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AULA 6
Ciclos Cósmicos e as 12 Eras Zodiacais.
Transições Planetárias segundo os Egípcios.
“O Quinto Grande Princípio Hermético o Princípio de Ritmo,
encerra a verdade que em tudo se manifesta um movimento
proporcional, um movimento de um lugar para outro, um fluxo e
refluxo, um movimento para diante e para trás, um movimento
semelhante ao do pêndulo, uma maré baixa e uma maré alta
entre os dois polos que se manifestam nos planos físico,
mental e espiritual.”
Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia.
Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 91.
“Tudo tem fluxo e refluxo,
tudo tem suas marés, tudo sobe e
desce, o ritmo é a compensação”
Ciclo Cósmico
As estruturas que organizam a vida
e o desenvolvimento da
humanidade sofrem destruições
periódicas, ao final de cada ciclo
cósmico, grandes mudanças
acontecem no sol, causando fortes
alterações climáticas que
destroem tudo o que foi
construído na Terra.
Na abóbada celeste sobre o Polo Norte, existem 6 constelações
conhecidas como constelações polares, abaixo, perto do Equador,
existem 12 constelações zodiacais, se soubermos sobre qual das 6
constelações polares e das 12 constelações zodiacais está situado na
Terra em um determinado momento, poderemos estabelecer uma
data correspondente. O Sistema Solar dá voltas ao redor da galáxia
sobre uma linha imaginária chamada eclíptica e cada volta dura
por volta de 25.920 anos, um ciclo eterno chamado de ano cósmico
pelos Sacerdotes egípcios.
Os egípcios acreditavam que as estrelas que iluminam o dia do
nascimento marcam o destino do homem e em escala maior o de
toda a humanidade.
CICLO CÓSMICO
Todo ser vivo cumpre um ciclo
cósmico, recebendo energia das 12
constelações e a influência dos céus,
que marcam ritmos.
Durante esses 25.920 anos,
reencarna-se 700 vezes em diferentes
corpos, lugares, tempos, circunstâncias,
condições e personalidades.
CICLO CÓSMICO
Os egípcios, conhecendo a relação deste processo de
aprendizagem das vidas do homem na Terra com o movimento
do planeta e do Sistema Solar, regeram os seus planos pelas
estrelas e estabeleceram fases para revelar informações sobre
Deus ao seu povo, etapas que mudariam com as Eras zodiacais
na abóbada celeste, épocas dedicadas a estudar como Deus
criou o universo e depois a consciência do homem.
CICLO CÓSMICO
Falcão Waldemar, pág. 30.
Eras,
Transição
Planetária
ERA ZODIACAL
PINTEREST
Eles dividiram essa volta de 360º do Sistema Solar pela abóbada
celeste em 12 setores de 30º cada um, o sol os atravessa em
2.160 anos, são as 12 constelações de estrelas, cada uma tem a
representação do nome de um animal, o zodíaco. É durante essa
volta que o planeta recebe as diferentes energias das doze
constelações ou signos zodiacais, que definem o destino do
homem em cada reencarnação e as circunstâncias difíceis de
aprendizado que deve viver.
CICLO CÓSMICO
Partindo da posição que ocupa o Sistema Solar atualmente
sobre a eclíptica ao 0° finalizando a Era de Peixes, entrando na
Era de Aquário, retrocedemos 180°, aqui se encontrava o Sistema
Solar há 12.960 anos, 180º para trás na constelação de Leão.
Os cientistas atuais dizem que aproximadamente nesta época,
aconteceu o final de uma Era, quando o gelo se derreteu e
aconteceu o dilúvio
CICLO CÓSMICO
12 eras do Zodíaco de Dendera
O complexo religioso de Dendera está localizado
a cerca de 2,5 km de Dendera. Ao subir a escada reta
chega-se ao terraço, o espaço dedicado ao registro da
abóbada da celeste.
“A esfera celeste é caracterizada por um círculo,
sua maior singularidade comparada às gravuras
retangulares de outros templos, tendo como base
quatro pilares representados por mulheres.
