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Perspectivas de Desenvolvimento Tecnológico Setorial:
Indústria de Bens de Capital para Energia Renovável
                    PDTS-IBKER




          Grupo de Indústria e Competitividade
                      GIC-IE/UFRJ




            ABIMAQ INOVA 2011 – São Paulo
                8 de novembro de 2011
Roteiro



• O Projeto PDTS-IBKER


• Resultados do Trabalho de Campo



• A Economia Industrial da IBKER
A Pesquisa


Objetivo

Avaliar as perspectivas de desenvolvimento tecnológico para a
Indústria de Bens de Capital para Energia Renovável
(IBKER), esperadas para um horizonte dos próximos 15
anos, para subsidiar iniciativas posteriores da ABDI visando
construir uma agenda tecnológica para essa indústria




                                                                3
A Pesquisa

Objeto:

Equipamentos relacionados à geração de energia elétrica
originada das seguintes fontes renováveis:

     Eólica
     Solar e fotovoltaica
     Tradicionais: Biomassa, PCH




                                                              4
Metodologia da Pesquisa

  • Premissa: mapeamentos de tendências tecnológicas tem
    maiores chances de sucesso quando conseguem envolver
    especialistas que colaborem com suas visões pessoais

                    Comitê                       Painel de
                    Técnico                    Respondentes
                   (pequeno                      (grande
                     grupo)                       grupo)


• Importância do Comitê Técnico
   – Lista de Tecnologias Emergentes
   – Sugestão de Painel de Respondentes
   – Consistência / Avaliação dos Resultados
Lista de Tecnologias Emergentes

• Especialistas do Comitê Técnico elaboraram listas de
  Tecnologias Emergentes (uma cada fonte de energia em estudo)
    – Tecnologias Emergentes: novos produtos, novos usos de produtos já
      existentes, novos processos produtivos ou novos materiais e
      componentes em fase ré-comercial, de desenvolvimento ou pesquisa
      exploratória em horizonte de 15 anos
    – Critérios estabelecidos na Primeira Reunião de Trabalho
    – Listas apresentadas e discutidas na Segunda Reunião de Trabalho
    – Adequação a regra de redação do projeto (coordenação do estudo):
 “Uso de .....(tecnologia emergente).... em ....(segmento, componente, princípio,
       etapa da produção, etc.).... visando ....( propriedade, desempenho, um
                             aperfeiçoamento, etc.)...”.
Painel de Respondentes

• O painel de respondentes da pesquisa de campo foi elaborada
  com base:
    Sugestões do Comitê Técnico
    Levantamento (coordenação do projeto):
      •   Empresas e representantes da indústria
      •   Núcleos acadêmicos de pesquisa
• Buscou-se manter o equilíbrio entre representantes de
  empresas, associações, governo e acadêmicos
• Aplicação do questionário de campo através do site da pesquisa
  http://www.ie.ufrj.br/gic/ibker/
Questionário

• Elaboração de questionários (para cada fonte de
  energia)
• “Linhas”:
   – Tecnologias emergentes indicadas pelo Comitê Técnico e
     adequadas a regra de redação do estudo (listas de
     tecnologias)
• “Colunas”:
      Tecnologias Emergentes
      Conhecimento do Respondente sobre o Tópico
      Factibilidade
      Viabilidade do uso comercial no mundo até 2025
      Difusão esperada do tópico no Brasil
      Potencial para produção no Brasil
Questionário
Processamento dos Resultados


              Tecnologia
             Não-Factível


Tecnologia
                            Tecnologia
Emergente                   Não-Viável


             Tecnologia
              Factível                      Tecnologia       Tecnologia
                                             De Baixa /     Não-Atrativa
                                           Lenta Difusão

                            Tecnologia                                       Baixo     Tecnologia
                              Viável                                       Potencial     Crítica

                                           Tecnologia       Tecnologia
                                         De Alta / Rápida   Relevante
                                             Difusão


                                                                             Alto      Tecnologia
                                                                           Potencial   Prioritária
Matriz de Resultados


    Tecnologias      Materiais       Sistemas       Sistemas     Sistemas
                                 eletromecânicos   eletrônicos   auxiliares


CAPTAÇÃO



TRANSFORMAÇÃO




LIGAÇÃO COM A REDE




                                                                              11
PDTS-IBKER: Perspectivas de Desenvolvimento Tecnológico Setorial:
       Indústria de Bens de Capital para Energia Renovável

             RESULTADOS DO TRABALHO DE CAMPO



              Grupo de Indústria e Competitividade
                          GIC-IE/UFRJ
              Programa de Engenharia de Produção
                          COPPE/UFRJ

                      ABIMAQ – São Paulo
                    8 de novembro de 2011
Roteiro

• Comitê Técnico
• Painel de respondentes
• Critério de classificação
• Resultados agregados
• Organização dos resultados
• Matriz com os Resultados
• Considerações finais
Comitê Técnico


• Laboratório de Energia Solar da UFRGS
• Núcleo de Tecnologia em Energia Solar da PUCRS
• Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais
  Hidrelétricas da UNIFEI
• Núcleo de Excelência em Geração Termelétrica e
  Distribuida da UNIFEI
• Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio
  de Salvo Brito – CRESESB/CEPEL
• Laboratório de equipamentos e processos térmicos da
  COPPE/UFRJ
             Projeto PSTD/IBKER - ABIMAQ – São Paulo - 08 de novembro de 2011
                                                                                     14
Painel de Respondentes


• Composição do painel de respondentes:

                       Representantes do Representantes da    Nº Total de
  Fonte de Energia
                        Meio Acadêmico       Indústria       Respondentes


Eólica                        25                158              183

Solar / Fotovoltaica          48                68               116

Biomassa                      15                24               39

PCHs                          7                 42               49
Respostas

• Respostas Obtidas


                       Representantes do Representantes da    Nº Total de
  Fonte de Energia
                        Meio Acadêmico       Indústria       Respondentes


Eólica                     7 (28%)            41 (26%)        48 (26,2%)

Solar / Fotovoltaica       23 (48%)          25 (36,7%)       48 (41,3%)

Biomassa                   6 (40%)           7 (29,1 %)       13 (33,3%)

PCHs                       1 (14,2%)          13 (31%)        14 (28,6%)
Processamento dos Resultados
Resultados

Solar
                                                   Relevante   Relevante
        Não-Factível   Não-Viável   Não-Atrativa                             Total
                                                    Crítica    Prioritária
             9            19             9             3           10         50
Resultados

Biomassa
                                                 Relevante   Relevante
      Não-Factível   Não-Viável   Não-Atrativa                             Total
                                                  Crítica    Prioritária
           3            19             1             3           5          31
Resultados

Eólica (em andamento)
                                                   Relevante   Relevante
        Não-Factível   Não-Viável   Não-Atrativa                             Total
                                                    Crítica    Prioritária
             4            14             2             5           14         39
Resultados

PCH (em andamento)
                                                   Relevante   Relevante
        Não-Factível   Não-Viável   Não-Atrativa                             Total
                                                    Crítica    Prioritária
             4            39             1             4           11         59
Tecnologias Prioritárias - Captação


TECNOLOGIAS                                                                        T M S S S
                                                                                   E A E E A
                                                                                   C T M L C
Silício para células solares purificado por rota metalúrgica                       S X
Silício em lingotes produzido pelo método Czochralski                              S X
Silício cristalino (mono e multicristalino) para células e modulos fotovoltaicos   S X
Sistemas de seguimento com rotação em eixo horizontal                              S     X
Pás para aerogeradores adequadas ao perfil de ventos do Brasil                     E     X
Parafusos de fixação das pás em ligas especiais de alta confiabilidade             E X




MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas
auxiliares e de controle


                                                                                               22
Tecnologias Prioritárias - Transformação


TECNOLOGIAS                                                                         T M S S S
                                                                                    E A E E A
                                                                                    C T M L C
Turbina Francis rápida e turbina Francis dupla de alta rotação especifica           P   X

Turbina Kaplan com pás do rotor e distribuidor móveis                               P   X
Turbina Kaplan tipo “S” com gerador a montante ou a jusante                         P   X
Turbina Kaplan do tipo tubular com gerador a montante ou a jusante                  P   X

Turbina Bulbo com gerador externo ou interno                                        P   X
Célula a combustível de etanol direto para bioetanol obtido a partir da hidrólise   B   X
enzimática da biomassa
Motor de combustão interna para biodiesel obtido por transesterificação de          B   X
óleos vegetais
MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas
auxiliares e de controle


                                                                                                23
Tecnologias Prioritárias - Transformação


TECNOLOGIAS                                                                   T M S S         S
                                                                              E A E E         A
                                                                              C T M L         C
Ciclo Rankine a vapor com calor obtido por co-combustão de biomassa e gás     B       X
natural
Ciclo Rankine a vapor com calor obtido por combustão de biomassa              B       X
Aerogeradores para sistemas isolados na faixa de 10 a 100 KW                  E       X   X
Imã permanente em neodímio para máquinas elétricas                            E   X
Conversores de potência para compensação de reativos em grandes parques       E           X   X
eólicos
Analisadores de qualidade de energia integrados a medidores                   E           X
Gerador síncrono com potência inferior a 1MW para rotações inferiores a       P       X
600 RPM                                                                       E
MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas
auxiliares e de controle


