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Gerenciamento de Riscos
JUNHO/2018
AGENDA
Introdução
Por que gerenciar riscos?
Histórico
Estrutura de Gerenciamento de Riscos
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Introdução:
Conceitos
Risco: Ameaça ou perigo de determinada ocorrência que possa prejudicar
o atingimento de objetivos ou acarretar perdas.
Controle: Define-se como o conjunto de atividades que procura assegurar
que os objetivos de um determinado processo sejam atingidos.
Compliance: Agir de acordo com regras e normas internas; é estar em
conformidade com leis e regulamentos externos e internos.
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Introdução:
Conceitos
Linhas de Defesa:
Auditoria
Interna
Gestão de
Riscos e
Conformidade
Gestores dos
Processos e
Negócios
3ª linha de defesa: Responsável por fornecer à
Alta Administração avaliações independentes
quanto à eficiência e à eficácia dos processos e
controles.
2ª linha de defesa: Responsável pelo
monitoramento da implementação de práticas
eficazes pela 1ª linha de defesa, auxiliando-a no
desenvolvimento de seus processos e controles.
1ª linha de defesa: Responsável pela gestão
diária de processos e riscos e por definir ações de
mitigação.
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Introdução:
Tipos de Risco
RISCO DE MERCADO
RISCO DE CRÉDITO
RISCO DE LIQUIDEZ
RISCO
OPERACIONAL
RISCO ESTRATÉGICO
RISCO ATUARIAL
RISCO DE
SUBSCRIÇÃO
RISCO LEGAL
RISCO
REPUTACIONAL
RISCO
SOCIOAMBIENTAL
RISCO DE CONTÁGIO
RISCO FIDUCIÁRIO
OUTROS
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Por que gerenciar riscos?
Mercados globais;
Sofisticação das operações e produtos mais complexos;
Uso disseminado de tecnologia da informação;
Concorrência e mercados mais dinâmicos;
Reguladores/Autorreguladores mais rigorosos;
Necessidade de alinhamento entre gestão de riscos e planejamento
estratégico.
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6
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Por que gerenciar riscos?
Alguns Eventos Conhecidos
❖ Sadia (2008): Perda com derivativos
Impacto  R$ 2,0 Bi
❖ Parmalat Brasil (2010): Desvios, falta de gestão e risco estratégico
Prejuízos (2008-2009)  R$ 600 Mi
❖ Volkswagen Brasil (2017): Falsificação de emissão de poluentes
Impacto  R$ 1 Bi (condenação em 1ª instância)
❖ Bancos (2018): Indenização aos poupadores por perdas com planos
econômicos dos anos 80 e 90
Impacto  R$ 12 Bi (homologação pelo STF do acordo coletivo)
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Histórico
BACEN
1994 – Adesão ao Acordo de Capitais de Basileia: exigência de Capital (início Risco de Crédito;
posteriormente, incorpora risco de mercado).
2004 – Basileia II: revisão do primeiro acordo. Estruturação em 3 pilares: (1) Requisitos de capital
mínimo para risco de crédito, mercado e operacional; (2) Supervisão; e (3) Transparência.
Normativos específicos voltados à Estrutura de Gerenciamento de Riscos:
❖ Operacional: Resolução 3.380/2006;
❖ Mercado: Resolução 3.464/2007;
❖ Crédito: Resolução 3.721/2009;
❖ Liquidez: Resolução 4.090/2012;
Normativo voltado à Estrutura de Gerenciamento de Capital: Resolução 3.988/2011.
2013 – Basileia III:
❖ Capital e requerimentos mínimos: Resoluções 4.192 e 4.193/2013 e Circular 3.644/2013;
❖ Conceitos de Liquidez (LCR e NSFR) e Razão de Alavancagem.
2017 – Aprimoramento das regras para gerenciamento de riscos e de capital: Resolução 4.557/2017.
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Histórico
CVM
Fundos
2004 – ICVM 409: gerenciamento de riscos financeiros para fundos de investimento;
2015 – ICVM 558: exigência de mecanismos de gestão de riscos voltados aos administradores e gestores
de recursos.
