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Santos Dumont O Pai da Aviação
Biografia de Santos Dumont
Alberto Santos Dumont (18731932)
nasceu na Fazenda Cabangu, em João Gomes
- hoje Santos Dumont, Minas Gerais, no dia 20
de julho de 1873. Filho de Henrique
Dumont, engenheiro brasileiro e
plantador de café, e de Francisca Santos
Dumont, de origem portuguesa. Seu pai
foi considerado o primeiro rei do café do
Brasil.
Seu avô, François Dumont, joalheiro francês,
veio para o Brasil em meados do século XIX e escolheu
Alberto Santos Dumont a bordo de uma de suas invenções.
Diamantina para morar.
Santos Dumont teve cinco irmãs e dois irmãos.
Entre os homens, era o caçula da família. Aprendeu a
ler com sua irmã Virgínia. Estudou no Colégio Culto à
Ciência, em Campinas, depois no Instituto dos Irmãos
Kopke e no Colégio Morethzon, no Rio de Janeiro.
Da esquerda para direita: Maria Rosalina, Virgínia, Gabriela,
Santos Dumont, Francisca,
Amália (cunhada) e seu marido, Henrique.
Em 1891, acompanhado da família, Dumont visitou a França pela primeira vez.
No fim do século XIX, o motor a gasolina era a sensação das exposições em Paris. Santos
Dumont ficou fascinado, pois sempre se interessou por mecanismos.
Seu sonho, desde criança, era criar um aparelho que permitisse
o homem voar controlando seu próprio curso. Passou a adolescência
lendo Júlio Verne, observando os pássaros e estudando sua
constituição física.
Em 1892, após seu pai adoecer e adiantar parte da herança
aos filhos, Dumont mudou-se para Paris, onde vislumbrou a
oportunidade de construir as próprias aeronaves. Lá, ele fez contato
com baloeiros, como Albert Chapin, que viria a se tornar mecânico de
seus inventos.
Santos Dumont jovem
P á g i n a | 2
Em Paris, Santos Dumont se aprofundou nos estudos,
principalmente em mecânica e no motor de combustão, pelo
qual se apaixonou à primeira vista. Seu primeiro Balão, o
“Brasil”, com apenas 15 kg, ganhou altura, mas dependia do
vento para se movimentar. A dirigibilidade era o que
realmente interessava a Santos Dumont e as pesquisas
continuaram.
Depois de muitos estudos, mandou construir o "n.º 1",
primeiro de uma série de “charutos voadores" motorizados.
Balão Brasil
No dia 20 de setembro de 1898, sob o comando do inventor, o balão subiu aos céus,
chegando à altura de 400 metros e retornando ao mesmo ponto de partida.
Construindo diversos balões sucessivamente e realizando experiências, Santos
Dumont foi desvendando os mistérios da navegação aérea. O balão "Nº3" já possuía um motor
a gasolina.
Dirigível N.° ° 3 em sua primeira decolagem
Contornando a Torre Eiffel
Em 1900, o milionário francês Deutsch de la Meurthe lançou um desafio aos
construtores de dirigíveis: "Aquele que conseguir partir do
Campo de Saint-Cloud, fazer à volta a Torre Eiffel e voltar
ao ponto de partida em 30 minutos, ganhará 100.000
francos".
Após tentativas com cinco dispositivos – incluindo
o dirigível n.º 5, cujo voo terminou em um acidente que
quase lhe tirou a vida, Dumont cumpriu a missão em 1901,
pilotando o balão "n.º 6", com um motor de 16 HP,
contornou a Torre Eiffel.
Ao ganhar o Prêmio Dustche, distribuiu metade
entre seus mecânicos e auxiliares e a outra metade
Santos Dumont destinou aos necessitados. Balão n.° 6 (volta à Torre Eiffel)
P á g i n a | 3
O balão "n.º 7", que foi projetado para corrida, nunca chegou a competir, pois não tinha
concorrente.
