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CRISTALINA-GO
REDE MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO
[PLANO CURRICULAR
MUNICIPAL]
ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO- AEE
VOLUME VI
2
[PLANO CURRICULAR
MUNICIPAL]
ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO- AEE
VOLUME VI
Proposta curricular da Rede Municipal de Educação de Cristalina-GO, baseada na Base Nacional
Comum Curricular – BNCC (2017), Decreto Nº 7.611/11 - Dispõe sobre a Educação Especial, o
Atendimento Educacional Especializado e dá outras providências e na RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2
DE OUTUBRO DE 2009 - Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial.
CRISTALINA-GO
3
4
Sumário
1.Apresentação ....................................................................................................................................................5
2.Competências Gerais da Base Nacional Comum Curricular .........................................................7
3.Organização Curricular por Campo de Experiências ........................................................................8
4.Os Campos de Experiências .......................................................................................................................9
4.1 Campo de experiência: Área Motora....................................................................................... 9
4.1.1 Currículo Campo de Experiência: Área Motora .................................................................. 10
4.2 Campo de experiência: Área Cognitiva e Comunicativa........................................................ 12
4.2.1 Currículo Campo de Experiência: Área Cognitiva e Comunicativa ..................................... 12
4.3 Campo de experiência: Área Socioafetiva............................................................................. 15
4.3.1 Currículo Campo de Experiência: Área Socioafetiva.......................................................... 15
4.4 Campo de experiência: Atividades de Vida Autônoma- AVA..................................................17
4.4.1 Currículo Campo de experiência: Atividades de Vida Autônoma- AVA.................................17
5. Tecnologias Assistivas e a Sala de Recursos Multifuncional.............................................................19
6. Referências ........................................................................................................................................20
5
1. Apresentação
O PLANO CURRICULAR MUNICIPAL – Atendimento Educacional Especializado
(PCM-AEE) é o instrumento curricular norteador do trabalho docente em toda a Rede Municipal
de Educação de Cristalina-GO. Foi elaborado tendo como princípio: a BNCC Base Nacional
Comum Curricular (2017), que é a referência nacional obrigatória para a elaboração de
currículos, materiais didáticos e de políticas de formação de educadores; o Decreto Nº
7.611/11, que dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado – AEE e a Resolução Nº
4, de 2 de outubro de 2009, que institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Sua construção ocorreu
de forma hierárquica em relação aos entes federativos:
Idealizado como um instrumento gerado a partir da concepção da BNCC em estabelecer
competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno ano a ano, promovendo a
formação de um estudante que aprenda a aprender continuamente, que se desenvolva e se
entusiasme pela vida, que valorize a interação com os outros, que faça conexões entre
conhecimentos teóricos adquiridos e suas vivências práticas e compreenda questões cada vez
mais complexas ao longo do seu processo formativo. O PCM foi concretizado como instrumento
norteador municipal através da elaboração conjunta dos docentes da Rede Municipal de
Educação, da contribuição de cada profissional que fez sua crítica aos projetos apresentados,
que apresentou sugestões ou validou as ideias contidas nas minutas de apreciação.
As competências estão garantidas na BNCC como direito dos estudantes e, além
destes, também uma formação ética, com base em valores claros, compartilhados socialmente
e fundamentados em situações cotidianas diversas, contudo é “no chão” de cada instituição
educacional que a formação de atitudes e valores ocorre. E ali que aprende-se no convívio, e
com os modelos de relacionamento, a lidar com as diferenças, a respeitar, a argumentar, a
cuidar de si e do outro, a esperar, a se comprometer consigo e com o grupo, a exercer a
empatia, o diálogo.
A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas
e modalidades, realiza o Atendimento Educacional Especializado (AEE), disponibiliza os
recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem
nas turmas comuns do ensino regular. O AEE tem como função identificar, elaborar e organizar
recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação
dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Esse atendimento complementa
e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e
fora dela.
O PLANO CURRICULAR MUNICIPAL do ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO-AEE, perpassa todas as modalidades/etapas da educação, e apresenta
áreas importantes que devem ser trabalhadas durante todo o processo de aprendizagem do
educando, com níveis de complexidade aplicados pelo professor especializado, de acordo com
as especificidades de cada estudante. Contudo, ressaltamos que é essencial prover condições
de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos público da educação
especial.
Este plano está organizado de modo a ser um norte para o trabalho do professor no
Atendimento Educacional Especializado, deste modo, estrutura-se da seguinte maneira:
Competências da Base Nacional Comum Curricular, Organização Curricular por Campo de
Experiências; Campos de experiência: Área Motora, Currículo Campo de Experiência Área
Motora, Campos de experiência: Área Comunicativa e Cognitiva, Currículo Campo de
Experiência Área Cognitiva e Comunicativa, Campo de experiência: Área Socioafetiva,
BNCC
Decreto Nº
7.611/11
Resolução
MEC/CNE/
CEB Nº
4/2009
Plano
Municipal
Curricular
PCM/AEE
6
Currículo Campo de experiência Área Socioafetiva, Campo de Experiência: Atividades de Vida
Autônoma- AVA e Currículo Campo de Experiência Atividades de Vida Autônoma- AVA.
Assim, objetivamos que os estudantes desenvolvam as competências estabelecidas ao
longo de sua escolaridade, é preciso que os educadores as coloquem em prática em seu dia a
dia e na rotina escolar, e propiciem a participação de todos os alunos no processo de ensino
aprendizagem, fazendo com que a inclusão escolar ocorra de fato e não se transforme apenas
em discurso.