Companhias
2008 – ICVM 475: apresentação de informações sobre instrumentos financeiros, em nota explicativa
(análise de sensibilidade por tipo de risco de mercado);
2009 – ICVM 480: Form. de Referência – prestação de informações (inclui aspectos de gestão de riscos).
PREVIC
2004 – Resolução CGPC 13: Princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos;
2009 – Resolução CMN 3.792: Diretrizes de aplicação de recursos de EFPCs (contém capítulo que
menciona Controles Internos e Avaliação de Riscos);
2018 – Resolução CMN 4.661: substitui a Resolução CMN 3.792 e dá ênfase especial à questão de
governança corporativa e ao controle de risco nas aplicações de recursos.
SUSEP
2015 – Circular 521: Estrutura de Gestão de Riscos e requisitos mínimos.
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estrutura de Gerenciamento de Riscos
A estrutura de gerenciamento deve ser:
compatível com o porte e a complexidade dos produtos, serviços e
processos da Empresa;
proporcional à dimensão e à relevância da exposição aos riscos;
adequada ao perfil de riscos da Empresa;
capaz de avaliar questões econômico-financeiras e avanços
tecnológicos que podem afetar, de modo adverso, o alcance dos
objetivos da Empresa.
Gerenciamento
de Riscos
Identificar
Avaliar
Monitorar
Controlar
Mitigar
Governança
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estrutura de Gerenciamento de Riscos
Riscos Relevantes
Risco de
Liquidez
Risco de
Mercado
Risco de
Crédito
Identificação, mensuração, avaliação, monitoramento,
reporte, controle e mitigação
Estratégia, Objetivos e Metas Estabelecidas pela Alta Administração
Normas, Processos e Controles adequados ao porte
Risco
Operacional
Riscos
Específicos e
Demais
Riscos
Sistemas de Informação adequados à dimensão, composição e ao tipo das exposições
Metodologias e Modelos documentados
Treinamento
e
Capacitação
Processo
estruturado
de
comunicação
Definição de Apetite ao Risco
Transparência (Disclosure)
Governança
Rastreabilidade
Disseminação
da
Cultura
de
Gerenciamento
de
Riscos
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estrutura de Gerenciamento de Riscos
Principais Requisitos:
Estrutura de Governança adequada;
Declaração de Apetite a Riscos (RAS)
Políticas e estratégias documentadas, com estabelecimento de limites compatíveis
com os níveis de risco da Empresa;
Processos efetivos de rastreamento e reporte tempestivo de exceções às políticas e
aos limites de risco;
Sistemas, rotinas e procedimentos para o gerenciamento de riscos, com avaliação
periódica de sua adequação;
Papéis e responsabilidades documentados, incluindo os prestadores de serviços
terceirizados;
Equipe adequadamente dimensionada e tecnicamente qualificada;
Mensuração via modelos e/ou cenários;
Avaliação contínua da efetividade das estratégias de mitigação de riscos utilizadas,
em condições normais e considerando testes de estresse;
Constituição de Comitê de Riscos;
Relatórios gerenciais tempestivos para Diretores, Comitê de Riscos e Conselho de
Administração.
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Estrutura de Gerenciamento de Riscos
Estrutura de Governança Recomendada
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Conselho de
Administração
Presidência
Demais
Diretorias
Comitê de
Riscos
Diretoria de
Riscos
Unidade de
Gestão de Riscos
Auditoria
Interna
Para o
Gerenciamento
Efetivo de Riscos,
criação de Comitê e
de unidade
específica com essa
função
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estrutura de Gerenciamento de Riscos
Estrutura de Governança Recomendada
Principais Atribuições:
❖ Supervisionar a implementação e o desempenho da estrutura de gerenciamento de riscos, incluindo seu
aperfeiçoamento;
❖ Capacitar os integrantes da unidade de riscos;
❖ Elaborar e revisar periodicamente as políticas de Riscos da Organização;
❖ Monitorar ativamente o perfil de riscos da Empresa, informando o Comitê de Riscos;
❖ Escalar prontamente para o Comitê de Riscos qualquer violação de limite de risco relevante;
❖ Disseminar a cultura de gerenciamento de riscos;
❖ Subsidiar e participar do processo de tomada de decisões estratégicas relacionadas ao gerenciamento de
riscos, auxiliando o Conselho de Administração.
