos LIVRO DOS ESPÍRITOS
Allan Kardec 150 Anos LIVRO DOS ESPÍRITOS
 
Livro dos Espíritos cap 21 ESE cap1- item10
Livro dos Espíritos cap 21 ESE cap1- item10Livro dos Espíritos cap 21 ESE cap1- item10
Livro dos Espíritos cap 21 ESE cap1- item10
 
AULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
AULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdfAULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
AULA 6_Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
 
4.2.3 - Ressurreição da carne - Paraíso - Inferno - Pugatório.pptx
4.2.3 - Ressurreição da carne - Paraíso - Inferno - Pugatório.pptx4.2.3 - Ressurreição da carne - Paraíso - Inferno - Pugatório.pptx
4.2.3 - Ressurreição da carne - Paraíso - Inferno - Pugatório.pptx
 
Nascer de novo: A Benção da Reencarnação
Nascer de novo: A Benção da ReencarnaçãoNascer de novo: A Benção da Reencarnação
Nascer de novo: A Benção da Reencarnação
 
D 7 Pluralidade dos Mundos Habitados
D 7 Pluralidade dos Mundos HabitadosD 7 Pluralidade dos Mundos Habitados
D 7 Pluralidade dos Mundos Habitados
 
Deus e jesus ccm 2011
Deus e jesus ccm 2011Deus e jesus ccm 2011
Deus e jesus ccm 2011
 
Ciência dos Espiritos.pdf Eliphas Levi
Ciência dos Espiritos.pdf Eliphas LeviCiência dos Espiritos.pdf Eliphas Levi
Ciência dos Espiritos.pdf Eliphas Levi
 
_A Ciência dos Espíritos.pdf
_A Ciência dos Espíritos.pdf_A Ciência dos Espíritos.pdf
_A Ciência dos Espíritos.pdf
 
Slide li c ao 2 - 3t - 2019 - a mordomia do corpo para face
Slide li c ao 2 - 3t - 2019 - a mordomia do corpo para faceSlide li c ao 2 - 3t - 2019 - a mordomia do corpo para face
Slide li c ao 2 - 3t - 2019 - a mordomia do corpo para face
 

Mais de JPS Junior

D 10 Conheça a Si Mesmo 22-10
D 10 Conheça a Si Mesmo 22-10D 10 Conheça a Si Mesmo 22-10
D 10 Conheça a Si Mesmo 22-10JPS Junior
 
D 13 Preçe e Culto
D 13  Preçe e CultoD 13  Preçe e Culto
D 13 Preçe e CultoJPS Junior
 
D 09 Obsessão
D 09 ObsessãoD 09 Obsessão
D 09 ObsessãoJPS Junior
 
D 14 Caridade e o Centro Espírita
D 14   Caridade e o Centro EspíritaD 14   Caridade e o Centro Espírita
D 14 Caridade e o Centro EspíritaJPS Junior
 
D 03 Doutrina Espirita
D 03   Doutrina EspiritaD 03   Doutrina Espirita
D 03 Doutrina EspiritaJPS Junior
 
18 Dai Gratuitamente o que Gratuitamente Recebestes
18   Dai Gratuitamente o que Gratuitamente Recebestes18   Dai Gratuitamente o que Gratuitamente Recebestes
18 Dai Gratuitamente o que Gratuitamente RecebestesJPS Junior
 
17 Buscai e Achareis
17  Buscai e Achareis17  Buscai e Achareis
17 Buscai e AchareisJPS Junior
 
16 Doenças e Desequilíbrios no Lar
16 Doenças e Desequilíbrios no Lar16 Doenças e Desequilíbrios no Lar
16 Doenças e Desequilíbrios no LarJPS Junior
 
15 Estranha Moral
15 Estranha Moral15 Estranha Moral
15 Estranha MoralJPS Junior
 
14 A Missão dos Pais
14 A Missão dos Pais14 A Missão dos Pais
14 A Missão dos PaisJPS Junior
 
D 6 Desencarnação
D 6 DesencarnaçãoD 6 Desencarnação
D 6 DesencarnaçãoJPS Junior
 
D 8 - Mediunidade
D 8 - MediunidadeD 8 - Mediunidade
D 8 - MediunidadeJPS Junior
 
13 - Trabalhadores da Última Hora
13 - Trabalhadores da Última Hora13 - Trabalhadores da Última Hora
13 - Trabalhadores da Última HoraJPS Junior
 
12 - Mortes Prematuras
12 - Mortes Prematuras12 - Mortes Prematuras
12 - Mortes PrematurasJPS Junior
 