Assessoria de Ensino Especial
Secretaria Municipal de Educação
2017-2020
7
2. Competências Gerais da Base Nacional Comum
Curricular
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo
físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos
das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às
mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e
escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas
sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica
e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo- se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as
dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-
se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais,
seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,
resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
8
3. Organização Curricular por Campo de Experiências
Campos de Experiências e seus conceitos
centrais
Campos de experiências Conceitos centrais
Área Motora
Corpo;
Gestos e Movimentos
Espaços;
Área Cognitiva e Comunicativa
Identidade;
Teatro, Dança, Audiovisual;
Sensibilidade e Criatividade;
Conhecimentos Matemáticos;
Imaginação;
Escuta, Fala e
Pensamento;
Área Socioafetiva Interações;
Atividades de Vida Autônoma- AVA Autonomia;
Autocuidado;
9
4. Os Campos de Experiências
1.1 Campo de experiência: Área Motora
O desenvolvimento motor é a resposta do comportamento motor humano durante a vida, visando sua
individualidade e as tarefas impostas pelo meio em que se está.
O Desenvolvimento Motor é o processo de mudanças no comportamento motor que envolve tanto a
maturação do Sistema Nervoso Central quanto o diálogo com o ambiente e os estímulos dados durante o
desenvolvimento da criança. É um elemento do desenvolvimento global do ser humano, que apresenta uma
melhoria contínua no seu funcionamento e isso acontece todo momento que é necessário o aprimoramento
de tais habilidades.
As Habilidades Motoras Básicas são: Locomotoras (correr e saltar), as Estabilizadoras (equilibrar e rolar) e
as Manipuladoras (arremessar, receber, chutar, rebater e quicar). Com o corpo (por meio dos sentidos,
gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo,
exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e
produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se,
progressivamente, conscientes dessa corporeidade.
É através das complexas e fascinantes funções do córtex motor do cérebro que conseguimos realizar
diversas ações do nosso dia a dia. Trata-se de uma parte do cérebro que ajuda a controlar, executar e
planejar o movimento.
Além disso, permite também reagir diante de um estímulo, o que é essencial para a nossa sobrevivência.
10
4.1.1 Currículo Campo de Experiência: Área Motora
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO- AEE
Competência Específica: Elevar o
nível funcional de execução das ações
motoras básicas de controle da
postura, do equilíbrio e de apoio
instável e ou limitado, do controle de
orientação espacial, do ritmo e da
agilidade, participando com empenho
no aperfeiçoamento da sua habilidade
nos diferentes tipos de atividades.
Campos de
Experiência:
Área
Motora
Objetos do
Conhecimento
Objetivos de Aprendizagens e Desenvolvimento/
Habilidades
Psicomotricidade
Orientação e Mobilidade
 Valorizar o comportamento exploratório, a estimulação dos
sentidos, a iniciativa e a participação ativa;
 Estimular o repertório de canções para desenvolvimento da
memória musical e percepção auditiva;
 Desenvolver os aspectos psicomotores: Equilíbrio,
coordenação, estruturação do esquema corporal, orientação,
espacial, ritmo, sensibilidade, habilidades posturais e
exercícios respiratórios;
 Incentivar a participação ativa do aluno na sua escolarização
através de jogos educativos e recreativos;
 Desenvolver a lateralidade por meio de atividades e/ou
brincadeiras;
 Utilizar as técnicas para aquisição de habilidades motoras;
 Estimular o desenvolvimento da coordenação motora ampla e
fina;
 Identificar e explorar tipos de textura, identificando-os através
do toque;
 Desenvolver atividades que envolvam movimentos de
preensão e encaixe;
 Propiciar atividades que desenvolvam o equilíbrio, noção
espacial e temporal, lateralidade, imagem e consciência
corporal;
 Identificar a própria imagem frente ao espelho, com
movimentos táteis;
 Ampliar gradativamente a habilidade motora;
 Realizar exercícios corretivos para postura e marcha;
 Proporcionar a manipulação de marionetes e fantoches;
11
 Desenvolver a formação de hábitos e de postura, destreza tátil,
o sentido de orientação, o reconhecimento de desenhos,
gráficos e maquetes em relevo dentre outras habilidades;
 Proporcionar situações que estimulem o uso da audição para
desenvolver a orientação e mobilidade da pessoa com
deficiência visual;
 Reconhecer e perceber a localização do corpo no espaço e dos
movimentos musculares;
 Desenvolver as técnicas de orientação e mobilidade (guia
humano, cão guia, uso da bengala) com o aluno com
deficiência visual;
 Estimular as habilidades locomotoras (correr), por meio de
brincadeiras e jogos esportivos como futebol, pega-pega,
queimada, entre outros.
 Desenvolver as habilidades locomotoras, estabilizadoras e
manipuladoras, de acordo com as especificidades de cada
aluno.
12
4.2 Campo de experiência: Área Cognitiva e Comunicativa
Cognitivo é uma expressão que está relacionada com o processo de aquisição de conhecimento
(cognição). A cognição envolve fatores diversos como o pensamento, a linguagem, a percepção, a
memória, o raciocínio etc., que fazem parte do desenvolvimento intelectual. Piaget dividiu
o desenvolvimento cognitivo em quatro estágios: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e
operatório formal. Porém, a linguagem e pensamento estão interconectadas, pois sem o pensamento
um indivíduo não consegue se expressar em um idioma, e a linguagem, que por sua vez é influenciada
por ele. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz
de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. A
pessoa com deficiência necessita de mais ênfase nos estímulos relacionados à area cognitiva e
comunicativa, tendo em vista as especificidades de cada caso. Tais estímulos e especificidades são
trabalhados de forma intensa e diferenciada no Atendimento Educacional Especializado.