DIRETORIA
DE
RISCOS
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estrutura de Gerenciamento de Riscos
Estrutura de Governança Recomendada
Composição:
Membros Titulares:
❖ Membro Externo Independente (no mín: 1)
❖ Diretoria de Riscos (coordenação)
❖ Demais membros – conforme estrutura da
empresa
Periodicidade:
Mínimo Trimestral
Reuniões extraordinárias poderão ser
convocadas pelos membros titulares
Formalização:
Atas que reflitam as discussões ocorridas e as
razões que embasaram as decisões.
Principais Atribuições:
❖ Revisar as políticas de riscos e recomendar sua
aprovação ao Conselho de Administração;
❖ Monitorar os indicadores de riscos relevantes,
tanto financeiros, quanto não financeiros;
❖ Definir estratégias para o efetivo gerenciamento e
controle de riscos;
❖ Monitorar a validade dos planos de ação para
exceções às políticas de gerenciamento de riscos,
aos limites e aos níveis de riscos estabelecidos;
❖ Validar as premissas de cenários esperados;
❖ Avaliar os resultados dos testes de estresse;
❖ Analisar e validar ações para a correção de
fragilidades e aprimoramento de controles;
❖ Acompanhar o grau de disseminação da cultura de
gerenciamento de riscos;
❖ Subsidiar e auxiliar o Conselho de Administração
em assuntos de gerenciamento de riscos, incluindo
declaração de apetite a riscos, políticas, estratégias
e cultura de riscos.
COMITÊ
DE
RISCOS
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estrutura de Gerenciamento de Riscos
Estrutura de Governança Recomendada
Principais Atribuições com foco em Gestão de Riscos:
❖ Fixar níveis de apetite a riscos, com auxílio do Comitê de Riscos;
❖ Assegurar infraestrutura adequada para o exercício das atividades de gerenciamento de riscos e
controles, de forma independente, objetiva e efetiva;
❖ Aprovar e revisar, com periodicidade mínima anual, as políticas, as estratégias e os limites de
gerenciamento de riscos;
❖ Autorizar, quando necessário, exceções às políticas e aos procedimentos de gerenciamento;
❖ Aprovar a organização e as atribuições do Comitê de Riscos;
❖ Aprovar a nomeação e a destituição do Diretor de Riscos;
❖ Garantir que a estrutura remuneratória adotada pela Empresa não incentive comportamentos
incompatíveis com os níveis de apetite a riscos.
CONSELHO
DE
ADMINISTRAÇÃO
❖ Capacidade de Risco: capacidade da empresa de absorver perdas, sem impactar suas
operações.
❖ Apetite por Risco: pré-disposição em assumir determinados níveis de risco, alinhado
com a capacidade e o perfil de risco atual.
❖ Tolerância ao Risco: resiliência em suportar perdas não esperadas de determinados
riscos. “Não entrar em pânico dentro dos limites estabelecidos”.
❖ Perfil de Risco: ‘foto’ do portfolio de risco (conjunto de fatores de risco) de uma
empresa num determinado momento.
❖ Nível de Risco: categorização dos riscos, cuja ordem de grandeza é determinada de
acordo com a perda financeira potencial.
❖ Matriz de Risco: para cada fator de risco, estima-se o seu nível de risco conforme a
probabilidade de sua ocorrência e de acordo com a severidade de seus impactos.
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estrutura de Gerenciamento de Riscos
Declaração de Apetite a Riscos (RAS)
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estrutura de Gerenciamento de Riscos
Declaração de Apetite a Riscos (RAS)
Definição de Apetite ao Risco
Planejamento
Estratégico
• Objetivos
Estratégicos
e KPIs
Riscos que
podem impactar
os objetivos
estratégicos
• Risco Estratégico
• Risco de Mercado
• Risco de Crédito
• Risco Operacional
Declaração
qualitativa dos
objetivos por
categoria de risco
Declaração
quantitativa dos
objetivos por
categoria de risco
• Métrica e
nível de
tolerância
• Risco de Liquidez
• Risco Reputacional
• Risco de Compliance ...