O primeiro anel traz 36 seres que simbolizam os 360
dias do ano egípcio. No próximo anel, podemos ver as
constelações formadas pelos 12 signos do Zodíaco
12 eras do Zodíaco de Dendera
galáxia, dos planetas do sistema solar e de algumas
estrelas.
Segundo Albert Slosman, professor de matemática e
membro da equipe da NASA, no Zodíaco de Dendera,
é possível observar na gravura das pedras detalhes
do êxodo dos Atlantes, assim como dizia o relato de
Platão falando sobre a origem da civilização egípcia.
Outro detalhe é a observação da importância do ano
de 2012 como a passagem final da Era de peixes e o
início da Era de aquário: a exata medição de tempo e
espaço com o ciclo correspondente ao grande dilúvio
de Atlântida.” Artigo: Por trás do Zodíaco de Dendera
de Amanda Magliaro Prieto.
É provável que ele tenha sido esculpido no ano 50 a.C., já que ele mostra os planetas e
estrelas da mesma forma que apareciam no céu naquela época, contudo, o que mais
intriga a humanidade é que os sacerdotes da época já sabiam da existência da
Arquétipos Zodiacais
Para explicar que processo
impulsionava cada grupo de
estrelas, usaram animais que
representavam um nível
evolutivo diferente da
consciência em seu caminho de
reencarnações para a aquisição de
sabedoria por meio da
experimentação em um universo
de polaridades contrastantes de luz
e escuridão, o círculo de animais ou
zodíaco.
DENDERA | PINTEREST
Reencarnação
Para os egípcios, a morte seria passageira e a vida retornaria
para o corpo. O processo evolutivo está completo quando ao
longo de muitas reencarnações, as doze energias
fundamentais são recebidas e os diferentes processos que
elas geram são experimentados. O signo zodiacal sob o qual
o homem morre, será o signo sob o qual ele nascerá em sua
próxima reencarnação. Em cada vida experimenta diversas
personalidades, sob a influência de forças diferentes, à medida
que o sol avança em seu giro pela abóbada celeste.
Documentário Olho de Hórus
"Honra a ti, Osíris, Ó Governador dos que se encontram
no paraíso, tu que fazes renascer os mortais, que renovas
sua juventude... Nebensi, o senhor da veneração, diz: "eu
sou o Ontem, o Hoje e o Amanhã e tenho o poder de
nascer uma segunda vez; eu sou a Alma divina oculta
que criou os deuses..." Osíris, em seu papel de grande rei
entre os homens, pergunta: "quanto tempo tenho de
vida?" Ele lhe responde: "está decretado que viverás por
milhões e milhões de anos". Osíris de novo pergunta:
"ser-me-á permitido juntar-me aos princípios sagrados
porque, na verdade, eu me desfiz de todo o mal que cometi
desde o tempo em que esta Terra passou a ter existência".
Livro egípcio dos mortos
REENCARNAÇÃO
“É de uma só Alma, a Alma do Todo, que emanam todas
estas almas... E dessas almas numerosas são as
metamorfoses, de algumas para uma sorte mais feliz, de
outras para uma sorte adversa: pois as almas servis
passam para animais aquáticos, as almas aquáticas para
os animais terrestres, as almas terrestres para as aves, as
almas aéreas para os homens, e enfim as almas humanas
fazem sua entrada na imortalidade transformando-se em
daimon, depois passando desse estado para o panteão
dos deuses... E essa é certamente a glória mais perfeita
da alma... Quanto à alma humana, não em sua
totalidade, mas aquela que é piedosa, essa é de alguma
forma daimoníaca e divina…
Hermes Trismegisto
REENCARNAÇÃO
…Essa alma, portanto, quando se separa do corpo após
ter combatido o combate da piedade (esse combate da
piedade que consiste em conhecer o divino e em não
fazer mal a nenhum homem), torna-se totalmente
Inteligência. Pelo contrário, a alma que se mantém
impiedosa ao nível de sua própria natureza, punindo-se
a si mesma e procurando um novo corpo na Terra no
qual possa penetrar, mas um corpo humano: pois
nenhum outro corpo poderia conter uma alma
humana, e a ordem divina proíbe que uma alma
humana se deixe levar para um corpo de animal sem
motivo. É uma lei efetiva de Deus que a alma humana
seja protegida contra um tão grande ultraje."