4.2.1 Currículo Campo de Experiência: Área Cognitiva e Comunicativa
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO- AEE
Competência Específica: Desenvolver
o processo de aquisição de
conhecimento (cognição) envolvendo
fatores diversos como o pensamento, a
linguagem, a percepção, a memória, o
raciocínio etc., que fazem parte do
desenvolvimento intelectual.
Campos de
Experiência:
Área
cognitiva e
comunicativa
Objetos de
Conhecimento
Objetivos de Aprendizagens e
Desenvolvimento
Linguagem oral
 Proporcionar ambientes que favoreçam aprendizagens
significativas, tais como ateliê, cantinhos, oficinas;
 Organizar os estudantes de forma que seja facilitada a
realização de atividades em grupo;
 Proporcionar atividades que desenvolvam a comunicação
por meio da linguagem oral;
 Favorecer o desenvolvimento de habilidades de
comunicação;
 Proporcionar situação em que o educando brinque com a
sua voz e seja estimulado a participar de atividades que
envolvam por exemplo, a onomatopeia;
13
 Realizar exercícios orofaciais: soprar, assobiar,
movimentos de sucção;
 Utilizar o computador como meio de estimulação da
linguagem para facilitar o processo de aprendizagem do
educando (tecnologias de comunicação aumentativa,
softwares educativos);
 Proporcionar a interação e comunicação através de
fantoches;
 Favorecer a contextualização significativa;
Comunicação Alternativa
 Adequar materiais escritos de uso comum;
 Tornar o indivíduo com distúrbios de comunicação o mais
independente e competente possível em situações
comunicativas;
 Possibilitar e estimular o desenvolvimento cognitivo do
aluno, quanto à leitura e escrita, através de recursos como:
computador, livros, imagens e jogos pedagógicos diversos.
 Utilizar sistemas alternativos de comunicação adaptado
como Braille, textos ampliados e textos escritos com
elementos e ilustrações táteis;
 Propor eliminação ou modificação de atividades que
impeçam a participação do estudante no contexto da sala
de aula.
 Desenvolver o ensino da Língua Brasileira de Sinais
garantindo a aquisição da leitura e escrita da Língua
Portuguesa pela criança surda de forma clara, eficiente e
perspectiva de forma consciente, promovendo o processo
educativo;
Noções matemáticas
 Estimular o interesse do aluno pela apropriação dos
conceitos matemáticos desenvolvendo o raciocínio
lógico através da ideia das operações matemáticas
básicas .
 Desenvolver as primeiras noções de quantidade,
classificação, seriação, associação, etc.
14
 Propor eliminação ou modificação de atividades que
impeçam a participação do estudante no contexto da
sala de aula.
Memória
Concentração
 Destacar alguns aspectos que são imprescindíveis à
aquisição de aprendizagem;
 Estimular a linguagem oral e escrita, a memória auditiva
recente e habilidades de processamento auditivo bem
como a aprendizagem perceptivo-discriminativa;
 Estimular uma postura de investigação para resolução de
problemas, formulação de hipóteses, partindo de diferentes
alternativas, seja oral, escrita ou gestual e relacioná-las com
o cotidiano;
 Utilizar as técnicas para reconhecimento de símbolos, letras
e números, associando ao processo de memorização e
concentração;
 Estimular a percepção de sons e ruídos;
 Promover o avanço para superação dos níveis do estágio
do desenvolvimento intelectual e hipóteses da escrita
através de atividades desafiadoras e lúdicas;
 Aperfeiçoar progressivamente a potencialidade de atenção
e concentração;
 Realizar atividades que envolvam a memória de curto e
longo prazo;
15
4.3 Campo de experiência: Área Socioafetiva
O ser humano é dotado de desejos,vontades e sentimentos próprios que começam a se desenvolver
desde o nascimento. Ao longo da infância, ocorre o processo de desenvolvimento socioafetivo da
criança, períodos que são importantes as interações que proporcionam vivências afetivas (SILVA e
SCHNEIDER, 2007) .A afetividade e a interação social são atribuídas como uma condição inevitável na
construção da inteligência, e o afeto e a socialização fazem parte de todo o processo educativo e deve
ser visto como parte inseparável da aprendizagem.O professor deve mediar à aprendizagem utilizando
estratégias que levem o aluno a tornar-se independente, preparando-os para um espaço de diálogo e
interação. Para que haja aprendizagem, faz-se necessário que ocorra a interação social/ socialização
entre os indivíduos envolvidos no processo.
4.3.1 Currículo Campo de Experiência: Área Socioafetiva
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO-
AEE
Competência Específica: Desenvolver as
habilidades socioemocionais para viver em
sociedade, construindo relações mais
saudáveis, gerindo seus sentimentos e
emoções a fim de regular seus
comportamentos para alcançar seus
objetivos.
Campos de
Experiência: Área
Socioafetiva
Objetos de Conhecimento Objetivos de Aprendizagens e
Desenvolvimento
Socialização
 Propiciar ao aluno momentos de troca e vivência
com seus pares, bem como incentivar a interação
espontânea do educando por meios diversos;
 Oferecer um ambiente de troca de experiências entre
os alunos melhorando as relações interpessoais e
facilitando o convívio social;
 Promover a socialização e a autoestima da criança;
 Propor atividades em que o aluno possa atuar em
dupla ou em pequenos grupos, mantendo a
permanência dos membros da equipe até o aluno
conquistar uma boa relação com os eles;
 Explorar o ambiente escolar através dos sentidos,
utilizando a linguagem oral ou gestual como
sensores;
 Apresentar a funcionalidade intrínseca do ambiente
familiar, o convívio e as relações familiares;
16
 Utilizar jogos ou brincadeiras que estimulem o
cumprimento de regras e limites, cooperatividade,
respeito e solidariedade;
 Proporcionar momentos de contato com animais
para compreensão da importância do cuidado com
os mesmos.