11 - Sede perfeitos
11 - Sede perfeitos11 - Sede perfeitos
11 - Sede perfeitosJPS Junior
 
10 - Morri, e agora??
10 - Morri, e agora??10 - Morri, e agora??
10 - Morri, e agora??JPS Junior
 

Mais de JPS Junior (20)

D 10 Conheça a Si Mesmo 22-10
D 10 Conheça a Si Mesmo 22-10D 10 Conheça a Si Mesmo 22-10
D 10 Conheça a Si Mesmo 22-10
 
D 13 Preçe e Culto
D 13  Preçe e CultoD 13  Preçe e Culto
D 13 Preçe e Culto
 
D 09 Obsessão
D 09 ObsessãoD 09 Obsessão
D 09 Obsessão
 
D 14 Caridade e o Centro Espírita
D 14   Caridade e o Centro EspíritaD 14   Caridade e o Centro Espírita
D 14 Caridade e o Centro Espírita
 
D 12 Vícios
D 12 VíciosD 12 Vícios
D 12 Vícios
 
D 11 Família
D 11  FamíliaD 11  Família
D 11 Família
 
D 03 Doutrina Espirita
D 03   Doutrina EspiritaD 03   Doutrina Espirita
D 03 Doutrina Espirita
 
D 02 Jesus
D 02   JesusD 02   Jesus
D 02 Jesus
 
D 01 Deus
D 01   DeusD 01   Deus
D 01 Deus
 
18 Dai Gratuitamente o que Gratuitamente Recebestes
18   Dai Gratuitamente o que Gratuitamente Recebestes18   Dai Gratuitamente o que Gratuitamente Recebestes
18 Dai Gratuitamente o que Gratuitamente Recebestes
 
17 Buscai e Achareis
17  Buscai e Achareis17  Buscai e Achareis
17 Buscai e Achareis
 
16 Doenças e Desequilíbrios no Lar
16 Doenças e Desequilíbrios no Lar16 Doenças e Desequilíbrios no Lar
16 Doenças e Desequilíbrios no Lar
 
15 Estranha Moral
15 Estranha Moral15 Estranha Moral
15 Estranha Moral
 
14 A Missão dos Pais
14 A Missão dos Pais14 A Missão dos Pais
14 A Missão dos Pais
 
D 6 Desencarnação
D 6 DesencarnaçãoD 6 Desencarnação
D 6 Desencarnação
 
D 8 - Mediunidade
D 8 - MediunidadeD 8 - Mediunidade
D 8 - Mediunidade
 
13 - Trabalhadores da Última Hora
13 - Trabalhadores da Última Hora13 - Trabalhadores da Última Hora
13 - Trabalhadores da Última Hora
 
12 - Mortes Prematuras
12 - Mortes Prematuras12 - Mortes Prematuras
12 - Mortes Prematuras
 
11 - Sede perfeitos
11 - Sede perfeitos11 - Sede perfeitos
11 - Sede perfeitos
 
10 - Morri, e agora??
10 - Morri, e agora??10 - Morri, e agora??
10 - Morri, e agora??
 

Último

Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxVivianeGomes635254
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaRicardo Azevedo
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAInsituto Propósitos de Ensino
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................CarlosJnior997101
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfJacquelineGomes57
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosNilson Almeida
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaSessuana Polanski
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaFormação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaMarcoTulioMG
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 

Último (20)

Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos Refugiados
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação MarianaFormação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 