Hermes Trismegisto
REENCARNAÇÃO
“Todos os egípcios convertidos ao cristianismo acreditavam na
reencarnação como demonstram numerosos textos. Entre os
símbolos ainda presentes, a ave com cabeça humana voando para
uma múmia, um corpo, a alma se unindo ao sahou (corpo
glorificado do Ego...) provam essa crença. O Hino da ressurreição
cantado por Ísis devolve a vida a seu defunto esposo Osíris e
poderia ser traduzido como "Canto do Renascimento", pois, Osíris,
neste caso, representa a coletividade humana... A oração fúnebre
do oficiante junto aos despojos do falecido era a seguinte: "Ó! Osiris
(segue-se o nome da múmia osirificada, ou do defunto), volta para
esta santa terra (matéria), augusta múmia no sarcófago, com todas
as suas substâncias corporais. A "ressurreição”, para os egípcios,
nunca foi atribuída à múmia mutilada, mas ao retorno da Alma que
a havia animado. O Ego, em um corpo novo."
H. P. Blavatsky
REENCARNAÇÃO
REENCARNAÇÃO
"De onde te vem, Ó Arjuna, esse abatimento em face das
dificuldades, indigno de um homem de honra e que não conduz
nem ao céu nem à glória? Abandona, ó perseguidor de teus
inimigos, essa desprezível fraqueza de teu coração e eleva-te... Tu te
lamentas por causa de seres pelos quais não deves te lamentar...
Nunca houve um tempo em que eu, ou tu, ou todos esses
princípios da Terra cessamos de viver; e não poderemos jamais
deixar de existir no futuro. Assim como o Senhor destes despojos
mortais o prova muitas vezes pela infância, juventude e velhice, o
mesmo será provado nas encarnações futuras. Aquele que se
convence desta verdade não poderá jamais ser perturbado,
aconteça o que acontecer... Assim como o homem se desembaraça
de suas vestimentas usadas para usar outras novas, assim também
o habitante do corpo, após haver se despojado de sua antiga
cobertura mortal, toma outras que são novas..."
O Baghavad Gita
“Se quisermos interpretar o Zodíaco de Dendera corretamente,
devemos lê-lo como a descrição dos céus durante certa época do
passado - qual época seria é outra questão. Aqui não é o lugar para
entrarmos em explicações astronômicas intrincadas e desconhecidas.
Basta dizer que o arranjo das constelações representadas não coincide
com o visto no céu hoje.
A posição marcada do equinócio da primavera no Zodíaco do templo de
Dendera difere de sua posição atual no céu, o que envolve a entrada do
Sol em uma constelação de estrelas com outro nome. Como aconteceu
essa ampla mudança? A resposta está na oscilação da Terra, o eixo de
nosso globo aponta sucessivamente para diferentes Estrelas Polares.
12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA
Isso significa, na verdade, que o nosso próprio Sol viaja em torno de um
Sol ancestral. Esse movimento retrógrado quase imperceptível do
equinócio - tão vasto em número de anos e tão lento em seu
movimento real – também muda as posições em que certas estrelas
nascem e se põem no horizonte em relação a certas constelações.
Sabemos, por meio do movimento médio dessas estrelas, quantas
dezenas de milhares de anos se passaram desde que assumiram sua
primeira posição. O intervalo de tempo é chamado de Grande
Precessão, ou então de "precessão dos equinócios", pois a intercessão
do Equador com a eclíptica, marcando o equinócio da primavera, aos
poucos é deslocado nos céus devido a essa precessão.