 Estimular a capacidade de lidar com suas emoções,
gerenciar metas de vida e se relacionar com as
outras pessoas.
 Propiciar momentos de autoconhecimento;
 Desenvolver a capacidade para se colocar no lugar
do outro, o espírito colaborativo e a resiliência;
 Estimular a capacidade de superar obstáculos bem
como adaptar-se a mudanças e situações adversas.
17
4.4 Campo de experiência: Atividades de Vida Autônoma- AVA
As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo,a partir de seus
gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao
mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade
física. A vida cotidiana dos indivíduos é composta por muitas atividades que são
desempenhadas em determinado contexto, incluído o ambiente doméstico, escola, trabalho,
hospital, clube, supermercado e outros. Atividades de Vida Autônoma, é o conjunto
de atividades que visam ao desenvolvimento pessoal e social nos múltiplos afazeres do
cotidiano, tendo em vista a independência, autonomia e convivência social do educando com
deficiência.
4.4.1 Currículo Campo de Experiência: Atividades de Vida Autônoma- AVA
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO- AEE
Competência Específica: Desenvolver
hábitos, através do treinamento de atividades
do dia a dia, contribuindo para autonomia,
independência e uma melhor qualidade de
vida.
Campo de
Experiência:
Atividades de
Vida
Autônoma
Objetos de
Conhecimento
Objetivos de Aprendizagens e
Desenvolvimento
Autonomia
 Desenvolver atividades que favoreçam práticas
independentes, envolvendo alimentação e cuidados
básicos;
 Estabelecer atividades que instrumentalizam o aluno a
se apropriar de questões próprias de rotinas diárias:
Vestir-se sozinho, organizar os próprios pertences, etc.;
 Desenvolver no aluno as capacidades para se
apropriarem de trajetos entre locais específicos (de
casa para a escola, de casa para locais públicos
diversos, atentando-se para os locais que a criança
frequenta ou necessitará frequentar futuramente);
 Propiciar ao aluno o desenvolvimento de questões que
envolvam situações financeiras que encontrará no dia
a dia.
 Subir e descer escadas utilizando as técnicas de guia.
 Realizar atividades de simulação de compras em
diferentes estabelecimentos comerciais.
18
Relação entre os sentidos e as
experiências para uma vida independente
 Propiciar ao aluno atividades de reconhecimento
corporal, desenvolvendo questões relacionadas à
higiene pessoal básica.
 Trabalhar por meio dos sentidos como o tato, a
percepção de duração do preparo de um alimento;
 Utilizar a audição para perceber os sons de
instrumentos utilizados na cozinha;
 Realizar atividades que envolvam o uso dos sentidos
para o desenvolvimento de uma vida independente;
19
Escola
Família
SRM
Tecnologias
Assistivas
Acessibilidade
5. Tecnologias Assistivas e a Sala de Recursos Multifuncional
De acordo com a definição proposta pelo Comitê de Ajudas Técnicas (CAT), Tecnologia Assistiva
[...]é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos,
recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a
funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência,
incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência,
qualidade de vida e inclusão social (CORDE – Comitê de Ajudas Técnicas – ATA VII).
A tecnologia assistiva é um recurso ou uma estratégia utilizada para ampliar ou possibilitar a
execução de uma atividade necessária e pretendida por uma pessoa com deficiência.
Na perspectiva da educação inclusiva, a tecnologia assistiva é voltada a favorecer a participação do
aluno com deficiência nas diversas atividades do cotidiano escolar, vinculadas aos objetivos educacionais
comuns.
São exemplos de tecnologia assistiva na escola os materiais escolares e pedagógicos acessíveis, a
comunicação alternativa, os recursos de acessibilidade ao computador, os recursos para mobilidade,
localização, a sinalização, o mobiliário que atenda às necessidades posturais, entre outros.
No Atendimento Educacional Especializado, o professor fará, junto com o aluno, a identificação das
barreiras que ele enfrenta no contexto educacional comum e que o impedem ou o limitam de participar dos
desafios de aprendizagem na escola. Identificando esses "problemas" e também identificando as
"habilidades do aluno", o professor pesquisará e implementará recursos ou estratégias que o auxiliarão,
promovendo ou ampliando suas possibilidades de participação e atuação nas atividades, nas relações, na
comunicação e nos espaços da escola.
A sala de recursos multifuncional (SRM) será o local apropriado para o aluno aprender a
utilização das ferramentas de tecnologia assistiva, tendo em vista o desenvolvimento da autonomia.
Não poderemos manter o recurso de tecnologia assistiva exclusivamente na sala multifuncional
para que somente ali o aluno possa utilizá-lo. A tecnologia assistiva encontra sentido quando segue com o
aluno, no contexto escolar comum, apoiando a sua escolarização. Portanto, o trabalho na sala se destina a
avaliar a melhor alternativa de tecnologia assistiva, produzir material para o aluno e encaminhar estes
recursos e materiais produzidos, para que eles sirvam ao aluno na escola comum, junto com a família e nos
demais espaços que frequenta.
20
6. Referências
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. (2017). Terceira versão. MEC/CONSED/UNDIME.
Retrieved from
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf Acesso:
20 nov. 2019.
CORDE, Comitê de Ajudas Técnicas, ATA VII. 2007. Disponível em
<http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/corde/comite_at.asp> Acesso em 19 jan. 2020.
