MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
A importância do centro espírita
1.
2. 2/33
Entre os múltiplos significados do termo centro, encontra-se aquele que
se refere ao lugar onde as pessoas se reúnem com um determinado fim.
Um centro, neste sentido, é um espaço físico (edifício) que permite a
reunião destas pessoas, e que oferece
determinados serviços.
adj. Relativo ao espiritismo: doutrina espírita.
Sub. F. e M. Pessoa partidária do espiritismo; espiritista.
O Espiritismo não tem igrejas, templos, altares, etc.
3. O Espiritismo não tem igrejas, templos, altares, etc.
Seu local de encontros comuns é chamado de ‘Casa’, ‘Sociedade’, ‘Fraternidade’
ou de ‘Centro’ Espírita.
O trabalho das instituições é, basicamente:
Tratamento espiritual (desobsessão);
Distribuição de passes e água fluidificada;
Evangelização e curso suplementares;
Assistência social;
Divulgação do Espiritismo.
Os serviços são gratuitos e sustentados através de doações ou venda de
produtos, como:
Livros,
Revistas,
CD,
etc.
O Espiritismo não tem igrejas, templos, altares, etc.
Entrevistas – cap. 84
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4. Estude e Viva – cap. 36
Os nossos amigos espirituais sempre nos ensinaram a considerar os
como a Escola mais importante da nossa alma.
Não podemos menosprezar as lições em torno da paciência e da tolerância, que são
atitudes da alma que não teremos sem estudar, sem raciocinar.
Porque o revive as casas do Cristianismo simples e
A IMPORTÂNCIA DO CENTRO ESPIRITA
Entrevistas – cap. 84
primitivo em que os nossos corações se reúnem em torno dos
ensinamentos do Cristo, para a melhoria da nossa vida interior.
No , orientado segundo os preceitos do Evangelho, nós
vamos encontrar os estudos e os raciocínios adequados a nossa
necessidade de vivência em paz no mundo com a igualmente do Amor
uns para com os outros,
segundo o ensinamento de Jesus.
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5. Divaldo Franco - Diálogo com Dirigentes e Trabalhadores Espíritas – perg. 29Estude e Viva – cap. 36
Um não é simples construção de natureza material.
É um ponto do Planeta onde a fé raciocinada estuda as leis universais,
mormente no que se reporta à consciência e à justiça, à edificação do
destino e à imortalidade do ser.
Lar de esclarecimento e consolo, renovação e solidariedade,
em cujo equilíbrio cada coração que lhe compõe a estrutura
moral se assemelha à peça viva de amor na sustentação da
obra em si.
A IMPORTÂNCIA DO CENTRO ESPIRITA
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6. Divaldo Franco - Diálogo com Dirigentes e Trabalhadores Espíritas – perg. 29
Um é, na essência, um educandário em que as Leis do Ser,
do Destino, da Evolução e do Universo são examinadas claramente,
fazendo luz e articulando orientação, mas, por isso, não deve converter-se
num instituto de mera preocupação acadêmica.
Um , revivendo o Cristianismo, é um lar de
solidariedade humana, em que os irmãos mais fortes são
apoio aos mais fracos e em que os mais felizes são trazidos ao
amparo dos que gemem sob o infortúnio.
Estude e Viva – cap. 36
A IMPORTÂNCIA DO CENTRO ESPIRITA
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7. , que não se restringe apenas no atendimento das necessidades
corporais, fisiológicas, emocionais, imediatas, mas, e principalmente,
àquela mais profunda:
a da libertação da consciência pelo estudo, pela educação do
neófito, pela orientação, para que ele adquira bons hábitos e
desenvolva os propósitos superiores, exercitando essa
aprendizagem no labor de socorro ao seu próximo.
Quais são, a seu ver, as atividades fundamentais para a
Instituição Espírita?
Divaldo Franco - Diálogo com Dirigentes e Trabalhadores Espíritas – perg. 29Paulo e Estevão – cap. 3 - Em Jerusalém
Divaldo: — A prática da por todos os meios e
métodos possíveis ao alcance da Entidade.
A IMPORTÂNCIA DO CENTRO ESPIRITA
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Quando nos referimos à prática da caridade, damos
uma abrangência muito ampla.
8. 8
A casa dos apóstolos, em Jerusalém, apresentava um movimento de
socorro aos necessitados cada vez maior, requerendo vasto coeficiente
de carinho e dedicação.
Eram loucos a chegarem de todas as províncias, anciões abandonados,
crianças esquálidas e famintas.
