Cientistas descobriram uma bactéria que pode "respirar" urânio e limpar o meio ambiente da radioatividade. A bactéria da classe Betaproteobacteria foi encontrada no solo de uma antiga usina de minério de urânio nos EUA. Ela parece ter a capacidade de se alimentar do urânio e torná-lo inativo, possivelmente libertando o meio ambiente da contaminação radioativa.
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Cientistas descobrem bactérias que pode “respirar” urânio e livrar o ambiente da radioatividade
1. CIENTISTAS DESCOBREM BACTÉRIAS QUE PODE “RESPIRAR” URÂNIO E LIVRAR O
AMBIENTE DA RADIOATIVIDADE
As mais variadas formas de vida
representam uma gigantesca diversificação de
seres vivos, onde cada um possui suas
determinadas características e condições de
sobrevivência. Porém, mesmo com toda essa
variedade, muitas pessoas defendem que
existam lugares e/ou condições em que
nenhum ser vivo seja capaz
de sobreviver e é isso que
faz com que novas
descobertas se tornem tão
surpreendentes.
A bactéria que faz parte
da classe
Betaproteobacteria possui a
capacidade de “respirar” e
se desenvolver em locais contaminados por
urânio. Esta revelação ocorreu em Rifle, no
Colorado, EUA, no solo de uma antiga usina
de minério de urânio. Este local era utilizado
para a fabricação de armas nucleares e por
isso é classificado como radioativo até hoje.
Ainda não se sabe como as bactérias
evoluíram até este ponto, porém, existem
sugestões de que pode ter ocorrido
semelhante à formação como as bactérias se
tornam resistentes a diversos antibióticos.
Outra suposição é a de que esta espécie de
bactéria tenha um elemento genético que faz
com que ela seja capaz de retirar as toxinas
do urânio. O que foi constatado é que a
bactéria, de alguma maneira, se apodera do
elétron livre do urânio, num processo
classificado de “redução”. Estudos realizados
pelo departamento de Energia dos EUA estão
sendo feitos para que seja possível descobrir
se esses microorganismos possuem a
capacidade de ingerir e tornar o urânio
inativo. Caso este processo
seja possível, teríamos
novas possibilidades de
resgatar áreas que antes
eram consideradas
intocáveis.
De acordo com o
professor Lee Kerkhof da
Universidade Rutgers nos
Estados Unidos: “Depois das bactérias
recentemente descobertas interagirem com
compostos de urânio na água, o urânio torna-
se imóvel. Como não foram dissolvidos na
água subterrânea, não podem contaminar a
água potável trazida para a superfície”.
O estudo tem o objetivo de fazer com que
águas subterrâneas poluídas possam ser
resgatadas e consideradas seguras ao entrar
em contato humano. Isso traria inúmeros
benefícios para diversos locais pelo mundo,
em especial lugares que enfrentam guerras e
muitas vezes precisam lidar com esse tipo de
contaminação.
Fonte: DIÁRIO DE BIOLOGIA – Karlla Patrícia.