12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA
…Dito de outra maneira,
significa que as estrelas estão
retrocedendo na direção
oposta à ordem dos doze
signos do Zodíaco, numa
minúscula fração do espaço a
cada ano. Esse grande
movimento dos céus, esse lento
deslocamento do Universo,
forma um relógio cósmico que
DENDERA | PINTEREST
12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA
tem o céu inteiro como seu mostrador, a partir do qual podemos ler
frente e para trás, observando as revoluções planetárias ao longo de
milhares de anos.” Brunton, Paul. Egito Secreto, 2022, Pág. 252.
“Ao examinar um antigo mapa dos céus, é possível para um
astrônomo deduzir o período em que o mapa foi criado. Aqueles que
sondam o passado distante podem por vezes encontrar pistas de
imensa importância em tal mapa. Quando os sábios que Napoleão
trouxe consigo ao Egito descobriram o Zodíaco em Dendera,
ficaram entusiasmados, acreditando que isso poderia lhes
fornecer uma chave para a idade da civilização egípcia, uma vez
que tal Zodíaco situava o equinócio da primavera longe de sua
posição atual. Quando, muito mais tarde, descobriu-se que o templo
havia sido construído no período greco-romano e que o Zodíaco havia
se misturado ao grego, a questão toda foi posta de lado e desde então
tem sido ignorada.
12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA
A explicação é que os egípcios copiaram parte de seu Zodíaco
de um outro que havia existido anteriormente em Dendera,
cujo templo foi construído e reconstruído mais de duas vezes.
Um registro astronômico único dessa imagem deve ter sido
copiado e recopiado para garantir sua preservação. E isso era feito
com outros registros antigos também, que a princípio foram
lentamente esquecidos até depois sumir com o desaparecimento
dos escribas, ou seja, o antigo clero.”
Brunton, Paul. Egito Secreto, 2022,Pág. 252.
12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA
Eras, Transição Planetária
“A já tão celebrada passagem da Era de Peixes
para a Era de Aquário está baseada nessa
transição; cada era dura aproximadamente
2.160 anos e, por consequência, o “Grande Ano”
dura 25.920 anos terrestres (2.160 x 12 = 25.920)
e é o tempo em que este “passear” do ponto
vernal completa uma volta inteira ao redor do
zodíaco. É uma conta fácil de ser entendida:
com esse deslocamento de 1° a cada 72 anos, o
recuo do alinhamento do Sol em relação às
constelações ao longo do tempo se dará na
proporção de 2.160 anos para cada um dos 12
signos (72 x 30° = 2.160).
A Era de Peixes teve seu início associado à
chegada e à passagem de Jesus Cristo pelo
planeta. É interessante perceber que existe
uma série de “coincidências” peculiares no
simbolismo astrológico associadas ao signo
de Peixes naquela época: a grande maioria
dos apóstolos recrutados por Jesus eram
pescadores, e o símbolo que identificava os
primeiros cristãos era um peixe pintado na
porta de casa.
ERAS, TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
Atualmente cruzamos a fronteira entre as eras de Peixes e de
Aquário; a melhor maneira de se entender isso é imaginar
Peixes como sendo uma curva descendente e Aquário, uma
curva ascendente, estando as duas entrelaçadas. Ao contrário
do que afirmam alguns, não existe uma data específica para
que uma Era se encerre e outra se inicie. Assim como na
passagem da noite para o dia, não existe um momento exato;
na transição das eras, ocorre o mesmo. Estamos cada vez
menos em Peixes e cada vez mais em Aquário, mas esse
desfecho ainda vai demorar algumas dezenas ou até mesmo
centenas de anos. Temos tempo…”
Falcão Waldemar. A História da Astrologia para quem tem pressa, 2019, pág. 29.
ERAS, TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
A grande orquestração cósmica e
os recursos energéticos para cada
ciclo de vida
O Templo de Hathor estava orientado para registrar as
constelações situadas em volta do eixo de rotação da Terra, as
seis constelações circumpolares, cuja energia atinge o planeta
há muito mais tempo e de forma mais direta que as
constelações zodiacais. Em uma época em que o dia e a noite
eram como a vida e a morte, o setor do céu sobre o polo onde as
estrelas eram sempre visíveis contrastando com as que
acendiam e desapareciam, representavam os poderes da
escuridão que a luz nascente do sol fazia desaparecer.