Reencarnação na História

  • 1. REENCARNAÇÃO Fraternidade Espírita – Fé Caridade e Luz 1 6 . 0 4 . 2 0 1 7
  • 3. 3 R E E N C A R N A Ç Ã O De onde vem a ideia da REENCARNAÇÃO? Allan Kardec ? ! ? O Livro dos Espíritos (em 1856) ??? Existem centenas de livros antigos que tratam deste assunto ÍNDIA REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 4. 4 Nos VEDAS, de 3.000 a.C., encontramos o BAGVAD GITA com o Cântico da Imortalidade: ÍNDIA R E E N C A R N A Ç Ã O Como se deixam vestes gastas para usar vestes novas, assim o espírito deixa o corpo usado para revestir novos corpos. Eu tive muitos nascimentos, Ó Ariuna, e tu também. Eu os conheço todos; tu, porém, não os conheces. Chegadas até mim essas grandes almas que atingiram a perfeição suprema, não entram mais nessa vida perecível, morada dos males. Os mundos voltarão a Brahma, ó Ariuna, mas aquele que me atinge, não deve mais renascer. Nos VEDAS, de 3.000 a.C., encontramos o BAGVAD GITA com o Cântico da Imortalidade: A idéia das vidas sucessivas permeia o Hinduísmo, a forma moderna do Brahmanismo, como também o Jainismo, que segue as diretrizes de Mahavira, já em 540 a.C. REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 5. 5 ÍNDIA R E E N C A R N A Ç Ã O A idéia das vidas sucessivas permeia o Hinduísmo, a forma moderna do Brahmanismo, como também o Jainismo, que segue as diretrizes de Mahavira, já em 540 a.C. EGITO No Budismo, fundado por Sidharta Gautama, denominado Budha, o iluminado (560-480 a.C.), os postulados básicos da reencarnação e lei do carma também perduram, apontando-se, porém, como objetivo primordial a libertação do Samsara. (círculo vicioso das existências sucessivas.) Muito difundido no Oriente, o Budismo floresce há milênios em toda a Ásia; Índia, Ceilão, China, Camboja, Indonésia, Mongólia e Tailândia e Japão. REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 6. 6 Segundo Heródoto no "Papyrus Anana", datado de 1.320 a.C R E E N C A R N A Ç Ã O EGITO “O homem volta à vida várias vezes mas não consegue recordar-se das existências prévias, exceto de vez em quando, num sonho ou pensamento relacionado a algum acontecimento duma vida anterior. No fim, todas as suas vidas ser- lhe-ão reveladas.” “Antes de nascer a criança já viveu, e a morte não é o fim. A vida é um evento que passa como o dia solar que renasce.” PÉRSIA REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 7. 7 No MAZDEISMO, a ideia da reencarnação aparece com uma concepção muito elevada: a da redenção final concedida a todas as criaturas, depois de haverem, entretanto, experimentado as provas expiatórias que devem conduzir a alma humana finalmente a sua felicidade. R E E N C A R N A Ç Ã O PÉRSIA Zaratustra ou Zoroastro Farahar ou Ferohar, representação da alma humana antes do nascimento e depois da morte, é um dos símbolos do zoroastrismo. ’Age como gostarias que agissem contigo’ Cobrar juros a um integrante da religião era considerado o pior dos pecados. Reprovava-se duramente o acúmulo de riquezas. Entre as condutas proibidas destacavam- se a gula, o orgulho, a indolência, a cobiça, a ira, a luxúria, o adultério, o aborto, a calúnia e a dissipação. GRÉCIA REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 8. 8 R E E N C A R N A Ç Ã O GRÉCIA A ideia da reencarnação aí teria chegado através de Pitágoras, Platão, que retrata o pensamento de Sócrates, ensinava aos seus adeptos que todas as almas deviam chegar a uma redenção final, por seus próprios esforços. trazida talvez das viagens que esse filósofo e matemático grego fez ao Egito e à Pérsia. Para o povo pouco evoluído, ensinava-se que as almas ruins deviam renascer em corpos de animais, o que deu origem ao erro da metempsicose, que se costuma traduzir por transmigração das almas. Através da Palingenésia (palin, novo; genesis, nascimento) os iniciados alcançavam uma ascensão gradual progressiva. Heródoto, o pai da História, pressentiu a necessidade da passagem da alma através da fieira animal, atribuindo-lhe, porém, um caráter de penalidade, que apoiou o erro da metempsicose. ALEXANDRIA REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 9. 9 Plotino (205-270 d.C.), o primeiro dos discípulos da escola neoplatônica da Alexandria, escreveu no livro IX da Enéada: R E E N C A R N A Ç Ã O ALEXANDRIA Fez exceção ao termo "metempsicose", pois a reencarnação não envolvia modificação da alma (psique) e sim, mudança do corpo (soma). Preferiu a palavra "metemsomatose" (a troca de corpo). A providência dos deuses assegura a cada um de nós, a sorte que lhe convém, e que é harmônica com os seus antecedentes, conforme as suas vidas sucessivas. Plotino dividia o universo em quatro naturezas: Uno - refere-se a Deus, dado que sua principal característica é a indivisibilidade. "É em virtude do Uno [unidade] que todas as coisas são coisas." Nous - significa atividade do intelecto ou da razão em oposição aos sentidos materiais. "Inteligência" ou "Pensamento". Uma das emanações do ser divino. Alma - o elo entre o Espírito e o corpo do homem. Matéria - Matéria é qualquer substância que ocupa lugar no espaço. ROMA REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 10. 