1
2
3
4
• Ter uma visão clara do que
cria valor e do que destrói
valor
(Key Performance Indicators)
Risco
Estratégico
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estrutura de Gerenciamento de Riscos
Identificação, mensuração, avaliação, monitoramento, reporte,
controle e mitigação de riscos relevantes
Exemplos:
Risco
Operacional
Risco de
Crédito
Risco de
Liquidez
Risco de
Mercado
Demais
Riscos
GERENCIAMENTO DE RISCOS
Estrutura de Gerenciamento de Riscos
Painel de Riscos
Dashboards para monitoramento e controle dos riscos relevantes (métricas e tolerâncias)
Risco
2017 2018
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan
Estratégico
Operacional
Crédito
Liquidez
Mercado
3
4
12
1
4
4
1
2
1
2
1
1
2
Mercado
Liquidez
Crédito
Operacional
Estratégico
Janeiro/18
Quantidade de Métricas
Métricas acima da tolerância
RISCO DE MERCADO
RISCO OPERACIONAL
Métrica Tolerância
Histórico
Atual
Ano anterior Trim Anterior
Efetividade do Hedge Maior que 85% 90% 83% 82%
Métrica Tolerância
Histórico
Atual
Ano anterior Trim Anterior
Limite de Perdas Oper. Menor que 5MM 1 2 6
%Controles Inefetivos Menor que 2% 1% 1% 2,2%
Dados Reais
Mês Base: Janeiro/2018
SÃO PAULO – SEDE
T.: 55 11 3799-4700
Av. Brigadeiro Faria Lima, 1779
4º andar, 01452-914 – Jd. Paulistano
São Paulo – SP - Brasil
SÃO CARLOS
T.: 55 16 3374-9742
Rua Conde do Pinhal, 2267
Sala 705, 13560-648 - Centro
São Carlos – SP - Brasil w w w. l u z - e f . c o m
Décio Cunha
decio@luz-ef.com

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  • 2. AGENDA Introdução Por que gerenciar riscos? Histórico Estrutura de Gerenciamento de Riscos
  • 3. GERENCIAMENTO DE RISCOS Introdução: Conceitos Risco: Ameaça ou perigo de determinada ocorrência que possa prejudicar o atingimento de objetivos ou acarretar perdas. Controle: Define-se como o conjunto de atividades que procura assegurar que os objetivos de um determinado processo sejam atingidos. Compliance: Agir de acordo com regras e normas internas; é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos.
  • 4. GERENCIAMENTO DE RISCOS Introdução: Conceitos Linhas de Defesa: Auditoria Interna Gestão de Riscos e Conformidade Gestores dos Processos e Negócios 3ª linha de defesa: Responsável por fornecer à Alta Administração avaliações independentes quanto à eficiência e à eficácia dos processos e controles. 2ª linha de defesa: Responsável pelo monitoramento da implementação de práticas eficazes pela 1ª linha de defesa, auxiliando-a no desenvolvimento de seus processos e controles. 1ª linha de defesa: Responsável pela gestão diária de processos e riscos e por definir ações de mitigação.