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Ciclos Cósmicos e as 12 Eras Zodiacais segundo os Egípcios

  • 1. AULA 6 Ciclos Cósmicos e as 12 Eras Zodiacais. Transições Planetárias segundo os Egípcios.
  • 2. “O Quinto Grande Princípio Hermético o Princípio de Ritmo, encerra a verdade que em tudo se manifesta um movimento proporcional, um movimento de um lugar para outro, um fluxo e refluxo, um movimento para diante e para trás, um movimento semelhante ao do pêndulo, uma maré baixa e uma maré alta entre os dois polos que se manifestam nos planos físico, mental e espiritual.” Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia. Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 91. “Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a compensação”
  • 3. Ciclo Cósmico As estruturas que organizam a vida e o desenvolvimento da humanidade sofrem destruições periódicas, ao final de cada ciclo cósmico, grandes mudanças acontecem no sol, causando fortes alterações climáticas que destroem tudo o que foi construído na Terra.
  • 4. Na abóbada celeste sobre o Polo Norte, existem 6 constelações conhecidas como constelações polares, abaixo, perto do Equador, existem 12 constelações zodiacais, se soubermos sobre qual das 6 constelações polares e das 12 constelações zodiacais está situado na Terra em um determinado momento, poderemos estabelecer uma data correspondente. O Sistema Solar dá voltas ao redor da galáxia sobre uma linha imaginária chamada eclíptica e cada volta dura por volta de 25.920 anos, um ciclo eterno chamado de ano cósmico pelos Sacerdotes egípcios. Os egípcios acreditavam que as estrelas que iluminam o dia do nascimento marcam o destino do homem e em escala maior o de toda a humanidade. CICLO CÓSMICO
  • 5. Todo ser vivo cumpre um ciclo cósmico, recebendo energia das 12 constelações e a influência dos céus, que marcam ritmos. Durante esses 25.920 anos, reencarna-se 700 vezes em diferentes corpos, lugares, tempos, circunstâncias, condições e personalidades. CICLO CÓSMICO
  • 6. Os egípcios, conhecendo a relação deste processo de aprendizagem das vidas do homem na Terra com o movimento do planeta e do Sistema Solar, regeram os seus planos pelas estrelas e estabeleceram fases para revelar informações sobre Deus ao seu povo, etapas que mudariam com as Eras zodiacais na abóbada celeste, épocas dedicadas a estudar como Deus criou o universo e depois a consciência do homem. CICLO CÓSMICO
  • 7. Falcão Waldemar, pág. 30. Eras, Transição Planetária
  • 9. Eles dividiram essa volta de 360º do Sistema Solar pela abóbada celeste em 12 setores de 30º cada um, o sol os atravessa em 2.160 anos, são as 12 constelações de estrelas, cada uma tem a representação do nome de um animal, o zodíaco. É durante essa volta que o planeta recebe as diferentes energias das doze constelações ou signos zodiacais, que definem o destino do homem em cada reencarnação e as circunstâncias difíceis de aprendizado que deve viver. CICLO CÓSMICO
  • 10. Partindo da posição que ocupa o Sistema Solar atualmente sobre a eclíptica ao 0° finalizando a Era de Peixes, entrando na Era de Aquário, retrocedemos 180°, aqui se encontrava o Sistema Solar há 12.960 anos, 180º para trás na constelação de Leão. Os cientistas atuais dizem que aproximadamente nesta época, aconteceu o final de uma Era, quando o gelo se derreteu e aconteceu o dilúvio CICLO CÓSMICO
  • 11. 12 eras do Zodíaco de Dendera O complexo religioso de Dendera está localizado a cerca de 2,5 km de Dendera. Ao subir a escada reta chega-se ao terraço, o espaço dedicado ao registro da abóbada da celeste. “A esfera celeste é caracterizada por um círculo, sua maior singularidade comparada às gravuras retangulares de outros templos, tendo como base quatro pilares representados por mulheres. O primeiro anel traz 36 seres que simbolizam os 360 dias do ano egípcio. No próximo anel, podemos ver as constelações formadas pelos 12 signos do Zodíaco