Não só isso. À hora habitual das refeições, extensas filas de
mendigos comuns imploravam a esmola da sopa.
A assistência aos pobres, entretanto, não dava tréguas ao
labor das ideias evangélicas.
Foi quando João considerou irrazoável que os discípulos diretos do
Senhor menosprezassem a sementeira da palavra divina e despendessem
todas as possibilidades de tempo no serviço do refeitório e das
enfermarias, visto que, dia a dia, multiplicava o número de doentes e
infelizes que recorriam
aos seguidores de Jesus como a última esperança para os seus
casos particulares.
Havia enfermos que batiam à porta, benfeitores da nova
instituição que requeriam situações especiais para os seus
protegidos, amigos que reclamavam providências a favor dos
órfãos e das viúvas.
Atos dos Apóstolos c 6 vv 1 a 7Paulo e Estevão – cap. 3 - Em Jerusalém
9. A instituição dos diáconos
1
Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração
dos helenistas (gregos) contra os hebreus, porque as viúvas daqueles estavam
sendo esquecidas na distribuição diária.
2
E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é
razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.
3
Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação,
cheios do Espírito Santo e de sabedoria,
aos quais encarreguemos deste serviço.
4
Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.
5
O parecer agradou a todos, e elegeram a Estevão, homem cheio de fé e do Espírito
Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas, e Nicolau, prosélito de
Antioquia,
6
e os apresentaram perante os apóstolos; estes, tendo orado, lhes
impuseram as mãos.
7
E divulgava-se a palavra de Deus, de sorte que se multiplicava muito o
número dos discípulos em Jerusalém e muitos sacerdotes obedeciam à fé.
9/33
Atos dos Apóstolos c 6 vv 1 a 7Livro dos Espíritos
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Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem,
para lhe servir de Modelo e Guia?
Jesus, o Cristo
o Espírito Divino o animava.
Jesus, o Cristo
625 -
Livro dos Espíritos
Deus no-Lo oferece como o mais perfeito modelo e a
doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do
Senhor, porque, sendo Ele o mais puro de quantos têm
aparecido na Terra,
Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a
que a Humanidade pode aspirar na Terra.
O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 17 - Item 1
11. amar ao próximo.
amar aos inimigos.
é sinônimo de AMOR
O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 17 - Item 1
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O que o nosso Modelo e Guia nos disse?
“Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos têm
ódio, e orai pelos que vos perseguem e caluniam.”
Lucas c 10 vv 30 a 35
O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. 15
“Com isso, mostra que a essência da
perfeição é a , na sua mais ampla
acepção, porque ela implica a prática de
todas as outras virtudes.”
“Com efeito, se observarmos o
resultado de todos os vícios mesmo
dos simples defeitos,
reconheceremos que não há nenhum
que não altere mais ou menos o
sentimento de .”
amar aos inimigos
Parábola do
bom
Samaritano
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Lucas c 10 vv 30 a 35
O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. 15
Parábola do
BOM
Samaritano
Parábola do
bom
Samaritano
amar aos inimigos
Livro dos Espíritos
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amar aos inimigos
Livro dos Espíritos
Benevolência para com todos, indulgência para
as imperfeições dos outros,
perdão das ofensas.
886 - Qual o verdadeiro sentido da palavra ?
Como Jesus a entendia?
amar aos inimigos
O egoísmo e o orgulho
14. “Porque tudo o que excita exageradamente o sentimento da
personalidade, destrói ou quando nada, enfraquece os
princípios da verdadeira , que são:
a benevolência,
“O egoísmo e o orgulho são a sua negação.”
14/33
amor exagerado aos
próprios interesses a
despeito dos de
outrem; exclusivismo
que leva uma pessoa a
se tomar como
referência a tudo;
orgulho, presunção.
O egoísmo e o orgulho
sentimento de prazer,
de grande satisfação
com o próprio valor,
com a própria honra;
sentimento egoísta,
admiração pelo próprio
mérito, excesso de
amor-próprio;
arrogância, soberba.
O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 17
Boa vontade para com os outros,
magnanimidade (para com os que estão sob
sua orientação ou comando);
complacência, transigência.
a indulgência,
o sacrifício e a abnegação.”
Disposição para perdoar culpas ou
erros; clemência, misericórdia.
Abandono voluntário de algo precioso;
renúncia, privações a que alguém se
sujeita em benefício de outrem,
sofrimento; custo; esforço
sacrifício voluntário dos próprios
desejos, da própria vontade ou das
tendências humanas
Livro dos Espíritos
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888 - Que se deve pensar da esmola?