  • 5. GERENCIAMENTO DE RISCOS Introdução: Tipos de Risco RISCO DE MERCADO RISCO DE CRÉDITO RISCO DE LIQUIDEZ RISCO OPERACIONAL RISCO ESTRATÉGICO RISCO ATUARIAL RISCO DE SUBSCRIÇÃO RISCO LEGAL RISCO REPUTACIONAL RISCO SOCIOAMBIENTAL RISCO DE CONTÁGIO RISCO FIDUCIÁRIO OUTROS
  • 6. GERENCIAMENTO DE RISCOS Por que gerenciar riscos? Mercados globais; Sofisticação das operações e produtos mais complexos; Uso disseminado de tecnologia da informação; Concorrência e mercados mais dinâmicos; Reguladores/Autorreguladores mais rigorosos; Necessidade de alinhamento entre gestão de riscos e planejamento estratégico. 1 2 3 4 5 6
  • 7. GERENCIAMENTO DE RISCOS Por que gerenciar riscos? Alguns Eventos Conhecidos ❖ Sadia (2008): Perda com derivativos Impacto  R$ 2,0 Bi ❖ Parmalat Brasil (2010): Desvios, falta de gestão e risco estratégico Prejuízos (2008-2009)  R$ 600 Mi ❖ Volkswagen Brasil (2017): Falsificação de emissão de poluentes Impacto  R$ 1 Bi (condenação em 1ª instância) ❖ Bancos (2018): Indenização aos poupadores por perdas com planos econômicos dos anos 80 e 90 Impacto  R$ 12 Bi (homologação pelo STF do acordo coletivo)
  • 8. GERENCIAMENTO DE RISCOS Histórico BACEN 1994 – Adesão ao Acordo de Capitais de Basileia: exigência de Capital (início Risco de Crédito; posteriormente, incorpora risco de mercado). 2004 – Basileia II: revisão do primeiro acordo. Estruturação em 3 pilares: (1) Requisitos de capital mínimo para risco de crédito, mercado e operacional; (2) Supervisão; e (3) Transparência. Normativos específicos voltados à Estrutura de Gerenciamento de Riscos: ❖ Operacional: Resolução 3.380/2006; ❖ Mercado: Resolução 3.464/2007; ❖ Crédito: Resolução 3.721/2009; ❖ Liquidez: Resolução 4.090/2012; Normativo voltado à Estrutura de Gerenciamento de Capital: Resolução 3.988/2011. 2013 – Basileia III: ❖ Capital e requerimentos mínimos: Resoluções 4.192 e 4.193/2013 e Circular 3.644/2013; ❖ Conceitos de Liquidez (LCR e NSFR) e Razão de Alavancagem. 2017 – Aprimoramento das regras para gerenciamento de riscos e de capital: Resolução 4.557/2017.
  • 9. GERENCIAMENTO DE RISCOS Histórico CVM Fundos 2004 – ICVM 409: gerenciamento de riscos financeiros para fundos de investimento; 2015 – ICVM 558: exigência de mecanismos de gestão de riscos voltados aos administradores e gestores de recursos. Companhias 2008 – ICVM 475: apresentação de informações sobre instrumentos financeiros, em nota explicativa (análise de sensibilidade por tipo de risco de mercado); 2009 – ICVM 480: Form. de Referência – prestação de informações (inclui aspectos de gestão de riscos). PREVIC 2004 – Resolução CGPC 13: Princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos; 2009 – Resolução CMN 3.792: Diretrizes de aplicação de recursos de EFPCs (contém capítulo que menciona Controles Internos e Avaliação de Riscos); 2018 – Resolução CMN 4.661: substitui a Resolução CMN 3.792 e dá ênfase especial à questão de governança corporativa e ao controle de risco nas aplicações de recursos. SUSEP 2015 – Circular 521: Estrutura de Gestão de Riscos e requisitos mínimos.