  • 12. 12 eras do Zodíaco de Dendera galáxia, dos planetas do sistema solar e de algumas estrelas. Segundo Albert Slosman, professor de matemática e membro da equipe da NASA, no Zodíaco de Dendera, é possível observar na gravura das pedras detalhes do êxodo dos Atlantes, assim como dizia o relato de Platão falando sobre a origem da civilização egípcia. Outro detalhe é a observação da importância do ano de 2012 como a passagem final da Era de peixes e o início da Era de aquário: a exata medição de tempo e espaço com o ciclo correspondente ao grande dilúvio de Atlântida.” Artigo: Por trás do Zodíaco de Dendera de Amanda Magliaro Prieto. É provável que ele tenha sido esculpido no ano 50 a.C., já que ele mostra os planetas e estrelas da mesma forma que apareciam no céu naquela época, contudo, o que mais intriga a humanidade é que os sacerdotes da época já sabiam da existência da
  • 13. Arquétipos Zodiacais Para explicar que processo impulsionava cada grupo de estrelas, usaram animais que representavam um nível evolutivo diferente da consciência em seu caminho de reencarnações para a aquisição de sabedoria por meio da experimentação em um universo de polaridades contrastantes de luz e escuridão, o círculo de animais ou zodíaco.
  • 15. Reencarnação Para os egípcios, a morte seria passageira e a vida retornaria para o corpo. O processo evolutivo está completo quando ao longo de muitas reencarnações, as doze energias fundamentais são recebidas e os diferentes processos que elas geram são experimentados. O signo zodiacal sob o qual o homem morre, será o signo sob o qual ele nascerá em sua próxima reencarnação. Em cada vida experimenta diversas personalidades, sob a influência de forças diferentes, à medida que o sol avança em seu giro pela abóbada celeste. Documentário Olho de Hórus
  • 16. "Honra a ti, Osíris, Ó Governador dos que se encontram no paraíso, tu que fazes renascer os mortais, que renovas sua juventude... Nebensi, o senhor da veneração, diz: "eu sou o Ontem, o Hoje e o Amanhã e tenho o poder de nascer uma segunda vez; eu sou a Alma divina oculta que criou os deuses..." Osíris, em seu papel de grande rei entre os homens, pergunta: "quanto tempo tenho de vida?" Ele lhe responde: "está decretado que viverás por milhões e milhões de anos". Osíris de novo pergunta: "ser-me-á permitido juntar-me aos princípios sagrados porque, na verdade, eu me desfiz de todo o mal que cometi desde o tempo em que esta Terra passou a ter existência". Livro egípcio dos mortos REENCARNAÇÃO
  • 17. “É de uma só Alma, a Alma do Todo, que emanam todas estas almas... E dessas almas numerosas são as metamorfoses, de algumas para uma sorte mais feliz, de outras para uma sorte adversa: pois as almas servis passam para animais aquáticos, as almas aquáticas para os animais terrestres, as almas terrestres para as aves, as almas aéreas para os homens, e enfim as almas humanas fazem sua entrada na imortalidade transformando-se em daimon, depois passando desse estado para o panteão dos deuses... E essa é certamente a glória mais perfeita da alma... Quanto à alma humana, não em sua totalidade, mas aquela que é piedosa, essa é de alguma forma daimoníaca e divina… Hermes Trismegisto REENCARNAÇÃO
  • 18. …Essa alma, portanto, quando se separa do corpo após ter combatido o combate da piedade (esse combate da piedade que consiste em conhecer o divino e em não fazer mal a nenhum homem), torna-se totalmente Inteligência. Pelo contrário, a alma que se mantém impiedosa ao nível de sua própria natureza, punindo-se a si mesma e procurando um novo corpo na Terra no qual possa penetrar, mas um corpo humano: pois nenhum outro corpo poderia conter uma alma humana, e a ordem divina proíbe que uma alma humana se deixe levar para um corpo de animal sem motivo. É uma lei efetiva de Deus que a alma humana seja protegida contra um tão grande ultraje." Hermes Trismegisto REENCARNAÇÃO