10 R E E N C A R N A Ç Ã O Cícero alude às reencarnações no capítulo II do "Sonho de Scipião". ROMA Ovídio, nas "Metamorfoses", cap. IX, e no IV livro da "Eneida", mostra Enéas encontrando seu pai nos Campos Elíseos e dele recebendo a transmissão da lei dos renascimentos. HEBREUS REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 11. 2 A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas. 6 E disse Deus: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. 7 Fez, pois, Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. 8 Chamou Deus ao firmamento céu. 9 E disse Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco. 10 Chamou Deus ao elemento seco terra, e ao ajuntamento das águas mares. 11 GÊNESIS c 1 vv 2 a 10 26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; [...] . 27 Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. GÊNESIS c 1 vv 26 e 27 R E E N C A R N A Ç Ã O HEBREUSKARDEC REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 12. Muito imperfeitos eram os conhecimentos dos antigos sobre as ciências físicas. Eles acreditavam que a Terra saíra das águas e, por isso, consideravam a água como elemento gerador absoluto. 12 Assim é que na Gênese se lê: “O Espírito de Deus era levado sobre as águas; flutuava sobre as águas; – Que o firmamento seja feito no meio das águas; – Que as águas que estão debaixo do céu se reúnam em um só lugar e que apareça o elemento árido; – Que as águas produzam animais vivos que nadem na água e pássaros que voem sobre a terra e sob o firmamento.” Segundo essa crença, a água se tornara o símbolo da natureza material, como o Espírito era o da natureza inteligente. O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. Jesus estabelece aí uma distinção positiva entre o Espírito e o corpo. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 4, item 8 R E E N C A R N A Ç Ã O KARDECHEBREUS REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 13. 13 CAPÍTULO 2 SOBRE AS SEITAS QUE HAVIA ENTRE OS JUDEUS Os ESSÊNIOS, atribuem e entregam todas as coisas, sem exceção, à providência de Deus. Crêem que as almas são imortais, acham que se deve fazer todo o possível para praticar a justiça. Os seus costumes são irreprováveis, e a sua única ocupação é cultivar a terra. Sua virtude é tão admirável que supera em muito a dos gregos e de outras nações, porque eles fazem disso todo o seu empenho e preocupação e a ela se aplicam continuamente. Possuem todos os bens em comum, sem que os ricos tenham maior parte que os pobres. Os SADUCEUS acreditam que as almas morrem com os corpos e que a única coisa que somos obrigados a fazer é observar a lei. [...]. Os FARISEUS .[...] Atribuem ao destino tudo o que acontece, sem, todavia, tirar ao homem o poder de consentir. De sorte que, sendo tudo feito por ordem de Deus, depende, no entanto, da nossa vontade entregarmo-nos à virtude ou ao vício. Eles julgam que as almas são imortais, julgadas em um outro mundo e recompensadas ou castigadas segundo foram neste — virtuosas ou viciosas — e que umas são eternamente retidas prisioneiras nessa outra vida, e outras retornam a esta. 760. Entre os judeus, os que faziam profissão particular de sabedoria estavam, há vários séculos, divididos em três seitas: os Saduceus, Fariseus, e os Essênios, .... CAPÍTULO 2 SOBRE AS SEITAS QUE HAVIA ENTRE OS JUDEUS R E E N C A R N A Ç Ã O HEBREUSCRISTÃOS REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 14. 14 João, c 3 vv 1 a 10 1 Ora, havia entre os Fariseus um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. 2 Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de Deus; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. 3 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Jesus instrui Nicodemos acerta do novo nascimento 4 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? 5 Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. 6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. 7 Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo. 8 O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. 9 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode ser isto? 10 Respondeu-lhe Jesus: Tu és mestre em Israel, e não entendes estas coisas? R E E N C A R N A Ç Ã O CRISTÃOS Os primeiros cristãos e a reencarnação REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 15. 