Decretro 7.611 de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional
especializado e dá outras providências. Diário Oficial da União. Poder Executivo. Brasília, DF. 2011.
Resolução CNE∕CEB nº 5/2009. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
Conselho Nacional de Educação. Brasília, DF: Diário Oficial da União.
Resolução CNE/CEB nº 4/2010. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação
Básica. Brasília, DF: Diário Oficial da União.
SILVA, J. B. C.; SCHNEIDER, E. J. Aspectos socioafetivos do processo de ensino e
aprendizagem. Revista de divulgação técnico-científica do ICPG. v.3, n.11, p. 83-
87, jul-dez. 2007.

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  • 1. CRISTALINA-GO REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO [PLANO CURRICULAR MUNICIPAL] ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO- AEE VOLUME VI
  • 2. 2 [PLANO CURRICULAR MUNICIPAL] ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO- AEE VOLUME VI Proposta curricular da Rede Municipal de Educação de Cristalina-GO, baseada na Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2017), Decreto Nº 7.611/11 - Dispõe sobre a Educação Especial, o Atendimento Educacional Especializado e dá outras providências e na RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009 - Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. CRISTALINA-GO
  • 3. 3
  • 4. 4 Sumário 1.Apresentação ....................................................................................................................................................5 2.Competências Gerais da Base Nacional Comum Curricular .........................................................7 3.Organização Curricular por Campo de Experiências ........................................................................8 4.Os Campos de Experiências .......................................................................................................................9 4.1 Campo de experiência: Área Motora....................................................................................... 9 4.1.1 Currículo Campo de Experiência: Área Motora .................................................................. 10 4.2 Campo de experiência: Área Cognitiva e Comunicativa........................................................ 12 4.2.1 Currículo Campo de Experiência: Área Cognitiva e Comunicativa ..................................... 12 4.3 Campo de experiência: Área Socioafetiva............................................................................. 15 4.3.1 Currículo Campo de Experiência: Área Socioafetiva.......................................................... 15 4.4 Campo de experiência: Atividades de Vida Autônoma- AVA..................................................17 4.4.1 Currículo Campo de experiência: Atividades de Vida Autônoma- AVA.................................17 5. Tecnologias Assistivas e a Sala de Recursos Multifuncional.............................................................19 6. Referências ........................................................................................................................................20
  • 5. 5 1. Apresentação O PLANO CURRICULAR MUNICIPAL – Atendimento Educacional Especializado (PCM-AEE) é o instrumento curricular norteador do trabalho docente em toda a Rede Municipal de Educação de Cristalina-GO. Foi elaborado tendo como princípio: a BNCC Base Nacional Comum Curricular (2017), que é a referência nacional obrigatória para a elaboração de currículos, materiais didáticos e de políticas de formação de educadores; o Decreto Nº 7.611/11, que dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado – AEE e a Resolução Nº 4, de 2 de outubro de 2009, que institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Sua construção ocorreu de forma hierárquica em relação aos entes federativos: Idealizado como um instrumento gerado a partir da concepção da BNCC em estabelecer competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno ano a ano, promovendo a formação de um estudante que aprenda a aprender continuamente, que se desenvolva e se entusiasme pela vida, que valorize a interação com os outros, que faça conexões entre conhecimentos teóricos adquiridos e suas vivências práticas e compreenda questões cada vez mais complexas ao longo do seu processo formativo. O PCM foi concretizado como instrumento norteador municipal através da elaboração conjunta dos docentes da Rede Municipal de Educação, da contribuição de cada profissional que fez sua crítica aos projetos apresentados, que apresentou sugestões ou validou as ideias contidas nas minutas de apreciação. As competências estão garantidas na BNCC como direito dos estudantes e, além destes, também uma formação ética, com base em valores claros, compartilhados socialmente e fundamentados em situações cotidianas diversas, contudo é “no chão” de cada instituição educacional que a formação de atitudes e valores ocorre. E ali que aprende-se no convívio, e com os modelos de relacionamento, a lidar com as diferenças, a respeitar, a argumentar, a cuidar de si e do outro, a esperar, a se comprometer consigo e com o grupo, a exercer a empatia, o diálogo. A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o Atendimento Educacional Especializado (AEE), disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular. O AEE tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. O PLANO CURRICULAR MUNICIPAL do ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO-AEE, perpassa todas as modalidades/etapas da educação, e apresenta áreas importantes que devem ser trabalhadas durante todo o processo de aprendizagem do educando, com níveis de complexidade aplicados pelo professor especializado, de acordo com as especificidades de cada estudante. Contudo, ressaltamos que é essencial prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos público da educação especial. Este plano está organizado de modo a ser um norte para o trabalho do professor no Atendimento Educacional Especializado, deste modo, estrutura-se da seguinte maneira: Competências da Base Nacional Comum Curricular, Organização Curricular por Campo de Experiências; Campos de experiência: Área Motora, Currículo Campo de Experiência Área Motora, Campos de experiência: Área Comunicativa e Cognitiva, Currículo Campo de Experiência Área Cognitiva e Comunicativa, Campo de experiência: Área Socioafetiva, BNCC Decreto Nº 7.611/11 Resolução MEC/CNE/ CEB Nº 4/2009 Plano Municipal Curricular PCM/AEE