  • 19. “Todos os egípcios convertidos ao cristianismo acreditavam na reencarnação como demonstram numerosos textos. Entre os símbolos ainda presentes, a ave com cabeça humana voando para uma múmia, um corpo, a alma se unindo ao sahou (corpo glorificado do Ego...) provam essa crença. O Hino da ressurreição cantado por Ísis devolve a vida a seu defunto esposo Osíris e poderia ser traduzido como "Canto do Renascimento", pois, Osíris, neste caso, representa a coletividade humana... A oração fúnebre do oficiante junto aos despojos do falecido era a seguinte: "Ó! Osiris (segue-se o nome da múmia osirificada, ou do defunto), volta para esta santa terra (matéria), augusta múmia no sarcófago, com todas as suas substâncias corporais. A "ressurreição”, para os egípcios, nunca foi atribuída à múmia mutilada, mas ao retorno da Alma que a havia animado. O Ego, em um corpo novo." H. P. Blavatsky REENCARNAÇÃO
  • 20. REENCARNAÇÃO "De onde te vem, Ó Arjuna, esse abatimento em face das dificuldades, indigno de um homem de honra e que não conduz nem ao céu nem à glória? Abandona, ó perseguidor de teus inimigos, essa desprezível fraqueza de teu coração e eleva-te... Tu te lamentas por causa de seres pelos quais não deves te lamentar... Nunca houve um tempo em que eu, ou tu, ou todos esses princípios da Terra cessamos de viver; e não poderemos jamais deixar de existir no futuro. Assim como o Senhor destes despojos mortais o prova muitas vezes pela infância, juventude e velhice, o mesmo será provado nas encarnações futuras. Aquele que se convence desta verdade não poderá jamais ser perturbado, aconteça o que acontecer... Assim como o homem se desembaraça de suas vestimentas usadas para usar outras novas, assim também o habitante do corpo, após haver se despojado de sua antiga cobertura mortal, toma outras que são novas..." O Baghavad Gita
  • 21. “Se quisermos interpretar o Zodíaco de Dendera corretamente, devemos lê-lo como a descrição dos céus durante certa época do passado - qual época seria é outra questão. Aqui não é o lugar para entrarmos em explicações astronômicas intrincadas e desconhecidas. Basta dizer que o arranjo das constelações representadas não coincide com o visto no céu hoje. A posição marcada do equinócio da primavera no Zodíaco do templo de Dendera difere de sua posição atual no céu, o que envolve a entrada do Sol em uma constelação de estrelas com outro nome. Como aconteceu essa ampla mudança? A resposta está na oscilação da Terra, o eixo de nosso globo aponta sucessivamente para diferentes Estrelas Polares. 12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA
  • 22. Isso significa, na verdade, que o nosso próprio Sol viaja em torno de um Sol ancestral. Esse movimento retrógrado quase imperceptível do equinócio - tão vasto em número de anos e tão lento em seu movimento real – também muda as posições em que certas estrelas nascem e se põem no horizonte em relação a certas constelações. Sabemos, por meio do movimento médio dessas estrelas, quantas dezenas de milhares de anos se passaram desde que assumiram sua primeira posição. O intervalo de tempo é chamado de Grande Precessão, ou então de "precessão dos equinócios", pois a intercessão do Equador com a eclíptica, marcando o equinócio da primavera, aos poucos é deslocado nos céus devido a essa precessão. 12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA
  • 23. …Dito de outra maneira, significa que as estrelas estão retrocedendo na direção oposta à ordem dos doze signos do Zodíaco, numa minúscula fração do espaço a cada ano. Esse grande movimento dos céus, esse lento deslocamento do Universo, forma um relógio cósmico que DENDERA | PINTEREST 12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA tem o céu inteiro como seu mostrador, a partir do qual podemos ler frente e para trás, observando as revoluções planetárias ao longo de milhares de anos.” Brunton, Paul. Egito Secreto, 2022, Pág. 252.