15 R E E N C A R N A Ç Ã O CRISTÃOS Nos 3° primeiros séculos da Cristianismo era muita bem conhecida a Doutrina da Reencarnação aonde se destacava a figura de Orígenes (185 a 254 d.C.), que era um teólogo, um profundo conhecedor das sagradas escrituras e também estudioso da Filosofia Grega. Os primeiros cristãos e a reencarnação Orígenes foi o primeiro grande intérprete das Escrituras. A partir dele praticamente todos os demais padres, de um modo ou de outro, seguiram os caminhos por ele indicados neste assunto. Em sua obra: ‘De Principiis’ e ‘Contra Celsum’, Orígenes tinha reconhecido, abertamente, a existência da alma antes do nascimento e sua dependência de ações passadas. REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 16. 16 R E E N C A R N A Ç Ã O CRISTÃOS A condenação oficial por parte da Igreja Católica veio através do Concílio de Constantinopla - 553 D.C. Através do Imperador Justiniano (483-565), que proclamou através do edito: Os primeiros cristãos e a reencarnação Tertuliano (160 a .220 d.C.), o primeiro autor cristão a escrever em latim, se expressa muitas vezes sobre o assunto, como nessa passagem: “Quão mais digno de aceitação é o nosso ensino de que as almas irão retornar aos mesmos corpos. E quão mais ridículo é o ensino herdado [pagão] de que o espírito humano deve reaparecer em um cão, cavalo ou pavão!” O Concílio de Constantinopla - 553 d.C. REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 17. 17 R E E N C A R N A Ç Ã O CRISTÃOS O Concílio de Constantinopla - 553 d.C. Segundo Procópio de Cesaréia em seu livro ‘HISTÓRIAS SECRETAS’ uma mulher de nome Teodora, filha de um guardador de ursos do anfiteatro de Bizâncio, era a ambiciosa esposa de Justiniano, e na realidade, era quem manejava o poder. Ela, como cortesã, iniciou sua rápida ascensão ao Império. Para se libertar de um passado que a envergonhava, ordenou, mais tarde, a morte de quinhentas antigas "colegas" e, para não sofrer as consequências dessa ordem cruel em uma outra vida como preconiza a Lei do Carma, empenhou-se em suprimir toda a magnífica Doutrina da Reencarnação. Estava confiante no sucesso dessa anulação, decretada por Justiniano "em nome de Deus” A conclusão oficial do Concílio: REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 18. 18 R E E N C A R N A Ç Ã O "Todo aquele que ensinar esta fantasiosa preexistência da alma e sua monstruosa renovação, será condenado." CRISTÃOS A conclusão oficial do Concílio: KARDEC “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.” REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
  • 19. É o processo provocado ou espontâneo, por meio do qual, a pessoa fica em condições de relembrar o passado. Inúmeros casos têm surgido relatando vivências anteriores durante a regressão de memória. R E E N C A R N A Ç Ã O REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA 19 Regressão à Vidas Passadas EUGÈNE AUGUSTE ALBERT DE ROCHAS
  • 20. R E E N C A R N A Ç Ã O 20 Em termos vanguardistas deve-se destacar o trabalho deste engenheiro, coronel do Exército e Administrador da Escola Politécnica de Paris. Na sua obra “As vidas sucessivas”, publicada em 1924, sistematizou, pela primeira vez na História Moderna, o uso da técnica da regressão de memória. Através de passes longitudinais, aplicados a pessoas sensitivas, De Rochas conseguia provocar, nesses pacientes, a regressão da memória, fazendo com que eles se lembrassem, com toda precisão, de fatos ocorridos em várias encarnações passadas. REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA Regressão à Vidas Passadas EUGÈNE AUGUSTE ALBERT DE ROCHAS
  • 21. Dr. Brian Weiss é médico diplomado pela Universidade de Yale, com especialização em Psiquiatria na Universidade de Columbia. Foi professor de Medicina em várias faculdades americanas e publicou quarenta ensaios científicos nas áreas de psicofarmacologia, química cerebral, distúrbios do sono, depressão, ansiedade, distúrbios causados pelo abuso de drogas e mal de Alzheimer. R E E N C A R N A Ç Ã O 21 REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA E dez livros sobre Regressão à Vidas Passadas. Diretor emérito do Departamento de Psiquiatria do Mount Sinai Hospital, em Miami. Regressão à Vidas Passadas
  • 22. A doutora Helen Wambach (PhD), foi uma das primeiras cientistas pesquisadoras norte-americanas em Reencarnação e Vidas Passadas Helen Wambach em 1982, fez um relatório com mais de 1.000 casos de pessoas que retornaram através de hipnose, à experiência do nascimento e antes deste. Um padrão desenvolveu-se nitidamente devido aos relatos destes indivíduos que mostram uma consistência considerável. Em muitos casos, o indivíduo lembra-se de uma vida prévia e do tempo entre as vidas. R E E N C A R N A Ç Ã O 22 REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA Regressão à Vidas PassadasIan Stevenson