  • 6. 6 Currículo Campo de experiência Área Socioafetiva, Campo de Experiência: Atividades de Vida Autônoma- AVA e Currículo Campo de Experiência Atividades de Vida Autônoma- AVA. Assim, objetivamos que os estudantes desenvolvam as competências estabelecidas ao longo de sua escolaridade, é preciso que os educadores as coloquem em prática em seu dia a dia e na rotina escolar, e propiciem a participação de todos os alunos no processo de ensino aprendizagem, fazendo com que a inclusão escolar ocorra de fato e não se transforme apenas em discurso. Assessoria de Ensino Especial Secretaria Municipal de Educação 2017-2020
  • 7. 7 2. Competências Gerais da Base Nacional Comum Curricular 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico- cultural. 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo- se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
  • 8. 8 3. Organização Curricular por Campo de Experiências Campos de Experiências e seus conceitos centrais Campos de experiências Conceitos centrais Área Motora Corpo; Gestos e Movimentos Espaços; Área Cognitiva e Comunicativa Identidade; Teatro, Dança, Audiovisual; Sensibilidade e Criatividade; Conhecimentos Matemáticos; Imaginação; Escuta, Fala e Pensamento; Área Socioafetiva Interações; Atividades de Vida Autônoma- AVA Autonomia; Autocuidado;
  • 9. 9 4. Os Campos de Experiências 1.1 Campo de experiência: Área Motora O desenvolvimento motor é a resposta do comportamento motor humano durante a vida, visando sua individualidade e as tarefas impostas pelo meio em que se está. O Desenvolvimento Motor é o processo de mudanças no comportamento motor que envolve tanto a maturação do Sistema Nervoso Central quanto o diálogo com o ambiente e os estímulos dados durante o desenvolvimento da criança. É um elemento do desenvolvimento global do ser humano, que apresenta uma melhoria contínua no seu funcionamento e isso acontece todo momento que é necessário o aprimoramento de tais habilidades. As Habilidades Motoras Básicas são: Locomotoras (correr e saltar), as Estabilizadoras (equilibrar e rolar) e as Manipuladoras (arremessar, receber, chutar, rebater e quicar). Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. É através das complexas e fascinantes funções do córtex motor do cérebro que conseguimos realizar diversas ações do nosso dia a dia. Trata-se de uma parte do cérebro que ajuda a controlar, executar e planejar o movimento. Além disso, permite também reagir diante de um estímulo, o que é essencial para a nossa sobrevivência.
  • 10. 10 4.1.1 Currículo Campo de Experiência: Área Motora ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO- AEE Competência Específica: Elevar o nível funcional de execução das ações motoras básicas de controle da postura, do equilíbrio e de apoio instável e ou limitado, do controle de orientação espacial, do ritmo e da agilidade, participando com empenho no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes tipos de atividades. Campos de Experiência: Área Motora Objetos do Conhecimento Objetivos de Aprendizagens e Desenvolvimento/ Habilidades Psicomotricidade Orientação e Mobilidade  Valorizar o comportamento exploratório, a estimulação dos sentidos, a iniciativa e a participação ativa;  Estimular o repertório de canções para desenvolvimento da memória musical e percepção auditiva;  Desenvolver os aspectos psicomotores: Equilíbrio, coordenação, estruturação do esquema corporal, orientação, espacial, ritmo, sensibilidade, habilidades posturais e exercícios respiratórios;  Incentivar a participação ativa do aluno na sua escolarização através de jogos educativos e recreativos;  Desenvolver a lateralidade por meio de atividades e/ou brincadeiras;  Utilizar as técnicas para aquisição de habilidades motoras;  Estimular o desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina;  Identificar e explorar tipos de textura, identificando-os através do toque;  Desenvolver atividades que envolvam movimentos de preensão e encaixe;  Propiciar atividades que desenvolvam o equilíbrio, noção espacial e temporal, lateralidade, imagem e consciência corporal;  Identificar a própria imagem frente ao espelho, com movimentos táteis;  Ampliar gradativamente a habilidade motora;  Realizar exercícios corretivos para postura e marcha;  Proporcionar a manipulação de marionetes e fantoches;
  • 11. 11  Desenvolver a formação de hábitos e de postura, destreza tátil, o sentido de orientação, o reconhecimento de desenhos, gráficos e maquetes em relevo dentre outras habilidades;  Proporcionar situações que estimulem o uso da audição para desenvolver a orientação e mobilidade da pessoa com deficiência visual;  Reconhecer e perceber a localização do corpo no espaço e dos movimentos musculares;  Desenvolver as técnicas de orientação e mobilidade (guia humano, cão guia, uso da bengala) com o aluno com deficiência visual;  Estimular as habilidades locomotoras (correr), por meio de brincadeiras e jogos esportivos como futebol, pega-pega, queimada, entre outros.  Desenvolver as habilidades locomotoras, estabilizadoras e manipuladoras, de acordo com as especificidades de cada aluno.