Condenando-se alguém a pedir esmola, degrada-se o homem,
física e moralmente: embrutece-o.
Uma sociedade que se baseie na lei de Deus e na justiça deve
prover à vida do fraco, sem que haja para ele humilhação.
Deve assegurar a existência dos que não podem trabalhar,
sem lhes deixar a vida à mercê do acaso e da boa vontade
de alguns.
Livro dos Espíritos
a) Dar-se-á reproveis a esmola?
Não; o que merece reprovação não é a esmola, mas a maneira por
que habitualmente é dada.
O homem de bem, que compreende a de acordo com
Jesus, vai ao encontro do desgraçado, sem esperar que este lhe
estenda a mão.
Uma sociedade que se baseie na lei de Deus e na justiça deve
prover à vida do fraco, sem que haja para ele humilhação.
16. a) Dar-se-á reproveis a esmola?
16/33
888 -
Condenando-se alguém a pedir esmola, degrada-se o homem,
física e moralmente: embrutece-o.
Uma sociedade que se baseie na lei de Deus e na justiça deve
prover à vida do fraco, sem que haja para ele humilhação.
Deve assegurar a existência dos que não podem trabalhar,
sem lhes deixar a vida à mercê do acaso e da boa vontade
de alguns.
Livro dos Espíritos
17. A verdadeira
benévola; está
maneira por que
Duplo valor tem
delicadeza.
Deve-se distingu
dita, da beneficê
Nem sempre o
pede.
a) Dar-se-á reproveis a esmola?
17
888 -
Livro dos EspíritosO Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 17 – item 2
18. A verdadeira é sempre bondosa e
benévola; está tanto no ato, como na
maneira por que é praticado.
Duplo valor tem um serviço prestado com
delicadeza.
Deve-se distinguir a esmola, propriamente
dita, da beneficência.
Nem sempre o mais necessitado é o que
pede.
Sede, pois, caridosos, praticando, não só a que vos faz dar
friamente o óbolo que tirais do bolso ao que vo-lo ousa pedir, mas a que
vos leve ao encontro das misérias ocultas.
Sede indulgentes com os defeitos dos vossos semelhantes.
Em vez de votardes desprezo à ignorância e ao vício, instruí os ignorantes
e moralizai os viciados.
Sede brandos e benevolentes para com tudo o que vos seja inferior.
Sede-o para com os seres mais ínfimos da criação e tereis obedecido à Lei
de Deus.”
São Vicente de Paulo
Não; o que merece reprovação não é a
esmola, mas a maneira por que
habitualmente é dada.
O homem de bem, que compreende a
de acordo com Jesus, vai ao
encontro do desgraçado, sem esperar
que este lhe estenda a mão.
Uma sociedade que se baseie na lei de
Deus e na justiça deve prover à vida do
fraco, sem que haja para ele humilhação.
Não esqueçais nunca que o Espírito,
qualquer que seja o grau de seu
adiantamento, sua situação como
reencarnado, ou na erraticidade, está
sempre colocado entre um superior, que
o guia e aperfeiçoa, e um inferior, para
com o qual tem que cumprir esses
mesmos deveres.
a) Dar-se-á reproveis a esmola?
18
888 -
Livro dos EspíritosO Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 17 – item 2
19. "Sede logo perfeitos, como
também vosso Pai celestial é
perfeito."
O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 17 – item 2
Eis porque Jesus, depois de haver dado a seus
discípulos as regras da , no que ela tem
de mais sublime, lhes disse:
19 Livro dos Espíritos
889 -
20. Sem dúvida.
Mas, se tivesses lhes dado uma boa
educação moral, lhes ensinado a
praticar a Lei de Deus, não teriam
caído nos excessos causadores da sua
perdição.
Atentai pois, que disso, sobretudo, é
que depende a melhoria do vosso
planeta.
Não há homens que se veem condenados a mendigar por culpa
sua?
20
889 -
Livro dos EspíritosO Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 13 – item 12
21. Sede bons e caridosos: essa a chave dos céus, chave que tendes em vossas
mãos.
Toda a eterna felicidade se contém neste preceito:
“Amai-vos uns aos outros.”
A é, em todos os mundos, a eterna âncora de salvação;
é a mais pura emanação do próprio Criador; é a sua própria
virtude, dada por Ele à criatura. Como desprezar essa bondade
suprema?
Homens de bem, de boa e firme vontade, uni-vos para continuar
amplamente a obra de propagação da ; no exercício
mesmo dessa virtude, encontrareis a vossa recompensa; não há
alegria espiritual que ela não proporcione já na vida presente.