  • 23. Médico canadense, diretor do departamento de psiquiatria da Universidade da Virgínia Dedicou 40 anos a estudos científicos com mais de 3.000 casos sobre : Ian Stevenson R E E N C A R N A Ç Ã O 23 REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA  Lembranças Espontâneas na Infância.  Marcas e defeitos de nascença.  Memórias de vidas passadas.  Regressão a vidas passadas Terapia de Vidas Passadas
  • 24. 24 R E E N C A R N A Ç Ã O Terapia de Vidas Passadas E a regressão de memória tem por objetivo buscar a causa verdadeira dos problemas que deixaram em muitos seres humanos marcas profundas e traumáticas. A Terapia de Vidas Passadas (ou TVP ) é uma técnica psicoterápica que utiliza como recurso terapêutico a regressão de memória. Morris Netherton REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA Experiências de Quase Morte
  • 25. Alguns médicos, como os Drs.. Experiências de Quase Morte R E E N C A R N A Ç Ã O 25 REENCARNAÇÃO E CIÊNCIA Raymond Moody, Kenneth Ring e Bruce Greyson , têm pacientes que viveram a experiência de quase-morte. Seus relatos envolvendo pessoas e dados confirmados e ou reconhecidos vem contribuindo para o estudo cientifico quanto a reencarnação
  • 26. 26 R E E N C A R N A Ç Ã O DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS 166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se? “Sofrendo a prova de uma nova existência.” a) — Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como Espírito? “Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal.” b) — A alma passa então por muitas existências corporais? “Sim, todos contamos muitas existências.” 167. Qual o fim objetivado com a reencarnação? “Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde há justiça?” A REENCARNAÇÃO 168. É limitado o número das existências corporais, ou o Espírito reencarna perpetuamente? “A cada nova existência, o Espírito dá um passo para diante na senda do progresso. Desde que se ache limpo de todas as impurezas, não tem mais necessidade das provas da vida corporal.” 169. É invariável o número das encarnações para todos os Espíritos? “Não; aquele que caminha depressa, a muitas provas se forra. Todavia, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porquanto o progresso é quase infinito.” 170. O que fica sendo o Espírito depois da sua última encarnação? “Espírito bem-aventurado; Espírito puro”. O Livro dos Espíritos JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO
  • 27. 27 R E E N C A R N A Ç Ã O 171. Em que se funda o dogma da reencarnação? “Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos: o bom pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento. Não te diz a razão que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos aqueles de quem não dependeu o melhorarem-se? Não são filhos de Deus todos os homens? Só entre os egoístas se encontram a iniquidade, o ódio implacável e os castigos sem remissão.” Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá- la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova. JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS O Livro dos Espíritos ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS
  • 28. 28 R E E N C A R N A Ç Ã O ENCARNAÇÃO NOS DIFERENTES MUNDOS 172. As nossas diversas existências corporais se verificam todas na Terra? “Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais distantes da perfeição.” 173. A cada nova existência corporal a alma passa de um mundo para outro, ou pode ter muitas no mesmo globo? “Pode viver muitas vezes no mesmo globo, se não se adiantou bastante para passar a um mundo superior.” a) — Podemos então reaparecer muitas vezes na Terra? “Certamente.” b) — Podemos voltar a este, depois de termos vivido em outros mundos? “Sem dúvida. É possível que já tenhais vivido algures e na Terra.” DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS O Livro dos Espíritos 180. Passando deste planeta para outro, conserva o Espírito a inteligência que aqui tinha? “Sem dúvida; a inteligência não se perde. Pode, porém, acontecer que ele não disponha dos mesmos meios para manifestá-la, [...].” 181. Os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos? “É fora de dúvida que têm corpos, porque o Espírito precisa estar revestido de matéria para atuar sobre a matéria. Esse envoltório, porém, é mais ou menos material, conforme o grau de pureza a que chegaram os Espíritos. É isso o que assinala a diferença entre os mundos que temos de percorrer, porquanto muitas moradas há na casa de nosso Pai, sendo, conseguintemente, de muitos graus essas moradas. [...].” TRANSMIGRAÇÕES PROGRESSIVAS 187. A substância do perispírito é a mesma em todos os mundos? “Não; é mais ou menos etérea. Passando de um mundo a outro, o Espírito se reveste da matéria própria desse outro, operando-se, porém, essa mudança com a rapidez do relâmpago.” 188. Os Espíritos puros habitam mundos especiais, ou se acham no espaço universal, sem estarem mais ligados a um mundo do que a outros? “Habitam certos mundos, mas não lhes ficam presos, como os homens à Terra; podem, melhor do que os outros, estar em toda parte.”
