O documento discute o tema de aconselhamento no discipulado em Grupos Pequenos. Aborda conceitos como o que é aconselhamento, suas finalidades e alvos, as qualificações e técnicas de um conselheiro, e o uso da Bíblia no processo de aconselhamento. Também discute situações que requerem aconselhamento e como tratar membros da igreja que estejam faltosos ou indisciplinados.
2. Unidade 4 – MISSÃO
1. Igreja com Grupos Pequenos
2. Qual é a base bíblica para os GPs?
3. O desenvolvimento dos GPs ao longo da história
4. Igreja com Grupos Pequenos
5. O que não é Grupo Pequeno?
6. O que é Grupo Pequeno?
7. Para que Grupos Pequenos?
8. Frutos bíblicos alcançados no dia-a-dia dos Grupos Pequenos
9. A reunião no Grupo Pequeno
10. A estrutura do Grupo Pequeno
11. A influência dos/das supervisores/ras como discipuladores/as
12. O lugar do ministério pastoral numa igreja com Grupos Pequenos
13. Os estágios da vida no Grupo Pequeno
14. Por que a multiplicação do GP é necessária?
15. A importância das metas para a liderança de Grupos Pequenos
16. Princípios para o estabelecimento de metas
17. Planejamento do Grupo Pequeno
18. Quatro princípios de caráter fundamentais para o planejamento
19. Planejando as reuniões do Grupo Pequeno
20. Planejando a multiplicação do Grupo Pequeno
21. Multiplicando o Grupo Pequeno
22. Como proteger seu Grupo Pequeno
23. Grupos Pequenos de Crianças
24. Aconselhamento no discipulado
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93 a 146
5. O que é aconselhamento?
em Cataguases-MG
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Aconselhar é usar a Palavra
de Deus num
relacionamento para
mudar a forma de pensar
e renovar a mente,
a partir do estímulo e
desenvolvimento saudável
da personalidade humana.
6. Finalidade do Aconselhamento
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• Ajudar a enfrentar mais eficazmente os problemas da vida,
conflitos íntimos e as emoções prejudiciais;
• Prover encorajamento e orientação para quem tenha
perdido alguém querido ou esteja sofrendo uma decepção;
• Assistir as pessoas, cujo padrão de vida lhes cause
frustração e infelicidade.
7. a) Alvos do aconselhamento:
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124-27
Auto
compreensão
Comunicação
Aprendizado
Auto
realização
Apoio
9. c) Técnicas de aconselhamento
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1ª) DAR
ATENÇÃO
2ª) OUVIR
3ª)
RESPONDER
4ª) ENSINAR
É fundamental que a
pessoa que aconselha
tenha habilidades e ajude
as pessoas aconselhadas
com sabedoria.
O seu sucesso nesta tarefa
dependerá diretamente do
seu conhecimento de
algumas técnicas de
aconselhamento e da ajuda
do Espírito Santo.
10. Cuidados ao responder...
em Cataguases-MG
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APOIAR
Não é concordar com o outro. É servir de suporte, dar
encorajamento, amá-lo no momento difícil.
É dividir o fardo (Romanos 12.15); é orar pelo aconselhado.
INFORMAR
ser diretivo (segundo a Palavra). Só não devemos ser quando
a Bíblia não for.
Ex.: não podemos dizer a alguém com quem se casar ou não.
CONFRONTAR
Pensamentos e comportamentos errados; falta de
consistência entre o fazer e o falar;
“onde você percebe o erro?”
PERGUNTAR E INTERPRETAR
Com a pergunta iremos atrás da necessidade da pessoa.
Ao invés de perguntar “Por que você fez isso?”, deve-se
perguntar “O que levou você a fazer isso?”;
REFLETIR O SOFRIMENTO DA PESSOA
(o que ela sente, nós também podemos sentir) - "Eu sei o que você está passando, realmente é difícil";
ORIENTAR
ajudar a pessoa se expressar melhor perguntando o que
realmente ela quer dizer.
Ex.: o que é isso para você?; Você pode dar mais detalhes?;
11. d) O processo de
aconselhamento:
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• O aconselhamento
não é um processo
tipo passo-a-passo.
• Cada aconselhado é
único - com
problemas, atitudes,
valores, expectativas
e experiências
peculiares.