                                                                                                  24
Tecnologias Prioritárias - Transformação


TECNOLOGIAS                                                                   T M S S         S
                                                                              E A E E         A
                                                                              C T M L         C
Controle ativo de potência tipo pitch para aerogeradores de                   E       X X     X
pequeno porte.
Controle ativo de freio das pás de aerogeradores de pequeno porte             E       X X     X




MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas
auxiliares e de controle


                                                                                                  25
Tecnologias Prioritárias – Ligação com a rede


TECNOLOGIAS                                                                   T   M S S       S
                                                                              E   A E E       A
                                                                              C   T M L       C
Inversores autocomutados e chaveados por transistores IGBT ou                 S           X
MOSFET
Inversores autocomutados com transformador de alta e baixa                    S           X
frequência
Inversores comutados pela rede com saida em baixa e média tensão S                        X
Controladores de carga continuo e pulsado para baterias                       S           X   X




MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas
auxiliares e de controle


                                                                                                  26
Tecnologias Prioritárias – Ligação com a rede


TECNOLOGIAS                                                                   T   M S S       S
                                                                              E   A E E       A
                                                                              C   T M L       C
Controlador de carga com seguidor de ponto de máxima potência MPPT para       S           X   X
baterias
Baterias chumbo ácido com gel ou eletrólito líquido                           S               X
                                                                              E
Inversores inteligentes para sistemas hibridos                                S           X   X
                                                                              E
Sistema digital integrado para reguladores de velocidade                      P           X   X
Sistema de supervisão para uso em operação desassistida                       P           X   X




MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas
auxiliares e de controle


                                                                                                  27
Tecnologias Críticas - Captação


TECNOLOGIAS                                                                  T    M S S       S
                                                                             E    A E E       A
                                                                             C    T M L       C
Pás em fibra de carbono para alívio de peso e aumento de                     E    X
resistência
Desenvolvimento de materiais de alto desempenho para sistemas                E    X
de freio de emergência




MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas
auxiliares e de controle


                                                                                                  28
Tecnologias Críticas - Transformação


TECNOLOGIAS                                                                   T   M S S       S
                                                                              E   A E E       A
                                                                              C   T M L       C
Motores de combustão interna adaptados ao gás de biomassa                     B       X
Micro turbina a vapor calor gerado pela combustão de biomassa                 B       X
Célula combustível de óxido sólido a gás de síntese obtido por gaseificação   B       X
de biomassa
Turbina de fluxo cruzado ou Banki-Mitchell                                    P       X
Turbina Francis normal para médias rotações específicas                       P       X




MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas
auxiliares e de controle


                                                                                                  29
Tecnologias Críticas – Ligação com a rede


TECNOLOGIAS                                                                  T    M S S       S
                                                                             E    A E E       A
                                                                             C    T M L       C
Inversores autocomutados sem transformador                                   S            X
Inversores autocomutados com saida em baixa tensão (100 a 400V)              S            X




MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas
auxiliares e de controle


                                                                                                  30
Considerações finais



• Tecnologias não atrativas ou não viáveis
   – Tecnologias inovadoras
   – Tecnologias em fase pré-comercial na Europa e USA
• Inovação incremental
   – Melhorias tecnológicas de produto e processo
   – Tecnologias em fase de desenvolvimento ou pré-comercial
• Escopo do trabalho
   – Captação em PCH
   – Transporte em Eólica
PDTS-IBKER: Perspectivas de Desenvolvimento Tecnológico Setorial:
       Indústria de Bens de Capital para Energia Renovável

               A ECONOMIA INDUSTRIAL DA IBKER



          Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia
                        NEIT/UNICAMP




                      ABIMAQ – São Paulo
                    8 de novembro de 2011
Equipamentos para Energia Solar
Solar FV: características e tendências tecnológicas

• Cadeia ligada aos segmentos metalúrgico e de componentes
  eletrônicos
• Cadeia organizada hierarquicamente: verticalização é desejável
  e perseguida pelas empresas líderes

        Módulos e                • Muitas empresas no mundo, de diversos portes
        Painéis FV               • Menores margens de lucro



         Células FV


           Wafer
           Silício      • Purificação obtido pela rota química ou pela rota metalúrgica
             GS         • Poucas empresas no mundo
                        • Alta margem de lucro
         Silício GM     • Mineração de quartzo e purificação em lingotes
Solar FV: características e tendências tecnológicas


• Segmento fortemente dependente de políticas públicas
   – Apoio ao desenvolvimento tecnológico
   – Ampliação da demanda (via tarifas subsidiadas, net metering e outros
     incentivos)
• Presença significativa no segmento residencial, ligado à rede
  com net metering (Europa), mas crescimento de grandes
  parques solares
• Crescimento expressivo da demanda e da oferta: aumento da
  escala de produção e queda de preços
   – Produção concentrada na Ásia, com destaque para a China
Solar FV: características e tendências tecnológicas


• Tendências tecnológicas: equipamentos para Captação
   – Busca por máxima insolação: concentração e seguimento
   – Uso crescente de filmes finos (menor eficiência, mas com maior
     flexibilidade: novas aplicações)
• Tendências tecnológicas: equipamentos para Geração
   – Pesquisas para aumento da eficiência das células
   – Novos materiais (para além do silício)
• Tendências tecnológicas: equipamentos de Ligação e Controle
   – Necessidade crucial para desenvolvimento de baterias
   – Desenvolvimento tecnológico em equipamentos para a ligação à rede
     inteligente (smart grid)
Solar FV: características e tendências tecnológicas


• Silício purificado (mono e policristalino) é a principal tecnologia
  básica e assim devem permanecer por pelo menos uma década
    Mundo: distribuição das tecnologias de células FV, 2010 (em % da produção)

                              Telureto de Cádmio          Silício Amorfo
                                      5%                         5%
                                                                          Disseleneto de
                                                                           Cobre, Índio
                                                                                2%
                                                                    Outros
                                                                     2%
                Silício
             Monocristalino
                 33%
                                                                           Tecnologia FV               Eficiência da Célula (%)
                                                                           Silício Monocristalino             15% a 18%
                                                                           Silício Policristalino             13% a 16%
                                       Silício Policristalino
                                                53%                        Disseleneto de Cobre, Índio        7,5% a 9,5%
                                                                           Telureto de Cádmio                   6% a 9%
                                                                           Silício Amorfo                       5% a 8%




            Fonte: elaborado a partir de Photon International (2011) e Eletrobras
Solar FV: oferta mundial

         Mundo: evolução da produção de células FV, 1999-2010 (em MW)
30.000
                                                                                              27.213


25.000

                                       Taxa média de variação            % ao ano
20.000                                      1999-2004                      44,1
                                            2005-2010                      71,8

15.000
                                                                                     12.464


10.000
                                                                             7.911


 5.000                                                               4.279
                                                             2.536
                                                     1.819
                                      764    1.256
          202    287    401    560
    0
          1999   2000   2001   2002   2003   2004    2005    2006    2007    2008    2009     2010

                  Fonte: elaborado a partir de Photon International (2011)
Solar FV: oferta mundial

Países e regiões selecionadas: distribuição geográfica da produção de células FV, 2010

                                  EUA
                      Europa      4%                             Ásia
                       13%                                       36%




                     China
                      47%




                  Fonte: elaborado a partir de Photon International (2011)
Solar FV: oferta mundial
                        Mundo: maiores empresas de células FV, 2010

                                          Faturamento Produção (MW)                     Share (%)
Empresa          Origem do Capital
                                          (US$ milhões)   2010   2009                  2010 2009
Suntech Power    China                        2.902      1.585    704                    5,8      5,6
JA Solar         China                        1.769      1.463    520                    5,4      4,2
First Solar      EUA                          2.564      1.412  1.100                    5,2      8,8
Trina            China                        1.858      1.050    399                    3,9      3,2
Q-Cells          Alemanha                     1.813      1.014    586                    3,7      4,7
Yingli           China                        1.894        980    525                    3,6      4,2
Motech           Taiwan                       1.335        945    360                    3,5      2,9
Sharp            Japão                        1.708        910    595                    3,3      4,8
Gintech          Taiwan                        966         827    368                    3,0      3,0
Kyocera          Japão                         na          650    400                    2,4      3,2
Top 10                                                  10.836  5.557                   39,8    44,6
Total Mundial                                           27.213 12.464                  100,0 100,0
          Fonte: elaborado a partir de Photon International (2011) e relatórios das empresas
Solar FV: oferta no Brasil