O "n.º 8" não existiu. Com o "n.º 9", Dumont começou a transportar pessoas nos
voos que fazia.
Santos Dumont voava com frequência sobre
Paris com n.° 9
O n.° 10 era um projeto para transportar
até 20 passageiros
Uma de suas passageiras era a cubana Aída de Acosta, que se tornou a primeira
mulher no mundo a voar. De tanto cruzar os céus de Paris com o número nove, recebeu o
apelido de "Le Petit Santos". O "n.º 10", maior que os outros, foi denominado "um dirigível
ônibus", pelo próprio Santos Dumont.
O 14 Bis
Com o "14 Bis", uma "aeronave mais
pesada que o ar", o brasileiro cumpriu alguns
desafios em exibições públicas nos arredores
de Paris. No dia 23 de outubro de 1906,
realizou um voo de 60 metros.
O segundo desafio se deu no dia 12 de
novembro de 1906, quando o "14 Bis", com um
motor de 50 cavalos de potência, partiu do
Campo de Bagatelle e subiu a uma altura
de 6 metros, percorrendo 220 metros, tendo
como testemunha os membros da comissão do
Aeroclube da França.
14-Bis no Campo de Bagatelle
P á g i n a | 4
O último avião desenvolvido por
Santos Dumont foi o N.° 19. Em 1908,
ele constrói o "Demoiselle", cujo
desenho serviria de modelo a todos os
projetistas que se seguiram. Tudo nele
era obra de Dumont, inclusive o motor.
Em 1910, na primeira exposição da
Aeronáutica realizada no Grand Palais
de Paris, o "Demoiselle" foi um sucesso.
Santos Dumont construiu 50 unidades do
Demoiselle
Outros inventos de Santos Dumont
Além do avião e do dirigível, outros inventos também são creditados a ele, como por
exemplo a invenção do hangar, do relógio de pulso, entre outros.
Relógio de Pulso: apesar de muita gente creditar a invenção
a Santos Dumont, na verdade, tal fato se deve a sua ideia de um
relógio de pulso. Enquanto viveu em Paris, Santos Dumont era um
amigo próximo do relojoeiro Louis Cartier, a quem sugeriu, em 1904,
criar um relógio com pulseira para ser usado no pulso, o que facilitaria
suas consultas enquanto voava. Até então, os relógios da moda eram
os de bolso, que ficavam presos a calça com uma corrente.
Chuveiro de água quente: Até então inédito no
Brasil: o chuveiro era aquecido a álcool e funcionava com um
balde perfurado e dividido ao meio, com entrada para água
quente e fria e duas correntes de temperatura.
Hangar e
portões de correr: Foi de Santos Dumont a ideia
de construir o primeiro hangar do mundo. Assim, o
cientista brasileiro projetou estruturas para poder
guardar em segurança seus dirigíveis. Tal espaço
deveria ser comprido e alto o suficiente para abrigar
o dirigível N-3 e todos os componentes e
ferramentas necessários para o trabalho. Ele
projetou também portas sobre rolamentos.
P á g i n a | 5
Dumont também estudou o uso de asas rotativas, aplicando-as no projeto N.º 12, em
1906, o qual é considerado uma forma rudimentar de helicóptero.
A morte de Santos Dumont
Em 1910, após seu último projeto,
Santos Dumont encerrou sua carreira de
engenheiro aeronáutico. Passou a
supervisionar as indústrias que surgiram na
Europa. Doente, resolve voltar ao Brasil. No dia
8 de dezembro de 1914, ao ver seu invento ser
usado para bombardear a cidade de Colônia,
se decepciona.
No Brasil, sua tristeza aumentou quando o aeroplano foi usado durante a revolução
de 1932, em São Paulo. Em 1932 ocorreu a revolução constitucionalista, em que o estado de
São Paulo se levantou contra o governo revolucionário de Getúlio Vargas. Mas o conflito
aconteceu e aviões atacaram o Campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho.
Possivelmente, sobrevoaram o Guarujá, e a visão de aviões em combate pode ter causado
uma angústia profunda em Santos Dumont.