  • 10. GERENCIAMENTO DE RISCOS Estrutura de Gerenciamento de Riscos A estrutura de gerenciamento deve ser: compatível com o porte e a complexidade dos produtos, serviços e processos da Empresa; proporcional à dimensão e à relevância da exposição aos riscos; adequada ao perfil de riscos da Empresa; capaz de avaliar questões econômico-financeiras e avanços tecnológicos que podem afetar, de modo adverso, o alcance dos objetivos da Empresa. Gerenciamento de Riscos Identificar Avaliar Monitorar Controlar Mitigar Governança
  • 11. GERENCIAMENTO DE RISCOS Estrutura de Gerenciamento de Riscos Riscos Relevantes Risco de Liquidez Risco de Mercado Risco de Crédito Identificação, mensuração, avaliação, monitoramento, reporte, controle e mitigação Estratégia, Objetivos e Metas Estabelecidas pela Alta Administração Normas, Processos e Controles adequados ao porte Risco Operacional Riscos Específicos e Demais Riscos Sistemas de Informação adequados à dimensão, composição e ao tipo das exposições Metodologias e Modelos documentados Treinamento e Capacitação Processo estruturado de comunicação Definição de Apetite ao Risco Transparência (Disclosure) Governança Rastreabilidade Disseminação da Cultura de Gerenciamento de Riscos
  • 12. GERENCIAMENTO DE RISCOS Estrutura de Gerenciamento de Riscos Principais Requisitos: Estrutura de Governança adequada; Declaração de Apetite a Riscos (RAS) Políticas e estratégias documentadas, com estabelecimento de limites compatíveis com os níveis de risco da Empresa; Processos efetivos de rastreamento e reporte tempestivo de exceções às políticas e aos limites de risco; Sistemas, rotinas e procedimentos para o gerenciamento de riscos, com avaliação periódica de sua adequação; Papéis e responsabilidades documentados, incluindo os prestadores de serviços terceirizados; Equipe adequadamente dimensionada e tecnicamente qualificada; Mensuração via modelos e/ou cenários; Avaliação contínua da efetividade das estratégias de mitigação de riscos utilizadas, em condições normais e considerando testes de estresse; Constituição de Comitê de Riscos; Relatórios gerenciais tempestivos para Diretores, Comitê de Riscos e Conselho de Administração. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
  • 13. Estrutura de Gerenciamento de Riscos Estrutura de Governança Recomendada GERENCIAMENTO DE RISCOS Conselho de Administração Presidência Demais Diretorias Comitê de Riscos Diretoria de Riscos Unidade de Gestão de Riscos Auditoria Interna Para o Gerenciamento Efetivo de Riscos, criação de Comitê e de unidade específica com essa função
  • 14. GERENCIAMENTO DE RISCOS Estrutura de Gerenciamento de Riscos Estrutura de Governança Recomendada Principais Atribuições: ❖ Supervisionar a implementação e o desempenho da estrutura de gerenciamento de riscos, incluindo seu aperfeiçoamento; ❖ Capacitar os integrantes da unidade de riscos; ❖ Elaborar e revisar periodicamente as políticas de Riscos da Organização; ❖ Monitorar ativamente o perfil de riscos da Empresa, informando o Comitê de Riscos; ❖ Escalar prontamente para o Comitê de Riscos qualquer violação de limite de risco relevante; ❖ Disseminar a cultura de gerenciamento de riscos; ❖ Subsidiar e participar do processo de tomada de decisões estratégicas relacionadas ao gerenciamento de riscos, auxiliando o Conselho de Administração. DIRETORIA DE RISCOS
  • 15. GERENCIAMENTO DE RISCOS Estrutura de Gerenciamento de Riscos Estrutura de Governança Recomendada Composição: Membros Titulares: ❖ Membro Externo Independente (no mín: 1) ❖ Diretoria de Riscos (coordenação) ❖ Demais membros – conforme estrutura da empresa Periodicidade: Mínimo Trimestral Reuniões extraordinárias poderão ser convocadas pelos membros titulares Formalização: Atas que reflitam as discussões ocorridas e as razões que embasaram as decisões. Principais Atribuições: ❖ Revisar as políticas de riscos e recomendar sua aprovação ao Conselho de Administração; ❖ Monitorar os indicadores de riscos relevantes, tanto financeiros, quanto não financeiros; ❖ Definir estratégias para o efetivo gerenciamento e controle de riscos; ❖ Monitorar a validade dos planos de ação para exceções às políticas de gerenciamento de riscos, aos limites e aos níveis de riscos estabelecidos; ❖ Validar as premissas de cenários esperados; ❖ Avaliar os resultados dos testes de estresse; ❖ Analisar e validar ações para a correção de fragilidades e aprimoramento de controles; ❖ Acompanhar o grau de disseminação da cultura de gerenciamento de riscos; ❖ Subsidiar e auxiliar o Conselho de Administração em assuntos de gerenciamento de riscos, incluindo declaração de apetite a riscos, políticas, estratégias e cultura de riscos. COMITÊ DE RISCOS