• Há produção de silício GM (Brasil tem grandes jazidas de
  quartzo)
• Há pesquisas para a produção de silício GS
• Não há produção nacional de Silício GS, Wafers, Células e
  Painéis/Módulos
• Demanda (muito) incipiente é atendida por importações:
   – Por filiais de grandes produtores (e.g. Kyocera, Solaria)
   – Por atacadistas, inclusive empresas nacionais (algumas pretendem ser
     produtoras ou ao menos montadoras de módulos)
Solar FV: oferta no Brasil

Brasil: importações de células e módulos colares, 2001-2010 (em US$ milhões)

7,0

       PAÍS                  % DO TOTAL EM 2010
6,0    JAPÃO                        35,1                                 5,7
                                                                                5,5
       CHINA                        28,2
       EUA                          16,0
5,0                                                             4,7
       FRANÇA                       13,9                 4,4
       OUTROS                        6,8
4,0
                                                  3,4

3,0
                       2,5
                               2,2     2,1
2,0
      1,3
                1,1
1,0


0,0
      2001   2002     2003    2004     2005       2006   2007   2008     2009   2010



                Fonte: elaborado por NEIT-IE-UNICAMP a partir de SECEX
Solar FV: impactos sobre a IBK


                                                       Modelo de Negócio
Variável         Parques solares ligados à
                                               Sistemas isolados/residenciais     Autogeração
                 rede
Escala           Até cerca de 10 MW            Poucos módulos por unidade         Muitos módulos por unidade
                 Grandes operadoras (geração   Famílias (demanda social e         Grandes edifícios comerciais (ex:
Demandante
                 e/ou distribuição)            demanda residencial)               shopping centers); estádios
Ofertante do     Instalação turnkey por        Pequenos                           Empresas estrangeiras, empresas
equipamento      grandes empresas              fabricantes/montadores,            de serviços (compradoras de
                 estrangeiras                  empresas de serviços               equipamentos no atacado,
                                               (compradoras de equipamentos       representante de grandes
                                               no atacado, representante de       fabricantes mundiais)
                                               grandes fabricantes mundiais)
Competitividade Ainda pouco competitiva,       Tarifa social                      Pode ser viável com net metering,
                pode ser viável para           Pode ser viável com net metering   e tem grande apelo de marketing
                autogeração (ex: CEMIG         (e algum incentivo para
                Distribuidora)                 amortização)
Investimento e  Pode atrair IDE, certamente    Aumento de importações             Aumento de importações
comércio        aumentará importações
exterior
Solar FV: impactos sobre a IBK


                                                        Modelo de Negócio
Variável
                Parques solares ligados à rede    Sistemas isolados/residenciais   Autogeração
Impacto sobre 1. Equipamentos para Captação:      1. Equipamentos para Captação:   1. Equipamentos para Captação:
IBK brasileira,    demanda baixa, importações são    demanda baixa, espaço para       só importações
se o potencial     mais prováveis, ainda que haja    margem de preferência, mas
se realizar        espaço para margem de             grande aumento de
                   preferência                       importações
                2. Equipamentos para Geração:     2. Equipamentos para Geração:    2. Equipamentos para Geração:
                   idem                              idem                             idem
                3. Equipamentos de Ligação e      3. Equipamentos de Ligação e     3. Equipamentos de Ligação e
                   Controle: demanda baixa por       Controle: demanda marginal       Controle: demanda marginal
                   equipamentos nacionais            por equipamentos nacionais       por equipamentos nacionais

Potencial no    Espaço para pequenos parques      Isolados: bastante possível:     Há espaço para crescimento:
Brasil          (efeito demonstração, e.g.        substituição de geradores à      economia verde e estatuto da
                Solaria/Cemig)                    diesel                           cidade
                                                  Residenciais: ainda pouco
                                                  prováveis
Ordenamento
                               3º                                1º                               2º
do potencial
Equipamentos para Energia Eólica
Eólica: características e tendências tecnológicas


• Dependência decrescente de políticas públicas, graças a
  evolução tecnológica recente e os ganhos de escala
• Capacidade instalada apresenta crescimento global expressivo
  nos últimos anos (25% a.a. no período 2005 – 2010) com
  destaque para China, EUA, Índia, Espanha e Alemanha
• Crescimento expressivo da demanda e da oferta: aumento da
  escala de produção e queda de preços
   – Expansão do IDE e acirramento da concorrência
   – Participação crescente de empresas de origem chinesa
• Empresas líderes tendem a ofertar projetos turnkey, muitas
  delas se tornam sócias da operação
Eólica: características e tendências tecnológicas


• Tendências tecnológicas: equipamentos para Captação
   – Foco no aumento da altura das torres (inclusive offshore) e diâmetro do
     rotor (e.g. 15m em 1985; 126m em 2010)
   – Incremental em pás (e.g. evitar congelamento)
• Tendências tecnológicas: equipamentos para Geração
   – Foco no aumento da potência dos geradores
   – Esforço para o aumento da eficiência e/ou redução dos custos de
     manutenção na nacele
• Tendências tecnológicas: equipamentos de Ligação e Controle
   – Evolução incremental
Eólica: oferta mundial

Mundo: evolução da capacidade de geração de energia eólica, 1999-2010 (em GW)

  250,0



                                                                                           198,0
  200,0
                   Taxa média de variação % ao ano
                        1999-2004           28,7
                                                                                   159,0
                        2005-2010           27,3
  150,0

                                                                           121,0


  100,0                                                             94,0

                                                             74,6
                                                    59,3
                                             47,6
   50,0                               39,4
                               31,3
                        24,2
          13,5   17,4

    0,0
          1999   2000   2001   2002   2003   2004   2005     2006   2007   2008    2009    2010

                                      Fonte: REN 21 (2011)
Eólica: oferta mundial

Mundo: distribuição geográfica capacidade instalada de aerogeradores, 2003-2010




                    Fonte:GWEC – Global Wind Report - 2010
Eólica: oferta mundial

               Mundo: maiores empresas de aerogeradores, 2010

                                                     Faturamento Vendas       Share
Empresa                     Origem do Capital
                                                     (US$ milhões) MW             %
Vestas                      Dinamarca                    9.262     5.832       14,8
Sinovel                     China                        3.100     4.374       11,1
GE Wind                     EUA                           nd       3.783        9,6
Goldwind                    China                        2.648     3.743        9,5
Enercon                     Alemanha                      nd       2.837        7,2
Suzlon                      Índia                        4.013     2.719        6,9
Dongfang                    China                         nd       2.640        6,7
Gamesa                      Espanha                      3.662     2.601        6,6
Siemens Wind Power          Dinamarca                     nd       2.325        5,9
United Power                China                        2.000     1.655        4,2
Top 10                                                             32.508      82,5
Total Mundial                                                      39.404     100,0


             Fonte: BTM Consult apud REN21 (2011) e relatórios das empresas
Eólica: oferta no Brasil

• O Atlas do Potencial Eólico Brasileiro aponta um potencial de
  geração de 143 GW onshore.
• Estimativas mais recentes com base nos novos aerogeradores
  (torres mais elevadas) apresentam valores muito superiores
• O preço do Kwh foi substancialmente reduzido:
   – R$ 300 (2005)
   – R$ 120 (2010)
   – R$ 99 (2011)
• Crescimento exponencial da capacidade instalada :
   –   29 MW em 2005
   –   340 MW em 2008
   –   1.250 MW em 2011, em 63 usinas em operação
   –   6.041 MW (Previsão EPE para 2019)
Eólica: oferta no Brasil


• A estrutura de mercado de aerogeradores no Brasil nos últimos
  três anos evoluiu de um virtual monopólio a um mercado
  bastante competitivo
• O Brasil tem recebido investimentos de empresas atraídas pelas
  perspectivas de expansão da geração eólica e também de
  exportações para a região
• Não há empresa de capital nacional fornecedora de projetos
  completos (turn key), mas há empresas com presença relevante
  na cadeia (inclusive uma grande exportadora de pás)
Eólica: oferta no Brasil


Brasil: principais empresas de aerogeradores, por capacidade instalada/contratada, 2010-2013 (em MW)


                                                             Capacidade instalada (MW)
           Empresa               Origem do Capital
                                                               2010       Previsão 2013
           Wobben/Enercon        Alemanha                      415,8           969,8
           Suzlon                Índia                         385,0           725,4
           IMPSA                 Argentina                     137,1           987,3
           Vestas                Dinamarca                     103,8           799,6
           GE Wind               EUA                             -             824,6
           Siemens               Alemanha                        -             168,2
           Gamesa                Espanha                         -             300,0
           Alston                França                          -             252,1
                      Fonte: ANEEL apud apresentação Pedro Vial Brazil WindPower 2011
Eólica: impactos sobre a IBK

                                                        Modelo de Negócio
Variável
                 Sistemas ligados à rede        Sistemas isolados/residenciais   Autogeração

                                               10 a 50 kW
Escala           5 a 50 MW                                                       Indústrias eletrointensivas
                                               0,5 – 2,5 kW (residenciais)