Sede unidos, amai-vos uns aos outros, segundo os preceitos do
Cristo. Assim seja.
São Vicente de Paulo
O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 13 – item 12
Não pode a alma elevar-se às altas regiões espirituais, senão pelo
devotamento ao próximo; somente nos arroubos da encontra ela
ventura e consolação.
A é a virtude fundamental sobre que há de repousar todo o
edifício das virtudes terrenas.
Sem ela não existem as outras.
Sem a não há esperar melhor sorte, não há interesse moral que
nos guie; sem a caridade não há fé, pois a fé não é mais do que pura
luminosidade que torna brilhante uma alma caridosa.
21 O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 13 – item 14
22. Vós, espíritas, podeis sê-lo na vossa maneira de proceder
para com os que não pensam como vós, induzindo os
menos esclarecidos a crer, mas sem os chocar, sem investir
contra as suas convicções e sim atraindo-os amavelmente
às nossas reuniões, onde poderão ouvir-nos e onde
saberemos descobrir nos seus corações a brecha para
neles penetrarmos.
Eis aí um dos aspectos da .
Cárita (Lyon, 1861)
Pode-se ser caridoso, mesmo com os parentes e com os amigos,
sendo uns indulgentes para com os outros, perdoando-se
mutuamente as fraquezas, cuidando não ferir o amor-próprio de
ninguém.
O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 13 – item 14
Várias maneiras há de fazer-se a , que muitos dentre vós
confundem com a esmola.
A esmola, meus amigos, é algumas vezes útil, porque dá alívio aos
pobres; mas é quase sempre humilhante, tanto para o que a dá,
como para o que a recebe.
A , ao contrário, liga o benfeitor ao beneficiado
22 O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 13 – item 9
23. Desejo compreendais bem o que seja a moral, que
todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando,
porém, que é a mais difícil de exercer-se.
A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as
criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos
achais, por agora, encarnados.
Tende presente sempre que, repelindo um pobre, talvez repilais
um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em
posição inferior à vossa.
O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 13 – item 923
Lembrai-vos de que Jesus disse que todos
somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de
repelirdes o leproso ou o mendigo.
Irmã Rosália (Paris, 1860)
O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 13 – item 10
24. Apenas, Deus, em sua misericórdia infinita, vos pôs no fundo do
coração uma sentinela vigilante, que se chama
consciência.
Escutai-a, que somente bons conselhos ela vos dará.
Às vezes, conseguis entorpecê-la, opondo-lhe o espírito do mal. Ela,
então, se cala.
Ficai certos, porém, de que a pobre escorraçada se fará ouvir, logo que
lhe deixardes aperceber-se da sombra do remorso.
Ouvi-a, interrogai-a e com frequência vos achareis consolados com o
conselho que dela houverdes recebido.
Aos velhos que vos disserem:
“É inútil; estou no fim da minha jornada; morrerei como vivi”
dizei:
“Deus usa de justiça igual para com todos nós;
lembrai-vos dos obreiros da última hora.”
Às crianças já viciadas pelas companhias de que se cercaram e que vão
pelo mundo, prestes a sucumbir às más tentações, dizei:
“Deus vos vê, meus caros pequenos”
e não vos canseis de lhes repetir essas brandas palavras.
Elas acabarão por lhes germinar nas inteligências infantis e, em vez de
vagabundos, fareis deles homens.
Dizem, outros dentre vós:
“Ora! somos tão numerosos na Terra,
que Deus não nos pode ver a todos.”
Escutai bem isto, meus amigos:
Quando estais no cume da montanha, não abrangeis com o olhar
os bilhões de grãos de areia que a cobrem?
Pois bem: do mesmo modo vos vê Deus.
Ele vos deixa usar do vosso livre-arbítrio, como vós deixais que
esses grãos de areia se movam ao sabor do vento que os dispersa.
Meus amigos, a muitos dentre vós tenho ouvido dizer:
“Como hei de fazer ,
se amiúde nem mesmo do necessário disponho?”
Amigos, de mil maneiras se faz a .
Podeis fazê-la por pensamentos, por palavras e por ações.
Por pensamentos, orando pelos pobres abandonados, que morreram sem se
acharem sequer em condições de ver a luz. Uma prece feita de coração os
alivia.
Por palavras, dando aos vossos companheiros de todos os dias alguns bons
conselho, dizendo aos que o desespero, as privações azedaram o ânimo e
levaram a blasfemar do nome do Altíssimo:
“Eu era como sois; sofria, sentia-me desgraçado,
mas acreditei no Espiritismo e, vede, agora sou feliz.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 13 – item 1024
Um Espírito protetor (Lyon, 1860)
25. do latim “CARITATE”
= Amor de Deus, ou , Amor ao Próximo.