  • 12. 12 4.2 Campo de experiência: Área Cognitiva e Comunicativa Cognitivo é uma expressão que está relacionada com o processo de aquisição de conhecimento (cognição). A cognição envolve fatores diversos como o pensamento, a linguagem, a percepção, a memória, o raciocínio etc., que fazem parte do desenvolvimento intelectual. Piaget dividiu o desenvolvimento cognitivo em quatro estágios: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. Porém, a linguagem e pensamento estão interconectadas, pois sem o pensamento um indivíduo não consegue se expressar em um idioma, e a linguagem, que por sua vez é influenciada por ele. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. A pessoa com deficiência necessita de mais ênfase nos estímulos relacionados à area cognitiva e comunicativa, tendo em vista as especificidades de cada caso. Tais estímulos e especificidades são trabalhados de forma intensa e diferenciada no Atendimento Educacional Especializado. 4.2.1 Currículo Campo de Experiência: Área Cognitiva e Comunicativa ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO- AEE Competência Específica: Desenvolver o processo de aquisição de conhecimento (cognição) envolvendo fatores diversos como o pensamento, a linguagem, a percepção, a memória, o raciocínio etc., que fazem parte do desenvolvimento intelectual. Campos de Experiência: Área cognitiva e comunicativa Objetos de Conhecimento Objetivos de Aprendizagens e Desenvolvimento Linguagem oral  Proporcionar ambientes que favoreçam aprendizagens significativas, tais como ateliê, cantinhos, oficinas;  Organizar os estudantes de forma que seja facilitada a realização de atividades em grupo;  Proporcionar atividades que desenvolvam a comunicação por meio da linguagem oral;  Favorecer o desenvolvimento de habilidades de comunicação;  Proporcionar situação em que o educando brinque com a sua voz e seja estimulado a participar de atividades que envolvam por exemplo, a onomatopeia;
  • 13. 13  Realizar exercícios orofaciais: soprar, assobiar, movimentos de sucção;  Utilizar o computador como meio de estimulação da linguagem para facilitar o processo de aprendizagem do educando (tecnologias de comunicação aumentativa, softwares educativos);  Proporcionar a interação e comunicação através de fantoches;  Favorecer a contextualização significativa; Comunicação Alternativa  Adequar materiais escritos de uso comum;  Tornar o indivíduo com distúrbios de comunicação o mais independente e competente possível em situações comunicativas;  Possibilitar e estimular o desenvolvimento cognitivo do aluno, quanto à leitura e escrita, através de recursos como: computador, livros, imagens e jogos pedagógicos diversos.  Utilizar sistemas alternativos de comunicação adaptado como Braille, textos ampliados e textos escritos com elementos e ilustrações táteis;  Propor eliminação ou modificação de atividades que impeçam a participação do estudante no contexto da sala de aula.  Desenvolver o ensino da Língua Brasileira de Sinais garantindo a aquisição da leitura e escrita da Língua Portuguesa pela criança surda de forma clara, eficiente e perspectiva de forma consciente, promovendo o processo educativo; Noções matemáticas  Estimular o interesse do aluno pela apropriação dos conceitos matemáticos desenvolvendo o raciocínio lógico através da ideia das operações matemáticas básicas .  Desenvolver as primeiras noções de quantidade, classificação, seriação, associação, etc.
  • 14. 14  Propor eliminação ou modificação de atividades que impeçam a participação do estudante no contexto da sala de aula. Memória Concentração  Destacar alguns aspectos que são imprescindíveis à aquisição de aprendizagem;  Estimular a linguagem oral e escrita, a memória auditiva recente e habilidades de processamento auditivo bem como a aprendizagem perceptivo-discriminativa;  Estimular uma postura de investigação para resolução de problemas, formulação de hipóteses, partindo de diferentes alternativas, seja oral, escrita ou gestual e relacioná-las com o cotidiano;  Utilizar as técnicas para reconhecimento de símbolos, letras e números, associando ao processo de memorização e concentração;  Estimular a percepção de sons e ruídos;  Promover o avanço para superação dos níveis do estágio do desenvolvimento intelectual e hipóteses da escrita através de atividades desafiadoras e lúdicas;  Aperfeiçoar progressivamente a potencialidade de atenção e concentração;  Realizar atividades que envolvam a memória de curto e longo prazo;
  • 15. 15 4.3 Campo de experiência: Área Socioafetiva O ser humano é dotado de desejos,vontades e sentimentos próprios que começam a se desenvolver desde o nascimento. Ao longo da infância, ocorre o processo de desenvolvimento socioafetivo da criança, períodos que são importantes as interações que proporcionam vivências afetivas (SILVA e SCHNEIDER, 2007) .A afetividade e a interação social são atribuídas como uma condição inevitável na construção da inteligência, e o afeto e a socialização fazem parte de todo o processo educativo e deve ser visto como parte inseparável da aprendizagem.O professor deve mediar à aprendizagem utilizando estratégias que levem o aluno a tornar-se independente, preparando-os para um espaço de diálogo e interação. Para que haja aprendizagem, faz-se necessário que ocorra a interação social/ socialização entre os indivíduos envolvidos no processo. 4.3.1 Currículo Campo de Experiência: Área Socioafetiva ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO- AEE Competência Específica: Desenvolver as habilidades socioemocionais para viver em sociedade, construindo relações mais saudáveis, gerindo seus sentimentos e emoções a fim de regular seus comportamentos para alcançar seus objetivos. Campos de Experiência: Área Socioafetiva Objetos de Conhecimento Objetivos de Aprendizagens e Desenvolvimento Socialização  Propiciar ao aluno momentos de troca e vivência com seus pares, bem como incentivar a interação espontânea do educando por meios diversos;  Oferecer um ambiente de troca de experiências entre os alunos melhorando as relações interpessoais e facilitando o convívio social;  Promover a socialização e a autoestima da criança;  Propor atividades em que o aluno possa atuar em dupla ou em pequenos grupos, mantendo a permanência dos membros da equipe até o aluno conquistar uma boa relação com os eles;  Explorar o ambiente escolar através dos sentidos, utilizando a linguagem oral ou gestual como sensores;  Apresentar a funcionalidade intrínseca do ambiente familiar, o convívio e as relações familiares;
  • 16. 16  Utilizar jogos ou brincadeiras que estimulem o cumprimento de regras e limites, cooperatividade, respeito e solidariedade;  Proporcionar momentos de contato com animais para compreensão da importância do cuidado com os mesmos.  Estimular a capacidade de lidar com suas emoções, gerenciar metas de vida e se relacionar com as outras pessoas.  Propiciar momentos de autoconhecimento;  Desenvolver a capacidade para se colocar no lugar do outro, o espírito colaborativo e a resiliência;  Estimular a capacidade de superar obstáculos bem como adaptar-se a mudanças e situações adversas.