Demandante        Grandes operadoras           Demanda social em comunidades Empresas estrangeiras e
                 (geração e/ou distribuição)   isoladas                       nacionais, instaladas no Brasil
                                               Condomínios e residenciais     (aerogeradores, torres, pás,
                                                                              partes e peças), com turnkey
Ofertante do    Empresas estrangeiras e        Empresas de serviços           Viabilidade crescente com a
equipamento     nacionais, instaladas no       (compradoras de equipamentos redução nos custos
                Brasil (aerogeradores, torres, no atacado, representante de   Sazonalidade pode ser resolvida
                pás, partes e peças), com      grandes fabricantes mundiais); com o net metering
                turnkey                        oportunidade para empresas
                                               nacionais de base tecnológica
Competitividade Bastante competitiva, em       A sazonalidade dos ventos é    Atração de IDE (curto prazo) e
                nível semelhante à das         quase um impeditivo de sua     expansão das exportações (médio
                hidrelétricas de médio porte viabilidade como fonte exclusiva prazo)
Investimento e  Atração de IDE (curto prazo) Aumento de importações           Indústrias eletrointensivas
comércio        e expansão das exportações
exterior        (médio prazo)
Eólica: impactos sobre a IBK

                                                          Modelo de Negócio
Variável
                Sistemas ligados à rede             Sistemas isolados/residenciais Autogeração
Impacto sobre 1. Equipamentos para Captação:        1. Equipamentos para Captação: 1. Equipamentos para Captação:
IBK brasileira,    demanda elevada, com                baixa demanda, mas com           Atendimento pela produção
se o potencial     fornecedores já estabelecidos ou    espaço para atendimento a        doméstica
se realizar        em estabelecimento no Brasil        partir da oferta local
                2. Equipamentos para Geração:       2. Equipamentos para Geração: 2. Equipamentos para Geração:
                   idem                                idem                             Aumento no índice de
                                                                                        nacionalização
                3. Equipamentos de Ligação e        3. Equipamentos de Ligação e     3. Equipamentos de Ligação e
                   Controle: idem, só que com          Controle: demanda marginal       Controle: potencialmente
                   menor intensidade no que se                                          maior em caso de integração ao
                   refere ao controle da energia                                        sistema interligado de energia
Potencial no    Elevado potencial, indústria em     Isolados: médio potencial        Grande potencial. Prazos e
Brasil          expansão em níveis competitivos     (substituição/complementação dificuldades menores com
                inclusive quando comparada às       de geradores à diesel ou painéis relação às PCHs
                fontes hidráulicas                  solares)
                                                    Residencial: Limitado a
                                                    segmento imobiliário de alta
                                                    renda
Ordenamento
                                  1º                                 3º                                2º
do potencial
Equipamentos para Energia Renováveis
                         Tradicionais
BIOMASSA: características e tendências tecnológicas


• Uso de equipamentos semelhantes às usinas termoelétricas
• Demanda crescente para arranjos de co-geração, em especial
  em usinas de açúcar e álcool, papel e celulose e outras
   – Estimulado pela consolidação do mercado livre de energia
• Existe potencial de demanda em pequena escala
  (estabelecimentos rurais, estabelecimento de tratamento de
  resíduos e de esgoto urbano)
• O Brasil tem fornecedores para equipamentos de produção de
  energia, inclusive em sistemas turnkey
BIOMASSA: características e tendências tecnológicas




• Tendências tecnológicas: equipamentos para Captação
   – Há esforço inovativo na obtenção e manejo de resíduos
• Tendências tecnológicas: equipamentos para Geração
   − Foco em sistemas de co-combustão: ampliação da flexibilidade (gás
     natural e biomassa de diversas origens orgânicas)
   − Incremental nos demais equipamentos
• Tendências tecnológicas: equipamentos de Ligação e Controle
   – Evolução incremental
BIOMASSA: oferta no Brasil

Brasil: capacidade instalada de usinas termoelétricas à biomassa, 2011

                                       Potência Fiscalizada
Combustível                                                       Nº de Usinas
                                             MW               %
Bagaço de Cana de Açucar                    6.907        80,0             340
Licor Negro                                 1.245        14,4              14
Resíduos de Madeira                          328          3,8              38
Biogás                                            71      0,8              15
Capim Elefante                                    32      0,4               2
Carvão Vegetal                                    25      0,3               3
Casca de Arroz                                    20      0,2               7
Óleo de Palmiste                                   4      0,1               2
Total Biomassa                              8.633       100,0             421
% Biomassa no total UTE                     28,1                         28,4
% Biomassa no total Geração Brasil            7,4                        16,8
                               Fonte: BIG-ANEEL
BIOMASSA: impactos sobre a IBK

                                                     Modelo de Negócio
Variável
                 Sistemas ligados à rede     Sistemas isolados/residenciais   Autogeração
Escala           Variável                    Pequena, atendimento à           Variável
                                             demanda circunscrita
Demandante       Grandes operadoras (geração Demanda social                   Usinas de Cana de açúcar,
                 e/ou distribuição)                                           grandes consumidoras de energia
                                                                              com disponibilidade de biomassa
                                                                              como subproduto dos processos
                                                                              industriais (ex: empresas de
                                                                              papel e celulose)
Ofertante do     Empresas nacionais e         Empresas nacionais e            Empresas nacionais e
equipamento      estrangeiras                 estrangeiras                    estrangeiras


Competitividade Em níveis de competitividade Tarifa social                   Competitiva, principalmente
                semelhantes à das PCH e                                      quando comparada ao custo de
                inferior à energia eólica                                    aquisição de energia via
                                                                             distribuidoras
Investimento e   Pouco impacto na atração de Pouco impacto na atração de IDE Pouco impacto na atração de IDE
comércio         IDE e nas importações       e nas importações               e nas importações
exterior
BIOMASSA : impactos sobre a IBK


                                                         Modelo de Negócio
Variável
                Sistemas ligados à rede            Sistemas isolados/residenciais    Autogeração
Impacto sobre 1. Equipamentos para Captação:       1. Equipamentos para Captação:    1. Equipamentos para Captação:
IBK brasileira,    demanda atendida por               demanda atendida por              demanda atendida por
se o potencial     equipamentos nacionais, com        equipamentos nacionais, com       equipamentos nacionais, com
se realizar        crescente ameaça de                crescente ameaça de               crescente ameaça de
                   equipamentos chineses              equipamentos chineses             equipamentos chineses
                2. Equipamentos para Geração:      2. Equipamentos para Geração:     2. Equipamentos para Geração:
                   idem                               idem                              idem
                3. Equipamentos de Ligação e       3. Equipamentos de Ligação e      3. Equipamentos de Ligação e
                   Controle: idem                     Controle: demanda marginal        Controle: idem
Potencial no    Elevado, principalmente para       Com alguma viabilidade desde      Elevado potencial: retrofit e
Brasil          consumo próprio e comercialização que haja disponibilidade           adoção de processos em grandes
                do excedente                       suficiente e a custo próximo de   consumidores de setores
                Ressalva: disputa pela biomassa da zero de biomassa                  específicos
                cana de açúcar em caso de
                efetivação comercial do processo
                de hidrólise enzimática
Ordenamento
                                  2º                               3º                              1º
do potencial
PCH: características e tendências tecnológicas


• Demanda aquém do potencial: marco regulatório desincentiva
  a expansão de sistemas de autogeração de maior porte
• Existe potencial de demanda em pequena escala
  (estabelecimentos rurais)
• O Brasil tem fornecedores para equipamentos de produção de
  energia, de vários portes (grandes empresas estrangeiras e
  pequenos produtores nacionais)
PCH: características e tendências tecnológicas




• Tendências tecnológicas: equipamentos para Captação
   – Esforço significativo em sistemas de barragem e condução de água:
     obras civis e equipamentos sob encomenda
• Tendências tecnológicas: equipamentos para Geração
   − Maior uso de turbinas “fish friendly”
   − Incremental para melhorar eficiência em quedas menores
• Tendências tecnológicas: equipamentos de Ligação e Controle
   – Evolução incremental
PCH: oferta no Brasil

Brasil: evolução da capacidade instalada de pequenas centrais hidrelétricas, 2001-2011
      4.000


      3.500                                                                          3.428
                     Taxa média de variação % ao ano
      3.000
                          2001-2005           11,7                           2.953
                          2006-2010           21,6
                                                                     2.490
      2.500


      2.000                                                  1.820
                                                     1.566
      1.500                                  1.330
                             1.151   1.220

      1.000   855     895


       500


         0
              2001    2002   2003    2004    2005    2006    2007    2008    2009    2010