  • 29. 29 R E E N C A R N A Ç Ã O TRANSMIGRAÇÕES PROGRESSIVAS DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS O Livro dos Espíritos 189. Desde o início de sua formação, goza o Espírito da plenitude de suas faculdades? “Não, pois que para o Espírito, como para o homem, também há infância. Em sua origem, a vida do Espírito é apenas instintiva. Ele mal tem consciência de si mesmo e de seus atos. A inteligência só pouco a pouco se desenvolve.” 190. Qual o estado da alma na sua primeira encarnação? “O da infância na vida corporal. A inteligência então apenas desabrocha: a alma se ensaia para a vida.” 191. As dos nossos selvagens são almas no estado de infância? “De infância relativa, pois já são almas desenvolvidas, visto que já nutrem paixões.” a) — Então, as paixões são um sinal de desenvolvimento? “De desenvolvimento, sim; de perfeição, porém, não. São sinal de atividade e de consciência do eu, porquanto, na alma primitiva, a inteligência e a vida se acham no estado de gérmen.” 192. Pode alguém, por um proceder impecável na vida atual, transpor todos os graus da escala do aperfeiçoamento e tornar-se Espírito puro, sem passar por outros graus intermédios? “Não, pois o que o homem julga perfeito longe está da perfeição. a) — Pode ao menos o homem, na vida presente, preparar com segurança, para si, uma existência futura menos prenhe de amarguras? “Sem dúvida. Pode reduzir a extensão e as dificuldades do caminho. Só o descuidoso permanece sempre no mesmo ponto.” 193. Pode um homem, nas suas novas existências, descer mais baixo do que esteja na atual? “Com relação à posição social, sim; como Espírito, não.” 194. É possível que, em nova encarnação, a alma de um homem de bem anime o corpo de um celerado? “Não, visto que não pode degenerar.” a) — A alma de um homem perverso pode tornar-se a de um homem de bem? “Sim, se se arrependeu . Isso constitui então uma recompensa.” SORTE DAS CRIANÇAS DEPOIS DA MORTE 195. A possibilidade de se melhorarem noutra existência não será de molde a fazer que certas pessoas perseverem no mau caminho, dominadas pela ideia de que poderão corrigir-se mais tarde? “Aquele que assim pensa em nada crê e a ideia de um castigo eterno não o refrearia mais do que qualquer outra, porque sua razão a repele, e semelhante ideia induz à incredulidade a respeito de tudo. Se unicamente meios racionais se tivessem empregado para guiar os homens, não haveria tantos cépticos. De fato, um Espírito imperfeito poderá, durante a vida corporal, pensar como dizes; mas, liberto que se veja da matéria, pensará de outro modo, [...] É assim que se efetua o progresso e essa a razão por que, na Terra, os homens são desigualmente adiantados. Deles depende o acelerar-se-lhes o progresso ou retardar-se indefinidamente.”
  • 30. 30 R E E N C A R N A Ç Ã O SORTE DAS CRIANÇAS DEPOIS DA MORTE DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS O Livro dos Espíritos 197. Poderá ser tão adiantado quanto o de um adulto o Espírito de uma criança que morreu em tenra idade? “Algumas vezes o é muito mais, porquanto pode dar-se que muito mais já tenha vivido e adquirido maior soma de experiência, sobretudo se progrediu.” a) — Pode então o Espírito de uma criança ser mais adiantado que o de seu pai? “Isso é muito frequente. Não o vedes vós mesmos tão amiudadas vezes na Terra?” 198. Não tendo podido praticar o mal, o Espírito de uma criança que morreu em tenra idade pertence a alguma das categorias superiores? “Se não fez o mal, igualmente não fez o bem e Deus não o isenta das provas que tenha de padecer. Se for um Espírito puro, não o é pelo fato de ter animado apenas uma criança, mas porque já progredira até à pureza.” 199. Por que tão frequentemente a vida se interrompe na infância? “A curta duração da vida da criança pode representar, para o Espírito que a animava, o complemento de existência precedentemente interrompida antes do momento em que devera terminar, e sua morte, também não raro, constitui provação ou expiação para os pais.” a) — Que sucede ao Espírito de uma criança que morre pequenina? “Recomeça outra existência.” SEXOS NOS ESPÍRITOS