Nesse dia, aproveitando-se da ausência de seu sobrinho, suicidou-se, aos 59 anos de
idade. Os médicos legistas Roberto Catunda e Ângelo Esmolari, que assinaram seu atestado
de óbito, registraram a morte como ataque cardíaco. Entretanto, as camareiras, que acharam
o corpo, relataram que ele havia se enforcado com a gravata.
6 CURIOSIDADES SOBRE SANTOS DUMONT
1) Alberto era franzino (sua altura é dada entre 1,52 e 1,58 metro, e pesava 50 quilos) e tinha um
temperamento bastante sensível. Usava sapatos de sola grossa e chapéu panamá de copa alta para parecer
mais alto.
2) Uma queda deixou seu pai paralítico. Em 1891, ele levou toda a família a Paris em busca de tratamento
médico. Pouco antes de morrer, naquele mesmo ano, Henrique emancipou os filhos menores (Alberto
estava perto de completar 18 anos), e entregou a cada um sua parte na herança. “O futuro do mundo está na
mecânica”, aconselhou o pai numa carta. Sua mãe, Francisca, suicidou-se em 1902.
3) O primeiro voo da História aconteceu em 23 de outubro de 1906, com o avião 14-Bis. Essa data é
conhecida, hoje em dia, como o Dia da Aviação.
4) 14bis tem esse nome porque foi testado por Santos Dumont, acoplado ao seu dirigível de nº 14. Dumont
preferiu chama-lo de “bis”, ao invés de dar um novo número.
5) O relógio de pulso também foi criação de Santos Dumont. Enquanto pilotava seus dirigíveis, Dumont
não tinha como acompanhar os segundos e minutos em que permanecia no ar, com o relógio de bolso. O
aviador sugeriu então ao amigo relojoeiro Cartier para que adaptasse “alças” ao objeto. O modelo do
relógio foi chamado de “Santôs” e existe até hoje.
6) Santos Dumont não patenteou seus inventos. Preferiu entregá-los à humanidade e permitir que outros
comercializassem seus aviões.

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O Pai da Aviação Brasileira Santos Dumont

  • 1. Santos Dumont O Pai da Aviação Biografia de Santos Dumont Alberto Santos Dumont (18731932) nasceu na Fazenda Cabangu, em João Gomes - hoje Santos Dumont, Minas Gerais, no dia 20 de julho de 1873. Filho de Henrique Dumont, engenheiro brasileiro e plantador de café, e de Francisca Santos Dumont, de origem portuguesa. Seu pai foi considerado o primeiro rei do café do Brasil. Seu avô, François Dumont, joalheiro francês, veio para o Brasil em meados do século XIX e escolheu Alberto Santos Dumont a bordo de uma de suas invenções. Diamantina para morar. Santos Dumont teve cinco irmãs e dois irmãos. Entre os homens, era o caçula da família. Aprendeu a ler com sua irmã Virgínia. Estudou no Colégio Culto à Ciência, em Campinas, depois no Instituto dos Irmãos Kopke e no Colégio Morethzon, no Rio de Janeiro. Da esquerda para direita: Maria Rosalina, Virgínia, Gabriela, Santos Dumont, Francisca, Amália (cunhada) e seu marido, Henrique. Em 1891, acompanhado da família, Dumont visitou a França pela primeira vez. No fim do século XIX, o motor a gasolina era a sensação das exposições em Paris. Santos Dumont ficou fascinado, pois sempre se interessou por mecanismos. Seu sonho, desde criança, era criar um aparelho que permitisse o homem voar controlando seu próprio curso. Passou a adolescência lendo Júlio Verne, observando os pássaros e estudando sua constituição física. Em 1892, após seu pai adoecer e adiantar parte da herança aos filhos, Dumont mudou-se para Paris, onde vislumbrou a oportunidade de construir as próprias aeronaves. Lá, ele fez contato com baloeiros, como Albert Chapin, que viria a se tornar mecânico de seus inventos. Santos Dumont jovem