                                       Fonte: BIG-ANEEL
PCH: oferta no Brasil


      Brasil: capacidade instalada de pequenas centrais hidrelétricas, 2011


                                 Potência Fiscalizada                    Tamanho médio
Tipo de Produtor                                          Nº de Usinas
                                       MW           %                        MW
Produtores independentes             3.002         79,4           224             13,4
Autogeração                            291          7,7            81              3,6
Outros                                 489         12,9           107              4,6
Total PCH                            3.782     100,0              412              9,2
% PCH no total UHE                     4,8                      228,9
% PCH no total Geração Brasil          3,3                       16,4




                                Fonte: BIG-ANEEL
PCH: impactos na IBK


                                                    Modelo de Negócio
Variável
                Sistemas ligados à rede     Sistemas isolados                Autogeração
Escala          De 1 MW até de 30 MW        Menos que 1 MW                   De 1 MW até de 30 MW
                Operadoras (geração e/ou    Fazendas, comunidades isoladas   Grandes consumidores de
Demandante
                distribuição)                                                energia
Ofertante do    Instalação turnkey por      Pequenos e médios produtores     Instalação turnkey por grandes
equipamento     grandes empresas instaladas                                  empresas instaladas no Brasil,
                no Brasil, estrangeiras e                                    estrangeiras e nacionais
                nacionais
Competitividade Competitividade semelhante Relativamente competitiva         Competitiva, principalmente
                à energia oriunda da                                         quando comparada ao custo de
                biomassa, inferior às                                        aquisição de energia via
                energias de fonte eólica, e de                               distribuidoras, mas menos que
                médias e grandes centrais                                    eólica
                hidrelétricas
Investimento e  Pouco impacto na atração de Baixo impacto                    Pouco impacto na atração de IDE
comércio        IDE e nas importações                                        e nas importações
exterior
PCH: impactos na IBK



                                                             Modelo de Negócio
Variável
                Sistemas ligados à rede                Sistemas isolados/residenciais Autogeração
Impacto sobre 1. Equipamentos para Captação:           1. Equipamentos para Captação: 1. Equipamentos para Captação:
IBK brasileira,    demanda atendida por                   baixo potencial de demanda     média demanda atendida por
se o potencial     equipamentos nacionais, com            por equipamentos produzidos equipamentos nacionais, com
se realizar        crescente ameaça de                    no Brasil                      crescente ameaça de
                   equipamentos chineses                                                 equipamentos chineses
                2. Equipamentos para Geração:          2. Equipamentos para Geração: 2. Equipamentos para Geração:
                   idem                                   idem                           idem
                3. Equipamentos de Ligação e           3. Equipamentos de Ligação e   3. Equipamentos de Ligação e
                   Controle: idem                         Controle: idem                 Controle: idem
Potencial no    No atual marco regulatório e de        Baixo potencial                Há espaço para crescimento
Brasil          apoio fiscal, tem baixo potencial de
                expansão
Ordenamento                       3º                                 2º                             1º
do potencial

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Perspectivas tecnológicas para energia renovável

