1. São Paulo
4 de dezembro de
MEMES E CIÊNCIA:
UMA INVESTIGAÇÃO HODIERNA
Isabella Tavares Sozza Moraes1; Janderson Lacerda Teixeira2
1Graduanda em Letras - português, Universidade Santo Amaro, Campus Metrô Adolfo Pinheiro,
SP
2Professor orientador, Letras/pedagogia, Universidade Santo Amaro, Campus Metrô Adolfo
Pinheiro, SP
2. INTRODUÇÃO
MEMES E CIÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO HODIERNA
Os memes sob a perspectiva de Dawkins obtinham a concepção biológica, visto que objetivava
a replicação do DNA, a partir disso, houve o surgimento da memética que é a ciência capaz de
compreender os memes (genes) sob todas as perspectivas. Os memes, a princípio tinham
como etimologia a palavra mimeme, proveniente de mímese(imitação), que após uma aférese
do autor, tornou-se o termo como se conhece atualmente: meme, portanto, a pesquisa objetiva
compreender os memes como objeto de análise linguística, com base nos conceitos de Peirce
e os memes como meio replicador, além de estudar o fenômeno da viralização, sendo assim, a
pesquisa é de caráter qualitativo e foram elaboradas pesquisas bibliográficas com base nas
obras de Richard Dawkins e Charles Sanders Peirce, além de artigos sobre os memes e temas
correlatos.
3. OBJETIVOS
Dado o ponto de partida estabelecido pelos memes, desde a concepção genética discutida por
Dawkins, até os memes da internet: arcaicos e hodiernos, pretende-se compreendê-los como
importante forma de propagação e objeto de análise linguística, além de estudar os processos
de viralização.
MEMES E CIÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO HODIERNA
MATERIAL E MÉTODOS
Pesquisa qualitativa e bibliográfica das obras de Richard Dawkins e Charles Sanders Peirce,
que serão conjuntamente complementados por leituras nupérrimas mediante a temática dos
memes e o uso de material pictórico.
4. MEMES E CIÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO HODIERNA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Vê-se que há colossal influência dos princípios de Dawkins explicitados na obra o gene egoísta,
nos memes da internet. Desde sua estrutura, seus conteúdos e cenários factuais. Constata-se,
que os processos de viralização, são causados por efeito de algoritmos presentes nas redes
sociais, que tem por papel exibir para os usuários (tendo em vista a faixa etária, preferências de
conteúdo, plataforma utilizada e reações em publicações congêneres) os conteúdos postados
na plataforma. Qualquer usuário das redes sociais, pode ser emissor e receptor dos conteúdos,
sendo assim, quando um usuário faz a difusão de memes, deixando a privacidade pública, os
algoritmos provenientes da plataforma, agem para que certos grupos recebam tal conteúdo.
Geralmente, memes muito conhecidos, aparecem rapidamente para jovens e jovens-adultos
que utilizam as redes, por conta dos elementos referidos, além, claro, de participarem desse
fenômeno fazendo o compartilhamento dos conteúdos, comentários e utilizando reações,
fazendo com que o processo não termine.
MEMES E CIÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO HODIERNA
6. CONCLUSÕES
Perfaz-se que os memes, além de se ressignificarem a todo momento, apresentam-se a partir
de fenômenos presentes na internet, estabelecendo retornos a conceitos biológicos, porém, por
novos meios de propagação e se tornando também meio propagador sendo de conteúdos,
cultura, língua e outras questões. Além disso, é de extrema importância saber como ocorrem os
fenômenos da internet, podendo, pois, a partir dos conhecimentos, viabilizar tais fenômenos de
maneira benéfica para diversas áreas como: educação, tecnologia, divulgação científica e
ciência, linguística etc. Além disso, é preciso, pois, que haja maiores pesquisas, para haver a
ampliação dos conceitos gerais e específicos para o público geral.
MEMES E CIÊNCIA: UMA INVESTIGAÇÃO HODIERNA
7. REFERÊNCIAS
1. DAWKINS, Richard. O gene egoísta. São Paulo: Edusp, 1979.
2. DAVISON, P. The language of internet memes. In: Mandiberg, M (Org.). The social media
reader. Nova Iorque: NYU Press, 2012.
3. EVANS, Richard. Carl Rogers: o homem e suas ideias. São Paulo: Martins Fontes, 1979.
4. ROXO, Luciana. A difusão de informações e o fenômeno da “viralização” das notícias falsas
nas redes sociais. Rio de janeiro: editora entremeios (PUC-RIO). 2011.
https://usemobile.com.br/algoritmos-nas-redes-sociais/ acesso em 10/10/2020.
http://www.gelne.com.br/arquivos/anais/gelne-
2004/PDF/Linduarte%20Pereira%20Rodrigues%201.pdf/ acesso em 21/10/2020.
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