  • 16. GERENCIAMENTO DE RISCOS Estrutura de Gerenciamento de Riscos Estrutura de Governança Recomendada Principais Atribuições com foco em Gestão de Riscos: ❖ Fixar níveis de apetite a riscos, com auxílio do Comitê de Riscos; ❖ Assegurar infraestrutura adequada para o exercício das atividades de gerenciamento de riscos e controles, de forma independente, objetiva e efetiva; ❖ Aprovar e revisar, com periodicidade mínima anual, as políticas, as estratégias e os limites de gerenciamento de riscos; ❖ Autorizar, quando necessário, exceções às políticas e aos procedimentos de gerenciamento; ❖ Aprovar a organização e as atribuições do Comitê de Riscos; ❖ Aprovar a nomeação e a destituição do Diretor de Riscos; ❖ Garantir que a estrutura remuneratória adotada pela Empresa não incentive comportamentos incompatíveis com os níveis de apetite a riscos. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
  • 17. ❖ Capacidade de Risco: capacidade da empresa de absorver perdas, sem impactar suas operações. ❖ Apetite por Risco: pré-disposição em assumir determinados níveis de risco, alinhado com a capacidade e o perfil de risco atual. ❖ Tolerância ao Risco: resiliência em suportar perdas não esperadas de determinados riscos. “Não entrar em pânico dentro dos limites estabelecidos”. ❖ Perfil de Risco: ‘foto’ do portfolio de risco (conjunto de fatores de risco) de uma empresa num determinado momento. ❖ Nível de Risco: categorização dos riscos, cuja ordem de grandeza é determinada de acordo com a perda financeira potencial. ❖ Matriz de Risco: para cada fator de risco, estima-se o seu nível de risco conforme a probabilidade de sua ocorrência e de acordo com a severidade de seus impactos. GERENCIAMENTO DE RISCOS Estrutura de Gerenciamento de Riscos Declaração de Apetite a Riscos (RAS)
  • 18. GERENCIAMENTO DE RISCOS Estrutura de Gerenciamento de Riscos Declaração de Apetite a Riscos (RAS) Definição de Apetite ao Risco Planejamento Estratégico • Objetivos Estratégicos e KPIs Riscos que podem impactar os objetivos estratégicos • Risco Estratégico • Risco de Mercado • Risco de Crédito • Risco Operacional Declaração qualitativa dos objetivos por categoria de risco Declaração quantitativa dos objetivos por categoria de risco • Métrica e nível de tolerância • Risco de Liquidez • Risco Reputacional • Risco de Compliance ... 1 2 3 4 • Ter uma visão clara do que cria valor e do que destrói valor (Key Performance Indicators)
  • 19. Risco Estratégico GERENCIAMENTO DE RISCOS Estrutura de Gerenciamento de Riscos Identificação, mensuração, avaliação, monitoramento, reporte, controle e mitigação de riscos relevantes Exemplos: Risco Operacional Risco de Crédito Risco de Liquidez Risco de Mercado Demais Riscos
  • 20. GERENCIAMENTO DE RISCOS Estrutura de Gerenciamento de Riscos Painel de Riscos Dashboards para monitoramento e controle dos riscos relevantes (métricas e tolerâncias) Risco 2017 2018 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Estratégico Operacional Crédito Liquidez Mercado 3 4 12 1 4 4 1 2 1 2 1 1 2 Mercado Liquidez Crédito Operacional Estratégico Janeiro/18 Quantidade de Métricas Métricas acima da tolerância RISCO DE MERCADO RISCO OPERACIONAL Métrica Tolerância Histórico Atual Ano anterior Trim Anterior Efetividade do Hedge Maior que 85% 90% 83% 82% Métrica Tolerância Histórico Atual Ano anterior Trim Anterior Limite de Perdas Oper. Menor que 5MM 1 2 6 %Controles Inefetivos Menor que 2% 1% 1% 2,2% Dados Reais Mês Base: Janeiro/2018
  • 21. SÃO PAULO – SEDE T.: 55 11 3799-4700 Av. Brigadeiro Faria Lima, 1779 4º andar, 01452-914 – Jd. Paulistano São Paulo – SP - Brasil SÃO CARLOS T.: 55 16 3374-9742 Rua Conde do Pinhal, 2267 Sala 705, 13560-648 - Centro São Carlos – SP - Brasil w w w. l u z - e f . c o m Décio Cunha decio@luz-ef.com