  • 1. Perspectivas de Desenvolvimento Tecnológico Setorial: Indústria de Bens de Capital para Energia Renovável PDTS-IBKER Grupo de Indústria e Competitividade GIC-IE/UFRJ ABIMAQ INOVA 2011 – São Paulo 8 de novembro de 2011
  • 2. Roteiro • O Projeto PDTS-IBKER • Resultados do Trabalho de Campo • A Economia Industrial da IBKER
  • 3. A Pesquisa Objetivo Avaliar as perspectivas de desenvolvimento tecnológico para a Indústria de Bens de Capital para Energia Renovável (IBKER), esperadas para um horizonte dos próximos 15 anos, para subsidiar iniciativas posteriores da ABDI visando construir uma agenda tecnológica para essa indústria 3
  • 4. A Pesquisa Objeto: Equipamentos relacionados à geração de energia elétrica originada das seguintes fontes renováveis:  Eólica  Solar e fotovoltaica  Tradicionais: Biomassa, PCH 4
  • 5. Metodologia da Pesquisa • Premissa: mapeamentos de tendências tecnológicas tem maiores chances de sucesso quando conseguem envolver especialistas que colaborem com suas visões pessoais Comitê Painel de Técnico Respondentes (pequeno (grande grupo) grupo) • Importância do Comitê Técnico – Lista de Tecnologias Emergentes – Sugestão de Painel de Respondentes – Consistência / Avaliação dos Resultados
  • 6. Lista de Tecnologias Emergentes • Especialistas do Comitê Técnico elaboraram listas de Tecnologias Emergentes (uma cada fonte de energia em estudo) – Tecnologias Emergentes: novos produtos, novos usos de produtos já existentes, novos processos produtivos ou novos materiais e componentes em fase ré-comercial, de desenvolvimento ou pesquisa exploratória em horizonte de 15 anos – Critérios estabelecidos na Primeira Reunião de Trabalho – Listas apresentadas e discutidas na Segunda Reunião de Trabalho – Adequação a regra de redação do projeto (coordenação do estudo): “Uso de .....(tecnologia emergente).... em ....(segmento, componente, princípio, etapa da produção, etc.).... visando ....( propriedade, desempenho, um aperfeiçoamento, etc.)...”.
  • 7. Painel de Respondentes • O painel de respondentes da pesquisa de campo foi elaborada com base:  Sugestões do Comitê Técnico  Levantamento (coordenação do projeto): • Empresas e representantes da indústria • Núcleos acadêmicos de pesquisa • Buscou-se manter o equilíbrio entre representantes de empresas, associações, governo e acadêmicos • Aplicação do questionário de campo através do site da pesquisa http://www.ie.ufrj.br/gic/ibker/
  • 8. Questionário • Elaboração de questionários (para cada fonte de energia) • “Linhas”: – Tecnologias emergentes indicadas pelo Comitê Técnico e adequadas a regra de redação do estudo (listas de tecnologias) • “Colunas”:  Tecnologias Emergentes  Conhecimento do Respondente sobre o Tópico  Factibilidade  Viabilidade do uso comercial no mundo até 2025  Difusão esperada do tópico no Brasil  Potencial para produção no Brasil
  • 10. Processamento dos Resultados Tecnologia Não-Factível Tecnologia Tecnologia Emergente Não-Viável Tecnologia Factível Tecnologia Tecnologia De Baixa / Não-Atrativa Lenta Difusão Tecnologia Baixo Tecnologia Viável Potencial Crítica Tecnologia Tecnologia De Alta / Rápida Relevante Difusão Alto Tecnologia Potencial Prioritária
  • 11. Matriz de Resultados Tecnologias Materiais Sistemas Sistemas Sistemas eletromecânicos eletrônicos auxiliares CAPTAÇÃO TRANSFORMAÇÃO LIGAÇÃO COM A REDE 11
  • 12. PDTS-IBKER: Perspectivas de Desenvolvimento Tecnológico Setorial: Indústria de Bens de Capital para Energia Renovável RESULTADOS DO TRABALHO DE CAMPO Grupo de Indústria e Competitividade GIC-IE/UFRJ Programa de Engenharia de Produção COPPE/UFRJ ABIMAQ – São Paulo 8 de novembro de 2011
  • 13. Roteiro • Comitê Técnico • Painel de respondentes • Critério de classificação • Resultados agregados • Organização dos resultados • Matriz com os Resultados • Considerações finais
  • 14. Comitê Técnico • Laboratório de Energia Solar da UFRGS • Núcleo de Tecnologia em Energia Solar da PUCRS • Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas da UNIFEI • Núcleo de Excelência em Geração Termelétrica e Distribuida da UNIFEI • Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito – CRESESB/CEPEL • Laboratório de equipamentos e processos térmicos da COPPE/UFRJ Projeto PSTD/IBKER - ABIMAQ – São Paulo - 08 de novembro de 2011 14
  • 15. Painel de Respondentes • Composição do painel de respondentes: Representantes do Representantes da Nº Total de Fonte de Energia Meio Acadêmico Indústria Respondentes Eólica 25 158 183 Solar / Fotovoltaica 48 68 116 Biomassa 15 24 39 PCHs 7 42 49
  • 16. Respostas • Respostas Obtidas Representantes do Representantes da Nº Total de Fonte de Energia Meio Acadêmico Indústria Respondentes Eólica 7 (28%) 41 (26%) 48 (26,2%) Solar / Fotovoltaica 23 (48%) 25 (36,7%) 48 (41,3%) Biomassa 6 (40%) 7 (29,1 %) 13 (33,3%) PCHs 1 (14,2%) 13 (31%) 14 (28,6%)
  • 18. Resultados Solar Relevante Relevante Não-Factível Não-Viável Não-Atrativa Total Crítica Prioritária 9 19 9 3 10 50
  • 19. Resultados Biomassa Relevante Relevante Não-Factível Não-Viável Não-Atrativa Total Crítica Prioritária 3 19 1 3 5 31
  • 20. Resultados Eólica (em andamento) Relevante Relevante Não-Factível Não-Viável Não-Atrativa Total Crítica Prioritária 4 14 2 5 14 39
  • 21. Resultados PCH (em andamento) Relevante Relevante Não-Factível Não-Viável Não-Atrativa Total Crítica Prioritária 4 39 1 4 11 59
  • 22. Tecnologias Prioritárias - Captação TECNOLOGIAS T M S S S E A E E A C T M L C Silício para células solares purificado por rota metalúrgica S X Silício em lingotes produzido pelo método Czochralski S X Silício cristalino (mono e multicristalino) para células e modulos fotovoltaicos S X Sistemas de seguimento com rotação em eixo horizontal S X Pás para aerogeradores adequadas ao perfil de ventos do Brasil E X Parafusos de fixação das pás em ligas especiais de alta confiabilidade E X MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle 22
  • 23. Tecnologias Prioritárias - Transformação TECNOLOGIAS T M S S S E A E E A C T M L C Turbina Francis rápida e turbina Francis dupla de alta rotação especifica P X Turbina Kaplan com pás do rotor e distribuidor móveis P X Turbina Kaplan tipo “S” com gerador a montante ou a jusante P X Turbina Kaplan do tipo tubular com gerador a montante ou a jusante P X Turbina Bulbo com gerador externo ou interno P X Célula a combustível de etanol direto para bioetanol obtido a partir da hidrólise B X enzimática da biomassa Motor de combustão interna para biodiesel obtido por transesterificação de B X óleos vegetais MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle 23
  • 24. Tecnologias Prioritárias - Transformação TECNOLOGIAS T M S S S E A E E A C T M L C Ciclo Rankine a vapor com calor obtido por co-combustão de biomassa e gás B X natural Ciclo Rankine a vapor com calor obtido por combustão de biomassa B X Aerogeradores para sistemas isolados na faixa de 10 a 100 KW E X X Imã permanente em neodímio para máquinas elétricas E X Conversores de potência para compensação de reativos em grandes parques E X X eólicos Analisadores de qualidade de energia integrados a medidores E X Gerador síncrono com potência inferior a 1MW para rotações inferiores a P X 600 RPM E MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle 24
  • 25. Tecnologias Prioritárias - Transformação TECNOLOGIAS T M S S S E A E E A C T M L C Controle ativo de potência tipo pitch para aerogeradores de E X X X pequeno porte. Controle ativo de freio das pás de aerogeradores de pequeno porte E X X X MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle 25
  • 26. Tecnologias Prioritárias – Ligação com a rede TECNOLOGIAS T M S S S E A E E A C T M L C Inversores autocomutados e chaveados por transistores IGBT ou S X MOSFET Inversores autocomutados com transformador de alta e baixa S X frequência Inversores comutados pela rede com saida em baixa e média tensão S X Controladores de carga continuo e pulsado para baterias S X X MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle 26
  • 27. Tecnologias Prioritárias – Ligação com a rede TECNOLOGIAS T M S S S E A E E A C T M L C Controlador de carga com seguidor de ponto de máxima potência MPPT para S X X baterias Baterias chumbo ácido com gel ou eletrólito líquido S X E Inversores inteligentes para sistemas hibridos S X X E Sistema digital integrado para reguladores de velocidade P X X Sistema de supervisão para uso em operação desassistida P X X MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle 27
  • 28. Tecnologias Críticas - Captação TECNOLOGIAS T M S S S E A E E A C T M L C Pás em fibra de carbono para alívio de peso e aumento de E X resistência Desenvolvimento de materiais de alto desempenho para sistemas E X de freio de emergência MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle 28
  • 29. Tecnologias Críticas - Transformação TECNOLOGIAS T M S S S E A E E A C T M L C Motores de combustão interna adaptados ao gás de biomassa B X Micro turbina a vapor calor gerado pela combustão de biomassa B X Célula combustível de óxido sólido a gás de síntese obtido por gaseificação B X de biomassa Turbina de fluxo cruzado ou Banki-Mitchell P X Turbina Francis normal para médias rotações específicas P X MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle 29
  • 30. Tecnologias Críticas – Ligação com a rede TECNOLOGIAS T M S S S E A E E A C T M L C Inversores autocomutados sem transformador S X Inversores autocomutados com saida em baixa tensão (100 a 400V) S X MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle 30
  • 31. Considerações finais • Tecnologias não atrativas ou não viáveis – Tecnologias inovadoras – Tecnologias em fase pré-comercial na Europa e USA • Inovação incremental – Melhorias tecnológicas de produto e processo – Tecnologias em fase de desenvolvimento ou pré-comercial • Escopo do trabalho – Captação em PCH – Transporte em Eólica
  • 32. PDTS-IBKER: Perspectivas de Desenvolvimento Tecnológico Setorial: Indústria de Bens de Capital para Energia Renovável A ECONOMIA INDUSTRIAL DA IBKER Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia NEIT/UNICAMP ABIMAQ – São Paulo 8 de novembro de 2011