Esmola.
É um termo derivante do latim “CÁRITAS”
= Afeto, Amor,
que tem origem no vocábulo grego “CHÁRIS”
= Graça, Benevolência, Bom coração, Compaixão, Beneficência,
A pode ser entendida como um sentimento,
ou uma ação altruísta de ajuda a alguém,
sem a busca de qualquer recompensa.
25 I Coríntios c 13 v 1 - 13
26. 1
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria
como o metal que soa ou como o címbalo que retine.
A SUPREMA EXCELÊNCIA DO AMOR
I Coríntios c 13 v 1 - 13
2
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a
ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e
não tivesse amor, nada seria.
3
E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres,
e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado,
e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
26
4
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria,
não se ensoberbece,
27. A SUPREMA EXCELÊNCIA DO AMOR
I Coríntios c 13 v 1 - 13
4
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não
se vangloria, não se ensoberbece,
5
não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios
interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6
não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
7
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
27
8
O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo
línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
28. 8
O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas,
cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9
porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
10
mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
I Coríntios c 13 v 1 - 1328
12
Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face;
agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente.
A SUPREMA EXCELÊNCIA DO AMOR
29. 12
Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face;
agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente.
13
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três;
mas o maior destes é o amor.
I Coríntios c 13 v 1 - 1329
Quando Jesus nos disse:
A SUPREMA EXCELÊNCIA DO AMOR
30. Amarás ao teu próximo
como a ti mesmo
Ele nos colocou como medida.
30
Quando Jesus nos disse:
A SUPREMA EXCELÊNCIA DO AMORSer caridoso também é:
31. Ser caridoso também é:
DOAR-SE
TER
PACIÊNCIA
RESPEITAR
PERDOAR
SABER
FALAR
PEDIR
PERDÃO
SABER
OUVIR
COMPREENDER
e
DOAR-SE
TER
PACIÊNCIA
RESPEITAR
PERDOAR
SABER
FALAR
PEDIR
PERDÃO
SABER
OUVIR
COMPREENDER
31 MATEUS c 25 v 34 a 40
32. 34 - Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde,
benditos de meu Pai. Vós possuís por herança o reino
que vos está preparado desde a fundação do mundo;
36 - estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava
na prisão e fostes ver-me.
38 - Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos?
ou nu, e te vestimos?
MATEUS c 25 v 34 a 40
35 - porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me
destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes;
A PARÁBOLA DO JUIZO FINAL
32
37 - Então os justos lhe perguntarão:
Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de
comer? ou com sede, e te demos de beber?
39 - Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-
te?
40 - E responder-lhes-á o Rei:
sempre que o fizestes a um destes meus irmãos,
mesmo dos mais pequeninos,
a Mim o fizestes.
36. Deus,
dai-nos, a nós,
viajantes desta vida,
a estrela Guia,
ao aflito a consolação,
ao doente o repouso.
Deus nosso Pai,
que Sois todo poder e bondade,
dai força àqueles que passam pela
provação,
dai luz àqueles que procuram
a verdade,
e ponde no coração do homem
a compaixão e a caridade.
Pai,
conduza
o culpado ao arrependimento,
ao espírito, a verdade,
à criança, o guia,
ao órfão, o pai.
Que a vossa bondade se estenda
sobre tudo que criaste.
Piedade, Senhor,
para aqueles que
não Vos conhecem,
e esperança para
aqueles que sofrem.
Que a Vossa bondade permita
aos espíritos consoladores,
derramarem por toda à parte
a paz,
a esperança
e a fé.
Deus,
um raio,
uma faísca do Vosso divino amor pode
abrasar a Terra,
deixai-nos beber na fonte dessa bondade
fecunda e infinita,
e todas as lagrimas secarão,
todas as dores acalmar-se-ão.
Um só coração,
um só pensamento subirá até Vós,
como um grito
de reconhecimento e de amor.
Como Moisés sobre a montanha,
nós Vos esperamos
com os braços abertos.
Oh! bondade,
Oh! Poder,
Oh! beleza,
Oh! perfeição,
queremos de alguma sorte
merecer
a Vossa misericórdia.
Deus,
Dai-nos a força no progresso
de subir até Vós,
Dai-nos a caridade pura,
Dai-nos a fé e a razão,
Dai-nos a simplicidade que
fará de nossas almas
o espelho onde refletirá um
dia a
Vossa Santíssima imagem.
36