  • 2. P á g i n a | 2 Em Paris, Santos Dumont se aprofundou nos estudos, principalmente em mecânica e no motor de combustão, pelo qual se apaixonou à primeira vista. Seu primeiro Balão, o “Brasil”, com apenas 15 kg, ganhou altura, mas dependia do vento para se movimentar. A dirigibilidade era o que realmente interessava a Santos Dumont e as pesquisas continuaram. Depois de muitos estudos, mandou construir o "n.º 1", primeiro de uma série de “charutos voadores" motorizados. Balão Brasil No dia 20 de setembro de 1898, sob o comando do inventor, o balão subiu aos céus, chegando à altura de 400 metros e retornando ao mesmo ponto de partida. Construindo diversos balões sucessivamente e realizando experiências, Santos Dumont foi desvendando os mistérios da navegação aérea. O balão "Nº3" já possuía um motor a gasolina. Dirigível N.° ° 3 em sua primeira decolagem Contornando a Torre Eiffel Em 1900, o milionário francês Deutsch de la Meurthe lançou um desafio aos construtores de dirigíveis: "Aquele que conseguir partir do Campo de Saint-Cloud, fazer à volta a Torre Eiffel e voltar ao ponto de partida em 30 minutos, ganhará 100.000 francos". Após tentativas com cinco dispositivos – incluindo o dirigível n.º 5, cujo voo terminou em um acidente que quase lhe tirou a vida, Dumont cumpriu a missão em 1901, pilotando o balão "n.º 6", com um motor de 16 HP, contornou a Torre Eiffel. Ao ganhar o Prêmio Dustche, distribuiu metade entre seus mecânicos e auxiliares e a outra metade Santos Dumont destinou aos necessitados. Balão n.° 6 (volta à Torre Eiffel)
  • 3. P á g i n a | 3 O balão "n.º 7", que foi projetado para corrida, nunca chegou a competir, pois não tinha concorrente. O "n.º 8" não existiu. Com o "n.º 9", Dumont começou a transportar pessoas nos voos que fazia. Santos Dumont voava com frequência sobre Paris com n.° 9 O n.° 10 era um projeto para transportar até 20 passageiros Uma de suas passageiras era a cubana Aída de Acosta, que se tornou a primeira mulher no mundo a voar. De tanto cruzar os céus de Paris com o número nove, recebeu o apelido de "Le Petit Santos". O "n.º 10", maior que os outros, foi denominado "um dirigível ônibus", pelo próprio Santos Dumont. O 14 Bis Com o "14 Bis", uma "aeronave mais pesada que o ar", o brasileiro cumpriu alguns desafios em exibições públicas nos arredores de Paris. No dia 23 de outubro de 1906, realizou um voo de 60 metros. O segundo desafio se deu no dia 12 de novembro de 1906, quando o "14 Bis", com um motor de 50 cavalos de potência, partiu do Campo de Bagatelle e subiu a uma altura de 6 metros, percorrendo 220 metros, tendo como testemunha os membros da comissão do Aeroclube da França. 14-Bis no Campo de Bagatelle
  • 4. P á g i n a | 4 O último avião desenvolvido por Santos Dumont foi o N.° 19. Em 1908, ele constrói o "Demoiselle", cujo desenho serviria de modelo a todos os projetistas que se seguiram. Tudo nele era obra de Dumont, inclusive o motor. Em 1910, na primeira exposição da Aeronáutica realizada no Grand Palais de Paris, o "Demoiselle" foi um sucesso. Santos Dumont construiu 50 unidades do Demoiselle Outros inventos de Santos Dumont Além do avião e do dirigível, outros inventos também são creditados a ele, como por exemplo a invenção do hangar, do relógio de pulso, entre outros. Relógio de Pulso: apesar de muita gente creditar a invenção a Santos Dumont, na verdade, tal fato se deve a sua ideia de um relógio de pulso. Enquanto viveu em Paris, Santos Dumont era um amigo próximo do relojoeiro Louis Cartier, a quem sugeriu, em 1904, criar um relógio com pulseira para ser usado no pulso, o que facilitaria suas consultas enquanto voava. Até então, os relógios da moda eram os de bolso, que ficavam presos a calça com uma corrente. Chuveiro de água quente: Até então inédito no Brasil: o chuveiro era aquecido a álcool e funcionava com um balde perfurado e dividido ao meio, com entrada para água quente e fria e duas correntes de temperatura. Hangar e portões de correr: Foi de Santos Dumont a ideia de construir o primeiro hangar do mundo. Assim, o cientista brasileiro projetou estruturas para poder guardar em segurança seus dirigíveis. Tal espaço deveria ser comprido e alto o suficiente para abrigar o dirigível N-3 e todos os componentes e ferramentas necessários para o trabalho. Ele projetou também portas sobre rolamentos.