  • 34. Solar FV: características e tendências tecnológicas • Cadeia ligada aos segmentos metalúrgico e de componentes eletrônicos • Cadeia organizada hierarquicamente: verticalização é desejável e perseguida pelas empresas líderes Módulos e • Muitas empresas no mundo, de diversos portes Painéis FV • Menores margens de lucro Células FV Wafer Silício • Purificação obtido pela rota química ou pela rota metalúrgica GS • Poucas empresas no mundo • Alta margem de lucro Silício GM • Mineração de quartzo e purificação em lingotes
  • 35. Solar FV: características e tendências tecnológicas • Segmento fortemente dependente de políticas públicas – Apoio ao desenvolvimento tecnológico – Ampliação da demanda (via tarifas subsidiadas, net metering e outros incentivos) • Presença significativa no segmento residencial, ligado à rede com net metering (Europa), mas crescimento de grandes parques solares • Crescimento expressivo da demanda e da oferta: aumento da escala de produção e queda de preços – Produção concentrada na Ásia, com destaque para a China
  • 36. Solar FV: características e tendências tecnológicas • Tendências tecnológicas: equipamentos para Captação – Busca por máxima insolação: concentração e seguimento – Uso crescente de filmes finos (menor eficiência, mas com maior flexibilidade: novas aplicações) • Tendências tecnológicas: equipamentos para Geração – Pesquisas para aumento da eficiência das células – Novos materiais (para além do silício) • Tendências tecnológicas: equipamentos de Ligação e Controle – Necessidade crucial para desenvolvimento de baterias – Desenvolvimento tecnológico em equipamentos para a ligação à rede inteligente (smart grid)
  • 37. Solar FV: características e tendências tecnológicas • Silício purificado (mono e policristalino) é a principal tecnologia básica e assim devem permanecer por pelo menos uma década Mundo: distribuição das tecnologias de células FV, 2010 (em % da produção) Telureto de Cádmio Silício Amorfo 5% 5% Disseleneto de Cobre, Índio 2% Outros 2% Silício Monocristalino 33% Tecnologia FV Eficiência da Célula (%) Silício Monocristalino 15% a 18% Silício Policristalino 13% a 16% Silício Policristalino 53% Disseleneto de Cobre, Índio 7,5% a 9,5% Telureto de Cádmio 6% a 9% Silício Amorfo 5% a 8% Fonte: elaborado a partir de Photon International (2011) e Eletrobras
  • 38. Solar FV: oferta mundial Mundo: evolução da produção de células FV, 1999-2010 (em MW) 30.000 27.213 25.000 Taxa média de variação % ao ano 20.000 1999-2004 44,1 2005-2010 71,8 15.000 12.464 10.000 7.911 5.000 4.279 2.536 1.819 764 1.256 202 287 401 560 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte: elaborado a partir de Photon International (2011)
  • 39. Solar FV: oferta mundial Países e regiões selecionadas: distribuição geográfica da produção de células FV, 2010 EUA Europa 4% Ásia 13% 36% China 47% Fonte: elaborado a partir de Photon International (2011)
  • 40. Solar FV: oferta mundial Mundo: maiores empresas de células FV, 2010 Faturamento Produção (MW) Share (%) Empresa Origem do Capital (US$ milhões) 2010 2009 2010 2009 Suntech Power China 2.902 1.585 704 5,8 5,6 JA Solar China 1.769 1.463 520 5,4 4,2 First Solar EUA 2.564 1.412 1.100 5,2 8,8 Trina China 1.858 1.050 399 3,9 3,2 Q-Cells Alemanha 1.813 1.014 586 3,7 4,7 Yingli China 1.894 980 525 3,6 4,2 Motech Taiwan 1.335 945 360 3,5 2,9 Sharp Japão 1.708 910 595 3,3 4,8 Gintech Taiwan 966 827 368 3,0 3,0 Kyocera Japão na 650 400 2,4 3,2 Top 10 10.836 5.557 39,8 44,6 Total Mundial 27.213 12.464 100,0 100,0 Fonte: elaborado a partir de Photon International (2011) e relatórios das empresas
  • 41. Solar FV: oferta no Brasil • Há produção de silício GM (Brasil tem grandes jazidas de quartzo) • Há pesquisas para a produção de silício GS • Não há produção nacional de Silício GS, Wafers, Células e Painéis/Módulos • Demanda (muito) incipiente é atendida por importações: – Por filiais de grandes produtores (e.g. Kyocera, Solaria) – Por atacadistas, inclusive empresas nacionais (algumas pretendem ser produtoras ou ao menos montadoras de módulos)
  • 42. Solar FV: oferta no Brasil Brasil: importações de células e módulos colares, 2001-2010 (em US$ milhões) 7,0 PAÍS % DO TOTAL EM 2010 6,0 JAPÃO 35,1 5,7 5,5 CHINA 28,2 EUA 16,0 5,0 4,7 FRANÇA 13,9 4,4 OUTROS 6,8 4,0 3,4 3,0 2,5 2,2 2,1 2,0 1,3 1,1 1,0 0,0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte: elaborado por NEIT-IE-UNICAMP a partir de SECEX
  • 43. Solar FV: impactos sobre a IBK Modelo de Negócio Variável Parques solares ligados à Sistemas isolados/residenciais Autogeração rede Escala Até cerca de 10 MW Poucos módulos por unidade Muitos módulos por unidade Grandes operadoras (geração Famílias (demanda social e Grandes edifícios comerciais (ex: Demandante e/ou distribuição) demanda residencial) shopping centers); estádios Ofertante do Instalação turnkey por Pequenos Empresas estrangeiras, empresas equipamento grandes empresas fabricantes/montadores, de serviços (compradoras de estrangeiras empresas de serviços equipamentos no atacado, (compradoras de equipamentos representante de grandes no atacado, representante de fabricantes mundiais) grandes fabricantes mundiais) Competitividade Ainda pouco competitiva, Tarifa social Pode ser viável com net metering, pode ser viável para Pode ser viável com net metering e tem grande apelo de marketing autogeração (ex: CEMIG (e algum incentivo para Distribuidora) amortização) Investimento e Pode atrair IDE, certamente Aumento de importações Aumento de importações comércio aumentará importações exterior
  • 44. Solar FV: impactos sobre a IBK Modelo de Negócio Variável Parques solares ligados à rede Sistemas isolados/residenciais Autogeração Impacto sobre 1. Equipamentos para Captação: 1. Equipamentos para Captação: 1. Equipamentos para Captação: IBK brasileira, demanda baixa, importações são demanda baixa, espaço para só importações se o potencial mais prováveis, ainda que haja margem de preferência, mas se realizar espaço para margem de grande aumento de preferência importações 2. Equipamentos para Geração: 2. Equipamentos para Geração: 2. Equipamentos para Geração: idem idem idem 3. Equipamentos de Ligação e 3. Equipamentos de Ligação e 3. Equipamentos de Ligação e Controle: demanda baixa por Controle: demanda marginal Controle: demanda marginal equipamentos nacionais por equipamentos nacionais por equipamentos nacionais Potencial no Espaço para pequenos parques Isolados: bastante possível: Há espaço para crescimento: Brasil (efeito demonstração, e.g. substituição de geradores à economia verde e estatuto da Solaria/Cemig) diesel cidade Residenciais: ainda pouco prováveis Ordenamento 3º 1º 2º do potencial
  • 46. Eólica: características e tendências tecnológicas • Dependência decrescente de políticas públicas, graças a evolução tecnológica recente e os ganhos de escala • Capacidade instalada apresenta crescimento global expressivo nos últimos anos (25% a.a. no período 2005 – 2010) com destaque para China, EUA, Índia, Espanha e Alemanha • Crescimento expressivo da demanda e da oferta: aumento da escala de produção e queda de preços – Expansão do IDE e acirramento da concorrência – Participação crescente de empresas de origem chinesa • Empresas líderes tendem a ofertar projetos turnkey, muitas delas se tornam sócias da operação
  • 47. Eólica: características e tendências tecnológicas • Tendências tecnológicas: equipamentos para Captação – Foco no aumento da altura das torres (inclusive offshore) e diâmetro do rotor (e.g. 15m em 1985; 126m em 2010) – Incremental em pás (e.g. evitar congelamento) • Tendências tecnológicas: equipamentos para Geração – Foco no aumento da potência dos geradores – Esforço para o aumento da eficiência e/ou redução dos custos de manutenção na nacele • Tendências tecnológicas: equipamentos de Ligação e Controle – Evolução incremental
  • 48. Eólica: oferta mundial Mundo: evolução da capacidade de geração de energia eólica, 1999-2010 (em GW) 250,0 198,0 200,0 Taxa média de variação % ao ano 1999-2004 28,7 159,0 2005-2010 27,3 150,0 121,0 100,0 94,0 74,6 59,3 47,6 50,0 39,4 31,3 24,2 13,5 17,4 0,0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte: REN 21 (2011)
  • 49. Eólica: oferta mundial Mundo: distribuição geográfica capacidade instalada de aerogeradores, 2003-2010 Fonte:GWEC – Global Wind Report - 2010
  • 50. Eólica: oferta mundial Mundo: maiores empresas de aerogeradores, 2010 Faturamento Vendas Share Empresa Origem do Capital (US$ milhões) MW % Vestas Dinamarca 9.262 5.832 14,8 Sinovel China 3.100 4.374 11,1 GE Wind EUA nd 3.783 9,6 Goldwind China 2.648 3.743 9,5 Enercon Alemanha nd 2.837 7,2 Suzlon Índia 4.013 2.719 6,9 Dongfang China nd 2.640 6,7 Gamesa Espanha 3.662 2.601 6,6 Siemens Wind Power Dinamarca nd 2.325 5,9 United Power China 2.000 1.655 4,2 Top 10 32.508 82,5 Total Mundial 39.404 100,0 Fonte: BTM Consult apud REN21 (2011) e relatórios das empresas
  • 51. Eólica: oferta no Brasil • O Atlas do Potencial Eólico Brasileiro aponta um potencial de geração de 143 GW onshore. • Estimativas mais recentes com base nos novos aerogeradores (torres mais elevadas) apresentam valores muito superiores • O preço do Kwh foi substancialmente reduzido: – R$ 300 (2005) – R$ 120 (2010) – R$ 99 (2011) • Crescimento exponencial da capacidade instalada : – 29 MW em 2005 – 340 MW em 2008 – 1.250 MW em 2011, em 63 usinas em operação – 6.041 MW (Previsão EPE para 2019)
  • 52. Eólica: oferta no Brasil • A estrutura de mercado de aerogeradores no Brasil nos últimos três anos evoluiu de um virtual monopólio a um mercado bastante competitivo • O Brasil tem recebido investimentos de empresas atraídas pelas perspectivas de expansão da geração eólica e também de exportações para a região • Não há empresa de capital nacional fornecedora de projetos completos (turn key), mas há empresas com presença relevante na cadeia (inclusive uma grande exportadora de pás)