12. e) O/A conselheiro/a e o
aconselhamento:
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• O aconselhamento pode
ser um trabalho muito
gratificante, mas não leva
tempo para descobrirmos
que se trata de uma tarefa
árdua, emocionalmente e
exaustiva.
• Envolve concentração
interna e, algumas vezes,
nos faz sofrer, ao vermos
tantas pessoas infelizes.
13. f) A motivação do/a
conselheiro/a:
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Motivações erradas para aconselhar?
Curiosidade
A necessidade
de manter
relações
A necessidade
de poder
A necessidade
de socorrer
Por que você quer aconselhar?
Quase nunca é fácil analisar e avaliar nossos motivos. Isto
talvez se aplique quando examinamos nossas razões para
praticar o aconselhamento. Um desejo sincero de auxiliar as
pessoas a se desenvolverem é uma razão válida para tornar-
se um conselheiro.
14. g) O papel ou a competência
do/a conselheiro/a:
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• em lugar de visitaACONSELHAMENTO
• em lugar de pressaDELIBERAÇÃO
• em lugar de desrespeitoSIMPATIA
• em lugar de condenaçãoAJUDA
• em lugar de sobrecarregaMODERAÇÃO
• em lugar de direcionamentoESCLARECIMENTO
• em lugar de envolvimento emocionalCOMPROMETIMENTO
• em lugar de atitude de defesaCOMPETÊNCIA
15. h) Situações que causam a
vulnerabilidade do/a conselheiro/a:
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Manipulação
Resistência
16. i) A sexualidade do/a
conselheiro/a:
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Atitudes de cuidado:
Proteção
espiritual
Estabelecer
de limites
Percepção
dos sinais
de perigo
Análise de
atitudes
Proteção
do Grupo
de Apoio
17. j) A ética do/a conselheiro/a:
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• Os problemas éticos surgem
quando há conflito de
valores e decisões
diferentes devem ser
tomadas.
• O conselheiro tem a
obrigação de manter
em segredo as
informações confidenciais.
18. k) As crises no aconselhamento:
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•Surgem, porém,
às vezes,
situações mais
graves que
ameaçam nosso
equilíbrio
psicológico.
19. l) A Bíblia no processo de
aconselhamento:
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• A Bíblia trata assuntos
relacionados à solidão,
desânimo, problemas
conjugais, tristeza,
relações entre pais e filhos,
ira, medo e inúmeras
outras situações de
aconselhamento.
• A Bíblia ordena o cuidado
mútuo e isto, com certeza,
envolve o aconselhamento.
20. m) A Bíblia e os tipos de
crises:
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3ª) As crises existenciais
2ª) As crises de desenvolvimento
1ª) As crises acidentais ou situacionais
21. n) Intervenção na crise
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O aconselhamento em situações
críticas tem vários objetivos:
• Ajudar a enfrentar eficazmente a
situação;
• Diminuir a ansiedade, apreensão e
outros tipos de insegurança;
• Ensinar técnicas para a solução de
crises;
• Considerar os ensinos bíblicos
sobre as crises;
• As diferenças entre os indivíduos
precisam ser reconhecidas.
22. o) Questões que necessitam
de aconselhamento:
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Pecados habituais relacionados com a sexualidade;
Mágoa, ressentimentos, amarguras, falta de perdão;
Inferioridade e autoestima problemática;
Ansiedade;
Depressão;
Namoro;
Pessoas casadas;
Luto;
Traumas emocionais.
23. p) Como tratar o crente
faltoso/indisciplinado:
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• Por crente faltoso,
entendemos aquela pessoa que
está em falta com algum
aspecto de seu
comprometimento com Cristo,
com a igreja ou com seu GP.
• Na maior parte das vezes, na
igreja, é necessário que o
pastor, o discipulador ou o líder
de grupo pequeno tome a
iniciativa de procurar a(o)
irmã(o) faltosa(o).
24. Seja conselheiro/a
em Cataguases-MG
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• O/a líder de Grupo Pequeno precisa ouvir e
aconselhar as pessoas.
• Procure criar um ambiente de confiança no
GP para que as pessoas se aconselhem
mutuamente e busquem ajuda.