  • 17. 17 4.4 Campo de experiência: Atividades de Vida Autônoma- AVA As crianças conhecem e reconhecem as sensações e funções de seu corpo,a partir de seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física. A vida cotidiana dos indivíduos é composta por muitas atividades que são desempenhadas em determinado contexto, incluído o ambiente doméstico, escola, trabalho, hospital, clube, supermercado e outros. Atividades de Vida Autônoma, é o conjunto de atividades que visam ao desenvolvimento pessoal e social nos múltiplos afazeres do cotidiano, tendo em vista a independência, autonomia e convivência social do educando com deficiência. 4.4.1 Currículo Campo de Experiência: Atividades de Vida Autônoma- AVA ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO- AEE Competência Específica: Desenvolver hábitos, através do treinamento de atividades do dia a dia, contribuindo para autonomia, independência e uma melhor qualidade de vida. Campo de Experiência: Atividades de Vida Autônoma Objetos de Conhecimento Objetivos de Aprendizagens e Desenvolvimento Autonomia  Desenvolver atividades que favoreçam práticas independentes, envolvendo alimentação e cuidados básicos;  Estabelecer atividades que instrumentalizam o aluno a se apropriar de questões próprias de rotinas diárias: Vestir-se sozinho, organizar os próprios pertences, etc.;  Desenvolver no aluno as capacidades para se apropriarem de trajetos entre locais específicos (de casa para a escola, de casa para locais públicos diversos, atentando-se para os locais que a criança frequenta ou necessitará frequentar futuramente);  Propiciar ao aluno o desenvolvimento de questões que envolvam situações financeiras que encontrará no dia a dia.  Subir e descer escadas utilizando as técnicas de guia.  Realizar atividades de simulação de compras em diferentes estabelecimentos comerciais.
  • 18. 18 Relação entre os sentidos e as experiências para uma vida independente  Propiciar ao aluno atividades de reconhecimento corporal, desenvolvendo questões relacionadas à higiene pessoal básica.  Trabalhar por meio dos sentidos como o tato, a percepção de duração do preparo de um alimento;  Utilizar a audição para perceber os sons de instrumentos utilizados na cozinha;  Realizar atividades que envolvam o uso dos sentidos para o desenvolvimento de uma vida independente;
  • 19. 19 Escola Família SRM Tecnologias Assistivas Acessibilidade 5. Tecnologias Assistivas e a Sala de Recursos Multifuncional De acordo com a definição proposta pelo Comitê de Ajudas Técnicas (CAT), Tecnologia Assistiva [...]é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social (CORDE – Comitê de Ajudas Técnicas – ATA VII). A tecnologia assistiva é um recurso ou uma estratégia utilizada para ampliar ou possibilitar a execução de uma atividade necessária e pretendida por uma pessoa com deficiência. Na perspectiva da educação inclusiva, a tecnologia assistiva é voltada a favorecer a participação do aluno com deficiência nas diversas atividades do cotidiano escolar, vinculadas aos objetivos educacionais comuns. São exemplos de tecnologia assistiva na escola os materiais escolares e pedagógicos acessíveis, a comunicação alternativa, os recursos de acessibilidade ao computador, os recursos para mobilidade, localização, a sinalização, o mobiliário que atenda às necessidades posturais, entre outros. No Atendimento Educacional Especializado, o professor fará, junto com o aluno, a identificação das barreiras que ele enfrenta no contexto educacional comum e que o impedem ou o limitam de participar dos desafios de aprendizagem na escola. Identificando esses "problemas" e também identificando as "habilidades do aluno", o professor pesquisará e implementará recursos ou estratégias que o auxiliarão, promovendo ou ampliando suas possibilidades de participação e atuação nas atividades, nas relações, na comunicação e nos espaços da escola. A sala de recursos multifuncional (SRM) será o local apropriado para o aluno aprender a utilização das ferramentas de tecnologia assistiva, tendo em vista o desenvolvimento da autonomia. Não poderemos manter o recurso de tecnologia assistiva exclusivamente na sala multifuncional para que somente ali o aluno possa utilizá-lo. A tecnologia assistiva encontra sentido quando segue com o aluno, no contexto escolar comum, apoiando a sua escolarização. Portanto, o trabalho na sala se destina a avaliar a melhor alternativa de tecnologia assistiva, produzir material para o aluno e encaminhar estes recursos e materiais produzidos, para que eles sirvam ao aluno na escola comum, junto com a família e nos demais espaços que frequenta.
  • 20. 20 6. Referências BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. (2017). Terceira versão. MEC/CONSED/UNDIME. Retrieved from http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf Acesso: 20 nov. 2019. CORDE, Comitê de Ajudas Técnicas, ATA VII. 2007. Disponível em <http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/corde/comite_at.asp> Acesso em 19 jan. 2020. Decretro 7.611 de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Diário Oficial da União. Poder Executivo. Brasília, DF. 2011. Resolução CNE∕CEB nº 5/2009. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Conselho Nacional de Educação. Brasília, DF: Diário Oficial da União. Resolução CNE/CEB nº 4/2010. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Brasília, DF: Diário Oficial da União. SILVA, J. B. C.; SCHNEIDER, E. J. Aspectos socioafetivos do processo de ensino e aprendizagem. Revista de divulgação técnico-científica do ICPG. v.3, n.11, p. 83- 87, jul-dez. 2007.