  • 53. Eólica: oferta no Brasil Brasil: principais empresas de aerogeradores, por capacidade instalada/contratada, 2010-2013 (em MW) Capacidade instalada (MW) Empresa Origem do Capital 2010 Previsão 2013 Wobben/Enercon Alemanha 415,8 969,8 Suzlon Índia 385,0 725,4 IMPSA Argentina 137,1 987,3 Vestas Dinamarca 103,8 799,6 GE Wind EUA - 824,6 Siemens Alemanha - 168,2 Gamesa Espanha - 300,0 Alston França - 252,1 Fonte: ANEEL apud apresentação Pedro Vial Brazil WindPower 2011
  • 54. Eólica: impactos sobre a IBK Modelo de Negócio Variável Sistemas ligados à rede Sistemas isolados/residenciais Autogeração 10 a 50 kW Escala 5 a 50 MW Indústrias eletrointensivas 0,5 – 2,5 kW (residenciais) Demandante Grandes operadoras Demanda social em comunidades Empresas estrangeiras e (geração e/ou distribuição) isoladas nacionais, instaladas no Brasil Condomínios e residenciais (aerogeradores, torres, pás, partes e peças), com turnkey Ofertante do Empresas estrangeiras e Empresas de serviços Viabilidade crescente com a equipamento nacionais, instaladas no (compradoras de equipamentos redução nos custos Brasil (aerogeradores, torres, no atacado, representante de Sazonalidade pode ser resolvida pás, partes e peças), com grandes fabricantes mundiais); com o net metering turnkey oportunidade para empresas nacionais de base tecnológica Competitividade Bastante competitiva, em A sazonalidade dos ventos é Atração de IDE (curto prazo) e nível semelhante à das quase um impeditivo de sua expansão das exportações (médio hidrelétricas de médio porte viabilidade como fonte exclusiva prazo) Investimento e Atração de IDE (curto prazo) Aumento de importações Indústrias eletrointensivas comércio e expansão das exportações exterior (médio prazo)
  • 55. Eólica: impactos sobre a IBK Modelo de Negócio Variável Sistemas ligados à rede Sistemas isolados/residenciais Autogeração Impacto sobre 1. Equipamentos para Captação: 1. Equipamentos para Captação: 1. Equipamentos para Captação: IBK brasileira, demanda elevada, com baixa demanda, mas com Atendimento pela produção se o potencial fornecedores já estabelecidos ou espaço para atendimento a doméstica se realizar em estabelecimento no Brasil partir da oferta local 2. Equipamentos para Geração: 2. Equipamentos para Geração: 2. Equipamentos para Geração: idem idem Aumento no índice de nacionalização 3. Equipamentos de Ligação e 3. Equipamentos de Ligação e 3. Equipamentos de Ligação e Controle: idem, só que com Controle: demanda marginal Controle: potencialmente menor intensidade no que se maior em caso de integração ao refere ao controle da energia sistema interligado de energia Potencial no Elevado potencial, indústria em Isolados: médio potencial Grande potencial. Prazos e Brasil expansão em níveis competitivos (substituição/complementação dificuldades menores com inclusive quando comparada às de geradores à diesel ou painéis relação às PCHs fontes hidráulicas solares) Residencial: Limitado a segmento imobiliário de alta renda Ordenamento 1º 3º 2º do potencial
  • 56. Equipamentos para Energia Renováveis Tradicionais
  • 57. BIOMASSA: características e tendências tecnológicas • Uso de equipamentos semelhantes às usinas termoelétricas • Demanda crescente para arranjos de co-geração, em especial em usinas de açúcar e álcool, papel e celulose e outras – Estimulado pela consolidação do mercado livre de energia • Existe potencial de demanda em pequena escala (estabelecimentos rurais, estabelecimento de tratamento de resíduos e de esgoto urbano) • O Brasil tem fornecedores para equipamentos de produção de energia, inclusive em sistemas turnkey
  • 58. BIOMASSA: características e tendências tecnológicas • Tendências tecnológicas: equipamentos para Captação – Há esforço inovativo na obtenção e manejo de resíduos • Tendências tecnológicas: equipamentos para Geração − Foco em sistemas de co-combustão: ampliação da flexibilidade (gás natural e biomassa de diversas origens orgânicas) − Incremental nos demais equipamentos • Tendências tecnológicas: equipamentos de Ligação e Controle – Evolução incremental
  • 59. BIOMASSA: oferta no Brasil Brasil: capacidade instalada de usinas termoelétricas à biomassa, 2011 Potência Fiscalizada Combustível Nº de Usinas MW % Bagaço de Cana de Açucar 6.907 80,0 340 Licor Negro 1.245 14,4 14 Resíduos de Madeira 328 3,8 38 Biogás 71 0,8 15 Capim Elefante 32 0,4 2 Carvão Vegetal 25 0,3 3 Casca de Arroz 20 0,2 7 Óleo de Palmiste 4 0,1 2 Total Biomassa 8.633 100,0 421 % Biomassa no total UTE 28,1 28,4 % Biomassa no total Geração Brasil 7,4 16,8 Fonte: BIG-ANEEL
  • 60. BIOMASSA: impactos sobre a IBK Modelo de Negócio Variável Sistemas ligados à rede Sistemas isolados/residenciais Autogeração Escala Variável Pequena, atendimento à Variável demanda circunscrita Demandante Grandes operadoras (geração Demanda social Usinas de Cana de açúcar, e/ou distribuição) grandes consumidoras de energia com disponibilidade de biomassa como subproduto dos processos industriais (ex: empresas de papel e celulose) Ofertante do Empresas nacionais e Empresas nacionais e Empresas nacionais e equipamento estrangeiras estrangeiras estrangeiras Competitividade Em níveis de competitividade Tarifa social Competitiva, principalmente semelhantes à das PCH e quando comparada ao custo de inferior à energia eólica aquisição de energia via distribuidoras Investimento e Pouco impacto na atração de Pouco impacto na atração de IDE Pouco impacto na atração de IDE comércio IDE e nas importações e nas importações e nas importações exterior
  • 61. BIOMASSA : impactos sobre a IBK Modelo de Negócio Variável Sistemas ligados à rede Sistemas isolados/residenciais Autogeração Impacto sobre 1. Equipamentos para Captação: 1. Equipamentos para Captação: 1. Equipamentos para Captação: IBK brasileira, demanda atendida por demanda atendida por demanda atendida por se o potencial equipamentos nacionais, com equipamentos nacionais, com equipamentos nacionais, com se realizar crescente ameaça de crescente ameaça de crescente ameaça de equipamentos chineses equipamentos chineses equipamentos chineses 2. Equipamentos para Geração: 2. Equipamentos para Geração: 2. Equipamentos para Geração: idem idem idem 3. Equipamentos de Ligação e 3. Equipamentos de Ligação e 3. Equipamentos de Ligação e Controle: idem Controle: demanda marginal Controle: idem Potencial no Elevado, principalmente para Com alguma viabilidade desde Elevado potencial: retrofit e Brasil consumo próprio e comercialização que haja disponibilidade adoção de processos em grandes do excedente suficiente e a custo próximo de consumidores de setores Ressalva: disputa pela biomassa da zero de biomassa específicos cana de açúcar em caso de efetivação comercial do processo de hidrólise enzimática Ordenamento 2º 3º 1º do potencial
  • 62. PCH: características e tendências tecnológicas • Demanda aquém do potencial: marco regulatório desincentiva a expansão de sistemas de autogeração de maior porte • Existe potencial de demanda em pequena escala (estabelecimentos rurais) • O Brasil tem fornecedores para equipamentos de produção de energia, de vários portes (grandes empresas estrangeiras e pequenos produtores nacionais)
  • 63. PCH: características e tendências tecnológicas • Tendências tecnológicas: equipamentos para Captação – Esforço significativo em sistemas de barragem e condução de água: obras civis e equipamentos sob encomenda • Tendências tecnológicas: equipamentos para Geração − Maior uso de turbinas “fish friendly” − Incremental para melhorar eficiência em quedas menores • Tendências tecnológicas: equipamentos de Ligação e Controle – Evolução incremental
  • 64. PCH: oferta no Brasil Brasil: evolução da capacidade instalada de pequenas centrais hidrelétricas, 2001-2011 4.000 3.500 3.428 Taxa média de variação % ao ano 3.000 2001-2005 11,7 2.953 2006-2010 21,6 2.490 2.500 2.000 1.820 1.566 1.500 1.330 1.151 1.220 1.000 855 895 500 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte: BIG-ANEEL
  • 65. PCH: oferta no Brasil Brasil: capacidade instalada de pequenas centrais hidrelétricas, 2011 Potência Fiscalizada Tamanho médio Tipo de Produtor Nº de Usinas MW % MW Produtores independentes 3.002 79,4 224 13,4 Autogeração 291 7,7 81 3,6 Outros 489 12,9 107 4,6 Total PCH 3.782 100,0 412 9,2 % PCH no total UHE 4,8 228,9 % PCH no total Geração Brasil 3,3 16,4 Fonte: BIG-ANEEL
  • 66. PCH: impactos na IBK Modelo de Negócio Variável Sistemas ligados à rede Sistemas isolados Autogeração Escala De 1 MW até de 30 MW Menos que 1 MW De 1 MW até de 30 MW Operadoras (geração e/ou Fazendas, comunidades isoladas Grandes consumidores de Demandante distribuição) energia Ofertante do Instalação turnkey por Pequenos e médios produtores Instalação turnkey por grandes equipamento grandes empresas instaladas empresas instaladas no Brasil, no Brasil, estrangeiras e estrangeiras e nacionais nacionais Competitividade Competitividade semelhante Relativamente competitiva Competitiva, principalmente à energia oriunda da quando comparada ao custo de biomassa, inferior às aquisição de energia via energias de fonte eólica, e de distribuidoras, mas menos que médias e grandes centrais eólica hidrelétricas Investimento e Pouco impacto na atração de Baixo impacto Pouco impacto na atração de IDE comércio IDE e nas importações e nas importações exterior
  • 67. PCH: impactos na IBK Modelo de Negócio Variável Sistemas ligados à rede Sistemas isolados/residenciais Autogeração Impacto sobre 1. Equipamentos para Captação: 1. Equipamentos para Captação: 1. Equipamentos para Captação: IBK brasileira, demanda atendida por baixo potencial de demanda média demanda atendida por se o potencial equipamentos nacionais, com por equipamentos produzidos equipamentos nacionais, com se realizar crescente ameaça de no Brasil crescente ameaça de equipamentos chineses equipamentos chineses 2. Equipamentos para Geração: 2. Equipamentos para Geração: 2. Equipamentos para Geração: idem idem idem 3. Equipamentos de Ligação e 3. Equipamentos de Ligação e 3. Equipamentos de Ligação e Controle: idem Controle: idem Controle: idem Potencial no No atual marco regulatório e de Baixo potencial Há espaço para crescimento Brasil apoio fiscal, tem baixo potencial de expansão Ordenamento 3º 2º 1º do potencial