  • 31. 31 SEXOS NOS ESPÍRITOS 31 R E E N C A R N A Ç Ã O DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS O Livro dos Espíritos 200. Têm sexos os Espíritos? “Não como o entendeis, pois que os sexos dependem da organização. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na concordância dos sentimentos.” 201. Em nova existência, pode o Espírito que animou o corpo de um homem animar o de uma mulher e vice-versa? “Decerto; são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres.” 202. Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher? “Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar.” PARENTESCO e FILIAÇÃO
  • 32. 32 PARENTESCO e FILIAÇÃO 32 R E E N C A R N A Ç Ã O DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS O Livro dos Espíritos 203. Transmitem os pais aos filhos uma parcela de suas almas, ou se limitam a lhes dar a vida animal? “Dão-lhes apenas a vida animal, pois que a alma é indivisível.” 204. Uma vez que temos tido muitas existências, a nossa parentela vai além da que na existência atual nos criou? “Não pode ser de outra maneira. A sucessão das existências corporais estabelece entre os Espíritos ligações que remontam às vossas existências anteriores. Daí, muitas vezes, a simpatia que vem a existir entre vós e certos Espíritos que vos parecem estranhos.” 205. A algumas pessoas a doutrina da reencarnação se afigura destruidora dos laços de família, com o fazê-los anteriores à existência atual. “Ela os distende; não os destrói. Fundando-se o parentesco em afeições anteriores, menos precários são os laços existentes entre os membros de uma mesma família. Essa doutrina amplia os deveres da fraternidade, porquanto, no vosso vizinho, ou no vosso servo, pode achar-se um Espírito a qu em tenhais estado presos pelos laços da consanguinidade.” PARECENÇAS FÍSICAS E MORAIS
  • 33. 33 PARECENÇAS FÍSICAS E MORAIS 33 R E E N C A R N A Ç Ã O DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS O Livro dos Espíritos 207. Frequentemente, os pais transmitem aos filhos a parecença física. Transmitirão também alguma parecença moral? “Não, que diferentes são as almas ou Espíritos de uns e outros. O corpo deriva do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito. Entre os descendentes das raças apenas há consanguinidade.” a) — Donde se originam as parecenças morais que costuma haver entre pais e filhos? “É que uns e outros são Espíritos simpáticos, que reciprocamente se atraíram pela analogia dos pendores.” 208. Nenhuma influência exercem os Espíritos dos pais sobre o filho depois do nascimento deste? “Ao contrário: bem grande influência exercem. Conforme já dissemos, os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem, os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constitui lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.” 209. Por que é que de pais bons e virtuosos nascem filhos de natureza perversa? Por outra: por que é que as boas qualidades dos pais nem sempre atraem, por simpatia, um bom Espírito para lhes animar o filho? “Não é raro que um mau Espírito peça lhe sejam dados bons pais, na esperança de que seus conselhos o encaminhem por melhor senda e muitas vezes Deus lhe concede o que deseja.” 210. Pelos seus pensamentos e preces podem os pais atrair para o corpo, em formação, do filho um bom Espírito, de preferência a um inferior? “Não, mas podem melhorar o Espírito do filho que lhes nasceu e está confiado. Esse o dever deles. Os maus filhos são uma provação para os pais.” IDÉIAS INATAS
  • 34. 34 IDÉIAS INATAS 34 R E E N C A R N A Ç Ã O DA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS O Livro dos Espíritos 218. Encarnado, conserva o Espírito algum vestígio das percepções que teve e dos conhecimentos que adquiriu nas existências anteriores? “Guarda vaga lembrança, que lhe dá o que se chama ideias inatas.” a) — Não é, então, quimérica a teoria das ideias inatas? “Não; os conhecimentos adquiridos em cada existência não mais se perdem. Liberto da matéria, o Espírito sempre os tem presentes. Durante a encarnação, esquece-os em parte, momentaneamente; porém, a intuição que deles conserva lhe auxilia o progresso. Se não fosse assim, teria que recomeçar constantemente. Em cada nova existência, o ponto de partida, para o Espírito, é o em que, na existência precedente, ele ficou.” b) — Grande conexão deve então haver entre duas existências consecutivas? “Nem sempre tão grande quanto talvez o suponhas, dado que bem diferentes são, muitas vezes, as posições do Espírito nas duas e que, no intervalo de uma a outra, pode ele ter progredido.” 219. Qual a origem das faculdades extraordinárias dos indivíduos que, sem estudo prévio, parecem ter a intuição de certos conhecimentos, o das línguas, do cálculo, etc.? “Lembrança do passado; progresso anterior da alma, mas de que ela não tem consciência. Donde queres que venham tais conhecimentos? O corpo muda, o Espírito, porém, não muda, embora troque de roupagem.”