  • 24. “Ao examinar um antigo mapa dos céus, é possível para um astrônomo deduzir o período em que o mapa foi criado. Aqueles que sondam o passado distante podem por vezes encontrar pistas de imensa importância em tal mapa. Quando os sábios que Napoleão trouxe consigo ao Egito descobriram o Zodíaco em Dendera, ficaram entusiasmados, acreditando que isso poderia lhes fornecer uma chave para a idade da civilização egípcia, uma vez que tal Zodíaco situava o equinócio da primavera longe de sua posição atual. Quando, muito mais tarde, descobriu-se que o templo havia sido construído no período greco-romano e que o Zodíaco havia se misturado ao grego, a questão toda foi posta de lado e desde então tem sido ignorada. 12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA
  • 25. A explicação é que os egípcios copiaram parte de seu Zodíaco de um outro que havia existido anteriormente em Dendera, cujo templo foi construído e reconstruído mais de duas vezes. Um registro astronômico único dessa imagem deve ter sido copiado e recopiado para garantir sua preservação. E isso era feito com outros registros antigos também, que a princípio foram lentamente esquecidos até depois sumir com o desaparecimento dos escribas, ou seja, o antigo clero.” Brunton, Paul. Egito Secreto, 2022,Pág. 252. 12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA
  • 26. Eras, Transição Planetária “A já tão celebrada passagem da Era de Peixes para a Era de Aquário está baseada nessa transição; cada era dura aproximadamente 2.160 anos e, por consequência, o “Grande Ano” dura 25.920 anos terrestres (2.160 x 12 = 25.920) e é o tempo em que este “passear” do ponto vernal completa uma volta inteira ao redor do zodíaco. É uma conta fácil de ser entendida: com esse deslocamento de 1° a cada 72 anos, o recuo do alinhamento do Sol em relação às constelações ao longo do tempo se dará na proporção de 2.160 anos para cada um dos 12 signos (72 x 30° = 2.160).
  • 27. A Era de Peixes teve seu início associado à chegada e à passagem de Jesus Cristo pelo planeta. É interessante perceber que existe uma série de “coincidências” peculiares no simbolismo astrológico associadas ao signo de Peixes naquela época: a grande maioria dos apóstolos recrutados por Jesus eram pescadores, e o símbolo que identificava os primeiros cristãos era um peixe pintado na porta de casa. ERAS, TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
  • 28. Atualmente cruzamos a fronteira entre as eras de Peixes e de Aquário; a melhor maneira de se entender isso é imaginar Peixes como sendo uma curva descendente e Aquário, uma curva ascendente, estando as duas entrelaçadas. Ao contrário do que afirmam alguns, não existe uma data específica para que uma Era se encerre e outra se inicie. Assim como na passagem da noite para o dia, não existe um momento exato; na transição das eras, ocorre o mesmo. Estamos cada vez menos em Peixes e cada vez mais em Aquário, mas esse desfecho ainda vai demorar algumas dezenas ou até mesmo centenas de anos. Temos tempo…” Falcão Waldemar. A História da Astrologia para quem tem pressa, 2019, pág. 29. ERAS, TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
  • 29. A grande orquestração cósmica e os recursos energéticos para cada ciclo de vida O Templo de Hathor estava orientado para registrar as constelações situadas em volta do eixo de rotação da Terra, as seis constelações circumpolares, cuja energia atinge o planeta há muito mais tempo e de forma mais direta que as constelações zodiacais. Em uma época em que o dia e a noite eram como a vida e a morte, o setor do céu sobre o polo onde as estrelas eram sempre visíveis contrastando com as que acendiam e desapareciam, representavam os poderes da escuridão que a luz nascente do sol fazia desaparecer.