  • 5. P á g i n a | 5 Dumont também estudou o uso de asas rotativas, aplicando-as no projeto N.º 12, em 1906, o qual é considerado uma forma rudimentar de helicóptero. A morte de Santos Dumont Em 1910, após seu último projeto, Santos Dumont encerrou sua carreira de engenheiro aeronáutico. Passou a supervisionar as indústrias que surgiram na Europa. Doente, resolve voltar ao Brasil. No dia 8 de dezembro de 1914, ao ver seu invento ser usado para bombardear a cidade de Colônia, se decepciona. No Brasil, sua tristeza aumentou quando o aeroplano foi usado durante a revolução de 1932, em São Paulo. Em 1932 ocorreu a revolução constitucionalista, em que o estado de São Paulo se levantou contra o governo revolucionário de Getúlio Vargas. Mas o conflito aconteceu e aviões atacaram o Campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho. Possivelmente, sobrevoaram o Guarujá, e a visão de aviões em combate pode ter causado uma angústia profunda em Santos Dumont. Nesse dia, aproveitando-se da ausência de seu sobrinho, suicidou-se, aos 59 anos de idade. Os médicos legistas Roberto Catunda e Ângelo Esmolari, que assinaram seu atestado de óbito, registraram a morte como ataque cardíaco. Entretanto, as camareiras, que acharam o corpo, relataram que ele havia se enforcado com a gravata. 6 CURIOSIDADES SOBRE SANTOS DUMONT 1) Alberto era franzino (sua altura é dada entre 1,52 e 1,58 metro, e pesava 50 quilos) e tinha um temperamento bastante sensível. Usava sapatos de sola grossa e chapéu panamá de copa alta para parecer mais alto. 2) Uma queda deixou seu pai paralítico. Em 1891, ele levou toda a família a Paris em busca de tratamento médico. Pouco antes de morrer, naquele mesmo ano, Henrique emancipou os filhos menores (Alberto estava perto de completar 18 anos), e entregou a cada um sua parte na herança. “O futuro do mundo está na mecânica”, aconselhou o pai numa carta. Sua mãe, Francisca, suicidou-se em 1902. 3) O primeiro voo da História aconteceu em 23 de outubro de 1906, com o avião 14-Bis. Essa data é conhecida, hoje em dia, como o Dia da Aviação. 4) 14bis tem esse nome porque foi testado por Santos Dumont, acoplado ao seu dirigível de nº 14. Dumont preferiu chama-lo de “bis”, ao invés de dar um novo número. 5) O relógio de pulso também foi criação de Santos Dumont. Enquanto pilotava seus dirigíveis, Dumont não tinha como acompanhar os segundos e minutos em que permanecia no ar, com o relógio de bolso. O aviador sugeriu então ao amigo relojoeiro Cartier para que adaptasse “alças” ao objeto. O modelo do relógio foi chamado de “Santôs” e existe até hoje. 6) Santos Dumont não patenteou seus inventos. Preferiu entregá-los à humanidade e permitir que outros comercializassem seus aviões.